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F r a t er n i d a d es Le i g a s de S ã o D o m i n g o s A no X X XI II , nº 3 0 9
D ire c t o r: Ga b rie l F e rre ira d a S ilv a— IS SN : 1 6 4 5 - 4 4 3 X; D e pó s ito L e g al : n º8 6 9 2 9 / 9 5 ; As s in at ura no rma l: 4 € uro s; Av ulso : 0, 5 e uro s ;
P ra ça D. Af on s o V 8 6 , 4 1 5 0 - 0 2 4 P ort o , P o rt ug a l— I mp re s s ão: Ma ria Jos é Me ire le s , Rua Rui Fa le iro, Po rto
CORES DO FEMININO
NESTE NÚMERO: ENCONTROS DO LUMIAR 2003-2004
REFLEXÃO –CELEBRAÇÃO
Agenda 1
8 de Maio
Programa 10 de Janeiro O modo que têm as
Noticias das Fraterni- 2 mulheres de falar de
- 15.30: Conferência, As mulheres nas reli-
dades Deus;
seguida de debate; giões
Por Fr. José Augusto
Família Dominicana 3
- Intervalo para chá Por Peter Stillwel Mourão OP;
- Eucaristia; (padre e professor na
Doeu-nos o coração 4 UCP);
5 de Junho
11 de Outubro A mulher—percurso his-
Formação 5 Fracturas de (Des) 14 de Fevereiro tórico
encontros Esperança e refúgio: por António Matos Fer-
solidariedades e fe- reira (historiador);
Pregar com o Rosário 6 O Desejo ideal e a
minino;
sexualidade
Por Cristina Fabião Por Adelaide Cordovil Celebração
(psiquiatra); (socióloga); Vigília de natal, Missa
da meia-noite (23.00);
13 de Março Contactos:
8 de novembro Monjas Dominicanas,
Sentimentos—
De Eva à mais bri- Quinta do Frade à Pra-
Construção e des-
lhante que o sol construção do femini- ça Rainha D. Filipa,
Do ser ao dever ser; 1600-681 Lisboa
no;
Por Teresa Martinho Tel/fax 217 589 612
FAMÍLIA D O M I N I C A NA
ENCONTRO DE AVEI-
Comunicação da rea- uma das Comunida- ficando constituído do RO
seguinte modo:
lização da Assem- des, pelo tema apre- No dia 8 de Novem-
bleia e Capítulo Pro- sentado pela nossa Coordenadora Provinci- bro, para de algum
vincial Irmã Coordenadora al: Ir.Maria Deolinda de modo assinalar o
Geral e pela partilha Jesus Rodrigues “Dia Mundial da Fa-
Vigária e Secretária: Ir.
De 25.07 a 02 de de 4 Leigos que acei- Julieta da Silva Amorim m í l i a D o mi ni c a -
Agosto do ano em taram o convite que Administradora: Ir. Mar- na” (dia 7/11), vai
curso, teve lugar, na lhes foi dirigido, para garida Antunes Pinto ter lugar em Aveiro
nossa casa provinci- participarem, durante Conselheira: Ir. Maria um Encontro de for-
Trindade Lopes Rafael
al, em Lisboa, uma um dia na nossa As- mação, orientado pe-
assembleia aberta a sembleia. Um dos Pedimos a vossa oração lo Dr. Paulo Farinha e
todas as irmãs da Leigos que esteve (e também prometemos que tem como tema:
Província (que é cons- presente foi o Ga- a nossa!) para que sai- “novos itinerários glo-
bamos desempenhar a bais da Palavra”: A pre-
tituída pelas comuni- briel, dominicano e
Missão que nos foi gação e as novas tec-
dades de Portugal e Director deste jornal.
confiada. nologias/Caminhos”.
de Moçambique), se- Foi uma reflexão mui-
- O local do Encontro
guida pelo Capítulo to interessante e, por Com um abraço será na casa das Irmãs
Provincial. isso, aproveito esta fraterno, Dominicanas que tem
oportunidade para a seguinte direcção:
Um dos temas mais dizer a todos/as um Lar Académico de San-
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reflectidos e aprofun- sincero OBRIGADO. FICHA TÉCNICA ta Joana, rua de Espi-
dados foi a vocação e
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nho, nº1, Bairro de
o lugar das/os Religi- Decidiu-se criar, entre Jornal mensal (11Xano); publicação
periódica nº119112; ISSN: 1645- Santiago, 3810-114
osas/os e dos Leigos nós, uma pequenina 443X; propriedade: Fraternidades Aveiro. Tel. 234 422
Leigas de são Domingos; P.C. nº502
na vida da Igreja, ten- comissão que dinami- 294 83 3; Depósi to legal: 692.
nº86929/95; Director: Gabriel
tando acolher os si- ze a continuidade Ferreira da Silva; Colaboradores A eucaristia será no
permanentes: Francisco Piçarra; Frei Convento de Santa Joa-
nais, bastante visí- desta reflexão e que João Leite; Pedro Antas Martins;
Impressão: Maria José Meireles, rua na;
veis e criativos do decida sobre o inte- Rui Faleiro, Porto, Expedição:
Henrique Fonseca; Tiragem: 650 O início da Formação
Espírito Santo, que se resse e necessidade exemplares; Endereço : Praça D.
está previsto para as
manifestaram neste de se elaborar, na
Afonso V, 86, 4150-024 Porto;
Assinatura: cheque/vale do correio 10.30 da manhã e o
campo e nestes tem- perspectiva de Missi-
em nome de “Fraternidades Leigas
de São Domingos” final para a 17.30.
pos novos, que todos onárias Dominica- Os artigos publicados expressam Inscrições: o valor é de
temos a sorte de vi- nas/Leigos, um pe- apenas a opinião dos seus autores.
A re pr odu ção do s ar ti go s
5 €uros e podem ser
ver e de presenciar. queno plano de ac- publicados nesta edição é pagas em Aveiro. Nú-
permitida, desde que
ção. expressamente identificado o mero limitado de inscri-
respectivo autor e publicação.
Fomos ajudadas nes- ções!
ta reflexão, pelos tra- Também se elegeu o Atenção: levar almoço
para partilhar.
balhos feitos, anteri- novo Conselho Pro-
ormente, por cada vincial que animará a
La i c a d o D o m i n i c a n o 4
D ire c t o r: Ga b rie l F e rre ira d a S ilv a— IS SN : 1 6 4 5 - 4 4 3 X; D e pó s ito L e g al : n º8 6 9 2 9 / 9 5 ; As s in at ura no rma l: 4 € uro s; Av ulso : 0, 5 e uro s ;
P ra ça D. Af on s o V 8 6 , 4 1 5 0 - 0 2 4 P ort o , P o rt ug a l— I mp re s s ão: Ma ria Jos é Me ire le s , Rua Rui Fa le iro, Po rto
BEM AV E N T U R A D O S O S O B R E I R O S D A PA Z
FREI JOÃO LEITE OP
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FICHA TÉCNICA
EDITORIAL
__________________________ UMA EXPLICAÇÃO E UM VOTO
Estudo VII—Conclusão do actual: a paz e a família; realça a o Rosário é o itinerário da vida de Jesus des-
(nº39 a 43) dupla característica do Rosário en- de a sua concepção à morte e glória. A angús-
quanto oração popular de grande tia dos pais (diante das dificuldades e fragili-
simplicidade e profundidade teológi- dades dos filhos perante a sedução da droga,
A—Introdução ca e termina com um apelo à comu- o fascínio do hedonismo desenfreado, as ten-
Neste mês de Outubro de nidade cristã para a retoma e redes- tações de violência, as expressões de falta de
2003, que assinala o fim coberta do Rosário como caminho sentido para viver), deve conduzi-los a rezar o
do Ano do Rosário”, vamos excelente para contemplar o mistério Rosário pelos filhos e com os filhos.
reflectir sobre as conside- de Deus na vida moderna. - O Santo Padre lança um desafio para que
rações da conclusão da
surja uma Pastoral Juvenil que apresente o
sua carta Apostólica dos
B—Desenvolvimento Rosário com imaginação, simbolismos, criati-
números 39 a 43. vidade que favoreça a sua compreensão e
O Santo Padre liga o Rosá- I -. A paz leve os jovens a assumir o Rosário com entu-
rio a duas causas do mun- A) O Rosário é por natureza uma ora- siasmo.
ção orientada para a paz porque:
(continuação da página - Leva-nos à contemplação de Jesus
Cristo que é o “Príncipe da Paz”, a C – propostas de reflexão
anterior)
nossa Paz!... Como seria possível fixar nos mistérios gozo-
são importantes. Os outros sos o mistério do Menino nascido em Belém
dão sentido e grandeza à - O Mistério de Cristo sucessivamen-
sem sentir o desejo de acolher, defender e
minha vida. São importan- te contemplado traça um caminho de
promover a vida, preocupando-se com o sofri-
tes as pessoas da minha paz!... mento das crianças nas diversas partes do
família, os companheiros - A serena sucessão das Avé-Marias mundo?
de trabalho, os amigos de exerce uma acção pacificadora sobre
convívio, os irmãos que Como se poderia seguir os passos de Cristo,
o orante!... nos mistérios da Luz, sem se empenhar a
comigo celebram a mesma - Essa paz, acolhida no coração, es- testemunha as suas “bem aventuranças” na
fé. palha-se ao redor de cada um como vida diária?
Segundo passo: tomar dom de Cristo ressuscitado!...
uma opção de vida: afir- Como contemplar Cristo carregado com a
B) O Rosário produz frutos de carida- cruz, sem sentir a necessidade de se fazer
mar e promover a dignida- de que expressam concretamente a
de da pessoa humana. Isto seu “cireneu” em cada irmão abatido ou es-
paz, tornando-nos construtores da magado pelo desespero?
é decidir pela Paz. E sem
paz no mundo. Enfim, como se poderia fixar os olhos na gló-
decisões, tudo se esboroa.
.. De vez em quando ne- C) Longe de constituir uma fuga aos ria de Cristo ressuscitado, sem desejar tornar
cessitamos de sentar para problemas, à violência e aos conflitos este mundo mais belo, mais justo, mais con-
renovar. Conscientemente entre as nações, o Rosário deve le- forme os desígnios de Deus?
esta opção de vida. Então var-nos a vê-los com olhar responsá-
Em suma, o encontro com Cristo nos misté-
estaremos atentos ao nos- vel e generoso, comprometido e con-
rios não pode deixar de mostrar também o
so modo de estar e de di- fiante no poder salvífico de Deus
rosto de Cristo nos irmãos, sobretudo nos que
zer. Se os outros são im- sobre a guerra, a violência e a morte.
mais sofrem!
portantes, então não dire-
mos mal deles e muito II – A Família
menos serão por nós difa- D – oração final
1- A família que reza unida permane-
mados... Senhor Jesus, na companhia da carta de João
ce unida. O Rosário pode ser um es-
Nos dias de hoje, afirmar a Paulo II, aprofundámos a simplicidade, pro-
paço de oração onde a família se
dignidade humana passa fundidade e serenidade do Rosário como ora-
encontra para que, pondo Jesus no
pelo reconhecimento e ção contemplativa do Teu mistério de salva-
centro, possa partilhar com ele e
respeito pelos Direitos Hu- ção. Como continuadores do carisma de s.
entre si alegrias e sofrimentos, colo-
manos. Desejo que as Ir- domingos, acreditamos que toda a acção pro-
car nas Suas mãos necessidades e
mãs e os Irmãos, a nível cede da abundância da contemplação. Por
projectos Dele receber esperança e
pessoal ou nas reuniões, isso, Te pedimos a graça de retomarmos, no
força para o caminho. Mas, para
lancem um olhar de cora- contexto da nossa vida quotidiana, o Rosário
além desta experiência, os membros
ção sobre a realidade que de Maria, fazendo a sua descoberta à luz da
da família recuperam também a ca-
nos envolve. Diz o nosso escritura e de harmonia com a liturgia. Assim,
pacidade de se olharem, perdoarem
povo que “um sorriso não bendizendo, em todo o lado, hoje e sempre a
mutuamente e recomeçarem com
custa dinheiro”. É também Senhora do Rosário, louvaremos com ela o
amor renovado pelo Espírito de Deus. Teu Nome e daremos Contigo glória ao Pai na
construir a Paz esse sorri- 2- Os Filhos em crescimento devem comunhão do Espírito de Amor, fonte da vida
so criador de esperança. estar muito presentes nesta oração plena de alegria, luz e beleza.
comum, já que
Amén