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REVISÃO AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA

ANAMNESE

 Queixa principal
 História

EXAME FÍSICO

 No exame físico o paciente deverá estar desnudo ou com o mínimo de roupas


 A posição do paciente deverá permitir observação de toda região do tronco
 É composto de quatro técnicas clássicas:
o Inspeção (estática e dinâmica)
o Palpação
o Percussão
o Ausculta Pulmonar
 É um estudo comparativo (cada região deverá ser comparada com a região
correspondente do hemitórax oposto

INSPEÇÃO:

Dividida em estática e dinâmica.

Inspeção estática

 Nível de consciência (acordado, consciente, colaborativo, sonolento...)


 Expressão facial (narinas dilatadas, boca aberta, ansiedade ou angústia
respiratória – figuras abaixo como ex.)

 Postura adotada pelo paciente


 Pele/mucosas e suas alterações: presença de cicatrizes, incisões, manchas,
coloração, escoriações; hidratação; presença e localização de fístulas; sistema
venoso visível normalmente e circulação venosa colateral; presença de edema
 Tônus, trofismo
 Partes ósseas (deformidades, fraturas)
 Articulações (deformidades, edema, …)
 Baqueteamento digital (dedos hipocráticos – figura)

 Presença de sondas, drenos, acesso venoso (periférico, central)


 Presença de monitores (cardíaco, pressão arterial, oximetria, capnometria, pressão
intra-craniana)
 Em uso de oxigenoterapia, ventilação mecânica invasiva ou não invasiva

Inspeção estática – Tipos de Tórax

 NORMOLÍNEO: diâmetro transverso, eixo longitudinal e diâmetro ântero-


posterior são simétricos.
 BREVILÍNEO: eixo longitudinal é mais curto.
 LONGILÍNEO: eixo longitudinal é maior
Inspeção estática – Formas patológicas de tórax
PECTUS CARINATUM:
É a deformidade que decorre do deslocamento do esterno para a frente.
Pode ser simétrico ou assimétrico e superior médio ou inferior.
Também conhecido como: tórax em quilha, cariniforme, peito de pomba.

PECTUS ESCAVATUM:
É a deformidade que decorre do deslocamento do esterno para trás, de tal maneira
que os arcos costais anteriores se projetam mais anteriormente do que o esterno.
Pode ser simétrico ou assimétrico e superior médio ou inferior.
Também conhecido como: tórax escavado, infundibuliforme, tórax em funil, tórax
de sapateiro.
TÓRAX EM TONEL:
Aumento do diâmetro antero-posterior e transverso do tórax.
Muito comum em pacientes portadores de DPOC.
Também conhecido como: tórax do enfisematoso, tórax em barril, tórax
hiperinsulflado.

Inspeção dinâmica – Sinais Vitais

 Freqüência respiratória: 16 a 20 rpm


 Frequência cardíaca:
o A) Frequência

Idoso: 60 – 70 bpm

Adulto: 70 – 80/100 bpm

o B) Regularidade:
Rítmico – normal.

Arrítmico – patológico.

o C) Volume:

Cheio – normal.

Filiforme – patológico.

o D) Tipos de pulso:

Bradicardia

Taquicardia.

Dicrótico – dá a impressão de dois batimentos.

 Temperatura Corporal: 36,7º C a 37,2°C


 Pressão Arterial Sistêmica: 120mmHg (sistólica) e 80mmHg (diastólica)

Inspeção dinâmica do tórax

A inspeção dinâmica consta em avaliar o tórax/abdome através dos movimentos


respiratórios.

Inspeção Dinâmica – Frequência Respiratória

Recomenda-se verificar a frequência respiratória do paciente em repouso, de


preferência em decúbito dorsal, da forma mais discreta possível; o método usado é contar
os movimentos respiratórios enquanto se estima a contagem da frequência do pulso. A
frequência precisa ser contada durante pelo menos 30 segundos

 Taquipnéia: FR > 20 rpm


 Eupnéia: FR entre 16 a 20 rpm
 Bradipnéia: FR < 16
 Apnéia: sem FR/movimento resp.
 Dispnéia: dificuldade respiratória
Inspeção Dinâmica – Ritmo Respiratório

No ritmo respiratório normal, os movimentos são regulares, e não existe pausa


entre eles e a relação inspiração/expiração é de 1:2 (1 tempo de inspiração e 2 tempos de
expiração). Entre as anormalidades do ritmo respiratório, incluem-se:

 Ritmo de Cheynes- Stockes: consiste na alternância de períodos em que ocorrem


movimentos respiratórios e períodos de apnéia, com periodicidade de 15 a 30
segundos. A amplitude dos movimentos respiratórios aumenta e diminui
gradualmente (crescendo e decrescendo). O ritmo de Cheyne–Stockes pode ser
observado na presença de insuficiência circulatória e em doenças vasculares
cerebrais.
 Ritmo de Kussmaul: É o ritmo em que os movimentos respiratórios são rápidos,
profundos e regulares; ocorre na acidose metabólica
 Ritmo de Biot: No ritmo de Biot, os movimentos respiratórios são irregulares em
frequência e amplitude, podendo haver períodos de apnéia. Ocorre na presença de
grave sofrimento cerebral
 Expiração Prolongada: aumento do tempo expiratório e consequentemente
inspiração menor – muito comum nos quadros de dispnéia – relação i:e = 1:3/4

Inspeção Dinâmica – Padrão Ventilatório

Pode ser dividido em:

 Apical (torácico/costal)
 Basal (diafragmático/abdominal)
 Misto

Inspeção Dinâmica - Expansibilidade

 Avaliação da expansibilidade: através da manobra de Ruault


 Avaliar uso de musculatura acessória da respiração

Inspeção Dinâmica - Tosse


Devemos definir o tipo da tosse:

 Tosse seca: sem presença de secreção.


 Tosse produtiva: com presença de secreção.
 Tosse irritativa: geralmente seca, paciente apresenta vários episódios
sequencialmente.
 Tosse eficaz: promove mobilização da secreção. (o paciente pode expectorar
(escarrar) ou deglutir)
 Tosse ineficaz: não promove ou promove inadequadamente a mobilização da
secreção.

Fazer a inspeção da secreção e definir:

 Aspecto da secreção: fluida, espessa ou viscosa.


 Coloração da secreção: esverdeada, amarelada, purulenta, sanguinolenta
(observar presença de hemoptise), acastanhada, mucoide ou espumosa.
 Quantidade: grande, médio ou pequeno volume.
 Odor: se fétida ou não.

Avaliação da dispneia (quando presente):

 Avaliar relato do PACIENTE: cansaço, agonia, aperto, peso no peito.


 Avaliar presença de ORTOPNÉIA: a dispnéia piora com o decúbito e alivia na
posição ortostática. Está associada com a insuficiência cardíaca esquerda.
 DISPNÉIA PAROXÍSTICA NOTURNA: o paciente tem dispnéia após algumas
horas de decúbito dorsal. Quando o paciente deita o edema de membros inferiores
é reabsorvido, resultando em hipervolemia e congestão pulmonar.
 INTENSIDADE: Determinar conforme o grau de esforço respiratório.
 Determinar SINTOMAS ASSOCIADOS: a) Chiado no peito: [Asma Brônquica].
b) Dor torácica: [Pneumotórax] e [Embolia Pulmonar]. c) Dor ventilatório
dependente: Limitação ventilatória; [Pleurite].
 INÍCIO SÚBITO DA DISPNÉIA: Indica doença aguda, como é o caso do
pneumotórax espontâneo. Quando o início é insidioso e progressivo, indica
doença crônica, como é o caso do [enfisema pulmonar].
PALPAÇÃO

Nessa fase do exame, verificam- se as condições das partes moles e do arcabouço


ósseo. Também avalia-se presença de dor, sensibilidade e força muscular específica.

Percussão

Realizada em tórax descoberto, bilateralmente, comparando um hemitórax com o


outro e, de cima para baixo; utilizando-se o método digito digital: dedo indicador da mão
esquerda sobre o tórax e o dedo médio da mão direita realiza a percussão sobre a falange
distal. Deverá ser realizada sobre os espaços intercostais.

Sons encontrados:

 Som normal: Som claro pulmonar: produzido pela vibração do ar contido nos
alvéolos pulmonares que é ampliado por ressonância pela caixa torácica.
 Som patológico:
o Som submaciço e maciço: aparece quando ocorre enchimento alveolar por
exsudatos e transudatos ou fibrose pulmonar, ou quando há entre o pulmão
e a parede torácica interposição de um meio líquido ou sólido. Ex: derrame
pleural.
o Som timpânico: produzido pela percussão em cavidades contendo ar:
pneumotórax, enfisema pulmonar...

Ausculta pulmonar

Deve ser realizada em ambiente silencioso com o tórax nu ou recoberto por tecido
fino (que não permita interferência); o paciente deverá estar, preferencialmente, em pé ou
sentado e com musculatura relaxada. – Respirar pela boca, com a boca semiaberta, sem
produzir ruídos audíveis à distância, com certa profundidade e ritmo adequado. Fazer a
ausculta pulmonar posterior, anterior e lateralmente, comparando sempre regiões
simétricas de cima para baixo; prestar atenção nos ruídos respiratórios normais e
anormais, inspiração e expiração, ausculta da voz e, ausculta da tosse.
Ruídos respiratórios normais:

 Respiração brônquica ou traqueal (ruído laringotraqueal): sobre a traqueia,


manúbrio esternal e sobre as vértebras cervicais – Ruídos são rudes – A expiração
é mais duradoura que a inspiração.
 Respiração bronco-vesicular: – Audível nas fossas supra-claviculares, infra-
claviculares, imediatamente abaixo das clavículas, supraescapular e inter-
escapulo-vertebrais. Pouco mais suave que a respiração brônquica e mais rude que
o murmúrio vesicular.
 Murmúrio vesicular: percebido em todo o tórax, menos nos pontos que se ausculta
o ruído bronco- vesicular. – Ruído mais suave – A inspiração é mais duradoura
que a expiração. Aqui verificar: – aumento ou diminuição da intensidade; aumento
ou diminuição da duração; alteração da continuidade; alterações do timbre:
Murmúrio vesicular rude: deve-se a inflamação dos brônquios de menor calibre.
Respiração soprosa: é a respiração bronco-vesicular auscultada em um local onde
normalmente deveríamos ouvir o Murmúrio vesicular.

Sons patológicos ou ruídos adventícios:

– Cornagem ou estridor laríngeo: som intenso, produzido por obstrução da traqueia; pode
ser audível a distância ou com o estetoscópio.

– Roncos: ruídos intensos de tonalidade grave, ocupam as duas fases da respiração.


Corresponde a presença de secreções espessas nos grandes brônquios. Podem modificar
com a tosse e serem audíveis a distância.

– Sibilos (“Chiado”): ruídos agudos, mais intensos na expiração. Representam diminuição


da luz de brônquios de menor calibre, por espasmo muscular, ou secreções, podem ser
audíveis a distância.

– Crepitações: mais audíveis na inspiração, não se modificam com a tosse.

– Estertores: podem sem grossos, médios e finos se modificam com a tosse, aparecem no
fim da inspiração e começo da expiração.
ATRITO PLEURAL: ruído desenvolvido pelo roçar das folhas pleurais alteradas,
geralmente é localizado, às vezes palpável, som musical, não se altera com a tosse ou com
a respiração, aumenta com a pressão do estetoscópio, aparece no fim da inspiração e
começo da expiração, pode ser acompanhado de dor

Ausculta da voz: escutar a ressonância do numeral “33”.

Pode ser dividida em:

– BRONCOFONIA

– PECTORILÓQUIA

– EGOFONIA

Exames Complementares

Radiologia

Gasometria arterial/venosa

Espirometria, …

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