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Texto da autoria do Irmão Helio Antônio da Silva que marca a distinção entre Loja

e Igreja.
Irmãos, nas muitas visitas que realizei em várias lojas de vários ritos tanto da nossa
quanto das demais potências, notei uma confusão naquilo que é uma igreja e naquilo que
é ou deveria ser uma loja maçônica. Resolvi preparar este texto onde tento explicar as
diferenças e desmistificar o excesso de religiosidade que algumas lojas demonstram.
Presenciei Veneráveis Mestres “falando em línguas” e irmãos “pedindo para serem
selados com dons divinos” como se estivessem em um culto religioso. Daí a motivação
para o texto. Boa leitura e reflexão.
A Loja e a Igreja
Apesar da confusão que os profanos fazem entre Loja e Igreja elas não são as
mesmas coisas.
Objetivos diferentes. Essa é a grande diferença entre ambas.
A igreja é para oração e devoção.
A Loja é para a prática da maçonaria.
A Igreja congrega aqueles que creem nas palavras do Padre, do Bispo, do Pastor.
A Loja congrega homens que buscam ensinamentos diferentes daqueles
oferecidos em suas respectivas igrejas, portanto não seguem cegamente aquilo que o
Venerável Mestre prega como verdade, mas sim buscam conhecimento para que se
tornem livres buscadores e encontrem a verdade dentro de cada um.
A igreja conforme a religião exige ou não a crença em Deus, Jesus, Anjos,
demônios, Santos e seus milagres, dogmas e os sacramentos.
A loja, conforme o rito exige apenas a crença em um ser supremo e na
imortalidade da alma. Alguns ritos nem exigem crença alguma, tamanha é a diferença
entre igreja e loja.
Na loja congregamos irmãos de todas as religiões e crenças, prova que não somos
igrejas.
A igreja de forma geral preserva um Dogma ou vários. Na maçonaria não existem
dogmas.
A utilização do Livro da Lei em loja foi uma mera adaptação dos costumes
maçônicos para agradar a igreja católica, isso é necessário que os irmãos compreendam.
As lendas originais dos graus nunca foram inspiradas na Bíblia, mas foram
adaptadas. O livro da Lei que deveria ocupar o lugar de destaque é a constituição da loja
ou as antigas ordenações ou o estatuto de fundação da grande loja.
Quando a testemunha jura com a mão na bíblia ela não transforma o tribunal em
igreja e ela sabe disso. O juramento é para com a consciência e não para com Deus pois
o meu deus obrigatoriamente não precisa ser o seu Deus.
No início não era juramento, mas sim compromisso sob a palavra de honra. Dizer
que todos nós cremos em um mesmo e único Deus é uma afirmação temerária que não
deveria ser proferida em vão. O fato de que em algumas lojas temos uma oração de
abertura ou encerramento não transforma a loja em igreja assim como quando os fiéis
formam uma corrente de oração em determinada parte do culto não transforma a igreja
em loja.
O Padre ou o pastor não são veneráveis e o venerável não pode ser confundido
com um padre ou pastor.
A loja é um local de estudos, dentre os quais o simbolismo, os arquétipos,
radiestesia, cromoterapia, mistérios das civilizações antigas, astronomia, astrologia bem
como das ciências liberais etc.
Dentre tudo isso o maçom é levado a praticar a fraternidade, primeiro entre seus
irmãos e segundo com a sociedade que o rodeia e terceiro em consideração ao mundo
todo.
A fraternidade entre os irmãos se pratica através da preocupação com a saúde, a
família, o bem estar social e financeiro do outro, ainda se espelha no tratamento cortês
que um deve ao outro; para com a sociedade que o rodeia a loja e os maçons podem
desenvolver ações sociais de amparo aos menos favorecidos conforme a possibilidade de
cada loja e cada um dos seus membros; com relação ao mundo o maçom se mostra
fraterno quando divulga conceitos de paz mundial, solidariedade entre os povos, ações de
apoio aos organismos internacionais dedicados ao socorro dos menos favorecidos e das
populações vítimas das zonas de conflito (médicos sem fronteiras, Cruz vermelha etc),
também espalhando a consciência de preservação da natureza com ações que visam a
economia dos meios de produção de energia, da reciclagem, do aquecimento global etc.
Na igreja, ainda que algumas dessas práticas sejam incentivadas (as sociais) tudo
se resume na vontade de um ser supremo ou anjos e santos que podem produzir um
milagre.
Na Loja, o maçom, em que pese sua fé no Grande Arquiteto do Universo, sabe
que deverá se aprimorar nos estudos e com seu exemplo possibilitar a mudança na
sociedade que o rodeia.
Quando não temos a consciência dessas diferenças corremos o risco de
transformar a loja em uma igreja, a sessão em uma missa ou culto, as práticas ritualísticas
em rezas ou orações e daí por diante a descaracterização total da loja e suas finalidades.
Corremos ainda o risco de furtarmos o fiel da sua igreja com a falsa impressão de
que a loja suprirá os momentos de comunhão da fé de cada um substituindo pela sessão
ritualística. Ledo engano. Cada crente deverá permanecer em sua respectiva igreja e
comparecer as missas ou cultos dominicais ou semanais.
Todo maçom deverá comparecer em sua loja para as sessões sejam semanais ou
mensais. O Venerável Mestre é o primeiro grande responsável para que os maçons tenham
plena consciência que não estão em uma igreja.
A loja maçônica é um misto de Templo de Salomão com os pontos cardeais e uma
oficina ou canteiro de obras. Só é solo sagrado quando o maçom a santifica com suas
atitudes.
Ninguém na loja encontrará a vida eterna ou terá a sua alma salva.
Todos somos eternos e a salvação da alma (para quem acredita e busca) é
individual.
Não troque a sua igreja pela sua loja. Não troque sua loja por sua igreja, elas são
distintas e podem ou não se complementarem.
Reúna-se em loja com o espírito científico e acadêmico. Não seja um fanático
nem na loja e nem na igreja. Saiba dividir as situações e compreender ambas.
Não faça orações longas e acaloradas em sua loja assim como não deverá praticar
mantras no meio da missa ou do culto. Se você quer expressar a sua fé e sente carência
nisso procure uma igreja que preencha as suas necessidades. O Fato de que vários maçons
mudam de vida para melhor quando ingressam na maçonaria não significa que se
procedeu um milagre religioso, mas apenas que ele se dedicou a retificar A Pedra Bruta.
V I T R I O L

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