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SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

1. Quais são as normas gerais a serem aplicadas a regimes de Substituição


Tributária e quais os produtos que estão na substituição tributária por
antecipação?

O Convênio ICMS n.º 81/93, é que estabelece normas gerais a serem


aplicadas a regimes de substituição tributária, instituídos por Convênios ou Protocolos
firmados entre os Estados e o Distrito Federal.

E os produtos que estão na substituição tributária por antecipação constam no anexo 1


do RICMS/BA, aprovado pelo Decreto Estadual n.º 13.780/12; para visualizar este
anexo, acesse o site www.sefaz.ba.gov.br, clique em “legislação e contencioso” =>
“textos legais” “RICMS/2012 – anexo 1 – Substituição tributária – vigente 2016...”.

2. Quais são as informações contidas neste anexo?

Existem informações extremamente importantes separadas em colunas, quais


sejam:

 informa quais as mercadorias que estão na substituição tributária através de


itens e sua descrição;
 identifica as mercadorias com o CEST que significa Código Especificador da
Substituição Tributária, e o NCM/SH que são as classificações na Nomenclatura
Comum do MERCOSUL / Sistema Harmonizado (site para consulta:
www.brasilglobalnet.gov.br.);
 se existe um acordo interestadual em relação àquela mercadoria, se é um
Convênio ou Protocolo, e quais os Estados signatários;
 indica as margens de valor agregado – MVA das mercadorias, que são
utilizadas nas aquisições interestaduais de Estados signatários ou não do
acordo interestadual, bem como as das operações internas.

3. Qual a importância da classificação fiscal e descrição da mercadoria?

Quando nos itens do anexo 1 constam tanto a descrição da mercadoria e a


classificação fiscal (NCM/SH), ambos devem ser observados. Considera-se a
mercadoria enquadrada no regime de substituição tributária, quando a sua NCM e a
sua descrição convergem com a NCM e a descrição constante do anexo 1 do
RICMS/2012.

Nota: na linha que não houver a classificação fiscal, basta a descrição da mercadoria.
Como exemplo é o item 1.999 do anexo 1, que expõe as “Peças, componentes e
acessórios para veículos automotores”, e, que, portanto, quaisquer peça, componente
e acessórios para veículos automotores não relacionados anteriormente, estão na
substituição tributária interna, independente da classificação fiscal (NCM/SH) do
produto. Mas é fundamental que a finalidade seja para veículos automotores.
4. São sujeitas à substituição tributária por retenção, as prestações de serviços
de transporte contratadas por contribuinte inscrito neste estado na condição de
normal?

Sim; quando realizadas por autônomo ou por empresa transportadora não


inscrita neste estado; ou quando envolva repetidas prestações de serviço vinculadas a
contrato. Observe o regramento no artigo 298 do RICMS/12, aprovado pelo Decreto
Estadual n.º 13.780/12.

5. Qual o prazo para o pagamento do ICMS sobre a prestação de serviço de


transporte, em que seja atribuída à terceiro a responsabilidade pela retenção do
imposto?

Até o dia 15 do mês subsequente; de acordo com a alínea “b”, inciso XIII, do
artigo 332 do RICMS/12, aprovado pelo Decreto Estadual n.º 13.780/12.

6. Quando a retenção do imposto for feita sem a inclusão na base de cálculo dos
valores referentes a frete e seguro, o destinatário deverá recolher a diferença?

Sim, por não serem esses valores conhecidos pelo sujeito passivo por
substituição no momento da emissão do documento fiscal, caberá ao destinatário
recolher o imposto sobre as referidas parcelas; cuja base legal é § 6°, do artigo 8° da
Lei n.º 7.014/96.

7. A empresa está adquirindo mercadoria de outro Estado da Federação, cuja


descrição e NCM/SH constam do anexo 1 do RICMS/BA. Deve fazer a
antecipação total?

Inicia-se observando se há acordo interestadual através do anexo 1 do


RICMS/BA e se o Estado de origem é signatário, ou seja o remetente / vendedor
participa desse acordo. Caso participe, o substituto é o remetente.

Se o substituto tiver inscrição como “Contribuinte Substituto” no Estado da Bahia,


poderá recolher o ICMS retido no mês subsequente ao da data de emissão do
documento fiscal à ocorrência do fato gerador, no prazo estabelecido. Se não obtiver a
inscrição, o recolhimento deve ser antes do início do fato gerador. Caso o substituto
não recolha e não tenha inscrição de “Contribuinte Substituto” no Estado, o adquirente
responde por solidariedade no pagamento, podendo ser cobrado pela Fiscalização,
conforme artigo 6°, inciso XV da Lei Estadual n.º 7.014/96. O ICMS referente à
substituição tributária já virá destacado na nota fiscal.

Na situação em que o Estado onde está localizado o remetente / vendedor não


participa do acordo interestadual, a responsabilidade é do adquirente na Bahia. Caso
atenda as condições estabelecidas no § 2º do artigo 332 do RICMS/BA, aprovado pelo
Decreto Estadual n.º 13.780/12, poderá recolher até o dia 25 do mês subsequente ao
da data de emissão do documento fiscal. Caso não atenda, deverá recolher antes da
entrada no Estado.

8. Quais são os responsáveis pelo lançamento e recolhimento do ICMS, na


condição de sujeitos passivos por substituição?

 o contribuinte que efetuar saída de mercadorias destinadas a outro não inscrito


ou desabilitado no Cadastro, desde que as tenha recebido sem a cobrança
antecipada do imposto;
 o contribuinte alienante, neste Estado, das mercadorias constantes no Anexo I
do RICMS/BA, exceto na hipótese de tê-las recebido já com o imposto
antecipado;
 o distribuidor de energia elétrica, gás natural, lubrificantes derivados ou não de
petróleo, e outros produtos da indústria química;
 o industrial ou extrator dos combustíveis líquidos ou gasosos derivados de
petróleo, e dos gases derivados de petróleo;
 o contratante de serviço ou terceiro que participe da prestação de serviço de
transporte interestadual e intermunicipal;
 o depositário, a qualquer título, em relação à mercadoria depositada por
contribuinte;
 o contribuinte autorizado pelo Titular da Diretoria de Planejamento da
Fiscalização mediante celebração de termo de acordo;
 o contribuinte que efetuar saída de mercadorias destinadas a
microempreendedor individual, em relação aos valores que excederem no
mesmo exercício a 20 % (vinte por cento) do limite de receita bruta, previsto na
Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

Nota: conforme artigo 8°, incisos I ao VIII da Lei Estadual n.º 7.014/96.

9. Quando a mercadoria se destinar a estabelecimento filial atacadista situado


neste Estado, no caso de transferência de estabelecimento industrial ou de suas
outras filiais atacadistas, localizado nesta ou em outra unidade da Federação,
deve ser feita a retenção ou antecipação do imposto?

Não. O destinatário será o responsável pela antecipação do imposto referente


às operações internas subsequentes, hipótese em que aplicará a MVA prevista para a
retenção por estabelecimento industrial; com base no inciso I, do § 8°, do artigo 8°da
Lei Estadual n.º 7.014/96; exceto em relação às operações de importação de
combustíveis derivados de petróleo e as operações com açúcar, farinha de trigo,
mistura de farinha de trigo, trigo em grãos, charque, jerked beef, enchidos (embutidos)
e produtos comestíveis resultantes do abate de aves e gado bovino, bufalino, suíno,
caprino e ovino.

Nota: nas operações com trigo em grãos, farinha de trigo ou mistura de farinha de
trigo, deverá observar as regras do capítulo XXVII do Decreto n.º 13.780/2012.
10. Caso o ICMS retido, calculado através da margem de valor agregado (MVA)
determinada pelo acordo interestadual, assim mesmo, haverá diferença a
recolher por força da MVA ser maior na legislação interna?

Não; prevalece o percentual estabelecido no acordo interestadual, mesmo


sendo inferior ao previsto na legislação interna, ou seja, o adquirente não deverá fazer
a complementação do imposto.

11. Nas operações com automóveis, cigarros, cigarrilhas, charutos e fumos


industrializados, medicamentos, motos, sorvetes e picolés, qual é à base de
cálculo da substituição tributária?

Quando houver situações previstas em regulamento, a base de cálculo para


fins de substituição tributária será o preço final a consumidor fixado ou sugerido pelo
fabricante ou importador; conforme § 3°, do artigo 23° da Lei n.º 7.014/96 e, § 10º do
artigo 289 do RICMS/BA, aprovado pelo Decreto Estadual n.º 13.780/12.

12. E quais os produtos que a base de cálculo da substituição tributária será


o valor fixado em pauta fiscal?

São águas minerais e refrigerantes, aplicadas apenas para os contribuintes


localizados neste estado, desde que possuam Termo de Acordo celebrado com a
Secretaria da Fazenda, representada pelo titular da Diretoria de Planejamento da
Fiscalização (DPF), para observação de critérios relativos ao cumprimento de
obrigações tributárias; com base no inciso VI, do § 11 do art. 289 do RICMS/12.

13. Como o contribuinte substituído deverá emitir a nota fiscal nas saídas de
mercadoria recebida com imposto retido ou antecipado?

Emitirá o documento fiscal, sem destaque do imposto, que conterá além dos
demais requisitos exigidos, a seguinte declaração, ainda que por meio de carimbo:
“ICMS pago por substituição tributária”; conforme Ajuste SINIEF n.º 4/93 e artigo 292
do RICMS/12, aprovado pelo Decreto Estadual n.º 13.780/12.

14. E o contribuinte substituído pode destacar o ICMS na nota fiscal nas


operações internas?

Sim, nas saídas, para este Estado, de mercadorias que já tiverem sido objeto
de antecipação ou substituição tributária, o documento fiscal poderá conter o destaque
do imposto, para aproveitamento como crédito fiscal pelo destinatário, atendendo as
normas tributárias e nas hipóteses indicadas dos incisos I ao VI, do § 1°, do artigo 292
do RICMS/12, aprovado pelo Decreto Estadual n.º 13.780/12.
15. Em relação ao questionamento anterior, especifique em quais situações o
destinatário tem direito ao crédito?

 mercadorias destinadas a outro estabelecimento para emprego como matéria


prima, produto intermediário ou material de embalagem na industrialização de
produtos tributados, bem como para aplicação ou emprego na viabilização ou
desempenho da atividade comercial, da extração, da geração ou da prestação,
sendo estas tributadas;
 mercadorias destinadas a estabelecimento de produtor rural ou extrator inscrito
no CAD-ICMS na condição normal, para utilização como insumo;
 mercadorias destinadas a fornecedores de refeições, restaurantes, cantinas,
bares, hotéis, motéis, pousadas e similares, para emprego no preparo de
refeições ou de produtos alimentícios sujeitos a tributação;
 mercadorias destinadas a supermercados, para emprego no preparo ou
confecção de produtos sujeitos à tributação;
 combustíveis, lubrificantes e outras mercadorias destinadas a empresas de
transporte, para emprego em prestações de serviços tributadas pelo ICMS,
observada a ressalva constante no inciso III do caput do art. 270;
 mercadorias ou serviços adquiridos por contribuinte para o ativo imobilizado.

Nota: O contribuinte deve observar as vedações de créditos, cujo benefício é utilizado


em opção à utilização de quaisquer outros créditos fiscais; o exemplo dos restaurantes
que optarem pela redução de base de cálculo para 4%, nos termos do inciso VI, do
artigo 267 do RICMS/12, aprovado pelo Decreto Estadual n.º 13.780/12.

16. Existe limite para o destaque do ICMS em relação às duas questões


anteriores?

Sim, o destaque do imposto não pode ter base de cálculo superior à adotada
para apuração do tributo efetivamente antecipado, quando conhecida pelo emitente do
documento fiscal, ou valor superior ao preço de mercado das mercadorias, quando a
base de cálculo do valor antecipado não for por ele conhecida, observado, em
qualquer caso, a alíquota aplicável, devendo o remetente estornar o débito
correspondente, no final do mês, no item “008 - Estornos de Débitos” do Registro de
Apuração do ICMS.

17. Qual o prazo para pagamento do ICMS da substituição tributária nas


operações internas?

Até o dia 15 do mês subsequente ao da saída de mercadorias sujeitas à


substituição tributária por retenção; ao da prestação de serviço de transporte em que
seja atribuída à terceiro a responsabilidade pela retenção do imposto; e também ao
fato ou ocorrência que houver impossibilitado a efetivação da operação ou evento
futuro previsto como termo final do diferimento; com base no inciso XIII, do artigo 332
do RICMS/12, aprovado pelo Decreto Estadual n.º 13.780/12.
18. Qual o prazo para pagamento do ICMS referente à antecipação total de
compra de mercadoria procedente de outro Estado?

Antes da entrada no território deste Estado de mercadorias procedentes de


outra unidade da Federação ou do exterior, enquadradas no regime de substituição
tributária por antecipação, relativamente ao imposto correspondente à operação ou
operações subsequentes, observado o disposto no artigo 332, inciso III, alínea ‘a’ e os
§§ 2º e 3º do mesmo artigo do RICMS/BA, aprovado pelo Decreto 13.780/2012.

19. As empresas inscritas como farmácias, drogarias e casa de produtos


naturais na compra de produtos de outro Estado, que estejam fora da
substituição tributária, devem fazer a antecipação total do ICMS? Caso deva,
qual o prazo de recolhimento?

Sim, deverá ser antecipada com base no artigo 332, inciso III, alínea ‘c’ do
RICMS/BA. O pagamento deverá ser realizado antes da entrada no território deste
Estado, de mercadorias procedentes de outra unidade da Federação, observado o
disposto nos §§ 2º e 3º, do mesmo artigo, aprovado pelo Decreto n.º 13.780/2012.

20. Qual o prazo de recolhimento do imposto retido, devido a este estado por
contribuinte localizado em outra unidade da federação e inscrito no cadastro na
condição de substituto?

É o prazo previsto no convênio ou protocolo, sendo que, se não for previsto


prazo de recolhimento, o tributo será recolhido até o dia 9 do mês subsequente ao da
operação, conforme inciso XIV, do artigo 332 do RICMS/BA. Caso não obtenha a
inscrição de Contribuinte Substituto - CS, o recolhimento deverá ocorrer antes do início
do fato gerador.

21. A fiscalização de Trânsito pode autuar o contribuinte de outro estado inscrito


na Bahia, quando este não destacar na NF-e a base de cálculo do ICMS - ST e o
valor do mesmo?

Sim; motivado pela falta do destaque da base de cálculo e valor do ICMS – ST.

22. Como deverá o contribuinte alienante proceder, quando ocorrer vendas de


mercadorias destinadas a outro não inscrito ou desabilitado no Cadastro?

Serão responsáveis pelo lançamento e recolhimento do ICMS, na condição de


sujeitos passivos por substituição, devendo fazer a retenção do imposto; bem como
das mercadorias constantes no Anexo I do RICMS, aprovado pelo Decreto Estadual
n.º 13.780/2012; em ambos os casos desde que as tenha recebido sem a cobrança
antecipada do imposto, nas operações de saídas internas que efetuar, para fins de
antecipação do tributo relativo à operação ou operações subsequentes a serem
realizadas por esses adquirentes neste Estado; conforme incisos I e II, do artigo 8° da
Lei Estadual n.º 7.014/96.

23. Qual a condição à fruição do benefício a que o adquirente ou destinatário


habilitado para operar no regime de diferimento, obtenha em relação às
mercadorias enquadradas nesse regime?

Na forma prevista no artigo 287, incisos I a III do RICMS/12, aprovado pelo


Decreto Estadual n.º 13.780/12, determina que:

 apure o imposto pelo regime de conta corrente fiscal;


 seja produtor rural, não constituído como pessoa jurídica; ou
 seja optante pelo Simples Nacional, exclusivamente nas seguintes situações:
o nas aquisições de mercadorias destinadas a processo de
industrialização;
o nas aquisições de sucatas, fragmentos, retalhos ou resíduos de
materiais.

24. É diferido o lançamento do ICMS incidente nas sucessivas saídas internas de


sucatas, com destino a estabelecimentos habilitados no regime de diferimento,
situados neste Estado?

Sim, com base no artigo 286, inciso XVI do RICMS, aprovado pelo Decreto
Estadual n.º 13.780/12.

25. As bebidas energéticas e isotônicas estão no regime de substituição


tributária?

Sim, nos itens 3.10 e 3.11 (energéticas), 3.12 e 3.13 (isotônicas); cujos
NCM/SH - Nomenclatura Comum do MERCOSUL são: 2202.9 e 2106.90.9,
respectivamente; ambos constam no Anexo I do RICMS, aprovado pelo Decreto n.º
13.780/2012.

26. O produto óleo diesel está no regime de substituição tributária?

Sim, o industrial ou extrator de combustíveis líquidos ou gasosos derivados de


petróleo, ou de gases derivados de petróleo, são os responsáveis pelo lançamento e
recolhimento do ICMS na condição de sujeito passivo por substituição; conforme
alíneas “a” e “b”, do inciso IV, do artigo 8° da Lei Estadual n.º 7.014/96. Consta no item
6.6.1, cujo NCM/SH é 2710.19.2 do Anexo I do RICMS, aprovado pelo Decreto
Estadual n.º 13.780/2012 e Convênio ICMS n.º 110/2007.
27. Como deverá ser emitida a nota fiscal em operações sujeitas ao diferimento?

Deverão constar no quadro "Dados Adicionais", no campo "Informações


Complementares", o número do Certificado de Habilitação para o regime de
diferimento do destinatário, e a expressão "ICMS diferido - artigo 286 do RICMS-BA";
não sendo permitido o destaque do imposto nos documentos fiscais relativos a
operações beneficiadas com o aludido regime; cuja base legal está no § 1° do artigo
286 e no § único do artigo 288 do RICMS, aprovado pelo Decreto n.º 13.780/2012.

28. O Microempreendedor Individual – MEI é sujeito passivo por Substituição


Tributária?

Não se aplica a responsabilidade pelo lançamento e recolhimento do ICMS, na


condição de sujeito passivo por substituição para o MEI, cabendo ao adquirente ou
destinatário das mercadorias e ou serviços, a responsabilidade pela antecipação do
imposto relativo às operações e prestações internas subsequentes; conforme § 2º, do
artigo 321 do RICMS, aprovado pelo Decreto Estadual n.º 13.780/2012.

29. Qual a situação tributária para os produtos produzidos em padaria, tais


como: pãozinho de queijo, bolos, sobremesas (pudim, mousse, outros), lanches
(pastel, banana real, sanduiche de queijo e presunto, dentre outros)?

Os produtos sujeitos ao regime de Substituição Tributária disciplinada no artigo


373, § 2º, do RICMS/BA, aprovado pelo Decreto n.º 13.780/2012, e especificados no
Anexo I do mesmo diploma legal, são exclusivamente aqueles fabricados com farinha
de trigo ou mistura de farinha de trigo, e descritos no referido dispositivo legal. Como
exemplo as saídas de pão sonho, pãozinho recheado e pão de queijo, fabricados no
estabelecimento do Contribuinte a partir da farinha de trigo ou sua mistura, estão
desonerados de tributação.

Por outro lado, as saídas de bolos com recheio e cobertura, tortas de banana e
chocolate, bolos com recheios diversos (nozes, passas frutas, outros), banana real e
pastel de queijo com goiaba, devem ser tributadas normalmente, visto que, embora
tais produtos sejam fabricados com farinha de trigo, em sua composição predominam
outros insumos alimentícios; bem como outros produtos semelhantes, porém
fabricados a partir de milho ou de outros cereais que não o trigo, não está incluído
nesse regime de tributação.

O preparo de lanches e refeições por padarias, lanchonetes, bares e


estabelecimentos afins, para comercialização direta a consumidor final, caracteriza-se
efetivamente como uma atividade comercial. Assim sendo, os produtos adquiridos pela
Contribuinte para preparação dos lanches (a exemplo da carne moída, camarão, peito
de peru, presuntos, filé de salmão, amido de milho, banana, entre outros) devem ser
considerados como mercadorias destinadas à comercialização cuja tributação é
normal, e não são considerados como matérias primas ou insumos industriais.
30. Existe diferimento concedido ao importador em relação a componentes,
partes e peças destinados à fabricação de produtos de informática?

Sim; desde que o estabelecimento importador esteja instalado no Município de


Ilhéus, ficam diferidos, o lançamento e o pagamento do ICMS relativo ao recebimento,
do exterior, de componentes, partes e peças destinados à fabricação de produtos de
informática, elétricos, de eletrônica, de eletroeletrônica e de telecomunicações por
parte de estabelecimentos industriais desses setores; conforme disposto nas alíneas
“a” e “b”, do inciso I, do artigo 1° do Decreto n.º 4.316/95.

31. Qual a situação tributária das mercadorias denominadas rações para


pássaros como milho alpiste (NCM 1008.30.90), cartamo (NCM 1206.00.90), niger
(NCM 1008.90.90), painço (NCM 1008.20.90), aveia pelada (NCM 1104.23.00),
girassol (NCM 1209.00.90)?

As operações com rações para animais domésticos é objeto do Protocolo ICMS


n.º 26/04, do qual a Bahia é signatária, assim, o produto rações tipo "pet" para animais
domésticos classificadas na posição 2309 da NCM, abrange o produto rações para
pássaros e está sujeito à sistemática da substituição tributária, não só nas operações
interestaduais, por força do mencionado acordo interestadual, como nas operações
internas, com previsão no “caput” do artigo 289 do RICMS/BA, aprovado pelo Decreto
Estadual n.º 13.780/12 e no item 14.1 do Anexo 1 do referido regramento.

Entretanto, cereais isolados como os que foram citados no enunciado, que não
componham "preparações", estão fora desta posição 2309, encontrando-se previstos
em posições próprias acima mencionadas, e, que, portanto, o entendimento é que são
tributados normalmente.

32. Qual o procedimento do contribuinte cujo regime é conta corrente fiscal, ao


receber o ICMS ST retido indevidamente de outra unidade da federação?

Em conformidade com o § 3°, do artigo 292 do RICMS/BA, aprovado pelo


Decreto Estadual n.º 13.780/12, poderá utilizar como crédito fiscal, pelo destinatário,
tanto o imposto da operação normal destacado no documento como o imposto pago
por antecipação.

33. Os contribuintes varejistas são obrigados à antecipação nas aquisições de


calçados?

Os contribuintes com atividade de comércio varejista de calçados, CNAE 4782-


2/01, que apurem o imposto pelo regime de conta corrente fiscal, são obrigados ao
recolhimento do ICMS por antecipação nas aquisições de calçados; cujo prazo é até
31.12.2018. Deve usar as margens de valor agregado previstas nos incisos I e II, do
artigo 297 – A do RICMS/BA, aprovado pelo Decreto Estadual n.º 13.780/12.
34. Qual a tributação incidente sobre materiais e peças aplicados na blindagem
de veículo? E quando há aquisição interestadual de mercadorias, deverá ser
antecipado o ICMS ST?

O fornecimento de partes e peças empregadas na prestação de serviço de


blindagem, em princípio é operação tributada pelo imposto a depender do tratamento
tributário dispensado a tais mercadorias, tendo em vista que se as mercadorias
aplicadas na blindagem tiverem sido objeto de antecipação tributária que encerre a
fase de tributação, não haverá ICMS a recolher.

Destarte, a exemplo, nas saídas realizadas pelo contribuinte devem ser emitidos dois
documentos fiscais: um relativo à revenda dos veículos e outro específico para a
blindagem.

Registre-se que, a blindagem de veículo é um serviço que consta no item 14.01, da


lista de serviços anexa da Lei Complementar n.º 116/03, que é tributado pelo ISS de
competência municipal, exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao
ICMS. Sendo assim, os Protocolos n.º 41/08 e n.º 97/10, dispõem sobre a substituição
tributária nas operações interestaduais com peças, componentes, e acessórios para
veículos automotores, listadas em seu Anexo 1 do RICMS-BA, realizadas entre
contribuintes situados nas unidades federadas signatárias destes protocolos.

35. No enunciado anterior, caso o contratante pela blindagem do veículo adquira


o produto diretamente do fornecedor, na qualidade de consumidor final, e
entregar a mercadoria para realizar o serviço de blindagem, incidirá o ICMS ST?

Não incidirá o ICMS sobre os produtos aplicados nas prestações de serviços


de blindagem em veículos, quando fornecidos pelo não contribuinte que encomenda o
serviço. Entretanto, este "consumidor final" deverá apresentar a nota fiscal de
aquisição dos produtos, que será devidamente anexada à nota fiscal da prestação do
serviço realizado pelo contribuinte.

36. Deverá ser feita a retenção do imposto nas operações de transferências de


estabelecimento industrial ou de suas outras filiais atacadistas, localizado nesta
ou em outra unidade da Federação, quando a mercadoria se destinar a
estabelecimento filial atacadista da mesma empresa situado neste Estado?

Não, com base no inciso I, § 8º, artigo 8º da Lei Estadual n.º 7.014/96.

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