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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI - CAMPUS JUAZEIRO DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - CCT


ENGENHARIA CIVIL

PROJETO DE PASSARELA (PASSAGEM INFERIOR)

PROF.: ERWIN ULISES LOPEZ PALECHOR

CAMILLA MATIAS DE SÁ BEZERRA


EMANUEL ROMERO PEREIRA SOBREIRA
JUVÊNCIO MARIANO DOS SANTOS NETO
ROMILSON DA SILVA NOGUEIRA
SARA SISNANDO DE OLIVEIRA
VICTORIA INGRID MARTINS

JUAZEIRO DO NORTE – CE
AGOSTO/2018
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 3
2. PROJETO DE PASSARELA PARA PEDESTRES...................................... 3
2.1 ESPECIFICAÇÕES .............................................................................. 6
2.2 FASE DE PROJETO BÁSICO.............................................................. 7
2.3 FASE DO PROJETO EXECUTIVO ...................................................... 7
2.4 FINALIZAÇÃO DA OBRA..................................................................... 8
3. PROJETO DE PASSAGEM INFERIOR ...................................................... 8
3.1 ESPECIFICAÇÕES ............................................................................ 10
3.2 ELABORAÇÃO DO PROJETO .......................................................... 10
3.2.1 FASE PRELIMINAR .................................................................... 10
3.2.2 FASE DE PROJETO BÁSICO ..................................................... 10
3.2.3 FASE DE PROJETO EXECUTIVO .............................................. 10
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................... 11

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1. INTRODUÇÃO

As passarelas são estruturas construídas de forma permanente ou


temporária para a travessia de pedestres sobre uma via de transito motorizado
ou para obstáculos naturais, como depressões naturais ou cursos d’agua. No
caso das obras de artes em uma via de transito elas separam os fluxos de
veículos e pedestres, eliminando a desordem entre eles.
Baseado no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
(DNIT), as passarelas constituem-se, essencialmente, em tipos de obras de
arte especiais. Assim, para elaboração de projetos, obrigatoriamente, deve ser
observada as linhas gerais da Instituição de Serviço ISF 216: Projeto de Obras
de Arte Especiais.
A passagem inferior trata-se de estruturas de concreto armado e
protendido destinadas a travessia sob a via férrea de veículos ou veículos e
pedestres e também travessia da fauna.
As passagens inferiores são geralmente constituídas por estruturas tipo
em concreto, posicionadas transversalmente à linha ferroviária sob a
plataforma estradal, tendo a finalidade de eliminar os cruzamentos em nível ou
possibilitar a travessia da fauna.

2. PROJETO DE PASSARELA PARA PEDESTRES

Do ponto de vista de projeto de passarelas são considerados em gerais,


os seguintes pontos:
 Localização favorável da passarela;
 Garantia de conforto, segurança e facilidade de acesso aos
pedestres;
 Atendimento ao gabarito estabelecido para a via;
 Prescrições da norma ABNT NBR 9050 – Acessibilidade de
Pessoas Portadoras de Deficiências a Edificações, Espaços
Mobiliário e Equipamentos Urbanos.

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De acordo com a Instrução para Projeto de Passarelas para Pedestres
(ISF 219), do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), o projeto de
passarelas de pedestres deve ser elaborado em duas fases: Fase de Projeto
Básico e Fase de Projeto Executivo.
A determinação do local do projeto da passarela resultará de estudos
preliminares apoiados em metodologia sujeita a aprovação do DNIT. Esses
estudos deverão, sobretudo, promover a realização de levantamentos
topográficos e cadastrais, aplicação de projetos de análise estatística e
medições ao longo do segmento ferroviário considerado.
Nos levantamentos e medições indicados, imprescindíveis à
caracterização das incidências de fluxo de pedestres, recomenda-se a
utilização de observadores situados em pontos estratégicos do segmento,
devidamente equipados com instrumentos fotográficos, cronômetros e
contadores para registro dos eventos ocorridos.
De acordo com os estudos preliminares levados a efeito para determinar
o local da passarela, será definida a melhor solução alternativa e escolhido o
tipo mais adequado, os elementos estruturais construtivos, os elementos de
proteção ao pedestre-usuário e, ainda, a melhor opção de acesso à passarela.
As passarelas para pedestres deverão ser projetadas conforme um dos tipos
seguintes:
a) Sobrejacentes: em nível superior à superestrutura da via
permanente. As passarelas sobrejacentes poderão ser projetadas a
céu aberto ou cobertas, por laje em concreto armado, ou outro
material, para proteção contra intempéries;

b) Subjacentes: em nível inferior à superestrutura da via permanente.

No projeto de passarela para pedestres deverão ser adotados os


seguintes tipos de elementos estruturais construtivos:

 Em passarelas sobrejacentes:
– Estrutura em concreto armado;
– Estrutura metálica, em aço;
– Mista, combinando os dois elementos.

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 Em passarelas subjacentes:
– Estruturas de sustentação do teto e contenção dos empuxos laterais
executadas em concreto ou aço (no revestimento interno aplicar
alvenaria com argamassa).

No projeto das passarelas para pedestres deverão ser observados os


seguintes dados geométricos e elementos de proteção ao pedestre:

a) Nas passarelas sobrejacentes:


– Seção horizontal: tabuleiro com largura mínima de 2 m para permitir a
passagem de pedestres, caminhando simultaneamente em sentidos contrários;
– Seção vertical: guarda-corpo com altura mínima de 1 m, construído em
concreto armado ou aço, fixado ao vigamento principal do tabuleiro, de forma a
assegurar resistência mínima ao impacto de 80 kgf contra o corrimão (parte
superior do guarda-corpo) e cerca com tela de malha de 5 cm, fixada ao
guarda-corpo, até altura de 2,0 m acima do tabuleiro, na extensão da largura
da superestrutura da via permanente;
– Gabarito vertical: no mínimo de 6,75 m, com referência ao boleto do trilho
mais alto quando em curva;
– Extensão: as passarelas sobrejacentes estender-se-ão em direção
transversal e posição superposta ao eixo longitudinal da plataforma do corpo
estradal, prolongando-se por 10 m a partir dos bordos externos da faixa de
domínio até as interseções com os respectivos acessos.

b) Nas passarelas subjacentes:


– Seção horizontal: largura mínima de 3 m;
– Seção vertical: pé-direito mínimo de 3 m;
– Extensão: as passarelas subjacentes estender-se-ão em direção transversal
e posição subterrânea ao eixo longitudinal da plataforma do corpo estradal,
prolongando-se por um mínimo de 10 m a partir dos bordos externos da faixa
de domínio e até as interseções com os respectivos acessos.

Para os acessos às passarelas, serão, preferencialmente, adotadas


soluções que utilizem rampas com inclinação suave, solicitando pouco esforço

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do pedestre. Será admitida em determinadas situações, embora não seja
recomendável, acesso por escada.
É recomendável iluminar as passarelas, particularmente as subjacentes,
como importante elemento de prevenção de acidentes.
Os pisos das passarelas serão projetados, obrigatoriamente, em material
antiderrapante.
Os encontros da superestrutura das passarelas sobrejacentes com as
rampas ou escadas de acesso deverão ocorrer sempre com um espaçamento
(recuo) mínimo de 10 m, a partir dos bordos externos da faixa de domínio, nos
lados da plataforma do corpo estradal.
Da mesma forma, os encontros dos acessos com as passarelas
subjacentes ocorrerão sempre com o mesmo espaçamento (recuo) mínimo de
10 m, a partir dos bordos externos da faixa de domínio, em ambos os lados da
plataforma do corpo estradal.
A área adjacente ao local do projeto, deverá estar bloqueada por
dispositivo, com altura mínima de 2 m, fixado junto aos bordos externos da
faixa de domínio, com extensão de pelo menos 50 m para cada lado do eixo
longitudinal da obra, induzindo o pedestre à travessia pela passarela.
A superestrutura deverá ser preferencialmente projetada em balanço,
com os pilares cravados em pontos do terreno afastados de, pelo menos, 1 m
dos bordos externos da faixa de domínio.
A distância mínima a adotar entre duas passarelas para pedestres
deverá ser de 200 m.
A área contígua à passarela deverá ser sinalizada, através de
sinalização vertical, com utilização de placas indicativas e advertência aos
pedestres.
O projeto da passarela deverá ser constituído, desde que técnica e
economicamente viável, por formas que confiram esbeltes e leveza a estrutura.

2.1 ESPECIFICAÇÕES

Os materiais, serviços e equipamentos necessários à construção das


passarelas para pedestres deverão seguir as Especificações Gerais para

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Obras Rodoviárias do DNIT e na falta destas deverão ser elaboradas
Especificações Complementares e Particulares.

2.2 FASE DE PROJETO BÁSICO

O projeto básico compreende a concepção da obra, sua arquitetura,


desenhos e detalhes. Serve como base para outros projetos, como o estrutural,
elétrico, de sinalização e drenagem. Nele deve ter o máximo de detalhes
possíveis, suas cotas topográficas, cortes em perfil e seções transversais.
Vale salientar que esse projeto é o que deve ser apresentado ao órgão
competente para a aprovação com ou sem ressalvas, se necessário fazer
alterações, para depois de confirmado o projeto básico começar a elaborar os
projetos executivos.

2.3 FASE DO PROJETO EXECUTIVO

No projeto executivo de uma passarela contempla todas as plantas e


perfis detalhado, seções transversais, localização e detalhamento de todos
elementos, sejam eles estruturais, geométrico ou de proteção. Também é
contemplado nessa etapa os projetos de canteiros, meios-fios, drenagem e
iluminação. Todos os projetos secundários devem ser apresentados nessa
etapa, projeto geométrico, de terraplenagem, paisagismo e preservação do
meio ambiente.
O projeto estrutural para passarelas deverá obedecer às normas
técnicas brasileiras, ABNT, as especificações do DNIT, e todas as
recomendações que por ventura sejam descritas na ISF-216. O memorial
descritivo com todos os cálculos e justificativas devem ser entregues, bem
como o orçamento da obra, detalhando em quadro-resumo a quantidade de
materiais, serviços e equipamentos necessários à execução da obra.

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2.4 FINALIZAÇÃO DA OBRA

Ao termino da execução da obra, a empresa responsável pela


construção, juntamente com o responsável técnico deve averiguar que todos os
detalhes do projeto executivo foram atendidos, além de verificar possíveis
falhas ou patologias na obra. Ao fim de toda a vistoria de inspeção, deve
elaborar-se relatório detalhado e conclusivo, liberando a passarela para uso, ou
fazendo especificações de correções.
Na entrega, um manual de uso, calendário de manutenções futuras,
observações para o uso adequado do equipamento, devem ser entregues a
autoridades responsável pela passarela.

3. PROJETO DE PASSAGEM INFERIOR

O Projeto da Passagem Inferior será desenvolvido em três fases: Fase


Preliminar, Fase de Projeto Básico e Fase de Projeto Executivo.
Passagem são obras destinadas a permitir o cruzamento de duas vias
em níveis diferentes, sem interferência de tráfego de uma sobre a outra. A
denominação da passagem é geralmente referida em relação a via de maior
importância. Um viaduto rodoviário sobre uma ferrovia denomina-se passagem
superior, já uma obra enterrada sob uma ferrovia denomina-se passagem
inferior.bas
As estruturas em concreto podem ser consideradas, sob o ponto de vista
construtivo, como obras de arte corrente ou apresentar características que as
coloquem entre as obras de arte especiais, face ao seu tamanho e/ou
condições adversas dos terrenos de fundação. Estão neste caso muitas vezes
as obras celulares, pontilhões e as galerias.
Os acessos deverão ter as mesmas características geométricas das vias
para as quais as passagens ficam constituídas, e o seu PROJETO deverá ser
previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
Na elaboração dos projetos de passagem inferior, quando considerada
como obra de arte especial, não obstante características peculiares,

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obrigatoriamente deverão ser observadas as linhas gerais da Instrução de
Serviço: ISF 216: Projeto de Obras de Arte Especiais.
 É recomendável iluminar a passagem inferior, como importante
elemento de prevenção de acidentes.
 A área contígua à passagem inferior deverá ser sinalizada, através de
sinalização horizontal e vertical, com utilização de placas indicativas e
de advertência.
 A passagem da fauna sob o leito da ferrovia tem por objetivo permitir o
fluxo de indivíduos e de grupo de indivíduos minimizando o efeito
barreira e o eventual atropelamento de animais.
 Estas passagens deverão ser projetadas de forma a deixar um vão livre
ideal mínimo, que permita a entrada de luz natural na passagem,
garantindo a iluminação interna durante o dia.
 Recomenda-se que as passagens de fauna sejam no mínimo
construídas com 2,0m de largura e tenham a forma retangular ou
quadrada, conforme quadro a seguir:

 Recomenda-se também que a cerca direcional para conduzir os animais


às passagens seja implantada com uma extensão de 100,0m para cada
lado da passagem de fauna, sendo de 2,0m de altura acima da
superfície e tendo os 60,0cm inferiores dotados de tela com malha de
0,4cm e os 140,0cm restantes com malha de 4,0cm.
 O projeto-tipo da passagem de fauna deverá levar em consideração os
seguintes aspectos: - A topografia e o uso antrópico dos locais onde
deverá ser implantada; - Atendimento as solicitações do IBAMA ou do
órgão responsável pelo licenciamento ambiental estadual.

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3.1 ESPECIFICAÇÕES

Os materiais, serviços e equipamentos necessários à construção de


passagem inferior deverão seguir as Especificações Gerais para Obras
Rodoviárias do DNIT e na falta destas deverão ser elaboradas Especificações
Complementares e Particulares.

3.2 ELABORAÇÃO DO PROJETO

3.2.1 FASE PRELIMINAR

Nesta fase serão efetuadas coletas de elementos básicos indispensáveis


à elaboração do projeto, devendo seguir o preconizado na ISF 216, onde
couber. Será determinado o local da passagem inferior, definida a melhor
solução alternativa e escolhido o tipo mais adequado, os elementos estruturais
construtivos, os elementos de proteção ao pedestre-usuário e, ainda os
elementos de condução da fauna, quando for o caso.

3.2.2 FASE DE PROJETO BÁSICO

Esta fase compreende a concepção do projeto, desenvolvida através de


memória justificativa e de desenhos, plantas, perfis e ainda seções transversais
e típicas, de modo a garantir perfeita visualização da solução estrutural do
projeto da passagem inferior, devendo seguir o preconizado na ISF 216, onde
couber.

3.2.3 FASE DE PROJETO EXECUTIVO

Desta fase, deverá constar o projeto detalhado em planta e perfil, as


seções transversais, incluindo dimensionamento e tratamento de todos os
elementos geométricos, os elementos estruturais construtivos, os elementos de
proteção ao pedestre-usuário, os elementos referentes a canteiros, meios-fios,
sarjetas, bueiros, drenos, cercas, alambrados de bloqueio, os elementos de
iluminação e sinalização, e ainda as seções típicas do pavimento e passeios,

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no interior e nos acessos a passagem inferior, devendo seguir o preconizado
na ISF 216, onde couber.
No projeto de cálculo estrutural serão obedecidas, basicamente, as
prescrições constantes das normas técnicas brasileiras da ABNT e do Manual
de Projeto de Obras de Arte Especiais do DNIT, em vigor em suas últimas
edições. Quando estes forem omissos em determinados itens poderão ser
adotadas outras normas estruturais reconhecidas.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE


TRANSPORTES. ISF 219: PROJETO DE PASSARELA PARA PEDESTRES,
2015. 6 p. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/download/sala-deimprensa/
isf-219-projeto-de-passarelas-para-pedestres.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2018.

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE


TRANSPORTES. ISF 216: PROJETO DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS,
2015. 6 p. Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/download/sala-deimprensa/
isf-216-projeto-de-obras-de-arte-especiais.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2018.

DNIT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE


TRANSPORTES. ISF 223: PROJETO DE PASSAGEM INFERIOR, 2015. 6 p.
Disponível em: <http://www.dnit.gov.br/download/sala-de imprensa/isf-223-
projeto-de-passagem-inferior.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2018.

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