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AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE

1. Introdução

O controle abstrato é genérico, impessoal; é realizado em tese, sem a análise de qualquer litígio concreto.
Por sua vez, o controle concreto é aquele desenvolvido à luz de um determinado caso.

2. Características do processo objetivo. Lei 9868/99.

É um processo destituído de partes em litígio; não conta com a presença de lide, contendores, tampouco de inte-
resses intersubjetivos em choque.

Não cuida do julgamento de um caso concreto, mas, sim, da constitucionalidade da lei em tese, de uma relação de
validade entre normas.

No processo objetivo não há contraditório clássico – com partes atuando no processo em defesa de interesses
contrapostos.

Todas as decisões produzem efeitos erga omnes e vinculantes.

As decisões são irrecorríveis, não admitem ação rescisória, apenas embargos de declaração.

Não se admite desistência.

Proibição de intervenção de terceiros.

3. “Concretização do controle abstrato”

- "amicus curiae" a que se refere o art. 7º, § 2º, da Lei nº 9.868/99.


- Modulação temporal dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo. Art. 27, da lei
9868/99.
- Audiências públicas

4. Estatísticas site STF - ADI por Legitimado - 1988 a 2013*

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5. TIPOS DE INCONSTITUCIONALIDADE

A) Inconstitucionalidade Material (NOMOESTÁTICA);


B) Inconstitucionalidade Formal (NOMODINÂMICA);
C) Inconstitucionalidade Total;
D) Inconstitucionalidade Parcial;
E) Inconstitucionalidade Originária;
F) Inconstitucionalidade Superveniente;
G) Inconstitucionalidade por Ação;
H) Inconstitucionalidade por Omissão.

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE

Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

I - processar e julgar, originariamente:


a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de cons-
titucionalidade de lei ou ato normativo federal;

1. Histórico
2. Base Legal: 102, I, a; 102, §2º e Lei nº 9868/99
3. Finalidade
4. Legitimidade Ativa e Passiva. Art. 103, I a IX.

Especial – IV, V e IX
Universal – I a III e VI a VIII

5. Jurisprudência sobre legitimidade

“O requisito da pertinência temática – que se traduz na relação de congruência que necessariamente deve existir
entre os objetivos estatutários ou as finalidades institucionais da entidade autora e o conteúdo material da norma

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questionada em sede de controle abstrato – foi erigido à condição de pressuposto qualificador da própria legitimi-
dade ativa ad causam para efeito de instauração do processo objetivo de fiscalização concentrada de constitucio-
nalidade." (ADI 1.157-MC, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 1º-12-1994, Plenário, DJ de 17-11-2006.)

"A representação partidária perante o STF, nas ações diretas, constitui prerrogativa jurídico-processual do Diretório
Nacional do Partido Político, que é – ressalvada deliberação em contrário dos estatutos partidários – o órgão de
direção e de ação dessas entidades no plano nacional." (ADI 779-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 8-
10-1992, Plenário, DJ de 11-3-1994.)

“Partido político – Ação direta – Legitimidade ativa – Inexigibilidade do vínculo de pertinência temática. Os partidos
políticos, desde que possuam representação no Congresso Nacional, podem, em sede de controle abstrato, arguir,
perante o STF, a inconstitucionalidade de atos normativos federais, estaduais ou distritais, independentemente de
seu conteúdo material, eis que não incide sobre as agremiações partidárias a restrição j urisprudencial derivada do
vínculo de pertinência temática.” (ADI 1.407-MC, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 7-3-1996, Plenário, DJ
de 24-11-2000.)

– "Ação direta de inconstitucionalidade: legitimação ativa: ‘entidade de classe de âmbito nacional’: compreensão da
‘associação de associações’ de classe: revisão da jurisprudência do Supremo Tribunal. O conceito de entidade de
classe é dado pelo objetivo institucional classista, pouco importando que a eles diretamente se filiem os membros
da respectiva categoria social ou agremiações que os congreguem, com a mesma finalidade, em âmbito territorial
mais restrito. (...)

(…) É entidade de classe de âmbito nacional – como tal legitimada à propositura da ação direta de inconstituciona-
lidade (CF, art. 103, IX) – aquela na qual se congregam associações regionais correspondentes a cada unidade da
Federação, a fim de perseguirem, em todo o País, o mesmo objetivo institucional de defesa dos interesses de uma
determinada classe.

(…) Nesse sentido, altera o Supremo Tribunal sua jurisprudência, de modo a admitir a legitimação das ‘associações
de associações de classe’, de âmbito nacional, para a ação direta de inconstitucionalidade." (ADI 3.153-AgR, Rel.
Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 12-8-2004, Plenário, DJ de 9-9-2005.)

“Ação direta de inconstitucionalidade – Ausência de legitimidade ativa de Central Sindical (CUT).” (ADI 1.442, Rel.
Min. Celso de Mello, julgamento em 3-11-2004, Plenário, DJ de 29-4-2005.)

“O STF, em inúmeros julgamentos, tem entendido que apenas as confederações sindicais têm legitimidade ativa
para requerer ação direta de inconstitucionalidade (CF, art. 103, IX), excluídas as federações sindicais e os sindic a-
tos nacionais.” (ADI 1.599-MC, Rel. Min. Maurício Corrêa, julgamento em 26-2-1998, Plenário, DJ de 18-5-2001.)

6. Capacidade Postulatória
7. Objeto
8. Participação do PGR
9. Participação do AGU

ADPF: fungibilidade e erro grosseiro

O Plenário desproveu agravo regimental em arguição de descumprimento de preceito fundamental, na qual se dis-
cutia a inconstitucionalidade por omissão relativa à Lei 12.865/2013.

O Tribunal, de início, reconheceu a possibilidade de conversão da arguição de descumprimento de prece ito funda-
mental em ação direta quando imprópria a primeira, e vice-versa, se satisfeitos os requisitos para a formalização do
instrumento substituto. Afirmou que dúvida razoável sobre o caráter autônomo de atos infralegais impugnados, como
decretos, resoluções e portarias, e alteração superveniente da norma constitucional dita violada legitimariam a Cort e
a adotar a fungibilidade em uma direção ou em outra, a depender do quadro normativo envolvido. Ressaltou, porém,
que essa excepcionalidade não estaria presente na espécie.

O recorrente incorrera naquilo que a doutrina processual denominaria de erro grosseiro ao escolher o instrument o
formalizado, ante a falta de elementos, considerados os preceitos legais impugnados, que pudessem viabilizar a

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arguição. No caso, ainda que a arguição de descumprimento de preceito fundamental tivesse sido objeto de dis-
senso no STF quanto à extensão da cláusula da subsidiariedade, nunca houvera dúvida no tocante à inadequaç ão
da medida quando o ato pudesse ser atacado mediante ação direta de inconstitucionalidade.

Por se tratar de impugnação de lei ordinária federal pós-constitucional, propor a arguição em vez de ação direta,
longe de envolver dúvida objetiva, encerraria incontestável erro grosseiro, por configurar atuação contrária ao dis-
posto no § 1º do art. 4º da Lei 9.882/1999. Os Ministros Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Cármen Lúcia negaram
provimento ao agravo por outro fundamento. Consideraram que o requerente, Sindicato Nacional das Empresas de
Medicina de Grupo, por não ser uma confederação sindical, não preencheria o requisito da legitimação ativa “ad
causam”.

ADPF 314 AgR/DF, rel. Min. Marco Aurélio, 11.12.2014. (ADPF-314). (Informativo 771)

10. Cautelar?
11.Efeitos da decisão definitiva
12. Embargos de Declaração
13. Requisitos da petição inicial. Lei 9868/99.
o
Art. 3 A petição indicará:

I - o dispositivo da lei ou do ato normativo impugnado e os fundamentos jurídicos do pedido em relação a cada uma
das impugnações;
II - o pedido, com suas especificações.

Parágrafo único. A petição inicial, acompanhada de instrumento de procuração, quando subscrita por advogado,
será apresentada em duas vias, devendo conter cópias da lei ou do ato normativo impugnado e dos documentos
necessários para comprovar a impugnação.
o
Art. 4 A petição inicial inepta, não fundamentada e a manifestamente improcedente serão liminarmente indeferi das
pelo relator.

Parágrafo único. Cabe agravo da decisão que indeferir a petição inicial.

o
Art. 6 O relator pedirá informações aos órgãos ou às autoridades das quais emanou a lei ou o ato normativo im-
pugnado.

Parágrafo único. As informações serão prestadas no prazo de trinta dias contado do recebimento do pedido.

o
Art. 7 Não se admitirá intervenção de terceiros no processo de ação direta de inconstitucionalidade.

o
§ 2 O relator, considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, poderá, por despacho
irrecorrível, admitir, observado o prazo fixado no parágrafo anterior, a manifestação de outros órgãos ou entidades .
o
Art. 8 Decorrido o prazo das informações, serão ouvidos, sucessivamente, o Advogado-Geral da União e o Procu-
rador-Geral da República, que deverão manifestar-se, cada qual, no prazo de quinze dias.
o
Art. 9 Vencidos os prazos do artigo anterior, o relator lançará o relatório, com cópia a todos os Ministros, e pedirá
dia para julgamento.
o
§ 1 Em caso de necessidade de esclarecimento de matéria ou circunstância de fato ou de notória insuficiência das
informações existentes nos autos, poderá o relator requisitar informações adicionais, designar perito ou comissão
de peritos para que emita parecer sobre a questão, ou fixar data para, em audiência pública, ouvir depoimentos de
pessoas com experiência e autoridade na matéria.
o
§ 2 O relator poderá, ainda, solicitar informações aos Tribunais Superiores, aos Tribunais federais e aos Tribunais
estaduais acerca da aplicação da norma impugnada no âmbito de sua jurisdição.

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o
§ 3 As informações, perícias e audiências a que se referem os parágrafos anteriores serão realizadas no prazo de
trinta dias, contado da solicitação do relator.

14. Modelo de Petição

EXMº. SR. MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

Confederação..., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº..., com sede em..., por seu advogado
infra-assinado..., com escritório..., endereço que indica para os fins do art. 39, I do CP C, vem propor a present e
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDA DE, com fundamento no art. 102, I, “a”, da CRFB/88 e da Lei nº
9.868/99, em face da lei..., conforme especificará ao longo desta petição, nos termos e motivos que passa a expor.

I- DO OBJETO DA AÇÃO (DISPOSITIVO QUESTIONADO E INCONSTITUCIONALIDA DE)


II - DA LEGITIMIDADE ATIVA (ESPECIAL) DA CONFEDERAÇÃO
III - DA TUTELA DE URGÊNCIA (arts. 10 a 12 da Lei nº 9.868/99)
IV- DOS FUNDAMENTOS

Art. 102, I, “a”, CRFB/88


Art. 102, §2º, CRFB/88
Art. 103, IX, CRFB/88
Lei nº 9.868/99
(Direito material)

V- DOS PEDIDOS

Em face do exposto, a Confederação requer:

a) a concessão da medida cautelar para suspender a norma impugnada e que ao final seja julgado procedente o
pedido e declarada a sua inconstitucionalidade;
b) a juntada dos documentos em anexo;
c) que sejam solicitadas informações ao ...
d) a citação do Advogado Geral da União;
e) a oitiva do Procurador-Geral da República.

Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (mil reais) para fins procedimentais.

Termos em que,
pede deferimento.
Local... e data...
Advogado...
OAB n.º...

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