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designculture.com.br/5-caracteristicas-para-um-bom-tipo/
Hoje vou escrever o meu primeiro post sobre uma área que adoro! Tipografia, algo bastante básico mas que poderá
ajudar muitos alunos e relembrar alguns profissionais.
Primeiro que tudo, a tipografia tem regras de utilização e convém que todos os designers as conheçam. As regras
estão ligadas na sua maioria à legibilidade e funcionalidade. Só depois de aprendermos essas regras, é que as
podemos quebrar. Esse quebrar de regras pode ser justificado quando fazemos um trabalho mais criativo, ou com um
sentido semântico que obrigatoriamente tenha de ser comunicado pelo lettering.
Independentemente do projeto que estiver a desenvolver (para ecrã ou impressão) tenha sempre em atenção que o
tipo selecionado terá que estar uniformizado com o conceito a transmitir mas também terá de ter:
Flexibilidade
#1 Flexibilidade: Confira se o tipo tem desdobramento, uma família com vários pesos e estilos. Pode ser necessário
no futuro a utilização de variantes como por exemplo: light, ultralight, bold, extrabold, italico.
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Legibilidade
#2 Legibilidade: Verifique se o tipo é legível a 15 centímetros de distância e também a 20 metros (por exemplo).
Teste se ao reduzir o ponto para 11pto tipo contínua legível, mas simule também com as suas variantes. Há tipos que
aguentam uma redução maior que outros, esteja atento às futuras utilizações.
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Uniformidade
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Uniformidade
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Equilíbrio
#4 Equilíbrio – Veja se o tipo é equilibrado e se a sua força é constante, se há coerência entre a sua anatomia, ou se
há o perigo de haver hastes e troncos demasiadamente finos (ilegíveis) contrastando com hastes e troncos muito
espessos. Um desequilíbrio de força poderá prejudicar o ritmo para uma máxima leitura.
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#5 Personalidade – Analise individualmente os caracteres (caixa-alta e caixa-baixa) e entenda se o lettering
selecionado tem postura, personalidade e se todos os caracteres e palavras têm na sua junção a harmonia (espaço
automático coerentes). Deve principalmente perceber se os caracteres são distinguíveis facilmente uns dos outros.
Por exemplo: um alfabeto que tem o caractere “o” igual ao “a“ não é aconselhável em projectos de sinalética, bem
como o “l” em caixa-baixa junto do “i” em caixa-baixa. Essas semelhanças representam um grave erro para a
rapidez da percepção.
Para já é tudo, mas no próximo post irei abordar regras da tipografia e famílias tipográficas.
Fontes:
– Carter, Rob, Tipografia Experimental, Destarte, 2003.
– Costa, Juan, Señalética – De laseñalizaciónaldiseño de programas, EnciclopediadelDiseño, 1987
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