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teP
Título de Especialista
em Pediatria
w w w. n n i b r a s i l . c o m . b r
2017
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TEP
Título de Especialista
em Pediatria
w w w. n n i b ra s i l . c o m . b r
Nestlé Nutrition Institute Sociedade Brasileira de Pediatria
2 TEP - Comentado
Nestlé Nutrition Institute Sociedade Brasileira de Pediatria
Caro colega pediatra,
A
Sociedade Brasileira de Pediatria fica orgulhosa dos novos pediatras
com o título, fato que demonstra o compromisso e empenho destes
profissionais com a especialidade e com o futuro da nação!
Esta prova vem sendo realizada com muito sucesso e seriedade pela
equipe coordenada pelo Dr. Hélcio Vilaça, um exemplo de pediatra preocupado
com a saúde das crianças e adolescentes, além da colaboração contínua com a
nossa instituição em prol da valorização da Pediatria.
Um forte abraço,
Caros colegas,
Há muito a Sociedade Brasileira de Pediatria vem lutando para manter a
credibilidade do nosso Título como um elemento que legitime o exercício da
Pediatria, mas que também valorize efetivamente a participação nos concursos e
processos seletivos da especialidade.
Cordialmente,
TEP - Comentado 3
Nestlé Nutrition Institute Sociedade Brasileira de Pediatria
4 TEP - Comentado
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Durante as manobras de rea- Adolescente, masculino, 13 anos
nimação neonatal, a adminis- e seis meses vem à consulta com
tração de adrenalina pode ser queixa de dor na região torácica,
necessária. Segundo o Programa perto da mama, após jogo de
de Reanimação Neonatal, a diluição futebol. Exame físico: região da mama
e a dose a ser administrada por via esquerda levemente aumentada de vo-
IV, respectivamente são: lume, compatível com tecido mamário
A) 1/1.000 / 0,1-0,5ml/kg acima dos limites da aréola mamária,
B) 1/2.000 / 0,3-0,5ml/kg estadiamento puberal de Tanner P4G3.
C) 1/5.000 / 0,05-0,1ml/kg Diante do quadro, a conduta é:
A) tranquilizar o paciente informan-
D) 1/10.000 / 0,1-0,3ml/kg do que se trata provavelmente
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de ginecomastia fisiológica
Recém-nascido prematuro com B) revisar detalhadamente anam-
15 dias de vida, peso 1.300g e nese e exame físico, além de
idade corrigida de 34 semanas, solicitar exames laboratoriais
está internado em Unidade Ne- para investigação
onatal Intermediária, sendo acom- C) informar ao paciente que esse
panhado pela sua mãe. Ele está em aumento mamário é por excesso
incubadora aquecida, ar ambiente e de estimulação hormonal e que
alimenta-se por sonda gástrica, sem deve ser cirúrgico
hidratação venosa. Sua mãe pede D) encaminhar paciente para avalia-
para segurá-lo no colo, pois até o ção endocrinológica pela possi-
dia anterior isso não havia sido au- bilidade deste aumento mamário
torizado pela equipe. De acordo com estar relacionada à doença pri-
as condições clínicas desse paciente, mária sistêmica
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segundo o Ministério da Saúde, a
prática mais adequada seria: 4) Escolar, previamente hígido, é
A) colocar o bebê no colo da mãe, levado ao ambulatório de pediatria
com fonte contínua de oxigênio com lesões características de verru-
B) colocar o bebê em posição can- gas vulgares (total de 6), em dorso
guru com sua mãe pelo maior da mão esquerda e no segundo dedo da
tempo possível mesma mão. Demais dados do exame
C) permitir que a mãe segure um físico sem anormalidades. Relata contato
pouco seu filho no colo, por domiciliar com cão. Assim devemos:
cerca de 30 minutos A) indicar o tratamento com aci-
D) explicar que o bebê é prematu- clovir tópico
ro e sua permanência fora da B) solicitar estudo imunológico
incubadora seria de risco desse paciente
C) aguardar a involução espontânea
TEP - Comentado 5
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com fezes de cão ou gato Lactente, oito meses, previamente
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hígido, é levado à emergência com
Escolar é levado ao ambulatório história de febre há 36 horas e epi-
com lesões ulceradas em antebra- sódio de crise convulsiva tônico-
ço esquerdo. As lesões têm evolu- -clônica com duração de cinco minutos.
ção de seis semanas, a princípio Responsável nega episódios anteriores.
uma pápula que evoluiu para ulceração Exame físico: febril e sonolento, porém
e com posterior surgimento de uma se- facilmente despertável, sem sinais de
quência de outros nódulos que também irritação meníngea. Hiperemia de orofa-
ulceraram. Com esse quadro já foi por ringe. Restante do exame sem alterações.
duas vezes atendido e medicado com A abordagem imediata é realizar:
cefalexina e sulfametoxazol-trimetoprim, A) tomografia computadorizada
sem melhora das lesões. Na HPP, nada B) dosagem de eletrólitos
digno de nota. Responsável relata conta- C) hemograma e PCR
to domiciliar com gato que apresentava D) punção lombar
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lesões de pele e que faleceu na última
semana. Restante do exame físico sem A pseudoparalisia de Parrot, con-
anormalidades. A história e as lesões dição clínica que pode ser en-
são características de: contrada em recém-nascidos, é
A) Esporotricose caracterizada pela falta de movi-
B) toxoplasmose mentação ativa do membro, que assume
C) paracoccidioidomicose posição de defesa, semiflexionado e
D) doença da arranhadura do gato doloroso à mobilização. Essa condição
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clínica está classicamente relacionada a:
Em relação a infecção pelo vírus A) sífilis congênita
da hepatite A, na população pe- B) fratura de clavícula
diátrica, é correto afirmar que: C) torcicolo congênito
D) toxoplasmose congênita
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A) o prognóstico é excelente, sem
sequelas de longo prazo Recém-nascido, 15 dias, amamen-
B) a infecção sintomática é mais tado exclusivamente ao seio, pesou
frequente em idade inferior a ao nascer 2.910g e hoje pesa
seis anos 3.035g. Avaliando esses dados, a
C) a taxa de soro conversão alcan- conduta adequada é:
çada após a primeira dose da A) internar e investigar possível
vacina é inferior a 40% infecção
D) a profilaxia em criança saudável, B) vigilância nutricional e pesar aos
6 TEP - Comentado
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Escolar, nove anos, masculino,
é encaminhado ao ambula-
tório com diarreia crônica.
Apresenta formigamento nos
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dedos dos pés e alteração do equilíbrio. Escolar, sete anos, masculino,
Seu peso, altura e IMC estão abaixo é atendido na emergência com
do z escore “-3” e apresenta anticorpo história de tosse recorrente e de
antitransglutaminase e antiendomísio, difícil tratamento há cerca de
ambos da classe IgA, positivos. No trata- oito dias. Paciente evoluiu com dispneia,
mento nutricional, é urgente considerar edema em face e em região cervical. Exa-
a reposição de: me físico: agitado, linfonodomegalia em
A) retinol (vitamina A) região cervical direita, face edemaciada
B) alfa-tocoferol (vitamina E) e pletórica, e edema em região cervical.
C) riboflavina (vitamina B2) Sem hepatoesplenomegalia. RX de tórax:
D) colecalciferol (vitamina D) alargamento de mediastino. Além de
iniciar oxigenoterapia e realizar coleta
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Paciente de 12 anos é levado de exames laboratoriais, devemos:
à emergência por tosse e di- A) não sedar o paciente, providen-
ficuldade de respirar. Relata ciar biópsia do linfonodo cervical
dois episódios iguais em quatro direito e avaliar início de terapia
meses, com “sensação do coração estar empírica
saindo pela boca”. Nega desmaios ou B) realizar sedação intravenosa para
síncopes. HPP: rinite alérgica controla- melhora da agitação, solicitar
da. Pais hipertensos. Exame físico: algo tomografia computadorizada de
agitado, olhar ansioso, FC: 220bpm, região cervical
PA: 120 x 70mm Hg, enchimento capi- C) não sedar o paciente, solicitar
lar adequado. AR: FR: 48irpm, sibilos ressonância magnética de tórax
bilaterais. Abdômen: fígado e baço não e tomografia computadorizada
palpados. Foi inicialmente tratado com da região cervical
broncodilatador inalatório com melhora D) manter paciente sentado em de-
da tosse, mas persistindo o mal estar. cúbito lateral esquerdo, realizar
Um ECG é obtido e o diagnóstico é: biópsia de linfonodo cervical
A) taquicardia sinusal direito sob anestesia geral
B) bloqueio Mobitz tipo I
TEP - Comentado 7
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Pais relatam que, há apro- mostra imagem em “dedo polegar”. A
ximadamente 20 dias, seu conduta imediata para o caso é internar
filho de cinco anos iniciou e prescrever:
quadro de adinamia, fadiga, A) ceftriaxona e corticoide sistêmico
dores em membros inferiores e nas B) clindamicina e corticoide inalatório
articulações dos joelhos, febre in- C) corticoide sistêmico e anti-
termitente e equimoses pelo corpo, -histamínico
após traumas leves. Exame físico: D) anti-histamínico e inalação com
palidez cutâneo mucosa ++/4+, adrenalina
linfonodomegalias em região cervi-
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cal bilateralmente, baço palpável a Lactente de 40 dias apresenta
6,5cm do rebordo costal esquerdo, estridor inspiratório associa-
fígado palpável a 3,5cm do rebordo do a tiragem intercostal. Esse
costal direito, equimoses difusas em quadro teve início a partir do
membros inferiores e dorso. Há cerca 3º dia de vida, com leve progressão.
de uma semana, foi iniciado pelo Apresenta dificuldade nas mamadas,
médico assistente corticoide via oral com algumas interrupções, sem cianose
para criança, com melhora das dores e com ganho pôndero-estatural adequa-
em membros inferiores. Exames labo- do. A conduta inicial e o diagnóstico,
ratoriais: hematimetria: 2.800.000/ respectivamente, são:
mm3, hematócrito: 22,5%; hemoglo- A) laringoscopia indireta / anel
bina: 7,4g/dL, VCM: 78,3fL, CHCM: vascular
32,8g/dL; HCM: 25,7pg; leucócitos: B) dilatação pneumática / laringo-
8.000/mm3 (linfócitos 88%, segmen- malácia
tados 12%), contagem de plaquetas C) nasofibrolaringoscopia / larin-
25.000/mm3. A principal hipótese gomalácia
diagnóstica é: D) nasofibrolaringoscopia / esteno-
A) aplasia medular se subglótica
B) artrite reumatoide
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C) leucemia linfoide aguda Pré-escolar com quatro anos
D) mononucleose infecciosa apresenta há cinco dias tosse,
secreção e obstrução nasal,
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Pré-escolar de cinco anos, há evoluindo com leve melhora
um dia com história de dor de dos sintomas. Hoje iniciou febre e queda
garganta, febre alta e estridor do estado geral sendo levado ao consul-
laríngeo. É levado ao pronto- tório pediátrico. Exame físico: eupneico,
-socorro com dispneia moderada em hiperemia de faringe com drenagem de
repouso. A mãe refere que está com secreção posterior e a visualização do
a vacinação atrasada e não consegue vestíbulo nasal mostra crostas amare-
comer. A radiografia lateral de laringe ladas. O diagnóstico de rinossinusite é
8 TEP - Comentado
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confirmado por: Escolar de seis anos, apresenta
A) ressonância magnética edema em face e tosse há dois
B) raio-X dos seios da face dias, sem febre. Exame físi-
C) anamnese e exame físico co: bom estado geral, edema
D) tomografia computadorizada palpebral bilateral. PA: 130x98mmHg.
ACV: bulhas rítmicas normofonéticas FC:
Lactente com 18 meses apre- 90bpm. AR: estertores subcrepitantes
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C) dermatite atópica / creme de Pré-escolar de quatro anos,
corticoide portador de hemoglobinopatia
D) alergia alimentar / excluir o ali- SS faz uso domiciliar de ácido
mento envolvido fólico e penicilina profilática.
Inicia dor no ombro esquerdo de mode-
rada intensidade, sem sinais flogísticos.
Mãe relata febre baixa (37,8oC). Radio-
grafia de tórax: consolidação discreta na
língula. Evoluiu com melhora da dor,
mas com dispneia, piora da curva tér-
mica e queda de saturação de oxigênio
(90% em ar ambiente). No dia seguinte,
uma nova radiografia de tórax revelou o
TEP - Comentado 9
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Adolescente, masculino de
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14 anos é avaliado pelo Mãe que está amamenta-
pediatra devido a queixa do um filho de 18 meses
de baixa estatura. Não há foi surpreendida por uma
relato de doença crônica, alterações gravidez não planejada,
alimentares, ou lesões do sistema atualmente com 20 semanas de
nervoso central. Gráfico de cresci- idade gestacional. Imediatamente ela
mento mostra altura e peso abaixo e procura o seu pediatra para obter
paralelos ao escore –z-2 nos últimos orientação quanto à amamentação.
três anos. A altura-alvo é no escore- Você deverá recomendar que a mãe:
z 0. A idade óssea é três anos mais A) desmame o filho imediatamente
baixa do que a idade cronológica. B) desmame totalmente o filho
Exame físico: idade aparente é infe- mais velho quando ele completar
rior à referida e o estágio puberal dois anos
de Tanner é G1/P1. O diagnóstico C) amamente as duas crianças
para essa baixa estatura é: pelo tempo que quiser, se não
A) genética houver contraindicação durante
B) constitucional a gestação
C) hipotireoidismo D) desmame o filho gradualmente
D) genética e constitucional a partir de agora, de maneira
que ele esteja completamente
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Lactente de três meses, com desmamado quando o irmão
história de uso de fórmula nascer
infantil na maternidade,
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está em aleitamento mater- Lactente de 30 dias, em
no exclusivo desde o segundo dia de aleitamento materno exclu-
vida. Apresenta diarreia com raias de sivo, é levado à consulta de
sangue nas fezes e eczema. Não fez revisão. A mãe refere estar
o teste do pezinho. Exame físico: eu- com febre (até 39,5oC) desde ontem,
trófico e com bom desenvolvimento calafrios, prostração e observou uma
pôndero-estatural. O diagnóstico e área de coloração vermelha, doloro-
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sa, localizada no quadrante superior com o repouso, foi levado pela mãe
externo da mama direita. O diag- à emergência. Nega trauma prévio ou
nóstico e conduta nesse caso são: febre. Apresentou quadro respiratório
A) mastite / antibiótico para a mãe viral há sete dias. Exame físico: bom
e manter a amamentação estado geral, afebril, limitação de mo-
B) ingurgitamento mamário / orde- vimentos de rotação do quadril direito.
nha e mamadas mais frequentes Exames laboratoriais: hemograma, VHS
C) abscesso mamário/ hospita- e PCR normais. O exame indicado neste
lização e drenagem cirúrgica momento é realizar:
imediata A) radiografia do quadril
D) abscesso mamário / suspender B) cultura do líquido sinovial
a amamentação e prescrever C) ultrassonografia do quadril
fórmula D) tomografia computadorizada do
quadril
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Adolescente, 13 anos, masculi-
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no, apresenta artrite em torno- Lactente de seis meses, nascido
zelos associada com manchas com 35 semanas, PN: 2.500g,
elevadas, vermelhas, indolores sem intercorrências durante
e não pruriginosas. Essas lesões cutâneas seu acompanhamento de pue-
eram fixas e localizavam-se em nádegas ricultura e em aleitamento materno ex-
e coxas. Exames complementares: he- clusivo irá iniciar a introdução alimentar
moglobina: 9g/dL, reticulócitos: 10%, nesta consulta. De acordo com a SBP,
leucócitos: 3.800/mm 3 (neutrófilos: o correto em relação a suplementação
78%, linfócitos: 20%, e monócitos: 2%), desse paciente nesse momento é:
plaquetas: 282.000/mm3; sedimento A) iniciar suplementação de Fer-
urinário: hemácias (300 por campo), ro 2mg/kg/dia e de vitamina
proteínas (0,9g) e cilindros hemáticos D600UI/dia
e granulares; FAN: 1/640 e anticorpo B) iniciar suplementação de Ferro
anticardiolipina (IgM e IgG): positivos. 1mg/kg/dia e de vitamina D
O diagnóstico desse paciente é: 400UI/dia
A) poliarterite nodosa C) manter suplementação de Ferro
B) lúpus eritematoso sistêmico 1mg/kg/dia e de vitamina D
C) púrpura de Henoch-Schönlein 600UI/dia
D) granulomatose com poliangeíte D) manter suplementação de Ferro
2mg/kg/dia e de vitamina D
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Pré-escolar de cinco anos co- 400UI/dia
meçou a reclamar de dor na
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perna direita pela manhã e à A tecnologia digital incor-
tarde já não conseguia andar. pora benefícios e malefícios
No dia seguinte, por não ter melhorado à rotina das crianças e ado-
TEP - Comentado 11
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idades e às etapas do desen- Adolescente, 13 anos, mascu-
volvimento, desde que sejam lino, procura unidade pública
equilibradas com atividades ao de saúde para atualizar sua
ar livre situação vacinal. A carteira
C) crianças, independente da idade, vacinal demonstra já ter recebido duas
podem fazer uso de televisão ou doses da vacina hepatite B, duas doses
computador nos seus próprios da vacina tríplice viral e última dose
quartos, desde que sejam es- da tríplice bacteriana aos seis anos de
tabelecidos limites de horários idade. Nesse caso, deve-se indicar as
para uso e na presença dos pais seguintes vacinas:
D) crianças com mais de quatro A) dupla tipo adulto, hepatite B e
anos já conseguem separar a HPV
fantasia da realidade, portan- B) hepatite B, HPV e meningocócica
to, jogos online com cenas de C
tiroteios ou desastres podem ser C) HPV, meningocócica C e dupla
utilizados a partir dessa idade, tipo adulto
com supervisão dos pais D) hepatite B, meningocócica C e
dupla tipo adulto
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Lactente de oito meses é
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trazido por sua mãe ao am- Recém-nascido, prematuro
bulatório. Está clinicamente de 35 semanas, com 20 dias
saudável, mas a mãe relata de vida foi submetido a res-
que não recebeu nenhuma vacina, secção ileal extensa devido a
pois moram em região distante do enterocolite necrosante perfurada. No
posto de saúde. Com relação espe- seguimento desses pacientes, o nutriente
cífica à vacinação contra tuberculose que tem sua absorção prejudicada de
e paralisia infantil é indicado: acordo com área ressecada é:
12 TEP - Comentado
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D) vitamina B12 Lactente, um mês, feminino, é
trazido pelos pais à consulta
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Recém-nascido a termo, nas- de puericultura. Relatam te-
cido em boas condições com rem notado há uma semana
2.800g, recebeu alta da mater- aumento do grande lábio direito que
nidade com 48 horas de vida. aumenta com o choro e diminui quando
É trazido à emergência pelos pais no 5º está calma. Exame físico: tumoração
dia de vida com dispneia, dificuldade lisa, lateral ao tubérculo púbico que
para mamar e palidez cutânea. Exame desaparece à pressão leve. A conduta
físico: FC: 175bpm, FR: 80irpm e Sat nesse caso é:
O2: 90%. Ausculta pulmonar: crepitan- A) transiluminação
tes bilaterais. ACV: hiperfonese de B2, B) ultrassonografia
sem sopros. Pulsos periféricos filiformes, C) correção cirúrgica
pulsos femorais ausentes, com tempo D) observação clínica
de enchimento capilar aumentado. Foi
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administrado oxigênio inalatório em alta Lactente, dois meses, em alei-
concentração, sem resposta clínica. O tamento materno exclusivo,
tratamento imediato é: vem apresentando há uma
A) óxido nítrico semana sangramento vivo ou
B) indometacina raias de sangue em todas as evacuações.
C) vasopressina Apresenta bom ganho pôndero-estatural
D) prostaglandina e o exame físico é normal. A mãe não
faz nenhuma restrição alimentar. Nesse
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Lactente, três meses, é levado caso, a abordagem diagnóstica é:
à emergência por estar “roxo”. A) realizar o teste do desencadea-
Exame físico: Sat O2:80%, FR: mento
40irpm, FC:130 bpm. Sopro B) dosar as imunoglobulinas espe-
sistólico +++/VI em bordo esternal es- cíficas
querdo no 2º e 3º espaço intercostais. C) rastrear por meio de ultrasso-
Pulsos: amplitude normal e simétricos. nografia
RX de tórax: redução do fluxo pulmonar. D) retirar o leite materno no mo-
A cardiopatia congênita compatível com mento
o quadro clínico descrito é:
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A) tetralogia de Fallot O resultado do teste do pezi-
B) estenose pulmonar valvar nho de um lactente de 20 dias
C) transposição das grandes arté- de vida apresenta aumento na
rias com CIV dosagem da tripsina imunor-
TEP - Comentado 13
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Adolescente, 13 anos, chega Lactente de um ano e seis
à emergência em ambulância meses é trazida por uma vizi-
do SAMU com história de nha ao pronto socorro, com
ingestão de 20 comprimidos história de que “estava mor-
de 750 mg de paracetamol em tentativa rendo”, muito pálida e com aumento
de suicídio ocorrida há seis horas. Os da barriga há quatro horas. Sabe que
familiares negam quaisquer sinais ou a criança é portadora de “anemia de
sintomas prévios à chegada do SAMU. família”, diagnosticada no teste do
Exame físico: nauseada, nível de cons- pezinho. Exame físico: regular estado
ciência preservado e respondendo bem geral, afebril, hipocorada +++/4, anic-
aos estímulos. Frente a dose ingerida e térico, taquipneico, hidratado, perfusão
o fármaco em questão a melhor conduta periférica lenta. ACV: taquicardia e 3ª
para o manejo inicial dessa paciente é: bulha na ausculta cardíaca, abdômen:
A) administrar primeira dose de N- globoso, mas permitindo palpação, fí-
-acetilcisteína VO ou IV, solicitar gado no rebordo costal direito e baço
dosagem do nível plasmático de a 6cm do rebordo costal esquerdo.
paracetamol e provas de função Baseado no quadro clínico acima os
hepática incluindo TP(tempo de diagnósticos são:
protrombina) A) anemia hemolítica secundária a
B) passar sonda orogástrica e traço talassêmico
fazer lavado gástrico, solicitar B) anemia falciforme e sequestro
dosagem do nível plasmático esplênico
de paracetamol, solicitar provas C) anemia ferropriva e traço falci-
de função hepática incluindo forme
TP(tempo de protrombina) D) anemia ferropriva e infecção
C) administrar uma dose de carvão
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ativado VO, administrar um an- Os diagnósticos diferenciais
tiemético VO ou IV, administrar de anemias hipocrômicas/
primeira dose de N-acetilcisteína microcíticas incluem:
VO, solicitar provas de função
hepática e coagulograma com- A) deficiência de ferro e ácido
pleto fólico, anemia falciforme
D) passar sonda orogástrica e fazer B) anemia de doença crônica, de-
14 TEP - Comentado
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Escolar, seis anos, asmático, é D) salbutamol spray com espaça-
levado ao serviço de urgência dor, 3 jatos a cada 20min na
com falta de ar, tosse seca e primeira hora
aperto no peito há um dia.
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Exame físico: consciente, responsivo, O posicionamento adequado
calmo, dispneia e tiragem intercostal do paciente é fundamental
leves, FR: 30irpm, sibilos expiratórios para a abordagem inicial e
difusos à ausculta pulmonar. Sat O2: estabilização do quadro. Desta
96%. Recebeu três doses de beta 2 forma, esse paciente deve ser colocado
agonista inalado a cada 20 minutos e na seguinte posição:
após uma hora mantinha a mesma FR, A) em pé, no colo da mãe
com melhora discreta dos sibilos e da B) em decúbito ventral, no colo da
dispneia, com Sat O2: 94%. A conduta mãe
adequada é adicionar: C) em decúbito dorsal, com a ca-
A) oxigênio, brometo de ipratrópio, beceira elevada
corticosteroide intravenoso e D) em decúbito dorsal, posição de
hospitalizar o paciente Trendelemburg
B) oxigênio, corticosteroide oral
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ou intravenoso, manter beta Escolar, oito anos, previa-
2 agonista a cada uma hora e mente hígida, iniciou quadro
reavaliar o paciente de parestesia e dor intensa
C) oxigênio, corticosteroide oral e persistente em membros
ou intravenoso, manter beta 2 inferiores. Após três meses de evo-
agonista a cada 20 minutos e lução surgiram hipoestesia crural e
reavaliar em uma hora lombociatalgia bilateral, com de-
D) corticosteroide oral ou intra- bilidade progressiva em ambos os
venoso, aumentar os intervalos membros, paraplegia e constipação,
de beta 2 agonista a cada duas caracterizando compressão medular.
horas e reavaliar o paciente Ressonância Magnética: imagem
tumoral em vertebras lombo-sacras
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A primeira conduta nesse caso com invasão do corpo vertebral e
é administrar: canal raquídeo. Diagnosticado dor
neuropática devido à invasão do
canal medular e dor nociceptiva so-
TEP - Comentado 15
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moderada e forte, esclarecendo Adolescente, masculino de 12
sobre efeitos colaterais anos, chega ao consultório
C) oxicodona, como droga de pri- com queixa de dor em joelho
meira escolha para o tratamento esquerdo há um mês, com
da dor moderada, esclarecendo irradiação para coxa e que piora ao exer-
sobre seu risco de indução de cício, além de claudicação intermitente
drogadição e depois contínua. Não há história de
D) tramadol, pois os estudos de febre ou trauma. Exame físico: obeso,
segurança e efetividade o clas- IMC > z escore +3, com limitação de
sificam como boa opção para movimento de rotação e abdução do
crianças nesta faixa etária, quadril. Não há edema, calor ou rubor
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esclarecendo sobre efeitos locais. O diagnóstico é:
colaterais A) epifisiólise
B) doença de Séver
Lactente de 24 meses, pre- C) doença de Osgood-Schlatter
viamente hígido, é levado por sua D) dor músculo esquelética idiopá-
mãe ao consultório com história de tica da infância
febre (39,5ºC) iniciada há 36 horas
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sem outros sintomas. Apresenta Você está atendendo um lac-
caderneta de vacinação incompleta tente de nove meses em seu
para pneumococo (apenas uma dose consultório. Em relação aos
aos dois meses), febril tax: 38,9ºC, marcos do desenvolvimento
bom estado geral, hidratado, cora- motor, ele deve ser capaz de:
do, acianótico, sem qualquer alte- A) fazer pinça
ração detectável ao exame físico. A B) andar sem apoio
conduta inicial é colher: C) mostrar o que quer
A) apenas EAS e, se alterado, colher D) usar colher ou garfo
urinocultura e iniciar antibiótico oral
16 TEP - Comentado
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Lactente de quatro meses, Pré-escolar de três anos, com
masculino, é levado por sua quadro grave de choque sépti-
mãe ao consultório com his- co, apresenta parada cardior-
tória de febre 39ºC, recusa respiratória na emergência.
alimentar e vômitos. Relata aleitamento Ela é revertida após cinco minutos de
materno exclusivo e que é a primeira vez reanimação. Após a estabilização clíni-
que ele fica doentinho. Exame físico: algo ca, é preciso notificar a família sobre
irritado, tax: 38,3ºC, sem nenhuma outra a situação da criança. Baseado no
alteração. EAS colhido por cateterismo protocolo SPIKES de comunicação de
vesical: nitrito positivo e presença de más notícias, deve-se preparar ambiente
GRAM negativo na amostra. Nesse caso, privado para conversar com a família e
a conduta é iniciar: seguir os seguintes passos:
A) antibiótico imediatamente, sem A) identificar o que os pais de-
necessidade de confirmação pela sejam saber; compartilhar as
urinocultura. Realizar ultras- informações de forma objetiva e
sonografia após o término do breve, evitando jargões médicos;
tratamento identificar e conter as emoções
B) antibiótico apenas após o re- da família; resumir e elaborar
sultado da urinocultura. Pedir um plano de cuidados e acom-
ultrassonografia renal e de vias panhamento com os pais
urinárias e programar cintigrafia B) perguntar sobre a história clínica
com DMSA da criança; compartilhar as in-
C) antibiótico imediatamente. Con- formações de forma pausada e
firmar o diagnóstico pela urino- empática evitando jargões médi-
cultura. Pedir ultrassonografia cos; ouvir, identificar e conter as
renal e de vias urinárias, assim emoções da família; estabelecer
como cintigrafia com DMSA e uma estratégia de conduta e um
UCM sumário para os pais
D) antibiótico e confirmar o diag- C) compartilhar as informações de
nóstico pela urinocultura. Pedir forma pausada evitando jargões
ultrassonografia renal e de vias médicos; transmitir a sensação
urinárias. Programar cintigrafia de que há pouca esperança para
com DMSA se houver recorrência a criança; identificar e conter as
do caso emoções da família; resumir e
elaborar um plano de cuidados
47
ANULADA e acompanhamento com os pais
D) perguntar sobre a criança in-
vestigando o conhecimento e as
angústias dos pais; identificar
o que os pais desejam saber;
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49
Adolescente, feminina, de 14 não há como executar aqueles
anos apresenta manchas cutâ- exames
neas escuras e ásperas em D) orientar os pais dos pacientes a
região cervical posterior de procurarem a delegacia policial
acordo com a figura abaixo. Nesse caso, mais próxima para registro da
o diagnóstico é: ocorrência
A) tinea corporis
B) acantose nigricans
C) nevus melanocítico
D) eritema marginatum
50
Pediatra assume plantão na
emergência de um hospital e,
logo após, é informado que
não há como realizar exames
de imagem (radiografia simples), além
de exames laboratoriais (hemograma e
bioquímica) em seus pacientes. Nessas
circunstâncias segundo o Código de
Ética Médica (CEM), a conduta ade-
quada é:
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Questão2
Questão 2
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Questão4
Questão 4
Você está atendendo na sala de parto
um recém-nascido de 3.000g, idade ges-
tacional de 40 semanas, chorando e com
tônus em flexão. História materna: sem
fatores de risco. A bolsa foi rompida pelo
obstetra durante o trabalho de parto.
Baseado no quadro clinico acima res-
ponda:
A) Cite os cuidados que devem ser
feitos imediatamente após esta
avaliação inicial.
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Respostas
Respostas dasdas - Melhor relacionamento da família com
Questões 11 aa 50
50 a equipe de saúde
- Estímulo sensorial adequado – redução
de infecção hospitalar
01. Resposta correta: D - Redução do estresse e dor dos RNs
A) 14,69 % - Melhor qualidade do desenvolvimento
B) 0,28 % neuro comportamental e psicoafetivo
C) 0,71 %
D) 84,17 % 03. Resposta correta: A
A) 78,64 %
Comentário: A adrenalina a ser admi-
B) 13,7 %
nistrada durante a reanimação neona-
C) 1,99 %
tal é diluída a 1/10.000 dose de 0,1
D) 5,54 %
a 0,3 ML/Kg/IV, segundo o Programa
de Reanimação Neonatal da SBP e o Comentário: Devido a estimulação es-
Ministério da saúde (Atenção à Saúde trogênica mais de 1/3 dos adolescentes
do Recém-Nascido volume 1 Pág. 32) do sexo masculino desenvolvem gineco-
mastia fisiológica (uni ou bilateral) de
02. Resposta correta: B evolução benigna e temporária, que se
A) 0,64 % manifesta próximo ao estágio G3 de
B) 89,64 % Tanner.
C) 4,05 %
D) 5,68 % 04. Resposta correta: C
Comentário: O Recém-nascido do caso A) 20,23 %
em tela preenche os critérios para ser B) 9,51 %
colocado em posição canguru, segun- C) 52,95 %
do o Manual - de atenção a saúde do D) 17,32 %
Recém-nascido (MS) volume 4 Pág. 29
Comentário: As verrugas são prolifera-
Estabilidade clínica – nutrição enteral
ções epiteliais resultantes da multiplica-
plena (Sonda gástrica) – Peso mínimo
ção do papiloma vírus humano (HPV). A
de 1250g São inúmeras as vantagens
do método canguru. verruga vulgar é caracterizada por pápula
- Redução do tempo de separação verrucosa localizada principalmente no
pai-mãe-filho com aumento do vínculo dorso dos dedos, cotovelos e joelhos.
(P.M. Filho) Estas lesões apresentam involução es-
- Estímulo ao aleitamento materno – pontânea em alguns meses.
adequado controle térmico Quando necessário o seu tratamento
- Aumento da competência e confiança inclui o uso tópico de ácido salicílico
dos pais no cuidado do filho associado ao ácido lático, crioterapia e
ainda ácido nítrico fumegante.
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D) 8,16 % D) 0,21 %
Comentário: O paciente apresenta vários Comentário: A SBP recomenda:
critérios de classificação de LES: artrite, • O tempo de uso diário ou a duração
leucopenia, anemia hemolítica, hematú- total/dia do uso de tecnologia digital
ria, proteinúria, cilindrúria, positividade seja limitado e proporcional às idades e
de FAN e de anticorpos antifosfolipídios. às etapas do desenvolvimento cerebral-
-mental-cognitivo-psicossocial das crian-
25. Resposta correta: C ças e adolescentes.
A) 39,11 % • Desencorajar, evitar e até proibir a
B) 6,03 % exposição passiva em frente às telas
C) 47,55 % digitais, com exposição aos conteúdos
D) 7,31 % inapropriados de filmes e vídeos, para
Comentário: Limitação de rotação e dor crianças com menos de 2 anos, princi-
em quadril de início súbito em criança palmente, durante as horas das refeições
com bom estado geral e história prévia ou 1-2 h antes de dormir.
de IVAS , hemograma normal e pro- • Limitar o tempo de exposição às
mídias ao máximo de 1 hora por dia,
vas de atividade inflamatória negativas
para crianças entre 2 a 5 anos de idade.
é compatível com sinovite transitória
Crianças entre 0 a 10 anos não devem
de quadril. O ultrassom é o exame de
fazer uso de televisão ou computador nos
escolha para confirmar esta hipótese.
seus próprios quartos. Adolescentes não
26. Resposta correta: D devem ficar isolados nos seus quartos
A) 9,65 % ou ultrapassar suas horas saudáveis de
B) 27,96 % sono às noites (8-9 horas/noite/fases de
C) 10,57 % crescimento e desenvolvimento cerebral e
D) 51,74 % mental). Estimular atividade física diária
por uma hora.
Comentário: Neste caso da questão ele • Crianças menores de 6 anos precisam
já deveria estar repondo 2mg/kg/dia ser mais protegidas da violência virtual,
de ferro, assim como a reposição da pois não conseguem separar a fantasia
vitamina D também já deveria suple- da realidade. Jogos online com cenas de
mentar 400 UI/dia; portanto não iremos tiroteios com mortes ou desastres que
iniciar e sim manter a suplementação ganhem pontos de recompena como
já em uso.
tema principal, não são apropriados em
qualquer idade, pois banalizam a violên-
27. Resposta correta: A
cia como sendo aceita para a resolução
A) 80,41 % de conflitos, sem expor a dor ou sofri-
B) 9,44 % mento causado às vítimas, contribuem
C) 9,94 %
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primeira semana de vida cuja principal da hérnia inguinal, já que não há reso-
suspeita é de cardiopatia congênita com lução espontânea e a correção cirúrgica
fluxo sistêmico dependente de canal elimina o risco de encarceramento e o
arterial. A prostaglandina é o agente potencial de complicações principal-
terapêutico indicado para manutenção mente no primeiro ano de vida, já que
do canal arterial patente. Diante desta 70% dos encarceramentos de hérnias
suspeita a prostaglandina deve ser ini- inguinais ocorrem nos primeiros 11
ciada mesmo antes da confirmação da meses. Desta forma a cirurgia deve ser
cardiopatia por exame de imagem. realizada de imediato.
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nico agudo, caracterizado por queda Após o tratamento com beta 2 agonista
abrupta de 2g ou mais da hemoglobi- inalado, houve resposta parcial, manten-
na, identificado pela palidez cutâneo do a frequência respiratória elevada, uso
mucosa e aumento repentino do baço. da musculatura acessória e saturação
O tratamento imediato consiste na de oxigênio entre 91 e 95%. Indica-se
transfusão de hemácias e programação iniciar o tratamento da crise de asma
de esplenectomia eletiva. Recomenda-se em serviço de urgência oferecendo O2
a utilização de 5ml/kg dose na trans- se SaO2 ≤ 95%, iniciar beta 2 agonista
fusão, pois as hemácias viáveis retidas a cada 20 minutos até uma hora (3
no baço, retornam à circulação, o que doses) e corticosteroide (IV ou VO) caso
pode causar hemoconcentração e hi- o paciente seja corticodependente ou
perviscosidade, fatores desencadeantes se não responder ao beta 2 agonista e
de outras complicações. associar brometo de ipratróprio em cri-
ses graves. Em caso de resposta parcial,
38. Resposta correta: C com aumento ou manutenção da FR
A) 11,85 % elevada, sibilos e dispneia moderados,
B) 11,28 % uso de musculatura acessória e SaO2
C) 47,48 % entre 91 e 95% em ar ambiente, a con-
D) 29,24 % duta adequada é manter ou adicionar
corticosteroide oral e manter beta 2
Comentário: São causas de anemias agonista a cada 20 minutos e reavaliar
hipocrômicas e microcíticas: deficiência a gravidade em uma hora.
de ferro, síndromes talassêmicas, anemia
sideroblástica congênita, intoxicação Leia o enunciado abaixo e responda às
pelo chumbo. questões de números 40 e 41:
Lactente, masculino de 14 meses, é tra-
39. Resposta correta: C
zido ao serviço de urgência devido ao
A) 5,11 %
surgimento súbito de lesões avermelha-
B) 24,84 %
das em todo o corpo, edema de lábios
C) 51,31 %
e pálpebras, falta de ar e vômitos. Os
D) 18,74 %
sintomas tiveram início em um restau-
Comentário: O escolar apresentava crise rante, duas horas antes da chegada à
aguda de asma leve/ moderada devido emergência, com piora progressiva. A
presença de dispneia leve, pouco uso mãe informa que a criança tem diagnós-
da musculatura acessória, aumento da tico de alergia ao leite de vaca desde os
frequência respiratória para a idade seis meses de vida. Exame físico: regular
(normal até 25 irpm) e saturação de estado geral, agitado, dispneico, pele
oxigênio (SaO2) normal ao exame inicial. com múltiplas placas eritematosas sobre-
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na tarefa de dar más noticias, visando information to the patient” (K) – Dar
diminuir os riscos e prejuízos da co- conhecimento e informação ao paciente
municação não empática. O protocolo Dizer a verdade à família/paciente da
SPIKES, de comunicação de más notí- melhor maneira possível. A linguagem
cias em seis passos, coordenada por deve ser clara e simples, se necessário
um grupo de oncologistas americanos, recorrendo a materiais audiovisuais para
sintetiza as principais diretrizes a serem facilitar a compreensão, e a atitude deve
seguidas pelos profissionais de saúde. ser realista, evitando minimizar o pro-
1) Primeiro passo: “Setting up the in- blema mas jamais recorrendo a palavras
terview” (S) – Preparo para a entrevista negativas que demonstrem desesperança.
Manter a privacidade em local reservado, 5) Quinto passo: “Addressing the pa-
envolver outras pessoas significativas, tients emotions with empathic respon-
sentar-se, estabelecer uma ligação, mi- ses” (E) – Atender às emoções
nimizar as interrupções. Avaliando a todo o momento o estado
2) Segundo passo: “Accessing the emocional e psicológico da família/
patient’s perception” (P) – Determinar paciente, o profissional deve expressar
as percepções da família/paciente empatia pela sua dor, ser humanitário,
Disposição de ouvir, acessar as expec- acolhedor e ter compaixão, assegurando
tativas, angústias, percepções e cren- que haja suporte emocional de outras
ças da família/paciente. Neste passo, pessoas, se necessário.
procuramos descobrir o que a família/ 6) Sexto passo: “Strategy and summary”
paciente sabe sobre a doença. Busca- (S) – Providenciar uma estratégia e um
-se a compreensão de como a família/ sumário
paciente percebem a situação e seu grau Ao desenvolver um plano de tratamento
de prontidão para ouvir as más notícias. e prognóstico que tenha plena coope-
3) Terceiro passo: “Obtaining the ração da família/paciente. As decisões
patient’s invitantion” (I) – Obter auto- devem ser tomadas com cumplicidade
rização da família/doente e colaboração. Programar encontros
Estar em sintonia com os desejos da posteriores com a família/paciente faz
família/paciente identificando o que de- parte do compromisso de envolvimento
sejam saber permite ao médico informar no processo, dando-lhes segurança da
na medida em que seja dada abertura continuidade do cuidado ativo durante
para isso. O objetivo é compartilhar a todos os estágios da doença.
informação de forma gradual, observan-
do a compreensão da família/paciente, 49. Resposta correta: B
verificando como eles se sentem depois A) 0,28 %
de receber a notícia, atentando para a B) 98,79 %
comunicação verbal e não-verbal. C) 0,35 %
4) Quarto passo: “Giving knowledge and D) 0,57 %
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praticar medidas de higiene pessoal e por 3 a 5 dias nos casos graves que
domiciliar (lavagem adequada das mãos, requerem hospitalização. Outra opção
tratamento da água e higienização dos é a cefotaxima, 100mg/kg dividida em
alimentos). O plano B deve ser realizado quatro doses.
em ambiente hospitalar, permanecendo O zinco pode reduzir a duração do
até a reidratação completa e reinício da quadro de diarreia, a probabilidade da
alimentação. diarreia persistir por mais de sete dias
Na grande maioria das vezes os antibió- e a ocorrência de novos episódios de
ticos não são empregados no tratamento diarreia aguda nos três meses subse-
da diarreia aguda, pois os episódios são quentes. O racional para seu emprego
autolimitados e grande parte se deve a é a prevalência elevada de deficiência
agentes virais. O uso de antibióticos na de zinco nos países não desenvolvidos.
diarreia aguda está restrito aos pacientes De acordo com a OMS, deve ser usado
que apresentam diarreia com sangue em menores de cinco anos, durante 10
nas fezes (disenteria), na cólera, na in- a 14 dias, sendo iniciado a partir do
fecção aguda comprovada por Giardia momento da caracterização da diarreia.
lamblia ou Entamoeba hystolitica, em A dose para maiores de seis meses é de
imunossuprimidos, nos pacientes com 20mg por dia e 10mg para os primeiros
anemia falciforme, nos portadores de 6 meses de vida.
prótese e nas crianças com sinais de Fonte: Ministério da Saúde do Brasil.
disseminação bacteriana extraintestinal. Manejo do paciente com diarreia. Dis-
Nos casos de disenteria, a antibiotico- ponível em: http://bvsms.saude.gov.
terapia está indicada, especialmente br/bvs/cartazes/manejo_paciente_diar-
quando o paciente apresenta febre e reia_cartaz.pdf Acesso em 09/04/2017.
comprometimento do estado geral. Se Diarreia aguda: diagnóstico e tratamen-
possível, deve ser coletada amostra de to. Guia Prático de Atualização. Depar-
fezes para realização de coprocultura tamento Científico de Gastroenterologia
e antibiograma. Inicialmente, mesmo da SBP. Março /2017.
que não comprovada laboratorialmente,
prevalece a hipótese de infecção por
Shigella. De acordo com o Ministério da
Saúde e a OMS devem ser prescritos, nos
quadros disentéricos, os seguintes antibi-
óticos, considerando a possibilidade de
infecção por Shigella: 1. ciprofloxacino
(primeira escolha): crianças, 15mg/kg,
duas vezes ao dia, por 3 dias; adultos,
500mg duas vezes por dia por 3 dias
2. ceftriaxona, 50-100mg/kg IV por dia
TEP - Comentado 41
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GLOSSÁRIO
ACV – Aparelho Cardiovascular HPP – História Patológica Pregressa
AR – Aparelho Respiratório IMC – Índice de Massa Corporal
CHCM – Concentração da Hemoglobina MV - Murmurio Vesicular
Corpuscular Média PCR – Proteina C Reativa
CIV - Comunicação Intra Ventricular PNI – Programa Nacional de Imunização
EAS – Elementos Anormais e Sedimento RCD - Rebordo Costal Direito
urinário
SAT O2 - Saturação de Oxigênio
ECG - Eletrocardiograma
VCM – Volume Corpuscular Médio
FAN - Fator Antinuclear
VHS – Velocidade de Hemossedimentação
HCM – Hemoglobina Corpuscular Média
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Não fique só. Fique sócio.
Vamos crescer juntos.
Venha para a Sociedade Brasileira de Pediatria.
www.sbp.com.br
w w w. n n i b r a s i l . c o m . b r
Nota importante: O aleitamento materno é a melhor opção para a alimentação do lactente proporcionando não somente benefícios nutricionais e de
proteção como também afetivos, demonstrando sua superioridade quando comparado aos seus substitutos. É fundamental que a gestante e a nutriz tenham
uma alimentação equilibrada durante a gestação e amamentação. O aleitamento materno deve ser exclusivo até o sexto mês e a partir desse momento
deve-se iniciar a alimentação complementar mantendo o aleitamento materno até os dois anos de idade ou mais. O uso de mamadeiras, bicos e chupetas
deve ser desencorajado, pois pode prejudicar o aleitamento materno e dificultar o retorno à amamentação. No caso de utilização de outros alimentos ou
substitutos do leite materno, devem seguir rigorosamente as instruções de preparo para garantir a adequada higienização de utensílios e objetos utilizados
pelo lactente, para evitar prejuízos à saúde. A mãe deve estar ciente das implicações econômicas e sociais do não aleitamento ao seio. Para uma alimentação
exclusiva com mamadeira será necessária mais de uma lata de produto por semana, aumentando os custos no orçamento familiar. Deve-se lembrar à
mãe que o leite materno não é somente o melhor, mas também o mais econômico alimento para o bebê. A saúde do lactente pode ser prejudicada quando
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alimentos artificiais são utilizados desnecessária ou inadequadamente. É importante que a família tenha uma alimentação equilibrada e que, no momento
da introdução de alimentos complementares na dieta da criança ou do lactente, respeitem-se os hábitos culturais e que a criança seja orientada a ter
escolhas alimentares saudáveis. Em conformidade com o Decreto nº 8.552/15; a Lei 11265/06; Resolução Anvisa nº 222/02; OMS – Código Internacional de
Comercialização dos Substitutos do Leite Materno (Resolução WHA 34:22, maio de 1981): e Portaria M.S nº 2051 de 08 de novembro de 2001.