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O dano moral em relação às ofensas aos homossexuais, assim como qualquer assunto que engloba

esse tema, necessita de aprimoramento e estudo por parte de toda a sociedade, pois o Direito não
está acompanhando a evolução social, conforme demonstra o nobre Desembargador Ruiter Oliva,
em processo de pretensão de guarda do filho menor movido pelo pai (autor) em face da mãe
(requerida), sob alegação de que esta mantinha relações homoafetivas:

Estando a mãe em melhores condições do que o pai, defere-se a ela a guarda do filho. Um eventual
relacionamento homossexual da mãe não se constitui em óbice à essa guarda, pois esse tipo de
relacionamento, na consciência atual da sociedade, já não se considera atentatório a moral ou
revelador de deficiência ética.²

Levando-se em consideração as sábias palavras descritas acima, resta claro que o legislador
brasileiro deveria tratar do assunto com maior profundidade, dando base jurídica aos operadores do
Direito, já que o atual momento da sociedade, para os mais esclarecidos, é de não aversão às
relações homoafetivas.

Mister se faz esclarecer, que deve haver extremo cuidado no ingresso da demanda junto ao Poder
Judiciário, pois não se pode olvidar que a reparação de “danos morais” não representa um modo de
enriquecimento célere e não trabalhoso, servindo sim para evitar e reparar as verdadeiras ofensas à
honra subjetiva do ser humano e os verdadeiros ofendidos.

Desse modo, cabe tão-somente ao homossexual buscar os seus direitos, mesmo que demorem em
ser reconhecidos, mesmo que sejam negados pelo judiciário uma, duas e quantas vezes forem
necessárias, pois como salientou brilhantemente o Ilustre Ministro Humberto Gomes de Barros: “o
homossexual não é cidadão de segunda categoria. A opção ou a condição sexual não diminui
direitos e, muito menos, a dignidade da pessoa humana”. ³

2 - (Embargos Infringentes n. 265.053-1 - São Paulo - 9ª Câmara de Direito Privado - Relator:


Ruiter Oliva - 19.08.97 - M.V.* 732/302/05)

3 - (STJ, Resp238715/RS, RECURSO ESPECIAL 1999/0104282-8, 3ª Turma, DJ 02.10.2006 p.


263 RIOBTP vol. 209 p. 162).

29-08-2007
Homossexualidade Feminina e o direito de Guarda dos Filhos Menores
Estamos trabalhando em uma AÇÃO DE SEPARAÇÃO JUDICIAL LITIGIOSA que envolve um
tema polêmico, ainda não absorvido pela sociedade como um todo, causando discriminação
indevida, visto que o direito de guarda dos filhos não tem como fato impeditivo a
HOMOSSEXUALIDADE.

A nossa cliente e autora mediante as descobertas da homossexualidade, após 12 anos de casamento


heterossexual, teve a iniciativa de amigavelmente pedir a separação pela dignidade de não querer
enganar o seu marido na época, que fora de imediato rejeitado pelo marido que passou a tortura-la
psicologicamente e ameaçando tomar os filhos por considerar sua atitude uma afronta a honra e a
moral. O que se encontra em debate e que é fato nos autos é a separação do casal e não a vida
particular da autora após sua separação de corpos, não aceita pelo já considerado ex-marido.

Estando o casal separados de fato, ou seja, de corpos, a autora passa a ter sua privacidade, de forma
que a sua amizade, convivência ou companheirismo homoafetivo é garantido pela CF como “vida
privada”, não podendo ser alvo de avaliação, conceito ou PRECONCEITO, sob pena de responder o
ex-marido ou quem quer que seja por DISCRIMINAÇÃO.

No caso em tela a autora em nenhum momento “preteriu o interesse legítimo do pai dos menores de
dar aos filhos um lar ajustado e moralmente equilibrado” como tenta o ex-marido argumentar como
forma de desestruturar moral e psicologicamente a autora, pois quando o pai teve oportunidade de
dar tudo que assim considera o que foi constatado foi TORTURA e CONSTRANGIMENTO, com
CÁRCERE PRIVADO para a autora, ceifando toda a harmonia e respeito entre cidadãos,
FERINDO A DIGNIDADE HUMANA.

O pai tem todos os direitos e deveres sobre seus rebentos, principalmente aceita-los quanto ao amor
que nutrem pela mãe, mesmo que esta seja homossexual, SEM DISCRIMINAÇÃO.

A decisão da autora de se separar por descobrir que não amava mais o ex-marido e para não manter
um casamento de aparência e por decidir em viver nova relação, sendo esta homoafetiva,
independente de quem seja a companheira, amiga antiga ou nova conhecida, não diz respeito ao ex-
marido, cabendo a si aceitar o fim do relacionamento com uma separação amigável ou não, como se
trava nos autos, desde que não venha em juízo discriminar as relações homoafetivas.

A autora que deu causa a separação por decidir que não gostava mais do ex-marido assume a
incompatibilidade e não permite que NINGUÉM A DISCRIMINE PELO SEU ATO, cabendo na
presente ação apenas a divisão de bens com guarda dos filhos e pensão para os mesmos, onde não
pode haver renúncia.

Não se pode dizer que as relações homoafetivas são “RELAÇÃO ANORMAL”, porque relação
anormal era à qual o ex-marido impôs à autora com TORTURA e CONSTRANGIMENTO, com
CÁRCERE PRIVADO, ceifando toda a harmonia e respeito entre cidadãos, FERINDO A
DIGNIDADE HUMANA.

O fato de ser uma pessoa homossexual ou manter uma relação homoafetiva NÃO QUER DIZER
QUE NÃO TENHA CARÁTER, MORAL OU QUALQUER OUTRO ATRIBUTO OU
CONDIÇÃO DE CRIAR SEUS PRÓPRIOS FILHOS. O que mais temos hoje é uma perfeita
criação de filhos por homossexuais (masculinos ou femininos), tanto é que a adoção é algo que não
tem mais qualquer restrição porque está provado que o fundamento da criação é o amor e não o
sexo.

Quando o ex-marido argumenta nos autos de que a “sociedade moderna” recrimina as relações
homoafetivas é contraditório, porque não está falando da atualidade, mas de uma remota época e
que mesmo assim teve que conviver com a homossexualidade, mesmo sobre véus e bigodes, já que
na sociedade moderna atual as relações homoafetivas são recebidas com naturalidade constituindo
família e que “família” pode ser também entre um pai ou mãe e seu filho, não sendo necessário 03
(três) pessoas para conceituar família.

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