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Instrução para uso dos slides

Prezados Acadêmicos,

Lembro a todos que os slides são apenas um instrumento para


agilizar e tornar mais organizada a exposição da matéria em sala de
aula. Com eles visualizamos melhor o conteúdo, permitindo uma
melhor compreensão sobre a matéria. E só isso.

Nesse os slides não esgotam a


sentido,
matéria e todos devem complementar
seus estudos com as bibliografias
indicadas no plano de ensino.
Lembro aos Srs. que tudo falado e passado em aula pode cair na
prova, não apenas a matéria presente nos slides.

Bom estudo!
O DIREITO PREVIDENCIÁRIO

Direito Previdenciário é o ramo do


direito público que estuda a organização
e o funcionamento da Seguridade
Social. Especificamente, no Brasil, a
Seguridade Social é tratada na
Constituição Federal de 1988 em capítulo
próprio, entre os artigos 194 e 204, o que
demonstra grande preocupação do
constituinte originário quanto à Previdência
Social, a Assistência Social e a Saúde.
A ORIGEM E A EVOLUÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL
NO MUNDO E NO BRASIL.
Nem sempre houve a preocupação efetiva com a
proteção dos indivíduos quanto a seus infortúnios.

Somente a partir do final do século XIX, a


questão se tornou importante dentro da ordem jurídica
dos Estados.

A proteção social é o conjunto de medidas de


caráter social destinadas a atender às necessidades
individuais que se não atendidas repercutem sobre os
demais indivíduos e sobre a sociedade.
A ORIGEM E A EVOLUÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL
NO MUNDO E NO BRASIL.
A Proteção Social é a garantia de inclusão
a todos os cidadãos que se encontram em
situação de vulnerabilidade ou em situação de
risco.

Essa proteção se exterioriza por


mecanismos criados pela sociedade, ao longo do
tempo, para atender aos infortúnios da vida,
como doença, idade avançada, acidente,
reclusão, maternidade entre outros, que impeçam
a pessoa de obter seu sustento.
A MÚTUA ASSISTÊNCIA E A CARIDADE
Nas sociedades romanas e gregas da Antiguidade se
encontram referências a associações de pessoas com o intuito
de, mediante contribuição para um fundo comum, receberem
socorro em caso de adversidades decorrentes da perda da
capacidade laborativa.

No período das corporações de ofício, na Idade Média


Europeia, tem-se o aparecimento das guildas, entre cujos fins
estava o de associação de assistência mútua.

Somente com o desenvolvimento da sociedade industrial


vamos ter um salto considerável em matéria de proteção, quando
há o reconhecimento que a sociedade no seu todo deve ser
solidária com seus incapacitados.
A MÚTUA ASSISTÊNCIA E A CARIDADE
Na Idade Moderna havia um fosso imenso separando a classe
operária da classe dos detentores dos meios de produção, assim a
proteção ao trabalhador, até então voluntariamente feita por aqueles
que se preocupavam com a dignidade humana, muitas vezes só
existia sob a forma de caridade.

No período do liberalismo econômico, limitava-se a prestar


benefícios assistenciais, ou seja, oferecia pensões pecuniárias e
abrigo aos financeiramente carentes.

O seguro de vida surge somente em 1762, com a fundação, em


Londres, da primeira companhia de seguros de vida dentro de bases
científicas.

Em 1849, surgiram empresas que se dedicavam à instituição de


seguros populares, destinados à classe trabalhadora.
A MÚTUA ASSISTÊNCIA E A CARIDADE
A primeira vez em que tem lugar uma mudança na concepção
da proteção ao indivíduo ocorre na Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão, em 1789, que inscreve o princípio da
Seguridade Social como direito subjetivo assegurado a todos.

O advento da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) também


pode ser considerado fator primordial na formação de um novo molde
estatal voltada para os princípios da legislação social.

Indica-se quatro fases evolutivas da proteção social ao


trabalhador:
a) experimental;
b) de consolidação;
c) de expansão;
d) de redefinição.
A MÚTUA ASSISTÊNCIA E A CARIDADE
NA FASE EXPERIMENTAL, encontra-se a política social de
Otto Von Bismarck, que durante os anos de 1883 a 1889 faz viger um
conjunto de normas que serão o embrião do que hoje é conhecido
como Previdência Social, assegurando aos trabalhadores o seguro-
doença, a aposentadoria e a proteção a vítimas de acidentes de trabalho,
tema que será aprofundado em capítulo específico.

Nessa época evidencia-se a luta pelo direito de voto em muitos


Estados europeus, conquistado paulatinamente pelos indivíduos que não
pertenciam à elite dominante.

Na Inglaterra, foi promulgada, em 1907, uma lei de reparação de


acidentes de trabalho, e, em 1911, outra lei tratou da cobertura à
invalidez, à doença, à aposentadoria voluntária e à previsão de
desemprego, tornando-a, na época, o país mais avançado em termos de
legislação previdenciária.
A MÚTUA ASSISTÊNCIA E A CARIDADE
NA FASE DE CONSOLIDAÇÃO, destaca-se a
constitucionalização de direitos sociais e políticos.

A Constituição Mexicana de 1917 foi a primeira a arrolar e


dar sistematização a um conjunto de direitos sociais, no que foi
seguida pela Constituição de Weimar, no ano de 1919.

A Organização Internacional do Trabalho surgiu com o


Tratado de Versailles em 1917.

Em 1927, foi criada a Associação Internacional de


Seguridade Social, com sede em Bruxelas, Bélgica.

Deflagrada a constitucionalização dos direitos sociais.


A MÚTUA ASSISTÊNCIA E A CARIDADE
A FASE DE EXPANSÃO é notada a partir do período
pós-Segunda Guerra, com a disseminação das ideias do
economista inglês John Maynard Keynes, o qual pregava,
em síntese, o crescimento econômico num contexto de
intervenção estatal no sentido de melhor distribuir – ou
até mesmo redistribuir – a renda nacional.
A MÚTUA ASSISTÊNCIA E A CARIDADE
A FASE DE REDEFINIÇÃO do papel do Estado
Contemporâneo se estende do fim da Segunda Guerra
Mundial até a década de 70 do século XX e nos anos que
se seguiram, as políticas sociais, em velocidades e
escalas de grandezas diversas, de modo geral,
sofreram retrações do ponto de vista protetivo ou
promocional, em razão do fim do ciclo de prosperidade
econômica iniciado na década de 50 e o crescimento
acentuado dos gastos públicos, aliado a fatores de
diminuição dos postos de trabalho (automação) e
demográficos.
Histórico da proteção social
Um dos primeiros patrocinadores da proteção social é
a família, afinal quando alguém estava doente e não podia
trabalhar, ficava aos amparos dela.

O que se percebe é que antigamente uma eventual


proteção adicional tinha caráter plenamente privado,
sem nenhuma participação do Estado.

No mundo todo se observou durante a origem da


proteção social o caráter facultativo e privado das
instituições protetivas, só participava quem quisesse e
o Estado não possuía parcela alguma de
responsabilidade. Só posteriormente que veio a
crescente participação e intervenção do Estado.
Sistema de Proteção Social no Mundo
Na História Mundial podemos destacar os
seguintes fatos marcantes da Proteção Social:

1601 – “Poor Relief Act” (Leis dos Pobres):


Primeira manifestação estatal quanto à proteção
social. Era um mecanismo, presente na Inglaterra,
de proteção social às pessoas carentes e
necessitadas. Não era um mecanismo
previdenciário, mas sim um mecanismo assistencial.
Foi o marco inicial da Assistência Social no mundo.
Sistema de Proteção Social no Mundo
1883 – Lei de Bismark: É o surgimento da
Previdência Social no mundo. O Chanceler alemão
Bismark instituiu para seu povo uma norma na qual rezava
que seria instituído um seguro doença em favor dos
trabalhadores industriais. Esse seguro seria patrocinado
pelo próprio trabalhador e por seu empregador, que
deveriam contribuir para o Estado, este por sua vez,
manteria um sistema protetivo em relação a esses
trabalhadores.
A Lei de Bismark foi evoluindo com os anos e
abarcando novas situações de proteção como os
acidentes do trabalho e os benefícios em decorrência de
invalidez. O sistema previdenciário de Bismark é muito
parecido com o adotado atualmente pelos países, inclusive
pelo Brasil.
Sistema de Proteção Social no Mundo
1917 – Constituição do México: Foi a primeira
constituição do mundo a adotar a expressão
Previdência Social. Isso é um claro reflexo da
evolução do Estado Liberal para o Estado Social
(“Welfare State”).

1919 – Constituição de Weimar: Constituição que


vigeu na curta república de Weimar da Alemanha
(1919 – 1933). A Alemanha, como berço da
Previdência Social, seguiu os passos da
Constituição do México e abarcou o tema em seu
texto constitucional.
Sistema de Proteção Social no Mundo
1935 – “Social Security Act”: Institui nos Estados Unidos o
sistema previdenciário nacional, com uma grande margem de
atuação. É uma evolução do sistema elaborado por Bismark
na Alemanha cinco décadas antes.

1942 – Plano Beveridge (Inglaterra): Foi a reformulação


completa do sistema previdenciário britânico. Como se falava
na época, os britânicos estariam protegidos do berço ao
túmulo, qualquer pessoa em qualquer idade teria ampla
proteção social estatal. Foi o ponto alto do “Welfare State”
(Estado Social). Esse plano serviu de base para delinear a
Seguridade Social da forma que conhecemos nos dias de
hoje.
Sistema de Proteção Social no Brasil
A formação de um sistema de proteção social no
Brasil se deu por um lento processo de
reconhecimento da necessidade de que o Estado
intervenha para suprir deficiências da liberdade
absoluta partindo do assistencialismo para o Seguro
Social, e deste para a formação da Seguridade Social.

O Brasil só veio a conhecer verdadeiras regras de


caráter geral em matéria de previdência social no século
XX.

Antes disso, apesar de haver previsão constitucional


a respeito da matéria, apenas em diplomas isolados
aparece alguma forma de proteção a infortúnios.
Sistema de Proteção Social no Brasil
Até 1923: proteção social estatal apenas a alguns servidores
públicos. Nada para a iniciativa privada;

1919: Decreto-Legislativo n. 3.724 - Seguro de Acidente do


Trabalho (SAT) – benefício privado, pago pelo empregador ao
acidentado, sem participação do Estado;

1923: Lei Eloy Chaves: início da Previdência Social no Brasil:


criação da Caixa de Aposentadoria e Pensão (CAP) para os
trabalhadores ferroviários estaduais. Cada empresa deveria criar e
custear parcialmente sua própria CAP em favor de seus
empregados. CAPs patrocinadas pelas empresas e pelos
empregados.
Brasil chegou a ter 200 Caixas de Aposentadoria e Pensão!
Dois problemas:
1) CAPs pequenas são inviáveis – insustentáveis financeiramente;
2) Mudanças de emprego.
Sistema de Proteção Social no Brasil
Era Vargas: unificação das CAP em Institutos de
Aposentadoria e Pensão – IAP – organizadas por categorias
profissionais. IAP dos Marítimos (1933) – IAP dos
Ferroviários (1960).
Dois problemas:
1) Mudanças de categorias profissionais;
2) Cada IAP tinha um regramento próprio!

CF/1934: Custeio da “Previdência” (sem o “social”) seria


tríplice: empregadores + trabalhadores + Estado.

CF/1937: Nenhuma novidade relevante. Usa o termo


“Seguro Social” como sinônimo de “Previdência Social”, o
que atualmente seria um erro (já vamos ver porque!).
Sistema de Proteção Social no Brasil
CF/1946: Nenhuma novidade relevante. Primeira
Constituição a usar o termo “Previdência Social” em
substituição a “Seguridade Social”.

1960: Lei finalmente unifica a legislação securitária – Lei


Orgânica da Previdência Social.1965: alteração da
Constituição de 1946 – nenhum benefício será prestado sem
a correspondente fonte de custeio.

1966: Decreto-Lei nº 72 – unifica os IAP em INPS (Instituto


Nacional da Previdência Social).

1967 – SAT (Seguro de Acidente de Trabalho) é integrado à


Previdência Social
Sistema de Proteção Social no Brasil
1977 – SINPAS (Sistema Nacional de Previdência e Assistência
Social), que passou a congregar sete entidades:
INPS (Instituto Nacional de Previdência Social).
INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social).
LBA (Fundação Legião Brasileira de Assistência).
FUNABEM (Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor).
DATAPREV (Empresa de Processamento de Dados da Previdência
IAPAS (Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social).
CEME (Central de Medicamentos).

CF/1988: atual definição de Seguridade Social (art. 194):A


Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações
de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a
assegurar os direitos relativos à Saúde, à Previdência e à
Assistência Social.

1990: IMPORTANTE: extinguem-se SINPAS, INAMPS, LBA,


FUNABEM, CEME. Lei n.º 8.029/1990: criado o INSS (Instituto
Nacional do Seguro Social): INPS + IAPAS
Sistema de Proteção Social no Brasil
1991:
•Lei n.º 8.212/1991 (PCSS – Plano de Custeio da Seguridade Social);
•Lei n.º 8.213/1991 (PBPS – Plano de Benefícios da Previdência Social).
•Substituem a Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS - Lei n.º 3.807/1960).

1999: Regulamento da Previdência Social (RPS/1999) - Decreto n.º 3.048;

2005: Lei n.º 11.098 criou a SRP (Secretaria da Receita Previdenciária),


transferindo fiscalização e controle das contribuições sociais do INSS para a
SRP: INSS deixou de cuidar da parte de Custeio para tratar exclusivamente
da parte de Benefícios;

2007: Lei n.º – extinta a SRP: atribuições repassadas para a então SRF
(Secretaria da Receita Federal), que a partir daquele momento passou a ser
denominada Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).
•RFB (Receita Federal do Brasil) – Controle, Arrecadação e
Fiscalização de todas as contribuições sociais devidas à Previdência
Social. – Parte de Custeio.
•INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) – Controle e concessão
dos benefícios previdenciários. – Parte de Benefícios.
Sistema de Proteção Social no Brasil
1991:
•Lei n.º 8.212/1991 (PCSS – Plano de Custeio da Seguridade Social);
•Lei n.º 8.213/1991 (PBPS – Plano de Benefícios da Previdência Social).
•Substituem a Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS - Lei n.º 3.807/1960).

1999: Regulamento da Previdência Social (RPS/1999) - Decreto n.º 3.048;

2005: Lei n.º 11.098 criou a SRP (Secretaria da Receita Previdenciária),


transferindo fiscalização e controle das contribuições sociais do INSS para a
SRP: INSS deixou de cuidar da parte de Custeio para tratar exclusivamente
da parte de Benefícios;

2007: Lei n.º – extinta a SRP: atribuições repassadas para a então SRF
(Secretaria da Receita Federal), que a partir daquele momento passou a ser
denominada Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).
•RFB (Receita Federal do Brasil) – Controle, Arrecadação e
Fiscalização de todas as contribuições sociais devidas à Previdência
Social. – Parte de Custeio.
•INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) – Controle e concessão
dos benefícios previdenciários. – Parte de Benefícios.
O Estado contemporâneo possui, entre suas
funções, a proteção social dos indivíduos
em relação a eventos que lhes possam
causar a dificuldade ou até mesmo a
impossibilidade de subsistência por conta
própria, pela atividade laborativa.
Seguridade Social nada mais é do que um
termo sinônimo de segurança social. O que
com ela se quis foi criar um sistema protetivo
aos direitos sociais mínimos.

É um sistema formado pelo Poder Público e pela


sociedade, onde todos atuam para promover
uma vida minimamente digna a todos.
Para promover a segurança social, o
constituinte de 1988 determinou, em um
capítulo exclusivo, um conjunto integrado de
ações de iniciativa dos Poderes Públicos e
da sociedade para assegurar os direitos à
saúde, à assistência social e à
previdência social.
Os objetos da proteção social nada mais são
do que os direitos sociais mínimos.

Os infortúnios da vida, como doenças, acidentes


ou velhice, podem, por exemplo, impedir as
pessoas de se sustentarem, provocando
desigualdade e insegurança sociais.

Ao conjunto integrado de ações de iniciativa


dos Poderes Públicos e da sociedade criado
para evitar que isso ocorra, deu-se o nome de
Seguridade Social.
A Ordem Social tem como base o primado do
trabalho e com os objetivos do bem-estar e a
justiça sociais.

O que se busca com a promoção de ordem e


segurança no aspecto social é justiça social, que
nos protege das desigualdades sociais, e bem-
estar social.

Quem efetivamente mantém esse sistema é o


trabalho, sendo, portanto, sua base.
SEGURIDADE SOCIAL
• Artigo 194, CF88 - "A seguridade social compreende um conjunto

integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da


sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à
previdência e à assistência social."

Assistência Social
Poderes
Públicos Previdência Social
Conjunto de Ações
destinadas a assegurar
os direitos relativos
Sociedade

Saúde
SEGURIDADE SOCIAL

São regulados por Leis Próprias

Previdência Social

Saúde
Assistência Social

Arts. 196-200, CF Arts. 201-202, CF Arts. 203-204, CF


Art. 2, Lei 8.212/91 Art. 3, Lei 8.212/91 Art. 4, Lei 8.212/91
SEGURIDADE SOCIAL
• DIREITO DE TODOS E DEVER DO
ESTADO
• Consiste em Políticas Sociais e
Econômicas que visem a:
• Redução do risco de doença e de outros

d e agravos

S • Acesso universal e igualitário às ações e
serviços para sua promoção, proteção e
recuperação

ARTS. 196-200, CF88 - Regulada pelas Leis nºs 8.080 de 19.9.90 e


8.142, de 28.12.90, sendo seu executor o Sistema Único de Saúde —
SUS, que integra órgãos federais, estaduais e municipais.
SEGURIDADE SOCIAL

Previdência
Lei 8.213/91 Social
Seguro Público que dá as seguintes coberturas:

INVALIDEZ
DOENÇA MORTE

VELHICE RECLUSÃO
GESTAÇÃO
SEGURIDADE SOCIAL

Assistência Social
CF, Arts 203/204 -. Lei 8.742/93
Será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por
objetivos:

Infância e
FAMÍLIA MATERNIDADE Adolescência VELHICE

Crianças e Adolescentes carentes

Promoção da Integração ao Mercado de


Trabalho
Habilitação, reabilitação e integração do
deficiente a vida comunitária
1 salário mínimo ao idoso e deficiente que
R$ não possa garantir sua subsistência
FONTES DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Fontes Materiais

Por fontes materiais deve-se ter em mente as


variáveis sociais, econômicas e políticas que,
em determinado momento, ou durante a
evolução histórica de uma sociedade,
informam a produção das normas jurídicas

Assim fontes materiais do Direito


Previdenciário são os fatores que
interferem na produção de suas normas
jurídicas.
FONTES DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Fontes Formais
O Direito Previdenciário é composto por
normas de Direito Público, todas as suas
fontes formais – as normas que regem as
relações em questão – emanam do Estado.

Não podem ser consideradas fontes formais do


Direito Previdenciário os costumes, apenas as
normas emanadas do Estado se aplicam às
relações contribuinte/ente da arrecadação, ou
beneficiário/ente concedente do benefício.
Princípios da Previdência Social
Art. 201, CF - A previdência social será organizada sob a forma de regime
geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios
que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.

1. PRINCÍPIOS DE ORGANIZAÇÃO E GESTÃO


ADMINISTRATIVA

2.PRINCÍPIOS DE FINANCIAMENTO

3.PRINCÍPIOS DE BENEFICIAMENTO
Princípios da Previdência Social
A) Princípios de organização e gestão administrativa:

1) Princípio da unicidade: A Previdência Social é única,


sob a responsabilidade da União, para garantir a
cobertura das necessidades onde o volume contributivo
fica abaixo do volume das prestações oferecidas pelo
Estado.
2) Princípio da universalidade: A Previdência busca
chegar a todo o País e a todas as pessoas necessitadas,
em todas as situações de desamparo. Busca cobrir as
situações de infortúnios e limitações que retirem da
pessoa a sua capacidade laboral.
3) Princípio da gestão democrática descentralizada:
Assentou-se o reconhecimento do direito dos trabalhadores,
destinatários da proteção previdenciária, de participar da
gestão do sistema previdenciário, com o objetivo de, atuando
no processo gerencial, poder influir mais significativamente nas
suas decisões.
Princípios da Previdência Social
B) Princípios de financiamento:

1) Princípio da solidariedade contributiva: é a


responsabilidade compartilhada entre Estado e Sociedade
pela manutenção financeira da Previdência Social. No Brasil
adota-se as modalidades da capitalização e da repartição.

2) Princípio da diversidade da base de


financiamento: ela não se concentra em uma só fonte
de tributos, sendo diversificada; a tendência atual é
diminuir os encargos sobre salários para uma maior
concentração no faturamento e lucro.
3) Princípio da comutatividade: assegurada a contagem
recíproca do tempo de contribuição na administração pública
e na atividade privada, rural e urbana, devendo os diversos
sistemas de previdência se compensarem na forma da lei.
Princípios da Previdência Social

C) Princípios de beneficiamento:

1) Princípio da uniformidade: todos os segurados e


seus dependentes, sejam rurais ou urbanos, devem ter o
mesmo tratamento por parte da seguridade social

2) Princípio da seletividade e da distributividade: pela


seletividade vê-se quais as contingências sociais que serão
cobertas pelo sistema de proteção social em face de suas
possibilidades financeiras; a distributividade elege as
necessidades mais preementes que deverão ser satisfeitas
prioritariamente; Ex: auxílio reclusão para baixa renda

3) Princípio da recomposição monetária: garante ao


contribuinte e aos seus dependentes, quando na
condição de beneficiários, uma justa e integral
recomposição de todos os valores considerados para o
fim de cálculo da prestação previdenciária;
Princípios da Previdência Social

C) Princípios de beneficiamento:

4) Princípio da irredutibilidade: não poderá ser imposta


nenhuma redução efetiva dos valores nominais das
prestações previdenciárias

5) Princípio do valor mínimo: é a vinculação do benefício de


menor valor ao valor do salário mínimo mensal (art. 201, p. 4o.,
CF)

6) Princípio da preservação do valor real:


supostamente todas as prestações previdenciárias
estariam protegidas contra a degradação monetária
PREVIDÊNCIA SOCIAL

• ÓRGÃOS:
Receita Federal – arrecada e gerencia recursos
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)-
Concede benefícios
Conselho Nacional de Previdência Social
(CNPS) - órgão superior de deliberação colegiada sobre
Ministério da a política de Previdência e sobre a gestão do sistema
PrevidênciaSocial previdenciário
(MPS) - Administra Ouvidoria Geral - atende reclamações dos segurados
Conselho de Recursos da Previdência Social
(CRPS) - das decisões do INSS nos processos de
interesse dos beneficiários e dos contribuintes da
Seguridade Social caberá recurso para o Conselho de
Recursos da Previdência Social.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Princípio da solidariedade

A Previdência Social se baseia na solidariedade entre os


membros da sociedade. Assim, como a noção de bem-
estar coletivo repousa na possibilidade de proteção de
todos os membros da coletividade, somente a partir da
ação coletiva de repartir os frutos do trabalho, com a
cotização de cada um em prol do todo, permite a
subsistência de um sistema previdenciário.

Uma vez que a coletividade se recuse a tomar como sua


tal responsabilidade, cessa qualquer possibilidade de
manutenção de um sistema universal de proteção social.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Princípio da vedação do retrocesso social

Consiste na impossibilidade de redução das


implementações de direitos fundamentais já realizadas.

Impõe-se que o rol de direitos sociais não seja reduzido


em seu alcance (pessoas abrangidas, eventos que geram
amparo) e quantidade (valores concedidos), de modo a
preservar o mínimo existencial.

Este princípio ainda que não expresso de forma taxativa,


encontra clara previsão constitucional quando da leitura do
§ 2º do art. 5º da Constituição e mais, ainda, a nosso ver,
no art. 7º, caput, o qual enuncia os direitos dos
trabalhadores urbanos e rurais, “sem prejuízo de outros
que visem à melhoria de sua condição social”.
PRINCÍPIOS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Princípio da proteção ao hipossuficiente
Este principio ainda que não aceito de modo uniforme pela doutrina
previdenciária, mas vem sendo admitido com cada vez mais
frequência o postulado de que as normas dos sistemas de proteção
social devem ser fundadas na ideia de proteção ao menos
favorecido.

Na relação jurídica existente entre o indivíduo trabalhador e o


Estado, em que este fornece àquele as prestações de caráter
social, não há razão para gerar proteção ao sujeito passivo – como,
certas vezes, acontece em matéria de discussões jurídicas sobre o
direito dos beneficiários do sistema a determinado reajuste ou
revisão de renda mensal, por dubiedade de interpretação da norma.

Buscar aquela que melhor atenda à função social, protegendo, com


isso, aquele que depende das políticas sociais para sua
subsistência.
Livros utilizados
Prezados alunos,

Para preparação desses slides foram utilizadas as seguintes obras:

• CASTRO, Carlos Alberto Pereira de, LAZZARI, João Batista. Manual


de direito previdenciário. Rio de Janeiro : Forense, 2017.

• EDUARDO, Ítalo Romano, EDUARDO Jeane Tavares Aragão. Curso


de direito previdenciário . Rio de Janeiro: Elsevier, 2017.

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