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Governo do Estado do Ceará

Secretaria da Educação
9ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação
E.E.E.P. Pedro de Queiroz Lima
Av. Omar Peixoto, S/N – Sítio Bom Jardim, Beberibe-Ce – Fone (85) 3338-2321 – CEP: 62840-000
INEP: 23545542 CNPJ: 01.673.538/0003-91 E-mail: eeeppedroqueiroz@escola.ce.gov.br

E.E.E.P. PEDRO DE QUEIROZ LIMA

Regimento Escolar
e
Projeto Político Pedagógico – PPP

Beberibe/Ceará.
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Regimento Escolar da
Escola Estadual de Educação
Profissional Pedro de Queiroz Lima

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SUMÁRIO

TÍTULO I - DA IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA E FINALIDADES


TÍTULO II - DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICA
Seção I – Núcleo gestor
Subseção I - Do diretor- geral
Subseção II – Da coordenação escolar
Seção II - Do corpo docente
Seção III- Do corpo discente
Seção IV – Da Equipe de apoio à prática educativa
Subseção I – Dos diretores de turma
Seção V- Apoio administrativo
Seção VI - Da secretaria escolar
Subseção I - Arquivos
Seção VII - Da biblioteca – sala de leitura
Seção VIII - Dos laboratórios
Subseção I - Do laboratório de informática
Subseção II - Do laboratório de Ciências
Subseção III - Dos laboratórios específicos
Seção IX - Dos serviços gerais
Seção X - Dos organismos colegiados
Subseção I - Da Congregação de Professores
Subseção II - Conselho de Classe
Subseção III - Grêmio Estudantil
Subseção IV - Conselho Escolar
Subseção V - Unidade Executora
TÍTULO III - DO REGIME ESCOLAR, DO REGIME DIDÁTICO E DAS NORMAS DE
CONVIVÊNCIA
CAPÍTULO I - REGIME ESCOLAR
Seção I - Organização do ensino
Seção II - Calendário escolar
Seção III - Da matrícula da Escola Estadual de Educação Profissional
Seção IV - Da transferência
Seção V - Da regularização de vida escolar
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Subseção I – Progressão parcial


Subseção II - Aproveitamento de estudos
CAPÍTULO II - DO REGIME DIDÁTICO
Seção I - Da organização curricular
Seção II - Processo de avaliação da aprendizagem do ensino médio integrado à educação
profissional
Subseção I - Verificação do Rendimento Escolar
Subseção II - Frequência
Subseção III - Recuperação
Subseção IV - Promoção
Seção III - Dos diplomas
CAPÍTULO III - DAS NORMAS DE CONVIVÊNCIA
Seção I - Dos docentes
Seção II - Dos discentes
Seção III - Dos especialistas e funcionários
TÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
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REGIMENTO ESCOLAR

TÍTULO I

DA IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA E FINALIDADES

Art.1º - O presente Regimento regulamenta a organização didático-pedagógica e administrativa do


ensino médio integrado à educação profissional nos termos da legislação educacional vigente.

Art.2º - A Escola Estadual de Educação Profissional Pedro de Queiroz Lima pertence à rede
estadual de ensino, com sede no estado do Ceará - CE e está situada na Av Omar Peixoto, S/N,
Sitio Bom Jardim, Beberibe – CE, CEP 62840-000, Fone/Fax: 85-3338-2321, e-mail:
eeeppedroqueiroz@escola.ce.gov.br, tendo como mantenedor a 9ª. Coordenadoria Regional de
Educação-Horizonte, com inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ sob o Nº
01673538/0003-91, com registro no Censo Escolar sob o nº 23545542.

Art. 3º - A Escola de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional tem por finalidade ministrar
a educação básica no nível médio, proporcionando o pleno desenvolvimento do educando, seu
preparo para o exercício da cidadania e a sua qualificação para o trabalho.

Art. 4º – A Escola de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional tem como proposta:

I. garantia da qualidade do ensino e aprendizagem;


II. ampliação das oportunidades oferecidas pela escola para apropriação do conhecimento
historicamente produzido;
III. gestão compartilhada como processo de construção do Projeto Pedagógico da Escola;
IV. eficiência nos processos, métodos e nas técnicas de ensino e aprendizagem e eficaz nos
resultados.

TÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICA

Art. 5º - A Escola de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional manterá em sua estrutura
administrativa os seguintes departamentos e serviços:

a) Núcleo gestor
b) Corpo docente
c) Corpo discente
d) Equipe de Apoio à Prática Educativa
e) Apoio administrativo
f) Secretaria escolar
g) Biblioteca
h) Laboratórios
i) Serviços gerais
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j) Organismos Colegiados

SEÇÃO I
NÚCLEO GESTOR

Art. 6º – A direção será exercida por um núcleo gestor responsável pela execução, coordenação e
supervisão das atividades pedagógicas e administrativas.

Art. 7º – O núcleo gestor será composto por um diretor-geral e três coordenadores escolares e um
secretário escolar.

SUBSEÇÃO I

DO DIRETOR-GERAL

Art. 8º - Compete ao diretor-geral:

I. organizar e supervisionar todos os serviços prestados e desenvolvidos na instituição;


II. zelar pela manutenção da unidade do núcleo gestor da escola;
III. assinar todos os documentos referentes à parte administrativa da instituição;
IV. responder pelas demais funções do cargo;
V. garantir o cumprimento da política educacional e dos dispositivos legais da Educação
Profissional Integrada ao Ensino Médio;
VI. manter permanente articulação entre os segmentos, visando assegurar a adequada execução
das ações educacionais;
VII. acompanhar, controlar e avaliar o resultado das programações desenvolvidas pela escola
segundo indicadores de qualidades;
VIII. articular-se com a Secretaria de Educação – SEDUC e a Coordenadoria Regional de
Desenvolvimento da Educação – CREDE a fim de garantir os recursos necessários ao
desenvolvimento das ações educativas;
IX. Coordenar a elaboração e apresentação para a comunidade escolar o Plano de Ação.

SUBSEÇÃO II

DA COORDENAÇÃO ESCOLAR

Art. 9º - A coordenação escolar é uma instância integradora e articuladora das ações pedagógicas
e didáticas na escola, constituindo-se como agentes de reflexão e intervenção no processo de
ensino e aprendizagem, de acordo com as diretrizes da proposta pedagógica da escola.

Art. 10 - Ao coordenador escolar compete:


I. organizar os serviços pedagógicos da instituição, assegurando qualidade e eficiência do
processo ensino-aprendizagem;
II. assinar os documentos relativos à escrituração escolar, juntamente com o secretário escolar;
III. propor medidas e baixar diretrizes, normas e instruções a respeito do regime, didático e
disciplinar;
IV. coordenar a elaboração e execução do projeto pedagógico da Instituição;
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V. promover a integração escola, comunidade e família;

VI. representar a Instituição onde se fizer necessário;


VII. constituir comissões de professores e especialistas para decidir assuntos de ordem
pedagógica e disciplinar;
VIII. cumprir e fazer cumprir o Regimento Escolar e a legislação educacional vigente;
IX. dar conhecimento a toda comunidade escolar sobre o presente Regimento;
X. construir coletivamente o Projeto Político Pedagógico, cuidando do seu acompanhamento e
atualização periódica;
XI. participar e assessorar o processo de elaboração do Plano de Ação da Escola;
XII. organizar a aplicação dos recursos financeiros e sua devida prestação de contas a
comunidade escolar e aos órgãos de fiscalização.
XIII. zelar e manter atualizado o patrimônio escolar da instituição.
XIV. avaliar os resultados do trabalho docente, estabelecendo estratégias de aprendizagem para a
recuperação dos alunos com menor rendimento.

SEÇÃO II
DO CORPO DOCENTE

Art.11 - O corpo docente será constituído por professores acadêmicos e professores técnicos, com
experiência comprovada na área ou no conteúdo específico a ser ministrado, licenciados ou
técnicos.

SEÇÃO III
DO CORPO DISCENTE

Art.12 - O corpo discente da escola é constituído por todos os alunos regularmente matriculados
nas séries do ensino médio integrado à educação profissional.

SEÇÃO IV
DA EQUIPE DE APOIO À PRÁTICA EDUCATIVA

Art.13 – A equipe de apoio à prática educativa compõem-se dos profissionais auxiliares de


serviços gerais (porteiros, vigilantes, zeladores e cozinheira) e suas atividades se constituem um
suporte necessário ao processo educativo.

Parágrafo único - É de competência da Seduc a contratação dos profissionais para esse setor,
que poderão ser terceirizados ou servidores efetivos. Quando efetivos, serão lotados pela própria
Seduc e seu contrato regido pelo Estatuto do Servidor.

Art. 14 - Compete aos profissionais deste setor:

I. vigiar, inspecionar e vistoriar o prédio escolar e suas instalações, equipamentos e materiais;


II. auxiliar no atendimento e na organização dos educandos nos horários de entrada e saída;
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III. orientar e prestar informações ao público;


IV. cuidar da limpeza, higiene, conservação e manutenção do espaço escolar e de suas
instalações, equipamentos e materiais;
V. preparar e distribuir refeições e merenda aos educandos e
VI. auxiliar no atendimento e na organização dos educandos nos horários de refeições.

SUBSEÇÃO I
DOS DIRETORES DE TURMA

Art. 15 – A função de diretor de turma será exercida por um professor a quem competirá as
seguintes competências:

I. conhecer a legislação em vigor, o Projeto Político Pedagógico da Instituição e o estatuto dos


alunos;
II. participar, articular e coordenar o trabalho desenvolvido pelos vários professores do Conselho
de Classe;
III. estabelecer relacionamento com alunos, pais e responsáveis;
IV. promover e fomentar bom relacionamento entre alunos e elementos da comunidade educativa;
V. gerir situações de conflito;
VI. promover um ambiente facilitador do desenvolvimento pessoal e social dos alunos.

PARÁGRAFO ÚNICO – O diretor de turma terá quatro (04) horas semanais destinadas ao
atendimento de pais e alunos, à organização de dossiê, trabalhando a formação para a cidadania.

Art. 16 – O diretor de turma exercerá seu papel no incremento da convivência a partir dos
seguintes procedimentos:

I - junto ao aluno:

a) conhecê-lo em toda a sua dimensão;


b) orientá-lo de forma personalizada;
c) adequar o plano de estudos;
d) observar os comportamentos em situações coletivas;
e) conhecer os interesses, atitudes, valores e hábitos do aluno;
f) fomentar um clima de liberdade que facilite a adaptação social, física e intelectual do aluno;
g) ser o elo entre a escola e a família.

II - junto aos professores:

a) fornecer informação da turma;


b) caracterizar a turma;
c) discutir e definir estratégias de ensino e aprendizagem;
d) promover o trabalho de equipe;
e) favorecer a coordenação interdisciplinar;
f) analisar problemas dos alunos;
g) elaborar propostas de apoio pedagógico;
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h) propor e debater formas de atuação entre escola e família.

III - junto aos pais ou responsáveis:

a) mantê-los informados sobre a situação dos alunos (assiduidade, comportamento e


aproveitamento escolar);
b) comunicar-lhes o dia e a hora de atendimento semanal;
c) convocá-los para as reuniões.

IV - junto ao coordenador escolar:

a) informar sobre o acompanhamento dos educandos;


b) realizar as atividades educativas com pais, alunos e professores de turma;
c) propor formas de atuação para uma relação mais estreita entre família e escola;
d) articular estratégias de intervenção dos problemas de aprendizagem e comportamentais
apresentados pelos alunos.

SEÇÃO V
DO APOIO ADMINISTRATIVO

Art.17 - Os serviços de apoio administrativo serão instituídos de forma a atender às finalidades


estabelecidas pela Instituição, expressas na proposta pedagógica e serão desempenhados pelos
seguintes funcionários, subordinados à direção:

a) assessor(a) administrativo financeiro

b) auxiliar de secretaria

c) agente administrativo

Art.18 – Os responsáveis pelos serviços de apoio administrativo têm as seguintes atribuições, de


conformidade com seus cargos e deveres:

I. Organizar os processos financeiros da escola: pesquisa de preço, licitação, execução,


pagamento e prestação de contas;
II. Administrar o patrimônio da escola,mantendo atualizado os dados referentes a aquisição,
transferência, doação e inserviveis.
III.atualizar as fichas funcionais e executar ações congêneres e necessárias para seu pleno
funcionamento;
IV. auxiliar em todas as atividades desenvolvidas pela escola;
V. atender às solicitações da direção;
VI. atender aos alunos, especialistas, corpo docente, funcionários e o público em geral, prestando
as informações solicitadas;
VII. Executar e atualizar os serviços burocráticos da instituição.
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SEÇÃO VI
DA SECRETARIA ESCOLAR

Art.19 - A secretaria da Instituição é o setor de atuação burocrática, com ligação entre o


administrativo e o pedagógico.

Art. 20 – A secretaria tem como principal função a realização de atividades de apoio ao processo
técnico-administrativo, onde se concentram as maiores responsabilidades relativas à vida escolar
do aluno.

PARÁGRAFO ÚNICO- A secretaria ficará sob a responsabilidade de um profissional qualificado a


quem compete a execução das atividades de escrituração escolar, arquivo e expediente.

Art. 21 - São atribuições do(a) secretário(a):

I. assistir à direção em serviços técnico-administrativos;


II. receber, classificar e alocar toda a documentação escolar;
III. organizar e conservar em ordem os arquivos, de modo a assegurar a preservação dos
documentos escolares e atender prontamente a qualquer pedido de informação e documentação;
IV. apurar a frequência e o rendimento escolar de cada aluno através dos diários de classe;
V. manter atualizados os livros de registros;
VI. manter o regimento escolar, o projeto pedagógico e o calendário escolar em local de fácil
acesso a toda comunidade escolar;
VII. preparar os documentos escolares;
VIII. encaminhar à direção sugestões para melhor andamento dos trabalhos da Instituição e
comunicar análises de situações que estejam prejudicando os alunos;
IX. manter em dia as coleções de leis, resoluções e pareceres do Conselho de Educação e dos
demais órgãos relacionados ao ensino;
X. assinar, juntamente com o diretor, os documentos relativos à vida escolar do aluno;
XI. organizar e entregar, em tempo hábil, os relatórios de atividades anuais, no setor competente;
XII. lavrar atas de resultados finais, de exames especiais e de outros processos de avaliação;
XIII. exercer atividades de apoio ao diretor, ao corpo docente e ao discente;
XIV. gerenciar o processo de matrícula, transferência e comunicação externa;
XV. Atender, com prestimosidade, os alunos, os professores, os pais e os funcionários.

SUBSEÇÃO I
DO ARQUIVO

Art. 22 - A instituição manterá um arquivo, de modo a assegurar a guarda e a preservação de toda


a documentação significativa que comprova o registro dos fatos relativos à vida escolar dos alunos
e da Instituição.

Art. 23 - O arquivo será organizado em:


a) Arquivo Dinâmico - contém todos os documentos referentes aos alunos matriculados no ano em
curso, bem como os que dizem respeito à Instituição.
b) Arquivo Estático – contém os documentos dos alunos que concluíram os estudos ou se
transferiram, bem como daqueles que ainda permanecem na Instituição.

§ 1° - O arquivo é de inteira responsabilidade do secretário escolar, devendo organizá-lo de forma


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que possa ser consultado com facilidade e em tempo hábil.

§ 2° - Quando a escola encerrar suas atividades, todos os documentos relativos à vida escolar do
aluno e da Instituição deverão ser recolhidos ao órgão competente.

SEÇÃO VII
DA BIBLIOTECA / SALA DE LEITURA

Art. 24 - A escola terá uma biblioteca para atender à comunidade escolar, sob a coordenação de
um profissional qualificado, indicado pelo diretor-geral.

Art. 25 - O uso da biblioteca terá como objetivo:

I. desenvolver o hábito da leitura, estimulando-se o prazer dos alunos nessa atividade;


II. estimular a pesquisa;
III. promover a formação social do aluno mediante trabalhos em equipe;
IV. desenvolver o senso de responsabilidade na utilização do acervo bibliográfico;
V. cumprir as diretrizes técnicas da SEDUC.

Art. 26 - Compete ao responsável pela biblioteca:

I. selecionar e indicar livros, revistas e outros materiais bibliográficos que devem ser adquiridos
pela instituição;
II. classificar e catalogar todo o acervo bibliográfico existente na biblioteca;
III. fazer a inscrição do leitor em ficha própria;
IV. providenciar a organização da biblioteca e conservação do acervo bibliográfico;
V. facilitar e orientar a pesquisa;
VI. fazer empréstimos, controlar a retirada e devolução dos livros;
VII. executar outras atividades no âmbito de sua competência, em comum acordo com a direção;
VIII. criar condições que favoreçam a prática da leitura, da pesquisa e da informação;
IX. realizar outras tarefas próprias de sua natureza, que lhe sejam atribuídas pela gestão
administrativa;
X. disponibilizar e orientar o uso do material bibliográfico e audiovisual com vista à formação do
leitor e ao apoio às atividades escolares, e segundo as diretrizes pedagógicas.

SEÇÃO VIII
DOS LABORATÓRIOS

Art. 27 - A instituição manterá em sua estrutura laboratório de Ciências Naturais: Química, Física,
Biologia e Matemática; de Informática e os específicos para os cursos de ensino médio integrado
à educação profissional com o objetivo de despertar nos alunos o espírito crítico, investigativo e
científico, como meio de aprimoramento do conhecimento teórico, aliando-o ao conhecimento
prático.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os laboratórios estarão à disposição dos alunos e professores e sua


organização e funcionamento é de responsabilidade dos professores das áreas curriculares
correspondentes, sob a supervisão do coordenador escolar.
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Art. 28 - Os responsáveis pelos laboratórios têm as seguintes atribuições:


I. adequar a utilização dos laboratórios ao desenvolvimento do currículo;
II. organizar a utilização dos laboratórios, dos equipamentos e instrumentos;
III. propor a aquisição e reposição de recursos e materiais didáticos, necessários para o
desenvolvimento das atividades.

SUBSEÇÃO I
DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

Art. 29 - O laboratório de informática ficará sob a responsabilidade de professores coordenadores.


Apresentará infraestrutura adequada à promoção de atividades educativas, voltadas para os
conteúdos curriculares, nas diversas áreas do conhecimento, possibilitando ao aluno familiarizar-
se com o computador e suas tecnologias

PARÁGRAFO ÚNICO – No laboratório de informática, o aluno terá acesso à Internet, visando a


uma melhor interação com o mundo virtual e sendo incentivado à pesquisa permanente

.
SUBSEÇÃO II
DOS LABORATÓRIOS DE CIÊNCIAS NATURAIS (QUIMICA, FÍSICA, BIOLOGIA E
MATEMÁTICA)

Art.30 - Nos laboratórios de Ciências Naturais, ministrar-se-ão aulas práticas nas áreas
especificas, integrando o binômio teoria e prática.

Art.31- Os laboratórios de Ciências Naturais apresentarão infraestrutura adequada para promover


atividades educativas voltadas para os conteúdos curriculares afins, criando novas metodologias,
integrando teoria e prática.

Art. 32 – Os laboratórios de Ciências Naturais tem os seguintes objetivos:


I. contribuir para que os alunos desenvolvam os conceitos científicos;
II. favorecer que os estudantes aprendam a abordar objetivamente os fenômenos naturais e
científicos;
III. levar os alunos a desenvolver soluções para problemas complexos.

SUBSEÇÃO III
DOS LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS

Art. 33 - Os laboratórios específicos da educação profissional de nível técnico devem apresentar


estrutura e equipamentos necessários para o desenvolvimento das atividades práticas dos cursos
oferecidos pela Instituição.

PARÁGRAFO ÚNICO – As atividades nos laboratórios devem se constituir num processo de


assimilação dos conteúdos de forma prática, possibilitando aos alunos adquirir maiores
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habilidades antes de executarem as técnicas profissionais em campo, minimizando as dificuldades


iniciais da profissão.

SEÇÃO IX
DOS SERVIÇOS GERAIS

Art. 34- Os serviços gerais serão realizados por funcionários diversos, contratados pelo diretor,
para fazerem os trabalhos rotineiros de portaria, vigilância, limpeza e outros que se fizerem
necessários.

Art. 35 - São competências dos responsáveis pelos serviços auxiliares:


I. realizar a limpeza e manter conservado o prédio;
II. controlar a entrada e a saída no prédio;
III .tratar com cortesia toda a comunidade escolar.

Art. 36 - A Instituição manterá em suas dependências uma cozinha na qual serão servidas as
refeições dos alunos.

PARÁGRAFO ÚNICO – A cozinha deve ser equipada e estruturada conforme padrões de higiene e
salubridade.

SEÇÃO X
DOS ORGANISMOS COLEGIADOS

Art. 37 - Constituem os organismos colegiados da Instituição:

a) Congregação dos Professores


b) Conselho de Classe
c) Grêmio Estudantil
d) Conselho Escolar
e) Unidade Executora

SUBSEÇÃO I
DA CONGREGAÇÃO DOS PROFESSORES

Art. 38 - A Congregação de Professores é o órgão de deliberação didático-pedagógica da


Instituição e a ela cabe, juntamente com os demais segmentos da comunidade escolar, a
aprovação deste Regimento e das decisões relativas ao processo de ensino e aprendizagem.

Art.39 - A Congregação de Professores é constituída sob a presidência do diretor e tem como


membros os especialistas e professores em exercício na Instituição.

PARÁGRAFO ÚNICO - O presidente da Congregação de Professores, em seus impedimentos


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eventuais, indicará um membro para substituí-lo.

Art. 40- A Congregação de Professores reunir-se-á no início e no fim de cada período letivo e,
extraordinariamente, quando necessário, a fim de traçar diretrizes, analisar, avaliar e apresentar
sugestões sobre o processo didático, pedagógico e disciplinar da instituição.

§ 1° - As reuniões da Congregação de Professores deverão ser realizadas em hora que não


prejudique os trabalhos escolares.

§ 2° - Para que as reuniões da Congregação de Professores sejam válidas, será exigida a


presença de 2/3 de seus membros.

Art. 41 - É competência da Congregação de Professores:

I. atuar como órgão consultivo e deliberativo sobre os assuntos pedagógicos, didáticos e


disciplinares;
II. discutir o Regimento Escolar, bem como propor alterações a serem introduzidas;
III. aprovar o Regimento Escolar;
IV. avaliar o processo de ensino e aprendizagem;
V. assessorar a direção pedagógica na elaboração do projeto pedagógico;
VI. propor medidas que visem à eficiência do processo de ensino e aprendizagem.

PARÁGRAFO ÚNICO - Todos os membros da Congregação de Professores terão direito à voz e


voto.

SUBSEÇÃO II
DOS CONSELHOS DE CLASSE

Art.42 – A instituição manterá em sua estrutura, Conselhos de Classe, será organizado por série.
Será o órgão de assessoramento e melhoramento do ensino e da aprendizagem, responsável
pelo processo coletivo de acompanhamento e avaliação da aprendizagem e que decidirá, em
última instância, sobre os critérios de promoção dos alunos.

§ 1° - Os Conselhos de Classe reunir-se-ão com a finalidade de analisar e decidir sobre as


providências a serem tomadas com relação ao processo de ensino e aprendizagem.

§ 2° - As decisões dos Conselhos de Classe serão sempre tomadas de forma democrática, pela
maioria dos presentes.

§ 3° - Os Conselhos de Classe, sob a presidência do coordenador escolar, se reunirão a cada fim


de bimestre, de acordo com data estipulada no calendário escolar ou, excepcionalmente, quando
se fizer necessário.

Art. 43 - São competências dos Conselhos de Classe:

I. orientar o professor no processo permanente de avaliação de cada aluno;


II. aperfeiçoar o processo de avaliação da instituição;
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III. homologar os resultados finais do processo de avaliação;


IV. opinar sobre aplicação de medidas disciplinares;
V. respeitar o ritmo de aprendizagem de cada aluno, indicando, caso seja necessário, o
processo de recuperação;
VI. opinar sobre ajustamento do projeto pedagógico.

Art. 44 - Os Conselhos de Classe serão constituídos pelos seguintes membros:

a) diretor
b) coordenador escolar
c) professores
d) representantes dos alunos

Art. 45- Os Conselhos de Classe são de natureza consultiva e deliberativa, relacionados ao


acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem.

SUBSEÇÃO III
DO GRÊMIO ESTUDANTIL

Art. 46 - Funcionará na instituição um Grêmio Estudantil, como entidade autônoma, para


representar os alunos, organizado conforme estatuto próprio.

§ 1° O Grêmio Estudantil tem por finalidade promover atividades escolares, visando ao


desenvolvimento político, artístico, social e cultural do educando.

SUBSEÇÃO IV
DO CONSELHO ESCOLAR

Art. 47 - O Conselho Escolar é um organismo colegiado autônomo e é composto pelo:

a) diretor;
b) 02 representante dos professores;
c) 02 representante dos funcionários;
d) 02 representante dos pais ou responsáveis;
e) 02 representante dos alunos e da comunidade local;
f) 01 representante da comunidade local
g) 01 representante do mundo do trabalho.

§ 1° O Conselho Escolar e o Núcleo Gestor da Escola formam, em regime de cogestão, a Gestão


Administrativa da Escola ou Gestão Escolar.

§ 2° Os objetivos, as ações, as atribuições e a constituição legal estão regidos em estatuto


próprio, o qual é votado e alterado em assembléias específicas para esse fim.
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SUBSEÇÃO V
UNIDADE EXECUTORA

Art. 48 - A Unidade Executora é uma sociedade civil, com personalidade jurídica de direito privado,
sem fins lucrativos, que pode ser instituída por iniciativa da escola, da comunidade.

PARÁGRAFO ÚNICO- Ao constituir sua Unidade Executora, a escola deve congregar pais, alunos,
funcionários, professores e membros da comunidade, de modo que esses segmentos sejam
representados em sua composição.

Art. 49. São atribuições da Unidade Executora:

I. administrar recursos transferidos por órgãos federais, estaduais, distritais e municipais;


II. gerir recursos advindos de doações da comunidade e de entidades privadas;
III. controlar recursos provenientes da promoção de campanhas escolares e de outras fontes;
IV. fomentar as atividades pedagógicas, a manutenção e conservação física de equipamentos e a
aquisição de materiais necessários ao funcionamento da escola;
VI. prestar contas dos recursos repassados, arrecadados e doados.

TÍTULO III
DO REGIME ESCOLAR, DO REGIME DIDÁTICO E DAS NORMAS DE CONVIVÊNCIA

CAPÍTULO I
DO REGIME ESCOLAR

SEÇÃO I
DA ORGANIZAÇÃO DO ENSINO

Art. 50 - O ensino médio integrado à educação profissional deverá estar em consonância com a
legislação vigente e deverá obedecer ao estabelecido na Resolução nº s. 04/1999 e 03/2008 do
Conselho Nacional de Educação.

PARÁGRAFO ÚNICO - As ações desenvolvidas no ensino médio integrado à educação


profissional destinam-se a proporcionar aos alunos uma formação integral, especialmente uma
habilitação profissional.

Art. 51 - O ensino médio integrado à educação profissional objetiva garantir ao cidadão o direito
ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva social, baseada nos seguintes
princípios norteadores:

I. independência e articulação com o ensino médio;


II. respeito aos valores estéticos, políticos e éticos;
III. desenvolvimento de competências para a laborabilidade;
IV. flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização;

Art. 52 – A educação profissional em nível técnico será organizada em eixos tecnológicos,


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observadas as caracterizações, competências profissionais e cargas horárias mínimas de cada


habilitação.

PARÁGRAFO ÚNICO - A educação profissional em nível técnico terá o ensino organizado em


regime seriado semestral.
.

SEÇÃO II
DO CALENDÁRIO ESCOLAR

Art. 53 - O calendário escolar será organizado de acordo com os itens abaixo:

a) Períodos escolares, indicando início e término do ano letivo;


b) Período de matricula;
c) Período reservado aos estudos de recuperação;
d) Datas para as reuniões de planejamento;
e) Datas reservadas para comemorações;
f) Datas para reuniões de pais e instituição;
g) Datas das reuniões da Congregação e dos Conselhos Escolares;
h) Período reservado para planejamento e estudos;
i) Período de férias.
j) Períodos reservados para semanas culturais e pedagógicas.

PARÁGRAFO ÚNICO- O ano escolar será interrompido, em julho, para o período de férias de
alunos, professores, especialistas e funcionários, bem como, em janeiro, para férias de alunos e
recesso de professores.

SEÇÃO III
DA MATRÍCULA NA ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Art. 54 - A SEDUC fixará, no final de cada ano letivo, o número de alunos a ser matriculado por
série e turma nos cursos oferecidos, respeitando a capacidade da Instituição.

Art. 55 - Das vagas destinadas à composição das turmas de 1ª série do ensino médio, 80%
(oitenta por cento) serão destinadas a estudantes oriundos da rede pública de ensino e 20% (vinte
por cento) serão destinadas a estudantes oriundos da rede particular de ensino, conforme a
portaria nº 859 /2010 – GAB.

Art. 56 - A matrícula do aluno está condicionada aos seguintes fatores:

a) ter, comprovadamente, concluído o 9º ano do ensino fundamental;


b) ter total disponibilidade, de segunda a sexta-feira, para a jornada escolar integral das 7h às
17h;
c) ter idade mínima de 14 anos completos no ato da matrícula, visando atender o que estabelece
a resolução CNE/CEB Nº 1, de 21 de janeiro de 2004, em seu § 5º;
d) estar ciente e de acordo com as normas de funcionamento e oferta do curso profissional de
sua opção.
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Art. 57 – São documentos necessários para a efetivação da matrícula:

a) requerimento de matrícula preenchido;


b) documento de transferência ou declaração de escolaridade da escola de origem;
c) histórico escolar;
d) 3 fotografias 3x 4 recentes;
e) cópia da certidão de nascimento;
f) ficha de saúde devidamente preenchida;
g) perfil socioeconômico familiar devidamente preenchido;
h) CPF

§ 1° - Será nula, sem qualquer responsabilidade para a instituição, a matrícula que se fizer com
documentos falsos ou adulterados.

§ 2° - O prazo para a entrega do documento de transferência será de trinta dias, após efetuada a
matricula, sendo de inteira responsabilidade do aluno, quando maior, e dos pais ou responsáveis,
quando menor.

SEÇÃO IV
DA TRANSFERÊNCIA

Art. 58 - A transferência deverá ser solicitada à direção da escola, por escrito, e assinada pelo
aluno, se maior, pelo pai ou responsável, quando menor.

§ 1° – O pedido de transferência será atendido pela instituição em qualquer época do ano,


obedecendo ao prazo máximo de dez dias para a entrega do referido documento.

§ 2° - Em caso de transferência do aluno de outra Escola de Ensino Médio Integrado à Educação


Profissional, verificar-se-á a existência de vaga no mesmo curso iniciado pelo aluno.

SEÇÃO V
DA REGULARIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR

Art. 59- A regularização da vida escolar é o procedimento legal adotado pela instituição, visando
suprir lacunas, irregularidades ou omissões detectadas na vida escolar do aluno e será efetivada
mediante:

a) progressão parcial;
b) aproveitamento de estudos.

SUBSEÇÃO I
PROGRESSÃO PARCIAL
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Art.60 - A escola oferecerá aos alunos que não obtiverem êxito na recuperação, o regime de
progressão parcial.

§ 1º - Entende-se por progressão parcial o processo que permite o aluno avançar de uma série
para outra, com componente curricular não concluído na última série cursada.

§ 2º - Na progressão parcial será preservada a sequência do currículo, conforme o que determina


a Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

§ 3° - Fica estabelecido o número de até três componentes curriculares para a efetivação do


processo de progressão parcial.

§ 4° - O resultado da progressão parcial deve ser registrado em ata especial, na ficha individual do
aluno e nas observações do histórico escolar.

§ 5º – O aluno terá ao longo do ano quatro oportunidades, uma em cada bimestre, com estudo
orientado com o professor, trabalho de pesquisa que corresponderá a 30% da nota, e avaliação de
conhecimentos no valor de 70% da nota final. Caso o estudante obtenha resultado satisfatório
igual ou superior a 60% do total da nota, estará considerado aprovado na referida disciplina, não
necessitando recorrer aos demais períodos avaliativos. No caso contrário, ou seja, quando o
estudante não conseguir obter o resultado esperado, terá as demais chances ao decorrer do ano.

SUBSEÇÃO II
APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Art. 61 - A matricula com aproveitamento de estudos far-se-á pela substituição de uma disciplina
ou área do conhecimento, quando a estas puderem ser atribuídos valores idênticos ou
equivalentes.

§ 1° - O aproveitamento de estudos concluídos com êxito deverá ser requerido à direção da


escola, por escrito, assinado pelo aluno, se maior, pelo pai ou responsável, quando menor.

§ 2° - O resultado do aproveitamento de estudos deve ser registrado em ata especial, na ficha


individual do aluno e nas observações do histórico escolar.

Art. 62- A Escola de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional poderá aproveitar
conhecimento e experiências anteriores, desde que diretamente relacionados com o perfil
profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional adquiridos pelas
seguintes vias:

I. No Ensino Médio
II. Em curso de qualificação de profissional técnica, em etapas ou módulos dos cursos de
educação profissional técnica de nível médio, mediante avaliação do aluno, se esses
conhecimentos tiverem sido adquiridos a mais de 5 (cinco) anos;
III. Em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, mediante avaliação do
aluno;
IV. No trabalho ou por outros meios informais, mediante avaliação do aluno;
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V. e reconhecidos em processos formais de certificação profissional, legalmente


regulamentados

CAPÍTULO II

DO REGIME DIDÁTICO
SEÇÃO I
DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Art. 63 - A organização curricular do ensino médio integrado à educação profissional observará


os objetivos contidos nas diretrizes curriculares nacionais definidas pelo Conselho Nacional de
Educação, as normas complementares dos respectivos sistemas de ensino e as exigências de
cada instituição de ensino, nos termos de seu projeto pedagógico.

§ 1º - Os currículos devem abranger obrigatoriamente o estudo da língua portuguesa e da


matemática, o conhecimento do mundo físico e natural, da realidade social e política,
especialmente do Brasil.

§ 2º - O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da


educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.

§ 3º - O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e


etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e
europeia.

PARÁGRAFO ÚNICO– A organização curricular dos cursos do ensino médio integrado à educação
profissional será consubstanciada no plano de curso.

Art. 64 - O estágio supervisionado é uma atividade curricular dos cursos de ensino médio
integrado à educação profissional, de caráter obrigatório e constitui requisito de habilitação
técnica. Terá como objetivo proporcionar ao educando a prática profissional em ambiente real de
trabalho, devendo ser observada a legislação especifica.

Art. 65 - O estágio supervisionado poderá ser realizado na unidade escolar ou em outras


instituições públicas ou privadas, com duração conforme carga horária prevista na estrutura
curricular e será compatível com a complexidade das tarefas.

PARÁGRAFO ÚNICO- A organização curricular deverá indicar o número de horas a ser cumprido
durante o estágio.

Art. 66 - O estágio supervisionado será acompanhado e avaliado pelo(a) professor(a)


supervisor(a) da área, mediante instrumentos próprios.

Art. 67 – O estágio supervisionado não cria vínculo empregatício. O aluno estagiário receberá uma
bolsa diretamente do Governo do Estado como forma de contraprestação, ressalvando a
legislação previdenciária e devendo o estagiário estar segurado contra acidentes de trabalho.
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PARÁGRAFO ÚNICO - O seguro contra acidentes de trabalho será pago pelo Governo do Estado
do Ceará a todos os alunos estagiários.

SEÇÃO II
PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO ENSINO MÉDIO INTEGRADO À
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Art. 68 - O processo de avaliação na instituição compreende:

I. a verificação do rendimento escolar;


II. a recuperação;
III. a promoção.

SUBSEÇÃO I
DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

Art. 69 - A avaliação é um processo abrangente que implica uma reflexão crítica e prática no
sentido de captar avanços, resistências, dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o
que fazer para superar obstáculos, tendo como princípio o aprimoramento e a qualidade do
processo de ensino e aprendizagem.

Art. 70 - A avaliação deve ser:

I. subsidiada por procedimentos de observações e registros contínuos;

II. reflexiva, crítica e emancipadora, num processo de análise da construção da prática escolar e
da aprendizagem do aluno;
III. contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

PARÁGRAFO ÚNICO – A média para aprovação adotada no ensino médio integrado à educação
profissional será igual ou superior a seis, sendo a avaliação do aproveitamento nos cursos
expressa através de notas, numa escala de zero a dez.

Art. 71 - Será concedida segunda chamada para as avaliações, aos alunos que faltarem às
verificações pré-determinadas pela instituição, desde que a falta seja por motivo justo,
devidamente comprovado por atestado médico, ou justificativa assinada pelo aluno, se maior de
idade, pelo pai ou responsável, se menor de idade.

SUBSEÇÃO II
DA FREQUÊNCIA

Art. 72 - É obrigatória a frequência às aulas e demais atividades curriculares previstas no


calendário escolar anual, com necessidade mínima de assiduidade correspondente a 75%
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(setenta e cinco por cento) do total de aulas dadas nos componentes curriculares.

SUBSEÇÃO III
DA RECUPERAÇÃO

Art. 73 - Os estudos de recuperação constituem-se um dever da escola, com a participação da


família, cujos procedimentos serão disciplinados neste regimento. Entende-se por estudos de
recuperação o tratamento especial dispensado aos alunos em situação de aprendizagem
considerada insuficiente pelo professor.

PARÁGRAFO ÚNICO- Concomitante ao processo de ensino e aprendizagem e durante o período


letivo, deve-se propiciar, quando necessário, revisão e recuperação continuadas das avaliações
programadas.

Art. 74 - A escola adotará duas modalidades de recuperação para os alunos que apresentarem
insuficiência na aprendizagem:

I. Recuperação paralela - realizada no decorrer do ano letivo;


II. Recuperação final – Realizada, após o período letivo, para alunos que não tenham
desenvolvido as competências previstas nos componentes curriculares.

PARÁGRAFO ÚNICO - Não será limitado o número de componente curricular para efeito de
recuperação.

Art. 75 - A recuperação final não se aplica ao aluno com frequência igual ou inferior a setenta e
cinco por cento do total de horas letivas anuais e ao que obtiver nota final igual ou superior a seis.

Art. 76 - A avaliação dos estudos de recuperação poderá ser escrita ou oral, a critério do
professor, considerando sempre, nessa escolha, a natureza, o grau e a abrangência do
conhecimento, objeto da avaliação, e as possibilidades de aprendizagem do aluno.

PARÁGRAFO ÚNICO – Para realizar estudos de recuperação em outro estabelecimento de


ensino, o aluno deverá apresentar transferência expedida pela escola de origem.

Art. 77 - Caso o aluno submeta-se à recuperação final, somente será considerado reprovado, se
não obtiver êxito após efetivo trabalho pedagógico, com a duração mínima de 10 (dez) dias úteis,
sendo destinada uma hora em cada dia para o conteúdo ou parte do conteúdo da disciplina em
que demonstrou dificuldade, conforme Resolução CEC nº 384/2004.

PARÁGRAFO ÚNICO – O resultado dos estudos de recuperação, se satisfatório, deverá ser


lançado na ficha individual do aluno, prevalecendo sobre aquele obtido durante o bimestre ou
período letivo.

Art. 78 - Estará aprovado o aluno que obtiver, após os estudos de recuperação, média igual ou
superior a seis.

SUBSEÇÃO IV
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DA PROMOÇÃO

Art. 79– Considerar-se-ão aprovados os alunos que obtiverem média igual ou superior a seis, em
cada componente curricular, com frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento do total
de horas letivas anuais.

SEÇÃO III
DOS DIPLOMAS

Art. 80 - Aos alunos concludentes do curso de ensino médio integrado à educação profissional
será expedido diploma de conclusão de curso, registrado pela instituição, em livro próprio e pelo
órgão competente, no caso na Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior –
SECITECE, válido em todo o território nacional.

CAPÍTULO III
DAS NORMAS DE CONVIVÊNCIA

Art. 81- As normas de convivência social estabelecem os princípios, as normas e diretrizes de


todos os que fazem a instituição escolar.

SEÇÃO I
DOS DOCENTES

Art. 82- São direitos dos docentes:

I. receber assessoramento técnico- pedagógico dos especialistas, da coordenação e da direção;


II. participar de seminários, simpósios, encontros pedagógicos e cursos de aperfeiçoamento;
III. participar dos colegiados para os quais for indicado;
IV. sugerir à direção medidas educativas, visando o aprimoramento do processo ensino-
aprendizagem;
VI. ser tratado com respeito no desempenho de sua função;
VII. gozar de liberdade no exercício de suas atividades, desde que não contrarie as normas legais
educacionais, bem como as estabelecidas pela instituição;
VIII. receber remuneração condigna pelo trabalho desempenhado;
IX. propor à direção medidas que visem à melhoria do processo ensino-aprendizagem;
XI. exercer sua função em adequado ambiente de trabalho;
XII. valer-se de técnicas e métodos pedagógicos que considere eficiente para atingir os objetivos
instrucionais e educacionais;
XIII. receber tratamento condigno, compatível com a elevada missão de educador;
XIV. abono de faltas, quando indicado pela instituição para participar de atividades ou cursos de
aperfeiçoamento.

Art. 83 - São deveres do corpo docente:

I. cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento, bem como as diretrizes e normas
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estabelecidas pela direção da Instituição;


II. participar da elaboração da proposta pedagógica da Instituição;
III. zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV. estabelecer estratégias de recuperação dos alunos de menor rendimento escolar;
V. colaborar com as atividades de articulação família, instituição e comunidade;
VI. cumprir os dias letivos e horas-aula estabelecidas, além de participar integralmente dos
períodos dedicados ao planejamento;
VII. acatar decisões da direção, da coordenação, deste que não firam sua autonomia de
educador;
VIII. comparecer às reuniões para as quais for convocado;
IX. registrar em diário de classe a frequência, os resultados de avaliações dos alunos e os
conteúdos ministrados;
X. zelar pelo nome da escola, fora e dentro dela;
XI. comparecer às atividades realizadas pela Instituição;
XII. realizar as avaliações dos alunos e fornecer os resultados, nas condições e prazos
estabelecidos pela Instituição.

Art. 84- É vedado ao professor:

a) descuidar do ensino de sua disciplina;


b) faltar frequentemente às aulas ou chegar habitualmente atrasado;
c) tornar-se, por seu procedimento, indigno da elevada função que exerce;
d) faltar com respeito com seus superiores hierárquicos, professores, funcionários, pais ou
responsáveis;
e) discriminar ou tratar indelicadamente o aluno;
f) faltar às aulas sem comunicação prévia;
g) ocupar-se em sala de aula, de assuntos estranhos à sua matéria ou finalidade educacional.

Art. 85 - Aos docentes, respeitada a legislação trabalhista e dependendo da gravidade da falta,


poderão ser aplicadas as seguintes penalidades:

a) advertência;
b) suspensão;
c) dispensa.

Art. 86 - Aos docentes será assegurado o pleno direito de defesa antes de aplicadas as
penalidades previstas, que deverão estar de acordo com a legislação trabalhista vigente.

SEÇÃO II
DOS DISCENTES

Art. 87- São direitos do aluno:

I. conhecer o Regimento Escolar e poder consultá-lo a qualquer hora;


II. receber, em igualdade de condições, a orientação necessária para realização das atividades
escolares e usufruir de todos os direitos inerentes à condição de aluno;
III. participar das agremiações estudantis que funcionam ou venham a funcionar na instituição;
IV. requerer reavaliação de estudos quando se achar mal avaliado, desde que o faça em tempo
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próprio;
V. ter assegurado o direito aos estudos de recuperação;
VI. ser dispensado de frequência, quando convidado a participar de congressos ou maratonas;
VII. ser dispensado da prática de educação física, quando encontrar-se nas condições previstas
na legislação vigente;
VIII. merecer tratamento especial, através de regime de exercícios domiciliares, como
compensação de ausência às aulas, quando em estado de gestação (após o oitavo mês e durante
quatro meses), quando portador de afecções congênitas ou adquiridas, quando sofrer
traumatismos ou estiver em condições mórbidas, tudo de acordo com a legislação vigente;
IX. assistir às aulas e participar de todas as atividades programadas pela instituição;
X. ser tratado com respeito por todos que fazem a instituição escolar;
XI. utilizar-se do acervo da biblioteca, do material didático, bem como das instalações e
dependências da instituição;
XII. ter assegurado o respeito à sua opção religiosa.

PARÁGRAFO ÚNICO - O início e o fim do período em que é permitido o afastamento de aluna por
gestação, previsto no inciso VIII, será determinado por atestado médico a ser apresentado à
direção da instituição.

Art. 88 - São deveres do aluno:

I. cumprir os dispositivos deste Regimento, bem como as normas expedidas pela direção da
instituição;
II. ser assíduo e pontual nas aulas e em outras atividades programadas pela instituição e justificar
sua ausência, quando se fizer necessário;
III. tratar com respeito os professores, especialistas, diretores, funcionários e colegas;
IV. colaborar na conservação do material e das instalações físicas da instituição;
V. assumir a responsabilidade por danos que venha a causar ao patrimônio da instituição;
VI. contribuir para o engrandecimento da instituição, zelando pela elevação de seu nome;
VII. acatar as orientações dos diretores, professores e funcionários;
VIII. comparecer às atividades programadas pela instituição;
IX. indenizar os colegas por prejuízos causados em objetos de sua propriedade;
X. apresentar justificativa de faltas e atrasos, assinada pelos pais ou responsáveis;
XI. apresentar-se, diariamente, com o uniforme e o material necessário às aulas.

Art. 89 - São consideradas faltas graves:

I. agressões físicas dentro e nas proximidades da escola;


II. tomar bebidas alcoólicas ou fumar nas dependências da escola;
III. causar danos ao patrimônio da escola;
IV. ausentar-se da escola durante o período de aula;
V. brincadeiras agressivas para com os colegas;
VI. desrespeitar a integridade física e moral dos componentes da comunidade escolar;

Art. 90 - Em caso de indisciplina grave, poderá ser aplicada ao aluno as seguintes penalidades:

a) advertência verbal;
b) advertência por escrito;
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c) suspensão por três dias;


d) transferência.

Art. 91 - Todas as penalidades previstas neste regimento deverão ser registradas em ata própria,
comunicadas aos pais ou responsáveis, por escrito.

§ 1º - A penalidade prevista nas alíneas “c” e “d” não poderá ser aplicada nos dias reservados aos
períodos de avaliação;

§ 2º - A transferência será o último recurso adotado pela escola, depois de esgotados todos os
esforços para a permanência do aluno na instituição. Deve ser aprovada pela Congregação dos
Professores e homologada pelo diretor.

§ 3º - Antes da homologação da transferência, a direção da instituição deverá encaminhar ao


Conselho Estadual de Educação o relato do fato, para análise e parecer final.

SEÇÃO III
DOS ESPECIALISTAS E FUNCIONÁRIOS

Art. 92 – Aos especialistas e funcionários poderão ser aplicadas pelo diretor-geral e coordenador
escolar, dependendo da gravidade da falta, as seguintes penalidades:

a) advertência;
b) suspensão;
c) dispensa

Art. 93 – Sofrerão as penalidades previstas no artigo anterior os especialistas e os funcionários


que incorrerem nas seguintes faltas:

a) faltar com o devido respeito para com seus superiores hierárquicos;


b) demonstrar descaso ou incompetência no trabalho;
c) torna-se, por seu procedimento, incompatível com a função que exerce;
d) discriminar ou tratar com indelicadeza os alunos;
e) não cumprir com as obrigações estabelecidas no contrato de trabalho.

PARÁGRAFO ÚNICO - A todos será assegurado pleno direito de defesa, antes de aplicadas as
penalidades previstas neste Regimento,que deverão estar de conformidade com as leis
trabalhistas vigentes.

TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Governo do Estado do Ceará
Secretaria da Educação
9ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação
E.E.E.P. Pedro de Queiroz Lima
Av. Omar Peixoto, S/N – Sítio Bom Jardim, Beberibe-Ce – Fone (85) 3338-2321 – CEP: 62840-000
INEP: 23545542 CNPJ: 01.673.538/0003-91 E-mail: eeeppedroqueiroz@escola.ce.gov.br

Art. 94- A instituição reger-se-á pelo presente Regimento e pela legislação vigente.

Art. 95 - Este Regimento será divulgado na comunidade escolar e será reformulado sempre que
se fizer necessário, para atendimento aos objetivos da instituição ou da legislação que regula o
assunto.

Art. 96 - A instituição fornecerá 2ª via de documentos escolares no prazo máximo de quinze dias,
após a solicitação feita ao núcleo gestor, por escrito.

Art. 97 - Todos os que fazem a instituição terão direito de expressar opiniões próprias a respeito
de questões de ordem administrativa, pedagógica e disciplinar.

Art. 98 – A instituição comemorará todas as datas cívicas do Brasil e com especial relevo o dia da
Independência do Brasil.

Art. 99 - O Hino Nacional será executado em todas as atividades comemorativas promovidas pela
instituição.

Art. 100 - A Bandeira Nacional será hasteada em todas as datas festivas da Instituição.

Art. 101 - A instituição incentivará as manifestações de cultura popular, criando, para tanto,
ambientes propícios.

Art. 102 – A instituição promoverá a divulgação de noções relativas aos direitos humanos, defesa
civil, regras de trânsito, efeitos das drogas, do álcool, do tabaco, direito do consumidor, sexologia,
ecologia, higiene, profilaxia sanitária e cultura cearense.

Art. 103 - Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pela direção da instituição nos
termos da legislação vigente.

Art. 104 - Qualquer alteração introduzida neste Regimento será submetida à apreciação do
Conselho Estadual de Educação, salvo quando houver modificação na legislação educacional
vigente, de imediata aplicação.

Art. 105 - Este Regimento entrará em vigor na data de sua homologação pelo Conselho Estadual
de Educação.

Beberibe-Ce, 31 de janeiro de 2014.

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