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MINICURSO “ENSINO DE FILOSOFIA E A LEI 10639”

RENATO NOGUERA1
Ementa
O que é filosofia africana?; Existem subsídios que asseguram a presença da
filosofia africana na antiguidade?; Se o termo “filosofia” é grego, podemos falar
textos de filosóficos fora do Ocidente na antiguidade?; O racismo
antinegro/antiafricano interfere na recepção dos textos africanos e
afrodiaspóricos?; É adequado “submeter” tradições distintas ao cânone específico
de outra tradição cultural?
Objetivos
1. Tese técnica: o termo filosofia é grego? Em outras regiões do mundo,
especificamente na África, existem registros filosóficos ou de pensamento?
Questão está no sentido de filosofia, a proposta de uma filosofia africana não seria
somente o alargamento da “filosofia”?
2. Tese política: os processos de colonização e relações assimétricas entre
civilizações europeias, ocidentais com povos africanos e de outras regiões do
mundo é fator determinante da invisibilidade sistemática da produção intelectual
de povos não-ocidentais. O problema estaria na injustiça cognitiva que é
coextensiva à dominação colonial. Racismo epistêmico, geopolítica e
colonialidade.

Data: 22 de Setembro de 2015


Horário de14:30h às 17:30h
Local: Colégio Pedro II, Unidade Centro (a confirmar).

1
Renato Noguera é professor Adjunto do Departamento de Educação e Sociedade (DES) e do Programa de
Pós-Graduação em Filosofia (PPGFil) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ),
colaborador do Programa de Pós-Graduação Filosofia e Ensino (PPFEN) do Centro Federal Tecnológico
Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ). Ele também é pesquisador do Laboratório de Estudos Afro-
Brasileiros e Indígenas (Leafro) e do Laboratório Práxis Filosófica de Análise e Produção de Recursos
Didáticos e Paradidáticos para o Ensino de Filosofia (Práxis Filosófica) da UFRRJ. Noguera é responsável
pelo Grupo de Pesquisa Afroperspectivas, Saberes e Interseções (Afrosin) sediado na UFRRJ, autor de
Ensino de Filosofia e a Lei 10639, atualmente com apoio da Fundação Carlos Chagas de Apoio à Pesquisa
do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) coordena pela pesquisa e extensão na Escola Municipal Atílio Grégio
intitulada Filosofando com sotaques africanos e Indígenas.
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