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CONVULSÃO FEBRIL

Definição
Convulsão febril (CF) é definida como crise convulsiva acompanhada por febre ou
podendo a febre ocorrer após o evento convulsivo (temperatura maior ou igual a 38ºC
por qualquer método de medida) que ocorre em crianças de 6 meses aos 6 anos de
idade sem evidência de infecção ou inflamação do sistema nervoso central, alteração
metabólica e sem história prévia de crise convulsiva. CFs não devem ser confundidas
com epilepsia, que se caracteriza por crises epilépticas afebris recorrentes.

Fisiopatologia
Os mecanismos não foram totalmente elucidados, mas acredita-se que se deva a
causas multifatorias ao fato do cérebro imaturo (falta de mielina, diferença de
permeabilidade celular e a atividade elétrica do cérebro da criança) apresentar maior
susceptibilidade à convulsão. Há aumento da evidência do caráter genético, uma vez
que já fora identificado o loci cromossômico. Estudos sugerem herança autossômica
dominante com baixa penetrância e expressão variável, ou herança poligênica.

Etiopatogenia
A etiologia do processo infeccioso não parece ser determinante. Faz-se necessário a
presença de febre, embora não se conheça seu mecanismo de ação. Os vírus estão
comumente mais envolvidos nas CF por serem mais prevalentes na comunidade. É
comum a associação com exantema súbito, e menos frequente com sarampo.

Características clínicas
Quando tônico-clônicas generalizadas, de curta duração, únicas e precoces em uma
mesma doença febril, são simples ou típicas (80%). Quando são maiores que 10 min,
parciais e repetitivas em uma mesma doença febril, são complexas ou atípicas. Se a
crise for do tipo complexa, o paciente pode demonstrar, após a crise, sonolências,
ataxia e sinais focais.

Risco de recorrência e epilepsia


De um modo geral a maioria das crianças apresentam um episódio durante a vida.
Recorrência é comum entre os seis meses e os três anos de vida.
 Fatores de risco para recorrência inerentes à criança: idade precoce da primeira
crise (<18 meses), sexo masculino, antecedente familiar de CF ou epilepsia, e
anormalidade no DNPM.
 Fatores de risco para recorrência associados ao evento convulsivo: crises focais,
duração prolongada, e recorrência de crise epiléptica no mesmo episódio de
doença desencadeante.

Diagnóstico
É clinico: devendo-se classificar a CF em simples ou complexa e id o possível foco da
febre.
Ao receber uma criança com quadro de convulsão em vigência de febre ou com esse
relato pelos pais, deve-se pesquisar de imediato a presença de sinais meníngeos e o
exame da fontanela, visando descartando acometimento do SNC. Deve-se pesquisar a
história gestacional na busca de intercorrências.

Tratamento
Quando em fase aguda, deve ser conduzido como qualquer outro quadro de crise
epiléptica.
 Diazepam (0,2 e 0,3 mg/kg, endovenoso ou retal)
 Midazolam (0,2 a 0,7 mg/kg, endovenoso ou i.m. ou retal)
 Antipirético não previne recorrência.
Pelo fato das CFs simples serem benignas não se recomenda terapia profilática com
anticonvulsivante para a prevenção de recorrência, dados seus efeitos adversos.

Orientações familiares
Orientar quanto a benignidade do quadro, quanto ao risco de recorrência e a
possibilidade de se desenvolver epilepsia no futuro. Durante as crises, manter a
calma, proteger a criança a fim de evitar possíveis traumas, colocar a criança em
decúbito lateral para se evitar aspiração de saliva, não colocar objetos na boca da
criança e monitorar o tempo de crise.

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