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QUADROS SINÓTICOS DE DIREITO DO TRABALHO / TEMAS: ADICIONAL NOTURNO, CARTÕES DE

PONTO E PERÍODO AQUISITIVO DAS FÉRIAS.


(MAÍSA NAVA ALVES / MAT. 201446010021)

JORNADA NOTURNA
Dispõe abstratamente sobre a Art. 7º, caput: “São direitos dos trabalhadores
Estabelecida pela Constituição Federal possibilidade da jornada noturna e urbanos e rurais, além de outros que visem à
sua implicação jurídica, sem, melhoria de sua condição:
contudo, defini-la. XI: Remuneração do trabalho noturno superior
à do diurno.”.

O legislador ordinário que define, Conforme as peculiaridades de Art. art. 7.º, Lei n.5.889/1973, art. 4.º, Lei
considerando a disposição da CR. cada profissão, quanto consistirá o n. 4.860/1965, art. 73, § 2.º, da CLT
adicional noturno, assim como a
jornada noturna.

EFEITOS JURÍDICOS DA JORNADA NOTURNA

HORA NOTURNA FICTA ADICIONAL NOTURNO

52 minutos e 30 segundos Adicional sobre o salário

Os trabalhadores rurais não fazem jus a hora noturna Todos os trabalhadores possuem direito ao adicional noturno.
reduzida.

Para os Trabalhadores Urbanos, a jornada noturna Trabalhadores Urbanos, conforme a CLT, fazem jus ao
compreende de 22h às 05h (art. 73, CLT) adicional de 20% sobre a hora da jornada (noturna) trabalhada,
conforme art. 73 da CLT.

Para os trabalhadores Rurais, a jornada noturna que Advogados empregados, arquitetos e engenheiros fazem jus ao
compreende das 21h às 05h (lavoura) e 20h às 04h adicional noturno de 25% sobre a hora da jornada, conforme
(pecuária). art. 20, § 3.º, Lei n. 8.906/1994, assim como os Trabalhadores
Rurais, conforme art. 7.º, parágrafo único, Lei nº 5.889/1973.

RESTRIÇÕES AO TRABALHO NOTURNO

É vedado o trabalho de adolescentes (-18) durante o Art. 404, CLT e art. 7º, XXXIII, CF
período noturno.
CARTÃO DE PONTO
SÚMULA 338 DO TST (1994) SÚMULA 338 DO TST (2003)

“A omissão injustificada por parte da empresa de “É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez)
cumprir determinação judicial de apresentação dos empregados o registro da jornada de trabalho na forma do
registros de horário (CLT, art. 74, § 2.º) importa em art. 74, § 2.º, da CLT. A não apresentação injustificada dos
presunção de veracidade da jornada de trabalho controles de frequência gera presunção relativa de
alegada na inicial, a qual pode ser elidida por prova veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida
em contrário.”. por prova em contrário.”.

Antes da Súmula, os cartões de ponto eram Mesmo com a elaboração da Súmula 338 em 1994, sua
considerados peças fictícias, haja vista que não havia aplicação ainda trazia obstáculos à celeridade dos processos
qualquer determinação normativa para sua manutenção. trabalhistas, dando vazão a práticas protelatórias. Desta forma,
Após a Súmula, sua apresentação passou a ser sua redação foi ligeiramente alterada em 2003.
obrigatória para provar as relações jurídicas requeridas
no processo.

Empregados em estabelecimentos com até 10 empregados


continuam a carregar o ônus da prova das horas extras

Ainda que o empregado comprove que o empregador


mantinha cartões de ponto voluntariamente, sem que a isso
estivesse obrigado, o fato de haver 10 empregados ou menos
afasta a aplicação da Súmula.

A contagem do número de 10 empregados é feita de acordo


com a época em que transcorreu o contrato de trabalho, ou
seja, de acordo com a época da realização das horas extras.

A presunção relativa diz respeito a fatos em geral, que


poderiam ser comprovados através dos cartões de ponto, e não
meramente a horas extras.

A presunção formada é simplesmente relativa, podendo ser


alterada por outras provas constantes dos autos.
Juntar cartões de ponto falsos é o mesmo que nada juntar,
assim como marcação invariável (marcações pré-fabricadas
com “marcação britânica” não possuem efeito algum).
FÉRIAS: PERÍODO AQUISITIVO

Natureza Híbrida: dever e direito. Dever do empregador e Direito do empregado.

Possui o objetivo de zelar pela higidez física e mental do trabalhador.


Deve compreender a mudança de hábitos e rotina por parte do trabalhador, alterar seu metabolismo e ritmo de vida,
desligamento absoluto das atividades que desempenhava para um reequilíbrio completo mental e físico

PERÍODO AQUISITIVO
Diz respeito ao período de cansaço que deverá ser proporcional ao período de descanso.

ART. 5º DA CONVENÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO NO BRASIL

A aquisição decorre de um período de serviço mínimo para conferir Corresponde 01 mês ou fração igual ou superior
o direito a férias anuais pagas. a 15 para férias proporcionais.

Em 1 ano a contar da FÉRIAS INTEGRAIS


data de admissão do
trabalhador

Em 01 mês FÉRIAS
PROPORCIONAIS
(meramente
indenizatório)

Esse período de 01 ano não deve ser confundido com o ano civil do calendário gregoriano, haja vista que se trata
de um ano próprio e exclusivo de cada trabalhador, a fluir da data do início de seu contrato de trabalho (conta-se
por ano trabalhado e não por ano civil)

A quantidade dos dias de férias (ex. 30 dias) não é rígida e não é aplicável da mesma forma a todos os
trabalhadores.

Radiologista Empregado do Empregado do


Magistrados Tempo Parcial
Estatutário Tempo Integral
Ggggggggg
F 12 a 30 8 a 18
60 dias 40 dias dias dias

O período aquisitivo corresponde meramente ao requisito inicial para se fazer jus às férias, mas, ao longo desse
período, podem surgir intercorrências que afetam no todo ou em parte o direito às férias, tais como: as
ausências e as licenças do empregado e a própria extinção do contrato de trabalho.
FÉRIAS: PERÍODO AQUISITIVO

AUSÊNCIAS

No tempo integral, o trabalhador tem a quantidade de dias de férias reduzidas de 30 para 12 dias, de acordo com a
quantidade de sua ausência

Não se trata de redução proporcional, mas uma média de 06 dias de férias para cada bloco de 5 a 10 ausências

No tempo parcial a redução é feita não pelo número de ausências, mas pela carga horária praticada.

Quem trabalha muito deve ser tratado de forma diferente, na hora das férias, de quem trabalha menos.

16 dias /
+20h até
22h

18 dias / +22h (inciso II)


até 25h 14 dias/
+15h até
(inciso I) 20h
(inciso III)

12 dias / 10 dias/
+10h até 15h +5h até
10h
(inciso IV) (inciso IV)
08 dias/ 5h
ou -5h
Parágrafo Único: o empregado contratado sob o
regime de tempo parcial que tiver mais de 7 (sete) (inciso V)
faltas injustificadas ao longo do período aquisitivo
terá seu período de férias reduzido à metade.
AUSÊNCIAS JUSTIFICADAS PARA FINS DE GOZO DE FÉRIAS

Remete desnecessariamente ao art. 473


Inciso I 9 hipóteses destinado ao abono de ausências para não
desconto salarial.
Inciso fazem referência a
II e III licenças médicas

Inciso ausência abonada


voluntariamente pelo
IV empregador
Inciso prisão preventiva (quando
for impronunciado ou
V absolvido)
Dias desprovidos de trabalho em
Inciso VI virtude de paralisação parcial ou
total dos serviços da empresa

INTERRUPÇÃO DO PERÍODO AQUISITIVO E SOMA DE PERÍODOS


DESCONTÍNUOS

Serviço
militar Licença
obrigatório remunerada
(inciso II)
(art. 132)

Associado Art. 133: “Não terá Associado


à vacância direito a férias, o com longa
do empregado que, no suspensão de
curso do período contrato de
emprego aquisitivo: trabalho
Licença
Paralisação
médica +6
da empresa
meses (inciso
(inciso III)
IV)
Pedido de
demissão com
arrependimento
(art. 133, I)
SOMA OBRIGATÓRIO
a) JOVEM EM SERVIÇO MILITAR DE PERÍODOS DESCONTÍNUOS

Tempo de trabalho anterior à apresentação do empregado para serviço militar obrigatório será computado no período
aquisitivo, desde que ele compareça ao estabelecimento dentro de 90 (noventa) dias da data em que se verificar a
respectiva baixa (art. 132, CLT);

Não é causa de extinção do contrato.

Após seu retorno a empresa, o período descontínuo retomará a contagem somando o período antes da interrupção ao
período após seu retorno.

b) EMPREGADO QUE DEIXOU O EMPREGO E READMITIDO DENTRO DE 60 (DIAS) SUBSEQUENTES


À SUA SAÍDA
Soma-se o período antes e depois do pedido de demissão.

Reaviva-se o período trabalhado e, portanto, conquistado pelo trabalhador, mas que não teve tempo de gerar frutos à
época do primeiro contrato de trabalho.

SOMA DE PERÍODOS DESCONTÍNUOS

a) Licença Remunerada por + 30 dias Art. 133, II,CLT;

b) Deixar de trabalhar com percepção de salário, por Art. art. 133, III, CLT;
mais de 30 dias, em virtude de paralisação parcial ou
total dos serviços da empresa;

c) Afastamento médico superior a 6 meses Art. 133, IV, CLT;

CRÍTICA 1: A remuneração de 1 mês de salário seja o mesmo que a remuneração das férias; (HOMERO)

CRÍTICA 2: Ficar em casa no aguardo de ordens por parte do empregador seja o mesmo que desfrutar férias;
(HOMERO)

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