Sunteți pe pagina 1din 4

30/1/2014 www.omecanico.com.br/modules/revista.php?

action=printout&recid=42

Eixo diferencial
Acompanhe o passo-a-passo da montagem de um eixo diferencial duplo,
equipamento utilizado pelos caminhões pesados.

Carolina Vilanova

O dife re ncial é um conjunto m e cânico de e ngre nage ns que te m funçõe s


distintas e de e x tre m a im portância para a e stabilidade e se gurança dos
cam inhõe s. Transm itir a potê ncia do m otor para as rodas de tração,
m e sm o e m alta ve locidade faze ndo girar m ais rapidam e nte a roda
e x te rna e m um a curva, com pe nsando as dife re nte s distâncias do ve ículo, são algum as das
finalidade s do e ix o dife re ncial.

O s principais ite ns de um dife re ncial são as e ngre nage ns


saté lite s,plane tárias e se m i-e ix os. O s saté lite s são instalados na cruze ta
do dife re ncial e e ngre nados nas plane tárias, que por sua ve z são
acopladas nos se m i-e ix os, faze ndo girar as rodas.

"O funcionam e nto dife re conform e o pe rcurso do ve ículo: se e stá


rodando e m linha re ta, as rodas e stão girando na m e sm a ve locidade , os
saté lite s não se m ove m . Por outro lado, e m um a curva, a ve locidade
das rodas são dife re nte s e obrigam os saté lite s a girare m na cruze ta, o que pe rm ite ve locidade s
dife re nte s e ntre as plane tárias e , conse que nte m e nte , e ntre as rodas", e x plica Marce lo Gabrie l da
ArvinMe ritor.

O e ix o cardan é a cone x ão para transm itir a potê ncia do m otor para a transm issão, e sta para o
dife re ncial para as rodas . A pe ça é acoplada ao pinhão ou e ix o de e ntrada do dife re ncial, que
e stá e ngre nado com a coroa e e ste a caix a dos saté lite s. Esse conjunto transm ite o m ovim e nto
dos se m i-e ix os e e ste s para as rodas.

Coroa e pinhão

A coroa e o pinhão são ite ns que m e re ce m m uita ate nção na hora da


m anute nção, principalm e nte , se o ve ículo ope ra e m condiçõe s se ve ras.
Esse conjunto é form ado por duas e ngre nage ns que pe rm ite m a re dução
do torque vindo do m otor para as rodas, de vido as com binaçõe s de
de nte s do par coroa e pinhão. A divisão e ntre o núm e ro de de nte s da
coroa e do pinhão é a re dução, que significa as voltas que o pinhão
pre cisa dar para a coroa com ple tar um a volta. Q uanto m aior for a
re dução m ais força e m e nos ve locidade te rá o ve ículo e quanto m e nor
for a re dução m ais ve locidade e m e nos força te rá o ve ículo.

"O s de nte s da coroa e do pinhão pode m se r fabricados com dife re nte s


form as de ge om e tria. A ArvinMe ritor utiliza o tipo hipóide , m ais
re siste nte , sile ncioso e le ve , alé m de contar com dim e nsõe s possíve is
da coroa e do pinhão", com e nta Gabrie l. "De vido ao tipo de e ngre nam e nto, o tipo hipóide possui
um a caracte rística cham ada "off-se t", que é a distância e ntre a linha de ce ntro da coroa e a linha
de ce ntro do pinhão no se ntido ve rtical", com ple ta.

Manutenção

A lubrificação é um dos ite ns m ais im portante s para m ante r o conjunto do dife re ncial e m boas
condiçõe s porque re duz de sgaste do atrito, prote ge o m e tal de ox idação e corrosão, e dissipa o
calor e x ce ssivo.
Utilizar o lubrificante corre to (SAE 85W 140 API GL 5), e no níve l indicado, é indispe nsáve l. O níve l
e a viscosidade do óle o de ve m se r che cados a cada 2 m il k m e a troca é re com e ndada quando o
ve ículo atinge 160 m il Km ou um ano de uso. Em condiçõe s se ve ras de trabalho, e sse prazo
dim inui para 50 m il k m ou a cada se is m e se s.

A falta de lubrificação, níve l baix o, óle o ve ncido, não apropriado, e vazam e nto do ve dador do
pinhão ou dos cubos de roda, pode m causar sé rios danos ao com pone nte do dife re ncial. Todos os
torque s e ajuste s aplicados de ve rão se guir as e spe cificaçõe s da m ontadora.

Diagnóstico de falhas

Danos no conjunto do e ix o dife re ncial pode m se r causados pe los se guinte s fatore s: aplicação,
ope ração do m otorista, falta de m anute nção, m odificação do ve ículo ou do tre m de força, uso
incorre to do Pe so Total Bruto (PTB) e do Pe so Total Bruto com binado (PTBC ). O com pone nte m ais
suje ito a sofre r avarias é o se m i-e ix o.

O s proble m as pode m se r causados por fadiga do e ix o, fadiga por choque , de nte s que brados e
que bra no ane l do ajuste do lado da flange , e ntre outros de fe itos provocados por de sgaste natural
ou por fatore s e x te rnos.
A que bra por carga de choque causa fratura instantâne a ou trinca (a parte danificada é visíve l) e
pode aconte ce r de vido ao acionam e nto incorre to do bloque io na passage m para tração. O utros
de fe itos são fadiga do e ix o trase iro e fadiga de supe rfície . R olam e ntos avariados tam bé m
pre judicam o conjunto. Alguns fatore s são: falta de lubrificação, m anuse io incorre to, lubrificante
contam inado e carga e x ce ssiva.

O contato e a folga e ntre os de nte s do par coroa e pinhão são m uito im portante s, pois pode m
apare ce r trincas pre m aturas ou provocar ruído nos com pone nte s.

http://www.omecanico.com.br/modules/revista.php?action=printout&recid=42 1/4
30/1/2014 www.omecanico.com.br/modules/revista.php?action=printout&recid=42
Desmontagem e montagem

Utilizar fe rram e ntas ade quadas e e quipam e ntos de prote ção, com o luvas e óculos, principalm e nte ,
se e stive r m anuse ando pe ças que nte s ou m arte lo são e sse nciais para sua se gurança. Ne ssa
m até ria m ostram os o proce sso de m ontage m de um m ode lo de duas ve locidade s, utilizado e m
cam inhõe s com bloque io de dife re ncial.

1) C om e ce de sm ontado a caix a de saté lite s, onde trabalham as 2


plane tárias e os 4 saté lite s e m forjado de pre cisão. Em se guida re tire a
cruze ta, os plane tários e os saté lite s.

2) Para tirar o e ix o, o profissional de ve sacar o


pino trava e bate r com cuidado para de stravar.

3) Tirar o pino-trava. Esse com pone nte é


de scartáve l, substitua por um novo. R e tire as
e ngre nage ns. Ate nção ao re tirar a pe ça pois o
role te pode cair.

Montagem da engrenagem

1) Na hora de m ontar as arrue las, te nha


ce rte za de que e stão e m sim e tria corre ta para
e ncaix ar o e ix o. O bs.: cuidado para não
m ontar o dife re ncial faltando role te s, para não
te r falhas pre m aturas.

2) C oloque o novo pino. Este de ve rá e star abaix o


da face da caix a dos saté lite s. Se o pino ficar acim a da e spe cificação
pode rá raspar e m outro com pone nte (caix a suporte ) e causar de sgaste s
(lim alhas).

3) Monte a arrue la e a plane tária de cubo curto.


Encaix e a cruze ta nos saté lite s e arrue las.

4) C oloque a plane tária de cubo longo e sua


arrue la. Le m brando que todo o conjunto de ve rá se r m ontado ole ado.

5) Aplique trava líquida na rosca


dos parafusos da caix a dos
saté lite s e fe che -a caix a.

6) C om a caix a de saté lite s


apoiada e m um a base lim pa,
coloque os pinos- guia para
e ncaix ar a coroa.

http://www.omecanico.com.br/modules/revista.php?action=printout&recid=42 2/4
30/1/2014 www.omecanico.com.br/modules/revista.php?action=printout&recid=42
7) Monte , com um pouco de grax a, a arrue la no fundo da caix a suporte e
e ncaix e a caix a de saté lite s.

8) C oloque a tam pa de caix a de suporte . Ante s de


colocar os parafusos, aplique cola líquida e faça o
ape rto de form a cruzada (e m "X").

Profundidade do pinhão

Use um pinhão falso ( dispositivo) para m e dir sua


profundidade e m re lação à coroa. Me ça a distância da linha de ce ntro do
m ancal até o rolam e nto, com a cota nom inal de te rm inada de acordo com o
fabricante .

a) Instale a caix a do pinhão, já com a capa do rolam e nto


trase iro m ontada no dispositivo. C oloque a outra face da
caix a do pinhão o rolam e nto diante iro. Em se guida,
e ncaix e a caix a do pinhão na caix a do dife re ncial.

b) Acople o dispositivo da caix a do dife re ncial e com


um re lógio com parador ajustado para a le itura ze ro e
com um a pré -carga de aprox im adam e nte 1 volta,
de slize -o sobre o e ix o até obte r um a m e dida
m áx im a. Esta le itura se rá a quantidade de calços a se r colocada, te ndo
no pinhão a gravado o núm e ro ze ro. C aso no pinhão e ste ja gravado
outro núm e ro. Ex : + 6, adicionar 0,06m m ou - 6, re tirar 0,06m m de
calços.

c) Me ça os calços. De pois, re tire a caix a do pinhão e o dispositivo. Agora aplique


junta líquida na caix a do dife re ncial, instale os calços se le tivos de te rm inados e
aplique a junta líquida e m cim a.

d) Monte os calços de pré -carga e o rolam e nto e x te rno


do pinhão com o aux ílio de um a pre nsa. Ve rifique o
torque de arraste com um a balança.

e) Monte o ve dador.

f) Monte a caix a do pinhão na caix a do dife re ncial. Monte


a porca do pinhão e aplique o torque e spe cificado.

g) C oloque a caix a de saté lite s conjunto de ntro da


carcaça. Monte a capa do rolam e nto e o ane l de
ajuste . C oloque os dois m ancais.

A juste dos rolamentos do pinhão

A pré -carga é obtida por m e io do posicionam e nto corre to dos ané is de


ajuste dos rolam e ntos e de ve se r e ntre 6 e 10 Kg.

http://www.omecanico.com.br/modules/revista.php?action=printout&recid=42 3/4
30/1/2014 www.omecanico.com.br/modules/revista.php?action=printout&recid=42
Método para ajuste da pré-carga

a) Ape rte o ane l de ajuste (lado dire ito) até e lim inar a folga e ntre os de nte s do par hipoidal (folga
de e ngre nam e nto ze ro). O bs.: O ape rto de ve se r gradativo para e vitar que o ane l pre ssione o
rolam e nto.

b) Ape rte o ane l de ajuste (lado e sque rdo) até e lim inar a folga ax ial do rolam e nto.

c) Solte o ane l de ajuste (lado dire ito) 3 ou 4 de nte s do caste lo. (porca)

d) Ve rifique a folga de e ngre nam e nto conform e e spe cificado pe lo fabricante .

Á rea de contato

Pinte com pó x adre z ou óx ido de fe rro am are lo diluído e m óle o, cinco de nte s da C oroa. C om um a
alavanca dê um a pré -carga e gire o pinhão com um a m anive la. De pois gire do outro lado. De ssa
m ane ira pode -se obse rvar a áre a de contato do pinhão.

O s últim os proce dim e ntos são:

- torque ar os parafusos da capa do m ancal.

- e ncaix ar a placa de travam e nto e o pino.

- colocar a solar.

- se lar o e ix o do garfo.

- m onte o garfo.

ve rificar se o parafuso de im pulso da coroa bate na coroa, e ntão, solte m e ia volta para te r um a
folga de 0,6 m m a 0,9 m m para carga.

- coloque silicone para juntar e fe char com o parafuso o m e canism o de


m udança de ve locidade .

UR L: http://www.om e canico.com .br/m odule s/re vista.php?re cid=42

http://www.omecanico.com.br/modules/revista.php?action=printout&recid=42 4/4

S-ar putea să vă placă și