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Fragmentos de cartas a Lucílio

Quem tenha o propósito de ser feliz, não deve pensar mais que em um só bem. Ser Honesto.

Perguntas-me porque a virtude não tem necessidade de nada? Porque não deseja o que não
possui, com o que tem contenta-se e como não há nada para além dela que não tenha um valor,
tudo lhe basta.

Os verdadeiro bens são aqueles que o bom-senso procura: são mais sólidos e duradouros; não
podem nem perecer, nem decrescer, nem minguar-se. Os outros não são mais que bens de
convenção.

Quem coloca a sua confiança em bens essencialmente fugidios é rapidamente abandonado por
eles, e se não é abandonado, encontrará neles um tormento.

Que o homem tenha por bom tudo o que Deus encontrou como bom, que não se orgulhe de si
mesmo nem das suas acções, a menos que seja invencível, que tenha os males debaixo dos seus
pés e que pela força da razão, a mais poderosa de todas as armas, coloque-se fora de todos os
caprichos da sorte, por cima da dor e dos ultrajes. Amai a razão, pois o amor por ela nos
defenderá de todos os assaltos, de todos os inimigos.

A virtude, de facto, nunca deixa um vazio na alma; a preenche; só ela dissipa todos os pesares,
porque é o princípio e a origem de todos os bens.

O bem soberano não aumenta nem diminui, a felicidade não cresce nem mingua, subsiste
sempre na mesma proporção, faça o que faça a fortuna: se o sábio alcança uma velhice
prolongada, ou termina sem chegar à velhice, a medida da sua bem-aventurança é a mesma
para ele, seja qual fora a diferença de idade. Quando traças um círculo, grande ou pequeno, o
espaço varia, não a forma: igualmente é o recto e o justo, não se medem pelo tamanho, pela
quantidade, nem pela duração. As dimensões variam sem que se altere a essência das coisas.

O corpo necessita de muito alimento, muita bebida, um cuidado, enfim, em todos os instantes.
Mas a virtude se adquire sem qualquer aparato e sem desembolsar; tudo o que é necessário pra
ser um homem de bem, o possuis. O que é que se necessita? Querer.

Franqueia-te pois, emancipa-te de todo o medo à morte, que é a primeira das escravaturas, logo
depois do medo à pobreza.

Compara os semblantes dos pobres e dos ricos. O Pobre ri-se mais frequentemente e
francamente, se tem algum cuidado, passa como uma nuvem. Aqueles que são considerados os
mais felizes têm como sorriso uma careta; a sua alegria é simulada, porque a tristeza os devora,
e o seu mal ainda é maior porque não podem manifestar a sua pena, têm de mostrar-se
contentes entre as preocupações que criam rugas nas suas frontes e os pesares que oprimem
os seus corações. A sua felicidade é um disfarce; quando se lhes retiram a mascara inspiram
desprezo e lástima.

Para que te aprecies a ti mesmo, deixa de parte o dinheiro, as casas, as honras e olha para dentro
de ti. No presente medes o teu valor pelo critério dos demais.

O homem devia portar-se mais como se sempre existem-se testemunhas daquilo que faz, pensar
sempre como se alguém pudesse ler o fundo do seu pensamento.

Quem escreveu esta reflexão ou quando foi escrita? (Séneca à dois mil anos atrás 4ac-64ac)

Podemos afirmar que somos hoje mais humanos?

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