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Mulheres ganham menos do que os homens ?

Por um motivo simples, sempre desconfiei da estatística da diferença


salarial. Se as mulheres de fato ganhassem menos que os homens para
realizar as mesmas tarefas, empresas que buscam o lucro só contratariam
mulheres. Diante de dois candidatos com o mesmo potencial, o patrão, é claro,
contrataria o mais barato. Mas o que ocorre é o contrário: os homens ainda são
maioria dos empregados do Brasil.

Portanto ou os donos de empresas são tolos, e colocam o machismo acima do


lucro, ou a estatística é furada.

Um novo estudo da Fundação de Economia e Estatística, do governo do Rio


Grande do Sul, confirmou essa suspeita. Os economistas Guilherme Stein e
Vanessa Sulzbach analisaram 100 mil salários e concluíram que as mulheres
brasileiras ganham 20% menos que os homens. Porem, o real motivo por
ganharem menos foi a produtividade dos homens, que é maior.

A pesquisa enfureceu feministas gaúchas, que escreveram artigos e textões


no Facebook acusando os autores de machismo e pediram a demissão dos
diretores da Fundação. Em resposta, dezenas de economistas assinaram um
manifesto defendendo os pesquisadores. “Ficamos surpresos com uma reação
tão forte a um estudo que já foi replicado tantas vezes”, disse o economista
Guilherme Stein.
A conclusão do estudo converge com os dados da economista Claudia
Goldin, de Harvard, a grande especialista em diferença salarial. Para os
Estados Unidos, Goldin encontrou uma porcentagem maior do que no Brasil, lá
24% das mulheres ganham menos do que os homens, pelo simples motivo de
os homens terem mais estudos, mais produtividade e mais tempo de duração
no serviço.

De acordo com os pesquisadores, são 5 fatores puxam o salario das


mulheres para baixo, sendo assim justificável o fato de ganharem menos. As
mulheres têm em média menos anos de estudo e começam a trabalhar mais
tarde. No entanto, interrompem a carreira com mais frequência, têm uma
jornada um pouco menor que a dos homens e tendem a se concentrar em
ocupações que remuneram menos.
A pesquisa não contraria bandeiras feministas, pelo contrário. “Os dados
sugerem que a diferença salarial diminuiria se os homens dividissem os
afazeres domésticos com as mulheres”.

Ou seja, levando em consideração a produtividade, o tempo de


permanência no emprego, idade média em que começou a trabalhar, tempo
médio de estudos, é justo que homem receber mais do que a mulher, isso
levando em conta, um todo, e não casos isolados.

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