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Capitulo 1 – FITOSSANIDADE
Definição
PRINCIPAIS DOENÇAS
Definição
Controles Utilizados:
Capitulo 3 – Biodiversidade
Capitulo 4 – Fotossíntese
M.D. Hatch e C.R. Slack (Hatch, 1976) descobriram que existe uma outra via pela qual o gás
carbônico pode ser incorporado. Neste mecanismo, que foi denominado via C4, o ácido
oxalacético, de quatro átomos de carbono, for ma-se quando o CO2 reage como o
fosfofenolpiruvato (P EP) que possui três átomos de carbono. Esta reação é mediada por
uma enzima, a PEP-carboxilase. Um dos parâmetros mais importantes na diferenciação das
plantas C3 e C4 refere- se à capacidade dos tecidos das plantas C4 de concentrarem CO2
atmosférico nos sítios de produção de carboidratos, ou seja, nas células da bainha vascular.
Nas plantas C4 as nervuras são circundadas por grandes células da bainha do feixe, que
contém cloroplastos com numerosos grãos de amilo e grana pouco desenvolvidos. A PEP
carboxilase das plantas C4 mostra uma grande afinidade pelo CO2. Assim, devido as suas
peculiar idades histológicas e bioquímicas, estas plantas são capazes de utilizar o CO2
atmosférico em concentrações muito mais baixas do que as plantas C3.
De um modo geral as plantas C4 apresentam elevada resistência estomática ao fluxo
atmosfera- planta para o CO2 e o vapor de água. Entretanto, devido à elevada afinidade
da PEP- carboxilase pelo CO2, as células têm a capacidade de fixar o CO2 com alta eficiência
e, ao mesmo tempo, com pequena perda de água via transpiração. As sim, as plantas C4
apresentam maiores eficiências na utilização da água por unidade de carbono fixado e por
isto mesmo são muito bem adaptadas aos climas mais quentes.
PLANTAS MAC
Uma terceira via de fixação de CO2, chamada de metabolismo ácido das crassuláceas
(MAC), evoluiu independentemente em muitas plantas suculentas de clima árido. Nestas
plantas, os ácidos málico e isocítrico acumulam- se nas folhas durante à noite e são
novamente convertidos em CO2 na presença da luz. As crassuláceas abrem seus
estômatos à noite, quando as menores temperaturas diminuem a evapotranspiração e
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favorecem um aumento da umidade relativa da camada de ar que envolve a planta. O CO2
é fixado pela via C4 e é acumulado em forma de malato nos vacúolos . Este carbono é, por
sua vez, reciclado na fotossíntese durante o dia com uma maior eficiência na utilização de
água, pois os estômatos permanecem fechados na presença de luz. Várias outras
adaptações para aumentar a retenção de água estão presentes nestas plantas. Uma delas
seria o acúmulo de mucilagem higrófila nos tecidos.
RUBISCO
A Rubisco, além de atual como uma carboxilase, também apresenta atividade oxigenase.
Quando atua como oxigenase, o aceptor ribulose 1,5- bifosfato se combina com o oxigênio
para produzir um PGA e uma molécula de fosfoglicolato.
Esse processo é denominado de fotorrespiração.
A fotorrespiração é um processo dependente de luz por três motivos: 1º. A formação de RuBP
ocorre mais rápido na luz do que no escuro. A regeneração da RuBP no ciclo de Calvin
requer de ATP produzido na fase fotoquímica. 2º A liberação do oxigênio a partir da
molécula de água é um processo que requer de luz, e 3º porque a enzima Rubisco que
cataliza a oxigenação (ou carboxilação) é ativada por luz e inativada no escuro.
Em termos de produtividade, a fotorrespiração é um processo que reduz a fixação de CO2 e o
crescimento das plantas, no entanto, agora se sabe que o processo fotorrespiratório é
importante para remover o excesso de energia (ATP e NADPH2) produzido sob altos níveis de
radiação ou não utilizados sob situações de estresse hídrico, por exemplo. Ela fixa o
carbono na ribulos e usando a energia química fixada na primeira fase da fotossíntese. Mas
ela pode fixar oxigênio também, por isso que em plantas C3 tem fotorrespiração.
a) Erosão laminar : a remoção de camadas delgadas de solo sobre toda uma área é a forma de
erosão menos notada. A erosão laminar arrasta primeiro as partículas mais leves do solo, e
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considerando que a parte mais ativa do solo de maior valor, é a integrada pelas menores
partículas, pode-se julgar os seus efeitos sobre a fertilidade do solo .
Capitulo 6 – FITOPATOLOGIA
Fitopatologia é uma palavra de origem grega (Phyton = planta, Pathos = doença e Logos =
estudo) e indica a ciência que estuda as doenças das plantas, abrangendo todos os seus
aspectos, desde a diagnose, sintomatologia, etiologia, epidemiologia, até o seu controle
As Pragas Quarentenárias A1, entendidas como aquelas não presentes no País, porém
com características de serem potenciais causador as de importantes danos econômicos, se
introduzidas.
As Pragas Quarentenárias A2, entendidas aquelas de importância econômica potencial, já
presentes no país, porém não se encontram amplamente distribuídas e possuem programa
oficial de controle.
PRINCÍPIOS DE FITOPATOLOGIA
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PRINCÍPIO DE EVASÃO.
Medidas de controle baseadas na evasão visam a prevenção da doença pela fuga em relação
ao patógeno e/ou às condições ambientes mais favoráveis ao seu desenvolvimento.
Subtende o uso de uma planta susceptível numa situação em que o triângulo da doença
não se configura adequadamente pela falta de coincidência, no tempo e/ou no espaço, dos
três fatores que o compõem: tecido suscetível, patógeno, patógeno agressivo e ambiente
favorável. Na ausência de variedades imunes ou resistentes, a evasão é a primeira opção
de controle de doenças de plantas, seja em grandes áreas, seja em canteiro de semeadura.
As principais medidas evasivas são: escolha de áreas geográficas, escolha do local de plantio
dentro de uma área e modificação de práticas culturais. Tais medidas de controle levam em
consideração a ausência ou a presença do patógeno, a quantidade relativa do inóculo e as
condições ambientes mais ou menos favoráveis.
PRINCÍPIO DE TERAPIA.
É um princípio de controle que visa à cura da doença, através da remoção mecânica de partes
de tecidos de plantas atacadas. A remoção dos tecidos doentes ou apodrecidos, da
planta hospedeira, deve ser sempre seguida da aplicação de uma pasta fungicida, visando
proteger as partes expostas das plantas. Este princípio de controle apresenta uso restrito
a certas espécies de plantas que tenha tecidos lenhosos. Por exemplo: Plantas cítricas
atacadas pela gomose ( Phytophthora spp).
Esta doença geralmente apodrece os tecidos do caule dos "citrus", próximo ao nível do solo. A
retirada dos tecidos afetados pelo fungo implica na cura ou eliminação da doença.
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Evidentemente, em uma população alta de plantas, a terapia não poderá ser empregada por
motivos práticos. A proteção com uma pasta fúngica ( fungicida + cal + água), deverá ser
feita logo após a remoção das partes afetadas, pois o ressecamento posterior pode
causar a penetração de patógenos. Não convém, portanto, demorar para usar a pasta
fúngica, após a remoção do tecido infectado.
PRINCÍPIO DE PROTEÇÃO.
SOJA
O uso da característica período juvenil longo foi a solução encontrada por alguns
melhoristas de soja para retardar o florescimento em condições de dias curtos
(Har twig & Kiihl, 1979; Kiihl et al., 1985; Hinson, 1989; K iihl e Garcia, 1989).
Durante a fase juvenil, a soja não é induzida a florescer mesmo quando submetida a
fotoperíodo indutivo bem curto, permitindo assim maior crescimento vegetativo. O controle
do florescimento, e conseqüentemente do porte da planta, representa fator básico a ser
considerado no melhoramento para o desenvolvimento de cultivares menos sensíveis às
variações de data de semeadura e com adaptação em faixas de latitudes mais baixas.
MILHO
Obtenção de Cultivares
Análise de diver gência genética
Avaliação de adaptabilidade de cultivares
De acordo com estimativas do “United States Census Bureau”, a população mundial alcançou
6,5 bilhões de habitantes no dia 25 de fevereiro de 2006. Projeções da ONU mostram que a
população mundial deve alcançar 8,2 bilhões de pessoas em 2030 e 9,1 bilhões de pessoas em
2050. Esse crescimento populacional deve ser concentrado principalmente nos países menos
desenvolvidos da Ásia, África e América Latina. Esses dados mostram um grande desafio que as
nações, principalmente as menos desenvolvidas, terão de enfrentar nos próximos anos:
aumentar a produção de alimentos para que não haja fome no mundo.
Existem duas maneiras de aumentar a produção de alimentos: aumento da área plantada pela
incorporação de novas áreas ou aumento da produtividade.
A maneira mais econômica de se aumentar a produtividade é através da obtenção de cultivares
com maior potencial de produção/produtividade. É neste ponto que o melhoramento de
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plantas atua. Esse aumento de produtividade foi em grande parte devido ao melhoramento de
plantas, principalmente com a introdução de cultivares híbridas.
Sistema de reprodução
Seleção Massal
Características do método:
a) Apresenta simplicidade e facilidade de execução além do baixo custo.
b) Utilizado quando a variação genética da população é grande e quando são tomados cuidados
necessários para reduzir as influências do ambiente.
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c) A eficiência da seleção é função da herdabilidade do caráter, sendo mais eficiente para
caracteres qualitativos (alta herdabilidade) do que quantitativos (baixa herdabilidade), uma vez
que os primeiros são menos influenciados pelo efeito ambiental e a o processo de seleção é
baseado no fenótipo.
d) Permite aumentar rapidamente a freqüência dos genótipos desejáveis.
Desvantagens do método:
a) Não há qualquer controle da descendência da planta selecionada. Assim:
- Não se fica sabendo se os indivíduos selecionados foram superiores devido ao genótipo ou
devido ao ambiente.
b) Não há qualquer controle de polinização, ou seja, as plantas selecionadas recebem pólen das
plantas superiores e inferiores.
c) Somente pode ser usado em ambientes em que a característica é expressa.
d) A eficiência da seleção depende da herdabilidade do caráter, sendo limitada para valores
baixos.
Características do método:
a) Melhor controle ambiental, uma vez que possibilita que a
seleção é realizada em cada extrato, independente dos demais. Assim, plantas que não seriam
selecionadas no método massal, têm chances de aqui o serem.
b) Um ciclo seletivo é completado a cada ano.
c) O material sob seleção é avaliado todos os anos, reduzindo problemas de interação com
anos.
d) Pode ser aplicada intensidade de seleção forte de até 1%, possibilitando maiores ganhos
genéticos.
Desvantagens do método:
a) Não há qualquer controle da descendência dos indivíduos
selecionados. Assim, não se sabe se os indivíduos selecionados foram superiores devido ao
genótipo ou devido ao fenótipo. Não há controle total do ambiental.
b) As plantas selecionadas recebem pólen tanto de plantas
superiores quanto de plantas inferiores. Pode-se contornar isso despendoando ou eliminando-
se as plantas não selecionadas antes do florescimento.
c) Ocorre uma forte competição entre as plantas, favorecendo as
mais altas, em relação à produtividade.
d) É um método mais trabalhoso.
e) A avaliação do material é realizada em um único local.
Testes de Progênies
Com o objetivo de contornar os fatores limitantes da seleção massal estratificada, surgiram os
testes de progênies. O teste de progênies consiste na avaliação do genótipo dos progenitores
com base no fenótipo de seus descendentes.
A seleção com teste de progênies é mais eficiente que a seleção massal, pois as progênies são
avaliadas em ensaios com repetições, resultando em maior precisão das médias. O simples fato
do método ser conduzido com repetições já permite que as avaliações possam ser relizadas
para características de baixa herdabilidade (com exceção a seleção de espiga por fileira que não
é conduzido em repetições). Os métodos de melhoramento envolvendo teste de progênies são:
seleção de espiga por fileira, seleção entre e dentro de famílias de meios-irmãos, seleção entre
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e dentro de famílias de irmãos germanos, seleção entre e dentro de famílias S1 e seleção
recorrente.
Método idealizado por HOPKINS (1897), nos USA, visando aumentar o teor de óleo e proteína
de grãos de milho. Paterniani e Miranda filho (1987) relatam vários que autores obtiveram
ganhos com a aplicação deste método, em geral de 4 a 9 % de ganho. E que em um modo geral
este método apresenta limitações devido a inexistência de técnicas experimentais adequadas,
endogamia devido ao tamanho relativamente pequeno das populações e falta de isolamento da
população com um outro campo de cultivo de milho.
Descrição do método: O método consiste em selecionar de 50-100 espigas, sendo metade
identificada e guardada (sementes remanescentes) e a outra metade plantada em uma fileira
no ano seguinte.
Faz-se seleção das 20 melhores fileiras, baseada na média de cada uma, para características de
alta herdabilidade (precocidade, altura das plantas, teor de óleo, proteína).
As sementes remanescentes das espigas que produziram as 20 melhores fileiras são
misturadas, semeadas em campo isolado no ano seguinte e nova seleção é realizada.
Características do método:
a) Eficiente para melhoria de caracteres de alta herdabilidade (governados por poucos genes e
com pouca influência do ambiente), como teor de óleo, proteína, precocidade, altura das
plantas.
b) Um ciclo seletivo é completado a cada dois anos.
Desvantagens do método:
a) Não é eficiente para melhoria de caracteres de baixa herdabilidade (governados por muitos
genes e/ou muito influenciados pelo ambiente), como produção de grãos, uma vez que a
avaliação é realizada em fileiras apenas, sem repetições, num único local.
Características do método:
a) Eficiente para melhoria de caracteres de baixa herdabilidade (governados por muitos genes
e/ou muito influenciados pelo ambiente), como produção de grãos, uma vez que é avaliado
com repetições.
b) Um ciclo seletivo é completado a cada dois anos.
Desvantagens do método:
a) As plantas selecionadas recebem pólen tanto de plantas superiores quanto de plantas
inferiores.
b) A recombinação é o encontro de gametas, devendo ser realizada na época tradicional, pois o
ambiente pode favorecer determinadas combinações.
Características do método:
a) Eficiente para melhoria de caracteres de baixa herdabilidade (governados por muitos genes
e/ou muito influenciados pelo ambiente), como produção de grãos, uma vez que é avaliado
com repetições.
b) Um ciclo seletivo é completado a cada dois anos.
c) Controle genético maior, uma vez que a seleção das plantas ocorre antes do florescimento e,
assim, as plantas selecionadas recebem pólen apenas das plantas superiores.
d) A recombinação assim como SEDFMI deve ser feita na época tradicional.
Características do método:
a) Eficiente para melhoria de caracteres de baixa herdabilidade (governados por muitos genes
e/ou muito influenciados pelo ambiente), como produção de grãos, uma vez que é avaliado
com repetições.
b) Um ciclo seletivo é completado a cada dois anos.
c) Controle genético ainda maior, uma vez que cada planta selecionada recebe pólen apenas de
si mesmas, ou seja, a polinização é controlada.
d) Somente deve ser usado em populações altamente melhoradas, que possuem base genética
estreita, já que a autofecundação resulta em perda de vigor por acúmulo de locus indesejáveis.
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Seleção recorrente
É a seleção de indivíduos superiores na população, seguida de recombinação para formar a
nova população.
O método consiste em desenvolver uma população, sua avaliação e recombinação por
intercruzamento. As progênies podem ser provenientes de SEDFMI, SEDFIG ou SEDFS1.
A seleção recorrente visa, assim, aumentar continuamente a freqüência dos genes favoráveis,
através dos sucessivos ciclos de seleção.
Como exemplos de modalidades de seleção recorrente, tem-se: a) Seleção recorrente
fenotípica; b) Seleção recorrente para capacidade geral de combinação; e c) Seleção recorrente
para específica de combinação.
Este método também é chamado de seleção massal recorrente, pois este método consiste
basicamente em realizar a seleção massal em vários ciclos de seleção consecutivos. Portanto,
indicada para as situações em que a seleção é baseada no fenótipo da planta, como resistência
à doenças, composição química do grão, altura de planta, prolificidade e capacidade de
expansão do milho pipoca. Em geral, é utilizado apenas para característica de alta
herdabilidade.
Este método possui maior potencial para características de alta herdabilidade e tem sido
utilizado com maior freqüência em espécies forrageiras e nos estádios iniciais de adaptação de
germoplasma exótico.
Pode-se também dividir o campo da população em extratos, denominando assim o método de
seleção recorrente fenotípica extratificada, diminuindo o efeito ambiental e melhorando o
ganho de seleção.
Um dos trabalhos que comprovam a eficiência deste método é o trabalho de Jenkis et al, (1954)
que concentrou genes de resistência ao Helmintospórium turcicum no milho, relatando no
primeiro, segundo e terceiro ciclo de seleção recorrente 52, 72 e 79% de plantas resistentes
respectivamente.
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Descrição do método para resistência à doenças: Parte-se de uma população com variabilidade
genética para a doença. Em seguida, selecionam-se fenotipicamente as plantas resistentes à
essa doença. A seleção das plantas pode ser realizada antes ou após o florescimento. Se
realizada após, pode eliminam-se as plantas sensíveis. Neste caso, as plantas resistentes
carregam genes indesejáveis para a próxima geração, o ganho de seleção é menor. Se
identificadas antes do florescimento, eliminam-se as plantas sensíveis ou o pendão delas,
evitando que esses indivíduos indesejáveis contribuam com genes deletérios para a próxima
geração. O ganho de seleção será maior. As sementes das plantas resistentes serão as fileiras
femininas e, as fileiras masculinas, uma mistura em igual quantidade das sementes das
progênies selecionadas. Misturadas em igual quantidade, constituirão a população melhorada.
Características do método:
a) Eficiente para melhoria de caracteres de alta herdabilidade (governados por poucos genes e
com pouca influência do ambiente), como teor de óleo, proteína, precocidade, altura das
plantas.
Desvantagens do método:
a) Não é eficiente para melhoria de caracteres de baixa herdabilidade (governados por muitos
genes e/ou muito influenciados pelo ambiente), como produção de grãos, uma vez que a
avaliação é realizada em fileiras apenas, sem repetições, num único local.
Método idealizado por Jenkins (1940) como uma maneira de obter variedades sintéticas
superiores, sendo indicado para o melhoramento de características de baixa herdabilidade
(produção de grãos), uma vez que é realizado em diversos ambientes com repetições.
Mede o comportamento médio de uma linhagem, variedade, híbrido numa série de
combinações híbridas, através do uso de um testador (população heretozigótica – ampla base
genética), geralmente uma variedade. A escolha do testador a ser utilizado é um dos grandes
desafios deste método, já que mesmo uma variedade de base genética ampla pode não ser tão
eficiente para este fim. Alguns autores relatam o uso da própria população como sendo o
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testador, assim como compostos, sintéticos, hibridos duplos (HD) e cultivares de polinização
aberta.
Este tipo de seleção é mais adequado para os caracteres cuja herança é em grande parte devida
a genes de efeitos aditivos, porém que são também grandemente influenciados pelo ambiente,
tendo por isso uma herdabilidade relativamente baixa (Paterniani e Miranda Filho, 1987).
A seleção recorrente para capacidade geral de combinação conduz à obtenção de populações
ou variedades melhoradas. Essas populações tem se mostrado superiores às originas nas
diversas formas de avaliação: comportamento da população por si; comportamento da
população em cruzamentos e maior capacidade geral de combinação das linhagens extraídas
das populações.
Relatos de aumento na produtividade em 13% em média no primeiro ciclo de seleção em 3
sintéticos segundo Paterniani e Miranda Filho (1987).
McGill e Lonnguist (1955) citados por Paterniani e Miranda Filho (1987) apresentaram dados de
comportamento de linhagens extraídas da variedade original e de sintéticos de primeiro e
segundo ciclo da variedade Krug, concluindo que dois ciclos de seleção recorrente conduziram a
um aumento efetivo da capacidade de combinação.
Descrição do método: Parte-se de uma população com variabilidade genética, sendo
selecionadas, antes do florescimento, cerca de 200-500 plantas superiores, sendo cada planta
autofecundada, obtendo-se 200-500 progênies autofecundadas (500 tratamentos) e cruzada
com 6 plantas do testador, de base genética ampla, geralmente uma variedade, visando avaliar
a capacidade geral de combinação das plantas da população. Identifica-se e guarda-se as
sementes autofecundadas.
Em seguida, colhe-se em conjunto as sementes das plantas do testador provenientes do pólen
da mesma planta da população, constituindo as progênies híbridas.
As progênies híbridas são colocadas em ensaio de produção (top-cross), com repetições,
visando avaliar a capacidade de combinação de cada planta da população com o testador.
Faz-se seleção de 20% dos híbridos superiores, ou seja, que apresentem características de alta e
baixa herdabilidade satisfatórias.
Utiliza-se as sementes autofecundadas das plantas que deram origem aos híbridos superiores
para plantio, em um bloco de recombinação, sendo as fileiras femininas cada uma das
progênies selecionadas e, as fileiras masculinas, uma mistura em igual quantidade das
sementes das progênies selecionadas.
Colhe-se em conjunto as sementes das fileiras femininas, que são misturadas em igual
quantidade, constituindo a população melhorada.
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Características do método:
a) Eficiente para melhoria de caracteres controlados predominantemente por genes de efeito
aditivo, muitos afetados pelo ambiente, portanto de baixa herdabilidade (governados por
muitos genes e/ou muito influenciado pelo ambiente), como produção de grãos, uma vez que é
avaliado com repetições.
b) Utiliza um testador de ampla base genética.
Método idealizado por Hull (1945) como uma maneira de obter variedades sintéticas
superiores, sendo indicado para o melhoramento de características de baixa herdabilidade
(produção de grãos), uma vez que é realizado em diversos ambientes com repetições.
Mede o comportamento médio de uma linhagem, variedade, híbridos numa série de
combinações híbridas, através do uso de um testador (população homozigótica – base genética
estreita), no caso, uma linhagem endogâmica ou um híbrido simples, sendo este testador de
base genética estreita a única diferença em relação ao método para capacidade geral de
combinação.
Pressupõe que as interações alélicas de sobredominância são altamente responsáveis vigor
híbrido.
Horner et al. (1976) citado por Paterniani e Miranda Filho (1987) relata um aumento de 18 % da
produção e redução de 35% no acamamento utilizando como testador um hibrido simples em
sete ciclos de seleção recorrente.
Características do método:
a) Eficiente para melhoria de caracteres controlados predominantemente por genes de efeito
de sobredominância, muitos afetados pelo ambiente, portanto de baixa herdabilidade
(governados por muitos genes e/ou muito influenciados pelo ambiente), como produção de
grãos, uma vez que é avaliado com repetições.
b) Utiliza um testador de base genética estreita (linhagem, HS).
c) São usadas menor número de plantas do testador, pois o mesmo é uniforme.
Desvantagens do método:
a) Existem evidências que grande parte do vigor híbrido seja devido à interação alélica de
dominância e não de sobredominância.
b) O uso de um testador homozigoto tende a contribuir para que a interação material testado x
ambientes, como locais e anos, torne-se mais expressiva.
c) As linhagens obtidas por esse método podem apresentar algum problema, devendo ser
substituídas.
Características do método:
a) Permite o melhoramento de duas populações concomitantemente.
b) Eficiente para melhoria de caracteres controlados predominantemente por genes de efeito
aditivo, muitos afetados pelo ambiente, portanto de baixa herdabilidade (governados por
muitos genes e/ou muito influenciados pelo ambiente), como produção de grãos, uma vez que
é avaliado com repetições.
c) É tão eficiente quanto os demais métodos de seleção recorrente.
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d) O uso das duas populações permite aumentar a possibilidade de extração de linhagens com
boa capacidade específica de combinação.
e) Explora interações gênicas conjuntamente, como efeitos aditivos dos genes e interações
alélicas de dominância completa, de sobredominância e dominância parcial.
f) Autofecundação e cruzamento simultâneo requer muito trabalho além de reduzir o numero
de genótipos testados.
g) uma amostra de 4 ou 5 plantas para cruzar com a planta autofecundada pode não ser uma
amostra adequada do testador, o que conseqüentemente reduz a precisão da avaliação.
Agrotóxico: ver definição de defensivo agrícola; Chave dicotômica: meio empregado para
facilitar a determinação de diversas entidades de um sistema animal ou vegetal, família,
gêneros, espécies, com uso de proposições contraditórias geralmente acopladas,
correspondente a dois ou mais caracteres opostos, entre os quais se escolhe um. Ao se
considerar uma chave, é preciso ter em mente que ela não é perfeita dessa maneira (família,
gênero ou espécie), é necessário comprovar essa identificação com uma descrição da categoria
considerada; Controle integrado: sistema de manuseio de pragas que, no contexto ambiente
associado e da dinâmica das populações de pragas, utiliza de forma compatível, todos os
métodos e técnicas praticáveis para mantê-las abaixo dos níveis que ocasionam danos
econômicos. Fundamentalmente, baseia-se no princípio que todo o organismo está sujeito a
pressões bióticas e físicas do meio no qual vive, e estes fatores conjuntamente com os
caracteres genéticos da espécie, determinam sua abundância e existência numa dada área;
Defensivo: substância ou mistura de substâncias químicas ou biológicas destinadas a prevenir a
ação ou destruir direta ou indiretamente insetos, ácaros, roedores, fungos, nematóides, ervas
daninhas, bactérias e outras formas de vida animal ou vegetal prejudiciais à lavoura, à pecuária,
seus produtos e outras matérias-primas alimentares; Defensivo agrícola: por definição são
substâncias tóxicas, agressivos químicos, venenos. O termo defensivo abrange inseticidas,
fungicidas, herbicidas e demais produtos agropecuários; Estudos taxinômicos: taxonomia é a
ciência que trata da classificação dos organismos. É uma ciência básica, pois seja qual for o
campo estudado das ciências naturais, a primeira preocupação consistirá no conhecimento do
nome do organismo com o qual se trabalha; Fitopatologia: ou patologia vegetal, é definido
como parte da fitotecnia, que se ocupa das doenças das plantas, suas origens, sintomas e
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natureza; Fitossanidade: ou sanidade, é definido como a aplicação prática de medidas de
combate às pragas e controle das doenças. A fitossanidade engloba conhecimentos e técnicas
de várias ciências, entre as quais destacam-se a fitopatologia e a entomologia, passando a se
constituir numa especialidade própria, muitas vezes interligadas à fitopatologia mas, com o
qual não pode e não deve ser confundida; Hospedeiro: planta invadida por um parasita, a partir
da qual o mesmo obtém nutriente; Manejo integrado de pragas: tecnologia compreensiva que
usa meios para reduzir o status de praga para níveis toleráveis enquanto mantém a qualidade
do ambiente; Moléstia: é considerada moléstia qualquer desvio das funções da planta tais
como: divisão, diferenciação e desenvolvimento celular, absorção e translocação de nutrientes,
fotossíntese e translocação dos produtos para estocagem, metabolismo de compostos
sintetizados, reprodução; Patógeno: qualquer organismo capaz de produzir moléstia; Planta
daninha: é uma planta que cresce onde não é desejada (plantas são consi deradas daninhas
quando interferem nas atividades do homem ou no seu bem-estar; Praga: sob o ponto de vista
agrícola, praga é o organismo em si, mais o prejuízo econômico por ele causado. Quando o
equilíbrio populacional de uma espécie é rompido, esta pode alcançar níveis populacionais que
cheguem a causar danos econômicos, sociais ou psicológicos ao homem, passando a espécie a
ser considerada praga. Salienta-se nesta conceituação, a importância da correlação dinâmica
populacional com o dano econômico causado por uma dada espécie, para a sua conceituação
como praga; Praga: um organismo é considerado praga quando atinge o nível de dano
econômico, isto é, a menor densidade populacional que causa prejuízo econômico,
compensando, portanto a aplicação de medidas de controle; Toxicologia: ciência que trata dos
tóxicos.
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PARTE 2 – FITOSSANIDADE
1) Quais os princípios da EVASÃO?
2) O que é MIP?
3) O que é biodiversidade?
4) O que é patogeno?
PARTE 3 – FI TOTECNIA
1) Quais os cultivares de milho transgênicos disponíveis no Brasil?
2) Qual o efeito do fotoperíodo na cultura da soja?
3) O que gera os super insetos?
4) O que é controle biológico?
1) O que você entende da unidade "milimol-carga por decímetro cúbico" com que as
concentrações dos nutrientes são comumente expressos nos resultados da análise de solo?
Qual a vantagem desta expressão de concentração em relação a "miligrama por decímetro
cúbico"?
Quando no experimento instalado, possuir mais de dois fatores (época de plantio x adubação)
e não ocorrer sub-parcelas.
3) Quando é que deve ser aplicado o teste de Tukey e quando é que este deve ser substituído
pela análise de regressão polinomial, a um conjunto de dados?
O teste de Tukey deve ser utilizado para avaliação qualitativa: Como exemplo avaliação de
cultivares de milho.
E a regressão polinomial quando for quantitativo, exemplo doses de adubação.
As folhas possuem células que contém clorofila e são muito sensíveis à luz. Quando a luz (com
exceção da luz verde que é refletida pelas plantas) incide em uma molécula de clorofila, esta
absorve parte da energia luminosa que permite a reação do gás carbônico com água,
produzindo carboidratos e liberando oxigênio.
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A fotossíntese ocorre em duas etapas, a fotoquímica (sede no grama é e depende de
interceptação luminosa, Fase Clara) , nesta fase é produzido NADPH e ATP e ocorre liberação de
O2 .
E a química (sede no estoma, independente de luz, Fase Escura) , nesta fase ocorre produção de
NADP+ e ADP+Pi.
Resumindo a fotossíntese é um processo de oxidorredução no qual o CO 2 atua como oxidante e
o H2O como redutor, envolvendo a transferência de dois elétrons(da fotolise da água). Como
produtos da reação fornam-se carboidratos(que funcionam como alimentos energéticos) e o
oxigênio, imprescindível no processo de respiração anaeróbio.
Exercícios:
1)b
2)
APOSTILA
MESTRADO PRODUÇÃO VEGETAL
3)
4)