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DISCIPLINA: TGP / Conhecimento

PROFESSOR: Daniel Assumpção


MATÉRIA: competência

Leis e artigos importantes:


• NCPC

Palavras-chave:
• Princípios processuais;
• Competência.

TEMA: competência

PROFESSOR: Daniel Assumpção

Continuando – Princípios.

3.9-Princípio da cooperação – Art. 6º do NCPC

Ideia de cooperação entre autor, juiz e réu.

Aspecto das partes com o juiz => A cooperação se dá por meio da agregação de conhecimento
para formação da decisão judicial.

Aspecto da cooperação do juiz para com as partes => O juiz coopera com as partes ao cumprir
3 deveres: Dever de esclarecimento sobre os pedidos das partes a fim de evitar nulidades açodadas,
dever de consulta na ideia do contraditório pleno e o dever de prevenção onde o juiz deve apontar
os erros e no limite do possível permitir a correção.

Matéria: Procedimentos Especiais – Prof: Daniel Assumpção


Aspecto da cooperação de parte com a parte contrária => Cooperação significa deve auxiliar a
parte contrária visando uma decisão justa. Em verdade, trata-se no entendimento do Prof. Alexandre
Freitas Câmara, do dever de Cooperar, ou seja, operar em conjunto. De certo que na esteira do
direito material as partes terão interesses antagônicos, entretanto, no entender da doutrina seria na
esteira do direito processual onde se há interesse comum, por exemplo, quando as partes em comum
acordo renunciam RE e o RESP a fim de evitar uma maior duração do processo Art. 190 do NCPC.
Tal permite as partes uma maior participação nas definições procedimentais.

3.10-Princípio da boa-fé processual Art. 5º do NCPC

O art. 5ª consagra a boa-fé processual objetiva.

Pilares da boa-fé objetiva.

a. Supressio => Supressão por renúncia tácita de um direito ou posição jurídica pelo seu
não exercício com o passar do tempo.

STJ, 4ª turma, AgRg na Pet no Aresp 204.145/SP este precedente trata do fenômeno da
nulidade algibeira ou nulidade bolso que é alegação de uma nulidade em momento bem posterior a
ocorrência do vício a fim da obtenção de uma melhor situação jurídica. Neste o Tribunal negou a
possibilidade de reconhecer a nulidade algibeira, de bolso, inclusive em casos de nulidade absoluta.

b. Tu quoque => Trata-se de uma situação de abuso verificada quando um sujeito viola
uma norma e posteriormente tenta se aproveitar disto.

Art. 276. Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação
desta não pode ser requerida pela parte que lhe deu causa.

c. Venire contra factum proprium => Vedação a comportamento contraditório.

Tal comportamento contraditório já era rechaçado processualmente através da preclusão


lógica, por exemplo, no fenômeno da aquiescência do art. 1000 do NCPC.

d. Duty to mitigate the loss => Trata-se o dever do sujeito mitigar os seus danos. Caso da
redução do valor consolidado das astreintes.

Contrariando a boa-fé teremos a tipificação de atos violadores.

Art. 77 IV a VI do NCPC => A sanção aqui será a multa de até 20% do valor da causa.

Art. 80 do NCPC => Atos de litigância de má-fé e no art. 81 do NCPC encontra-se a sanção de
multa não inferior a 1% e nem superior a 10%.

Nas sanções acima expostas os credores são distintos do art. 77 é o Estado na do art. 81 a
parte contrária. Sendo está a razão de poder cumular as sanções.

Outras formas de sanção.

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• Art. 78 §2º do NCPC;

• Art. 234 §2º do NCPC;

• Art. 311, I do NCPC; (tutela da evidência sancionatória).

3.11-Princípio da primazia no julgamento do mérito.

Art. 4o As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito,
incluída a atividade satisfativa.

Por tal princípio busca sempre o fim normal, a solução do mérito, tornando o fim anormal, a
decisão terminativa, excepcional.

• Art. 139, IX do NCPC;

• Art. 317 do NCPC;

• Art. 932 § único e art. 1.029 §3º do NCPC;

COMPETÊNCIA

1-Conceito

Conceito tradicional => Porção de jurisdição entregue por lei a um órgão.

Ocorre que o conceito tradicional contraria o disposto no Art. 16. A jurisdição civil é exercida
pelos juízes e pelos tribunais em todo o território nacional, conforme as disposições deste
Código.

Ademais está posição tradicional não explica o “Kompetenz kompetenz” => Que é o instituto
pelo qual todo juiz tem competência para analisar sua própria competência, de forma que nenhum
juiz é totalmente incompetente, pois ao verificar sua incompetência - absoluta - tem competência
para reconhecê-la.

Conceito atual => A competência cria limitação ao exercício legítimo da jurisdição. O juiz sempre
terá jurisdição só que para exercê-la deve ter competência.

2-Competência relativa e absoluta

2.1-Introdução

Norma de competência relativa=> Tutela o interesse das partes e por essa razão é norma de
dispositiva, ou seja, para aplicação depende de requerimento da parte.

Norma de competência absoluta => Tutela o interesse público. Daí ser norma cogente e de
aplicação obrigatória.

2.2-Diferenças procedimentais entre relativa e absoluta.

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2.2.1-Legitimidade para alegação da incompetência.

A-Incompetência relativa

Autor: Não possui legitimidade em razão da preclusão lógica.

Réu: Sim, considerando que não ele o criador do vício.

Juiz: Pode de ofício reconhecê-la? STJ súmula 33 => A incompetência relativa não pode ser
conhecida de ofício.

Exceções à aplicação da súmula:

• Nos juizados especiais a competência territorial é reconhecida de ofício.

• Art. 63 §3º do NCPC. Cláusula de eleição de foro reputada abusiva.

Obs1. No CPC/73 se exigia que fosse em contrato de consumo. Hoje não existe mais tal
requisito se aplicando em quaisquer contratos.

STJ, 3ª turma, Resp 1.073.962/PR entendeu que a abusividade da cláusula decorre da


dificuldade criada no exercício da ampla defesa.

Obs2. Preclusão temporal para o juiz. => O juiz de ofício poderá declarar a nulidade da cláusula,
entretanto, antes de ocorrer à citação, logo que após caberá ao réu fazê-lo.

Obs3. O juiz não anula a cláusula e com isso o réu poderá incompetência relativa com base na
cláusula.

MP: Art. 65 Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério
Público nas causas em que atuar.

B-Incompetência absoluta

• As partes possuem legitimidade para alegar.

• O Juiz tem o dever. (Art. 64 §1º do NCPC)

• O MP como fiscal da lei tem o dever.

• Terceiros.

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