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Discente:

01) Associe as proibições de guerras privadas no século XV, com a origem de uma
nobreza empreendera e seus impactos na política de cercamentos. Qual os efeitos
da política de cercamentos na economia inglesa?

02) Apresente análise, através da discussão de autores trabalhados, sobre a conversão


do campesinato inglês em operariado, e seu percurso até a formação de uma classe
operária coesa. Observe as distinções horizontais (entre trabalhadores) e suas
consequências em vista da qualificação e proveniência.

01)

O século XV insere-se na dinâmica de um mundo com influências medievais. As


relações políticas e econômicas que se observou no contexto da Idade Média com a
concentração da estrutura feudal movimentava as guerras privadas. No início as
proibições dessas guerras vieram por parte da Igreja, que criou algumas normas que
impediam as guerras privadas, no entanto, estas normas jurídicas eclesiais continham
interesses: a proteção das propriedades eclesiásticas, que muitas das vezes sofriam
com essas guerras privadas na Europa. Neste sentido, no século XV, as
transformações políticas já no final da Idade Média, descreveu uma ascensão mais
acentuada do Estado nas guerras privadas. Esta transferência de proibições coincidiu
com a influência de uma nobreza empreendedora no campo econômico.

O Estado fortificado, necessitava de um poderoso exército que garantisse a sua


manutenção, assim, as proibições das guerras privadas e as influências da nobreza na
organização das propriedades impulsionou a política de cercamentos. Um desses
fatores gerado pela reorganização das terras foram o rompimento da estrutura feudal,
que gerou uma nova classe advinda dos camponeses que estavam diretamente ligados
à ordem feudal. Assim, todo esse processo causou um impacto na economia inglesa,
a gestação do que Hobsbawm analisa detidamente como a Revolução Industrial no
século XVIII (1776). As mudanças com as políticas cercamentos possibilitou a
formação de uma nova classe que se aglomerou nas novas formas de relacionamento
social, com o advento de uma economia industrial, com a criação de polos de
comércio na Inglaterra.

No texto de Berrington, a Inglaterra, primeiro país a se tornar industrial e durante o


processo tronou-se uma sociedade realmente livre e liberal, o autor trata do papel
desempenhado pelos camponeses e aristocracia na transformação da Inglaterra de
caracteristicamente agrária feudais a uma Inglaterra industrial. Os séculos XIV e XV
em que a terra já não era mais o principal sustentáculo de ligação entre suserano e o
vassalo ainda que outras tradições medievais se mantivessem firmes e atuantes.

Com a ascensão dos Tudor à coroa, estes mantiveram a paz e deram um novo estímulo
a agricultura comercial tendo com isso alcançado boas relações com os camponeses.
Uma das consequências dessa nova política apontada por Barrington foi de que os
homens já não viam mais o uso da terra apenas para alimentação das pessoas,
organismo social feudal começou a se evaporar. A terra passou ser fonte de lucro.

Uma das grandes mudanças nesse sentido foi o “enclasures”, que davam a seus
proprietários as chances de ganhar dinheiro tanto na exploração de lã como no aluguel
das terras. O senhor feudal, agora, assemelhava-se com um homem de negócio
moderno em busca da obtenção do maior lucro possível da exploração de suas terras
visando a eficiência em lucrar. Esta nova classe social denominada de “geomens”.

Está claro para Barrington que nessa expansão comercial agrícola, os geomens
encontravam-se em oposição aos métodos de controle do rei que se esforçava para
manter a ordem antiga. Ao romper com o poder do rei, a guerra civil teve como
principal consequência, a eliminação do mais importante obstáculo que impedia os
senhores rurais de praticar os “enclausers” e ao mesmo tempo tornou apta a Inglaterra
para ser governada por um parlamento composto de ruralistas.

Barrington se debruça na investigação de causa e efeito que tiveram os cercamentos


com a paulatina destruição da classe camponesa através do uso da força. Tal medida
coercitiva implica que nem toda medida violenta assume caráter de revolução. O autor
aponta a fase “pacífica” de transição entre os séculos XVIII e XIX, como
determinante para consolidação do capitalismo liberal na Inglaterra.

Retoma a discussão do triunfo do parlamento sobre o Rei e da quase totalidade de


controle do camponês nas zonas rurais e como consequência disso temos que não
houve praticamente nenhuma revolta camponesa no decorrer do século XIX que não
passasse de casos isolados, mas que isso não seria suficiente para caminhar rumo ao
estado moderno. Nesse momento também a França, inimiga histórica da Inglaterra,
passava por sua revolução burguesa e que isso não interferia na consolidação do
liberalismo inglês.

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