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Eixo diferencial
Acompanhe o passo-a-passo da montagem de um eixo diferencial duplo,
equipamento utilizado pelos caminhões pesados.
Carolina Vilanova
O e ix o cardan é a cone x ão para transm itir a potê ncia do m otor para a transm issão, e sta para o
dife re ncial para as rodas . A pe ça é acoplada ao pinhão ou e ix o de e ntrada do dife re ncial, que
e stá e ngre nado com a coroa e e ste a caix a dos saté lite s. Esse conjunto transm ite o m ovim e nto
dos se m i-e ix os e e ste s para as rodas.
Coroa e pinhão
Manutenção
A lubrificação é um dos ite ns m ais im portante s para m ante r o conjunto do dife re ncial e m boas
condiçõe s porque re duz de sgaste do atrito, prote ge o m e tal de ox idação e corrosão, e dissipa o
calor e x ce ssivo.
Utilizar o lubrificante corre to (SAE 85W 140 API GL 5), e no níve l indicado, é indispe nsáve l. O níve l
e a viscosidade do óle o de ve m se r che cados a cada 2 m il k m e a troca é re com e ndada quando o
ve ículo atinge 160 m il Km ou um ano de uso. Em condiçõe s se ve ras de trabalho, e sse prazo
dim inui para 50 m il k m ou a cada se is m e se s.
A falta de lubrificação, níve l baix o, óle o ve ncido, não apropriado, e vazam e nto do ve dador do
pinhão ou dos cubos de roda, pode m causar sé rios danos ao com pone nte do dife re ncial. Todos os
torque s e ajuste s aplicados de ve rão se guir as e spe cificaçõe s da m ontadora.
Diagnóstico de falhas
Danos no conjunto do e ix o dife re ncial pode m se r causados pe los se guinte s fatore s: aplicação,
ope ração do m otorista, falta de m anute nção, m odificação do ve ículo ou do tre m de força, uso
incorre to do Pe so Total Bruto (PTB) e do Pe so Total Bruto com binado (PTBC ). O com pone nte m ais
suje ito a sofre r avarias é o se m i-e ix o.
O s proble m as pode m se r causados por fadiga do e ix o, fadiga por choque , de nte s que brados e
que bra no ane l do ajuste do lado da flange , e ntre outros de fe itos provocados por de sgaste natural
ou por fatore s e x te rnos.
A que bra por carga de choque causa fratura instantâne a ou trinca (a parte danificada é visíve l) e
pode aconte ce r de vido ao acionam e nto incorre to do bloque io na passage m para tração. O utros
de fe itos são fadiga do e ix o trase iro e fadiga de supe rfície . R olam e ntos avariados tam bé m
pre judicam o conjunto. Alguns fatore s são: falta de lubrificação, m anuse io incorre to, lubrificante
contam inado e carga e x ce ssiva.
O contato e a folga e ntre os de nte s do par coroa e pinhão são m uito im portante s, pois pode m
apare ce r trincas pre m aturas ou provocar ruído nos com pone nte s.
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Desmontagem e montagem
Utilizar fe rram e ntas ade quadas e e quipam e ntos de prote ção, com o luvas e óculos, principalm e nte ,
se e stive r m anuse ando pe ças que nte s ou m arte lo são e sse nciais para sua se gurança. Ne ssa
m até ria m ostram os o proce sso de m ontage m de um m ode lo de duas ve locidade s, utilizado e m
cam inhõe s com bloque io de dife re ncial.
Montagem da engrenagem
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7) Monte , com um pouco de grax a, a arrue la no fundo da caix a suporte e
e ncaix e a caix a de saté lite s.
Profundidade do pinhão
e) Monte o ve dador.
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Método para ajuste da pré-carga
a) Ape rte o ane l de ajuste (lado dire ito) até e lim inar a folga e ntre os de nte s do par hipoidal (folga
de e ngre nam e nto ze ro). O bs.: O ape rto de ve se r gradativo para e vitar que o ane l pre ssione o
rolam e nto.
b) Ape rte o ane l de ajuste (lado e sque rdo) até e lim inar a folga ax ial do rolam e nto.
c) Solte o ane l de ajuste (lado dire ito) 3 ou 4 de nte s do caste lo. (porca)
Á rea de contato
Pinte com pó x adre z ou óx ido de fe rro am are lo diluído e m óle o, cinco de nte s da C oroa. C om um a
alavanca dê um a pré -carga e gire o pinhão com um a m anive la. De pois gire do outro lado. De ssa
m ane ira pode -se obse rvar a áre a de contato do pinhão.
- colocar a solar.
- se lar o e ix o do garfo.
- m onte o garfo.
ve rificar se o parafuso de im pulso da coroa bate na coroa, e ntão, solte m e ia volta para te r um a
folga de 0,6 m m a 0,9 m m para carga.
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