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REFLEXÃO – RSM – 2019.

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MARIA - MIRIAM

Transcrevo abaixo um texto do pensamento geral que muitos judeus ao longo da


história ainda têm em relação ao nosso Jesus Cristo: O Messias de Israel e
Universal Messias prometido para Adão, nosso pai: GN 3: 15. 1 co 15: 22.

... O Nascimento de Yeshu (Jesus: o “outro Jesus”) no Toledoth é muito diferente


da narrativa canônica, onde o (nosso) Jesus é filho de uma mãe virgem, fenômeno
extraordinário e nascimento divino que ficou conhecido como Imaculada Conceição
(pela ICAR). O Yeshu (Jesus) da versão Wagenseil do Toledoth é relatado como um
filho bastardo (mamzer. Jô 8: 41) de uma relação ilegítima entre sua mãe Miriam
(Maria), que estava noiva de Yohanan, e o soldado José Pandera 1.

O Toledoth Yeshu começa assim: “No ano de 3651 (cerca de 90 a.e.c.), na época do
rei Janeus 2 certa infelicidade aconteceu em Israel. Certo homem abominável da tribo
de Judá surgiu cujo nome era José Pandera. Ele vivia em Belém da região de Judá.
Perto de sua casa vivia uma viúva e sua amável filha virgem Miriam (Maria). Miriam
estava comprometida com Yohanan, da casa real de Davi, um homem erudito na
Torá e temente a Deus. Próximo a um Sabá, José Pandera, atrativo como um guerreiro
na aparência, libidinosamente flertou com Miriam. Então, ele bateu na porta do
quarto dela e a enganou fingindo ser o seu noivo, Yohanan 3 (...). Já a versão Huldreich

1
Michael J. Cook sugeriu que José Pandera poderia ser um soldado romano e menciona as
seguintes variantes do seu sobrenome nos diferentes manuscritos: Pandira, Pantera, Panthera,
Pantiri, Panteri e Pantira (Cook, 2011: 222). Leia Jesus no Talmude de Peter Schafer. Há coisas
horríveis sobre o nosso salvador. Vídeo: Marchando para Sião. Igreja Batista USA.

2Alexandre Janeus, também conhecido como Alexandre Jannai, foi o segundo rei da dinastia
hasmoneana, que reinou na Judéia de 103 a.e.c. até 76 a.e.c. Ficou conhecido por sua crueldade.

3
O relato da maneira como José Pandera seduziu Miriam (Maria) assemelha-se ao escandaloso
conto romano de Mundus e Paulina. Esta última era a jovem e bela esposa de Saturnino, a qual foi
seduzida, através de uma trapaça preparada por Mundus, o atraente soldado desejoso de possuí-
la. Ele suborna o sacerdote para que este envie um convite para que Paulina compareça no templo,
ao chegar no local, ela encontra Mundus disfarçado na aparência do deus Anúbis, então encantada
com este deus da sua devoção, ela se entrega e ambos consomem a relação sexual. (Schonfield,
1937: 141). Não é absolutamente descartável a possibilidade de que o episódio da sedução de Miram
por vê-la, Miriam expressou seu espanto com o comportamento tão estranho ao seu caráter. Assim,
ambos vieram a reconhecer o crime de José Pandera e o terrível engano de Miriam (Maria). Então,
Yohanan e Miriam foram até o rabino Simon ben Shetah e relataram a trágica sedução. Carecendo
de testemunha exigida para a punição de Jose Pandera, e Miriam estando grávida, Yohanan
fugiu para a Babilônia. Miriam deu à luz um filho e o denominou Yehoshua, segundo o nome de
seu irmão. “Este nome mais tarde se deteriorou para Yeshu (Jesus)” (Baring-Gould, 1874: 76-7;
Van Voorst, 2000: 123-4 e Schäfer, 2014: 286s). Uma curiosidade sobre o nome Yeshu é que ele
ainda é utilizado amplamente para denominar o Jesus dos evangelhos canônicos em algumas
igrejas cristãs da Índia, inclusive com uma diversidade de músicas evangélicas destinadas a
louvá-lo. Mas não o Yeshu da versão do Toledoth Yeshu, mais sim o Jesus (Yeshu) dos
evangelhos canônicos.

1
relata que o nascimento aconteceu na época do rei Herodes, que o nome do noivo de
Miriam (Maria) era Papus ben Jehuda e que Miriam era cabeleireira. Na versão
Wagenseil, ela residia em Belém, enquanto que na versão Huldreich ela residia em
Jerusalém. Em virtude da sua extraordinária beleza, ela era mantida presa em uma
casa, porém ela escapuliu através da janela e fugiu de Jerusalém para Belém com José
Pandera, de Nazaré.

Intencionalmente, esta deve ter sido a versão dos judeus, inimigos do


Cristianismo, (RM 11: 28) para justificar a omissão de referências a José, pai de Jesus, a
partir de certo momento em diante nos evangelhos canônicos. Enfim, enquanto os
evangelhos canônicos procuraram enaltecer o nascimento de Jesus
através de uma mãe virgem, um espetacular nascimento divino, ao contrário, os
anti - evangelhos procuraram depreciar o nascimento de Jesus através de
uma abominável relação ilegítima, ou seja, Jesus era um filho bastardo, um
mamzer, segundo a linguagem hebraica (Baring-Gould, 1874: 76-7 e 103-4;
Schonfield, 1937: 35-6 e Schäfer, 2014: 45-57). Depois de crescido, “foi descoberto que
ele (Yeshu) era o filho ilegítimo de José Pandera, e Miriam (Maria) admitiu isto.
Quando isto se tornou conhecido, Yeshu fugiu para a Alta Galileia” (Van Voorst, 2000:
124). Obs. Judeus são bem criativos? Leia Jesus In The Talmud. Peter Schafer.

Aos interessados na continuação dessa leitura acessem este link: (PDF) O RETRATO HOSTIL
DE JESUS NO TOLEDOTH YESHU. Available from:

https://www.researchgate.net/publication/322632239_O_RETRATO_HOSTIL_DE_JESUS_NO_TOLEDOT_
YESHU [accessed Jan 05 2019].

Finalizando. Observou no documento acima que o nome de Maria em


hebraico é MIRIAM? Inclusive no Talmude. Não são parônimos - significado
diferente e semelhança na pronúncia e escrita como, p. ex., mandado (ordem
judicial) & mandato (procuração); ratificar (confirmar) & retificar (corrigir) ou
precedente (que vem antes) & procedente (proveniente; que tem fundamento).
Não vejo, portanto, semelhança entre Maria & Miriam.

Na Bíblia de 1867 é possível observar que a irmã de Moisés, tradicionalmente


conhecida como MIRIAM ou Miriã, nesta versão, seu nome é Maria. Veja
abaixo.

Traduzido da Vulgata Latina - Lisboa - 1867. João Ferreira de Figueiredo.

Respectfully Presented by the Commitee of the Britist and Foreign Bible Society to His
Royal Highness Th Duke of Bragança Crown Prince of Portugal on the occasion of his
Marriage with Her Royal Highness th princess marie Amelie D' Orleans.

Respeitosamente Apresentado pelo Comitê da Sociedade Britânica e Estrangeira da


Bíblia a Sua Alteza Real, Duque de Bragança, Príncipe de Portugal, por ocasião de seu
casamento com Sua Alteza Real, a Princesa Maria Amélia D' Orleans.

2
Compare no AT a Irmã de Moisés.
---NM 12: 10: Retirou-se também a nuvem, que estava sobre o Tabernáculo e no mês
mo ponto apareceu Maria toda coberta de lepra branca como neve. E como Arão
olhasse para ella, e a visse coberta de lepra. Bíblia João Ferreira de 1867.

Versão online
E a nuvem se retirou de sobre a tenda; e eis que Miriã ficou leprosa como a neve; e
olhou Arão para Miriã, e eis que estava leprosa. Números 12: 10.

Maria Mãe de Jesus no NT


---LC 1: 30 Então o Anjo lhe disse: Não temas Maria, pois achaste graça diante de
Deus: 31 Eis tu conceberás no teu ventre, e parirás um filho, e pòr-lhe-has o nome de
JESUS. Bíblia João Ferreira de 1867.

Versão online
Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus.
Lucas 1: 30.

CONCLUSÃO. A versão online confirma Maria igualmente na tradução do NT com a


versão de 1867. Entretanto, difere em relação à irmã de Moisés. Atente que na versão
do AT da Bíblia João Ferreira de 1867 elas são XARÁS 4 (same name ou namesake –
mesmo nome). Portanto, a irmã de Moisés é xará de MARIA – Mãe de JESUS na
versão de 1867. Porém, o nome original de Maria é MIRIAM ou MIRIÃ. Como
Moisés & Arão, Jesus chamava Sua mãe de Miriã: MIRIAM e jamais de
Maria. Ambas as mulheres eram Xarás. Possuíam o mesmo nome de MIRIÃ.
Concluímos que o nome de MARIA é fictício e enganoso. Só existe na grafia, na
Bíblia, cuja representação, Maria foi feita para os católicos e não para os “não
católicos”. Espero que me entenda sem ter que explicar isso.

Ora, se MARIA NÃO EXISTE COMO MÃE DE JESUS - QUE É MIRIÃ OU


MIRIAM, então...
QUEM É MARIA DE FATO NO CULTO DA ICAR?
QUEM OS CATÓLICOS INVOCAM COMO INTERCESSORA DE SEUS
PROBLEMAS, AFLIÇÕES E SALVAÇÃO NA VIDA CUJO NOME – MARIA -
SÓ EXISTE NO IMAGINÁRIO DE SEUS CORAÇÕES DOGMATIZADOS
PELA CRENÇA SEM REFLEXÃO?

Fonte
https://www.researchgate.net/publication/322632239_O_RETRATO_HOSTIL_DE_JESU
S_NO_TOLEDOTH_YESHU

https://books.google.com.br/books?id=YkFbAAAAQAAJ&pg=PP13&hl=pt-
BR&source=gbs_selected_pages&cad=2#v=onepage&q&f=false

Graça & paz.


Bach. Bennett. RSM
teknon@bol.com

4
Xará tem sua origem na expressão em tupi “xa’ra” que significa “aquele que tem meu
nome” e por isso, sempre se escreve com “x”, jamais com “ch”. É um substantivo comum de
dois gêneros, pois é escrito igualmente, independente do gênero (masculino ou feminino). Xará
pode ser usado para indicar uma pessoa que possui um nome igual ao de outra, ou
ainda um tratamento informal usado para nomear a pessoa com quem está se falando.

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