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A Conquista de Canaã (Livros de Josué, Juízes e Rute)

O DESAFIO À LIDERANÇA: JOSUÉ 1.9.

Vamos iniciar nossos estudos com o livro de Josué, com ensinamentos preciosos para
nós hoje, povo de Deus do século XXI.
O começo de uma nova etapa (Js. 1.1 – 9) Até o final do Pentateuco, o êxodo do povo
de Deus se dera sob a liderança do grande Moisés, que escolhido por Deus, tirou o povo da
escravidão do Egito. O final do livro de Deuteronômio narra a morte de Moisés (Dt. 34.7, e
aquela multidão que andou pelo deserto, enfim, chega às portas da herança que lhe fora
prometida no passado. No entanto os problemas eram muitos, os desafios enormes, os
receios tremendos pois o que os esperava além do Jordão por certo os atemorizava. Seus
corações estavam perturbados sem a liderança de Moisés.

O começo de uma nova etapa (Js. 1.1 – 9).

É nesse momento que Deus lhes apresenta uma solução. Deus já havia de antemão
combinado com Moisés, afinal Ele é o Deus que sabe de todas as coisas (Nm. 27.18; Dt. 31.
2, 3, 7). O Senhor vem, e com as palavras, especialmente do versículo 6, empossa o
sucessor do grande líder. ”Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar
a terra que jurei a seus pais lhes daria.”
A expressão “tu farás” é a afirmação de que Deus estaria com Josué, encorajando,
animando e fortalecendo, como foi com Moisés. Na obra de Deus não há insubstituíveis.
Quando Ele retira alguém da luta, Ele já tem outro alguém para o seu lugar. Com Moisés foi
assim. Em nossos trabalhos, na igreja de Cristo hoje, o Senhor também nos chama para
uma obra em que ele estará por perto, ajudando e dando forças.

Um pacto responsável (Js. 1.10 – 18).

O primeiro passo a ser dado pelo povo de Deus, agora com nova liderança, é de suma
importância e significado. A travessia representava o término de 40 anos de jornada e o
início da ocupação da terra prometida. Josué, como líder, chamou parte de seus seguidores.
Lembrou-lhes o compromisso assumido no passado, fez- lhes ver os desafios que teriam
pela frente, a necessidade de que se unissem às demais tribos para que juntos
conquistassem a terra. A resposta é dada em uníssono e em unanimidade: “Estaremos
sempre com você.”
Então, os filhos de Rúben, Gade, e parte de Manassés se empenham em conjunto com
os seus irmãos atravessando o Jordão e conquistando a terra. Esse foi um pacto
responsável. Embora eles já estivessem em parte da terra herdada, ainda assim se
dispuseram a ajuda seus irmãos na conquista do espaço que eles desejavam para os seus
filhos em herança. Na obra de Deus, hoje, muitas vezes, pactos são feitos, acordos são
assinados ou tratados, mas, infelizmente, talvez, não com tanto espírito de responsabilidade.
Às primeiras dificuldades, as pessoas se dispersam, os propósitos se acabam e os objetivos
são enfraquecidos não alcançando o resultado esperado. Precisamos, como igreja, de
pactos responsáveis que nos levem a vitória e à conquista.

Os cuidados da liderança (Js. 2.1 – 7).

A liderança bem exercida é aquela que se vale dos mais diversos recursos para o seu
melhor resultado. Criatividade, envolvimento, energia, planejamento, simpatia, capacidade,
dosados sempre pela boa ética e moral, são ingredientes fundamentais para o melhor
exercício dela. Josué, um os maiores líderes da história bíblica, não podia falhar em nada
disso, como de fato não falhou, pois vemos estes itens presentes em toda a sua carreira.
1
Josué tinha ainda algo mais do que esse elenco de virtudes necessários à boa liderança:
seu espírito cauteloso e previdente. O bom líder é aquele que procura conhecer tudo que diz
respeito ao desafio a vencer, antes de se lançar a ele.
Josué tomou a providência de conhecer antes o inimigo que teria de derrotar. Envia os
seus espias para que possam dar-lhe depois uma ideia sobre o posicionamento deles,
pontos fortes ou fracos em sua defesa, cuidados a tomar, estratégias a seguir. Tal
procedimento, que pra muitos parece desnecessário, evidencia bom senso e discernimento.
Muitas vezes em nossa vida fracassamos por não termos o cuidado de verificar todas as
possibilidades, os riscos, os fatores positivos e negativos. Como servos de Deus, devemos
ser cautelosos e cuidadosos na obra do Senhor, e não lançarmos a ela sem preparo, a fim
de que pela bênção dele mesmo tenhamos a garantia de vitória.

Um personagem marcante (Js. 2.8 – 24).

A Palavra de Deus apresenta-nos a certos personagens que, por atitudes ou palavras,


se tornam marcantes em toda a Bíblia. Raabe é uma delas. Por seu desprendimento e
coragem, em um episódio apenas na história bíblica, se tornou digna de admiração e
respeito de todo o povo de Deus para todo o sempre. Vivendo em Jericó, portanto, afastada
da linha histórica da revelação de Deus, entende o que está por acontecer, crê na operação
de um Deus forte e poderoso na vida daquele povo e de coloca disponível para servi-lo
também.
O que Raabe não sabia é que aquele fio de escarlata colocado na janela de sua casa
apontava para o Calvário. O que Raabe não sabia é que, por esse gesto desprendido e
perigoso, ela estava se tornando participante da família de Deus. O que Raabe, uma simples
dona de hospedaria em Jericó não sabia, é que por essa atitude decisiva, seu nome seria
inserido na história da vida do Salvador do mundo, Jesus Cristo.
Você está se dispondo a servir a Deus nas menores coisas que acontecem ao seu
redor? Foi isso que Raabe fez.

CONCLUSÃO

O fator predominante que deve ser destacado neste livro é, sem dúvida, o propósito do
seu personagem principal em dar perfeita continuidade a preservação àquilo que Moisés
empreendera em sua liderança, sob o comando de Deus e sobre o povo de Deus. Em
diversos momentos do livro, vemos o registro de que aquilo que Josué estava fazendo era
em observância ao que Moisés lhe havia transmitido.

PROMESSA DE CONQUISTA

O desafio da liderança

Ser um líder responsável com os compromissos assumidos com Deus

As conquistas do povo de Deus JOSUÉ 3.5.

O estudo do capítulo 3 de Josué tem como abordagem principal:


1. As conquistas do povo de Deus (Js. 3) No verso 5 Josué dá uma ordem ao povo para
santificar-se pois o Senhor faria maravilhas no meio deles. Somente por meio da vida
pura e santa diante de Deus, as bênçãos viriam ao encontro daquele povo. Lembremo-
nos que as “grandes maravilhas” da promessa de Deus estão condicionadas a um
mandamento inicial:

2
a. As conquistas do povo de Deus (Js 3) Estamos almejando bênçãos? Comecemos
então pelo caminho do Senhor a Josué: Santifiquemo-nos. Coloquemos a nossa
vida no altar do Senhor.
b. O significado de monumentos (Js. 4) A vida religiosa que aquele povo começava
conhecer, precisava de certos símbolos e figuras que evocassem realidades
espirituais maiores:
 Doze homens;
 Doze tribos;
 Doze pedras do meio do Jordão;
 A construção de uma coluna de pedra, uma espécie de monumento, que
celebrasse a passagem maravilhosa do Jordão. Tudo isso era para que no futuro,
quando os filhos de Israel por ali passassem, pudessem lembrar-se do milagre
feito por Deus abrindo as águas do Jordão para o povo passar. Diante de algo tão
significativo como este, fica-nos a pergunta:
 Que memorial temos constituído para o nosso viver?
 Quais são as “colunas de pedra” que estamos levantando em nossa vida?
 Que lembranças espirituais guardamos para o nosso amanhã?
 O que as gerações futuras dirão acerca de nós?
2. O término de uma bênção (Js. 5): Geralmente gostamos de comemorar o início de
uma bênção, mas, bênçãos encerradas não são motivos de regozijo, mas sim de
lamentações. Com o povo de Deus não foi diferente. Eles desfrutaram durante 40 anos
do maná que descia do céu, uma bênção diária, ininterrupta, se encerra e o povo passa
a comer do fruto da terra. Vale a pena manifestar ao nosso Deus a nossa alegria e
felicidade por aquilo que há tanto tempo ele nos te concedido. Que uma determinada
bênção, porventura encerrada, não seja motivo de lamentação, mas de alegria e
gratidão.
3. A derrota que se transforma em vitória (Js. 8): Para o povo de Israel, desde a saída
do Egito até a conquista da terra, ver a capacidade divina de transformar as coisas em
sua volta foi sempre infinita:
a. O Mar Vermelho que se transforma em terra seca;
b. O estéreo deserto que se transforma em oásis;
c. O orvalho da manhã que se transforma em maná;
d. Os muros de Jericó que se transformam em escombros; e agora...
e. A derrota que se transforma em vitória.

Vejamos primeiramente Josué 7.1 – 5, 10 – 12. O povo de Israel havia experimentado


uma grande derrota na cidade de Ai por causa da desobediência de Acã. Agora veja Josué
8.3 – 7, 25 – 30. Aquilo que tinha sido motivo de vergonha, será agora usado por Deus com
estratégia que lhes propiciará a vitória. Este episódio nos ensina que não podemos ficar
sucumbidos diante dos destroços de um fracasso ou de uma queda na vida. Se Josué e os
demais só ficassem lamentando, não haveria espaço para a retomada. Mas, sob a
orientação do Senhor, conseguiram transformar a derrota em vitória.

4. Um dia diferente (Js. 10): É interessante como Deus pôs Josué como intermediário de
um milagre, assim como fez por muitas vezes com Moisés. Quando Moisés enfrentou o
exército dos amalequitas no deserto, Deus lhe deu vitória enquanto orava de braços
estendidos aos céus, e isso, com a ajuda de Arão e Hur. Ainda no capítulo 8.18 e 26
vemos algo semelhante, mas dessa vez Deus manda ele estender uma lança até o
inimigo ser derrotado. Mas agora, Josué ora e pede ao Senhor que o sol e a lua se
detivessem até que a batalha chegasse ao fim. Esse dia durou quase 36 horas.

3
Sobre este fato extraordinário ficou registrado no verso 14.14 ”E não houve dia
semelhante a este, nem antes nem depois dele, ouvindo o Senhor assim a voz de um
homem; porque o Senhor pelejava por Israel.”
Como estamos registrando as bênçãos maiores que nos cercam? Temos dado a Deus
o devido louvor e gratidão? Nunca esqueçamos de louvar e agradecer ao Senhor.

5. Como entender a vontade e Deus (Js. 11): A vitória do povo de Deus por diversas
vezes sobre os seus inimigos, mas uma vez, apresenta a vontade de Deus difícil de ser
compreendida. Pensar que veio de Deus o endurecimento de seus corações? Seria
então, o Senhor, o grande responsável por tal genocídio? No verso 4 vemos que foram
eles, os inimigos que saíram para a guerra. A devassidão e pecado em que viviam
estes povos eram por si só o motivo para que agissem contra Israel. Quando se diz que
“veio do Senhor o endurecimento”, na realidade é que, sob o conhecimento de Deus,
em sua onisciência, esse endurecimento advinha do próprio afastamento dos princípios
divinos para a vida.
6. A conquista chega ao fim (Js. 12.7 – 24): Uma etapa está sendo concluída. Trinta e
um reino são vencidos pelo exército do Senhor e agora inicia-se a ocupação, com a
divisão das terras pelas tribos de Israel. Porém, não é o fim das lutas, mas agora seria
de um modo diferente. Não mais o povo todo em combate, mas agora tribo por tribo
defendendo seus territórios.

CONCLUSÃO

É realmente impressionante o comportamento deste homem chamado Josué. Não há


máculas, nem rasuras nas páginas que esta vida escreveu na Bíblia. Josué é um exemplo
de FIDELIDADE.

PROMESSA DE CONQUISTA

AS CONQUISTAS DO POVO DE DEUS

Lembrar sempre que as “grandes maravilhas” da promessa de Deus, está condicionada


ao imperativo “santificai-vos”.

Derrotados pelo pecado JOSUÉ 7.13.

O estudo de hoje do capítulo de Josué tem como abordagem principal:

1. Derrotados por causa do pecado Josué era agora um líder invencível. Todas as
batalhas terminaram com vitória. Josué andava debaixo das ordens de Deus, por isso
sua invencibilidade como chefe guerreiro. Porém, na primeira investida contra a cidade
de Ai, Israel sofre uma estrondosa e vergonhosa derrota. O encontro com o povo de
Gibeão, logo depois, vai trazer pra Israel outro momento de infelicidade, pois, por não
consultar ao Senhor, o povo vai ser enganado e a presença do pecado e do mal
entrará no meio deles.
2. O pecado de Acã (Js. 7.1 – 15): O acontecido com Acã irá servir como uma lição para
o povo de Deus. É interessante como Deus usa um fato isolado e quase anônimo
para ensinar algo muito profundo: o pecado de uma pessoa apenas pode trazer
consequências trágicas para toda a comunidade.

O pecado de Acã vem mostrar que todos devem ter sempre uma vida pura diante do
Senhor. A loucura cometida deveria ser extirpada de entre o povo, a vergonha deveria ser
desfeita para que a renovação viesse. Muitas vezes em nossas vidas e em nossas igrejas
4
sentimos que as coisas não andam bem, as vitórias não chegam. Será que o “anátema” a
prejudicar o andamento melhor da vida em meu lar ou em minha igreja, não é o meu
pecado, a minha falha, o meu fracasso espiritual?
Este é o perigo o pecado escondido e que julgamos sem maior importância. Embora,
na aparência não me afete diretamente, ele pode estar prejudicando a minha vida, o meu lar,
a minha igreja.

3. A confissão do pecado (Js. 7.16 – 26): Uma das coisas mais difíceis para o homem é
reconhecer o seu erro, a sua falha. Embora, intimamente, possa sentir que fracassou,
seu orgulho não lhe permite reconhecer sua fraqueza. A palavra de Acã no verso 20
nos surpreende. Ele não nega seu erro e confessa todo o seu pecado. Podemos tirar
desse episódio duas lições objetivas:
a. Deus conhece o íntimo de cada um de nós. Seu poder onisciente o faz sabedor de
tudo o que vai em nosso coração. Antes mesmo que manifestemos de forma visível
ou audível o nosso desejo, ele já conhece.
b. A disposição de Acã de confessar o seu erro nos ensina muito. Quantos sofrem
consequências de erros não confessados porque pessoas que falharam não tomam
logo a iniciativa de sinceramente confessar suas falhas.

Como crentes em Cristo, sejamos humildes em reconhecer as nossas falhas. 16


Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis... Tiago
5.16; 9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados,
e nos purificar de toda a injustiça. I João 1.9.

4. Não ouvindo o Senhor (Js. 9.1 – 15): Não se pode deixar de reconhecer a astúcia dos
gibeonitas. Usando da falsidade, do engano, da mentira iludiram a Israel. Muitas vezes
o diabo está agindo assim também em nossas vidas e não percebemos porque
estamos ocupados demais par ouvir a voz de Deus. O que se deve ressaltar é que a
liderança não consultou a Deus sobre o problema, tendo em vista as evidências.
Estamos ou não ouvindo o conselho do Senhor? Estamos ou não colocando diante
dele nossos problemas e decisões? Somos autossuficientes ou dependentes de Deus?
“PROVÉRBIOS 16.3”.
5. O ardil que deu certo (Js. 9.16 – 27): Ceder às vontades e sentimentos de outrem é
sempre um perigo para a vida cristã. Quando começamos a concordar com certas
coisas, a aceitar hábitos estranhos, a conciliar algumas situações que contrariam a
vontade do Pai, as consequências negativas por certo virão, mais cedo ou mais tarde.
A artimanha dos gibeonitas deu certo, mas, como diz o ditado: “a mentira tem pernas
curtas”.

Como prometido, os gibeonitas tiveram suas vidas poupadas, porém, viveram debaixo
da servidão. Porém, o pior estava por vir. Aquilo que Deus desejava para seu povo, uma vida
de SANTIDADE, não se misturando com as nações pagãs, de maneira silenciosa e
traiçoeira, irá pouco a pouco influenciando com seus atos e atitudes o povo “separado” .

PROMESSA DE CONQUISTA

DERROTADOS POR CAUSA DO PECADO

Lutar contra o pecado e consultar a Deus antes de tomar qualquer decisão.

A ocupação da terra: Js. 14.12.

5
Conquistada a terra por meio das lutas empreendidas por Josué, chegou a hora de
dividir a terra entre as tribos. O primeiro episódio de ocupação ocorreu cerca de 5 a 10 anos
depois da invasão da terra.

1. A herança de Rúben, Gade e metade de Manassés (Js. 12.1 – 6; 13. 22 – 33) Quando
as tribos foram encaminhadas para seus termos, elas encontraram ainda alguns focos
de resistência dos antigos moradores, mas a grande conquista de Canaã já havia sido
vitoriosa. A luta não cessara, só que agora seria diferente. Cada tribo ficaria
responsável por sua região. Cada uma das tribos deveria ocupar a terra, construindo
suas habitações, cidades, plantações, começando assim a vida em comunidade
integrada.

Na nossa vida também acontece assim, às vezes achamos que as lutas acabaram, que
iremos viver tempos de descanso, mas não podemos nos esquecer de que as lutas servem
para nosso crescimento em todos os sentidos. O Senhor Deu deseja ver-nos sempre
prontos a crescer em nossa vida moral, social e espiritual. Para isso, ele nos quer sempre na
arena, prontos pra lutar e prosseguir.

2. A HERANÇA DO SENHOR (Js. 13.1 – 33): Pode-nos ficar a impressão de que Deus
cometeu uma “injustiça” com a tribo de Levi, afinal de contas, com tanta terra eles não
receberam nenhum pedaço, tendo do Senhor somente a promessa de que as “ofertas
queimadas” seriam a sua herança.

Na realidade, eles foram dentre todos os mais honrados, pois a porção deles era o
Senhor. Eles não precisariam de possessão terrena, pois todos os seus homens seriam
consagrados ao culto a Deus. Como sacerdotes e ministros, eles trariam no meio do povo a
lembrança da presença de Deus. Muitos crentes hoje são levados a pensar que a pessoa ou
a casa abençoada é aquela que possui muitos bens materiais. A herança do Senhor, por sua
vez, não se expressa apenas em termos materiais, mas também em bênçãos espirituais
que, pela dedicação ao Senhor, se multiplicam e produzem paz e segurança.

3. A perseverança no Senhor (Js. 14. 1 – 15): Um dos episódios mais marcantes da


ocupação da terra é o momento em que é cumprida a promessa do Senhor na vida de
Calebe. Ele, juntamente com Josué era um dos espias enviados a Canaã por Moisés.
Haviam se passado 45 anos desde que Deus por meio de Moisés lhe prometera uma
herança e ali o Senhor cumpriu na vida daquele homem de fé. Calebe agora estava
com 85 anos mas com o mesmo vigor de quando havia espiado a Canaã. Ele
perseverou no Senhor e Deus o honrou.
4. O perigo da convivência com o pecado (Js. 16.1 – 10): O mesmo episódio que
aconteceu com os gibeonitas torna a acontecer e, desta vez, com a tribo de Efraim. Ao
invés de expulsar os cananeus, que habitavam na região de Gezer, preferiram fazer
eles de escravos. Sob o ponto de vista social e econômico parecia algo bom, afinal
evitaria o desconforto da guerra, mas, o pecado e as prática pagãs e selvagens desse
povo levaria mais tarde o povo de Deus à ruína.
5. A forma de divisão para algumas tribos ( Js 18.1-28 ) Ainda restava umas tribos um
tanto acomodadas. Sete tribos estavam vivendo nas regiões dos que já possuíam
terras, então Josué conclama homens escolhidos de cada uma delas para demarcarem
as terras, fazendo um levantamento e demarcando a terra afim de ocupá-las.

Conclusão

Leia o texto de Josué 19. 49 – 51:

6
 Chamaríamos essa meditação de “o líder em último lugar”, pois, Josué, só depois de
ter distribuído toda a terra entre os seus irmãos é que ele vai receber a sua parte.
 Lembre-se que apenas ele e Calebe foram distinguidos, especialmente como chefes de
família, com uma herança em particular. E Calebe bem antes dele, ou seja, o líder ficou
em último lugar.

PROMESSA DE CONQUISTA

A OCUPAÇÃO DA TERRA

Ocupar o seu espaço na conquista do mundo para Cristo.

1. Comprometidos com o passado: Js. 21.44: Josué por muitas vezes remete o povo ao
passado para lembra-los da aliança que eles tinham com Deus. No capítulo 5, logo no
início do livro de Josué ele faz o povo lembrar de que aquela geração que nasceu no
deserto não havia sido circuncidada e que era necessário manter a aliança feita com o
Senhor (Gn. 17.23 – 27). Josué não permitiria que o povo esquecesse o passado e o
compromisso com o Senhor.
2. A presença do Tabernáculo (Js. 18.1, 8 – 10) Siló passa a ser a sede da
administração do povo de Deus. Só anos mais tarde, Davi iria levar a capital para
Jerusalém. Siló deveria ser uma região favorável, um local conhecido e central, sendo
por esta razão, o local ter sido escolhido para se colocar a “tenda da congregação”. Ali
os levitas iriam exercer seu ministério, o sacerdócio se estabeleceria para o cultivo
espiritual do povo. Hoje não precisamos mais desta tenda, Jesus é o centro de nossas
vidas, não precisamos de um lugar específico para adorar, pois o Espírito Santo está
conosco em todos os lugares e em todo tempo.
3. A distribuição da terra (Js. 19.17 – 39): As terras foram divididas pelas tribos,
“segundo as suas famílias, suas cidades e suas aldeias”.
4. As cidades de refúgio (Js. 20.1 – 3, 9): Se alguém cometesse um crime involuntário,
não intencional, deveria ir para as cidades de refúgio afim de livrar-se das mãos do
vingadores. Nesse lugar seguro eles deveriam permanecer ali até que tivessem seus
casos julgados. Jesus é nosso lugar de refúgio, nele temos paz e segurança.
5. As cidades dos levitas (Js. 21.1 – 3, 41): Como vimos na lição passada a tribo de Levi
ficou de fora na divisão das terras, mas eles tinham suas famílias, tinham seus filhos e
precisavam de apoio para isso. Já que eles se consagrariam ao ministério do culto,
assistindo a todas as tribos em suas necessidades espirituais, essas deveriam ajudá-
los neste sentido. Eles não precisavam das cidades para cultivá-las, porque seriam
sustentados pelas ofertas das outras tribos, mas sim para fazer morada.
6. O cumprimento da promessa (Js. 21.43 – 45) Há diversos pontos no livro de Josué
em que vemos o cumprimento da promessa de Deus a seus filhos. Neste episódio da
distribuição das terras vemos mais uma destas promessas sendo cumpridas. “E o
Senhor lhes deu repouso de todos os lados, conforme a tudo quanto jurara a seus pais;
e nenhum de todos os seus inimigos pôde resisti-los; todos os seus inimigos o Senhor
entregou-lhes nas mãos.” Josué 21.44 Essa promessa levou por volta de 80 a 100
anos para ser cumprida.
7. O lugar de cada um (Js. 19 a 21) Podemos concluir em tudo o que lemos que o
Senhor havia preparado o espaço necessário para cada um, não ouve brigas e nem
contendas. O Senhor tinha por objetivo ocupar toda a terra de Canaã e isso fez
orientando líderes fiéis, tementes ao Senhor.

PROMESSA DE CONQUISTA

COMPROMETIDOS COM O PASSADO


7
Ser fiel nos compromissos assumidos com Deus.

A despedida do líder Js. 24.15.

O capítulo 23 de Josué, que só vai se encerrar no próximo e último capítulo deste livro,
possui um repertório incrível de conselhos e advertências. O grande líder sente que é o seu
fim e resolve transmitir ao povo suas últimas considerações. Vejamos uma delas: Js. 23.6:

1. A prestação de contas do líder (Js. 23.2) Josué era um líder tão responsável, que
mesmo depois de ver sua obra concluída e com seu fim eminente, ele queria agir de
forma que fosse boa a continuidade daquela obra que ele deixaria. Ele faz
recomendações que julgava necessárias para um bom futuro de Israel. Muitos tentam
se eternizar no poder esquecendo-se de que mais cedo ou mais tarde passarão. Josué,
em sua sabedoria, chama o povo e o prepara para o que virá e aí, então, começa o seu
aconselhamento ao povo que fica.
2. Temor e amor no conselho do líder (Js. 23.8, 11): Dois pequenos versículos sintetizam
tudo o que poderia servir de orientação e aconselhamento a Israel. Josué 23.8:
Aquele povo precisaria continuar “apegado” ao Senhor, se quisesse continuar a receber
as bênçãos e maravilhas a que se referira o grande líder. Apegar-se quer dizer,
submissão, obediência, louvor e adoração. Enquanto eles andassem assim, a mão de
Deus estaria com eles.
a. Josué 23.11: no segundo, ele orienta como deveria ser o temor a Deus, não por
medo, rancor ou por falta de opção, mas sim, por amor. O Senhor é um Deus de
amor e espera que seus seguidores o amem também, não apenas se sujeitem a ele
por causa de seu poder superior, mas por causa também do amor que dele emana.
3. Uma solene advertência (Js. 24.19): A advertência de Josué neste versículo é feita
em termos quase de um desafio para Israel. Ele o faz a fim de provocar o povo a ter
muita seriedade na resposta que lhe iria dar. Josué continuará inquirir o povo (Js. 24.20
– 23), até que, por fim, o povo respondeu: “E disse o povo a Josué: Serviremos ao
Senhor nosso Deus, e obedeceremos à sua voz.” Js. 24.24.
4. A didática divina se repete Diante: Foi o Senhor mesmo que indicara a Josué para ser
o substituto de Moisés. Em alguns eventos marcantes veremos que Deus operou
maravilhas por intermédio dos dois:
a. Moisés:
 Abriu o Mar Vermelho.
 Em meio a oração de Moisés o povo vence os amalequitas.
 Moisés bate na pedra e jorra água.
b. Josué:
 Abriu o rio Jordão.
 Josué vai orar e o sol e a lua vão deter-se para que ele vença os amorreus.
 Josué manda o povo gritar e as muralhas caem. Josué.
5. A didática divina se repete: A didática de Deus se exprime de forma a mostrar ao povo
que assim como “estivera com Moisés, assim estaria agora com Josué” (Js 1.5)

CONCLUSÃO

Vamos selecionar, como conclusão deste estudo o seguinte verso: “Porém, se vos
parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses
a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em
cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” Josué 24.15 O desafio

8
de Josué serve para nós também hoje. Devemos ter esta resolução par o nosso viver: Eu e
minha casa, serviremos ao Senhor!

PROMESSA DE CONQUISTA

A DESPEDIDA DO LÍDER

Refletir sobre a importância de ter sabedoria para despedir-se de uma liderança


alertando de forma responsável o futuro dos liderados.

Após a conquista e ocupação da terra Juízes 2.10

Um dos períodos mais nebulosos do povo de Israel é o que sucede à liderança de


Josué. Se torna nebuloso pelo fato de tratarmos de praticamente 350 anos de história e não
termos registros precisos sobre o que acontecia com o povo de Israel. Já no segundo
capítulo deste livro o povo já começa seu descaminho.

1. A falta de liderança (Jz. 1.1 – 13): Josué era passado e agora Israel não era mais um
só povo em busca de um destino. Eles não tinham mais a identidade da proximidade e
da convivência, embora os levitas estivessem entre eles. Sua ordem geográfica tronou-
se o primeiro problema entre eles. O segundo problema seria de ordem pessoal. Não
tinha mais um líder, alguém que identificasse para too o povo os ideais, os planos e a
vontade de Deus. A falta de liderança os fazia temer o futuro.

Hoje, mais do que nunca, a necessidade de liderança é fundamental para o povo de


Deus. Assim como no passado, precisamos de lares e igrejas que sejam firmemente
liderados e conduzidos na luta contra o pecado e na batalha pela sobrevivência honrada e
digna.

2. A presença do Senhor (Jz. 1.14 – 26) Diante destes primeiros problemas, temos
nestes versículos acima uma expressão importante: E subiu também a casa de José
contra Betel, e foi o Senhor com eles. Juízes 1.22 Mesmo com o povo se dispersando e
começando a viver em situações diferentes, em função da presença do estrangeiro
remanescente na terra, eles ainda procuravam estar de alguma forma na presença de
Deus.

As influências estrangeiras não haviam ainda corrompido o coração e a mente das


tribos em sua totalidade. Se os filhos de José marcharam para a luta e “o Senhor estava
com eles”, é porque eles também procuravam “estar com o Senhor”. A indagação que nos
vem do texto é sobre o quanto estamos sentindo em nossa vida a presença do Senhor junto
a nós, em nossos passos e atitudes, procurando seguir sua vontade em nossa caminhada?

3. A convivência com o mal (Jz. 1.27 – 36) Quando o povo de Deus começou a achar
que a convivência com os estrangeiros no meio deles não lhes traria problemas,
começou a derrocada. A convivência com o mal nos cria ciladas e armadilhas que não
imaginamos.

Vamos concordando com isso ou aquilo do procedimento mundano, permitindo esta ou


aquela atitude inadequada para um crente, assistindo filmes ou novelas não condizentes
com a forma de pensar e de ser de um servo de Jesus Cristo e, quando menos esperamos,
eis-nos envolvidos inteiramente por ele. O mal, tal como os cananitas do texto acima,
sempre vai persistir em conviver conosco. O crente é que tem de afastá-lo da sua vida.
Tiago já nos recomenda, Tg. 4.7.
9
4. A lamentação do povo (Jz. 2.1 – 5) Diante da voz do anjo do Senhor, não poderia
haver outra reação a não ser o choro. A acusação do anjo foi tão clara e severa que
não havia como evitar a lamentação. A palavra profética do anjo, no sentido de que
eles sofreriam as consequências da presença dos povos estranhos entre eles, calou
profundamente. Daí chamar-se o lugar de “Boquim”, o que pode ser traduzido como “o
local dos pranteadores”.

O povo chorava com sinceridade, mas as consequências de seus erros não podiam ser
apagadas. O mal já estava feito. A pecaminosidade daqueles povos, o paganismo em que
viviam já haviam sido de alguma forma absorvidos pelos hebreus, de maneira que daí para a
frente, por mais que lutassem, por mais corretos que fossem, “os laços” do inimigo estariam
sempre armados, prontos para os trair.
Nossa vida hoje é consequência disso também. Como crentes em Cristo, devemos
pautar nossa vida por um padrão de obediência e serviço, a ele, de tal forma firme, que as
“astutas ciladas do diabo” não nos derrubem em nossa caminhada diária.

5. Os descaminhos do povo (Jz. 2.8 – 23): Uma geração se levanta sem conhecer ao
Senhor, daí a fazer o que era mal aos olhos do Senhor foi um passo apenas, pois eles
já haviam se afastado do temor do Senhor. Começaram a servir a “baalins”, fazendo
alusão a Baal, um dos deuses cananeus, indicando quão desviados estavam da
verdadeira adoração. Isso tudo por conta de que a nova geração não foi educada como
o Senhor mandara.

Isso nos ensina muito. Como estamos hoje falando aos nossos filhos e netos da
presença de Deus entre nós? Será que eles só o percebem porque nos veem indo à igreja
ou porque, nos momentos diversos do lar, transmitimos nossa fidelidade e dependência do
Pai? Temos uma vida comprometida com o Senhor?

CONCLUSÃO

O Senhor exige que o homem viva distanciado do pecado. Se não firmarmos barreiras
contra ele, o mal nos cerca, envolve e domina.

PROMESSA DE CONQUISTA

APÓS A CONQUISTA E OCUPAÇÃO DA TERRA

Conscientizar-se de que a convivência com o pecado fatalmente leva à queda e


sofrimento.

1. Débora e gideão: juízes valorosos Juízes 6.12 Os capítulos 4 a 8 que estudaremos


hoje tratam do período do juizado de Débora e de Gideão. Vamos conhecer um pouco
sobre estes juízes valorosos.
2. Débora: mulher de respeito (Jz. 4.1 – 16): Débora Significado do nome: quer dizer
“abelha”, de onde podemos tirar o significado de trabalhadora, operosa. Família:
esposa de Lapidote. Local onde habitava: nas terras montanhosas de Efraim. Local
onde assistia o povo: era um local chamado de “a palmeira de Débora”. (verso 5)
Função que exercia: Juíza, profetisa. É a primeira mulher-líder a surgir na revelação da
Palavra de Deus. (verso 4)
a. Personalidade: sua integridade, dependência de Deus e coragem vão se fazer
notórias em todos os fatos que cercam sua vida. O que fez dela um referencial para
o povo de Israel? Julgava o seu povo em seus problemas e dificuldades. Eles
10
poderiam procurar outros juízes em suas próprias terras, mas faziam questão de
subir as montanhas de Efraim, entre Ramá e Betel, pois sabiam que ali estava
alguém que representava para eles o poder maior de julgamento que viria dos céus.
b. Fator que a destacou no episódio contra Jabim, o rei de Canaã: chamou um dos
homens de guerra de Israel, Baraque, para convencê-lo a iniciar a luta contra a
opressão do rei de Canaã e seus exércitos comandados por Sísera. Destaques do
cântico de Débora, um belíssimo hino de louvor a Deus: neste cântico, Débora
lembra o que vinha acontecendo ao seu povo, por causa mesmo dos seus desvios,
e comemora a vitória obtida, citando os guerreiros das tribos que a ajudaram e
celebrando os nomes de Baraque e de Jael como grandes responsáveis pela vitória.
c. No versículo 8 deste cântico, ela recrimina a grande falha do povo de Israel, sua
infidelidade e teimosia. Chega a dizer que “por escolherem deuses novos”, logo as
coisas passavam a correr mal, com “as guerras às portas”. No final de seu cântico
diz que “sossegou a terra por 40 anos”. (Jz 5.32)
3. Jael: uma mulher de coragem (Jz. 4.17 – 24): Jael Cognome: mulher de coragem.
Fator que a destacou no episódio contra Jabim, o rei de Canaã, que explorava os
hebreus: diante da fuga do comandante inimigo, vai ser sagaz e inteligente atraindo-o a
sua tenda e depois, com coragem, executando-o enquanto dormia.
a. Estratégia que utilizou: Ela prevaleceu do cansaço de Sísera para atraí-lo para sua
tenda, e depois de colocá-lo em descanso, matá-lo com uma estocada. Sentiu-se
obrigada a agir em defesa do seu povo, diante da oportunidade que tinha de libertar-
se afinal do jugo cananeu.
b. Considerações sobre essa atitude:
 Ali estava uma mulher só diante de um inimigo que devia ser mal e tirano, e que
precisava ser eliminado para que o seu povo se libertasse.
 Ela estava só, numa época cruel e difícil, época de guerras e violência, e quando
tinha tudo para acovardar-se e fugir ela, com coragem, enfrentou o momento
crucial que vivia e saiu bem.
4. Gideão (Jz. 6.1 – 24; 7.1 – 25): Gideão Significado do nome: cortador. Situação
histórica em que se deu a chamada de Gideão: os hebreus andaram bem com Débora,
Deus os abençoou, mas logo depois do sossego que o Pai lhes dera, voltaram a fazer
“o que era mau aos olhos do Senhor”. Agora serão os midianitas que irão prevalecer
sobre o povo de Israel por sete anos. (Jz 6.1). Depois dos cananeus com Débora,
Gideão se levanta diante dos homens de Midiã. Tudo porque, como o profeta que lhes
surgiu, falou em sua advertência divina: “Mas não deste ouvidos à minha voz”. (Jz. 6.8
– 10).
a. Chamado de Gideão: em face da escravidão diante dos midianitas, o Senhor vai em
busca de Gideão para fazer dele o instrumento pelo qual o povo se libertará do jugo
opressor. Outra passagem bíblica relativa a Gideão: Hebreus 11.32 – 34.
b. Traço positivo da personalidade: era um homem valoroso por isso estava disponível
para a obra de Deus. (Jz 6.11,12) Vitória notável com os 300 homens contra o
exército inimigo: os 300 homens de Gideão mantiveram-se em “seu lugar” ao redor
do arraial, o exército inimigo se apavorou e pôs-se a correr aos gritos.
c. Não foi necessário nenhum esforço físico do povo, a não ser o quebrar dos cântaros,
o tocar das trombetas, e o brandir das tochas de fogo. Como foi a escolha dos 300:
(Jz 7.1-7) Gideão levantou de madrugada e chamou todo o povo; Deus disse que
era muito povo.
d. Como foi a escolha dos 300: (Jz. 7.1 – 7):
 Deus manda dizer que quem era covarde e medroso, que voltasse correndo para
as montanhas; voltaram 22.000 e 10.000 ficaram.
 Deus acha muito povo ainda. Dá ordem a Gideão para descer com eles às águas:
todo que lambesse a água como um cão ou que se abaixasse de joelhos para
beber seria posto à parte.
11
 E foi o número dos que lamberam a água, levando a mão na boca, trezentos
homens; e todo o resto do povo se abaixou de joelhos a beber as águas.
 Foi com estes trezentos que Deus deu o exército dos midianitas nas mãos de
Gideão.
e. Propósito de Gideão (Jz 8.22,23): O fato de abrir mão da liderança e governo que o
povo lhe oferecia, depois de seu brilhante desempenho como chefe de guerra, nos
evidencia o caráter desse homem valoroso, discreto e modesto. Sua resposta
demonstra sua virtude: era um homem temente ao Senhor.

CONCLUSÃO

Os juízes que hoje estudamos eram pessoas prontas, valorosas e disponíveis para a
obra de Deus. Estamos nós também prontos para sermos usados pelo Senhor? Muitas
vezes as vitórias não acontecem em nossas vidas porque não damos espaço para a
operação do Senhor. Queremos contar apenas com nossos recursos, a nossa capacidade.
Assim como Gideão, quando formos chamados pra liderar, estejamos sempre dispostos,
sem querer conduzir as coisas por nossos méritos, mas, procurar fazer com que o Senhor
seja o verdadeiro condutor de nossa vida e daqueles que nos cercam.

PROMESSA DE CONQUISTA

DÉBORA E GIDEÃO – JUÍZES VALOROSOS

Ser um líder respeitável, corajoso e com decisões sob a orientação de Deus.

Jefté e sansão: fracassos e vitórias – Juízes 16.28.

Os juízes que vamos destacar neste estudo, são dois dos mais valorosos e dedicados.
Ambos valentes, mas igualmente um tanto perdidos em sua fidelidade a Deus,
provavelmente por estarem envolvidos por povos pagãos e suas práticas e pouco
conhecimento da Lei de Deus.

1. Líderes por acaso? (Jz. 11.1 – 11, 21, 29 – 32, 34 – 40)


a. JEFTÉ:
 Significado do nome: Deus abre.
 Família: Filho de Gileade e uma prostituta.
 Como se tornou Juiz: Chegou acidentalmente à posição de liderança, por motivo
e razões que desconhecemos, mas que estavam nos planos de Deus, por
desígnio que só ele conhecia e conhece.
 Sua influência como líder: mesmo não sendo a pessoa mais indicada para o
cargo, o povo de Israel vai buscá-lo para ser juiz, em razão de ter traços em seu
caráter como “valoroso” (verso 1), impetuoso, sempre pronto a lutar, apesar de
muitas vezes ser impulsivo e sem muita cautela em suas decisões.
 Primeiro erro cometido e consequências: Tentou a Deus, e o Senhor vai lhe
cobrar um alto preço pelo ato irrefletido: a vida de sua única filha. (versos 29, 30,
34, 35) Aplicação à nossa vida: Voto a Deus é coisa séria. Leia Eclesiastes 5. 2, 4
– 6.
 Segundo erro cometido e consequências: em vez de dirigir o seu povo contra os
povos inimigos, vai liderar uma luta entre irmãos. Como se deu este ato: os
efraimitas não pronunciavam “ch” da palavra “chibolete” que quer dizer riacho
extravasado/vau.

12
 Como se deu este ato: Esta palavra vai ser pedida como senha pelos homens
de Gileade aos fugitivos que tentavam atravessar os vaus do Jordão. Quando
os efraimitas iam pronunciar a palavra diziam “sibolete” e eram degolados em
seguida, caindo mortos naquele tempo 42 mil homens. Uma verdadeira
chacina.
b. SANSÃO:
 Sansão: um personagem especial (Jz. 13.1 – 14, 24 – 25).
 Significado do nome: pequeno sol.
 Família: Filho de Manoá, da tribo de Dã.
 Casamento: Casou-se com uma mulher dos filisteus, inimigos do seu povo. (Jz.
14.1, 2).
 Consequências desse erro: Teve de enfrentar os hábitos e um povo pagão e
libertino e toda sua vida será marcada por este ato.
 Contribuição para nossa vida: Todas nossas decisões de alguma forma
repercutem em nosso futuro. Devemos procurar pautar os nossos dias em
consonância com a vontade do Pai e não falhando em nosso compromisso
diante dele.
 Principal encontro com Deus: diante da humilhação que vinha sofrendo pelos
filisteus, diante da longa e incansável luta que teve contra seus inimigo em uma
região árida a sede o estava vencendo. Diante de tanta angústia orou ao
Senhor de forma dramática. O Senhor veio ao encontro de seu sofrimento e
socorreu-o abrindo a fonte de água, devolvendo a ele o alento.
 Aplicação à nossa vida: muitas vezes precisamos de momentos de aflição par
orar a Deus. Parece-nos que só a provação nos leva para mais perto do
Senhor. Não deveria ser assim. Como crentes devemos estar em total sintonia
com o Senhor, através da oração e comunhão com ele. (Jz. 15.9 – 20).
 Situação difícil e triste devido às suas falhas: a traição de Dalila e suas
consequências. Momento final de sua vida: (Juízes 16.25, 31) Sansão fará sua
última oração, quando tem total convicção de que está nas mãos do Senhor e o
Senhor cumpre o seu propósito (Jz. 16.1 – 24).

CONCLUSÃO

Tanto Jefté como Sansão nos ensinam que, como crentes, devemos sempre ter a
nossa consciência limpa. Ambos, em algum momento de suas vidas, falharam neste quesito
e sofreram duras penas por seus atos impensados. Nós, porém, conhecendo a Palavra de
Deus, dos exemplos de Cristo e habitados pelo Espírito Santo, não podemos aceitar atos e
comportamentos que contrariam a vida santa que Deus requer de nós. “Não extingais o
Espírito”. I Tessalonicenses 5.19.

PROMESSA DE CONQUISTA

JEFTÉ E SANSÃO – FRACASSOS E VITÓRIAS

Não aceitar atos e comportamentos que contrariem uma vida santa.

A influência da liderança: Juízes 10.11 – 14.

Nos capítulos estudados e os que iremos estudar veremos que, em todos os


cometimentos humanos é certo a influência da liderança, seja par o bem ou seja para o mal.
Vimos que alguns juízes tiveram uma influência positiva na vida do povo de Deus. Na lição

13
de hoje, porém, veremos o contrário, um exemplo negativo de exercício de liderança e suas
consequências para o povo de Deus.

1. O teste da aprovação (Jz. 3.1 – 11) Muitas vezes é difícil entender a vontade de Deus
em nossa vida e de nossos parentes ou amigos. O porquê de certas coisas
acontecerem e nos provarem é motivo de indignação e questionamento íntimo. Às
vezes, até nos rebelamos por esta causa, esquecendo-nos que o Senhor Deus sabe de
tudo e tem respostas para todas essas situações.

Estamos diante de um fato assim. Porque deixaria o Senhor que essas nações pagãs
ali permanecessem para prejudicar a caminhada de Israel como seu povo? Juízes 3.1, 2
Lembremos que o próprio Senhor tinha ordenado a expulsão de todos os povos cananeus.
No entanto, em sua onisciência, ele sabia que isso não ocorreria. A presença de algumas
daquelas nações seria uma constante provação, um permanente teste para o seu povo.

2. O clamor da fé (Jz. 3.12 – 21, 31) Mesmo quando caímos por nossa própria culpa, o
Senhor pode vir ao nosso encontro para nos salvar (verso 15). Quando o povo de Deus
se une em clamor e espírito de obediência o Senhor vem ao seu encontro.
3. A união dos maus (Jz. 9.1 – 21) Abimeleque era leviano, filho de Gideão, pelo que
veio a fazer, próximo da insanidade. Sua história é trágica e triste e dela podemos tirar
dois ensinamentos:
a. Dinheiro de procedência obscura será quase sempre usado em coisas negativas ou
tenebrosas.
b. Companhias levianas e ociosas podem trazer consequências danosas para a
sociedade.
c. Abimeleque se ajuntou com pessoas como ele, sem bons propósitos e objetivos.
Que, como crentes em Cristo, zelemos pela forma sã e honesta com que obtemos
os recursos financeiros para o nosso viver, associando-nos em nossos
empreendimentos a pessoas de boa índole, honradas, fiéis ao nosso Senhor Jesus
Cristo.
4. O fim do homem mau (Jz. 9.34 – 57): O governo de um homem mau não poderia
durar muito tempo. Pelas mãos de uma mulher veio sua derrota. Veja o verso 56. O mal
que fizera agora voltava contra ele mesmo. O mal sempre volta sobre aqueles que o
praticam. Se não nesta vida, sofrerão na vida além.
5. O reconhecimento do pecado (Jz. 10.1 – 18): A confissão dos pecados é, para o
crente, um dos momentos mais tristes da sua experiência de vida com Deus. Quando
reconhecemos que falhamos para com ele, desprezando seus ensinos. Somente
quando neste processo nos lembramos que Cristo já pagou na cruz a nossa fraqueza é
que ficamos aliviados. Os versos 8 e 9 deste texto são de extrema amargura. Era muita
vergonha e opressão que o povo estava vivendo. Como estamos sentindo em nosso
viver as falhas que cometemos? Nosso coração se angustia por isso? Essa é a hora
então de reconhecermos o nosso pecado, pedir perdão ao nosso Senhor e mudar de
vida.

CONCLUSÃO

A influência da liderança sábia e eficaz sobre o povo de Deus é que vai levá-lo a trilhar
os caminhos do Senhor.

PROMESSA DE CONQUISTA

A INFLUÊNCIA DA LIDERANÇA

14
Conscientizar-se de que a falta de liderança espiritual adequada, abençoada por Deus,
pode conduzir o homem a desvios na vida cristã.

Quando falta o líder: Juízes 17.6.

A falta de liderança capaz permite as condições necessárias para o surgimento de


desvios comportamentais e atitudes irrefletidas.

1. Vidas Anônimas (Jz. 12.8, 11, 13) São 3 nomes que nada nos dizem: Ibzã, Elom e
Abdom. Vidas anônimas, vidas que nada dizem. Pessoas que passam pela vida sem
nada produzirem ou acrescentarem. Para serem identificados como juízes, devem ter
exercido os seus governos de forma simples, talvez até medíocre. Mesmo vivendo em
tempos de lutas com os povos vizinhos, levaram o povo a uma vida de acomodação.

Isso deve incomodar-nos. Que estamos escrevendo com nossa vida? Quais são os
registros que deixamos para o futuro? Fatos positivos, negativos ou ainda vidas inativas que
nada realizam ou produzem? Crentes medíocres?

2. A falta de um líder (Jz. 17.1 – 13): Eis aqui um episódio nebuloso da história do povo
de Deus, com o surgimento de Mica, da tribo de Efraim, que negociava esculturas e
imagens dos deuses pagãos. Leia o verso 6 e veja que a falta de liderança capaz
permite condições necessárias para o surgimento de desvios comportamentais e
atitudes irrefletidas.

Estes versos mostram o quanto estavam totalmente equivocados quanto a forma de


adorar e servir a Deus. A mãe de Mica usava o hábito de “lançar maldições” hábito pagão, e
pra piorar a situação ao ver que sua maldição deu certo dedicou uma oferta ao Senhor
construindo imagens esculpidas e de fundição. Mica ainda fez de um de seus filhos
sacerdote. Veja o que a palavra de Deus diz sobre estas práticas: Êxodo 20.4, 5; Tiago 3.8 –
11; Êxodo 28.1.
Tais práticas em vez de aproximar os judeus de Deus, os afastou mais e mais. Talvez
as intenções deles pudessem ser boas, mas eram totalmente impróprias. Devemos ter
cuidado com atitudes impróprias em nossas vidas. Não podemos nos acomodar a
comportamentos que pareçam inocentes e ingênuos, que nos levam a ser envolvidos pela
trama do mal e da pecaminosidade.

3. A dúvida sobre o amanhã (Jz. 18.1 – 13) “Um abismo chama outro abismo...” Salmo
42.7ª. O pecado depois de iniciado, só faz somar erro sobre erro, falha sobre falha,
culpa sobre culpa. Dessa vez Mica resolve assalariar um levita para fazer papel de
sacerdote em sua casa. Surge então, os prognósticos sobre o amanhã, os
adivinhadores de sonhos, os horóscopos de hoje. Os viajantes, como os filhos da tribo
de Dã, ao passarem pelas terras de Mica resolvem consultar o levita, desprezando
assim, a casa de Deus e seus servos que habitavam em Siló, segundo a ordem do
Senhor.

O homem sempre anseia por respostas sobre o dia futuro, sobre o que lhe vai
acontecer diante disto ou daquilo, sobre o que lhe está reservado para o futuro. Veja porem
o que a Bíblia fala a respeito de nosso futuro: Salmo 37.5 Mateus 6.34.

4. Quando Deus está distante (Jz. 18.14 – 31): O erro de Mica vai perpetuar-se. Agora
uma facção da tribo de Dã vai repetir os mesmos erros de Mica (versos 30, 31).
Sempre que nos afastamos de Deus é assim, as coisas vão de mal a pior. Como
crentes em Cristo temos que viver vidas próximas do Senhor, pois ainda que vivendo
15
no mundo, não andamos como o mundo determina, pois dele não somos, mas, sim,
do Senhor.

CONCLUSÃO

Não podemos deixar que a degradação do mundo e seus maus costumes que nos
rodeiam nos confundam e nos distanciem de Deus e de Sua Palavra.

PROMESSA DE CONQUISTA

QUANDO FALTA O LÍDER

Conscientizar-se que a falta de liderança espiritual adequada, abençoada por Deus,


pode conduzir o homem a desvios na vida cristã.

Altos e baixos na vida de um povo: Juízes 21.25.

Nestes três últimos capítulos nós vamos ver o desenrolar de uma história macabra
envolvendo um levita e sua mulher, dando origem a uma guerra e ao quase extermínio de
uma das tribos de Israel.

1. O mal superando o bem (Jz. 19.1 – 14): Essa é uma história das mais tristes deste
tempo turbulento do povo de Deus. Note no verso 1 que falta de uma liderança levou o
povo a um descontrole de ações. Cada uma agia como bem queria, não importando as
consequências. Em Israel o mal superava o bem.
2. Uma história terrível (Jz. 19.15 – 30) Parece mais uma crônica policial dos jornais
escandalosos. Esse fato mostra o quanto aquela terra estava contaminada pelo
pecado.

Os homens daquela cidade agiram da mesma forma que o povo de Sodoma quando
queriam possuir os anjos, hóspedes de Ló. Para satisfazer suas perversões violentaram até
a morte a pobre mulher do levita.
O lugar deveria ser perigoso, por isso o receio do pai da mulher em deixá- los ir
embora. Até mesmo o levita não queria posar em cidade que não fosse de Israel e o senhor
que o abrigou demonstrou temor em deixá-los na praça.
Nada porém evitou a tragédia. A atitude do levita diante da tragédia foi também um
tanto absurda e incompreensível, mas que na época iria marcar profundamente a
pecaminosidade do povo de Gibeá. Todos ficaram espantados diante do fato.
Isso irá desencadear uma brutal vingança. O pecado é sempre assim. Não tem limites
em sua expressão. Pode começar com pequenos atos, mas se tolerado, torna-se
avassalador logo.

3. O preço do desatino (Jz. 20.1 – 10): As tribos todas se uniram e pelejaram contra a
tribo de Benjamim. Esta história comprova que, dados os primeiros passos na maldade
fica difícil voltar atrás, e com isto, o mal se acumula e as consequências tornam-se
cada vez mais trágicas. Algumas Lições:
a. A recusa em disciplinar jovens trouxe a sodomia, motivo de destruição de Sodoma.
b. A posição defensiva quando se trata de iniquidade, em vez de enfrentá-la com
arrependimento.

Às vezes, podemos indagar-nos intimamente por que histórias como esta foram
registradas na Bíblia? Na verdade, o Senhor queria que, apesar da crueza do texto, nós

16
aprendêssemos de forma dramática, mas clara e profunda, sobre as consequências da
malignidade do pecado quando se instala no coração do homem.

4. O difícil recomeço (Jz. 21.1 – 25): Depois de uma queda moral e espiritual, o
recomeço é sempre muito difícil. Praticamente a tribo de Benjamim havia desaparecido,
com exceção de 600 homens que escaparam. As demais tribos ficaram muito
transtornadas e buscaram resolver o problema. Vão mais uma vez agir de forma
incompreensível, matando toda uma cidade e poupando só as virgens e depois
sequestrando outras jovens para dar continuidade a tribo de Benjamim.

O autor faz questão de repetir no final deste capítulo: “Naquela época não havia rei em
Israel; cada um fazia o que lhe parecia certo.” Juízes 21.25 Essa ênfase dada pelo autor
comprova que tais atos não eram aprováveis.

CONCLUSÃO

Recomeços são sempre difíceis. Se o crente se afasta do Senhor, a volta ao seu redil é
sempre problemática. Daí ser muito melhor não pecar, não se deixar levar pelo mal, de
forma que não haja necessidade de recomeços, pois a nossa vida será sempre vivida
estável e equilibrada na presença de Deus.

PROMESSA DE CONQUISTA

ALTOS E BAIXOS NA VIDA DE UM POVO

Lembrar sempre que todo pecado tem um preço.

Uma história para ser lembrada: Rute 1.16.

Rute se dá, provavelmente, no tempo final dos juízes. Elimeleque, que viria ser o sogro
de Rute, diante da fome que rodeava Belém, foi-se com sua família para as terras de
Moabe, ao sul da Judeia. Lá ele morre e o amparo de Noemi, sua esposa, será seus dois
filhos, Malom e Quiliom.
Ambos se casam com mulheres moabitas. Malom se casa com Órfa e Quiliom com
Rute. Mas, infelizmente, os dois morrem também e Noemi, sua mãe se vê sozinha em terra
estrangeira e resolve voltar para a Judéia onde tinha seus parentes. Noemi tenta convencer
suas noras a voltarem junto aos seus parentes, porém Rute insistiu em segui-la.
De volta ao reduto familiar, Noemi se aproxima de Boaz e consegue que este nobre
personagem receba sua nora, primeiramente como empregada e depois como esposa,
numa história que retrata os costumes da época. Este livro é de autoria desconhecida, é tido
como um dos mais românticos e belo do Antigo Testamento.

1. O valor da dedicação (Rt. 1.1 – 14): O valor da dedicação de Noemi a suas noras foi
de tal monta, que essas, mesmo sentindo as condições de desamparo para ela na
velhice sem filhos, de pobreza extrema para elas, sem esposos agora, vão preferir ficar
juntas, embora diante de indagações bem nebulosas sobre o futuro que as esperava. O
que teria feito Noemi para ganhar tanto carinho e a dedicação das noras?
2. Uma prova de afeição (Rt. 1.15 – 22): O texto é muito forte e transmite , por parte de
Rute, uma ideia de ligação muito intensa: “Aonde quer que tu fores irei eu” – evidencia
a integração de um futuro só pra ambas; “Aonde quer que pousares, ali pousarei eu” –
demonstrando disposição em enfrentar as dificuldades.

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“O teu povo será o meu povo” – apontando a identidade racial e social que dotaria a
partir de então; “O teu Deus será o meu Deus” – ressaltando a fidelidade religiosa que
passaria a adotar. Rute abre mão dos riscos de sua decisão, em uma prova incontestável de
afeição à sogra.

3. Uma disposição invejável (Rt. 2.1 – 7): Rute, desamparada, poderia encontrar abrigo
entre seus familiares. Os segadores eram trabalhadores temporários que ajudavam na
colheita e ganhavam o seu salário. Dentre esses, os pobres e miseráveis, pela Lei de
Moisés, poderiam juntar-se aos segadores e ao fim do dia, colher aquilo que sobejava
espalhado pelo campo.

Rute se apresentou entre eles afim de começar a sua nova vida. Ela não se omitiu,
enfrentou o problema, corajosa e destemidamente apresentou-se ao feitor dos trabalhos
dizendo-lhe: “Deixe-me colher e ajuntar espigas por entre os molhos após os segadores”.

4. Um exemplo de caráter (Rt. 2.8 – 23): Boaz se apresenta como uma pessoa nobre,
todas as suas atitudes são positivas e elogiáveis. No texto lido, ressalta- se a sua
atitude exemplar e o seu comportamento digno, dentro dos costumes da época. Boaz
reconhece o valor de Rute, tratando-a com generosidade, e desejando para ela as
bênçãos do Senhor.
5. Um compromisso de ajuda (Rt. 3.1 – 7): O contexto deste livro deve ser entendido
conforme os costumes da época. Quando Noemi manda Rute a procurar deitar-se aos
pés de um homem, não era visto como oferecimento, mas, sim, como uma prova de
reconhecimento do senhorio que conferia a ele. Ou seja, ela estava ao seu dispor. Se
ao acordar, ele a envolvesse com sua coberta, ficava provada a sua aceitação.
6. Uma pessoa diligente (Rt. 3.8 – 18): Tudo acontecera como Noemi tinha previsto.
Boaz acolhe a Rute e prove a ela a subsistência futura responsabilizando-se por ela
como seu remidor.
a. Remidor – figura jurídica na lei judaica daquele que se torna como o preceptor de
alguém mais incapaz.

Boaz, como remidor, busca os caminhos certos e as iniciativas necessárias para que a
remissão dela se fizesse de forma absolutamente correta segundo as leis do seu povo.

CONCLUSÃO

O final deste livro é irretocável. Ela se casa com Boaz. Noemi fica amparada. Da sua
união, nasce um filho, Obede, depois um neto, Jessé, e após, um bisneto, Davi. Uma
moabita, pela previdência do Senhor se torna bisavó do maior rei de Israel.

PROMESSA DE CONQUISTA

UMA HISTÓRIA PARA SER LEMBRADA

Retribuir com cuidado e amor as provas de amizade daqueles que o cercam.

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