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Gestão
Pública
Municipal
RevistaTécnica sobre os principais temas da gestão pública
municipal na visão dos Tribunais de Contas Brasileiros.
O manual essencial para prefeitos, vereadores, servidores
públicos e demais profissionais que atuam nas Prefeituras
e Câmaras Municipais.
2018
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Mensal.
ISSN: 2595.6477
CDD 352.16
CDU 35.073.526(05)“540.1”
Bibliotecária responsável
Elany Cristina Moreira da Silva CRB 11/863
APRESENTAÇÃO
Luiz Francisconi
Prefeito
Maximiniano Gomes
Advogado e Auditor Público da Prefeitura de Coronel Macedo
Ronaldo Melo
Prefeitura Caruaru
Zildo Vicente
Vereador
Willian
Prefeitura de Ribeirão do Sul
“A melhor coisa foi a aparição do Consultor do Prefeito, leio
todos os artigos. Eles são de grande valia para quem atua no
setor público”
Cláudio Barros
Advogado e Contador
Martha Cristina
Flávio Anastácio
Setor de Convênios
Nildomar
Félix Savi
Controlador da Câmara de Campo Largo
SUMÁRIO
2
. TCU – Súmula nº 247.
Ademais, o TCU3 também afirmou que “o risco de eventuais
problemas na integração de serviços contratados
separadamente, por si só, não pode servir de fundamento para
contrariar-se a regra legal de priorizar-se o parcelamento do
objeto (art. 23, § 1º, da Lei 8.666/1993 e Súmula TCU 247). A
integração pretendida deve ser buscada mediante especificação
adequada no edital ou no termo de referência”.
3
. TCU – Acórdão nº 1972/2018.
4
. TCE-MT – Processo nº 23.639-0/2017
FISCAL DE CONTRATO ADMINISTRATIVO PODE RECEBER
GRATIFICAÇÃO?
5
. TCE-SP – Processo nº 2652/026/12. TCE-MT – Processo nº
47589/2016. TCE-PR – Acórdão nº 1144/12.
Em resumo, caso as atribuições do cargo do servidor sejam
diversas das funções de fiscal de contrato e este acumule
ambas, é possível o pagamento de gratificação pelo exercício
desta última função, desde que exista amparo na legislação.
6
. TSE - RESPE nº 24020/TO
7
. TSE - AgR-RESPE nº 8993/SP
8
. ATRICON – Resolução nº 01/2018.
quando da apreciação das contas do prefeito, emitissem dois
tipos de documentos.
Estes são alguns dos elementos que podem estar presentes nos
casos de acumulação indevida de cargos, empregos e funções
públicas e que provavelmente caracterizarão o enriquecimento
ilícito do agente público.
11
. STJ - Resp 1227849/PR
12
. STJ – Resp. 1245622
QUAL ÓRGÃO DEVE ELABORAR O ORÇAMENTO PÚBLICO
MUNICIPAL?
13
. TCE-MG - Consulta nº 1015812.
significado, não admitindo extensões além do que
expressamente determina”.
17
. Decreto nº 32.753/11-DF.
18
. TCE-RO – Resolução nº 151/2013.
19
. TCE-MT – Fiscalização dos Contratos Administrativos.
Cuiabá. Publicontas. 2015. pág. 49.
possibilidade do servidor comissionado ser responsável pela
fiscalização dos contratos administrativos.
20
. TCU – Acórdão nº 2146/2011-2C.
sociedade civil, instituiu novos instrumentos de parcerias com o
poder público, tais como o termo de fomento, o termo de
colaboração e o acordo de cooperação. A referida norma
também instituiu o chamamento público que se destina a
selecionar a organização da sociedade civil para firmar parceria
por meio de termo de colaboração ou de fomento (art. 2º, XII).
21
. TCE-PR – Acórdão nº 1805/2018.
PREFEITURA PODE CONTRIBUIR PARA ASSOCIAÇÃO DE
PREFEITOS?
22
. STF – ARE 916334.
23
. TCE-ES – Acórdão nº 150/2018.
empresas públicas) uma série de privilégios que não são
extensíveis aos particulares, tais como: modificação e rescisão
unilateral, fiscalização da execução contratual, aplicação de
sanções e até a ocupação provisória de bens móveis, imóveis e
pessoal vinculados ao objeto do contrato (art. 58 da Lei nº
8.666/93).
26
. TCE-PR – Acórdão nº 2250/17.
27
. TCE-ES – Parecer Consulta nº 014/2015.
O repasse a menor do duodécimo sem autorização legislativa
pode caracterizar crime de responsabilidade do prefeito,
conforme orientação do Tribunal de Contas de Minas Gerais.
Para o TCE-MG28, “se houver repasse ao Poder Legislativo em
valor inferior àquele previsto na Lei Orçamentária, sem lei que a
altere, restará configurada a prática de crime de
responsabilidade previsto no inciso III, do § 2º do art. 29-A da
Constituição Federal, ficando o Chefe do Poder Executivo
sujeito às penalidades previstas em lei”.
28
. TCE-MG – Consulta nº 785.693
29
. TCE-MG – Consulta nº 896.488 e 898.307.
ESTABILIDADE PARA SERVIDORA GESTANTE OCUPANTE
DE CARGO COMISSIONADO OU CONTRATADA
TEMPORARIAMENTE.
30
. STF – RE 634.093 e RE 287.905.
estado fisiológico de gravidez até cinco (5) meses após o parto
(ADCT, art. 10, II, b), e, também, à licença-maternidade de 120
dias (CF, art. 7º, XVIII, c/c o art. 39, § 3º) , sendo-lhes
preservada, em consequência, nesse período, a integridade do
vínculo jurídico que as une à Administração Pública ou ao
empregador, sem prejuízo da integral percepção do estipêndio
funcional ou da remuneração laboral”.
31
. TCE-RO – Súmula nº 13
32
. STJ - AgRg no Recurso Especial Nº 1.245.622/RS
ausência de contraprestação dos serviços ou a prestação
insatisfatória, ineficiente ou parcial.
33
. TCE-SC - Processo REP10/00098912.
34
. TCE-PE – Acórdão nº 617/14.
PREFEITURA PODE CONTRATAR HOSPITAL DO VICE-
PREFEITO?
35
. TCE-PR – Consulta nº 423550/05
Atendidos estes pressupostos, resta-nos saber se é possível
contratar um hospital privado cujo sócio ou proprietário é o vice-
prefeito do município.
36
. TCE-PR - Acórdão nº 2146/18.
Por fim, o TCE-PR assentou que esta contratação excepcional
deve ser temporária, até que o município adquira recursos
suficientes para a prestação direta dos serviços.
37
. STN - Manual de Demonstrativos Fiscais. 9º Edição. Pág.
599.
38
. TCE-PR - Acórdão nº 1811/18.
Por seu turno, o Supremo Tribunal Federal 39 afirmou que “a
disponibilidade de caixa é um conceito técnico contábil e,
evidentemente, não se confunde com verbas que, segundo os
registros contábeis, são predestinadas e postas à disposição de
terceiros, seja pessoal, fornecedores, etc.”.
41
. STF – AI 837.677.
42
. TCE-SP – Processo TC-862/003/06.
43
. TCE-RO - Processo nº 1244/2009.
DIREITO DE ACESSO À INFORMAÇÃO SURGE APÓS A
DECISÃO DE MÉRITO.
44
. TCU – Acórdão nº 1219/2013.
tomada de decisão e do ato administrativo será assegurado com
a edição do ato decisório respectivo” (art. 7, § 3 º)
49
. TCU - Acórdão n 38/2013.
50
. TCU - Acórdão 320/2003.
51
. TCE-MS – Acórdão nº 5881/2006.
52
. TCU – Acórdão nº 032/2001.
SIMPLES NACIONAL ENTRA NA BASE DE CÁLCULO DO
DUODÉCIMO DA CÂMARA?
53
. TCE-RN - Consulta nº 1397/2011. Acórdão nº 264/2018.
54
. TCE-SP - Pedido de Reexame nº 002621/026/10. TCE-MT –
Processo nº 6877-2/2011.
PODE-SE RETIRAR OS PROGRAMAS FEDERAIS DO ÍNDICE
DE DESPESA COM PESSOAL?
55
. TCE-TO - Resolução nº 509/2014.
56
. TCE-TO - Resolução nº 509/2014.
57
. TCE-ES - Parecer Consulta nº 002/2016.
Nota-se, da análise realizada até aqui, que a inclusão dos
gastos com profissionais para custear programas federais no
índice de despesa com pessoal dependerá, via de regra, da
duração do programa. Se o programa for temporário, a
admissão do pessoal poderá ser feita através de um contrato de
prestação de serviços e, consequentemente, estas despesas
não serão consideradas no limite previsto na Lei de
Responsabilidade Fiscal. Por outro lado, caso o programa seja
duradouro, permanente e faça parte de uma política de estado,
a contratação do pessoal deve ser feita via concurso público, as
despesas deverão ser classificadas no elemento nº 11
(vencimentos e vantagens fixas) e, consequentemente, incluídas
no limite legal de despesas com pessoal.
58
. TCE-PI - Acórdão nº 1.153/2014.
59
. TCE-PE - Decisão nº 0578/10.
60
. TCM-BA – Instrução nº 03/2018.
REGRAS PARA PREFEITURA VENDER A FOLHA DE
PAGAMENTO DOS SERVIDORES.
61
. STF - Rcl 3.872 Agr
62
. TCE-SC - Processo nº 06/00559440. Parecer COG 729/06.
63
. TCU - Acórdão 1940/2015.
pode celebrar convênio ou outros instrumentos similares, mas
um contrato administrativo nos termos da Lei nº 8.666/93.
70
. TCE-MG - Consulta nº 839150.
71
. TCE-RO - Processo nº 1244/2009.
Saliente-se que estas decisões, ainda que permitissem a
contratação de cooperativas de crédito, foram tomadas antes da
entrada em vigor da Lei Complementar nº 161/2018. A referida
norma, que alterou alguns dispositivos da Lei Complementar nº
130/2009, autorizou expressamente que as cooperativas de
crédito poderão captar recursos dos municípios, de seus órgãos
ou entidades e empresas controladas, desde que os municípios
se encontrem na área de atuação da cooperativa.