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Administração de

Novos Negócios

Aula 1

Alexandre Dias
Plano de Ensino

• Ementa: escolha do negócio, conjuntura


econômica, planejamento e estratégia,
organização da empresa, marketing, operações,
gestão de pessoas, contabilidade e finanças para
empreendedores, planejamento e implantação do
negócio.

• Objetivo geral: oferecer uma clara compreensão


dos principais conceitos e técnicas relacionados
ao empreendedorismo, culminando com a
elaboração do plano de negócio.
2
Plano de Ensino

Objetivos específicos:
• auxiliar um número crescente de pessoas com
interesse em abrir seu próprio negócio e estudar
o empreendedorismo;
• atender a todas as exigências e oportunidades e
mostrar como planejar cuidadosamente todas as
etapas da criação de uma empresa para evitar os
riscos do insucesso.

3
Plano de Ensino

Conteúdo
• Ambiente de negócios
• Fontes de ideias e oportunidades
• Ambiente econômico
• Planejamento
• Estratégia
• Estrutura organizacional
• Função Marketing
• Função Produção/ Operações
• Função Gestão de Pessoas
• Função Contabilidade e Finanças
• Plano de Negócio
4
Plano de Ensino
Bibliografia Básica
DORNELAS, J.; TIMMON, J. A.; SPINELLI, S. Criação de novos negócios:
empreendedorismo para o século 21. São Paulo: Elsevier, 2010.
MAXIMIANO, A. C. A. Administração para empreendedores: fundamentos
de criação e da gestão de novos negócios. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2006.
SALIM, C. S. Construindo planos de empreendimentos: negócios lucrativos,
ações sociais e desenvolvimento local. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

Bibliografia Complementar
BATEMAN, T; SNELL, S. Administração: construindo vantagem competitiva.
São Paulo: Atlas, 1998.
BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. A Contabilidade empresarial. São Paulo: Atlas,
2006.
DESSLER, G. Administração de recursos humanos. 2. ed. São Paulo:
Prentice Hall, 2003.
KOTLER, P.; KELLER, K.L. Administração de Marketing. 12. ed. São Paulo:
Prentice-Hall, 2006.
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2.
ed. São Paulo: Atlas, 2002.
5
oportunidade!
Onde há um problema, há uma

© Fotovika | Dreamstime.com; © Forestpath | Dreamstime.com


6

© 3dmask | Dreamstime.com; © Manfredxy | Dreamstime.com; http://globein.com;


Os principais problemas da humanidade nos
próximos 50 anos estarão relacionados a:
- energia,
- alimento,
- pobreza,
- doença,
- democracia,
- água,
- meio ambiente,
- terrorismo e guerra,
- educação,
- população.
Fonte: University of Western Australia (2013)
7
- energia,
- alimento,
- pobreza, Mais de 80% da matriz
- doença, energética mundial é
- democracia, abastecida por fontes não
- água, renováveis.
- meio ambiente,
- terrorismo e guerra,
- educação,
- população.

8
- energia,
- alimento,
- pobreza,
21% da população
- doença,
mundial passou fome em
- democracia,
2011.
- água,
- meio ambiente,
- terrorismo e guerra,
- educação,
- população.

9
- energia,
- alimento,
- pobreza, Por incrível que pareça, 2,5
- doença, milhões de pessoas
- democracia, morreram de diarreia só em
- água, 2011.
- meio ambiente,
- terrorismo e guerra,
- educação,
- população.

10
- energia,
- alimento,
- pobreza, 783 milhões de pessoas
- doença, ainda não têm acesso à
- democracia, água potável e apenas 63%
- água, dos habitantes do planeta
- meio ambiente, têm acesso a saneamento.
- terrorismo e guerra,
- educação,
- população.

11
- energia,
- alimento, Desde 1860, os seres humanos
lançaram 175 bilhões de
- pobreza, toneladas de CO2 na atmosfera.
- doença,
- democracia, A água do derretimento dos
- água, campos de gelo andinos, ocorrido
nos últimos doze anos, seria
- meio ambiente, suficiente para cobrir os EUA com
- terrorismo e guerra, uma camada de 3,3 cm de água.
- educação,
- população.

12
13

www.gargalhada.info
Avançamos muito nos últimos
séculos, mas...

200 países, 200 anos.

14
Empreendedorismo

O empreendedor é a pessoa que inicia e/ou


opera um negócio para realizar uma ideia ou
projeto pessoal, assumindo riscos e
responsabilidades e inovando continuamente.
(CHIAVENATO, 2006)

15
DINHEIRO
empreendedor
Principais vantagens de ser

DESAFIO

16

biblioblogue.wordpress.com; © Podius | Dreamstime.com; cromossomico.com.br;


Principais desvantagens de ser
empreendedor
• Sacrifício pessoal
• Sobrecarga de responsabilidades
• Pequena margem de erro

17
O processo empreendedor

18
Fonte: Adaptado de Chiavenato (2007).

19
Referências

CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas


ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva,
2006.
DORNELAS, J.; TIMMON, J. A.; SPINELLI, S.
Criação de novos negócios: empreendedorismo
para o século 21. São Paulo: Elsevier, 2010.
MAXIMIANO, A. C. A. Administração para
empreendedores: fundamentos da criação e da
gestão de novos negócios. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2006.
20
Administração de
Novos Negócios

Atividade 1

Alexandre Dias
Marcio Kumruian: de uma lojinha de sapatos para
o maior e-commerce esportivo da AL

▪ A empresa tem dobrado

Fotos Roberto Setton


de tamanho a cada 12
meses.
▪ Operação de e-
commerce que mais
cresceu no país.
▪ Maior loja virtual de
artigos esportivos da AL.

Por Andrea Assef para revista PODER


22
Como Marcio Kumruian se adaptou às
mudanças do ambiente de negócio?

23
Administração de
Novos Negócios

Aula 2

Alexandre Dias
Se empreender é colocar ideias em
prática... De onde elas surgem?

• Monitoramento

Invictus999 | Dreamstime.com
sistemático e
atento do
ambiente.
• Quais são as
fontes de ideias?
• Quais são as fontes
de oportunidades?
2
Fontes de ideias
• Feiras e exposições, no país e no exterior
– Couromoda (calçados e artigos de couro)
– Beauty Fair (beleza)

Iqoncept | Dreamstime.com
– Hospitalar (saúde)
– Salão Internacional da Construção
(construção)
– Agrishow (agrícola)
• Empregos anteriores
Percepção de
demandas
ocultas
• Contatos profissionais
3
Caso: Íntegra Medical

http://pme.estadao.com.br, http://exame.abril.com.br
4
Caso: Íntegra Medical
Luciana Guimarães (36) e Vanessa Vasquez
(39) deixaram seus empregos para abrir
Íntegra Medical, que presta assistência a
pacientes que tomam medicamentos de uso
contínuo para controlar problemas como
hipertensão e diabetes e tratar doenças
graves, como câncer e Parkinson. Ambas
trabalhavam em uma distribuidora de
remédios.

5
Caso: Íntegra Medical

"Percebíamos que poucos executivos dos


laboratórios conheciam direito o
comportamento do consumidor final", diz
Luciana. De 2009 para cá, a empresa vem
crescendo 25% ao ano e recentemente
alcançou o faturamento de 10 milhões de
reais.

6
Fontes de ideias
• Ideias que deram certo em outros lugares
–LevoVC (identifica o táxi mais perto de

Charlieaja | Dreamstime.com
você) - EUA e Europa.
• Experiência adquirida como consumidor
–Insatisfação.
–Oportunidade de oferecer
uma solução melhor.

7
Fontes de ideias

• Mudanças demográficas e sociais


– Aumento da população obesa no Brasil (cerca de
50%).
– Ex.: Daniel Wjuniski criou o Portal Minha Vida,
site sobre dietas que fatura R$ 10 milhões.
• Caos econômico e crises
– Momento de crise econômica no exterior.
– Mercado de luxo no Brasil prevê crescimento de
15 a 25%.
– Ex.: Hermès, Gucci Homem.
8
De onde vem as boas ideias?

9
Fontes de oportunidades
• Novo negócio com base em novo conceito.

Viperagp | Dreamstime.com
• Novo negócio com base em conceito
existente.
• Aperfeiçoamento do negócio.
• Necessidade dos consumidores.
Fonte: Maximiano (2006)

10
Joggi2002 | Dreamstime.com
Fontes de oportunidades

• Derivação da ocupação
– Clínicas de estética, fisioterapia, consultórios,
consultorias etc.
• Exploração de hobbies
• Observação das tendências
– Mercado de beleza (nova classe
média)
– Mercado online (população
com acesso à internet)
Fonte: Maximiano (2006)

11
Avaliação de oportunidades

© Pavel Losevsky | Dreamstime.com


• Viabilidade técnica
• Viabilidade de mercado
• Viabilidade econômico-financeira

12
Referências

• DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo. Rio


de Janeiro: Campus, 2005.
• DORNELAS, J.; TIMMON, J. A.; SPINELLI, S.
Criação de novos negócios: empreendedorismo
para o século 21. São Paulo: Elsevier, 2010.
• MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru.
Administração para empreendedores:
fundamentos da criação e da gestão de novos
negócios. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2006.
13
Administração de
Novos Negócios

Atividade 2

Alexandre Dias
15

www.haveanicebeer.com.br
Qual é a fonte de oportunidade da Have a
Nice Beer?
Qual é a diferença entre ideia e
oportunidade?

16
Administração de
Novos Negócios

Aula 3

Alexandre Dias
O Funcionamento dos Mercados

Um mercado pode ser definido como o


conjunto de todos os vendedores e

© Jason Yoder | Dreamstime.com


compradores de um determinado bem
ou serviço.

2
Preço Oferta

Demanda

Quantidade

3
Variáveis que afetam a demanda

• Renda dos consumidores


• Preço de produtos substitutos
–Ex.: café e cappuccino
• Preço de produtos complementares
–Ex.: café e pão de queijo
• Sazonalidade
• Preferências

4
Variáveis que afetam a oferta

• Preço de bens substitutos


–Ex.: milho e soja
• Preço dos insumos
• Tecnologia
• Disponibilidade de crédito
• Condições climáticas

5
Macroambiente

• Forças que as empresas não podem


controlar.

Desempenho Incentivo ao
econômico investimento

6
Forças Macroambientais
• Crescimento econômico (PIB)
–Aumento da produção interna

© Andreykuzmin | Dreamstime.com
–Aumento das exportações
–Aumento da
competitividade
das empresas nacionais

7
Indicador econômico não reflete
desenvolvimento com clareza.

8
Forças Macroambientais
• Inflação
– Aumento no nível geral dos preços

© Imageegami | Dreamstime.com
– Perda do poder aquisitivo da moeda

9
Inflação afeta principalmente os
mais pobres.

10
Forças Macroambientais
• Nível de emprego e renda
– O nível de emprego e de renda afeta o
consumo.
• Taxa de juros
– Instrumento de administração da inflação;
– Impacto sobre o acesso ao crédito, que
pode ficar mais barato ou mais caro.

11
Referências

GREMAUD, A. P.; VASCONCELLOS, M. A.


S.; TONETO JR., R. Economia Brasileira
Contemporânea. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2002.
MANKIW, N. G. Introdução à Economia. 3.
ed. São Paulo: Thomsom Learning Edições,
2005.

12
Administração de
Novos Negócios

Atividade 3

Alexandre Dias
Para refletir
Tome como exemplo o mercado de trabalho
no Brasil.
– Como ele se comporta de acordo com as
profissões e o nível de escolaridade?
– Como a oferta e a demanda
por alguns tipos de
profissionais se comportam
segundo a região do país?

14
Administração de
Novos Negócios

Aula 4

Alexandre Dias
Por que planejar?

Fonte: Oliveira (2009) - © Kenishirotie | Dreamstime.com


• Mostra para onde a empresa quer ir.

• Define a necessidade de recursos.

• Torna possível avaliar o que foi planejado.

2
Os níveis da organização

Nível estratégico

Nível tático

Nível operacional

3
Níveis de Planejamento

Fonte: Adaptado de Oliveira (2009).


O Processo de
Planejamento Estratégico

Fonte: Maximiano (2008).


5
Vídeo

Makes Good Better

6
O Processo de
Planejamento Estratégico
• Análise da situação estratégica
– Produtos e mercado
– Vantagens competitivas
– Desempenho (vendas, participação de mercado,
rentabilidade, taxa de retorno)
– Uso de recursos

7
O Processo de
Planejamento Estratégico
• Análise do Ambiente
– Ambiente político
– Ambiente econômico
– Ambiente social
– Ambiente tecnológico

Análise PEST

8
O Processo de
Planejamento Estratégico
• Análise Interna (SWOT)

– Análise de pontos fortes e fracos

– Análise de ameaças e oportunidades

9
Análise SWOT
Pontos Fortes Potenciais Pontos Fracos Potenciais
Liderança de mercado Elevada quantidade de estoques
Produtos de alta qualidade Alta rotatividade de funcionários

Fonte: Adaptado de Sobral e Peci (2008)


Estrutura de custos baixos Imagem de marca fraca
Forte P&D Falta de capacidade gerencial
Oportunidades Potenciais Ameaças Potenciais
Falência de concorrentes Saturação do mercado
Mudança no hábito de consumo Baixo crescimento do setor
Expansão da economia Entrada de concorrentes
Novas tecnologias Taxa de câmbio desfavorável

Competência
Essencial

10
Exemplo: Análise SWOT (setor agrícola)
OPORTUNIDADES AMEAÇAS

Existe uma demanda por aumento da Existem poucos compradores para a tecnologia;
produtividade, principalmente no uso de O sucesso do produto depende da adoção desse
sementes de alto custo, como no caso das padrão tecnológico pelas indústrias produtoras de
hortaliças; implementos agrícolas;
O Brasil é um dos maiores mercados para o A aquisição de soluções tecnológicas nesse setor
desenvolvimento de tecnologia agrícola; é baixa, sendo o desenvolvimento interno o mais
realizado;
O mercado ainda desconhece o sistema de fita.

FORÇAS FRAQUEZAS

O projeto da fita está em processo de O projeto trabalha em duas frentes para o


patenteamento; lançamento do produto: Com empresas de
A fita já está desenvolvida; semente para produção de fitas e com empresas
O custo de produção da fita é pequeno. de implementos agrícolas para a produção da
O produto é de fácil uso; semeadoura: convencimento de dois setores sobre
O produto não oferece impacto ambiental o sistema.
negativo. A fita é facilmente replicável;
Ainda faltam testes que comprovem a eficácia do
sistema.
11
Estratégia

12

Fonte: Adaptado de Maximiano (2008).


Referências
• MAXIMIANO, A. Teoria geral da administração:
da revolução urbana à revolução digital. 6. ed. São
Paulo: Atlas, 2008.

• OLIVEIRA, D. P. R. Introdução à administração:


teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2009.

• SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e


prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson
Prendice Hall, 2008.

13
Administração de
Novos Negócios

Atividade 4

Alexandre Dias
A Camurati S.A. é uma empresa de médio porte que
produz rolos de filmes plásticos que serão utilizados
como embalagens. Seus clientes são grandes
empresas alimentícias, e seus fornecedores são
grandes empresas petroquímicas.
O produto da Camurati S.A. é
altamente padronizado, a
concorrência é intensa e a
competição se dá unicamente por
preço.

15
Qual das seguintes alternativas descreve a
situação competitiva para a Carumati S.A.?

a) A rivalidade entre as empresas do setor é baixa, e,


por isso, a situação da empresa no longo prazo é
estável.

b) Existe uma elevada diferenciação dos produtos da


empresa, e devido a isso, apresenta uma
vantagem competitiva perante os concorrentes.

c) Existe uma elevada homogeneidade entre as


empresas do setor, e, por isso, necessita ser
operacionalmente eficiente ou ter economias de
escala.
16
d) Possui um grande poder de barganha perante
seus fornecedores, e, em consequência, consegue
comprar a mercadoria a custos inferiores aos dos
seus concorrentes.

e) Tem grande poder de barganha com seus clientes,


e, por isso, consegue vender a mercadoria a
preços superiores aos de seus concorrentes.

17
Administração de
Novos Negócios

Aula 5

Alexandre Dias
O que é organizar uma empresa?
A Função Organização
• Orienta a capacidade de ordenação, estruturação e apresentação de um sistema
visando alcançar os resultados estabelecidos
(OLIVEIRA, 2009).

• Coordenação dos recursos humanos, financeiros, físicos, de informação e outros

© Revensis | Dreamstime.com
necessários ao atingimento dos objetivos
(BATEMAN; SNELL, 1998).

2
Etapas no Processo de Organizar
• Analisar os objetivos e o trabalho.
• Dividir o trabalho.
• Definir as responsabilidades.

© Carlotoffolo | Dreamstime.com
• Definir os níveis de autoridade.
• Desenhar a estrutura organizacional.

3
Estrutura Organizacional
• Relação de autoridade e responsabilidade e a
comunicação dentro da organização.

© Jure Porenta | Dreamstime.com


(MAXIMIANO, 2008)

4
Organograma

Linhas de
Autoridade e hierarquia

comunicação
(cadeia de comando)

Fonte: Maximiano (2008, p. 86).


Unidades de trabalho (cargos e departamentos)

5
Tipos de Estruturas Organizacionais
• Tradicionais

• De impacto

Fonte: Oliveira (2009)


• Modernas

6
Estruturas Organizacionais Tradicionais
• Departamentalização em unidades menores.

• Possibilidades: funcional, territorial, por clientes, por


produtos ou serviços, e por projetos.

© Libux77 | Dreamstime.com
7
Exemplo
Presidência

Assessoria Assessoria
financeira administrativa

Fonte: Oliveira (2009, p. 165).


Diretoria de Diretoria de Diretoria de
marketing produção desenvolvimento

Clientes - Projeto 1
Fábrica região Fábrica região
- Empresas Norte Sul
do governo - Projeto 2
- Produtos
tecnológicos - Projeto 3
Clientes
- Empresas - Produtos
privadas de consumo

8
Estruturas Organizacionais de Impacto
• São duas as possibilidades:

– Matricial

– Unidade estratégica de negócios

9
Estrutura Matricial
Diretoria

Fonte: Oliveira (2009).


Diretoria de
Mecânica Eletricidade Eletrônica
desenvolvimento

Projeto A
Recursos Recursos Recursos
humanos, humanos, humanos,
Projeto B tecnológicos, tecnológicos, tecnológicos,
financeiros, financeiros, financeiros,
Projeto C materiais e materiais e materiais e
equipamento equipamento equipamento

10
Unidade Estratégica de Negócios

Fonte: Oliveira (2009).


Diretoria

Divisão
Divisão Divisão redes de
Divisão Química administrativa e
Farmacêutica farmácias
financeira

UENs

11
Estruturas
Organizacionais
Modernas

© Kamil Zabiegala | Dreamstime.com


• Há três formas modernas
de se organizar as
empresas:
– por processos;

– rede de integração entre


empresas;

– governança corporativa.
12
Por processo

Fonte: Oliveira (2009).


Seção
Seção Seção Seção
preparação
Rede de integração entre empresas

Fonte: Oliveira (2009).


Empresa de
Empresa de
Fazendas logística
produção de Supermercados
de soja (vendas e
óleo de soja
distribuição)

Empresa de
embalagem

14
Governança corporativa

Fonte: Oliveira (2009).


Assembleia
Geral

Conselho Fiscal

Conselho de
Administração

Auditoria
Comitês Externa

Presidência
Executiva

Auditoria
Interna
Diretores
15
Referências
• BATEMAN, T; SNELL, S. Administração:
construindo vantagem competitiva. São Paulo:
Atlas, 1998.

• MAXIMIANO, A. Teoria geral da administração:


da revolução urbana à revolução digital. 6. ed. São
Paulo: Atlas, 2008.

• OLIVEIRA, D. P. R. Introdução à administração:


teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2009.

16
Administração de
Novos Negócios

Atividade 5

Alexandre Dias
Onde estão os
erros?

18
Administração de
Novos Negócios

Aula 6

Alexandre Dias
2

© Konstantin32 | Dreamstime.com
Ciclo de Vida do Produto

3
Plano de Marketing
Produto/Serviço
• Qual necessidade vai satisfazer?
• Quais os diferenciais?
• Quais suas características e usos/ ocasião de
consumo?
- Embalagem, tamanho, atributos
• Produtos/ serviços futuros

4
Modelo de Comportamento
de Compra

Fonte: Kotler (2000)


O processo de decisão
Estímulos de As decisões do
de compra
marketing Outros Características Comprador
(controláveis) estímulos do Comprador
Reconhecimento
(incontroláveis) (consumidor) Escolha do
do problema
Produto produto, da
Busca de informações
Preço Político Culturais marca e do
Avaliação de
Distribuição Sociocultural Sociais vendedor
alternativas
Comunicação Econômico Pessoais Tempo de
Decisão de compra
Força de Tecnológico Psicológicas compra
Comportamento
vendas Montante gasto
pós-compra

5
Plano do Produto/Serviço
• Estágio de Desenvolvimento
– Em que estágio de desenvolvimento está o
produto/ serviço (protótipo, testes)?

– Quando você planeja atingir outros estágios de


desenvolvimento?

6
Plano do Produto/Serviço
• Limitações do Produto/Serviço
– Quais são as limitações inerentes ao produto/
serviço?

– Ex.: perecimento, vida de prateleira limitada,


necessidades de instalação, restrições legais etc.

7
Plano do Produto/Serviço
• Marcas Registradas, Patentes e Royalties
– O produto é passível de proteção da propriedade
intelectual?

– Registro de marcas

– Quais acordos de licenças ou royalties estão


associados ao produto?

8
Vídeo

Nova Ice by Nice

9
Plano de Marketing
Preço
• Métodos de precificação
- Valor percebido

© Bjørn Hovdal | Dreamstime.com


- Mark-up

• Formas de pagamento e políticas


de desconto

10
Plano de Marketing
Distribuição
• Venda direta ou uso de intermediários?
- Atacadistas, varejistas, franqueados

• Vale a pena ter loja própria?

• Comércio eletrônico

• Mercado local ou global?

• Vendedores x Representantes
11
Plano de Marketing
Comunicação
• Propaganda
rádio, televisão, revistas, jornais, outdoor, websites,
redes sociais, mala-direta, folhetos e cartazes,
telemarketing.

• Promoções de venda
cupons de desconto, amostras-grátis,
demonstrações, pague 1 leve 2, incentivos a
revendedores, programas de fidelidade e stands
em feiras, sites de compra coletiva.

• Relações públicas
releases 12
Referências
• KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de
marketing. 9. ed. São Paulo: Pearson, 2003.

• SEMENIK, J R.; BAMOSSY, G. J. Princípios de


marketing: uma perspectiva global. São Paulo:
Makron Books, 1995.

13
Administração de
Novos Negócios

Atividade 6

Alexandre Dias
15

http://displayhunter.blogspot.com.br - www.chicquero.com - www.temperadesign.com.br


Comente sobre o Plano de Marketing utilizado
pelas Havaianas no que se refere a Produto,
Preço, Praça e Promoção.

16
Administração de
Novos Negócios

Aula 7

Alexandre Dias
Sistemas de Produção

MANUFATURA

SERVIÇOS

2
Sistemas de Produção - Manufatura

MANUFATURA

Sistema de produção contínua

Sistema de produção em lotes

Sistema de produção sob


encomenda

3
Sistemas de Produção - Serviços

SERVIÇOS

Serviços profissionais

Lojas de serviços

Serviços de massa

4
Processo de Produção

consumidores
INPUT Processo de OUTPUT
transformação

5
Características dos Processos
Produtivos
• Volume

• Variedade

• Sazonalidade

• Visibilidade

6
O Efeito Volume-Variedade no
Planejamento e Controle

volume variedade volume variedade


Exemplo: - Tempo de resposta ao consumidor + Exemplo:
Fornecedor de - Planejamento + Escritório de
energia elétrica. - Detalhamento do controle + arquitetura.

7
Planejando o arranjo físico (layout)
• Por processo (ou funcional).

• Por produto (ou em linha).

• Celular (ou células de produção).

• Posicional (ou de posição fixa).

• Misto (ou combinado).

8
Vídeo

Produção Flexível

9
Relação entre os tipos de processos e
os tipos de arranjos
TIPO DE PROCESSO TIPO DE PROCESSO
ARRANJO FÍSICO
(INDÚSTRIA) (SERVIÇO)
Serviços
Por projeto Posicional
profissionais
Jobbing Posicional ou
(ou sob encomenda) Por processo
Loja de serviços
Por processo ou
Lotes (ou bateladas)
Celular
Celular ou
Em massa
Por produto
Serviços em massa
Contínuo Por produto

10
Planejando a Localização
• Objetivo:
– Minimizar os custos com logística e operações;
– Maximizar o nível de serviço e as receitas das
operações.

• Depende:
– Da demanda de bens e serviços;
– Da oferta de insumos para a operação.

11
A Cadeia de Suprimentos

Transporte Transporte Clientes


Armazenamento

Fonte: Ballou (2007)


Fluxos de
Informação
Fábrica

Transporte

Fornecedores de
Armazém Transporte Matérias-Primas

CR (2004) Prentice Hall, Inc.


12
Referências
• BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de
suprimentos/logís­tica empresarial. 5ª ed. Porto
Alegre: Bookman, 2008.

• MOREIRA, D. A. Administração da produção e


operações. São Paulo: Pioneira, 2000.

• SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R.


Administração da produção. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2002.

13
Administração de
Novos Negócios

Atividade 7

Alexandre Dias
15
16
Administração de
Novos Negócios

Aula 8

Alexandre Dias
Importância das Pessoas
“A gestão de pessoas é a função gerencial que
visa à cooperação das pessoas que atuam nas
organizações para o alcance dos objetivos tanto

© Dmitriy Shironosov | Dreamstime.com


organizacionais quanto individuais”
(GIL, 2007, p. 17)

2
Gestão Estratégica

© Andres Rodriguez | Dreamstime.com


© Radist777 | Dreamstime.com
• Conciliar as ferramentas da gestão de pessoas
com os objetivos organizacionais.

• Foco nas competências.

3
RECRUTAMENTO

SELEÇÃO

RETENÇÃO
T&D
remuneração AVALIAÇÃO

4
Recrutamento
Agregando Pessoas
Seleção

© Aartwork | Dreamstime.com - © Skypixel | Dreamstime.com


Agregando Pessoas
“Abrange o conjunto de práticas e processos usados
para atrair candidatos para as vagas existentes ou
potenciais”
(LACOMBE, 2003, p. 65).

Atenção: definir perfil desejado!

6
Agregando Pessoas
Sucesso:
• grupo mais diversificado;

© Stockyimages | Dreamstime.com
• um número significativo de
candidatos.

Atenção: maior exigência do


perfil, maior a dificuldade!

7
Agregando Pessoas
• Formas de recrutamento

Interno

© Aartwork | Dreamstime.com
Externo

8
Na prática
1. Decida se você tem uma vaga.
2. Consulte o pessoal envolvido.
3. Defina o tipo de pessoas que você precisa.
4. Verifique suas expectativas (são razoáveis).

Fonte: Bartlett et all. (2008)


5. Planeje a procura de candidatos.
6. Decida onde anunciar.
7. Prepare o anúncio.
8. Prepare uma lista de candidatos.
9. Responda aos candidatos que você não tem
intenção de entrevistar.

9
Seleção
• Técnicas de seleção:

- triagem dos currículos

© Michael Brown | Dreamstime.com


- Entrevista

- provas de conhecimento

- testes psicológicos

- dinâmica de grupo

- avaliação médica
10
Vídeo

Recrutamento e seleção

11
Recompensando Pessoas
• Composição

o valor monetário (salário),


Remuneração
os benefícios
fixa
a remuneração variável

12
Desenvolvendo Pessoas
Treinamento Desenvolvimento
curto prazo longo prazo

promove aquisição aperfeiçoar as


de habilidades capacidades

Ambos são processos de aprendizagem

13
Como a remuneração apoia a
estratégia
• Mantendo bons profissionais

• Retendo talentos

• Motivando

• Cumprindo com as obrigações legais

14
Monitorando Pessoas
Definição dos critérios

• Personalidade

© Anatoly Maslennikov | Dreamstime.com


• Traços (comportamentos desejáveis)

• Resultados individuais da tarefa

15
Referências
• ALMEIDA, W. Captação e seleção de talentos. São Paulo:
Atlas, 2004.

• BOHLANDER, A; SNELL, S.; SHERMAN, A. Administração de


recursos humanos. São Paulo: Thomson, 2005.

• CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro:


Campus, 1999.

• DESSLER, G. Administração de recursos humanos, 2ª Ed.


São Paulo: Prentice Hall, 2003.

• FRANÇA, A. C. L. Práticas de recursos humanos: conceitos,


ferra­mentas e procedimentos. São Paulo: Atlas, 2009.

16
Administração de
Novos Negócios

Atividade 8

Alexandre Dias
Reflita
• Bons profissionais custam caro.
Assim, como uma empresa nascente pode atrair e
reter bons profissionais tendo em vista a sua
fragilidade financeira inicial?

18
Administração de
Novos Negócios

Aula 9

Alexandre Dias
Finanças para Empreendedores
• Projeção dos resultados:

© Cornelius20 | Dreamstime.com
– Fluxo de caixa
– Indicadores financeiros

• Avaliação econômico-financeira:
– Viabilidade do negócio
– Análise de cenários

TODAS AS DECISÕES SE
TRANSFORMAM EM
NÚMEROS E RESULTADOS

2
Investimentos
• Máquinas e equipamentos

• Móveis, ferramentas e utensílios

© Ivelinr | Dreamstime.com
• Terreno, obras, infraestrutura etc.

• Aquisição/Registro de patentes

• Capital de giro:
– Recurso para financiar
a operação da empresa.

3
Fontes de financiamento
• Bancos

• Recursos de subvenção

© Pro777 | Dreamstime.com
• Investidores (anjo, capital de risco)

• Sócios

4
Custos, Despesas e Receitas
• Custos: diretamente relacionados à operação.

• Despesas: ligadas à administração do negócio.

• Receitas: previsão da demanda x preço.

© Ginasanders | Dreamstime.com
5
Fixos x Variáveis
• Fixos:
– Limpeza e Conservação (despesa)
– Aluguel de Equipamentos e Instalações (custo)
– Salários da Administração (despesa)
– Segurança e Vigilância (despesa)

• Variáveis:
– Matérias-Primas (custo)
– Comissões de Vendas (despesa)
– Insumos produtivos (Água, Energia) (custo)

6
Fluxo de Caixa
• Fluxo financeiro que mostra entradas e saídas de
caixa ao longo do tempo.

• Medida de desempenho da empresa.

• Entradas: • Saídas:
- Patrimônio Líquido - Custos
- Receitas - Despesas
- Empréstimos - Compra de imobilizado
- Restituições de impostos - Investimento em P&D

7
Exemplo Fluxo de Caixa

8
Custo de Oportunidade e
Taxa de Desconto
• Vamos supor que você emprestou R$ 10.000,00 a
um conhecido. A condição que a pessoa lhe propôs
foi: depois de 1 ano lhe devolveria o valor de
R$ 12.000,00. Você aceitaria?

• OBS.: Esse dinheiro lhe rendia 15% a.a. em uma


determinada aplicação.
R$ 12.000,00
i = 12%

R$ 10.000,00
9
Valor Presente Líquido (VPL)
O dinheiro que a empresa vai gerar no futuro,
considerando uma taxa de desconto, é positivo no
presente mesmo ao descontar o investimento inicial?
Se o VPL for positivo, significa que esse investimento
lhe garantiria uma taxa de retorno até maior do que o
seu custo de oportunidade.
i = 15%

VPL = ?

Tempo
10
Taxa Interna de Retorno (TIR)
• Taxa de desconto hipotética que faz com que a
soma dos fluxos projetados seja zero.

• Comparação entre TIR e Custo de Capital.

i=?

VPL = 0

Tempo
11
Vídeo

Best Cool & Fun Games

12
Payback
• Tempo de retorno do investimento.
• Determinação de quanto tempo o evento se paga.
• Limitações
– Não leva em conta o risco do projeto.
– Horizonte de tempo é subjetivo.

t=?

Tempo

13
© Vichaya Kiatying-angsulee | Dreamstime.com
Ponto de Equilíbrio
Vamos supor que você vende calças jeans e que:

a) compra as calças em outra cidade;


b) o custo da viagem é de R$ 200,00 (custo fixo);
c) o custo de cada unidade é de R$ 30,00;
d) o preço de venda é de R$ 70,00.

14
Ponto de Equilíbrio
Quantas calças você precisa vender para pagar o seu
custo fixo de R$ 200,00?

A margem de contribuição de:

1 calça = R$ 40,00 (R$ 70 – R$ 30)


2 calças = R$ 80,00
3 calças = R$ 120,00
4 calças = R$ 160,00
5 calças = R$ 200,00

15
Ponto de Equilíbrio
• PE Faturamento:
– valor de vendas no qual nem lucros nem perdas
são incorridos pela empresa.

• PE Unidades:
– volume (ou quantidade) de produção no qual nem
lucros nem perdas são incorridos pela empresa.

16
Referências
• ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de
balanços: um enfoque econômico-financeiro. 9. ed.
São Paulo: Atlas, 2010.

• MATARAZZO, D. C. Análise financeira de


balanços: abordagem gerencial. 7. ed. São Paulo:
Atlas, 2010.

17
Administração de
Novos Negócios

Atividade 9

Alexandre Dias
Viabilidade financeira
Praticando no Excel

19
Administração de
Novos Negócios

Aula 10

Alexandre Dias
O que é e a quem se destina o
Plano de Negócio (PN)?

© Racorn | Dreamstime.com
2
Estrutura do PN
• Sumário Executivo

• Análise e Planejamento Estratégico

• Plano de Marketing

• Plano Operacional

• Plano de Recursos Humanos

• Plano Financeiro

3
Pipoca do Valdir
O carrinho de pipoca do Valdir fica próximo à catedral
de Curitiba na praça Tiradentes.

4
Instituições de Apoio ao
Empreendedorismo

5
As Incubadoras
• No Brasil há 384 incubadoras em operação que
abrigam mais de 2.600 empresas.
– 16.000 postos de trabalho
– Faturam R$ 533 milhões

6
7
Serviços e facilidades oferecidas
Assessoria Serviços
Serviços Networking de Negócios Adicionais
Infraestrutura Básicos
- Espaço físico - Recepcionista - Universidades/ - Gestão em - Consultoria de
Acadêmicos negócios gestão
- Salas - Office-boy
individuais - Pesquisa de
- Potenciais mercado - Apoio na
- Copa Clientes Contratação de
- Serviços
Administrativos - Consultoria de serviços
- Estacionamento - Mídia marketing
- Sistema - Contábeis e
- Acesso a órgãos
telefônico - Órgãos de de financiamento
jurídicos
financiamento
- Acesso à - Planejamento
Internet - Investidores de Econômico/
risco Financeiro
- Acesso à
Biblioteca - Comercialização
- Outros de tecnologia
incubados
- Órgãos
regulatórios

8
SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio
às Micro e Pequenas Empresas
• Consultorias

• Cursos

• Visitas a feiras e eventos

• Rodadas de negócios

• Comércio exterior

SEBRAE (2014)
9
Universidades e institutos de pesquisa
• Cooperação empresa-universidade

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• Transferência de tecnologia

• Núcleos de inovação tecnológica

10
Informação Tecnológica

© Endostock | Dreamstime.com
• Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas

– Informações técnicas para melhoria de produtos


e processos.

SBRT (2012)
11
Informação Tecnológica
• Portal da Inovação

• Demandas e ofertas tecnológicas

12
Fomento à inovação
• Programa de Capacitação de Recursos Humanos
para desenvolvimento Estratégico (RHAE)

© Alphaspirit | Dreamstime.com
• FAPs: FAPESP (SP), FAPERJ (RJ), FAPEMIG
(MG), FAPEG (GO), FAPESB (BA).

13
Referências
• www.bndes.gov.br

• www.cnpq.br

• www.portalinovacao.mct.gov.br

• www.respostatecnica.org.br

• www.inovacao.usp.br

• www.inova.unicamp.br

14
Administração de
Novos Negócios

Atividade 10

Alexandre Dias
Empresa que desenvolveu um aplicativo para
organizar listas de compras de supermercado.

Romero Rodrigues, fundador da Buscapé, investiu


R$ 1.000.000,00 na empresa em troca de 30% da
sociedade.

16
Como os sócios superaram o obstáculo do
financiamento da meucarrinho?

Qual é a contribuição de Romero Rodrigues para


a meucarrinho?

17
ADMINISTRAÇÃO DE NOVOS NEGOCIOS
Revisão Av2

PROF.RICARDO FERREIRA

Rio de Janeiro
As megatendências do mundo moderno segundo Naisbitt
De: Para: Alteração:

Sociedade Industrial Sociedade da informação Inovação e mudança

Tecnologia simples Tecnologia sofisticada Maior eficiência

Economia nacional Economia mundial Globalização e competiti-

Curto prazo Longo prazo vidade

Democracia representativa Democracia participativa Visão do negócio e do futuro

Hierarquias Comunicação lateral Pluralismo e participação

Opção dual Opção múltipla Democratização e visibili-

Centralização Descentralização dade

Ajuda Institucional Auto-ajuda Visão sistêmica e contin-


gência
Incerteza e imprevisibilidade
Serviços diferenciados e
autonomia

AULA RV2
Características da Globalização

1. Desenvolvimento e intensificação da TI.


2. Ênfase no conhecimento.
3. Formação de espaços plurirregionais.
4. Internacionalização do sistema produtivo, do capital e investimentos.
5. Automação.
6. Gradativa expansão dos mercados.
7. Dificuldades e limitações dos estados modernos e a obsolescência do direito.
8. Predomínio das forças democráticas do mundo desenvolvido.
9. Redução da possibilidade de uma conflagração mundial.

AULA RV2
Meios de internacionalizar as organizações

1. Fontes externas
2. Exportação
3. Licenciamento
4. Franquia (franchising)
5. Investimento direto

AULA RV2
O foco das organizações multinacionais e globais

Multinacionais
Enfatizam as
Etnocêntricas características de
seus países de origem

Decisões Regionais

Inter- Orientadas para os


Pluricêntricas mercados dos países
nacionais hospedeiros

Globais
Orientadas para o
Geocêntricas mundo e sem qualquer
identidade nacional

AULA RV2
O novo perfil do emprego

 Cada vez mais as indústrias oferecem menos empregos e produzem mais


devido a modernização da tecnologia.

 A tecnologia é responsável pelo desemprego quando o regime contratual


de trabalho é rígido e inflexível.

 O futuro do emprego no Brasil passará pela melhoria da educação geral,


formação profissional básica e flexibilização das leis trabalhistas.

AULA RV2
As quatro estratégias de responsabilidade social
Responsabilidades espontâneas e voluntárias
Toma liderança nas iniciativas sociais.
Estratégia
proativa Assume voluntariamente responsabilidades econômicas, legais,
éticas, espontâneas e antecipatórias.

Responsabilidades éticas:
Estratégia
acomodativa Faz o mínimo exigido eficazmente.
Assume responsabilidades econômicas, legais e éticas.

Responsabilidades legais:
Estratégia
defensiva Faz o mínimo exigido legalmente.
Assume responsabilidades econômicas e legais.

Responsabilidades econômicas:
Estratégia
Rejeita as demandas sociais.
obstrutiva
Assume responsabilidades econômicas apenas.

Comprometimento quanto à responsabilidade social


AULA RV2
Os parceiros da organização
Contribuem com: Parceiros: Esperam retorno em:

Matérias-primas, Lucros e
serviços Fornecedores novos
e tecnologia negócios

Capital e
Lucros e
investimentos Investidores a
acionistas dividendos

Conhecimentos,
esforço e Salários,
Empregados benefícios e
habilidades
retribuições

Qualidade,
Aquisição de bens e
Clientes preço e
serviços
satisfação

AULA RV2
• Aperfeiçoamento do Negócio

Essa prática também pode originar-se da observação


das necessidades e insatisfações dos consumidores,
bem como da avaliação contínua do negócio atual.
Pessoas observadoras e curiosas criam o hábito de
buscar informações sobre como funciona cada setor,
identificando os pontos onde há possibilidade de realizar
melhorias. A identificação de oportunidades de
aperfeiçoamento possibilita ao empreendedor adequar
seus produtos e serviços a novos formatos e padrões de
qualidade, preço, distribuição, etc. Um exemplo é o do
autoatendimento das farmácias, que copiaram o modelo
dos supermercados.
• AULA RV2
• Exploração de Hobbies –

O hobby do empreendedor pode transformar-se em


oportunidade de negócio, a partir do momento em que
identificar suas possibilidades comerciais em algum
segmento da sociedade. Um exemplo foi a invenção do
walkman, criado por Aiko Morita, que jogava golfe e
queria ouvir música ao mesmo tempo.

AULA RV2
Derivação de Ocupação

• alguns empreendedores iniciam negócios com base em


sua atividade. Analisando sua ocupação, e seu grau de
sucesso ou insucesso, o empreendedor poderá
desenvolver produtos e serviços nos quais suas
experiências e seus conhecimentos são aproveitados.
Por exemplo, os professores que criam escolas.

AULA RV2
Observação de tendências

• os mercados e consumidores estão em constante


mudança, e a observação da realidade permite a
descoberta de novos mercados. O empreendedor
precisa desenvolver o hábito de observar a realidade,
com o objetivo de compreender seus mecanismos de
funcionamento e tendências. Um exemplo é o aumento
da criminalidade em algumas regiões do Brasil, criando
oportunidades para empresas de serviços de seguros,
vigilância e localização de carros roubados.

AULA RV2
Licenças

• Para garantir a propriedade do novo produto ou serviço


e impedir que outros o pirateiem, o empreendedor
deverá patenteá-lo ou registrá-lo. A patente é a emissão
de uma concessão de direito legal para proteger o
inventor de um novo produto.

AULA RV2
Fatores críticos para o sucesso de novos produtos

• Pesquisa adequada de marketing


• Atendimento de uma necessidade
• Grande vantagem do produto
• Qualidade e preço adequado no lançamento
• Escolha dos canais corretos de distribuição

AULA RV2
Viabilidade de Mercado

• o mercado é o principal fator que o empreendedor


deverá levar em consideração antes de montar um
negócio. A viabilidade de uma idéia é determinada em
primeiro lugar pela existência de pessoas com poder
aquisitivo e vontade de comprar.

AULA RV2
Concorrência

• As barreiras para a entrada de competidores, como as


taxas sobre produtos importados ou os subsídios para
os produtos locais, constituem também uma vantagem
competitiva.
• É importante para o empreendedor conhecer quem são
os fornecedores dos concorrentes, o que pode ajudar o
empreendedor a identificar novas oportunidades e
manter-se informado sobre as tendências do mercado.

AULA RV2
TIPOS DE EMPRESA

• Empresa Tradicional
• Empresa Familiar
• Franquia ou Franchising
• Escritório Doméstico ou Home Office
• Cooperativas

AULA RV2
FORMALIZAÇÃO DE UM NOVO NEGÓCIO

• Nome empresarial – pode ser Firma ou


Denominação.

• Natureza Jurídica

AULA RV2
Natureza Jurídica

• Artesão
• Produtor rural
• Sociedade simples
• Sociedade empresária
• Sociedade limitada
• Sociedade por ações
• Sociedade estrangeira

AULA RV2
• Na próxima aula, você estudará sobre os seguintes
assuntos:

• O que é a Conjuntura Econômica e identificar os seus


elementos;
• Interação e influencias do ambiente econômico nas
empresas;
• Condições e componentes do ambiente econômico
saudável;
• Fatores da conjuntura econômica, do mercado e global;
• As organizações em um sistema complexo e dinâmico
na sociedade contemporânea.

AULA RV2
Demanda

• A demanda caracteriza o comportamento dos


compradores. A quantidade demandada de um bem ou
serviço é a quantidade que os compradores desejam e
podem comprar. Os principais fatores que influenciam a
demanda são: preço, renda, gosto e preço de bens
relacionados.

AULA RV2
• Preço – é a variável que mais influencia a demanda,
compondo o que os economistas chamam de Lei da
demanda, que tem o princípio de que os consumidores
comprarão mais se o preço diminuir e menos se o preço
aumentar.

• Renda – se a renda do consumidor diminuir, a demanda


pela maioria dos bens, principalmente os supérfluos,
tende a diminuir também.

AULA RV2
• Gosto – é o aspecto mais importante para compor a
demanda. O produto precisa agradar ao comprador
potencial, senão, mesmo com um preço baixo, a
demanda não aumenta.

• Preço de bens relacionados – produtos com


características semelhantes que atendem ao mesmo
tipo de consumidor precisam ser acompanhados, pois
influenciarão na demanda.

AULA RV2
Oferta

• É a quantidade que os vendedores estão dispostos e


podem vender. Representa o somatório das quantidades
individuais oferecidas pelos fornecedores de
determinados produtos ou serviços. Os principais fatores
que influenciam a oferta são: preço de venda, preço dos
insumos e tecnologia.

AULA RV2
• PLANEJAMENTO
• De acordo com Peter Drucker a finalidade do processo
de planejamento e enfrentar a incerteza do futuro. Desta
forma o processo de planejamento é uma cadeia de
objetivos e meios, que interfere na realidade para atingir
uma realidade desejada, dentro de um intervalo de
tempo. Planejar consiste em tomas três tipos de
decisões:
• - Definir objetivos ou resultados – qual situação deverá
ser alcançada.
• - Definir um ou mais cursos de ação – caminhos para
atingir o objetivo.
• - Definir meios de execução – previsão dos recursos
necessários para realizar o objetivo.
AULA RV2
ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

• Estratégico significa tudo o que é importante para a


realização dos objetivos de mais alto nível da empresa.
Todas as empresas (pequenos negócios informais ou
grandes corporações) têm estratégia e planejamento
estratégico, de forma explícita ou implícita. À medida
que a empresa cresce, as práticas de planejamento
estratégico evoluem, para sustentar seu
desenvolvimento.

AULA RV2
Planejamento Estratégico

• Processo contínuo de determinação da missão e


objetivos da empresa no contexto de seu ambiente
externo e de seus pontos fortes e fracos internos,
formulação das estratégias apropriadas, implementação
dessas estratégias e execução do controle para
assegurar que as estratégias organizacionais sejam
bem-sucedidas quanto ao alcance dos objetivos.

AULA RV2
• Estratégia
• - Do grego stratègós, que significa “arte do general”
• - Define o campo de atuação, o que a organização é e
pretende em um meio maior.

• “Estratégia significa fazer escolhas claras sobre como
competir. Não se pode ser tudo para todos, não importa
o tamanho do negócio ou a profundidade do seu bolso”.
• Jack Welch

• A estratégia refere-se aos planos da alta administração
para alcançar resultados consistentes com a missão e
os objetivos gerais da organização. Pode-se encarar
estratégia de três pontos de vantagem:
• - Formulação da estratégia (desenvolvimento da
estratégia);
• - Implementação da estratégia (colocar a estratégia em
ação); e
• - Controle da estratégia (modificar a estratégia ou sua
implementação).
ETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

• Planejamento estratégico é o processo de definir a


estratégia da empresa, englobando as seguintes etapas:

• Definição do Negócio e Missão


• Negócio ou Missão é o coração da empresa e do plano
estratégico. A definição de um negócio ou missão é a
base de todo o planejamento da estratégia. Vamos
entender as diferenças entre Negócio e Missão:
Análise SWOT ou FOFA
• “Se conhecemos o inimigo (ambiente externo) e a nós
mesmos (ambiente interno), não precisamos temer o
resultado de uma centena de combates. Se nos
conhecemos, mas não ao inimigo, para cada vitória
sofreremos uma derrota. Se não nos conhecemos nem
ao inimigo, sucumbiremos em todas as batalhas”.
• A Arte da Guerra – Sun Tzu.
ANÁLISE SWOT OU FOFA
SWOT - FOFA
Strenghts, Weaknesses, Oportunities, Threats
ANÁLISE SWOT OU FOFA

Força Fraqueza

Oportunidade Crescimento Reforço

Ameaça Defesa Vulnerabilidade



• ESTRUTURA ORGANIZACIONAL - ORGANOGRAMA
• Conjunto de unidades interligadas através de relações
funcionais e hierárquicas, integrando os recursos para
alcançar os objetivos.
• Retrata a configuração dos órgãos da organização, sua
interdependência e funcionamento;
• É a atividade organizadora dos recursos da organização
e suas interações;
• Gráfico que mostra as relações funcionais, os fluxos de
autoridade e responsabilidade, e as funções
organizacionais da empresa.
• Emprega todos os recursos disponíveis a fim de
alcançar os objetivos determinados.
• Objetivos do Organograma:
• - Dividir o Trabalho de forma eficiente;
• - Determinar os tipos de Relações de Autoridade;
• - Criar Relações de Comando;
• - Alinhar os Níveis Hierárquicos;
• - Coordenar o Processo de Tomada de Decisão; e
• - Identificar as Relações Funcionais.
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Departamentalização Funcional

DIRETORIA

DEPART. DEPART. DEPART.


DE DE DE
PRODUÇÃO VENDAS FINANÇAS

FABRICAÇÃO VENDAS CONTABILIDADE

COMPRAS FATURAMENTO TESOURARIA


Dep. por Produtos e Serviços

DIRETORIA
INDUSTRIAL

DIVISÃO DE DIVISÃO DIVISÃO DE DIVISÃO DE


LAMPADAS VHS TELEVISORES TELEFONES
Dep. por Clientes

DIRETORIA
COMERCIAL

CONFECÇÕES

FEMININAS MASCULINAS
Dep. por Localização Geográfica

ESCRITORIO
CENTRAL
SP

FILIAL FILIAL FILIAL FILIAL


RIO CURITIBA BH SALVADOR
Dep. por Tempo

PRODUÇÃO

PRIMEIRO SEGUNDO TERCEIRO


TURNO TURNO TURNO
Dep. por Projetos

DIRETORIA
DE PROJETOS

PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO


ALFA ENTREGA INTERNET X33
ELETRONICA
Estrutura Matricial
Dep. por Processo

ADMINISTRAÇÃO
DE MATERIAIS

COMPRAS RECEBIMENTO ADMINISTRAÇÃO EXPEDIÇÃO


DE ESTOQUE
LINEAR
FUNCIONAL
LINHA-STAFF

DIRETOR

AUDITORIA

GER. FINANCEIRA GER. ADM

RESTAURANTE
FUNCIONAL
Plano de negócios

• O plano de negócios é o desenho da empresa. É um


documento usado para descrever um empreendimento e
o modelo de negócio que sustenta a empresa. Sua
elaboração envolve um processo de aprendizagem e
autoconhecimento e, ainda, permite ao empreendedor
situar-se no seu ambiente de negócios.
Vantagens da elaboração do plano de negócios

• Entender e estabelecer diretrizes para o negócio;


• Gerenciar de forma mais eficaz a empresa e tomar
decisões acertadas;
• Monitorar o dia a dia da empresa e tomar ações
corretivas quando necessário;
• Conseguir financiamento e recursos junto a bancos,
Governo, Sebrae, investidores, etc.;
• Identificar oportunidades e transformá-las em diferencial
competitivo para a empresa;
• Estabelecer uma comunicação eficaz na empresa,
internamente e externamente.
Roteiro do plano de negócios

• Qualquer plano de negócios deve possuir um mínimo de


seções que proporcionarão um entendimento completo
do negócio. Estas seções do plano de negócios são
organizadas de forma a manter uma sequência lógica
que permita a qualquer leitor do plano entender como a
empresa é organizada, seus objetivos, seus produtos e
serviços, seu mercado, sua estratégia de marketing e
sua situação financeira.
Descrição do negócio
• Esta seção apresenta um breve resumo da organização
da sua empresa, sua história e seu status atual. Deve-se
enfatizar as características únicas do negócio e como a
empresa provê soluções e benefícios ao cliente. Devem
constar nesta seção:

• Descrição do negócio que se pretende criar – Produto/


serviço e mercado/ cliente.

• Equipe gerencial - O aspecto mais importante da


descrição do negócio é mostrar que a empresa possui
pessoas qualificadas e comprovadamente experientes
nos níveis de comando. A equipe de gestão é o principal
foco dos investidores quando analisam um plano de
negócios.
• Missão – Utilidade do produto ou serviço e da empresa
para seus clientes.

• Visão do empreendimento, ou seja, como aquele


empreendimento será no futuro, suas perspectivas,
situação no mercado (% do mercado) ou quantidade de
pessoas atendidas.

• Nome da empresa e do produto.

• Porte da empresa.

• Localização – Proximidade com clientes, disponibilidade,


meios de acesso, possibilidade de expansão etc.
Análise do mercado e do ambiente

• A análise do mercado é considerada a parte mais


importante do plano de negócios, e também a mais
difícil de fazer. Esta seção deve ser a primeira a ser
elaborada, pois dela dependem todas as outras. Toda
estratégia de negócio depende de como a empresa
abordará o seu mercado consumidor, sempre
procurando se diferenciar da concorrência, agregando
maior valor aos seus clientes, sempre com o intuito de
conquistá-los continuamente. É extremamente
importante que a empresa conheça muito bem o
mercado onde atua ou pretende atuar, pois só assim
conseguirá estabelecer uma estratégia de Marketing
vencedora
Marketing e vendas

• As estratégias de Marketing são os meios e métodos


que a empresa deverá utilizar para atingir seus
objetivos. Essas estratégias geralmente se referem ao
composto de Marketing (Marketing Mix) agrupados nos
“4 Ps”: produto, preço, praça e promoção.

• Produto - Deve ser posicionado, ou seja, deve estar


direcionado para atender às expectativas e
necessidades dos clientes-alvo localizados no segmento
de mercado definido. Com isso, a empresa estabelece
uma imagem do produto junto aos clientes, se
diferenciando da concorrência
• Preço - A estratégia de preços adotada interfere
diretamente na imagem do produto. Por isso, a empresa
deve estabelecer seu objetivo de mercado de forma
clara e definir como irá atuar em relação à concorrência.
• Exemplos: Política de preços para atuação e penetração
em mercados, preços especiais para segmentos
específicos, descontos especiais, prazo e forma de
pagamento etc.

• Praça (distribuição) - Os canais de distribuição envolvem


as diferentes maneiras que a empresa pode adotar para
levar o produto até o consumidor.
• Exemplos: Definição dos canais de distribuição e dos
canais alternativos, otimização da logística etc.
• Promoção (comunicação) - Tem o objetivo de fazer com
que a mensagem da empresa e de seu produto atinja
uma audiência selecionada, com o propósito de
informar, convencer e reforçar o conceito do produto
junto aos consumidores.
• Exemplos: Definição das formas de venda,
administração da equipe de vendas, política de relações
públicas, definição das mídias, definição por
participação em eventos (feiras, exposições) etc.
Operações

• Descrever detalhadamente os produtos e/ou serviços e


sua relação com o cliente.

• Descrever o desenvolvimento do produto a partir do


recebimento da matéria-prima, até o produto acabado e
justificando a razão de escolha (qualidade e certificação,
preço e/ou preço final menor, proximidade, facilidade,
tecnologia, atualidade, disponibilidade do estoque, prazo
de fornecimento, único fornecedor etc.).

• Descrever as necessidades de matérias-primas básicas


e alternativas, suas características (lote, unidade etc.),
custos, fornecedores básicos e alternativos,
sazonalidade etc.
• Descrever os equipamentos que são utilizados no
processo produtivo, os custos de manutenção, os
operadores necessários, forma de estoque etc.

• Descrever o ciclo de vida do produto: se a fase é de


lançamento, de crescimento, de maturidade ou de
declínio. O ciclo de vida do produto determina a
estratégia de Marketing que deve ser adotada. Esta é
uma informação confidencial e reservada à gerência
interna ou a um plano de negócios destinado a
empresas da área de Marketing.
• Descrever a tecnologia aplicada no produto e/ou serviço
e no negócio como um todo.

• Descrever o processo de pesquisa e desenvolvimento


que está mantendo a empresa e os seus produtos e/ou
serviços tecnologicamente atualizados.

• Descrever o processo de produção da empresa, quais


os recursos utilizados (matérias-primas, funcionários,
fornecedores, máquinas, equipamentos e softwares) e a
composição do custo final.

• Identificar o processo de distribuição dos produtos e/o


serviços
Tecnologia da informação
• Infraestrutura, softwares (apoiar as operações) e site.

Riscos

• Principais riscos do negócio - mecanismos de gestão


dos riscos e prevenção de perdas.
Finanças

• A parte financeira deve refletir em números tudo o que


foi escrito até então nas outras seções do plano,
incluindo investimentos, gastos com Marketing,
despesas com vendas, gastos com pessoal, custos fixos
e variáveis, projeção de vendas, análises de
rentabilidade do negócio etc
• Demostrações financeiras
• São relatórios que classificam e quantificam as contas
de uma empresa. As mais utilizadas são o balanço
patrimonial, a demonstração de resultados do exercício
e a demonstração do fluxo de caixa.
• 1- Balanço patrimonial
• Mostra a situação econômico-financeira da empresa em
uma determinada data. Apresenta também a evolução
do patrimônio, que é representado por bens, direitos e
obrigações acumulados ao longo dos exercícios.

• É constituído por duas colunas: a do ativo e a do


passivo e patrimônio líquido, que se dividem em outras
contas.
• Ativo
• Parte positiva composta por bens e direitos da empresa.
Representa a parte esquerda do gráfico patrimonial. São
itens de propriedade da empresa, mensuráveis
monetariamente e representam benéficos presentes ou
futuros para a empresa.

• Os bens são máquinas, terrenos, estoques, dinheiro,


ferramentas, veículos, instalações etc.
• Os direitos são as contas e duplicatas a receber, ações, depósitos
em contas bancárias e títulos de crédito.
• As contas do ativo estão organizadas de acordo com o respectivo
grau de liquidez e divididas em circulantes, de longo prazo e
permanentes.

• A- Ativo circulante: São contas constantemente em giro, sendo


que a conversão em dinheiro será, no máximo, no próprio exercício
social (12 meses, em geral).

• B- Ativo realizável no longo prazo: São bens e diretos com


vencimentos acima de 12 meses, ou seja, se transformarão em
dinheiro no próximo exercício.

• C- Permanente: Bens e direitos que não se destinam à venda e


têm vida útil longa. São utilizados em atividades operacionais da
empresa
Passivo

• Parte negativa composta pelas obrigações com


terceiros. É também denominado de capital de
terceiros ou obrigações exigíveis. Representa a parte
direita do gráfico patrimonial.
• Exemplos: contas a pagar, fornecedores (a prazo),
impostos a pagar e empréstimos.
• A- Passivo circulante: Obrigações assumidas para a
realização de operações ou financiamentos obtidos. São
obrigações exigíveis que serão liquidadas no próprio
exercício social.

• B- Passivo exigível a longo prazo: Corresponde à


obrigação que não foi classificada no passivo circulante
em função do seu longo prazo. Obrigações liquidadas
com prazo superior a um ano.
• Patrimônio líquido

• É a diferença entre o ativo e o passivo exigível. Essa


diferença mede e avalia a situação da empresa.
Corresponde aos recursos dos proprietários aplicados
na empresa. Os recursos significam o capital mais seu
rendimento, lucros e reservas.
2- Demonstração de resultado do exercício (DRE)

• Apresenta a dinâmica dos resultados obtidos nas
operações ao longo de um período, mostrando se houve
lucro ou prejuízo e como se chegou a esse resultado.

• É um resumo ordenado das receitas e despesas da
empresa em determinado período, geralmente de 12
meses. Das receitas subtraem-se as despesas e indica-
se o resultado: lucro ou prejuízo.
• 3- Demonstração do fluxo de caixa (DFC)

• A DFC indica a origem de todo o dinheiro que entrou no
caixa, bem como a aplicação de tudo o que saiu.
Evidencia os fluxos de caixa gerados pela organização e
mostra os fluxos gerados nas atividades operacionais,
nas atividades de financiamento e de investimento.

• É uma demonstração dinâmica, que evidencia a
movimentação do dinheiro. Dentre as principais
transações que afetam o caixa, podemos citar:

• - Transações que aumentam o caixa: Integralização
do capital pelos sócios ou acionistas (investimentos
feitos pelos proprietários em dinheiro); empréstimos
bancários e financiamentos; venda à vista e recebimento
de duplicatas a receber; e venda de itens de ativo
permanente.
Os principais demonstrativos a serem apresentados em
um plano de negócios são:

• Orçamento de implantação e operação;


• Análise do ponto de equilíbrio e fluxo de caixa projetado;
• Balanço projetado e DRE projetado;
• Indicadores de desempenho.

Legislação

• Legislação aplicável à empresa.

• Serviços profissionais a ser contratados – advogado,


contador.
Colocando o plano de negócios em prática

• O plano de negócios é o cartão de visitas do


empreendedor em busca de financiamento. Muitos
empreendedores se queixam de que obter
financiamento no Brasil é o principal problema
enfrentado por suas empresas. De fato, o Brasil não é
exemplo de como financiar a micro e pequena empresa,
mas algumas atitudes por parte do empreendedor
também deveriam ser tomadas com o intuito de mudar
esse cenário.
Capital próprio

• É o tipo de financiamento mais comum, e que


geralmente é conseguido devido a fatores pessoais e do
ambiente que cerca o empreendedor.

Capital de terceiros

• Existem opções no mercado para financiamento,


inclusive através de fornecedores, clientes e
funcionários que podem ser parceiros estratégicos no
negócio. Além dessa opção existem os Angels
Investors, que são a opção de um sócio capitalista do
negócio.
AULA RV2
Capital governamental

• Existem diversas fontes de financiamento provenientes


dos governos municipais, estaduais e federal que muitas
vezes os empreendedores nunca ouviram falar por falta
de iniciativa e de pesquisa.

AULA RV2
Os custos de não ter um plano de negócios

• Não chegar ao objetivo: perder-se ou desanimar no


caminho.

• Chegar a um objetivo que não é bem o pretendido e que


não satisfaz.

• Chegar a uma parte do objetivo, mas que não valeu a


pena.

• Chegar ao objetivo a um custo muito maior que o


suposto.

• Chegar ao objetivo muito depois da data imaginada.


AULA RV2
Boa prova e
Suce$$o

AULA RV2

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