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Estrutura tese

Uma vez que nosso objeto de investigação, a saber, as formulações de RL acerca da questão

das nacionalidades, se estende por um longo período e que não apresenta um

desenvolvimento linear dentro das formulações da autora, optamos por abordagem

metodológica que analise o assunto cronologicamente.

Dessa forma, o primeiro capítulo de nossa tese será uma uma ampla revisão de fontes sobre

as formulações iniciais de Rosa sobre a questão das nacionalidades. Dessa forma, nos parece

adequado tomar como ponto de partida os artigos iniciais de RL publicados no contexto da

fundação do SDKPiL em 1893 e seus textos de intervenção política nos Congressos da

Segunda Internacional de 1893 e 1896. Além dos próprios trabalhos de Rosa é importante

também analisar os debates ocorridos nos Congressos acima mencionados. Outro documento

fundamental para compreender o pano de fundo econômico do debate é a tese de doutorado

de Rosa, O desenvolvimento industrial da Polônia publicada em 1898.

O segundo capítulo tem como objetivo analisar aquele que cremos ser um momento de

aprofundamento teórico da autora quanto ao tema das nacionalidades. O ano de 1908

representa um marco nas formulações de RL, pois inicia a escrita de A questão nacional e a

autonomia (LUXEMBURGO, 1988). Nos seis artigos que tratam do tema, a autora nos

parece desenvolver uma teoria própria acerca da questão nacionalidades dentro da qual refina

sua interpretação sobre o papel do Estado no desenvolvimento do capitalismo. A noção de

um “direito” de Estado, a saber, o direito de “auto-determinação”, era vista como uma

contradição ao objetivo da socialdemocracia, que deveria basear sua ação política não em

termos estatais, mas de classe. Para Rosa, o Estado era um elemento central para

compreender o desenvolvimento do capitalismo. De acordo com a autora: “em uma palavra,

o capitalismo requer para seu devido desenvolvimento não só os mercados de venda, mas

também todo o aparelho de um Estado capitalista moderno” (LUXEMBURG, 1988, pág.

60).
Uma vez compreendidos os conceitos propostos por Rosa nesse novo momento de suas

formulações, é importante localizá-los no desenvolvimento das polêmicas em que Rosa

esteve envolvida. No terceiro capítulo, confrontaremos as formulações de Rosa quanto ao

“autogoverno territorial” com aquelas propostas pelo PPS, a saber a independência política

polonesa, e a autodeterminação dos povos, formulada por Lenin. À essa altura será

fundamental uma cuidadosa análise das demais posições política envolvida na polêmica. Os

textos de Lenin são facilmente acessados por meio da coletânea “Lenin Collected Works”.

Quanto aos documentos do PPS, há fontes secundárias disponíveis, sendo particularmente

relevantes as pesquisas de Felix Tych, disponíveis na Biblioteca Nacional.

Por fim, no último capítulo analisaremos a relação existente entre as formulações da autora

quanto à questão das nacionalidades e ao imperialismo. O estudo do imperialismo ganha

centralidade para Rosa a partir de 1911 em seus artigos sobre a situação do Marrocos, mas

ganha uma formulação mais detida em Acumulação de Capital e na Anticrítica, publicadas

respectivamente em 1913 e 1915 (ITO, 2010, pág. 56). Nessas obras, a autora desenvolve a

tese de que o desenvolvimento do capitalismo necessita de “mercados externos”, definidos

por Rosa como zonas não-capitalistas. À medida que avança o processo de acumulação de

capital e mais mercado “externos” são integrados ao modo de produção capitalista, acirra-se a

concorrência entre as grandes potências pela conquista de zonas não-capitalistas

remanescentes. Nesse ponto, nos parece que a questão nacional reaparece de forma matizada

na sua teoria do imperialismo. Ao chamado “internacionalismo intransigente”, soma-se uma

evidente simpatia da autora pelas sociedades pré-capitalistas vítimas do imperialismo, algo já

perceptível nos textos que a autora preparara para suas aulas na Escola do SPD, publicados,

parcialmente, post-mortem como Introdução à Economia Política.

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