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O documento discute a doutrina da graça comum, que é a graça de Deus que Ele concede a todos os seres humanos, não salvos, através da qual Ele lhes dá bênçãos como vida, intelecto, moralidade e criatividade. A graça comum não salva, mas refreia o pecado e demonstra a bondade, justiça e glória de Deus. Ela se diferencia da graça salvadora, que redime e salva.
O documento discute a doutrina da graça comum, que é a graça de Deus que Ele concede a todos os seres humanos, não salvos, através da qual Ele lhes dá bênçãos como vida, intelecto, moralidade e criatividade. A graça comum não salva, mas refreia o pecado e demonstra a bondade, justiça e glória de Deus. Ela se diferencia da graça salvadora, que redime e salva.
O documento discute a doutrina da graça comum, que é a graça de Deus que Ele concede a todos os seres humanos, não salvos, através da qual Ele lhes dá bênçãos como vida, intelecto, moralidade e criatividade. A graça comum não salva, mas refreia o pecado e demonstra a bondade, justiça e glória de Deus. Ela se diferencia da graça salvadora, que redime e salva.
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL – OS PRINCIPAIS TEMAS DA BÍBLIA
Pr. MARCOS PERIN 31/08/2014
A DOUTRINA DA GRAÇA COMUM
INTRODUÇÃO Quando Adão e Eva pecaram, a punição de morte não foi aplicada completa e imediatamente. Seus descendentes também não morreram imediatamente após o primeiro pecado. Ao contrário, continuam vivendo e desfrutando de uma série de bênçãos de Deus. Por que Deus abençoa pessoas que merecem a morte? A resposta é que Deus lhes concede a graça comum. Podemos defini-la assim: é a graça de Deus pela qual Ele dá às pessoas bênçãos inumeráveis que não são parte da salvação. A palavra comum significa que é algo dado a todos os homens e não é restrito aos crentes em Jesus somente. A graça comum é diferente da graça salvadora. A tabela abaixo nos ajuda a estabelecer as diferenças.
GRAÇA COMUM GRAÇA ESPECIAL
Atinge todos os seres humanos. Atinge somente algumas pessoas. Não redime, não perdoa; não salva. Refreia o pecado, Redime; perdoa; renova a natureza humana caída e produz sem extingui-lo. Não muda a natureza. salvação. Pode ser resistida pelo pecador. É eficaz. Muda o coração de tal forma que o homem deseja crer e se arrepender. Muda a atitude. É apenas moral. Muda o coração. É espiritual.
I – EXEMPLOS DA GRAÇA COMUM.
a) Na esfera física. 1. Mateus 5.44-45; Atos 14.16-17; Salmos 145.9,15,16. 2. A bondade que é encontrada em toda a criação se deve à graça de Deus e Sua compaixão. b) Na esfera intelectual. 1. Mesmo não convertido, o ser humano é capaz de adquirir algum conhecimento da verdade e desenvolver a inteligência Romanos 1.21; Atos 17.22-23. 2. Toda a ciência e tecnologia desenvolvida por não-cristãos é resultado da graça comum. 3. Deus entregou ao ser humano a tarefa de dominar a terra (Gn 1.26), e a inteligência o capacita a cumprir esse mandato cultural. c) Na esfera moral. 1. A graça comum também refreia as pessoas de serem tão más quanto poderiam. 2. Romanos 2.14-15. Valores familiares e sociais. d) Na esfera da criatividade. 1. Áreas artísticas e musicais, assim como em outras esferas nas quais a criatividade e a habilidade podem expressar-se também manifestam a graça comum. 2. Gênesis 4.21-22. e) Na esfera da sociedade. 1. Família (Gn 5.4). 2. O governo humano (Rm 13:4).
II – OS OBJETIVOS DA GRAÇA COMUM.
a) Redimir os que serão salvos. 1. A graça de Deus fez com que a morte física que a Adão e Eva deveriam sofrer, fosse adiada. 2. Isso lhes deu oportunidade de gerar filhos e oportunidade destes ouvir o evangelho e se arrepender. b) Demonstrar a bondade e a misericórdia de Deus. 1. Deus confere bênçãos que os pecadores não merecem. 2. Lucas 6.35; Salmos 145.9; Marcos 10.21. c) Demonstrar a justiça de Deus. 1. No dia do juízo todas as bocas serão silenciadas. Deus não poderá ser acusado de injusto. 2. Romanos 2.5; Romanos 3.19. d) Demonstrar a glória de Deus. 1. No exercício do domínio sobre a terra, o ser humano reflete a sabedoria e virtudes do Criador. 2. Mesmo sendo atividades maculadas por pecado, refletem a excelência de Deus e trazem glória a Ele. CONCLUSÕES A RESPEITO DA DOUTRINA DA GRAÇA COMUM. a) A graça comum não salva as pessoas. 1. Não muda o coração e nem produz arrependimento e fé. 2. Embora refreie o pecado, não purifica a natureza humana caída (Romanos 3.10; 5.10; Efésios 2.3). 3. Não torna o ser humano aceitável diante de Deus para salvação (Romanos 14.23; Mateus 22.37). b) Não podemos rejeitar as coisas boas que descrentes fazem, considerando-as totalmente más. 1. Devemos ver a boa mão de Deus em cada ato de bondade e agradecer a Deus por cada um deles. 2. Embora não saibam, em última análise, procedem de Deus e glorifica a Ele. 3. No final das contas, temos de render louvor ao Senhor por cada uma das bênçãos que Ele nos dá através de pessoas, governos e instituições, ainda que não-regenerados pelo evangelho.