Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Palavras-chave:
• Princípios processuais;
• Competência.
TEMA: competência
Continuando – Princípios.
Aspecto das partes com o juiz => A cooperação se dá por meio da agregação de conhecimento
para formação da decisão judicial.
Aspecto da cooperação do juiz para com as partes => O juiz coopera com as partes ao cumprir
3 deveres: Dever de esclarecimento sobre os pedidos das partes a fim de evitar nulidades açodadas,
dever de consulta na ideia do contraditório pleno e o dever de prevenção onde o juiz deve apontar
os erros e no limite do possível permitir a correção.
a. Supressio => Supressão por renúncia tácita de um direito ou posição jurídica pelo seu
não exercício com o passar do tempo.
STJ, 4ª turma, AgRg na Pet no Aresp 204.145/SP este precedente trata do fenômeno da
nulidade algibeira ou nulidade bolso que é alegação de uma nulidade em momento bem posterior a
ocorrência do vício a fim da obtenção de uma melhor situação jurídica. Neste o Tribunal negou a
possibilidade de reconhecer a nulidade algibeira, de bolso, inclusive em casos de nulidade absoluta.
b. Tu quoque => Trata-se de uma situação de abuso verificada quando um sujeito viola
uma norma e posteriormente tenta se aproveitar disto.
Art. 276. Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação
desta não pode ser requerida pela parte que lhe deu causa.
d. Duty to mitigate the loss => Trata-se o dever do sujeito mitigar os seus danos. Caso da
redução do valor consolidado das astreintes.
Art. 77 IV a VI do NCPC => A sanção aqui será a multa de até 20% do valor da causa.
Art. 80 do NCPC => Atos de litigância de má-fé e no art. 81 do NCPC encontra-se a sanção de
multa não inferior a 1% e nem superior a 10%.
Nas sanções acima expostas os credores são distintos do art. 77 é o Estado na do art. 81 a
parte contrária. Sendo está a razão de poder cumular as sanções.
Art. 4o As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito,
incluída a atividade satisfativa.
Por tal princípio busca sempre o fim normal, a solução do mérito, tornando o fim anormal, a
decisão terminativa, excepcional.
COMPETÊNCIA
1-Conceito
Ocorre que o conceito tradicional contraria o disposto no Art. 16. A jurisdição civil é exercida
pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme as disposições deste
Código.
Ademais está posição tradicional não explica o “Kompetenz kompetenz” => Que é o instituto
pelo qual todo juiz tem competência para analisar sua própria competência, de forma que nenhum
juiz é totalmente incompetente, pois ao verificar sua incompetência - absoluta - tem competência
para reconhecê-la.
Conceito atual => A competência cria limitação ao exercício legítimo da jurisdição. O juiz sempre
terá jurisdição só que para exercê-la deve ter competência.
2.1-Introdução
Norma de competência relativa=> Tutela o interesse das partes e por essa razão é norma de
dispositiva, ou seja, para aplicação depende de requerimento da parte.
Norma de competência absoluta => Tutela o interesse público. Daí ser norma cogente e de
aplicação obrigatória.
A-Incompetência relativa
Juiz: Pode de ofício reconhecê-la? STJ súmula 33 => A incompetência relativa não pode ser
conhecida de ofício.
Obs1. No CPC/73 se exigia que fosse em contrato de consumo. Hoje não existe mais tal
requisito se aplicando em quaisquer contratos.
Obs2. Preclusão temporal para o juiz. => O juiz de ofício poderá declarar a nulidade da cláusula,
entretanto, antes de ocorrer à citação, logo que após caberá ao réu fazê-lo.
Obs3. O juiz não anula a cláusula e com isso o réu poderá incompetência relativa com base na
cláusula.
MP: Art. 65 Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério
Público nas causas em que atuar.
B-Incompetência absoluta
• Terceiros.