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CAPACITAÇÃO EM NR-35
Trabalho em Altura

Módulo: RECICLAGEM SUPERVISOR

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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO DO CURSO ......................................................................................................11
2 NORMAS E REGULAMENTAÇÕES DO MTE ................................................................................12
2.1 Normas Regulamentadoras......................................................................................................12
2.2 Normas Regulamentares envolvidas no Trabalho em Altura ....................................................14
2.2.1 NR 01 Disposições Gerais .....................................................................................................................14
2.2.2 NR 06 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) ...............................................................................15
2.2.3 NR 08 Edificações .................................................................................................................................15
2.2.4 NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade............................................................15
2.2.5 NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais .....................................16
2.2.5 NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção .....................................16
2.2.6 NR-33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados ......................................................17
2.2.7 NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval ....17
2.3 Apresentação da Norma Regulamentadora Nº 35 ....................... Erro! Indicador não definido.
35.2. Responsabilidades ................................................................... Erro! Indicador não definido.
35.3. Capacitação e Treinamento ..................................................... Erro! Indicador não definido.
35.4. Planejamento, Organização e Execução .................................. Erro! Indicador não definido.
35.5. Sistemas de Proteção contra quedas (NR) .............................. Erro! Indicador não definido.
35.6. Emergência e Salvamento ....................................................... Erro! Indicador não definido.
Glossário........................................................................................... Erro! Indicador não definido.
ANEXO I ............................................................................................... Erro! Indicador não definido.
ACESSO POR CORDAS ...................................................................... Erro! Indicador não definido.
1. Campo de Aplicação .................................................................. Erro! Indicador não definido.
2. Execução das atividades ............................................................ Erro! Indicador não definido.
3. Equipamentos e cordas .............................................................. Erro! Indicador não definido.
4. Resgate ...................................................................................... Erro! Indicador não definido.
5. Condições impeditivas................................................................ Erro! Indicador não definido.
ANEXO II .............................................................................................. Erro! Indicador não definido.
SISTEMAS DE ANCORAGEM.............................................................. Erro! Indicador não definido.
1. Campo de aplicação ..................................................................... Erro! Indicador não definido.
2. Componentes do sistema de ancoragem ...................................... Erro! Indicador não definido.
3. Requisitos do sistema de ancoragem............................................ Erro! Indicador não definido.
4. Projetos e especificações .............................................................. Erro! Indicador não definido.
5. Procedimentos operacionais ......................................................... Erro! Indicador não definido.
3 ANÁLISE DE RISCOS ....................................................................................................................34
3.1 Conceitos Básicos....................................................................................................................35
3.1.1 Perigo ....................................................................................................................................................35
3.1.2 Risco......................................................................................................................................................35
3.1.3 Análise de Riscos...................................................................................................................................35
3.1.4 Avaliação de riscos................................................................................................................................36
3.1.5 Gerenciamento de Riscos .....................................................................................................................36
3.1.6 Níveis de risco .......................................................................................................................................36
3.2 Desenvolvimento de estudos de análise de riscos ...................................................................36

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3.2.1 Caracterização da empresa ..................................................................................................................36


3.2.2 Identificação de perigos .......................................................................................................................37
3.2.3 Estimativa de consequências e de vulnerabilidade ..............................................................................41
3.2.4 Estimativa de frequências ....................................................................................................................41
3.2.5 Estimativa de riscos ..............................................................................................................................41
3.2.6 Avaliação e gerenciamento de riscos ...................................................................................................41
3.3 Procedimentos para Trabalhos em Altura ................................................................................42
4 CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS .............................................................................44
5 RISCOS POTENCIAIS INERENTES AO TRABALHO EM ALTURA ...............................................46
5.1 Condições Inseguras................................................................................................................47
5.2 Atos Inseguros .........................................................................................................................48
6 MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE ..................................................................................50
6.1 Eliminar ....................................................................................................................................51
6.2 Prevenir....................................................................................................................................51
6.3 Proteger ...................................................................................................................................52
7 SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA CONTRA
QUEDAS ...........................................................................................................................................53
7.1 Sinalização de Segurança ........................................................................................................53
7.2 Guarda-corpo e Rodapé...........................................................................................................55
7.3 Escadas, Rampas e Passarelas ...............................................................................................56
7.3.1 Escadas .................................................................................................................................................57
7.3.2 Rampas e passarelas .............................................................................................................................59
7.4 Andaimes e Plataformas de Trabalho ......................................................................................59
7.4.1 Andaimes Simplesmente Apoiados ......................................................................................................61
7.4.2 Andaimes Fachadeiros ..........................................................................................................................62
7.4.3 Andaimes Móveis .................................................................................................................................63
7.4.4 Andaimes em Balanço ..........................................................................................................................63
7.4.5 Andaimes Suspensos ............................................................................................................................64
7.4.6 Andaimes Suspensos Motorizados .......................................................................................................67
7.4.7 Plataforma de Trabalho com Sistema de Movimentação Vertical em Pinhão e Cremalheira e
Plataformas....................................................................................................................................................67
7.4.8 Plataformas por Cremalheira ...............................................................................................................69
7.5 Serviços com Plataformas de Trabalho Aéreo .........................................................................70
7.5.1 Requisitos Mínimos de Segurança .......................................................................................................70
7.5.2 Operação ..............................................................................................................................................71
7.5.3 Manutenção .........................................................................................................................................74
7.5.4 Capacitação ..........................................................................................................................................75
7.5.5 Disposições Finais .................................................................................................................................75
7.6 Serviços em Telhados e Coberturas ........................................................................................77
7.7 Medidas de proteção contra quedas de altura ..........................................................................79
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8 SISTEMA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS - SPIQ .............................................85


8.1 Deveres e Obrigações..............................................................................................................86
8.1.1 Cabe ao empregador ............................................................................................................................86
8.1.2 Cabe ao empregado..............................................................................................................................87
8.2 Sistema de Ancoragem ............................................................................................................88
8.2.1 Sistema de Ancoragem Tipo A ..............................................................................................................88
8.2.2 Sistema de Ancoragem Tipo B ..............................................................................................................89
8.2.3 Sistema de Ancoragem Tipo C ..............................................................................................................90
8.2.4 Sistema de Ancoragem Tipo D ..............................................................................................................91
8.3 Elemento de Ligação................................................................................................................92
8.3.1 Talabarte ...............................................................................................................................................92
8.3.2 Trava-Quedas........................................................................................................................................93
8.4 Equipamento de Proteção Individual ........................................................................................93
8.4.1 EPI para Proteção da Cabeça ................................................................................................................95
8.4.2 EPI para Proteção dos Olhos e Face .....................................................................................................95
8.4.3 EPI para Proteção Auditiva ...................................................................................................................96
8.4.4 EPI para Proteção Respiratória .............................................................................................................97
8.4.5 EPI para Proteção do Tronco ................................................................................................................99
8.4.6 EPI para Proteção dos Membros Superiores ......................................................................................100
8.4.7 EPI para Proteção dos Membros Inferiores........................................................................................101
8.4.8 EPI para Proteção do Corpo Inteiro ....................................................................................................102
8.4.9 EPI para Proteção contra Quedas .......................................................................................................103
9 SELEÇÃO, INSPEÇÃO, CONSERVAÇÃO E LIMITAÇÃO DE USO DO SPIQ .............................. 112
9.1 Cinturão de segurança tipo paraquedista ............................................................................... 112
9.1.1 Forma de Vestir o Cinturão: ...............................................................................................................113
9.1.2 Ajuste e Travamento das Fivelas: .......................................................................................................113
9.1.3 Inspeção do Cinturão ..........................................................................................................................114
9.1.4 Manutenção do Cinturão....................................................................................................................114
9.2 Talabartes .............................................................................................................................. 114
9.2.1 Advertências .......................................................................................................................................119
9.2.2 Manutenção e Armazenamento dos Talabartes ................................................................................120
9.3 Vara Telescópica ................................................................................................................... 120
9.3.1 Ancoragem com Vara Telescópica......................................................................................................120
9.3.2 Aplicações ...........................................................................................................................................121
9.4 Dispositivo trava quedas Guiados .......................................................................................... 121
9.4.1 Uso dos Trava Quedas ........................................................................................................................122
9.4.2 Colocação dos trava quedas ...............................................................................................................123
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9.4.3 Inspeção dos Trava Quedas Guiados ..................................................................................................123


9.4.4 Manutenção dos Trava Quedas Guiados............................................................................................124
9.5 Trava Quedas Retráteis para Área de Carga ......................................................................... 124
9.5.1 Trabalho em Área de Carga ................................................................................................................124
9.5.2 Requisitos para Instalação da Linha Horizontal..................................................................................127
4) Resistência da linha horizontal: deve suportar, em qualquer ponto, uma carga de, no mínimo, 1500 kg
(NBR 14628). ................................................................................................................................................128
5) Peso do trabalhador: deve ser de, no máximo, 100 kg, conforme NBR 11370 e 14628, da ABNT. .....128
9.5.3 Uso dos Trava Quedas ........................................................................................................................128
9.5.4 Trabalho em Terminal Ferroviário de Abastecimento .......................................................................129
9.5.5 Inspeção dos Trava Quedas ................................................................................................................130
9.6 Trava Queda para Proteção Localizada ................................................................................. 130
9.6.1 Uso do Trava Queda Retrátil ..............................................................................................................131
9.7 Trava Queda para Espaço Confinado .................................................................................... 131
9.7.1 Espaço Confinado com Escada ...........................................................................................................132
9.7.2 Trabalho em espaço confinado sem escada .......................................................................................136
9.8 Guincho para Pessoas: .......................................................................................................... 138
9.8.1 Instruções de Uso dos Guinchos.........................................................................................................138
9.8.2 Instruções para Inspeção dos Guinchos .............................................................................................138
9.8.3 Instruções para Manutenção dos Guinchos .......................................................................................139
9.9 Cadeira Suspensa.................................................................................................................. 139
9.9.1 Uso das Cadeiras Suspensas ...............................................................................................................140
9.9.2 Instrução para Inspeção das Cadeiras ................................................................................................141
9.9.3 Instruções para Manutenção das Cadeiras ........................................................................................141
9.9.3 Formas de Fixação dos Cabos de Aço e Cordas para Cadeira Suspensa ............................................142
9.10 Trabalho em Torres e Estruturas .......................................................................................... 144
9.10.1 Características do Trava Queda Y Retrátil ........................................................................................145
9.10.2 Planejamento do Trabalho ...............................................................................................................145
9.11 Trabalho em Telhados ......................................................................................................... 146
9.11.1 Planejamento do trabalho em Telhado ............................................................................................146
9.11.2 Durante o trabalho ...........................................................................................................................147
9.11.3 Linha de Segurança ...........................................................................................................................150
9.12 Cabo de Aço ........................................................................................................................ 151
9.12.1 Uso do Cabo de Aço..........................................................................................................................151
9.12.2 Inspeção:...........................................................................................................................................153
9.12.3 Manutenção: ....................................................................................................................................153

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9.13 Cordas de Segurança .......................................................................................................... 154


9.13.1 Uso das Cordas de Segurança...........................................................................................................154
9.13.2 Inspeção:...........................................................................................................................................155
9.13.3 Manutenção: ....................................................................................................................................155
9.14 Fitas ..................................................................................................................................... 156
10 CABO DE AÇO ........................................................................................................................... 157
10.1 Introdução ............................................................................................................................ 157
10.2 Componentes do cabo de aço.............................................................................................. 157
10.3 Construção de cabos ........................................................................................................... 158
10.4 Tipos de Distribuição dos Fios nas Pernas ........................................................................... 159
10.4.1 Distribuição Seale .............................................................................................................................159
10.4.2 Distribuição Filler ..............................................................................................................................160
10.4.3 Distribuição Warrington ...................................................................................................................160
10.5 Tipos de alma de cabos de aço ............................................................................................ 161
10.5.1 Almas de fibra ...................................................................................................................................161
10.5.2 Almas de aço.....................................................................................................................................161
10.5.1 Alma de algodão ...............................................................................................................................162
10.5.2 Alma de asbesto ...............................................................................................................................162
10.6 Tipos de Torção ................................................................................................................... 162
10.6.1 Torção regular ou em cruz................................................................................................................162
10.6.2 Torção Lang ou em Paralelo .............................................................................................................162
10.6.3 Anti-Giratório....................................................................................................................................163
10.7 Pré-formação dos cabos de aço ........................................................................................... 163
10.8 Fixação e união dos cabos de aço ....................................................................................... 164
10.8.1 Maneiras de fixação da ponta ..........................................................................................................165
10.9 Dimensionamento ................................................................................................................ 166
10.9.1 Especificação dos Cabos ...................................................................................................................166
10.9.2 Polias e Tambores para Cabos ..........................................................................................................167
10.10 Inspeção e Manutenção dos cabos de aço ........................................................................ 168
10.10.1 Critérios de Substituição.................................................................................................................169
10.10.2 Cuidados .........................................................................................................................................174
11 CORDAS / CABOS ..................................................................................................................... 176
11.1 Introdução ............................................................................................................................ 176
11.2 Tipos de Cordas ................................................................................................................... 177
11.2.1 Cordas Torcidas ................................................................................................................................178
11.2.2 Cordas de 8 ou 16 pernas trançadas ................................................................................................179
11.2.3 Corda Trançada com alma e Capa ....................................................................................................179
11.3 Tipos de fibras utilizadas na produção das cordas/cabos ..................................................... 180
11.3.1 Cordas de Polipropileno ...................................................................................................................180

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11.3.2 Cordas de poliéster ...........................................................................................................................180


11.3.3 Cordas de poliamida .........................................................................................................................180
11.3.4 Principais Características das Fibras Utilizadas para Produção de Cordas .......................................181
11.3.5 Cordas de Aramida ...........................................................................................................................181
11.4 O quê observar ao escolher a corda/cabo ............................................................................ 181
11.5 Cuidados e Recomendações no Uso de Cordas/Cabos ....................................................... 182
11.6 Inspeção, Manutenção e Terminologias ............................................................................... 183
11.6.1 Inspeção............................................................................................................................................183
11.6.2 Manutenção .....................................................................................................................................183
11.6.3 Terminologias para cordas ...............................................................................................................184
12 NÓS ............................................................................................................................................ 186
12.1 Tipos de Nós ........................................................................................................................ 186
12.1.1Nó Simples .........................................................................................................................................186
12.1.2 Volta do Fiador ou Nó Oito ...............................................................................................................187
12.1.3 Nó oito duplo ou aselha em oito ......................................................................................................187
12.1.4 Nó Mula ............................................................................................................................................188
12.1.5 Nó Prussik .........................................................................................................................................188
12.1.6 Nó Machard ......................................................................................................................................189
12.1.7 Nó em Nove ......................................................................................................................................189
12.1.8 Nó Sete .............................................................................................................................................190
12.1.9 Volta do Fiel ......................................................................................................................................190
12.1.10 Volta de Ribeira ..............................................................................................................................190
12.1.11 Volta redonda com dois Cotes........................................................................................................191
12.1.12 Volta do Salteador ..........................................................................................................................191
12.1.13 Nó de Arnês ....................................................................................................................................192
12.1.14 Nó de Correr ...................................................................................................................................192
12.1.15 Nó de Aselha (ou Aselha)................................................................................................................192
12.1.16 Nó Borboleta ..................................................................................................................................193
12.1.17 Nó de Pescador ...............................................................................................................................193
12.1.18 Nó Direito .......................................................................................................................................194
12.1.19 Oito guiado .....................................................................................................................................194
12.1.20 Nó de Fita .......................................................................................................................................195
12.1.21 Nó Lais de Guia ...............................................................................................................................195
12.1.22 Nó Lais de Guia Duplo.....................................................................................................................196
12.1.23 Nó de Estribo ..................................................................................................................................196
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12.1.24 Nó de Encapeladura ou Cadeira de Bombeiro ...............................................................................197


12.1.24 Nó de coelho ou Nó de Mickey ......................................................................................................197
12.2 Cuidados .............................................................................................................................. 198
13 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA .................................................................................................... 199
13.1 Conceito e Importância ........................................................................................................ 199
13.2 Tipos de Inspeções .............................................................................................................. 200
13.2.1 Inspeções de Rotina (Diárias) ...........................................................................................................200
13.2.2 Inspeções Periódicas ........................................................................................................................200
13.2.3 Inspeções Especiais ou Antecipadas.................................................................................................201
13.3 Levantamento das Causas dos Acidentes............................................................................ 201
14 PREVENÇÃO DE ACIDENTES .................................................................................................. 202
14.1 O efeito dominó e os Acidentes de Trabalho ........................................................................ 202
14.1.1 O que se pode fazer para evitar que os acidentes ocorram ? ..........................................................203
15. ACIDENTES TÍPICOS EM TRABALHOS EM ALTURA ............................................................. 204
15.1 Principais Causas de Queda em Altura ................................................................................ 204
15.2 Consequências do Acidente em Trabalho ............................................................................ 206
16 PRIMEIROS SOCORROS .......................................................................................................... 208
16.1 Procedimentos Gerais .......................................................................................................... 209
16.1.1 Princípios para os Primeiros Socorros: .............................................................................................210
16.2 Legislação sobre o Ato de Prestar Socorro .......................................................................... 211
16.2.1 Aspectos Legais.................................................................................................................................211
16.3 Urgências Coletivas ............................................................................................................. 213
16.4 Caixa de Primeiros Socorros ................................................................................................ 213
16.5 Choques Elétricos ................................................................................................................ 214
16.5.1 Procedimentos para choque elétrico ...............................................................................................214
16.6 Parada Cardiorrespiratória - PCR......................................................................................... 215
16.6.1 Parada Respiratória ..........................................................................................................................215
16.6.2 Parada Cardíaca ................................................................................................................................216
16.6.3 Procedimentos para Parada Cardiorrespiratória .............................................................................217
16.6.4 Reanimação Cardiopulmonar (RCP). ................................................................................................219
16.6.5 Modo de fazer a massagem cardíaca: ..............................................................................................219
16.7 Estado de Choque ............................................................................................................... 221
16.7.1 Sinais e sintomas ..............................................................................................................................221
16.7.2 Providências a serem tomadas .........................................................................................................222
16.8 Distúrbios causados pela Temperatura ................................................................................ 223
16.8.1 Queimaduras ....................................................................................................................................223
16.8.2 Insolação ...........................................................................................................................................227
16.8.3 Intermação .......................................................................................................................................228
16.9 Ferimentos ........................................................................................................................... 229
16.9.1 Contusão ...........................................................................................................................................229
16.9.2 Escoriações .......................................................................................................................................230
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16.9.3 Amputações ......................................................................................................................................230


16.9.4 Ferimentos no Tórax.........................................................................................................................231
16.9.5 Ferimentos no Abdome ....................................................................................................................232
16.9.6 Ferimentos nos Olhos .......................................................................................................................233
16.10 Hemorragia ........................................................................................................................ 233
16.10.1 Hemorragia Externa........................................................................................................................233
16.10.2 Hemorragia Interna ........................................................................................................................234
16.10.3 Hemorragia Nasal ...........................................................................................................................234
16.11 Entorses, Luxações e Fraturas ........................................................................................... 235
16.11.1 Entorse............................................................................................................................................235
16.11.2 Luxações .........................................................................................................................................235
16.11.3 Fraturas...........................................................................................................................................236
17 TÉCNICAS PARA REMOÇÃO E SALVAMENTO ....................................................................... 237
17.1 Técnicas para Remoção ...................................................................................................... 237
17.1.1 Salvamento .......................................................................................................................................237
17.1.2 Salvamento em Alturas ....................................................................................................................238
17.2 Princípios da Segurança ...................................................................................................... 238
17.2.1 Garantir a própria segurança............................................................................................................238
17.2.2 Não agravar as lesões .......................................................................................................................238
17.2.3 Avaliar o binômio risco/benefício.....................................................................................................239
17.2.4 Redundância na segurança ...............................................................................................................239
17.2.5 Revisar os sistemas ...........................................................................................................................239
17.2.6 Economia de esforço e de tempo .....................................................................................................239
17.2.7 Simplificar .........................................................................................................................................239
17.3 Condições Básicas para Atividade de Salvamento em Altura............................................... 239
17. 4 Classificação da Segurança ................................................................................................ 240
17.4.1 Segurança individual.........................................................................................................................240
17.4.2 Segurança coletiva ............................................................................................................................240
17.4.3 Segurança dos materiais...................................................................................................................240
17.4.4 Segurança e proteção de bens materiais .........................................................................................240
17.5 Fases Táticas de um Salvamento em Alturas....................................................................... 241
17.5.1 Fase prévia ........................................................................................................................................241
17.5.2 Reconhecimento ...............................................................................................................................241
17.5.3 Preparação........................................................................................................................................241
17.5.4 Salvamento .......................................................................................................................................242
17.5.5 Desmobilização .................................................................................................................................243

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18. TRANSPORTE DE ACIDENTADOS .......................................................................................... 244


18.1 Transporte de Acidentados .................................................................................................. 244
18.1.1 Transporte em Maca ........................................................................................................................244
18.2.2 Transporte sem Maca .......................................................................................................................248
19 TELEFONES ÚTEIS ................................................................................................................... 251
20. REFERENCIAS ......................................................................................................................... 252

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1 APRESENTAÇÃO DO CURSO

O curso de NR-35 do INBRAEP tem como finalidade educar para prática de Segurança do
Trabalho em Altura, bem como estabelecer os procedimentos necessários para a realização deste
trabalho, visando garantir a segurança e saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente
com esta atividade.
Todos sabem da necessidade de se implantar uma estrutura voltada para a prevenção capaz
de nortear os riscos de acidentes nas atividades do trabalho em altura. Neste sentido, procura-se
direcionar a metodologia, os recursos didáticos, em atendimento ao currículo básico para o curso de
Trabalho em altura da Norma Regulamentadora, NR – 35 da Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de
2012 e passa por constantes atualizações.
Ao longo do tempo, a experiência tem mostrado que a preparação prévia do indivíduo
contribui, sensivelmente, para a melhoria do desempenho. No que diz respeito à segurança, os
esclarecimentos ao trabalhador quanto as possíveis condições inseguras dos ambientes de trabalho
e dos procedimentos seguros que deverá adotar se apresentam como fundamentais para o sucesso
de Programa Preventivo, por estes motivos é fundamental regulamentar os serviços em locais
elevados, estabelecendo padrões mínimos de segurança, bem como cumprir exigências legais,
visando garantir a segurança física do trabalhador.
Com a aplicação do curso de Trabalho em Altura busca-se promover a combinação indivíduo
– cargo - segurança, alicerçado no treinamento, na implantação de conceitos e em medidas de
prevenção de acidentes no trabalho em altura. Porém, é fundamental que o profissional e o
responsável, junto com o trabalhador, pela atividade, façam sempre uma minuciosa análise das
condições dos trabalhos que serão realizados, tomando as medidas necessárias para que ocorram
com total segurança para o profissional e terceiros.
.

Diogo Ramon Garcia Stupp


Eng de Seg do Trabalho
CREA-SC 076981-5

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2 NORMAS E REGULAMENTAÇÕES DO MTE

2.1 Normas Regulamentadoras

Os instrumentos jurídicos de proteção ao trabalhador têm origem na Constituição Federal


que, ao relacionar os direitos dos trabalhadores, incluiu entre estes a proteção de saúde e de
segurança por meio de normas específicas.
As Normas Regulamentadoras, também chamadas de “NRs”, foram publicadas pelo
Ministério do Trabalho por meio da Portaria n° 3.214 em 08 de junho de 1978, com o objetivo de
estabelecer os requisitos técnicos e legais sobre os aspectos mínimos de Segurança e Saúde
Ocupacional (SSO). A partir de então, uma série de outras portarias foram editadas pelo Ministério
do Trabalho com o propósito de modificar ou acrescentar normas regulamentadoras de proteção ao
trabalhador. Assim, Normas Regulamentadoras (NR) regulamentam e fornecem orientações sobre
procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e à medicina do trabalho no Brasil.
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As Normas Regulamentadoras (NR) são de observância obrigatória pelas empresas privadas,


públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos
Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do
Trabalho – CLT.
Elas são elaboradas e modificadas por uma comissão tripartite composta por representantes
do governo, empregadores e empregados. As Normas Regulamentadoras (NR) são elaboradas e
modificadas por meio de Portarias expedidas pelo MTE.
A NR-35 se relaciona com o trabalho em altura e estabelece os requisitos mínimos e as
medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a
execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou
indiretamente com esta atividade.

Normas Regulamentadoras (NR) que são:


NR - 01 - Disposições Gerais
NR - 02 - Inspeção Prévia
NR - 03 - Embargo ou Interdição
NR - 04 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
NR - 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
NR - 06 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI
NR - 07 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional
NR - 08 - Edificações
NR - 09 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais
NR - 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
NR - 11- Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
NR - 12 - Máquinas e Equipamentos
NR - 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão
NR - 14 - Fornos
NR - 15 - Atividades e Operações Insalubres
NR - 16 - Atividades e Operações Perigosas
NR - 17 - Ergonomia
NR - 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
NR - 19 - Explosivos
NR - 20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
NR - 21 - Trabalho a Céu Aberto
NR - 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
NR - 23 - Proteção Contra Incêndios
NR - 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR - 25 - Resíduos Industriais
NR - 26 - Sinalização de Segurança
NR - 27- Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB
NR - 28 - Fiscalização e Penalidades
NR - 29 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
NR - 30 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
NR - 31 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura,
Exploração Florestal e Aquicultura
NR - 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde
NR - 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
NR - 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval
NR - 35 – Trabalho em Altura

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NR - 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados

2.2 Normas Regulamentares envolvidas no Trabalho em Altura

O texto se propõe a expor um pouco mais sobre algumas normas que são importantes para o
trabalhador, que irá desempenhar o trabalho em altura, lembrando que no decorrer do curso ocorrerá
o aprofundar, ainda mais, nos itens fundamentais, buscando estabelecer um trabalho seguro e com
responsabilidade.
Agora se busca entender, de forma resumida, o que estabelece algumas das principais
normas regulamentares do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que o trabalhador deve
conhecer antes de se aprofundar na NR-35 trabalho em altura.

2.2.1 NR 01 Disposições Gerais

Estabelece o campo de aplicação de todas as Normas Regulamentadoras (NR) de Segurança


e Medicina do Trabalho Urbano, bem como os direitos e obrigações do Governo, dos empregadores
e dos trabalhadores no tocante a este tema específico. A fundamentação legal, ordinária e
específica, que dá embasamento jurídico à existência desta norma regulamentadora são os artigos
154 a 159 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

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2.2.2 NR 06 Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

Este norma estabelece e define os tipos de EPI's a que as empresas estão obrigadas a
fornecer aos empregados, sempre que as condições de trabalho exigir, a fim de resguardar a saúde
e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá
embasamento jurídico à existência desta Norma Regulamentadora (NR) são os artigos 166 e 167 da
CLT.

2.2.3 NR 08 Edificações

Esta norma NR 08 dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados
nas edificações para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham. A fundamentação legal,
ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta Norma Regulamentadora
(NR) são os artigos 170 a 174 da CLT.

2.2.4 NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

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Esta Norma Regulamentadora (NR) estabelece os requisitos e condições mínimas


objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações
elétricas e serviços com eletricidade.

2.2.5 NR 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais

A norma NR 11 estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos locais de


trabalho, no que se refere ao transporte, à movimentação, à armazenagem e ao manuseio de
materiais, tanto de forma mecânica quanto manual, objetivando a prevenção de infortúnios laborais.
A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta
Norma Regulamentadora (NR) são os artigos 182 e 183 da CLT.

2.2.5 NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

Esta Norma Regulamentadora (NR) estabelece diretrizes de ordem administrativa, de


planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas
preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria
da Construção.

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2.2.6 NR-33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados

Esta norma - NR 33 - tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação
de espaços confinados e o reconhecimento, a avaliação, o monitoramento e o controle dos riscos
existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores, que
interagem direta ou indiretamente nestes espaços.

2.2.7 NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e


Reparação Naval

Esta Norma Regulamentadora – NR 34 - estabelece os requisitos mínimos e as medidas de


proteção à segurança, à saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da indústria de
construção e reparação naval.

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2.3 Apresentação da Norma Regulamentadora Nº 35

Por se tratar da Norma Regulamentadora número 35 a mesma se inicia em 35.1

NR-35 TRABALHO EM ALTURA


Publicação: Portaria SIT n.º 313, de 23 de março de 2012 D.O.U. 27/03/12
Portaria MTE n.º 593, de 28 de abril de 2014 D.O.U 31/10/83
Portaria MTb n.º 1.113, de 21 de setembro de 2016 22/09/16

35.1 Objetivo e Campo de Aplicação

35.1.1 Esta norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em
altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.

35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do
nível inferior, em que haja risco de queda.

35.1.3 Esta norma se complementa com as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos
competentes e, na ausência ou omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis.

35.2. Responsabilidades

35.2.1 Cabe ao empregador:

a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;

b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de


Trabalho - PT;

c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura;

d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo
estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança
aplicáveis;

e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção


estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;

f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle;

g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção
definidas nesta Norma;

h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;

i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;

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j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela
análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;

k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.

35.2.2 Cabe aos trabalhadores:

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os


procedimentos expedidos pelo empregador;

b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma;

c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de
riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando
imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;

d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações
ou omissões no trabalho.

35.3. Capacitação e Treinamento

35.3.1 O empregador deve promover programa para capacitação dos trabalhadores para a
realização de trabalho em altura.

35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele que foi submetido e
aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo
programático deve, no mínimo, incluir:

a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;

b) Análise de Risco e condições impeditivas;

c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;

d) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e


limitação de uso;

e) Acidentes típicos em trabalhos em altura;

f) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros


socorros.

35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das
seguintes situações:

a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;

b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;

c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;

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d) mudança de empresa.

35.3.3.1 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas, conforme
conteúdo programático definido pelo empregador.

35.3.3.2 Nos casos previstos nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, a carga horária e o conteúdo programático
devem atender a situação que o motivou.

35.3.4 Os treinamentos inicial, periódico e eventual para trabalho em altura podem ser ministrados
em conjunto com outros treinamentos da empresa.

35.3.5 A capacitação deve ser realizada preferencialmente durante o horário normal de trabalho.

35.3.5.1 O tempo despendido na capacitação deve ser computado como tempo de trabalho efetivo.

35.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto,
sob a responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho.

35.3.7 Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do trabalhador,
conteúdo programático, carga horária, data, local de realização do treinamento, nome e qualificação
dos instrutores e assinatura do responsável.

35.3.7.1 O certificado deve ser entregue ao trabalhador e uma cópia arquivada na empresa.

35.3.8 A capacitação deve ser consignada no registro do empregado.

35.4. Planejamento, Organização e Execução

35.4.1 Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador
capacitado e autorizado.

35.4.1.1 Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado
de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua
anuência formal da empresa.

35.4.1.2 Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades
em altura, garantindo que:

a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de Controle Médico


de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados;

b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada situação;

c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e queda de
altura, considerando também os fatores psicossociais.

35.4.1.2.1 A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional
do trabalhador.

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35.4.1.3 A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da
autorização de cada trabalhador para trabalho em altura.

35.4.2 No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia:

a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução;

b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de execução do


trabalho de outra forma;

c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser
eliminado.

35.4.3 Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela
análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade.

35.4.4 A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as
condições do local de trabalho já previstas na análise de risco.

35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.

35.4.5.1 A Análise de Risco deve além dos riscos inerentes ao trabalho em altura considerar:

a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;

b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;

c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;

d) as condições meteorológicas adversas;

e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e
individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios
da redução do impacto e dos fatores de queda;

f) o risco de queda de materiais e ferramentas;

g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;

h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas


regulamentadoras;

i) os riscos adicionais;

j) as condições impeditivas;

k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir


o tempo da suspensão inerte do trabalhador;

l) a necessidade de sistema de comunicação;

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m) a forma de supervisão.

35.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar contemplada no
respectivo procedimento operacional.

35.4.6.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem


conter, no mínimo:

a) as diretrizes e requisitos da tarefa;

b) as orientações administrativas;

c) o detalhamento da tarefa;

d) as medidas de controle dos riscos características à rotina;

e) as condições impeditivas;

f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;

g) as competências e responsabilidades.

35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas
mediante Permissão de Trabalho.

35.4.7.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise
de Risco e na Permissão de Trabalho.

35.4.8 A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da
permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de
forma a permitir sua rastreabilidade.

35.4.8.1 A Permissão de Trabalho deve conter:

a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;

b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;

c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.

35.4.8.2 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno
de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não
ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.

35.5. Sistemas de Proteção contra quedas (NR)

35.5.1 É obrigatória a utilização de sistema de proteção contra quedas sempre que não for possível
evitar o trabalho em altura. (NR)

35.5.2 O sistema de proteção contra quedas deve: (NR)

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a) ser adequado à tarefa a ser executada; (NR)

b) ser selecionado de acordo com Análise de Risco, considerando, além dos riscos a que o
trabalhador está exposto, os riscos adicionais; (NR)

c) ser selecionado por profissional qualificado em segurança do trabalho; (NR)

d) ter resistência para suportar a força máxima aplicável prevista quando de uma queda; (NR)

e) atender às normas técnicas nacionais ou na sua inexistência às normas internacionais aplicáveis;


(NR)

f) ter todos os seus elementos compatíveis e submetidos a uma sistemática de inspeção. (NR)

35.5.3 A seleção do sistema de proteção contra quedas deve considerar a utilização: (NR)

a) de sistema de proteção coletiva contra quedas - SPCQ; (NR)

b) de sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ, nas seguintes situações: (NR)

b.1) na impossibilidade de adoção do SPCQ; (NR)


b.2) sempre que o SPCQ não ofereça completa proteção contra os riscos de queda; (NR)
b.3) para atender situações de emergência. (NR)

35.5.3.1 O SPCQ deve ser projetado por profissional legalmente habilitado. (NR)

35.5.4 O SPIQ pode ser de restrição de movimentação, de retenção de queda, de posicionamento no


trabalho ou de acesso por cordas. (NR)

35.5.5 O SPIQ é constituído dos seguintes elementos: (NR)

a) sistema de ancoragem; (NR)

b) elemento de ligação; (NR)

c) equipamento de proteção individual. (NR)

35.5.5.1 Os equipamentos de proteção individual devem ser: (NR)

a) certificados; (NR)

b) adequados para a utilização pretendida; (NR)

c) utilizados considerando os limites de uso; (NR)

d) ajustados ao peso e à altura do trabalhador. (NR)

35.5.5.1.1 O fabricante e/ou o fornecedor de EPI deve disponibilizar informações quanto ao


desempenho dos equipamentos e os limites de uso, considerando a massa total aplicada ao sistema
(trabalhador e equipamentos) e os demais aspectos previstos no item 35.5.11. (NR)

35.5.6 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções do SPIQ, recusando-se os


elementos que apresentem defeitos ou deformações. (NR)
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35.5.6.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os elementos do
SPIQ. (NR)

35.5.6.2 Devem-se registrar os resultados das inspeções: (NR)

a) na aquisição; (NR)

b) periódicas e rotineiras quando os elementos do SPIQ forem recusados. (NR)

35.5.6.3 Os elementos do SPIQ que apresentarem defeitos, degradação, deformações ou sofrerem


impactos de queda devem ser inutilizados e descartados, exceto quando sua restauração for prevista
em normas técnicas nacionais ou, na sua ausência, em normas internacionais e de acordo com as
recomendações do fabricante. (NR)

35.5.7 O SPIQ deve ser selecionado de forma que a força de impacto transmitida ao trabalhador seja
de no máximo 6kN quando de uma eventual queda; (NR)

35.5.8 Os sistemas de ancoragem destinados à restrição de movimentação devem ser


dimensionados para resistir às forças que possam vir a ser aplicadas. (NR)

35.5.8.1 Havendo possibilidade de ocorrência de queda com diferença de nível, em conformidade


com a análise de risco, o sistema deve ser dimensionado como de retenção de queda. (NR)

35.5.9 No SPIQ de retenção de queda e no sistema de acesso por cordas, o equipamento de


proteção individual deve ser o cinturão de segurança tipo paraquedista. (NR)

35.5.9.1 O cinturão de segurança tipo paraquedista, quando utilizado em retenção de queda, deve
estar conectado pelo seu elemento de engate para retenção de queda indicado pelo fabricante. (NR)

35.5.10 A utilização do sistema de retenção de queda por trava-queda deslizante guiado deve
atender às recomendações do fabricante, em particular no que se refere: (NR)

a) à compatibilidade do trava-quedas deslizante guiado com a linha de vida vertical; (NR)

b) ao comprimento máximo dos extensores. (NR)

35.5.11 A Análise de Risco prevista nesta norma deve considerar para o SPIQ minimamente os
seguintes aspectos: (NR)

a) que o trabalhador deve permanecer conectado ao sistema durante todo o período de exposição ao
risco de queda; (NR)

b) distância de queda livre; (NR)

c) o fator de queda; (NR)

d) a utilização de um elemento de ligação que garanta um impacto de no máximo 6 kN seja


transmitido ao trabalhador quando da retenção de uma queda; (NR)

e) a zona livre de queda; (NR)

f) compatibilidade entre os elementos do SPIQ. (NR)


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35.5.11.1 O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem ser posicionados: (NR)

a) quando aplicável, acima da altura do elemento de engate para retenção de quedas do


equipamento de proteção individual; (NR)

b) de modo a restringir a distância de queda livre; (NR)

c) de forma a assegurar que, em caso de ocorrência de queda, o trabalhador não colida com
estrutura inferior. (NR)

35.5.11.1.1 O talabarte, exceto quando especificado pelo fabricante e considerando suas limitações
de uso, não pode ser utilizado: (NR)

a) conectado a outro talabarte, elemento de ligação ou extensor; (NR)

b) com nós ou laços. (NR).

35.6. Emergência e Salvamento

35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de emergências para
trabalho em altura.

35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam
o trabalho em altura, em função das características das atividades.

35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as
respostas a emergências.

35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar do
plano de emergência da empresa.

35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar
capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental
compatível com a atividade a desempenhar.

Glossário

Absorvedor de energia: Elemento com função de limitar a força de impacto transmitida ao


trabalhador pela dissipação da energia cinética.
Análise de Risco - AR: avaliação dos riscos potenciais, suas causas, consequências e
medidas de controle.
Ancoragem estrutural: elemento fixado de forma permanente na estrutura, no qual um
dispositivo de ancoragem ou um EPI pode ser conectado.
Atividades rotineiras: atividades habituais, independente da frequência, que fazem parte do
processo de trabalho da empresa.
Avaliação de conformidade: demonstração de que os requisitos especificados em norma
técnica relativos a um produto, processo, sistema, pessoa são atendidos.

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Certificação: atestação por organismo de avaliação de conformidade relativa a produtos,


processos, sistemas ou pessoas de que o atendimento aos requisitos especificados em norma
técnica foi demonstrado.
Certificado: que foi submetido à certificação.
Cinturão de segurança tipo paraquedista: Equipamento de Proteção Individual utilizado
para trabalhos em altura onde haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferior do
peitoral, acima dos ombros e envolta nas coxas.
Condições impeditivas: situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que
possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador.
Dispositivo de ancoragem: dispositivo removível da estrutura, projetado para utilização
como parte de um sistema pessoal de proteção contra queda, cujos elementos incorporam um ou
mais pontos de ancoragem fixos ou móveis.
Distância de frenagem: distância percorrida durante a atuação do sistema de absorção de
energia, normalmente compreendida entre o início da frenagem e o término da queda.
Distância de queda livre: distância compreendida entre o início da queda e o início da
retenção.
Elemento de engate: elemento de um cinturão de segurança para conexão de um elemento
de ligação.
Elemento de engate para retenção de quedas: elemento de engate projetado para suportar
força de impacto de retenção de quedas, localizado na região dorsal ou peitoral.
Elemento de fixação: elemento destinado a fixar componentes do sistema de ancoragem
entre si.
Elemento de ligação: elemento com a função de conectar o cinturão de segurança ao
sistema de ancoragem, podendo incorporar um absorvedor de energia. Também chamado de
componente de união.
Equipamentos auxiliares: equipamentos utilizados nos trabalhos de acesso por corda que
completam o cinturão tipo paraquedista, talabarte, trava-quedas e corda, tais como: conectores,
bloqueadores, anéis de cintas têxteis, polias, descensores, ascensores, dentre outros.
Estrutura: Estrutura artificial ou natural utilizada para integrar o sistema de ancoragem, com
capacidade de resistir aos esforços desse sistema.
Extensor: componente ou elemento de conexão de um trava-quedas deslizante guiado.
Fator de queda: razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o
comprimento do equipamento que irá detê-lo.
Força de impacto: força dinâmica gerada pela frenagem de um trabalhador durante a
retenção de uma queda.
Força máxima aplicável: Maior força que pode ser aplicada em um elemento de um sistema
de ancoragem.
Influências Externas: variáveis que devem ser consideradas na definição e seleção das
medidas de proteção, para segurança das pessoas, cujo controle não é possível implementar de
forma antecipada.
Operação Assistida: atividade realizada sob supervisão permanente de profissional com
conhecimentos para avaliar os riscos nas atividades e implantar medidas para controlar, minimizar ou
neutralizar tais riscos.
Permissão de Trabalho - PT: documento escrito contendo conjunto de medidas de controle,
visando ao desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate.

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Ponto de ancoragem: parte integrante de um sistema de ancoragem onde o equipamento de


proteção individual é conectado.
Profissional legalmente habilitado: trabalhador previamente qualificado e com registro no
competente conselho de classe.
Riscos adicionais: todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no
trabalho em altura, específicos de cada ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente, possam
afetar a segurança e a saúde no trabalho.
Sistema de acesso por cordas: Sistema de trabalho em que são utilizadas cordas como
meio de acesso e como proteção contra quedas.
Sistema de posicionamento no trabalho: sistema de trabalho configurado para permitir que
o trabalhador permaneça posicionado no local de trabalho, total ou parcialmente suspenso, sem o
uso das mãos.
Sistema de Proteção contra quedas - SPQ: Sistema destinado a eliminar o risco de queda
dos trabalhadores ou a minimizar as consequências da queda.
Sistema de restrição de movimentação: SPQ que limita a movimentação de modo que o
trabalhador não fique exposto a risco de queda.
Sistema de retenção de queda: SPQ que não evita a queda, mas a interrompe depois de
iniciada, reduzindo as suas consequências.
Suspensão inerte: situação em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de
segurança, até o momento do socorro.
Talabarte: dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para
sustentar, posicionar e/ou limitar a movimentação do trabalhador.
Trabalhador qualificado: trabalhador que comprove conclusão de curso específico para sua
atividade em instituição reconhecida pelo sistema oficial de ensino.
Trava-queda: dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em
operações com movimentação vertical ou horizontal, quando conectado com cinturão de segurança
para proteção contra quedas.
Zona livre de queda - ZLQ: região compreendida entre o ponto de ancoragem e o obstáculo
inferior mais próximo contra o qual o trabalhador possa colidir em caso de queda, tal como o nível do
chão ou o piso inferior.

ANEXO I

ACESSO POR CORDAS


(Inserido pela Portaria MTE n.º 593, de 28 de abril de 2014)

1. Campo de Aplicação

1.1 Para fins desta Norma Regulamentadora considera-se acesso por corda a técnica de progressão
utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender, descender ou se deslocar
horizontalmente, assim como para posicionamento no local de trabalho, normalmente, incorporando
dois sistemas de segurança fixados, de forma independente, um como forma de acesso e o outro
como corda de segurança utilizado com cinturão de segurança tipo paraquedista.

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1.2 Em situações de trabalho em planos inclinados, a aplicação deste anexo deve ser estabelecida
por Análise de Risco.

1.3 As disposições deste anexo não se aplicam nas seguintes situações:

a) atividades recreacionais, esportivas e de turismo de aventura;

b) arboricultura;

c) serviços de atendimento de emergência destinados a salvamento e resgate de pessoas que não


pertençam à própria equipe de acesso por corda.

2. Execução das atividades

2.1 As atividades com acesso por cordas devem ser executadas:

a) de acordo com procedimentos em conformidade com as normas técnicas nacionais vigentes;

b) por trabalhadores certificados em conformidade com normas técnicas nacionais vigentes de


certificação de pessoas; (Vide prazo para implementação no Art. 3ª da Portaria MTE n.º 593/2014)

c) por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores, sendo um deles o supervisor.

2.1.1 O processo de certificação desses trabalhadores contempla os treinamentos, inicial e periódico,


previstos nos subitens 35.3.1 e 35.3.3 da NR-35.

2.2 Durante a execução da atividade, o trabalhador deve estar conectado a pelo menos duas cordas
em pontos de ancoragem independentes.

2.2.1 A execução da atividade com o trabalhador conectado a apenas uma corda pode ser permitida
se atendidos, cumulativamente, aos seguintes requisitos:

a) for evidenciado na análise de risco que o uso de uma segunda corda gera um risco superior;

b) sejam implementadas medidas suplementares, previstas na análise de risco, que garantam um


desempenho de segurança, no mínimo, equivalente ao uso de duas cordas.

3. Equipamentos e cordas

3.1 As cordas utilizadas devem atender aos requisitos das normas técnicas nacionais.

3.2 Os equipamentos auxiliares utilizados devem ser certificados de acordo com normas técnicas
nacionais ou, na ausência dessas, de acordo com normas técnicas internacionais. (Vide prazo para
implementação no artigo 3ª da Portaria MTE n.º 593/2014)

3.2.1 Na inexistência de normas técnicas internacionais, a certificação por normas estrangeiras pode
ser aceita, desde que atendidos os requisitos previstos na norma europeia (EN).

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3.3 Os equipamentos e cordas devem ser inspecionados nas seguintes situações:

a) antes da utilização;

b) periodicamente, com periodicidade mínima de seis meses.

3.3.1 Em função do tipo de utilização ou exposição a agentes agressivos, o intervalo entre as


inspeções deve ser reduzido.

3.4 As inspeções devem atender às recomendações do fabricante e aos critérios estabelecidos na


Análise de Risco ou no Procedimento Operacional.

3.4.1 Todo equipamento ou corda que apresente defeito, desgaste, degradação ou deformação deve
ser recusado, inutilizado e descartado.

3.4.2 A Análise de Risco deve considerar as interferências externas que possam comprometer a
integridade dos equipamentos e cordas.

3.4.2.1 Quando houver exposições a agentes químicos, que possam comprometer a integridade das
cordas ou equipamentos, devem ser adotadas medidas adicionais em conformidade com as
recomendações do fabricante considerando as tabelas de incompatibilidade dos produtos
identificados com as cordas e os equipamentos.

3.4.2.2 Nas atividades realizadas nas proximidades de sistemas energizados ou com possibilidade
de energização devem ser adotadas medidas adicionais.

3.5 As inspeções devem ser registradas:

a) na aquisição;

b) periodicamente;

c) quando os equipamentos ou cordas forem recusados.

3.6 Os equipamentos utilizados para acesso por corda devem ser armazenados e mantidos
conforme recomendação do fabricante ou do fornecedor.

4. Resgate

4.1 A equipe de trabalho deve ser capacitada para autorresgate e resgate da própria equipe.

4.2 Para cada frente de trabalho deve haver um plano de resgate dos trabalhadores.

5. Condições impeditivas

5.1 Além das condições impeditivas identificadas na Análise de Risco, como estabelece o item
35.4.5.1, alínea ¨j¨ da NR-35, o trabalho de acesso por corda deve ser interrompido imediatamente
em caso de ventos superiores a quarenta quilômetros por hora.

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5.2 Pode ser autorizada a execução de trabalho em altura utilizando acesso por cordas em
condições com ventos superiores a quarenta quilômetros por hora e inferiores a quarenta e seis
quilômetros por hora, desde que atendidos os seguintes requisitos:

a) justificar a impossibilidade do adiamento dos serviços mediante documento assinado pelo


responsável pela execução dos serviços;

b) elaborar Análise de Risco complementar com avaliação dos riscos, as causas, as consequências e
as medidas de controle, efetuadas por equipe multidisciplinar coordenada por profissional qualificado
em segurança do trabalho ou, na inexistência deste, pelo responsável pelo cumprimento desta
norma, anexada à justificativa, com as medidas de proteção adicionais aplicáveis, assinada por todos
os participantes;

c) implantar medidas adicionais de segurança que possibilitem a realização das atividades;

d) ser realizada mediante operação assistida pelo supervisor das atividades.

ANEXO II

SISTEMAS DE ANCORAGEM

(Inserido pela Portaria MTb n.º 1.113, de 21 de setembro de 2016)

1. Campo de aplicação

1.1 Este Anexo se aplica ao sistema de ancoragem, definido como um conjunto de componentes,
integrante de um sistema de proteção individual contra quedas - SPIQ, que incorpora um ou mais
pontos de ancoragem, aos quais podem ser conectados Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
contra quedas, diretamente ou por meio de outro componente, e projetado para suportar as forças
aplicáveis.

1.2 Os sistemas de ancoragem tratados neste anexo podem atender às seguintes finalidades:

a) retenção de queda;

b) restrição de movimentação;

c) posicionamento no trabalho;

d) acesso por corda.

1.3 As disposições deste anexo não se aplicam às seguintes situações:

a) atividades recreacionais, esportivas e de turismo de aventura;

b) arboricultura;

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c) sistemas de ancoragem para equipamentos de proteção coletiva;

d) sistemas de ancoragem para fixação de equipamentos de acesso;

e) sistemas de ancoragem para equipamentos de transporte vertical ou horizontal de pessoas ou


materiais.

2. Componentes do sistema de ancoragem

2.1 O sistema de ancoragem pode apresentar seu ponto de ancoragem:

a) diretamente na estrutura;

b) na ancoragem estrutural;

c) no dispositivo de ancoragem.

2.1.1 A estrutura integrante de um sistema de ancoragem deve ser capaz de resistir à força máxima
aplicável.

2.2 A ancoragem estrutural e os elementos de fixação devem:

a) ser projetados e construídos sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado;

b) atender às normas técnicas nacionais ou, na sua inexistência, às normas internacionais aplicáveis.

2.2.1 Os pontos de ancoragem da ancoragem estrutural devem possuir marcação realizada pelo
fabricante ou responsável técnico contendo, no mínimo:

a) identificação do fabricante;

b) número de lote, de série ou outro meio de rastreabilidade;

c) número máximo de trabalhadores conectados simultaneamente ou força máxima aplicável.

2.2.1.1 Os pontos de ancoragem da ancoragem estrutural já instalados e que não possuem a


marcação prevista nesse item devem ter sua marcação reconstituída pelo fabricante ou responsável
técnico.

2.2.1.1.1 Na impossibilidade de recuperação das informações, os pontos de ancoragem devem ser


submetidos a ensaios, sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado, e marcados com a
identificação do número máximo de trabalhadores conectados simultaneamente ou da força máxima
aplicável e identificação que permita a rastreabilidade do ensaio.

2.3 O dispositivo de ancoragem deve atender a um dos seguintes requisitos:

a) ser certificado;

b) ser fabricado em conformidade com as normas técnicas nacionais vigentes sob responsabilidade
do profissional legalmente habilitado;
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c) ser projetado por profissional legalmente habilitado, tendo como referência as normas técnicas
nacionais vigentes, como parte integrante de um sistema completo de proteção individual contra
quedas.

3. Requisitos do sistema de ancoragem

3.1 Os sistemas de ancoragem devem:

a) ser instalados por trabalhadores capacitados;

b) ser submetidos à inspeção inicial e periódica.

3.1.1 A inspeção inicial deve ser realizada após a instalação, alteração ou mudança de local.

3.1.2 A inspeção periódica do sistema de ancoragem deve ser efetuada de acordo com o
procedimento operacional, considerando o projeto do sistema de ancoragem e o de montagem,
respeitando as instruções do fabricante e as normas regulamentadoras e técnicas aplicáveis, com
periodicidade não superior a 12 meses.

3.2 O sistema de ancoragem temporário deve:

a) atender os requisitos de compatibilidade a cada local de instalação conforme procedimento


operacional;

b) ter os pontos de fixação definidos sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado.

3.3 O sistema de ancoragem permanente deve possuir projeto e a instalação deve estar sob
responsabilidade de profissional legalmente habilitado.

4. Projetos e especificações

4.1 O projeto, quando aplicável, e as especificações técnicas do sistema de ancoragem devem:

a) estar sob responsabilidade de um profissional legalmente habilitado;

b) ser elaborados levando em conta os procedimentos operacionais do sistema de ancoragem;

c) conter indicação das estruturas que serão utilizadas no sistema de ancoragem;

d) conter detalhamento e/ou especificação dos dispositivos de ancoragem, ancoragens estruturais e


elementos de fixação a serem utilizados.

4.1.1 O projeto, quando aplicável, e as especificações técnicas devem conter dimensionamento que
determine os seguintes parâmetros:

a) a força de impacto de retenção da queda do(s) trabalhador(es), levando em conta o efeito de


impactos simultâneos ou sequenciais;

b) os esforços em cada parte do sistema de ancoragem decorrentes da força de impacto;

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c) a zona livre de queda necessária.

5. Procedimentos operacionais

5.1 O sistema de ancoragem deve ter procedimento operacional de montagem e utilização.

5.1.1 O procedimento operacional de montagem deve:

a) contemplar a montagem, manutenção, alteração, mudança de local e desmontagem;

b) ser elaborado por profissional qualificado em segurança do trabalho, considerando os requisitos


do projeto, quando aplicável, e as instruções dos fabricantes.

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3 ANÁLISE DE RISCOS

Os acidentes são materializações dos riscos associados com atividades, procedimentos,


projetos, máquinas e equipamentos.
Para reduzir a frequência de acidentes, é preciso avaliar e controlar os riscos e responder às
seguintes perguntas:

 Que pode acontecer errado?


 Quais são as causas básicas dos eventos não desejados?
 Quais são as consequências?

A análise de riscos se constitui em um conjunto de métodos e técnicas, que aplicados a uma


atividade proposta ou existente identificam e avaliam qualitativa e quantitativamente os riscos que
essa atividade representa para a população vizinha, ao meio ambiente e à própria empresa.
As utilizações de técnicas e de métodos específicos para a análise de riscos ocupam, cada
vez mais, o espaço nos programas sobre segurança e gerenciamento ambiental das indústrias, como
evidência da preocupação destas, dos governos e de toda a sociedade com respeito aos temas
relacionados à segurança e ao meio ambiente.

Os principais resultados de uma análise de riscos são:

 Identificação de cenários de acidentes;


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 As frequências esperadas de ocorrência;


 Magnitude das possíveis consequências.

Deve incluir as medidas de prevenção de acidentes e as medidas para controle das


consequências de acidentes para os trabalhadores e para as pessoas que vivem ou trabalham
próximo à instalação ou para o meio ambiente.

3.1 Conceitos Básicos

3.1.1 Perigo
Perigo é situação de ameaça que pode causar danos (materiais, máquinas, equipamentos e
meio ambiente) e/ou lesões (pessoas).

3.1.2 Risco
Medida da perda econômica e/ou de danos para a vida humana, resultante da combinação
entre a frequência da ocorrência e a magnitude das perdas ou de danos (consequências).
O risco está sempre ligado à factibilidade da ocorrência de um evento não desejado, sendo
função da frequência da ocorrência das hipóteses acidentais e das consequências.
O risco também pode ser definido por meio das seguintes expressões:
 Combinação de incerteza e de dano;
 Razão entre o perigo e as medidas de segurança;
 Combinação entre o evento, a probabilidade e as consequências.

A experiência demonstra que, geralmente, os grandes acidentes são causados por eventos
pouco frequentes, mas que causam danos importantes.
Os riscos à segurança e à saúde dos trabalhadores dependendo do setor elevado, podendo
levar a lesões de grande gravidade e são específicos a cada tipo de atividade.

3.1.3 Análise de Riscos


Considera-se a análise de risco aquela atividade dirigida à elaboração de uma estimativa
(qualitativa ou quantitativa) dos riscos, baseada na engenharia de avaliação e técnicas estruturadas
para promover a combinação das frequências e consequências de cenários acidentais.

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3.1.4 Avaliação de riscos


A avaliação de riscos é entendida como o processo que utiliza os resultados da análise de
riscos e os compara com os critérios de tolerabilidade, previamente estabelecidos.

3.1.5 Gerenciamento de Riscos


Entende-se como gerenciamento de riscos a formulação e a execução de medidas e
procedimentos técnicos e administrativos que têm o objetivo de prever, controlar ou reduzir os riscos
existentes, objetivando a manutenção e operação dentro dos requerimentos de segurança
considerados toleráveis.

3.1.6 Níveis de risco

 Catastrófico
 Moderado
 Desprezível
 Crítico
 Não Crítico

3.2 Desenvolvimento de estudos de análise de riscos

Geralmente, um estudo de análise de riscos pode ser dividido nas seguintes etapas:
1. Caracterização da empresa.
2. Identificação de perigos.
3. Estimativa de consequências e de vulnerabilidade.
4. Estimativa de frequências.
5. Estimativa de riscos.
6. Avaliação e gerenciamento de riscos.

3.2.1 Caracterização da empresa

A caracterização da empresa e da região tem as seguintes finalidades:

 Identificar aspectos comuns que possam interferir na instalação ou no ambiente;


 O enfoque operacional e de segurança;
 Estabelecer uma relação direita entre a empresa e a região da influência.
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Os seguintes resultados práticos são esperados:

 Obtenção de um diagnóstico das interfaces existentes entre a empresa, objeto de


análise e o local;
 Caracterização dos aspectos importantes, que sustentarão o estudo de análise de
riscos, por meio da definição de métodos, normas ou necessidades específicas;
 Ajuda para determinar a amplitude do estudo.

3.2.2 Identificação de perigos


Esta etapa tem o objetivo de identificar os possíveis eventos não desejados, que possam
levar a acidentes, possibilitando definir hipóteses acidentais, que poderão produzir consequências
significativas.
Portanto, técnicas específicas para a identificação dos perigos devem ser empregadas, entre
as quais é possível mencionar:

 Listas de verificação (Check lists).


 Análise "E se…?"
 Análise Preliminar de Perigos (AP).
 Análise de Modos de Falhas e Efeitos (AMFE).
 Estudo de Perigos e Operabilidade.
 Autorização para Trabalho de Risco.

A seguir se apresenta como funciona e exemplos de algumas técnicas específicas para a


identificação dos perigos.

3.2.2.1 Informações para a realização ou entender uma APR/APP

APR - Análise Preliminar de Risco ou APP - Análise Preliminar de Perigo consiste na


avaliação inicial dos riscos potenciais, as causas, as consequências e as medidas de controle da
tarefa a ser executada.
A APR/APP para os trabalhos em altura deve ser realizada e considerar: as condições
meteorológicas adversas, o local dos serviços, a autorização dos envolvidos, os equipamentos de
proteção individual (EPI) e equipamento de proteção coletivo (EPC), os riscos de queda de materiais
e as situações de emergência. O Supervisor de Trabalho em Altura pode realizar e fazer a Análise
Preliminar de Risco APR/APP, porém o profissional de segurança (Engenheiro ou Técnico de
Segurança) deve assinar e participar ou revisar o processo.
A realização da análise é feita por meio do preenchimento de uma planilha de Análise
Preliminar de Risco APR/APP para cada módulo de análise. A planilha utilizada nesta Análise
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Preliminar de Risco APP, mostrada a seguir, contém cinco colunas, as quais devem ser preenchidas
conforme a descrição apresentada a seguir.

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS OU PERIGOS (APR/APP)

Atividade/Operação: ______________________________

Referência:____________ Data: __/__/___ Revisão:__________

ETAPA RISCO/PERIGO MODO DE DETECÇÃO EFEITO RECOMENDAÇÕES / CONTROLE

1ª coluna: Etapa
Esta coluna deve descrever, resumidamente, as diversas etapas da atividade/operação.

2ª coluna: Risco/Perigo
Esta coluna deve conter os riscos/perigos identificados para o módulo de análise em estudo.
De uma forma geral, os riscos/perigos são eventos acidentais, que têm potencial para causar danos
aos trabalhadores, ao público ou ao meio ambiente.

3ª coluna: Modos de Detecção


Os modos disponíveis na instalação para a detecção do risco/perigo identificado na segunda
coluna devem ser relacionados nesta coluna. A detecção da ocorrência do risco/perigo tanto pode
ser realizada por meio da instrumentação (alarmes de pressão, de temperatura, etc.) como através
da percepção humana (visual, odor, etc.).

4ª coluna: Efeitos
Os possíveis efeitos danosos de cada risco/perigo identificado devem ser listados nesta
coluna.

5ª coluna: Recomendações/Observações
Esta coluna deve conter as recomendações de medidas mitigadoras de risco propostas pela
equipe de realização da Análise Preliminar de Risco APR/APP ou quaisquer observações pertinentes
ao cenário de acidente em estudo.

Análise Preliminar de Risco (APR)

• Trata-se de uma técnica de análise prévia de riscos.

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• Análise Preliminar de Risco é uma visão do trabalho a ser executado, que permite a
identificação dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa e, ainda, propicia
condição para evitá-los ou conviver com eles em segurança.
• Por se tratar de uma técnica aplicável a todas as atividades, a técnica de Análise
Preliminar de Risco é o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a
responsabilidade solidária.

Outro modelo de Planilha de Análise Preliminar de Risco - APR.

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Muitas empresas optam por utilizar a Autorização para Trabalho de Risco.

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3.2.3 Estimativa de consequências e de vulnerabilidade


Tendo por base as hipóteses acidentais formuladas, na etapa anterior, são estudadas as
possíveis consequências, medindo os impactos e danos causados por elas.
Deverão ser utilizados modelos de cálculos que representem os possíveis efeitos resultantes
dos tipos de acidentes.
Em seguida, deverão ser estimadas as possíveis consequências dos cenários produzidos
pelas hipóteses de acidentes. Os resultados desta estimativa deverão servir de base para a análise
de vulnerabilidade nos lugares estudados. Normalmente, essa análise é feita considerando danos
para as pessoas expostas.

3.2.4 Estimativa de frequências


Para fazer estudos quantitativos de análise de riscos é necessária a estimativa das
frequências das hipóteses acidentais decorrentes das falhas nos equipamentos. Da mesma maneira,
a estimativa de probabilidade de erros do homem deve ser quantificada nesta etapa. Esses dados,
normalmente, são difíceis de serem estimados já que há poucos estudos abordando confiabilidade
humana.

As seguintes técnicas podem ser utilizadas para o cálculo das frequências dos cenários de
acidentes:
 Análise histórica dos acidentes, por meio da pesquisa bibliográfica ou nos bancos de
dados de acidentes;
 Análise por árvore de falhas (AAF);
 Análise por árvores de eventos (AAE).

Em determinados estudos, os fatores externos da empresa podem contribuir para o risco e


nestes casos, também deve ser considerada a probabilidade ou a frequência do acontecimento de
eventos não desejáveis causados por terceiros ou por agentes externos.
Um fator que deve ser considerado na análise é o erro humano durante a realização de uma
determinada operação, principalmente, erros de manutenção, devido aos quais acontecem cerca de
60% a 80% dos acidentes maiores, em que o erro humano está envolvido.

3.2.5 Estimativa de riscos


A estimação de riscos é feita por meio da combinação das frequências de ocorrência das
hipóteses de acidentes e as respectivas consequências. Pode-se expressar o risco de diferentes
formas, segundo o objetivo do estudo em questão. Geralmente, os riscos são expressos da seguinte
maneira:

 Índices de risco;
 Risco social;
 Risco individual.

3.2.6 Avaliação e gerenciamento de riscos


Nesta etapa, os riscos estimados deverão ser avaliados, de maneira a definir medidas e
procedimentos, que serão executados com o objetivo de reduzi-los ou gerenciá-los, tendo-se por
base critérios de aceitabilidade de riscos previamente definidos.

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3.3 Procedimentos para Trabalhos em Altura

A antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas instalações, métodos ou


processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando a identificar os riscos potenciais
e introduzir medidas de proteção para a redução ou eliminação.

A elaboração dos procedimentos deve ser analisada da seguinte forma:

a. Qual atividade será executada?


b. Qual o tempo necessário para executar a atividade?
c. Qual o número de pessoas necessárias para a execução da atividade?
d. Quais os riscos que essa atividade apresenta?
e. Onde essa atividade será executada?
f. Quais os riscos que esse local oferece?
g. Quais as máquinas e equipamentos que serão utilizados?
h. Quais as ferramentas serão utilizadas para a execução das atividades?
i. Quais os riscos existentes na utilização das máquinas, equipamentos e ferramentas?
j. Quais são as Medidas de Segurança para eliminar e/ou controlar os riscos?
k. Quais os EPI e/ou os EPC que serão utilizados para exercer a atividade?
l. As pessoas estão capacitadas para atividade em altura?
m. Todo trabalhador possui ASO para trabalho em altura?

Para as atividades com riscos comuns entre eles é elaborado um único procedimento, desde
que não haja alteração, ou ainda, desde que a segurança de uma atividade aumente a segurança de
outra.
A partir desse levantamento é criado o procedimento e a Permissão de Trabalho ou das
atividades.

Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem


conter, no mínimo:

a) as diretrizes e requisitos da tarefa;


b) as orientações administrativas;
c) o detalhamento da tarefa;
d) as medidas de controle dos riscos característicos à rotina;
e) as condições impeditivas;
f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;
g) as competências e responsabilidades.

As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas


mediante Permissão de Trabalho.
Para as atividades não rotineiras, as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise
de Risco e na Permissão de Trabalho.
Permissão de Trabalho deve ser emitida e aprovada pelo responsável pela autorização da
permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de
forma a permitir a rastreabilidade deste documento.

A Permissão de Trabalho deve conter:

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a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;


b) as disposições e as medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c) a relação de todos os envolvidos e as autorizações.

A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno
de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações, em que não
ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.

Lembre-se que conforme a NR-35 a Análise de Risco deve considerar, além dos riscos
inerentes ao trabalho em altura:
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;
e) a seleção, a inspeção, a forma de utilização e a limitação de uso dos sistemas de proteção
coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos
fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;
f) o risco de queda de materiais e de ferramentas;
g) os trabalhos simultâneos, que apresentem riscos específicos;
h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
regulamentadoras;
i) os riscos adicionais;
j) as condições impeditivas;
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a
reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
l) a necessidade de sistema de comunicação;
m) a forma de supervisão.

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4 CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS

Toda a condição, que ocasione riscos à saúde e para a vida dos profissionais, não sendo
essas sanadas pelo sistema de proteção individual contra quedas (SPIQ) ou equipamento de
proteção coletivo (EPC) são consideradas condições impeditivas para o serviço. Em alguns casos, os
próprios equipamentos de segurança apresentam irregularidades, surgindo assim uma condição
impeditiva para o serviço.
Os trabalhos em altura ou em suas proximidades devem ser suspensos de imediato na
iminência de ocorrência, que possa colocar os trabalhadores em perigo.
Os trabalhadores devem interromper as tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem evidências de riscos graves e iminentes para a segurança e a saúde ou a de outras
pessoas, comunicando imediatamente o fato ao superior hierárquico, que diligenciará as medidas
cabíveis.
Direito de Recusa é um instrumento que assegura ao trabalhador a interrupção de uma
atividade de trabalho por considerar que esta envolve grave e iminente risco para a segurança e a
saúde desta pessoa e de outras pessoas. Trata-se de uma ratificação do direito de recusa, previsto
no artigo 13 da Convenção 155 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e promulgada pelo
Decreto nº 1.254 de 29 de setembro de 1994, com indicações de que essa providência de se recusar
a expor a saúde e a integridade física deva resultar em medidas corretivas, indicando a
responsabilidade dos níveis hierárquicos superiores para as providências necessárias. Ressalte-se
que esta atitude está associada à obrigação da comunicação imediata, conforme estabelece a norma
regulamentar.
O profissional deve sempre buscar zelar pela segurança e pela saúde e a de outras pessoas
que possam ser afetadas por ações ou omissões no trabalho.
O responsável pela execução do serviço também deve suspender as atividades, quando
verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não
seja possível.

As situações ou condições de risco podem ser diretas ou indiretas:

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Condições diretas: são todas as situações que colocam em risco a saúde ou vida do
profissional diretamente. Exemplo: equipamentos, ferramentas e procedimentos inadequados para o
serviço.

Condições indiretas: são as situações que colocam em risco a saúde ou a vida do profissional
indiretamente. Exemplo: condições climáticas, iluminação e perigo de desmoronamento.

A NR-35 estabelece que todo o trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma
será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade.

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5 RISCOS POTENCIAIS INERENTES AO TRABALHO EM ALTURA

Muitos estabelecimentos mantêm trabalhadores envolvidos com trabalhos em altura, que


não tiveram capacitação formal e, muitas vezes, desconhecem ou subestimam os riscos inerentes a
estas atividades.
Os trabalhadores autorizados a atuar em altura devem ter atenção em suas ações ou
omissões, que impliquem em negligência, em imprudência ou em imperícia, zelando tanto pela
segurança e saúde como a outras pessoas, que possam ser afetadas, podendo ter de responder civil
e criminalmente.
A maioria dos acidentes do trabalho ocorre devido a quedas de alturas elevadas, em que
ocorre grave acidente ou até mesmo a morte do trabalhador. Segundo estudos, a principal causa de
acidentes de trabalho mortais é a queda em altura, sendo que, em média, de todos os acidentes de
trabalho ocorridos em um ano, 30% correspondem à quedas.
Quando não provocam a morte do trabalhador, as quedas podem provocar escoriações,
fraturas, torções, hematomas, luxações entre outros, que também são acidentes, que podem levar a
graves situações ou impossibilidade do profissional voltar para as atividades.
O risco de queda existe em vários ramos de atividades, sendo importante intervir nestas
situações de risco regularizando o processo e tornando os trabalhos mais seguros, tomando medidas
preventivas em todos os trabalhos realizados com risco de queda visando à segurança dos
trabalhadores e de terceiros.
Acidentes por queda de altura ocorrem, principalmente, em:
• Obras da construção civil;
• Serviços de manutenção e limpeza em fachadas;
• Serviços de manutenção em telhados;
• Pontes rolantes;
• Montagem de estruturas diversas;

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• Serviços em ônibus e caminhões;


• Depósitos de materiais;
• Serviços em linha de transmissão e postes elétricos;
• Trabalhos de manutenção em torres;
• Serviços diversos em locais com aberturas em pisos e em paredes sem proteção, etc.

Milhares podem ser as causas de um simples acidente, entretanto todas estas podem ser
agrupadas em duas categorias.
A. Condição Insegura
B. Ato Inseguro

5.1 Condições Inseguras

Condições Inseguras são consideradas falhas técnicas, que se mostram presentes no


ambiente de trabalho, comprometem a segurança dos trabalhadores e a própria segurança das
instalações e dos equipamentos.
Estas condições inseguras se caracterizam como as falhas, os defeitos, as irregularidades
técnicas e a carência de dispositivos de segurança, que põem em risco a integridade física e/ou a
saúde das pessoas e a própria segurança das instalações e dos equipamentos.

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 Equipamentos de proteção inadequados ou insuficientes;


 Proteções e barreiras impróprias;
 Perigos de explosão e incêndio;
 Ferramentas, equipamentos ou materiais imperfeitos, com defeitos e sem proteção;
 Ventilação inadequada;
 Desordem e falta de limpeza;
 Condições ambientais perigosas: gases, poeira, fumaça, vapores;
 Radiações;
 Temperaturas extremas;
 Ruídos e trepidações excessivos;
 Iluminação excessiva ou inadequada;
 Passagens obstruídas;
 Condições sanitárias insatisfatórias;
 Ambiente de trabalho impróprio, como: pisos escorregadios ou esburacados, má
distribuição de máquinas e de equipamentos;
 Roupas muito largas, colares, anéis, cabelos soltos em operações com máquinas
de engrenagens móveis, calçados impróprios;
 Escadas entre pavimentos sem proteção;
 Condutores de eletricidade com revestimento estragado.

5.2 Atos Inseguros

Os atos inseguros são caracterizados pela maneira como as pessoas se expõem, consciente
ou inconscientemente, a riscos de acidentes. São esses os atos responsáveis por muitos dos
acidentes de trabalho e que estão presentes, na maioria dos casos, em que há alguém ferido.
Uma "condição insegura", normalmente, é o resultado do "ato inseguro" de alguém ao longo do
desencadeamento do acidente.

Os atos inseguros consistem, basicamente, em:

 Não uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI);


 Trabalho sob a influência de álcool e/ou outras drogas;

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 Operação de equipamentos sem autorização;


 Realização de manutenção de equipamentos em operação;
 Utilização de equipamento defeituoso;
 Utilização de equipamentos de maneira incorreta;
 Falta de sinalização ou advertência;
 Falha ao bloquear/resguardar;
 Operação em velocidade inadequada;
 Tornar os dispositivos de segurança inoperáveis;
 Extração dos dispositivos de segurança;
 Transporte de maneira incorreta;
 Armazenamento incorreto;
 Levantamento de objetos de forma incorreta;
 Adoção de uma posição inadequada para o trabalho;
 Brincadeiras indesejáveis.
 Atos imprudentes, como: atirar ferramentas ou materiais para os companheiros e
muitos outros.
 Permanência debaixo de guindastes e de cargas que podem cair;
 Correr por entre máquinas ou em corredores e escadas.

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6 MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE

Consideram-se como medidas de prevenção e controle aquelas que devem ser adotadas com
intuito de garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores.
Segundo Lisbôa (2016), as quedas com diferença de nível têm sido uma das principais causas
de acidentes de trabalho graves e fatais do mundo e, no Brasil, é a principal causa de mortes na
indústria. De acordo com Leme (2016), os acidentes de trabalho provocados por quedas em altura na
Indústria da Construção estão relacionados, principalmente, à ausência de proteções coletivas e
procedimentos, que visem a eliminação do perigo e até a capacitação e treinamento dos
trabalhadores envolvidos na atividade.” Robinson (2016) complementa que “é comum observarmos
trabalhadores com capacitações inadequadas para o desenvolvimento de atividades com o risco de
queda em altura ou mesmo trabalhadores bem treinados, porém com recursos insuficientes para a
realização desses serviços”.
As medidas de prevenção e controle de acidentes no trabalho em altura são eliminar, prevenir
e proteger.

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6.1 Eliminar

Eliminar pode ser conceituado como afastar, excluir ou extinguir.


Sempre que possível deve-se eliminar riscos de queda, evitando trabalho em altura como, por
exemplo, por meio da criação de materiais/equipamentos que permitam que o trabalho ou
manutenção seja realizado do chão ou plataformas permanentes.
Muitas vezes, é muito difícil evitar um trabalho em altura, porém deve-se executar o máximo
do trabalho no chão.

Sempre que não for possível evitar o trabalho em altura, é obrigatória a utilização de sistema
de proteção contra quedas (SPQ), de acordo com a tarefa a ser executada, considerando a análise
de risco, levando em conta as características do trabalho e do trabalhador, em atender as normas
técnicas, sendo sempre selecionado por profissional qualificado em segurança no trabalho.

6.2 Prevenir

Prevenir é uma forma de dispor com antecipação de algo, de modo que se evite mal ou dano,
bem como se visa impedir certa situação.
Quando não se pode eliminar o risco, medidas a serem tomadas devem tentar reduzir o risco
de queda, adotando medidas de proteção coletiva, tais como: o uso de andaimes, de plataformas de
elevação (elevadores), de instalações de corrimões, de redes de proteção e outros aspectos que
possam ser vistos como preventivos em situações apresentadas.
A utilização do Sistema de Proteção Coletiva Contra Quedas (SPCQ) é a melhor forma de
prevenir qualquer tipo de acidente em queda de altura.
No próximo módulo são apresentados, de forma específica, o Sistema de Proteção Coletiva
Contra Quedas (SPCQ).

Curso NR-35 – Supervisor de Trabalho em Altura


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6.3 Proteger

Consideração como atividade de proteção o cuidado preventivo, ou seja, aquele que se


realiza antes de um eventual risco ou problema, assim, pode-se nomear tal aspecto como Sistema
de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ), como o uso de cinturão de segurança, que é usado
em determinados postos de trabalho.
Caso não seja possível eliminar e nem prevenir, deve-se proteger com o uso do sistema anti-
queda com coletes, travas, cintos, etc.

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7 SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO


COLETIVA CONTRA QUEDAS

O sistema de proteção coletiva contra quedas SPCQ é um sistema de meio, fixo ou móvel de
abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários
e terceiros. Este sistema é utilizado para proteção de segurança, enquanto um grupo de pessoas
realiza determinada tarefa ou atividade em altura.
Essas medidas visam à proteção não só de trabalhadores envolvidos com a atividade
principal, que será executada e que gerou o risco, como também à proteção de outros funcionários
que possam executar atividades paralelas nas redondezas ou até de passantes, cujo percurso pode
levá-los à exposição ao risco existente.
Podem ser citados alguns exemplos, como: corrimão, guarda-corpo, linha de vida, fitas de
sinalização e antiderrapante, rede de proteção, isolamento da área de risco, sinalização de
segurança, entre outros.

7.1 Sinalização de Segurança

Placas, luzes, alarmes, sirenes... Uma simples sinalização pode salvar vidas. Esta
sinalização não elimina riscos, porém identifica o perigo antes deste aparecer. No entanto, para
funcionar, os trabalhadores devem ficar atentos.
Os locais de trabalho mudam o tempo todo e as ameaças também.
É preciso de sinalização e de indicações de saída, em setas ou palavras escritas, avisos ou
cartazes em todo o ambiente de trabalho. O importante é manter a comunicação com os funcionários
e alertar quanto aos riscos: de quedas, de contato acidental com as partes móveis das máquinas e
de passagem, quando o pé direito for baixo.
As sinalizações devem ser mantidas em perfeito estado de conservação para não
confundirem o trabalhador, assim, devem ser substituídas as placas estragadas ou com cores
desbotadas, bem como se deve retirar a sinalização que já não serve mais.
As cores estimulam a percepção humana, mas devem ser usadas o mínimo possível para
evitar distração, confusão ou cansaço na visão, de forma que algumas cores são importantes.

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O vermelho identifica os equipamentos de proteção e combate a incêndio, como: alarmes,


extintores e saídas de emergência.
A cor laranja indica perigo e é aplicada nas partes móveis das máquinas, nos equipamentos
de salvamento aquático e nas faces de dentro das caixas de dispositivos elétricos.
O verde significa segurança e é usado para localizar macas, áreas de vivência, lava-olho e
chuveiros de emergência, caixas de equipamento de proteção e primeiros socorros, bem como
entrada para atendimento de urgência.
O azul indica ações obrigatórias, como o uso dos equipamentos de segurança, conforme se
pode ver nas placas abaixo em ilustração:
.

Alguns materiais básicos devem estar disponíveis no ambiente de trabalho no caso de ser
necessário produzir alguma sinalização de última hora: madeira, vinil, PVC, fitas e correntes
plásticas, etiquetas. Cartazes e folhetos nos cavaletes e bandeirolas, além de coletes e tiras
reflexivas, que também podem ser muito úteis.

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7.2 Guarda-corpo e Rodapé

Considera-se como guarda-corpo e rodapé os anteparos rígidos, com travessão superior,


intermediário e rodapé, com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro
das aberturas.
Trabalhar em construção exige cautela redobrada. O Sistema de Guarda-corpos e Rodapé
(GCR) gera mais segurança.
A instalação é obrigatória, sempre que houver risco de queda de pessoas, materiais,
ferramentas ou a partir da primeira laje.
O Sistema de Guarda-corpos e Rodapé (GCR) deve ser construído com materiais
resistentes, madeira bem escolhida, sem aparas, nós, rachaduras ou falhas. No lugar da tinta se
deve preferir o verniz claro ou óleo de linhaça quente, que favorecem a inspeção das peças. Se
precisar de um GCR de metal, ele pode ser combinado com a madeira, desde que seguidas das
devidas instruções. Todo GCR tem regras detalhadas a serem obedecidas.
O travessão superior, formado pelo barrote e parapeito, serve como anteparo rígido de
proteção. Deve ser instalado a 1,20m desde o eixo da peça até o piso de trabalho ou até a altura
suficiente para a segurança.
Já o travessão intermediário fica entre o rodapé e o travessão superior, a 0,70m desde o
eixo da peça até o piso de trabalho. Ele pode ser substituído por barrotes verticais, desde que a
distância máxima entre eles não ultrapasse 0,15m.

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O montante serve para fixar o Sistema de Guarda-corpo e Rodapé (GCR) à superfície de


trabalho ou de circulação, além de prender os travessões e o rodapé. As distâncias entre eles devem
ser de, no máximo, 1,50m.
O conjunto dessas peças demanda resistência mínima a esforços concentrados de 150
kgf/m no centro da estrutura.
Feche o espaço entre os travessões e o rodapé com uma tela para impedir a queda de
materiais, fixe-a do lado interno dos montantes.

7.3 Escadas, Rampas e Passarelas

Este item possui uma Recomendação Técnica de Procedimentos, a RTP-04, a qual tem por
finalidade especificar e fornecer disposições relativas a escadas, rampas e passarelas na indústria
da construção civil, porém pode ser utilizado para outras funcionalidades dos instrumentos.
A madeira a ser usada para construção de escadas, de rampas e de passarelas deve ser de
boa qualidade, sem apresentar nós e rachaduras que comprometam a resistência, devendo estar
seca, sendo proibido o uso de pintura que encubra imperfeições.
As escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para a circulação de pessoas e materiais
devem ser de construção sólida, dotadas de corrimão e de rodapé.
A transposição de pisos com diferença de nível superior a 0,40m (quarenta centímetros) deve
ser feita por meio de escadas ou rampas.
É obrigatória a instalação de rampa ou de escada provisória de uso coletivo para transposição
de níveis como meio de circulação de trabalhadores.

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7.3.1 Escadas

As escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função do fluxo de


trabalhadores, respeitando-se a largura mínima de 0,80 m (oitenta centímetros), devendo ter pelo
menos a cada 2,90m (dois metros e noventa centímetros) de altura um patamar intermediário.
Os patamares intermediários devem ter largura e comprimento, no mínimo, iguais à largura da
escada.
A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de pequeno
porte.
As escadas de mão poderão ter até 7 m (sete metros) de extensão e o espaçamento entre os
degraus deve ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e cinco centímetros) a 0,30m (trinta
centímetros).
É proibido o uso de escada de mão com montante único.

É proibido colocar escada de mão:

a) nas proximidades de portas ou áreas de circulação;


b) onde houver risco de queda de objetos ou materiais;
c) nas proximidades de aberturas e vãos.

A escada de mão deve:

a) ultrapassar em 1m (um metro) o piso superior;


b) ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impeça o
escorregamento;
c) ser dotada de degraus antiderrapantes;
d) ser apoiada em piso resistente.

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É proibido o uso de escada de mão junto a redes e equipamentos elétricos desprotegidos.

A escada de abrir deve ser rígida, estável e provida de dispositivos que a mantenham com
abertura constante, devendo ter comprimento máximo de 6 m (seis metros), quando fechada.

A escada extensível deve ser dotada de dispositivo limitador de curso, colocado no quarto vão
a contar da catraca. Caso não haja o limitador de curso, quando estendida, deve permitir uma
sobreposição de, no mínimo, 1 m (um metro).

A escada fixa, tipo marinheiro, com 6 m (seis metros) ou mais de altura, deve ser provido de
gaiola protetora a partir de 2 m (dois metros) acima da base até 1m (um metro) acima da última
superfície de trabalho.
Para cada lance de 9 m (nove metros) deve existir um patamar intermediário de descanso,
protegido por guarda-corpo e rodapé.
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7.3.2 Rampas e passarelas

As rampas e passarelas provisórias devem ser construídas e mantidas em perfeitas condições


de uso e de segurança.
As rampas provisórias devem ser fixadas no piso inferior e superior, não ultrapassando 30º
(trinta graus) de inclinação em relação ao piso.
Nas rampas provisórias, com inclinação superior a 18º (dezoito graus), devem ser fixadas
peças transversais, espaçadas em 0,40m (quarenta centímetros), no máximo, para apoio dos pés.
As rampas provisórias usadas para trânsito de caminhões devem ter largura mínima de 4 m
(quatro metros) e devem ser fixadas nas extremidades.
Não devem existir ressaltos entre o piso da passarela e o piso do terreno.
Os apoios das extremidades das passarelas devem ser dimensionados em função do
comprimento total das mesmas e das cargas a que estarão submetidas.

7.4 Andaimes e Plataformas de Trabalho

O dimensionamento dos andaimes, de estrutura de sustentação e de fixação, deve ser


realizado por profissional legalmente habilitado.

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Os projetos de andaimes do tipo fachadeiro, suspensos e em balanço devem ser


acompanhados pela respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica.
Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança, as
cargas de trabalho a que estarão sujeitos.
Somente empresas que sejam regularmente inscritas no CREA, com profissional legalmente
habilitado e pertencente ao quadro de empregados ou societário pode fabricar andaimes completos
ou quaisquer componentes estruturais.
Deve ser gravada, nos painéis, nos tubos, nos pisos e nos contraventamentos dos andaimes,
de forma aparente e indelével, a identificação do fabricante, referência do tipo, lote e ano de
fabricação.
É vedada a utilização de andaimes sem as gravações.
As montagens de andaimes dos tipos fachadeiros, suspensos e em balanço devem ser
precedidas de projeto elaborado por profissional legalmente habilitado.
Os fabricantes dos andaimes devem ser identificados e fornecer instruções técnicas, por meio
de manuais que contenham, dentre outras informações:

a) especificação de materiais, dimensões e posições de ancoragens e entroncamentos;


b) detalhes dos procedimentos sequenciais para as operações de montagem e desmontagem.

As superfícies de trabalho dos andaimes devem possuir travamento, que não permita
deslocamento ou desencaixe.
Nas atividades de montagem e desmontagem de andaimes, deve-se observar que:

a) todos os trabalhadores sejam qualificados e recebam treinamento específico para o tipo de


andaime em operação;
b) é obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista e com duplo talabarte, que
possua ganchos de abertura mínima de cinquenta milímetros e dupla trava;
c) as ferramentas utilizadas devem ser exclusivamente manuais e com amarração, que impeça
a queda acidental;
d) os trabalhadores devem portar crachá de identificação e qualificação, do qual conste a data
de último exame médico ocupacional e treinamento realizado.

Os montantes dos andaimes metálicos devem possuir travamento contra o desencaixe


acidental.
O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, ser antiderrapante, nivelado e
fixado ou travado de modo seguro e resistente.
O piso de trabalho dos andaimes pode ser totalmente metálico ou misto, com estrutura
metálica e forração do piso em material sintético ou em madeira, ou totalmente de madeira.
Os pisos dos andaimes devem ser dimensionados por profissional legalmente habilitado.
No Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho (PCMAT) deve ser inseridos as
precauções que devem ser tomadas na montagem, na desmontagem e na movimentação de
andaimes próximos às redes elétricas.

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A madeira para confecção de andaimes deve ser de boa qualidade, seca, sem apresentar nós
e rachaduras que comprometam a resistência desta, sendo proibido o uso de pintura, que encubra
imperfeições.
É proibida a utilização de aparas de madeira na confecção de andaimes.
Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em
todo o perímetro, com exceção do lado da face de trabalho.
É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos andaimes ou anular a ação deste.
É proibida, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização de escadas ou outros meios para
atingir lugares mais altos.
O acesso aos andaimes deve ser feito de maneira segura.
O acesso aos andaimes tubulares deve ser feito, de maneira segura, por escada incorporada à
estrutura, que pode ser:

a) escada metálica, incorporada ou acoplada aos painéis com dimensões de quarenta


centímetros de largura mínima e a distância entre os degraus uniforme e compreendida entre vinte e
cinco e trinta e cinco centímetros;
b) escada do tipo marinheiro, montada externamente à estrutura do andaime, conforme visto
anteriormente no item 6.1.1 sobre escadas;
c) escada para uso coletivo, montada interna ou externamente ao andaime, com largura
mínima de oitenta centímetros, corrimão e degraus antiderrapantes.

O acesso pode ser, ainda, por meio de portão ou outro sistema de proteção com abertura para
o interior do andaime e com dispositivo contra abertura acidental.

7.4.1 Andaimes Simplesmente Apoiados

Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas sobre base sólida e nivelados,
sendo capazes de resistir aos esforços solicitantes e às cargas transmitidas.
É proibido trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes que possuam altura superior a 2 m
(dois metros) e largura inferior a 0,90m (noventa centímetros).
É proibido o trabalho em andaimes na periferia da edificação, sem que haja proteção
tecnicamente adequada, fixada a estrutura da mesma.
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É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com trabalhadores sobre os mesmos.
Os andaimes, cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de um metro de altura devem
possuir escadas ou rampas.
O ponto de instalação de qualquer aparelho de içar materiais deve ser escolhido, de modo a
não comprometer a estabilidade e a segurança do andaime.
Os andaimes de madeira somente podem ser utilizados em obras de até três pavimentos ou
altura equivalente e devem ser projetados por profissional legalmente habilitado.
O andaime deve ser fixado à estrutura da construção, edificação ou instalação, por meio de
amarração e entroncamento, de modo a resistir aos esforços a que estará sujeito.
As torres de andaimes não podem exceder, em altura, quatro vezes a menor dimensão da
base de apoio, quando não estaiadas.

7.4.2 Andaimes Fachadeiros

Os andaimes fachadeiros não devem receber cargas superiores às especificadas pelo


fabricante. A carga destes andaimes deve ser distribuída de modo uniforme, sem obstruir a
circulação de pessoas e ser limitada pela resistência da forração da plataforma de trabalho.
Os acessos verticais ao andaime fachadeiro devem ser feitos em escada incorporada à própria
estrutura ou por meio de torre de acesso.
A movimentação vertical de componentes e de acessórios para a montagem e/ou
desmontagem de andaime fachadeiro deve ser feita por meio de cordas ou por sistema próprio de
içamento.
Os montantes do andaime fachadeiro devem ter seus encaixes travados com parafusos, contra
pinos, braçadeiras ou similar.
Os painéis dos andaimes fachadeiros destinados a suportar os pisos e/ou funcionar como
travamento, depois de encaixados nos montantes, devem ser contra pinados ou travados com
parafusos, braçadeiras ou similar.
As peças de contraventamento devem ser fixadas nos montantes por meio de parafusos,
braçadeiras ou por encaixe em pinos, devidamente travados ou contra pinados, de modo que
assegurem a estabilidade e a rigidez necessárias ao andaime.
Os andaimes fachadeiros devem ser externamente cobertos por tela de material que apresente
resistência mecânica condizente com os trabalhos e que impeça a queda de objetos.

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A tela prevista deve ser completa e ser instalada desde a primeira plataforma de trabalho até
dois metros acima da última.

7.4.3 Andaimes Móveis

Os rodízios dos andaimes devem ser providos de travas, de modo a evitar deslocamentos
acidentais.
Os andaimes tubulares móveis podem ser utilizados somente sobre superfície plana, que
resista a esforços e permita a segura movimentação destes por meio de rodízios.

7.4.4 Andaimes em Balanço

Os andaimes em balanço devem ter sistema de fixação à estrutura da edificação capaz de


suportar três vezes os esforços solicitantes.
A estrutura do andaime deve ser convenientemente contraventada e ancorada, de tal forma a
eliminar quaisquer oscilações.

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7.4.5 Andaimes Suspensos

Os sistemas de fixação e sustentação e as estruturas de apoio dos andaimes suspensos


devem ser precedidos de projeto elaborado e acompanhado por profissional legalmente habilitado.
(O profissional habilitado é o engenheiro civil ou tecnólogo em edificações).

Os andaimes suspensos devem possuir placa de identificação, colocada em local visível, em


que conste a carga máxima de trabalho permitida.
A instalação e a manutenção dos andaimes suspensos devem ser feitas por trabalhador
qualificado, sob supervisão e responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado
obedecendo, quando de fábrica, as especificações técnicas do fabricante.
Deve ser garantida a estabilidade dos andaimes suspensos durante todo o período de
utilização, por meio de procedimentos operacionais e de dispositivos ou equipamentos específicos
para tal fim.
O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo paraquedista, ligado ao trava quedas de
segurança, sendo este ligado ao cabo guia, fixado em estrutura independente da estrutura de fixação
e de sustentação do andaime suspenso.

A sustentação dos andaimes suspensos deve ser feita por meio de vigas, afastadores ou
outras estruturas metálicas de resistência equivalente a, no mínimo, três vezes o maior esforço
solicitante.
A sustentação dos andaimes suspensos somente pode ser apoiada ou fixada em elemento
estrutural.
Em caso de sustentação de andaimes suspensos em platibanda ou beiral da edificação, essa
deve ser precedida de estudos de verificação estrutural sob responsabilidade de profissional
legalmente habilitado.

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A verificação estrutural e as especificações técnicas para a sustentação dos andaimes


suspensos em platibanda ou beiral de edificação devem permanecer no local de realização dos
serviços.
A extremidade do dispositivo de sustentação, voltada para o interior da construção, deve ser
adequadamente fixada, constando essa especificação do projeto emitido.

É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes por meio de sacos com areia,
pedras ou qualquer outro meio similar.
Na utilização do sistema de contrapeso como forma de fixação da estrutura de sustentação dos
andaimes suspensos, este deve atender as seguintes especificações mínimas:

a) ser invariável quanto à forma e peso especificados no projeto;


b) ser fixado à estrutura de sustentação dos andaimes;
c) ser de concreto, de aço ou de outro sólido não granulado, com peso conhecido e marcado
de forma indelével em cada peça;
d) ter contraventamentos que impeçam o deslocamento horizontal.

É proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentação dos andaimes
suspensos.
Os cabos de suspensão devem trabalhar na vertical e o estrado na horizontal.
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Os dispositivos de suspensão devem ser diariamente verificados pelos usuários e pelo


responsável pela obra, antes de iniciados os trabalhos.
Os usuários e o responsável pela verificação devem receber treinamento e manual de
procedimentos para a rotina de verificação diária.
Os cabos de aço utilizados nos guinchos tipo catraca dos andaimes suspensos devem:

a) ter comprimento tal que para a posição mais baixa do estrado restem pelo menos seis voltas
sobre cada tambor;
b) passar livremente na roldana, devendo o respectivo sulco ser mantido em bom estado de
limpeza e conservação.

Os andaimes suspensos devem ser convenientemente fixados à edificação na posição de


trabalho.
É proibido acrescentar trechos em balanço ao estrado de andaimes suspensos.
É proibida a interligação de andaimes suspensos para a circulação de pessoas ou execução de
tarefas.
Sobre os andaimes suspensos somente é permitido depositar material para uso imediato.
É proibida a utilização de andaimes suspensos para transporte de pessoas ou materiais que
não estejam vinculados aos serviços em execução.
Os quadros dos guinchos de elevação devem ser providos de dispositivos para fixação de
sistema guarda-corpo e rodapé.
O estrado do andaime deve estar fixado aos estribos de apoio e o guarda-corpo ao suporte.
É vedada a utilização de guinchos tipo catraca dos andaimes suspensos para prédios acima de
oito pavimentos, a partir do térreo, ou altura equivalente.
Os guinchos de elevação para acionamento manual devem observar os seguintes requisitos:

a) ter dispositivo que impeça o retrocesso do tambor para catraca;


b) ser acionado por meio de alavancas, manivelas ou automaticamente, na subida e na descida
do andaime, de forma que este deve possuir segunda trava de segurança para catraca;
c) ser dotado da capa de proteção da catraca.

A largura mínima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos deve ser de sessenta
e cinco centímetros.
A largura máxima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos, quando utilizado um
guincho em cada armação, deve ser de noventa centímetros.
Os estrados dos andaimes suspensos mecânicos podem ter comprimento máximo de 8 m (oito
metros).
Quando utilizado apenas um guincho de sustentação por armação é obrigatório o uso de um
cabo de segurança adicional de aço, ligado a dispositivo de bloqueio mecânico automático,
observando-se a sobrecarga indicada pelo fabricante do equipamento.

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7.4.6 Andaimes Suspensos Motorizados

Na utilização de andaimes suspensos motorizados deverá ser observada a instalação dos


seguintes dispositivos:

a) cabos de alimentação de dupla isolação;


b) plugs/tomadas blindadas;
c) aterramento elétrico;
d) dispositivo Diferencial Residual (DR);
e) fim de curso superior e batente.

O conjunto motor deve ser equipado com dispositivo mecânico de emergência, que acionará
automaticamente em caso de pane elétrica, de forma a manter a plataforma de trabalho parada em
altura e, quando acionado, permitir a descida segura até o ponto de apoio inferior.
Os andaimes motorizados devem ser dotados de dispositivos que impeçam a movimentação
destes, quando a inclinação for superior a 15º (quinze graus), devendo estes permanecer nivelados
no ponto de trabalho.
O equipamento deve ser desligado e protegido, quando fora de serviço.
A largura máxima útil da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos, quando utilizado um
guincho em cada armação, deve ser de noventa centímetros.

7.4.7 Plataforma de Trabalho com Sistema de Movimentação Vertical em Pinhão e


Cremalheira e Plataformas

As plataformas de trabalho com sistema de movimentação vertical em pinhão e cremalheira e


as plataformas hidráulicas devem observar as especificações técnicas do fabricante em relação à

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montagem, à operação, à manutenção, à desmontagem e às inspeções periódicas, sob


responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado.
Em caso de equipamento importado, os projetos, as especificações técnicas e os manuais de
montagem, de operação, de manutenção, de inspeção e de desmontagem devem ser revisados e
referendados por profissional legalmente habilitado no país, atendendo ao previsto nas normas
técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT ou de entidades internacionais por ela
referendadas ou, ainda, outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial - CONMETRO.
Os manuais de orientação do fabricante, em Língua Portuguesa, devem ficar à disposição no
canteiro de obras ou frentes de trabalho.
A instalação, a manutenção e a inspeção periódica dessas plataformas de trabalho devem ser
feitas por trabalhador qualificado, sob supervisão e responsabilidade técnica de profissional
legalmente habilitado.
O equipamento somente deve ser operado por trabalhador qualificado.
Todos os trabalhadores usuários de plataformas devem receber orientação em relação ao
correto carregamento e posicionamento dos materiais na plataforma.
O responsável pela verificação diária das condições de uso do equipamento deve receber
manual de procedimentos para a rotina de verificação diária.
Os usuários devem receber treinamento para a operação dos equipamentos.
Todos os trabalhadores devem utilizar cinto de segurança tipo paraquedista, sendo este ligado
a um cabo guia fixado em estrutura independente do equipamento, salvo situações especiais
tecnicamente comprovadas por profissional legalmente habilitado.
O equipamento deve estar afastado das redes elétricas ou estas estarem isoladas, conforme
as normas específicas da concessionária local.
A capacidade de carga mínima no piso de trabalho deve ser de cento cinquenta quilogramas -
força por metro quadrado.
As extensões telescópicas, quando utilizadas, devem oferecer a mesma resistência do piso da
plataforma.
São proibidas a improvisação na montagem de trechos em balanço e a interligação de
plataformas.
É responsabilidade do fabricante ou locador a indicação dos esforços na estrutura e apoios da
plataforma, bem como a indicação dos pontos que resistam a esses esforços.
A área sob a plataforma de trabalho deve ser devidamente sinalizada e delimitada, sendo
proibida a circulação de trabalhadores dentro daquele espaço.
A plataforma deve dispor de sistema de sinalização sonora acionado automaticamente durante
a subida e a descida.
A plataforma deve possuir, no painel de comando, um botão de parada de emergência.
O equipamento deve ser dotado de dispositivos de segurança, que garantam o perfeito
nivelamento da plataforma no ponto de trabalho, não podendo exceder a inclinação máxima indicada
pelo fabricante.
No percurso vertical da plataforma não pode haver interferência, que possa obstruir o livre
deslocamento.

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Em caso de pane elétrica, o equipamento deve possui dispositivos mecânicos de emergência,


que mantenham a plataforma parada, permitindo o alívio manual por parte do operador para descida
segura da mesma até a base.
O último elemento superior da torre deve ser cego, não podendo possuir engrenagens de
cremalheira, de forma a garantir que os roletes permaneçam em contato com as guias.
Os elementos de fixação utilizados no travamento das plataformas devem ser devidamente
dimensionados para suportar os esforços indicados em projeto.
O espaçamento entre as ancoragens ou entroncamentos deve obedecer às especificações do
fabricante e ser indicado no projeto.
A ancoragem da torre é obrigatória, quando a altura desta for superior a nove metros.
A utilização das plataformas sem ancoragem ou entroncamento deve seguir, rigorosamente, as
condições de cada modelo indicadas pelo fabricante.
No caso de utilização de plataforma com chassi móvel, este deve ficar devidamente nivelado,
patolado ou travado no início de montagem das torres verticais de sustentação da plataforma,
permanecendo dessa forma durante o uso e a desmontagem.
Os guarda-corpos, inclusive nas extensões telescópicas, devem observar as especificações do
fabricante, não sendo permitido o uso de cordas, cabos, correntes ou qualquer outro material flexível.
O equipamento, quando fora de serviço, deve ficar no nível da base, desligado e protegido
contra acionamento não autorizado.
A plataforma de trabalho deve ter os acessos dotados de dispositivos eletroeletrônicos, que
impeçam a movimentação, quando abertos.
É proibido realizar qualquer trabalho sob intempérie ou outras condições desfavoráveis, que
exponham a risco os trabalhadores.
É proibida a utilização das plataformas de trabalho para o transporte de pessoas e de
materiais, que não sejam vinculados aos serviços em execução.

7.4.8 Plataformas por Cremalheira

As plataformas por cremalheira devem dispor dos seguintes dispositivos:

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a) cabos de alimentação de dupla isolação;


b) plugs/tomadas blindadas;
c) aterramento elétrico;
d) dispositivo Diferencial Residual (DR);
e) limites elétricos de percurso superior e inferior;
f) moto freio;
g) freio automático de segurança;
h) botoeira de comando de operação com atuação por pressão contínua.

7.5 Serviços com Plataformas de Trabalho Aéreo

Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA - é o equipamento móvel, autopropelido ou não, dotado


de uma estação de trabalho (cesto ou plataforma) e sustentado, em sua base, por haste metálica
(lança) ou tesoura, capaz de se erguer para atingir ponto ou local de trabalho elevado.

7.5.1 Requisitos Mínimos de Segurança

A Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA - deve atender às especificações técnicas do fabricante


quanto à aplicação, à operação, à manutenção, bem como em inspeções periódicas.
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O equipamento deve ser dotado de:

a) dispositivos de segurança que garantam o perfeito nivelamento no ponto de trabalho,


conforme especificação do fabricante;
b) alça de apoio interno;
c) guarda-corpo que atenda às especificações do fabricante, ou na falta destas, ao
disposto na proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em
sistema de guarda-corpo e rodapé da NR-18;
d) painel de comando com botão de parada de emergência;
e) dispositivo de emergência, que possibilite baixar o trabalhador e a plataforma até o
solo em caso de pane elétrica, hidráulica ou mecânica;
f) sistema sonoro automático de sinalização acionado durante a subida e a descida.

É proibido o uso de cordas, cabos, correntes ou qualquer outro material flexível em substituição
ao guarda-corpo.

A Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA - deve possuir proteção contra choques elétricos, por
meio de:

a) cabos de alimentação de dupla isolação;


b) plugs e tomadas blindadas;
c) aterramento elétrico;
d) Dispositivo Diferencial Residual (DDR).

7.5.2 Operação

Os manuais de operação e manutenção da Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA - devem ser


redigidos em Língua Portuguesa e estarem à disposição no canteiro de obras ou frentes de trabalho.
É de responsabilidade de o usuário conduzir a equipe de operação e supervisionar o trabalho,
a fim de garantir a operação segura da Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA.

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Cabe ao operador, previamente capacitado pelo empregador, conforme item 6.5.4


Capacitação, realizar a inspeção diária do local de trabalho, no qual será utilizada a Plataforma de
Trabalho Aéreo – PTA.

Antes do uso diário ou no início de cada turno devem ser realizados a inspeção visual e o teste
funcional na Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA, verificando-se o perfeito ajuste e o funcionamento
dos seguintes itens:

a) Controles de operação e de emergência;


b) Dispositivos de segurança do equipamento;
c) Dispositivos de proteção individual, incluindo proteção contra quedas;
d) Sistemas de ar, hidráulico e de combustível;
e) Painéis, cabos e chicotes elétricos;
f) Pneus e rodas;
g) Placas, sinais de aviso e de controle;
h) Estabilizadores, eixos expansíveis e estrutura em geral;
i) Demais itens especificados pelo fabricante.

A inspeção visual deve contemplar a correta fixação de todas as peças.


É de responsabilidade de o usuário fornecer ao operador responsável o manual de
procedimentos para a rotina de verificação diária.

Antes e durante a movimentação da Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA, o operador deve


manter:
a) visão clara do caminho a ser percorrido;
b) distância segura de obstáculos, depressões, rampas e outros fatores de risco, conforme
especificado em projeto ou ordem de serviço;
c) distância mínima de obstáculos aéreos, conforme especificado em projeto ou ordem de
serviço.

O operador deve limitar a velocidade de deslocamento da Plataforma de Trabalho Aéreo –


PTA, observando as condições da superfície, do trânsito, da visibilidade, da existência de declives,
da localização da equipe e outros fatores de risco de acidente.
A Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA não pode ser deslocada em rampas com inclinações
superiores à especificada pelo fabricante.
Quando houver outros equipamentos móveis ou veículos no local devem ser tomadas
precauções especiais, especificadas em projeto ou ordem de serviço.
A Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA não deve ser posicionada junto a qualquer outro objeto
que tenha por finalidade lhe dar equilíbrio.
O equipamento deve estar afastado das redes elétricas de acordo com o manual do fabricante
ou estar isolado, conforme as normas específicas da concessionária de energia local, obedecendo
ao disposto na NR-10.

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A área de operação da Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA - deve ser delimitada e sinalizada,
de forma a impedir a circulação de trabalhadores.
A Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA - não deve ser operada, quando posicionada sobre
caminhões, trailers, carros, veículos flutuantes, estradas de ferro, andaimes ou outros veículos, vias
e equipamentos similares, a menos que tenha sido projetada para este fim.

Antes da utilização da Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA, o operador deve certificar-se de


que:
a) estabilizadores, eixos expansíveis ou outros meios de manter a estabilidade estejam
sendo utilizados conforme as recomendações do fabricante;
b) a carga e a sua distribuição na estação de trabalho, ou sobre qualquer extensão da
plataforma, estejam em conformidade com a capacidade nominal determinada pelo
fabricante para a configuração específica;
c) todas as pessoas que estiverem trabalhando no equipamento devem utilizar dispositivos
de proteção contra quedas e outros riscos.

Todas as situações de mau funcionamento, bem como os problemas identificados devem ser
corrigidos antes de se colocar o equipamento em funcionamento, devendo o fato ser analisado e
registrado em documento específico, de acordo com o item 18.22.11 da NR-18.

Durante o uso da Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA, o operador deve verificar a área de
operação do equipamento, a fim de certificar-se de que:

a) a superfície de operação esteja de acordo com as condições especificadas pelo


fabricante e projeto;
b) os obstáculos aéreos tenham sido removidos ou estejam a uma distância adequada, de
acordo com o projeto;
c) as distâncias para aproximação segura das linhas de força energizadas e seus
componentes sejam respeitadas, de acordo com o projeto;
d) inexistam condições climáticas que indiquem a paralisação das atividades;
e) estejam presentes no local somente as pessoas autorizadas;
f) não existam riscos adicionais de acidentes.

Todos os trabalhadores na Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA - devem utilizar cinto de


segurança tipo paraquedista ligado ao guarda-corpo do equipamento ou a outro dispositivo
específico previsto pelo fabricante.
A capacidade nominal de carga definida pelo fabricante não pode ser ultrapassada em
nenhuma hipótese.
Qualquer alteração no funcionamento da Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA - deve ser
relatada e reparada antes de se prosseguir com seu uso.
O operador deve assegurar-se de que não haja pessoas ou equipamentos nas áreas
adjacentes à Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA, antes de baixar a estação de trabalho.

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Quando fora de serviço, a Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA - deve permanecer recolhida
em sua base, desligada e protegida contra acionamento não autorizado.
As baterias devem ser recarregadas em área ventilada, em que não haja risco de fogo ou
explosão.

7.5.3 Manutenção

É responsabilidade do proprietário em manter um programa de manutenção preventiva de


acordo com as recomendações do fabricante e com o ambiente de uso do equipamento
contemplando, no mínimo:

a) verificação de:
a1. funções e controles de velocidade, descanso e limites de funcionamento;
a2. controles inferiores e superiores;
a3. rede e mecanismos de cabos;
a4. dispositivos de segurança e emergência;
a5. placas, sinais de aviso e controles;

b) ajuste e substituição de peças gastas ou danificadas;


c) lubrificação de partes móveis;
d) inspeção dos elementos do filtro, óleo hidráulico, óleo do motor e de refrigeração;
e) inspeção visual dos componentes estruturais e de outros componentes críticos, tais
como: elementos de fixação e dispositivos de travamento.

O programa deve ser supervisionado por profissional legalmente habilitado.


A manutenção deve ser efetuada por pessoa com qualificação específica para a marca e
modelo do equipamento.
Os equipamentos que não forem utilizados por um período superior a três meses devem ser
submetidos à manutenção antes do retorno à operação.
Quando identificadas falhas, que coloque em risco a operação, a Plataforma de Trabalho Aéreo
– PTA - deve ser removida de serviço imediatamente, até que o reparo necessário seja efetuado.

O proprietário da Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA - deve conservar, por um período de


cinco anos, a seguinte documentação:

a) registros de manutenção, contendo:


a1. datas;
a2. deficiências encontradas;
a3. ação corretiva recomendada;
a4. identificação dos responsáveis;

b) registros de todos os reparos realizados, contendo:


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b1. a data em que foi realizado cada reparo;


b2. a descrição do trabalho realizado;
b3. identificação dos responsáveis pelo reparo;
b4. identificação dos responsáveis pela liberação para uso.

7.5.4 Capacitação

O operador deve ser capacitado de acordo com o item 18.22.1 da NR-18 e ser treinado no
modelo de Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA - a ser utilizado, ou em um similar, no seu próprio
local de trabalho.
A capacitação deve contemplar o conteúdo programático estabelecido pelo fabricante
abordando, no mínimo, os princípios básicos de segurança, inspeção e operação, de forma
compatível com o equipamento a ser utilizado e com o ambiente esperado.
A comprovação da capacitação deve ser feita por meio de certificado.

Cabe ao usuário:

a) capacitar a equipe para a inspeção e a manutenção da Plataforma de Trabalho Aéreo –


PTA - de acordo com as recomendações do fabricante;
b) conservar os registros dos operadores treinados em cada modelo de Plataforma de
Trabalho Aéreo – PTA - por um período de cinco anos;
c) orientar os trabalhadores quanto ao uso, ao carregamento e ao posicionamento dos
materiais na estação de trabalho da Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA.

O usuário deve impedir a operação da Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA - por trabalhador
não capacitado.

7.5.5 Disposições Finais

Estes conceitos não se aplicam às Plataformas de Trabalho Aéreo – PTA - para serviços em
instalações elétricas energizadas.

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Os projetos, as especificações técnicas e os manuais de operação e de serviço dos


equipamentos importados devem atender ao previsto nas normas técnicas vigentes no país.
Cabe ao usuário determinar a classificação de perigo de qualquer atmosfera ou localização de
acordo com a norma ANSI/NFPA 505 e outras correlatas
Para operação em locais perigosos, o equipamento deve atender ao disposto na norma
ANSI/NFPA 505 e outras correlatas.
A Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA - deve ser inspecionada e revisada segundo as
exigências do fabricante, antes de cada entrega por venda, arrendamento ou locação.
As instruções de operação do fabricante e a capacitação requerida devem ser fornecidas em
cada entrega, seja por venda, arrendamento ou locação.

Os fornecedores devem manter cópia dos manuais de operação e de manutenção.


Os manuais de operação e de manutenção são considerados parte integrante do equipamento,
devendo ser fornecidos em qualquer locação, arrendamento ou venda e ser mantidos no local de uso
do equipamento.
Os avisos contendo informações de segurança devem ser redigidos em Língua Portuguesa.

É vedado:

a) o uso de pranchas, escadas e outros dispositivos que visem atingir maior altura ou
distância sobre a Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA;
b) a utilização da Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA - como guindaste;
c) a realização de qualquer trabalho sob condições climáticas, que exponha os
trabalhadores a riscos;
d) a operação de equipamento em situações que contrariem as especificações do
fabricante quanto à velocidade do ar, a inclinação da plataforma em relação ao solo e
proximidade a redes de energia elétrica;
e) o uso da Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA - para o transporte de trabalhadores e
materiais não relacionados aos serviços em execução.

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7.6 Serviços em Telhados e Coberturas

Fonte: Equipe de Obras

Para trabalho em telhados e coberturas devem ser utilizados dispositivos dimensionados por
profissional legalmente habilitado e que permitam a movimentação segura dos trabalhadores.
É obrigatória a instalação de cabo guia ou cabo de segurança para fixação de mecanismo de
ligação por talabarte acoplado ao cinto de segurança tipo paraquedista.
O cabo de segurança deve ter sua(s) extremidade(s) fixada(s) à estrutura definitiva da
edificação, por meio de espera(s) de ancoragem, suporte ou grampo(s) de fixação de aço inoxidável
ou outro material de resistência, qualidade e durabilidade equivalentes.
Nos locais sob as áreas, em que se desenvolvam trabalhos em telhados e ou coberturas, é
obrigatória a existência de sinalização de advertência e de isolamento da área capazes de evitar a
ocorrência de acidentes por eventual queda de materiais, de ferramentas e ou de equipamentos.
É proibida a realização de trabalho ou de atividades em telhados ou coberturas sobre fornos ou
qualquer equipamento do qual possa haver emanação de gases, provenientes ou não de processos
industriais.
Havendo equipamento com emanação de gases, o mesmo deve ser desligado, antes da
realização de serviços ou de atividades em telhados ou coberturas.

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É proibida a realização de trabalho ou atividades em telhados ou coberturas em caso de


ocorrência de chuvas, ventos fortes ou superfícies escorregadias.
Os serviços de execução, de manutenção, de ampliação e de reforma em telhados ou
coberturas devem ser precedidos de inspeção e de elaboração de Ordens de Serviço ou Permissões
para Trabalho, contendo os procedimentos a serem adotados.
Todo o serviço realizado sobre o telhado exige um planejamento prévio devendo,
necessariamente, ser verificado: o tipo de telha, o estado e a resistência; os materiais e os
equipamentos necessários à realização dos trabalhos; a definição de trajeto sobre o telhado, visando
deslocamento racional, sinalização e isolamento da área prevista para içamento e movimentação de
telhas ou outros materiais; a definição dos locais para instalação de cabo guia de aço para
possibilitar uso do cinto de segurança e controle médico e qualificação técnica dos trabalhadores
para os serviços.

É proibida a concentração de cargas em um mesmo ponto sobre telhado ou cobertura.


Trabalhadores devem ser orientados que é proibido qualquer tipo de carga concentrada sobre
as telhas, visto que esta condição se apresenta como o motivo principal de graves acidentes.

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7.7 Medidas de proteção contra quedas de altura

É obrigatória a instalação de proteção coletiva em local em que houver risco de queda de


trabalhadores ou de projeção e de materiais.
As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente.

As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de materiais e


equipamentos, devem ser protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e de saída de
material, e por sistema de fechamento do tipo cancela ou similar.
Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter fechamento provisório de, no mínimo,
1,20m (um metro e vinte centímetros) de altura, constituído de material resistente e seguramente
fixado à estrutura até a colocação definitiva das portas.

É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de proteção contra queda de


trabalhadores e projeção de materiais a partir do início dos serviços necessários à concretagem da
primeira laje.

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A proteção contra quedas, quando constituída de anteparos rígidos, em sistema de guarda-


corpo e rodapé deve atender aos seguintes requisitos:

a) ser construída com altura de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) para o travessão
superior e 0,70 m (setenta centímetros) para o travessão intermediário;
b) ter rodapé com altura de 0,20 m (vinte centímetros);
c) ter os vãos, entre as travessas, preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o
fechamento seguro da abertura.

Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura


equivalente é obrigatória a instalação de uma plataforma principal de proteção na altura da primeira
laje que esteja, no mínimo, um pé-direito acima do nível do terreno.
Essa plataforma deve ter, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) de projeção
horizontal da face externa da construção e 1 (um) complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de
extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade.

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A plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere, sendo
retirada somente quando o revestimento externo do prédio, acima dessa plataforma, estiver
concluído.

Acima e a partir da plataforma principal de proteção devem ser instaladas, também,


plataformas secundárias de proteção, em balanço, de 3 (três) em 3 (três) lajes.

Essas plataformas devem ter, no mínimo, 1,40m (um metro e quarenta centímetros) de balanço
e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45º (quarenta e
cinco graus), a partir da extremidade.
Cada plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere, sendo
retirada somente, quando a vedação da periferia até a plataforma, imediatamente superior, estiver
concluída.
Na construção de edifícios com pavimentos no subsolo devem ser instaladas, ainda,
plataformas terciárias de proteção, de 2 (duas) em 2 (duas) lajes, contadas em direção ao subsolo e
a partir da laje referente à instalação da plataforma principal de proteção.
Essas plataformas devem ter, no mínimo, 2,20m (dois metros e vinte centímetros) de projeção
horizontal da face externa da construção e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de
extensão, com inclinação de 45º (quarenta e cinco graus), a partir da extremidade, não esquecendo
que cada plataforma deve ser instalada logo após a concretagem da laje a que se refere, sendo
retirada somente quando a vedação da periferia até a plataforma, imediatamente superior, estiver
concluída.

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O perímetro da construção de edifícios, além da obrigatoriedade da instalação de uma


plataforma principal de proteção na altura da primeira laje que esteja, no mínimo, um pé-direito acima
do nível do terreno e instaladas, também, plataformas secundárias de proteção, em balanço, de 3
(três) em 3 (três) lajes, deve ser fechado com tela a partir da plataforma principal de proteção.

A tela deve se constituir de uma barreira protetora contra projeção de materiais e de


ferramentas. A tela deve ser instalada entre as extremidades de 2 (duas) plataformas de proteção
consecutivas, só podendo ser retirada quando a vedação da periferia até a plataforma,
imediatamente superior, estiver concluída.
Em construções, em que os pavimentos mais altos forem recuados deve ser considerada a
primeira laje do corpo recuado para a instalação de plataforma principal de proteção e instalar as
plataformas secundárias de proteção, em balanço, de 3 (três) em 3 (três) lajes por esta se constituir
de uma barreira protetora contra projeção de materiais e de ferramentas, como já mencionado.
As plataformas de proteção devem ser construídas, de maneira resistente, e mantidas sem
sobrecarga, que prejudique a estabilidade da estrutura.

Redes de Segurança foram incluídas pela Portaria SIT n.º 157, de 10 de abril de 2006.

Como medida alternativa, ao uso de plataformas secundárias de proteção, pode ser instalado
um Sistema Limitador de Quedas de Altura, com a utilização de redes de segurança.
O Sistema Limitador de Quedas de Altura deve ser composto, no mínimo, pelos seguintes
elementos:
a) rede de segurança;
b) cordas de sustentação ou de amarração e perimétrica da rede;
c) conjunto de sustentação, fixação e ancoragem e acessórios de rede, compostos de:
I. Elemento forca;
II. Grampos de fixação do elemento tipo forca;
III. Ganchos de ancoragem da rede na parte inferior.

Os elementos de sustentação não podem ser confeccionados em madeira.


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As cordas de sustentação e as perimétricas devem ter diâmetro mínimo de 16 mm (dezesseis


milímetros) e carga de ruptura mínima de 30 KN (trinta quilonewtons), já considerado, em seu
cálculo, fator de segurança 2 (dois).
O sistema limitador de quedas de altura deve ter, no mínimo, 2,50 m (dois metros e cinquenta
centímetros) de projeção horizontal a partir da face externa da construção.
Na parte inferior do Sistema Limitador de Quedas de Altura, a rede deve permanecer o mais
próximo possível do plano de trabalho.
Entre a parte inferior do Sistema Limitador de Quedas de Altura e a superfície de trabalho deve
ser observada uma altura máxima de 6 m (seis metros).
A extremidade superior da rede de segurança deve estar situada, no mínimo, 1m (um metro)
acima da superfície de trabalho.
As redes devem apresentar malha uniforme em toda a extensão.
Quando necessárias emendas na rede, estas devem ser asseguradas com as mesmas
características da rede original, com relação à resistência, à tração e à deformação, além da
durabilidade, sendo proibidas emendas com sobreposições da rede.
As emendas devem ser feitas por profissionais com qualificação e especialização em redes,
sob supervisão de profissional legalmente habilitado.
A distância entre os pontos de ancoragem da rede e a face do edifício deve ser, no máximo, de
0,10 m (dez centímetros).
A rede deve ser ancorada à estrutura da edificação, em parte inferior, no máximo, a cada
0,50m (cinquenta centímetros).
A estrutura de sustentação deve ser projetada de forma a evitar que as peças trabalhem
folgadas.
A distância máxima entre os elementos de sustentação tipo forca deve ser de 5m (cinco
metros).
A rede deve ser confeccionada em cor que proporcione contraste, preferencialmente escura,
em cordéis 30/45, com distância entre nós de 0,04m (quarenta milímetros) a 0,06m (seis milímetros)
e altura mínima de 10 m (dez metros).
A estrutura de sustentação deve ser dimensionada por profissional legalmente habilitado.
Os ensaios devem ser realizados de modo a atender aos testes previstos nas normas: EN
1263-1 e EN 1263-2.
O Sistema de Proteção Limitador de Quedas de Altura deve ser submetido a uma inspeção
semanal, para verificação das condições de todos os elementos e pontos de fixação.
Após a inspeção semanal, devem ser efetuadas as correções necessárias.
As redes do Sistema de Proteção Limitador de Quedas de Altura devem ser armazenadas em
local apropriado, seco e acondicionadas em recipientes adequados.
Os elementos de sustentação do Sistema de Proteção Limitador de Quedas de Altura e seus
acessórios devem ser armazenados em ambientes adequados e protegidos contra deterioração.
Os elementos de sustentação da rede no Sistema de Proteção Limitador de Quedas em Altura
não podem ser utilizados para outro fim.
O empregador, que optar pelo Sistema de Proteção Limitador de Quedas em Altura, deve
providenciar o projeto que atenda às especificações de dimensionamento previstas nesta Norma

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Regulamentadora, integrado ao Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria


da Construção - PCMAT.
O projeto deve conter o detalhamento técnico descritivo das fases de montagem, deslocamento
do sistema durante a evolução da obra e desmontagem.
O projeto deve ser assinado por profissional legalmente habilitado.
O Sistema de Proteção Limitador de Quedas em Altura deve ser utilizado até a conclusão dos
serviços de estrutura e de vedação periférica.
As fases de montagem, de deslocamento e de desmontagem do sistema devem ser
supervisionadas pelo responsável técnico pela execução da obra.
É facultada a colocação de tecidos sobre a rede, que impeça a queda de pequenos objetos,
desde que prevista no projeto do Sistema Limitador de Quedas de Altura.
As redes de segurança devem ser confeccionadas de modo a atender aos testes previstos nas
normas: EN 1263-1 e EN 1263-2.
Os requisitos de segurança para a montagem das redes devem atender às normas: EN 1263-1
e EN 1263-2.

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8 SISTEMA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS - SPIQ

O Sistema de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ) é o sistema adotado pelo usuário,
quando o sistema de proteção coletiva contra quedas não for o suficiente para proteger o trabalhador
ou para atender as situações de emergência.
Um sistema de proteção contra quedas é formado por ancoragem, elemento de conexão e
equipamento de proteção individual (EPI), como: o cinto paraquedista, que garante a proteção
efetiva.
A ancoragem é o ponto no qual o sistema será fixado e pode ser constituída de um ponto ou
de uma linha de vida fixa a este ponto. Com o talabarte ou o trava quedas, o elemento de ligação
executa a união entre a ancoragem e o cinto. Já o cinto paraquedista envolve o corpo do trabalhador
de forma ergonômica e possui ponto para a conexão ao sistema.
O Sistema de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ) pode ser de restrição de
movimentação, de retenção de queda, de posicionamento no trabalho ou de acesso por cordas.
A NR-35 constitui o Sistema de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ) com os seguintes
elementos:

 Sistema de Ancoragem
 Elementos de Ligação
 Equipamentos de Proteção individual

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8.1 Deveres e Obrigações

8.1.1 Cabe ao empregador

 Adquirir o Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado ao risco de cada


atividade.
 Exigir o seu uso.
 Fornecer ao empregado somente Equipamento de Proteção Individual (EPI)
aprovados pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho.
 Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, para a guarda e a conservação;
 Substituir, imediatamente, quando danificado ou extraviado.
 Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica.
 Comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego (MET) qualquer irregularidade
observada.
 Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou
sistema eletrônico.

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 Registrar os resultados das inspeções na aquisição e periódicas e rotineiras, quando


os elementos do Sistema de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ) forem
recusados.

Conforme o Artigo 157 da CLT

Cabe às empresas:

I. Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;

II. Instruir o empregado, por meio de ordens de serviço, quanto às precauções a serem
tomadas no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças profissionais.

8.1.2 Cabe ao empregado

 Utilizar os equipamentos apenas para a finalidade a que se destina


 Responsabilizar-se pela guarda e conservação destes equipamentos.
 Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.
 Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado destes
equipamentos.
 Utilizar considerando os limites de uso.
 Ajustados ao peso e a altura do trabalhador.
Conforme o Artigo 158 da CLT

Cabe aos empregados:

I. Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as ordens de serviço


expedidas pelo empregador.

II. Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste capítulo (V).
Parágrafo único – Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
A observância das instruções expedidas pelo empregador;
Ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s fornecidos pela empresa.

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8.2 Sistema de Ancoragem

O sistema de ancoragem é definido como um conjunto de componentes, integrante de um


Sistema de Proteção Individual contra Quedas (SPIQ), que incorpora um ou mais pontos de
ancoragem, aos quais podem ser conectados aos Equipamentos de Proteção Individual contra
quedas, diretamente ou por meio de outro componente, sendo projetado para suportar as forças
aplicáveis.
Os sistemas de ancoragem têm como por finalidade atender a retenção de queda, restrição
de movimentação, posicionamento no trabalho e acesso por corda.
Os requisitos mínimos para o sistema de ancoragem devem ser instalados por trabalhadores
capacitados e ser submetidos à inspeção inicial e periódica.
Os sistemas de ancoragem temporários devem atender aos requisitos de compatibilidade a
cada local de instalação conforme procedimentos operacional e ter os pontos de fixação definidos
sob responsabilidade de profissional habilitado.
Já o sistema de ancoragem permanente deve possuir projeto e a instalação deve estar sob
responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
No Brasil existem quatro tipos de dispositivos de ancoragem previstos para conexão de
equipamentos de proteção individual contra quedas, sendo eles:

 Tipo A – Ancoragem estrutural ou de um elemento de fixação


 Tipo B - Ancoragem estacionários
 Tipo C – Ancoragem por meio de linha de vida
 Tipo D - Linha de ancoragem rígida

8.2.1 Sistema de Ancoragem Tipo A

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Esta parte foi dividida em duas, sendo a primeira, referente às ancoragens tipo A1 e a
segunda, referente as ancoragens tipo A2.
O primeiro tipo se refere aos dispositivos de ancoragem projetados para serem fixados a uma
estrutura, por meio de uma ancoragem estrutural ou de um elemento de fixação.
No entanto, como funciona isso?
Um dispositivo de ancoragem é projetado para ser fixado à outra ancoragem?
- Sim! Esta norma não cobre as ancoragens estruturais, ou seja, como no exemplo abaixo,
quando se fixa uma barra roscada por meio de uma resina química em uma base de concreto, esta
barra roscada passa a ser uma ancoragem estrutural.
Já o olhal de ancoragem, que irá se fixar a esta barra roscada, este sim deve seguir os
parâmetros contidos na NBR-16325, tipo A1.
Além disso, têm-se os dispositivos de ancoragem Tipo A2, que são aqueles dispositivos
desenvolvidos para serem instalados em telhados inclinados. Estes mantêm as características das
ancoragens Tipo A, sendo fixados, normalmente, a estruturas da cobertura.

8.2.2 Sistema de Ancoragem Tipo B

Este tipo de sistema é composto de dispositivo de ancoragem com um ou mais pontos de


ancoragem fixos sem a necessidade de uma ancoragem estrutural ou elementos de fixação para
fixar à estrutura. Este sistema é, normalmente, conhecido como sistema provisório, pois a fixação
não é definitiva na estrutura, sendo que após o uso pode ser retirado.
Esta é uma das famílias mais interessantes de ancoragens, pois são aqueles dispositivos
considerados transportáveis, porém com os pontos de ancoragem estacionários. Estes dispositivos
são designados para serem transportados até o local de utilização, porém uma vez instalados, estes
devem ficar estacionados.
Como exemplo, pode-se pensar em um tripé para espaço confinado. Quando este dispositivo
está desmontado, é possível transportá-lo até o local de entrada, e uma vez instalado, ele não se
moverá mais, criando um ponto de ancoragem estável.
Entre vários outros é possível expor os tripés, Fitas Anéis, Eslingas, Estropos, Pega-Vigas,
Olhais Transportáveis para concreto e metal e muitos outros.

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8.2.3 Sistema de Ancoragem Tipo C

Dispositivo de ancoragem por meio de uma linha flexível, podendo ser em cabo metálico ou
de fibra sintética situada entre a ancoragem estrutural de extremidade. Quando o comprimento da
linha de vida for maior que 15 metros, obrigatoriamente, deverá ser usada a ancoragem intermediária
para diminuir a tensão e flecha do cabo de aço em uma possível queda. O objetivo deste dispositivo
é garantir a segurança do usuário nos trabalhos em altura com grande liberdade de circulação
(praticidade x segurança). Este sistema é fixado à estrutura, não sendo retirado após o uso.
Este tipo de dispositivo também se refere aos dispositivos de ancoragem utilizados em linhas
de vida horizontais, que não desviem deste plano em mais de 15°, quando medidos entre as
ancoragens de extremidade e/ou intermediárias em qualquer ponto de extensão.
Estas ainda podem ser classificadas em linhas de vida temporárias e linhas de vida
permanentes. As consideradas linhas permanentes como já se subentende não são instaladas com o
objetivo de serem removidas. Já as temporárias, estas sim têm o objetivo de serem transportadas e
instaladas diversas vezes e utilizadas por curtos períodos de tempo. Apesar desta similaridade com

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os Dispositivos de Ancoragem Tipo B, estas linhas de vida temporárias pertencem a NBR16325-2,


Tipo C.

8.2.4 Sistema de Ancoragem Tipo D

Este tipo de linha de ancoragem é uma linha rígida, feita com trilho de metal (aço ou
alumínio), pelo qual desliza um carro de translação, conhecido como trole. O equipamento de
proteção individual (EPI) deve ser conectado ao trole por meio de um ponto de ancoragem. A linha
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de vida deve dispor de ancoragem estrutural de extremidade e intermediários. A diferença entre este
e o tipo "C" é que no C a linha é feito com um cabo ou corda, sendo que o D é realizado por uma
viga/trilho de metal
Estes dispositivos são constituídos de uma linha de ancoragem rígida como, por exemplo, um
trilho, em que um ponto de ancoragem móvel, muitas vezes deslizante, se desloca em uma trajetória
ao longo da linha rígida. Esta linha, não pode ter uma inclinação de mais de 15°, quando medida
entre uma ancoragem de extremidade e uma intermediária em qualquer ponto de trajetória.

8.3 Elemento de Ligação

Segundo a NR-35, o elemento de ligação tem a função de conectar o cinturão de segurança


ao sistema de ancoragem, podendo incorporar um absorvedor de energia. Também chamado de
componente de união.
O talabarte ou trava-queda se apresenta como elemento de ligação, que faz a união entre a
ancoragem e o cinto.

8.3.1 Talabarte

O talabarte realiza a ligação no ponto de fixação seguro, o ponto de ancoragem,


possibilitando o trabalhador realizar posicionamento adequado ou permitindo a movimentação em
uma estrutura. Estes podem ser reguláveis ou não.
As fitas, cordas, cabos de aço providos de ganchos realizam a conexão entre cinturão e ponto
de ancoragem. O absorvedor de energia para talabartes de retenção de quedas maiores do que 90
cm é obrigatório.

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8.3.2 Trava-Quedas

O trava-queda utilizado em conjunto com o cinturão de segurança tipo paraquedista é


aplicado em atividades em andaimes, em fachadas de prédios, em cadeiras, em escadas tipo
marinheiro e em telhados se procura utilizar o trava-queda deslizante. Já para trabalhos que exigem
movimentação vertical ou horizontal, com auxílio de troles, é usado o trava-quedas retrátil.
O deslizante fica acoplado a uma linha de vida vertical e se desloca em uma linha de
ancoragem flexível ou rígida. A linha flexível pode ser composta de cabo de aço ou uma corda de
material sintético, já a rígida por um trilho de aço. O retrátil é composto por fita ou cabo de aço, que
se estende e retrai. O dispositivo trava automaticamente, quando sofre um impacto.

8.4 Equipamento de Proteção Individual

Conforme a NR-6, Equipamento de Proteção Individual (EPI) é todo dispositivo de uso


individual utilizado pelo empregado, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.
Nos trabalhos, quando as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou
insuficientes para controlar os riscos, devem ser adotados equipamentos de proteção individual (EPI)
específicos e adequados às atividades desenvolvidas.
Todo Equipamento de Proteção Individual (EPI) deve possuir um Certificado de Aprovação
(CA) emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
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O emprego do equipamento de proteção individual é uma determinação legal, contida na


Norma Regulamentadora nº 6 da Portaria MTb 3214/78, que visa disciplinar as condições, em que o
mesmo deve ser empregado na proteção do trabalhador.
A empresa é obrigada a fornecer ao empregado, gratuitamente, Equipamento de Proteção
Individual (EPI) adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas
seguintes circunstâncias:

 Sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças ocupacionais;
 Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;
 Para atender situações de emergência.

A utilização de cada EPI depende do trabalho a ser realizado.

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A NR-06 cita os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), conforme descrito abaixo:

8.4.1 EPI para Proteção da Cabeça

Os diversos tipos de capacetes são feitos para proteção da cabeça do usuário contra
impactos provenientes de queda ou projeção de objetos.
Em muitos trabalhos realizados na indústria, a proteção à cabeça é essencial. Algo que os
profissionais não podem negligenciar. Uma colisão na cabeça pode resultar em sérios problemas
físicos e, consequentemente, sociais para o indivíduo, podendo até ocasionar a morte dependendo
da gravidade da colisão.

1 – Capacete
a) capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio;
b) capacete para proteção contra choques elétricos;
c) capacete para proteção do crânio e face contra agentes térmicos.

2 - Capuz ou balaclava
a) capuz para proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem térmica;
b) capuz para proteção do crânio, face e pescoço contra agentes químicos;
c) capuz para proteção do crânio e pescoço contra agentes abrasivos e escoriantes;
d) capuz para proteção da cabeça e pescoço contra umidade proveniente de operações com
uso de água.

8.4.2 EPI para Proteção dos Olhos e Face

Para evitar que o rosto seja machucado ou mesmo que as substâncias cheguem até os olhos
podendo até cegar o trabalhador, o ideal é utilizar equipamentos corretos de segurança para essas

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regiões. Assim, abaixo são elencados quais são estes equipamentos e como se pode utilizá-los para
se proteger.

1 - Óculos
a) óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes;
b) óculos para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
c) óculos para proteção dos olhos contra radiação ultravioleta;
d) óculos para proteção dos olhos contra radiação infravermelha;
e) óculos de tela para proteção limitada dos olhos contra impactos de partículas volantes.

2 - Protetor facial
a) protetor facial para proteção da face contra impactos de partículas volantes;
b) protetor facial para proteção da face contra radiação infravermelha;
c) protetor facial para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
d) protetor facial para proteção da face contra riscos de origem térmica;
e) protetor facial para proteção da face contra radiação ultravioleta.

3 - Máscara de Solda
a) máscara de solda para proteção dos olhos e face contra impactos de partículas volantes,
radiação ultravioleta, radiação infravermelha e luminosidade intensa.

8.4.3 EPI para Proteção Auditiva

A audição é um dos sentidos humanos mais atacados, na maioria das vezes, no ambiente de
trabalho, sendo o ruído considerado o principal inimigo.
O cuidado e o uso de protetores auriculares no trabalho são indispensáveis para a
manutenção da saúde auditiva em ambientes ruidosos.
Para a definição do tipo de protetores auditivos é preciso levar em consideração os seguintes
aspectos:

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 O tempo médio diário de exposição ao ruído que sofre o trabalhador, não apenas ao
ruído gerado por determinado equipamento ou ao ruído existente em uma área
específica;
 A capacidade auditiva do trabalhador. Aquele portador de alguma deficiência auditiva
deve ser fornecido por um tipo especial ou um abafador com menor nível de
atenuação;
 A necessidade de comunicação de um trabalhador, em sua atividade, como por
exemplo, entender o que fala uma pessoa ou perceber um sinal de advertência;
 A compatibilidade do abafador com outros equipamentos de proteção individual (EPI).
 Os níveis de temperatura e umidade. Os plugs de inserção são mais cômodos que os
abafadores tipo concha para uso em ambientes quentes e úmidos.
 Qualquer limitação ocasionada pelas características ou atividades físicas que realiza o
trabalhador.

As preferências pessoais, de quem usa proteção auditiva se mostram, também, um fator


importante. Em alguns casos, as questões relativas à comodidade e à conveniência têm uma
influência direta no cumprimento do uso. Felizmente, há uma ampla variedade de equipamentos
disponíveis, mas é primordial entender que a melhor proteção auditiva é a que se utiliza.

1 - Protetor auditivo
a) protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de
pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2;
b) protetor auditivo de inserção para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão
sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2;
c) protetor auditivo semi-auricular para proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão
sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2.

8.4.4 EPI para Proteção Respiratória

O uso de respiradores deve ser esporádico e para operações não rotineiras.


Uma máscara respiratória facial, também conhecida como respirador, é um equipamento de
proteção individual (EPI) desenvolvido para filtragem e separação de partículas, como: fumaça,

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vapores orgânicos e gases maléficos para a respiração humana do oxigênio respirado pelos
pulmões, destinado a utilização em áreas confinadas e sujeitas a emissão de gases e poeira.
Respiradores vêm, em uma ampla gama de tipos e tamanhos, e muitos respiradores podem
ser mais baratos, descartáveis ou reutilizáveis com cartuchos substituíveis ou mais sofisticados, em
que se inclui oxigênio próprio para o consumo, sem ter que retirá-lo do ambiente, porém para a
utilização dos mesmos eles devem ser usados somente com certificado de aprovação emitido pelo
Ministério do Trabalho e Emprego. Qualquer modificação, mesmo que pequena pode afetar de modo
significativo o desempenho do respirador e invalidar a aprovação.
A utilização de equipamento de proteção individual (EPI) para proteção respiratória apenas
deve ser aplicada, quando as medidas de proteção coletiva não existem e não podem ser
implantadas ou são insuficientes.
Porém, tal equipamento deve ser utilizado para proteção respiratória em atividades e locais
que apresentem tal necessidade, em atendimento a Instrução Normativa nº1 de 11/04/1994 –
(Programa de Proteção Respiratória - Recomendações/ Seleção e Uso de Respiradores) Anexo 03.

1 - Respirador purificador de ar não motorizado:


a) peça semifacial filtrante (PFF1) para proteção das vias respiratórias contra poeiras e
névoas;
b) peça semifacial filtrante (PFF2) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas
e fumos;
c) peça semifacial filtrante (PFF3) para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas,
fumos e radionuclídeos;
d) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros para material particulado tipo
P1 para proteção das vias respiratórias contra poeiras e névoas; e ou P2 para proteção contra
poeiras, névoas e fumos; e ou P3 para proteção contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos;
e) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira com filtros químicos e ou combinados
para proteção das vias respiratórias contra gases e vapores e ou material particulado.

2 - Respirador purificador de ar motorizado:


a) sem vedação facial tipo touca de proteção respiratória, capuz ou capacete para proteção
das vias respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos e ou contra gases e vapores;
b) com vedação facial tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das vias
respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos e ou contra gases e vapores.

3 - Respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido:


a) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para proteção das vias
respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%;
b) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para proteção das vias
respiratórias em operações de jateamento e em atmosferas com concentração de oxigênio maior que
12,5%;
c) com vedação facial de fluxo contínuo tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção
das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%;
d) de demanda com pressão positiva tipo peça semifacial ou facial inteira para proteção das
vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%;

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e) de demanda com pressão positiva tipo peça facial inteira combinada com cilindro auxiliar
para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual
que 12,5%, ou seja, em atmosferas consideradas como Imediatamente Perigosas à Vida e à Saúde
(IPVS).

4 Respirador de Adução de Ar Tipo Máscara Autônoma


a) de circuito aberto de demanda com pressão positiva para proteção das vias respiratórias
em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas
consideradas como Imediatamente Perigosas à Vida e à Saúde (IPVS);
b) de circuito fechado de demanda com pressão positiva para proteção das vias respiratórias
em atmosferas com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas
consideradas como Imediatamente Perigosas à Vida e à Saúde (IPVS).
D.5 - Respirador de fuga
a) respirador de fuga tipo bocal para proteção das vias respiratórias contra gases e vapores e
ou material particulado em condições de escape de atmosferas consideradas como Imediatamente
Perigosas à Vida e à Saúde (IPVS).

8.4.5 EPI para Proteção do Tronco

Os equipamentos de proteção individual direcionados para o tronco são compostos de


vestimentas de segurança, que ofereçam proteção ao tronco contra riscos de origem térmica,
mecânica, química, radioativa e meteorológica e umidade proveniente de operações com uso de
água, sendo classificados como vestimentas e coletes à prova de balas.

1 - Vestimentas
a) vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem térmica;
b) vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica;
c) vestimentas para proteção do tronco contra agentes químicos;
d) vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem radioativa;
e) vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem meteorológica;
f) vestimentas para proteção do tronco contra umidade proveniente de operações com uso de
água.

2 - Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes, que trabalhem portando arma
de fogo, para proteção do tronco contra riscos de origem mecânica.

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8.4.6 EPI para Proteção dos Membros Superiores

Algumas máquinas exigem que os funcionários corram riscos ao aproximar mãos e braços
próximos à entrada de partes do equipamento que podem ferir. O mesmo ocorre para o contato com
peças muito quentes ou que possam causar choques. Para isso, são utilizados alguns equipamentos
de segurança como é o caso de proteção para as mãos, para os braços e antebraços.
Para a proteção dos membros superiores, podem ser destacados os seguintes equipamentos:

1 - Luvas
a) luvas para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) luvas para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;
c) luvas para proteção das mãos contra choques elétricos;
d) luvas para proteção das mãos contra agentes térmicos;
e) luvas para proteção das mãos contra agentes biológicos;
f) luvas para proteção das mãos contra agentes químicos;
g) luvas para proteção das mãos contra vibrações;
h) luvas para proteção contra umidade proveniente de operações com uso de água;
i) luvas para proteção das mãos contra radiações ionizantes.

2 - Creme protetor
a) creme protetor de segurança para proteção dos membros superiores contra agentes
químicos.

3 - Manga
a) manga para proteção do braço e do antebraço contra choques elétricos;
b) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes abrasivos e escoriantes;
c) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes cortantes e perfurantes;
d) manga para proteção do braço e do antebraço contra umidade proveniente de operações
com uso de água;
e) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes térmicos;
f) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes químicos.

4 - Braçadeira
a) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes cortantes;
b) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes escoriantes.

5 - Dedeira
a) dedeira para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e escoriantes.

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8.4.7 EPI para Proteção dos Membros Inferiores

A proteção de pés e pernas de trabalhadores é feita através da utilização de um


equipamento de proteção individual (EPI) adequado. Os pés são protegidos por diferentes calçados
de uso profissional, que são conhecidos como calçados de segurança, botas de segurança, botinas
de segurança e tênis de segurança. Já as pernas do trabalhador são protegidas por perneiras de
segurança.

1 - Calçado
a) calçado para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os artelhos;
b) calçado para proteção dos pés contra agentes provenientes de energia elétrica;
c) calçado para proteção dos pés contra agentes térmicos;
d) calçado para proteção dos pés contra agentes abrasivos e escoriantes;
e) calçado para proteção dos pés contra agentes cortantes e perfurantes;
f) calçado para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações com uso
de água;
g) calçado para proteção dos pés e pernas contra agentes químicos.

2 - Meia
a) meia para proteção dos pés contra baixas temperaturas.

3 - Perneira
a) perneira para proteção da perna contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) perneira para proteção da perna contra agentes térmicos;
c) perneira para proteção da perna contra agentes químicos;
d) perneira para proteção da perna contra agentes cortantes e perfurantes;
e) perneira para proteção da perna contra umidade proveniente de operações com uso de
água.

4 - Calça
a) calça para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes;
b) calça para proteção das pernas contra agentes químicos;
c) calça para proteção das pernas contra agentes térmicos;
d) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações com uso de
água.

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8.4.8 EPI para Proteção do Corpo Inteiro

O equipamento de proteção individual (EPI) que se aplica para o corpo inteiro é utilizado para
proteção do corpo contra chuva, umidade e produto químico, sendo importante observar alguns
cuidados com este tipo de equipamento.

Higienização
• Lavar, sacudir e passar pano limpo e seco nas partes molhadas;
• Quando sujo de barro, deve-se limpar com pano umedecido com água e detergente neutro;
• Quando sujo de graxa, importante limpar com pano umedecido com álcool.

Conservação
• Acondicionar em sacos plásticos fechados, a fim de evitar que sejam danificados;
• Acondicionar em local protegido da umidade, ação direta de raios solares, produtos
químicos, solventes, vapores e fumos.

1 - Macacão
a) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes
térmicos;
b) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes
químicos;
c) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade
proveniente de operações com uso de água.

2 - Vestimenta de corpo inteiro


a) vestimenta para proteção de todo o corpo contra riscos de origem química;
b) vestimenta para proteção de todo o corpo contra umidade proveniente de operações com
água;
c) vestimenta condutiva para proteção de todo o corpo contra choques elétricos.

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8.4.9 EPI para Proteção contra Quedas

O sistema de retenção de queda depende dos elementos que formam o equipamento de


proteção individual (EPI), que são compostos pelo cinturão e os elementos de conexão (talabarte ou
trava queda). O sistema depende, também, de um dispositivo de ancoragem, pois sem este o
equipamento de proteção individual (EPI) não funciona.
Os sistemas utilizados com equipamento de proteção individual (EPI) para trabalho em altura
são:
Sistema de restrição de movimentação: este sistema está localizado dentro da hierarquia
de proteção de queda como uma medida que elimina o risco da queda. O sistema é formado por um
cinturão (paraquedista preferencialmente), um talabarte e um dispositivo de ancoragem que, quando
utilizados corretamente, impedem o trabalhador de atingir um local em que existe o risco de queda.
Sistema de retenção de queda: uma vez que não seja possível eliminar o risco de queda
deve ser adotado um sistema que minimize o tamanho e as consequências de uma queda. O
sistema de retenção de queda é formado por um cinturão paraquedista (obrigatoriamente), um
talabarte de segurança para retenção de queda ou um trava queda e um dispositivo de ancoragem.
O sistema deve dispor de um meio de absorção de energia para limitar as forças geradas no
trabalhador e também proteger a ancoragem.
Sistema de posicionamento no trabalho: este sistema constituído de um cinturão de
posicionamento, talabarte de posicionamento e ancoragem funciona como suporte primário do
trabalhador, que sempre deve ser utilizado junto a um sistema de retenção de queda. O sistema de
posicionamento oferece suporte parcial ou total para o trabalhador executar a tarefa, de forma

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estável e segura, sendo tido como suporte primário e, caso este suporte primário venha a falhar, o
sistema em paralelo de retenção de queda será requisitado.
Sistema de acesso por corda: É o sistema mais exigente e quem atua na área deve cumprir
uma longa formação, que fornece amplo suporte para atuação nas mais diferentes situações. Um
profissional de acesso por corda pode atuar, com segurança, dentro dos demais sistemas, já um
trabalhador capacitado apenas na utilização de sistemas de retenção de queda não deve realizar
técnicas de acesso por corda sem a formação adequada. Este sistema também é chamado de
técnica de acesso por corda.

8.4.9.1 Cinturão de Segurança

O Cinturão de segurança é um equipamento de proteção individual (EPI) utilizado para


trabalhos em altura, em que haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferior do
peitoral, acima dos ombros e em volta nas coxas.
Os cinturões de segurança podem aplicar o dispositivo trava quedas ou talabarte.

 Cinturão de Segurança com dispositivo trava queda: Destinado para proteção do


usuário contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal.

 Cinturão de Segurança com Talabarte: Destinado para proteção do usuário contra


riscos de queda em trabalhos em altura ou contra riscos de queda no posicionamento em trabalhos
em altura.

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Para começar a identificar os pontos distintos, é fundamental saber o modelo de trava


quedas. Existem modelos para corda/cabo de aço e, ainda, os travadores retráteis. Quando se fala
do trava quedas para corda, a principal diferença entre ele e o talabarte é a presença de Linha de
Vida.
O talabarte costuma ser utilizado, quando não há a Linha de Vida, ou seja, corda ou cabo de
aço que serve de garantia para a segurança do trabalhador. Quando a obra dispõe da Linha de Vida,
o trava queda é aplicado para aumentar a segurança.
A vantagem do trava queda é impedir a queda com pouca diferença de espaço inicial. O
talabarte tem uma margem que acaba deixando o trabalhador cair mais metros. No primeiro caso, o
travamento é imediato. No segundo, existe uma sobra.
Quando se faz a comparação entre o talabarte e o trava quedas retrátil, também há
diferenças expressivas, assim como no exemplo anterior, o travamento ocorre de maneira mais
rápida e em menos espaço. A queda livre é minimizada e o risco de tropeços em deslocamentos
horizontais é eliminado, pois não existe a sobra da corda.
Sempre é necessário lembrar que o trava queda é de uso individual, ou seja, não pode ser
compartilhado entre dois ou mais profissionais. Tal ação compromete o funcionamento do
equipamento de proteção individual (EPI).

8.4.9.2 Descensores - Aparelhos de Frenagem

Os descensores ou aparelhos de frenagem são aparelhos, que utilizam o atrito com a corda,
para controlarem a velocidade de deslocamento vertical, dentre os quais se podem citar:

 Freio Oito

Este tipo de aparelho é antigo e versátil, sendo mais versátil, porque pode ser usado
basicamente de duas maneiras diferentes, mas em casos mais extremos, até de cinco maneiras
diferentes. Cada maneira gera uma força de atrito diferente na corda e, assim, reforçando ou
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facilitando o processo de segurança. Existem modelos com formatos diferentes e modelos com um
"apêndice" que impede que o profissional se queime e perca o aparelho.
Pode ser confeccionado em aço, alumínio ou duralumínio, além de possuir uma variedade
muito grande de formatos e cores. Os mais usuais são o convencional e o de salvamento (com
orelhas). Comparando-se os dois é possível verificar que o oito com orelhas tem melhor dissipação
de calor, e as orelhas não permitem a formação do nó “boca de lobo”, muito temido durante um rapel.
Alguns modelos de oito com orelhas têm um orifício (ou olhal) central que permite que uma vítima
seja conectada ao equipamento com segurança.
O freio oito apresenta-se em formas variadas, que se baseiam no mesmo princípio de freio,
por meio do contato entre a corda e o corpo do descensor. Apesar de ser relativamente barato e
permitir o uso do cabo duplo, ele não funciona bem para cargas muito pesadas, fato que em casos
de salvamento obriga os socorristas a utilizarem formas alternativas de freio, como no rapel com
vítimas, por exemplo, em que se utiliza um mosquetão como redução de força, ou por meio da
confecção de várias voltas no oito para aumentar o atrito. Outro empecilho na utilização do freio oito
é que ele “torce” a corda após passar por ela, formando cocas ao longo da corda, se ela estiver
apoiada no chão.

A técnica de passar a corda pelo equipamento é simples:

Vantagens: É um descensor muito versátil, de baixo custo, de uso simples e bastante


durável.
Desvantagens: Provoca torções excessivas na corda, dissipa mal o calor provocado pelo
atrito, não permite a graduação do atrito, e sua instalação na corda exige que seja desconectado (ou
desclipado), momentaneamente, do mosquetão.

Cuidados: Por se tratar de um equipamento metálico, é necessário que sejam observados


todos os cuidados, devendo ter inspeção visual minuciosa e diária, obrigatoriamente, visto que, após
várias descidas podem ocorrer desgastes visíveis na pintura e nas paredes do oito de duralumínio e
de alumínio, os quais podem condenar a utilização. Não há como definir a vida útil de cada
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descensor. No entanto, é necessário que o profissional tenha controle de tempo de utilização. Por
isso, se orienta a substituição após 05 (cinco) anos de uso constante ou, quando verificado o
desgaste excessivo em suas paredes.
Por ter várias desvantagens, há uma tendência em outros países de que seja
progressivamente abandonado. No entanto, no Brasil é intensamente utilizado. No meio esportivo
indica-se que o freio oito seja utilizado para descidas não superiores a 25 metros em função das
torções na corda, muito embora, sabe-se que as equipes de salvamento realizam rapel, com o freio
oito, em altura muito superior, justamente pela falta de cultura de utilização de equipamentos
alternativos.

ATENÇÃO: O Freio Oito só deve ser utilizado por pessoas com experiência na prática de
trabalhos verticais. O uso incorreto desse equipamento pode levar a acidentes graves e até fatais.

 Descensor Autoblocante

Existem no mercado vários modelos de descensores autoblocantes, como: o Stop, o ID e o


Grigri, da marca francesa Petzl; Indy da marca Kong; Double Stop da marca Anthron, SRTE Stop, de
fabricação australiana, dentre outros modelos e fabricantes diversos.
Há entre eles algumas diferenças relacionadas aos materiais empregados e mecanismos de
funcionamento, bem como controle de frenagem. Porém, todos se baseiam no mesmo princípio, em
que uma alavanca determina a velocidade do deslocamento vertical por meio do atrito com a corda.
Uma grande vantagem desses aparelhos sobre o Freio Oito é que eles não torcem a corda e,
também, suportam uma maior carga, sem que seja necessário o uso das mãos para segurá-los em
alguns equipamentos. Pode-se parar em qualquer ponto da descida e permanecer com as duas
mãos livres para efetuar o serviço ao qual se destina.

 Descensor Autoblocante STOP

O Stop é um descensor autoblocante mais complexo que o freio Oito, tendo sido concebido,
originalmente, para atividades de espeleologia (cavernas). O STOP possui características mais
simples que o ID, uma vez conectado ao cinto de segurança, não necessita mais removê-lo para a
inserção da corda, basta abrir a placa oscilante e inseri-la de acordo com o diagrama gravado na
própria placa e fechá-la novamente.
A liberação para descida é feita acionando-se uma alavanca, com a mão esquerda e,
gradualmente, liberando a corda com a mão direita. Para parar, basta soltar a alavanca.
É importante salientar que nem sempre a parada do Stop é completa, podendo haver um
ligeiro deslizamento, em função de algumas variantes, como: o diâmetro da corda, o estado da corda
ou grau de desgaste do próprio Stop.
Este ligeiro deslizamento não é um defeito, é apenas uma característica do Stop. Para uma
parada completa, basta uma laçada adicional da corda.
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O Stop está dimensionado para cordas de 10 a 11 mm.

 Descensor Autoblocante ID

O ID é um descensor ou aparelho de segurança autoblocante para corda simples, para


descer em corda e dar segurança a uma pessoa, com função antipânico.
O seu sistema autoblocante é formado pelo princípio mecânico de “came pivotante”, que
aperta a corda e trava o utilizador se a alavanca do aparelho não for acionada. Possui também uma
alavanca antipânico: blocagem do I’D® se o usuário aciona com força a alavanca.
Possui uma placa móvel com pastilha de segurança, oferecendo as seguintes vantagens:
- risco de perda do aparelho limitado;
- instalação rápida da corda no aparelho;
- eficácia durante a passagem de fracionamentos;
- mordente antierro, para evitar um acidente devido a uma má montagem da corda no
aparelho.
A desvantagem deste descensor é o custo elevado.

Para uma utilização confortável do ID, durante uma descida, deve-se acionar simplesmente a
alavanca e o ajuste da velocidade de descida se faz apertando, mais ou menos, a ponta livre da
corda com a mão.
O modelo D20L é indicado para cordas entre 11,5 e 13 milímetros.

 Descensor Rack

Também conhecido como “freio de barras” é um descensor linear metálico com duas longas
barras transversais e com quatro ou cinco barretes móveis em alumínio maciço ou aço inox, em que
o atrito com a corda é feito por meio dos diversos “degraus da escadinha” do rack. Muito utilizado
para atividades de espeleologia e em grandes abismos. Vários são os fabricantes e modelos.
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A principal vantagem deste tipo de descensor é de não torcer a corda, não necessitar ser
desclipado da ancoragem para a passagem da corda, dissipando melhor o calor e permitindo a
graduação do atrito da corda ao freio durante a utilização (à medida que são aumentados ou
diminuídos os barretes), ou seja, suas barras podem ser removidas ou adicionadas mesmo em plena
utilização, a fim de aumentar ou diminuir o atrito.
A desvantagem é a de não liberar as mãos do operador para outras tarefas durante o
salvamento, além de possuir um custo elevado. No entanto, trata-se de um equipamento moderno
que é indicado para descidas acima de cem metros de altura. Indica-se a utilização deste tipo de
equipamento para cordas entre 9 e 13 milímetros.

 Descensor Grigri

Este tipo de descensor é utilizado, basicamente, na área esportiva, que automaticamente freia
uma queda, por meio de um sistema de alavancas, em seu interior. O aparelho é clipado à cadeirinha
por meio do mosquetão e a corda é passada por dentro do aparelho, se a pessoa quiser descer
basta pressionar a alavanca do grigri, se esta for solta, a alavanca do dispositivo automaticamente
trava o sistema e a pessoa não desce, é muito interessante para o caso de se querer parar na
descida para tirar fotos ou curtir o visual. A utilização deste descensor é exclusiva para cordas de
diâmetro entre 10 a 11 milímetros.

 Descensor ATC (Air Traffic Control)

Este tipo de descensor é multiuso e bastante utilizado também na área esportiva, que serve
para rapel e segurança em escaladas. Este descensor exige cordas dinâmicas entre 10 e 11
milímetros. Os tipos mais conhecidos são o ATC original, conhecido como ATC, o ATC XP que
possui um desenho diferente, com “dentes” que aumentam o poder de frenagem e o ATC GUIDE
que, além dos dentes, possui um anel metálico usado para fazer ancoragens nas paradas.
Este sistema é ideal para descidas de até cinquenta metros de altura. Trabalha como as
placas e como os tubos Lowe, quando uma laçada da corda é enfiada pelo equipamento e clipada ao

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mosquetão, sendo a segurança dada pela quantidade de atrito com a corda, que é criada por esse
sistema. Custa um pouco mais que o oito, mas tem a vantagem de diminuir a torção da corda,
podendo prolongar a vida útil desta.
Para fazer o transpasse do ATC, em primeiro lugar, deve-se dobrar a corda e fazer uma ponta
dupla de aproximadamente 20 cm. Em seguida, deve-se passar a ponta dupla por um dos olhos do
ATC, prender a alça do ATC juntamente com a alça da corda do mosquetão e, por último, trava-se o
mosquetão.

 Descensor Placa Stitch

Este descensor placa Stitch é outro mecanismo de frenagem utilizado na área esportiva para
cordas dinâmicas com diâmetro entre 8 e 11 milímetros. Possui uma ou duas aberturas pelas quais a
laçada da corda é passada, e esta fica presa ao mosquetão. Pode possuir uma mola, que tem a
função de manter a placa a certa distância do mosquetão. Pode ser usado no rapel, mas o seu uso
inicial foi para dar segurança nas escaladas.
Atenção: é importante salientar que os profissionais devem estar atentos e prontos para as
mudanças nas técnicas e equipamentos que são cada vez mais seguros e práticos.

Vale salientar que antes de qualquer utilização dos equipamentos, é importante ler o manual
ou adquirir informações junto ao fabricante para a utilização correta e segura dos equipamentos.

8.4.9.3 Cadeira Suspensa

Em quaisquer atividades em que não seja possível a instalação de andaimes, é permitida a


utilização de cadeira suspensa (balancim individual).
A sustentação da cadeira suspensa deve ser feita por meio de cabo de aço ou cabo de fibra
sintética.
A cadeira suspensa deve dispor de:
a) sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança,
quando a sustentação for por meio de cabo de aço;

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b) sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de segurança, quando a
sustentação for por meio de cabo de fibra sintética;
c) requisitos mínimos de conforto previstos na NR 17 – Ergonomia;
d) sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto.

O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo paraquedista, ligado ao trava-queda em


cabo-guia independente.

A cadeira suspensa deve apresentar, em estrutura, caracteres indeléveis e bem visíveis, a


razão social do fabricante e o número de registro respectivo no Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica – CNPJ.

É proibida a improvisação de cadeira suspensa.

O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser independente do cabo-guia do trava-


quedas.

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9 SELEÇÃO, INSPEÇÃO, CONSERVAÇÃO E LIMITAÇÃO DE USO DO SPIQ

9.1 Cinturão de segurança tipo paraquedista

Em atividades com risco de queda e altura superior a 2 m, deve ser usado cinturão tipo
paraquedista (NR 18.23.3), com ligação obrigatoriamente frontal ou dorsal.

Este tipo de equipamento é destinado à proteção contra queda de pessoas, vale salientar
novamente que é obrigatória a utilização em trabalhos acima de 2 metros de altura.

Para esse tipo de cinturão podem ser utilizadas trava-quedas instaladas em cabos de aço ou
flexível, fixados em estruturas a serem escaladas.

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Geralmente, os cinturões possuem tamanho único, com cinco ajustes das fitas
primárias e fita secundária para fechamento peitoral. Oferece total conforto, inclusive no
agachamento, sem o necessário reajuste dos cinturões com apenas duas fivelas. Pode ser
usado com talabarte simples em poliéster (ligação frontal ou dorsal) ou talabarte Y em
poliéster. Há alguns modelos que possui argolas nos ombros para trabalho e/ou resgate em
espaço confinado com o Suporte de Ombros.

9.1.1 Forma de Vestir o Cinturão:

Pegue o cinturão pela argola dorsal (A).

Passe os pés nos porta-coxas (B) já afivelados.

Coloque os suspensórios (C), um a um, pelos braços.

Ajuste e trave a fivela da cintura(D).

Ajuste e trave as fivelas dos suspensórios (E).

Ajuste e trave as fivelas dos porta-coxas (F).

Ajuste e trave a fivela secundária frontal (G).

9.1.2 Ajuste e Travamento das Fivelas:

1. Passe a ponta da fita pela peça maior e, em seguida, pela menor.

2. Retorne a ponta da fita passando pela peça maior e faça o ajuste necessário.

3. Puxe a ponta da fita até a união das duas peças, completando o travamento da fivela.

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Existem vários modelos de Cinturões de Segurança, cada modelo dependerá do


fabricante. Lembre-se que o setor de segurança ou um técnico de segurança da empresa
deve instruí-lo na colocação do tipo do cinto que será utilizado para o trabalho.

9.1.3 Inspeção do Cinturão

Antes de cada uso, o usuário deve certificar-se de que:

Todas as fitas de nylon estejam perfeitas, sem cortes, furos, rupturas, partes queimadas,
desfiamentos, mesmo que parciais.

Todos os pontos de costura estejam perfeitos, sem desfiamentos ou descosturados.

Todos os componentes metálicos estejam sem ferrugem, amassados ou danificados.

Não há suspeita de contaminação por produtos químicos.

OBS: o cinturão deve ser aposentado, quando houver constatação de qualquer problema na
inspeção.

9.1.4 Manutenção do Cinturão

O cinturão de segurança deve ser usado por um único trabalhador que é responsável pelos
seguintes cuidados:
Armazená-lo: em local seco, à sombra, sem contato com piso de cimento, fontes de calor,
produtos químicos, abrasivos ou cortantes.
Lavá-lo: com sabão neutro, água com temperatura até 30° e escova de cerdas macias
(plásticas). Nunca use detergente. Deixar secar ao ar livre, longe da luz solar.

Aposentá-lo: os cinturões são fabricados em poliéster e envelhecem, naturalmente, em


contato com o ar, mesmo sem serem utilizados.
Teoricamente, a vida útil do cinturão não pode ser preestabelecida, dependendo muito da
frequência e cuidados durante o uso, grau de exposição a produtos químicos, elementos abrasivos e
luz solar.
Praticamente, para os cinturões de poliéster, adota-se uma vida útil de, no máximo, quatro
anos após a fabricação. Em situações bastante severas, o cinturão é aposentado após um ano de
uso ou, ainda, imediatamente, após reter uma queda.

9.2 Talabartes

O talabarte é parte de um sistema de detenção de queda, quando usado com um absorvedor


de energia aprovado e fixado às conexões de detenção de queda do cinto paraquedista. O talabarte
consiste em uma corda, fita ou cabo e ganchos, que se fecham e bloqueiam automaticamente. Os
talabartes com absorvedores de energia integral são desenvolvidos para dissipar a força em uma
queda.
Para colocar e ajustar o talabarte siga os passos, conforme as figuras. Verifique todos os
conectores para assegurar-se de que os mesmos estejam fechados e travados antes do uso.

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Existem vários tipos e modelos de talabarte, mas de modo geral são divididos em dois:
Talabarte simples e Talabarte Y.

Verifique regularmente se os elementos estão presos e/ou ajustados durante o uso.


O comprimento total de um talabarte de segurança integral com absorvedor de energia
deverá ser de no máximo 2 metros, já incluindo os seus conectores.
Veja alguns modelos e tipos de Talabarte:

Ajustes do talabarte

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Uso do gancho

Uso do mosquetão

Fixação do cinto de proteção e ancoragem

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Fixação da ancoragem na estrutura

Fixação correta ou incorreta

Alcance máximo do talabarte

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Exigência de espaço livre mínimo para detenção

DEVE-SE levar em consideração o espaço livre mínimo necessário (espaço livre= D, veja
figura) abaixo do usuário para prevenir colisão com estrutura ou o chão. Recomendações específicas
serão dadas com o subsistema. Espaço livre abaixo dos pés do usuário deve ser seguido, conforme
indicado na etiqueta do produto.

Perigo de colisão ou queda em balanço

É responsabilidade do adquirente do Talabarte assegurar-se de que os usuários do produto


estejam familiarizados com estas instruções de uso e treinados por pessoal competente. Da mesma
maneira se assegurar de que a pessoa tenha sido treinada, adequadamente, para o uso desse
equipamento e estar certo de que entende totalmente como o produto funciona.

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Perigos químicos, calor e corrosão podem danificar o talabarte. Inspeções mais frequentes
são requisitadas nesses ambientes. Não utilize o talabarte em ambientes com temperaturas abaixo
de -40°C e acima de 50°C. Tenha cuidado, quando trabalhar próximo de riscos elétricos, maquinário
móvel e superfícies abrasivas.
O usuário deve ter um plano de resgate e os meios necessários para o implementar. Esse
plano deve levar em consideração o equipamento e o treinamento especial necessário para realizar o
resgate imediato sob todas as condições previstas, conforme as normas vigentes.
É recomendado designar o talabarte a um único usuário para possibilitar o rastreamento do
seu uso. Estas instruções e o cartão de registro devem ser emitidos e mantidos com cada talabarte.
Todos os componentes conectados ao talabarte DEVEM ser compatíveis. Utilize APENAS
componentes aprovados. As instruções e advertências dos componentes utilizados com o talabarte
DEVEM ser seguidas.
Os talabartes duplos com absorvedor de energia permitem conexão contínua, enquanto o
usuário se movimenta de um local para outro.

9.2.1 Advertências

O cinturão paraquedista é o único acessório de proteção contra quedas que pode ser usado
em um sistema de retenção de queda. Um sistema de detenção de queda SOMENTE DEVE ser
conectado ao ponto dorsal em anel "D” traseiro ou ao anel “D” frontal se tiver a etiqueta anexa “A” de
detenção de queda. Estes pontos também podem ser utilizados para conectar um sistema de
resgate.
Nunca utilize os anéis “D” laterais para proteção contra quedas ou proteção de escalada. O
anel “D” das laterais de um cinto SOMENTE DEVE ser usado para conectar um sistema de
posicionamento de trabalho e NUNCA para conectar um sistema de proteção contra quedas ou
proteção de escalada. Sempre utilize os dois anéis “D” laterais juntos para aplicações de
posicionamento de trabalho. Ajuste o talabarte de posicionamento de trabalho para que o ponto de
ancoragem seja mantido na altura da cintura ou acima dela. Assegure-se de que o talabarte esteja
firme e que o movimento esteja restrito a uma distância máxima de 0,6m (sessenta centímetros).
Sempre que possível, para engatar um sistema de proteção contra quedas, deve ser
escolhido um ponto de ancoragem diretamente ACIMA da posição do usuário para minimizar quedas
devido a oscilações. Deve ser evitado qualquer ponto de força duvidosa. É preferível utilizar
ancoragens estruturais fornecidas para esse fim ou pontos de ancoragem com uma força mínima de
15kN.
O comprimento total de um talabarte de segurança integral com absorvedor de energia
deverá ser de no máximo 2 metros, já incluindo os seus conectores.
O talabarte DEVE ser totalmente inspecionado antes de cada uso para verificar que o mesmo
esteja em condições de uso. Além disso, o talabarte DEVE ser inspecionado uma vez a cada doze
meses por pessoal autorizado pela legislação vigente no país de uso. Examine as fitas do talabarte
para detectar desgastes, cortes, queimaduras, bordas desgastadas, abrasões ou outros danos.
A costura deve ser examinada para detectar qualquer ponto puxado, solto ou arrebentado. Da
mesma maneira deve ser verificada a legitimidade da marca do produto. Não use o talabarte se
durante a inspeção for revelada alguma condição insegura.
NÃO modifique ou tente consertar o talabarte.
Se o talabarte tiver sido sujeito a detenção de queda ou forças impactantes, o mesmo DEVE
ser removido de uso imediatamente e destruído.
Para segurança do usuário é essencial que no caso de produto revendido fora do país de
origem, o revendedor forneça instruções e informações adicionais relevantes sobre o uso,
manutenção, verificação periódica e reparo, no idioma do país onde o produto será usado.
A não observação desses avisos podem causar ferimentos graves ou morte.

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O prazo de validade do talabarte deve ser determinado em função do uso, da manutenção, da


conservação e do armazenamento do mesmo, ou seja, a pessoa competente e responsável pelas
inspeções anuais recomendadas determinará o momento para seu efetivo descarte.
Proteja o equipamento durante o transporte, preferencialmente mantendo-o guardado em
sacolas próprias para melhor acondicionamento e durabilidade do mesmo.
Para sistemas de proteção contra quedas, os talabartes com comprimento maior que 0,90m
(noventa centímetros) deverão possuir absorvedor de energia.

9.2.2 Manutenção e Armazenamento dos Talabartes


A grande maioria dos talabartes é feito com tecido de Nylon, Poliéster e cabo de aço inox ou
galvanizado. Todas as ferragens portadoras de carga são manufaturadas em aço ou duralumínio.
Limpe o talabarte com uma solução de água e sabão em pó neutro. Seque as peças de metal
com um pano limpo e pendure o talabarte para secar ao ar livre. Não acelere a secagem com calor.
O acúmulo excessivo de sujeira, tinta ou outro material estranho pode impedir o
funcionamento adequado do talabarte e, em casos mais graves, desgastar o tecido. Questões
referentes às condições e à limpeza do talabarte devem ser direcionadas ao fabricante.
Equipamentos danificados ou que necessitem de manutenção devem ser marcados como
“SEM CONDIÇÕES DE USO” e retirados de serviço. Manutenção corretiva (exceto limpeza) e
reparos, como substituição de elementos, devem ser realizados pelo fabricante. Não tente fazer
reparos.
Armazene o talabarte em lugar limpo, seco, arejado e sem exposição direta à luz solar. Evite
áreas em que o calor, a umidade, a luz, o óleo e outros produtos químicos e seus vapores ou outros
elementos degradantes possam estar presentes.
Equipamentos danificados ou que necessitem de manutenção não devem ser armazenados
na mesma área que equipamentos utilizáveis.
Equipamentos muito sujos, molhados ou contaminados devem ser submetidos à manutenção
apropriada (por exemplo, secos e limpos) antes de serem guardados.
Antes de utilizar equipamentos, que estejam armazenados há muito tempo, deve ser
realizada uma Inspeção Formal por uma pessoa competente.
Transporte o talabarte em um pacote para que o proteja de cortes, umidade, produtos
químicos e seus vapores, temperaturas extremas e raios ultravioletas.

9.3 Vara Telescópica

A vara telescópica permite acessar pontos de ancoragem situados, geralmente, de 2 a 10


metros do solo. Seu peso varia de 1kg a 6kg dependendo do modelo, tamanho e fabricante e,
normalmente, possui cinco elementos telescópicos. Possibilita fácil montagem na vertical e
transporte. Desconecta dos mosquetões instalados para facilidade de trabalho. Geralmente, possui
comprimento ajustável e a vara deve ser de material não condutor de energia elétrica.

9.3.1 Ancoragem com Vara Telescópica

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Para instalação temporária de linha de segurança vertical a olhal, situados a menos de 10 m


do solo, usa-se a vara telescópica com o conector. Para instalação temporária de linha de segurança
vertical em vigas com dimensões circunscritas em um círculo com diâmetro de até 15 cm, usa-se a
vara telescópica com o conector. Conexão do conector para a barra de ancoragem, por meio de
pressão e rotação de 90º. Para retirar a vara telescópica basta rotação inversa de 90º.

Todas as partes da vara telescópica só são desconectadas por simples pressão do botão de
segurança. Inclusive na ligação aos mosquetões, impedindo que se soltem acidentalmente, uma cez
que a vara telescópica fica presa ao mosquetão durante o trabalho.

9.3.2 Aplicações

1 Segura movimentação em escadas móveis, para limpeza, manutenção de luminárias,


exautores e equipamentos industriais.

2. Segura movimentação em andaimes tubulares.

3. Segura movimentação em escadas de marinheiro.

9.4 Dispositivo trava quedas Guiados

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O dispositivo trava queda guiado é utilizado para proteção do empregado contra queda em
serviços, em que exista diferença de nível, em conjunto com cinturão de segurança tipo
paraquedista.
Estes dispositivos são, normalmente, feitos em aço inoxidável e possuem tripla trava de
segurança. Estes resistem ao contato com os produtos corrosivos que, normalmente, são usados em
serviços de limpeza. Efetuam travamento simultâneo em dois pontos da linha de segurança,
aumentando, consequentemente, a eficiência da frenagem. Todos os equipamentos devem ser
aprovados pelo Ministério do Trabalho possuindo o número de CA.
Os dispositivos trava quedas possuem um fácil funcionamento, não necessitando das mãos
para funcionar.
A alça do aparelho, forçada por uma mola, normalmente, fica abaixada, mantendo o
equipamento travado no cabo de segurança. Na subida ou descida, o cinturão de segurança mantém
a alça levantada, destrava o aparelho e permite perfeita movimentação. Nas quedas ou descidas
bruscas o equipamento se trava imediatamente no cabo. O aparelho pode ser colocado ou retirado
imediatamente em qualquer ponto do cabo.
O trava queda guiado é indicado para movimentação em linhas verticais de qualquer
comprimento.

9.4.1 Uso dos Trava Quedas


Utilizado para proteção do empregado contra queda em serviços, em que exista diferença de
nível, em conjunto com cinturão de segurança tipo paraquedista.

Só deve ser usado trava queda com cinturão e extensor especificados no CA (NR 6.6.1c). A
não obediência destas exigências acarreta em multa de até 6.000 UFIR's ( mais de seis mil reais) por
trabalhador ( infração código 206.007-8, nível 3).
O cabo de aço ou corda de segurança deve estar ancorado superiormente, em ponto que
resista a, no mínimo, 15 kN.
Os trava quedas modelos para cabo de aço e para corda de segurança devem ser usados
somente com extensor em aço constituído de, no mínimo, um mosquetão e, no máximo, dois
mosquetões, interligados por corrente com, no máximo, seis elos de diâmetro 6,5 mm.

Nota: nunca aumentar o comprimento da ligação entre o aparelho e o cinturão, no máximo,


usar seis elos de corrente.

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9.4.2 Colocação dos trava quedas

A) Retirar o mosquetão e mover as alavancas para cima;

B) Girar o aparelho na horizontal e introduzir o cabo na sua abertura intermediária:

C) Recolocar o aparelho na vertical, o cabo se ajustará normalmente;

D) Verificar se o aparelho ficou colocado na posição correta (seta para cima), recolocar o
mosquetão e apertar a porca de sua segurança.

Antes de usar o aparelho faça o teste inicial de funcionamento, que segue da seguinte forma:

A) Puxe o mosquetão que se liga ao cinturão para cima, até que o aparelho se desloque
alguns centímetros para cima.

B) Só use o aparelho após constatar que o mesmo se trava, imediatamente, no cabo vertical,
após o mosquetão deixar de ser puxado para cima.

Não se esqueça: o trava queda deve ser ligado, obrigatoriamente, à argola das costas
(ligação dorsal) ou às alças do peito (ligação frontal) do cinturão paraquedista.

Assim como os outros equipamentos de proteção individuais EPIs utilizados no trabalho em


altura, cada tipo de equipamento apresenta peculiaridade, sendo que a empresa ou o
fabricante do equipamento deve explicar o correto funcionamento e a peculiaridade de cada
equipamento utilizado. Não se deve esquecer de ler o manual.

9.4.3 Inspeção dos Trava Quedas Guiados

Antes de cada uso, inspecionar:

Os trava quedas não devem ter rebites frouxos, peças gastas, tortas ou aparência duvidosa.
Nota: inutilizar o aparelho que apresentar algum dos problemas acima ou após a retenção de
uma queda.
Os trava quedas, sem o mosquetão, devem apresentar perfeita mobilidade das alavancas,
isto é, movendo-se as alavancas para cima, elas devem retornar totalmente e rapidamente para a
posição original.
Nota: havendo problema de mobilidade, verificar orientação em Manutenção.
Não se esqueça de fazer a inspeção no cabo de aço, na corda e no cinturão.

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9.4.4 Manutenção dos Trava Quedas Guiados

Manter os trava quedas limpos, afastados de produtos químicos nocivos ao aço inox e
protegidos das intempéries em local seco.
Os aparelhos podem ficar mergulhados em solventes para limpeza e ter seus eixos
lubrificados com óleo tipo "máquina de costura", para voltar a ter perfeita mobilidade.
Nota: continuando a ter má mobilidade, o aparelho deve ser inutilizado.

9.5 Trava Quedas Retráteis para Área de Carga

As estatísticas de acidentes demonstram que o trabalho de carregamento em caminhões,


principalmente, durante a operação de enlonamento, sem a devida proteção contra quedas, é o
principal responsável por graves acidentes nesta área.

Mundialmente, o sistema de segurança contra quedas mais usado sobre caminhões e vagões
ferroviários é constituído por trava queda retrátil conectado a um trole.

O modelo de funcionamento retrátil possui de 10m a 20m de cabo de aço galvanizado, com
4,8 mm de diâmetro, ou inox para indústrias alimentícias / farmacêuticas e com revestimento sintético
para locais com atmosfera potencialmente explosiva.
Possui mosquetão-destorcedor para durabilidade do cabo com indicador de queda (indica
necessidade de revisão).

Obs: Os modelos com 20m de cabo de aço com revestimento sintético é o mais usado, no Brasil,
pelas distribuidoras de combustível.

9.5.1 Trabalho em Área de Carga

TRABALHO EM LOCAL FIXO

Quando o local é fixo, caso específico de abastecimento em caminhão-tanque, geralmente,


adota-se a instalação do trava queda em ponto fixo.

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Nos demais locais obedecendo-se os seguintes critérios:

A) Fixação do trava queda: deve ser instalado sempre acima da cabeça do trabalhador, a
uma distância de, no mínimo, 70 cm, em um ponto com resistência superior a 1500 kg
(NBR 14628).
B) O deslocamento horizontal do trabalhador (figura), em relação ao centro do aparelho (L),
não deve ser superior a um terço da distância entre o ponto de ligação do cinturão e o
solo (H).
C) Considerando a necessidade de proteção do trabalhador no deslocamento desde o solo
até o bocal de abastecimento sobre o tanque, as normas internacionais recomendam usar
trava queda com cabo retrátil de comprimento de, no mínimo, sete metros.

TRABALHO EM LOCAL MÓVEL

Havendo necessidade de trabalho em local móvel como, por exemplo, sobre toda a carroceria
do caminhão, deve-se usar o trava queda com trole, movimentando-se em linha horizontal.

Em áreas internas, geralmente, usa-se o trava queda conectado ao trole e viga de aço I de 4" x 2
5/8".

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Importante: considerando a necessidade de proteção ao trabalhador no deslocamento desde o solo


até o topo da carga (operação de enlonamento), as normas internacionais recomendam usar trava
queda retrátil com cabo de comprimento de, no mínimo, sete metros.

A linha horizontal pode ser rígida ou flexível, sendo, geralmente, constituída de uma das alternativas:

Viga de Aço "I" De 4" X 2 5/8"

Nessa alternativa, deve-se utilizar o trole adequado, com os trava quedas de 10 ou 20 m. A


mobilidade dos aparelhos na linha horizontal é excelente, mesmo em trechos curvos.
Em caso de queda, a força de impacto (cerca de 600 kg) é facilmente diluída em toda a
estrutura.

Trilho Inox

Nesse caso usa-se um perfil "U" de 40 x 40 mm, em aço inox, com o trole específico para
essa função. O aço inox é ideal para atmosfera industrial agressiva ou marítima. A mobilidade e a
força de impacto são iguais ao caso anterior.

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Cabo de Aço

Usa-se cabo de aço com, no mínimo, 3/8 " de diâmetro, com trole específico. Essa alternativa
oferece uma instalação rápida, leve e econômica, porém, tecnicamente, não é uma boa solução.
Está sendo cada vez menos usada no exterior, pelos seguinte motivo:

O trole, pelo efeito da gravidade, tende a deslizar para o centro da catenária, aumentando o
esforço do trabalhador para movimentação contrária. Para atenuar esse grave inconveniente durante
o trabalho, costuma-se diminuir a folga do cabo de aço (flexa) na linha catenária, porém tal solução
acarreta altíssimas cargas instantâneas nos pontos de ancoragem do cabo, em caso de queda: os
pontos de fixação do cabo de aço nas paredes de alvenaria ou tesouras, com certeza, não foram
projetados para resistirem a cargas instantâneas várias vezes superiores a 600 kg.

9.5.2 Requisitos para Instalação da Linha Horizontal

1) Posicionamento: deve coincidir com o eixo central longitudinal do caminhão, carreta, vagão ou
aeronave. (conforme figura).

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2) Comprimento da linha horizontal: deve ser suficiente para que, em eventuais movimentações do
trabalhador além da sua extremidade (L), não seja superior a um terço da altura (H).

3) Altura da instalação: a linha horizontal deve ser instalada a uma altura que garanta, em qualquer
situação de trabalho, uma distância de no mínimo, 70 cm da cabeça do trabalhador. Caso não haja à
distância de 70 cm, deve-se adotar duas linhas paralelas, conforme, obedecendo o item 2.

4) Resistência da linha horizontal: deve suportar, em qualquer ponto, uma carga de, no
mínimo, 1500 kg (NBR 14628).

5) Peso do trabalhador: deve ser de, no máximo, 100 kg, conforme NBR 11370 e 14628, da
ABNT.

9.5.3 Uso dos Trava Quedas

Antes de conectar o trava-queda ao cinturão, faça o teste inicial de bom funcionamento: só


use o aparelho após constatar:
Imediato travamento do cabo, após ser puxado com força para fora.
Retorno integral do cabo retrátil, após deixar de ser puxado. O cabo retrátil deve ser
conectado à argola dorsal (costas) do cinturão paraquedista e durante o uso é necessário que fique
esticado pela ação da mola interna retrátil.

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Após o uso, nunca se deve deixar o cabo ser recolhido com velocidade (tomar o mesmo
cuidado que se exige para as trenas de medição). Para efetuar o recolhimento do cabo de aço, faça
a substituição do cinturão por uma fraca corda. A corda possibilitará fácil recuperação do cabo de
aço no próximo uso e rompe-se, facilmente, se for puxada acidentalmente por empilhadeira ou
caminhão, sem causar danos ao trava queda e à instalação.

Cuidados para uso de trava quedas em troles


A) O trole deve oferecer rápido e fácil deslizamento horizontal com mínimo esforço do cabo
retrátil.
B) Evitar amassamento da carcaça por choque mecânico com final da linha ou entre
aparelhos, quando utilizados em uma mesma linha.

Cuidados para Linha Horizontal

A linha horizontal deve ser projetada para nunca haver contato dos trava quedas com pontos
fixos da estrutura ou cabeça do trabalhador.
A eventual colisão dos trava quedas com pontos da estrutura amassa a carcaça e impede a
rotação do carretel interno e o bom funcionamento do aparelho.
Nos casos de utilização de dois ou mais aparelhos, em linha horizontal, deve-se analisar os
eventuais problemas de choque entre os aparelhos em uma mesma linha ou entre linhas paralelas, a
fim de não amassar as carcaças.

9.5.4 Trabalho em Terminal Ferroviário de Abastecimento

Considerando que, em um terminal de várias linhas, as operações de abastecimento são


localizadas em uma mesma linha transversal aos vagões-tanques, costuma-se utilizar uma única
linha horizontal de trilho (viga "I"), conforme figura.

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9.5.5 Inspeção dos Trava Quedas

Os trava quedas retráteis devem ser obrigatoriamente inspecionados, antes de cada uso,
fazendo-se o teste de bom funcionamento.
Importante: não efetuar teste de queda livre de peso, visto que, rompendo ou danificando o
pino de segurança do destorcedor dos aparelhos, neste caso, deverão ser enviados para revisão.
O cabo de aço retrátil e o cinturão paraquedista devem ser inspecionados, conforme já visto e
inutilizados após reter uma queda (NBR 11370).
Os trava quedas montados em troles devem ter fácil deslocamento ao longo de toda a linha e
em nenhum caso deve haver possibilidade de amassar a carcaça do aparelho por choque mecânico.

9.6 Trava Queda para Proteção Localizada

O trava queda é indicado para proteção em trabalho com pouco deslocamento, em relação ao
ponto de fixação do aparelho e, quando se necessita de um travamento instantâneo, igual aos cintos
automotivos.
Deve ser usado, obrigatoriamente, com o cinturão de segurança tipo paraquedista.
Geralmente, este dispositivo possui 2,5 m de fita de nylon retrátil e dois mosquetões de aço inox,
abertura 20 mm. Peso: 0,8 kg. Possui fita retrátil com indicador de queda (alerta visual, que informa
que o aparelho já reteve uma queda e deve ser descartado).

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9.6.1 Uso do Trava Queda Retrátil

1) Só deve ser usado com o cinturão de segurança especificado no CA.


Importante: a não obediência desta exigência acarreta multa de 6000 UFIR's (mais de 6000 reais)

2) Este trava queda deve ser fixado sempre acima da cabeça do usuário, em um ponto com
resistência igual ou superior a 1500 kg (NBR 14628).
3) A carga máxima de trabalho de um trava quedas retrátil (peso do trabalhador) é de 100 kg
(NBR 14628).
4) A fita retrátil deve ser conectada à argola dorsal (costas) ou alças frontais (peito) do
cinturão paraquedista e durante o uso é necessário, que fique esticada pela ação da mola
interna retrátil.
5) A fita retrátil de nylon deve estar perfeita, sem cortes, furos, rupturas, parte queimadas,
desfiamentos, mesmo que parciais. Os pontos de costura devem estar perfeitos, sem
desfiamentos ou descosturados.
6) Este aparelho não deve ser conectado em trole, devido à sua mola retrátil muito sensível
e a fita sujeita a fácil torção, durante a movimentação aleatória do usuário.
7) Antes de conectar o trava queda ao cinturão, faça o teste inicial de bom funcionamento:
só use o aparelho após constatar:

a) Imediato travamento da fita retrátil, após ser puxada com força para fora.
Retorno integral da fita retrátil, após deixar de ser puxada.

b) O trava queda deve ser inutilizado após retenção de uma queda, visto que obedece a
mesma especificação dos cintos automotivos.

9.7 Trava Queda para Espaço Confinado

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Há um trava queda especialmente indicado para trabalho em espaço confinado e este possui
manivela de resgate, que só deve ser usada na emergência, visto que o equipamento não é
projetado para movimentação constante de pessoa ou peso. Em condições normais de trabalho a
manivela de resgate é mantida desativada e o aparelho funciona, de forma idêntica, a qualquer trava
queda retrátil.
Espaço confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana
contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente
para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.
(Subitem 33.1.2, da NR 33 do MTE).

9.7.1 Espaço Confinado com Escada


O Ministério do Trabalho e Emprego exige, para serviços em espaços confinados com
escadas, equipamentos adequados que garantam, em qualquer situação, conforto e segurança do
trabalhador nas três operações fundamentais:

- Fácil movimentação em escadas, que obedeçam as exigências do item 18.12.5 da NR 18 do MTE.


- Proteção contra quedas por meio de dispositivo trava queda, conforme exigência do Anexo I da NR
6 do MTE.
- Rápido e fácil resgate por um só vigia, por meio de um guincho, conforme exigência do item 33.4 da
NR 33 do MTE.

Critérios para escolher equipamentos com cabo de aço ou corda

Para escolha adequada de equipamentos devem ser considerados os seguintes aspectos:

Para segurança contra perigo de faísca, em espaço confinado, com atmosfera potencialmente
explosiva é comum usar equipamentos com corda sintética ou cabo de aço com revestimento
sintético.

Em serviços envolvendo solda, máquinas de corte ou produtos ácidos, costuma-se usar cabo
de aço.

Em locais com risco de contato com fiação energizada, costuma-se usar corda devido a sua
baixa condutividade elétrica.

Nas indústrias farmacêuticas e alimentícias, é normal usar cabo de aço inoxidável.

Em locais com risco de haver movimentação do cabo sobre quinas cortantes de concreto ou
aço, durante uma emergência, adota-se o robusto cabo de aço com 8 mm de diâmetro, carga de
ruptura de 3480 kg.

Critérios para Escolher o Suporte de Ancoragem Externo ao Espaço Confinado:

Todos os tripés e monopés devem resistir à carga estática de 15 kN, conforme exigência das normas
NBR 14.626/627/628/629/751, devendo ser comprovado.

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TRIPÉS

Tripé para acesso com até 1,1 m de diâmetro.

Os tripés, geralmente, são produzidos em resistente liga de alumínio, altura regulável de 1,1 a
2,3 m e distância entre pernas de 1,1 a 1,7 m. Possui duas roldanas em nylon para uso de dois
aparelhos e olhal para fixação de um terceiro cabo.
Devem possuir sapatas antiderrapantes, interligadas por corrente de segurança.
É usado com os guinchos ou trava queda resgatador. Pode ser fornecido em sacola de nylon
resinado para transporte e armazenagem.

Tripé para acesso com mais de 1,1 m de diâmetro

Deve ser usado com guincho e cadeira.


Geralmente, produzido em tubo de aço com acabamento anti-ferruginoso. Possui uma
roldana em nylon e olhal para fixação de um segundo cabo.
Base de ancoragem: a estabilidade do tripé deve ser garantida por sua base. É usado com os
guinchos ou trava queda resgatador.

MONOPÉS

Monopé para bocais com até 1,1 m de diâmetro.

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Indicado para uso em base fixa (a) instalada em beirais (22 kg) ou em base móvel (b) sobre
bocais com até 1,1 m de diâmetro (44 kg).
Este tipo de Monopé é giratório, para facilidade de resgate pelo vigia. Produzido em tubo de
aço, com acabamento anti-ferruginoso. É usado com os guinchos ou trava-quedas resgatador.

O outro tipo de monopé é indicado para fixação em olhal ou barra horizontal, situada de 1,5 a
3,5 m do piso.

Este tipo de monopé é, geralmente, produzido em dois tubos de resistente liga de alumínio,
encaixe telescópico, comprimento variável de 2,2 a 3,5 m. Possui olhal para um segundo cabo.

CRITÉRIOS PARA ESCOLHER OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS


E RESGATE:

Em espaço confinado com escada existem, basicamente, duas alternativas de trabalho:

1. Usar um só aparelho denominado trava queda resgatador.


2. Usar um guincho para pessoas em conjunto com um trava queda guiado.

Vejam-se em detalhes, as características, as vantagens e as restrições de cada sistema de trabalho:

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Usar só um aparelho (Trava queda resgatador)

Manivela de resgate, normalmente, fica desativada, enquanto o profissional executa o trabalho na


escada ou no espaço confinado.

Manivela de resgate só deve ser usada para efetuar resgate. Caso ocorra algum imprevisto ou o
profissional não responda ao chamado do vigia.

Utilizando o trava queda resgatador, o trabalhador pode movimentar-se com facilidade na


escada, sem risco de queda. O cabo retrátil nunca fica frouxo, devido à ação de uma mola de
retorno. Havendo movimento brusco ou desequilíbrio do trabalhador, o equipamento trava-se
imediatamente e evita a queda da pessoa.
Havendo necessidade de resgatar o trabalhador durante a movimentação deste na escada ou
no piso do espaço confinado, bastará o vigia ativar e movimentar a manivela de resgate.
Durante a movimentação normal do trabalhador, na escada ou no piso, o aparelho libera ou
recolhe o cabo automaticamente, sem auxílio do vigia. Este só tem o trabalho de ativar a manivela de
resgate e girá-la, quando efetua o resgate.

Limitações:

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Para trabalho constante de içar ou descer pessoa ou material, deve ser usado um guincho,
visto que a manivela de resgate do trava queda só deve ser usada na emergência.
O trava queda, geralmente, só tem 20 m de cabo, ou seja, não pode ser usado para
movimentações superiores a 20 m.

Usar um guincho para pessoas em conjunto com um trava queda guiado

A utilização de um guincho para pessoas em conjunto com um trava queda guiado (modelo
que atenda às exigências do MTE):

O trabalhador pode movimentar-se com facilidade na escada, sem risco de queda. O cabo de
aço ou corda do trava queda é preso no tripé ou monopé, mantendo esticado por um pequeno peso.
Havendo movimento brusco ou desequilíbrio do trabalhador, o equipamento trava-se imediatamente
e evita a queda da pessoa.

Havendo necessidade de resgatar o trabalhador durante a movimentação na escada ou no


piso do espaço confinado, bastará o vigia movimentar a manivela do guincho no sentido de
recolhimento dos cabos.

Durante a descida e a movimentação horizontal do trabalhador, o vigia deve liberar o cabo em


quantidade suficiente para que se mantenha sem carga, quase esticado. Na subida do trabalhador, o
vigia deve recolher o cabo sem carga, quase esticado.
Com esta liberação e recolhimento dos cabos, o vigia tem um maior controle da
movimentação do trabalhador dentro do espaço confinado.
Utilizando o guincho para pessoas pode-se usar cabo de aço ou cordas de grande
comprimento.

9.7.2 Trabalho em espaço confinado sem escada

O Ministério do Trabalho e Emprego exige, para serviços em espaços confinados sem


escadas, equipamentos adequados que garantam, em qualquer situação, conforto e segurança ao
trabalhador nas três operações fundamentais:

- fácil forma de movimentação vertical.


- proteção contra queda por meio de dispositivo trava queda, conforme exigência do Anexo I
da NR 6 do MTE
- rápido e fácil resgate por um só vigia, por meio de um guincho, conforme exigência do item
33.4 da NR 33 do MTE.
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Não havendo escada, a movimentação vertical, geralmente, é feita por cadeira suspensa e,
em alguns casos, por suporte de ombros.

Usando-se cadeira suspensa ou suporte de ombros é obrigatório utilizar um trava queda em


linha independente. O cabo de aço corda do trava queda deve ser preso no tripé e mantido esticado
por um pequeno peso. Havendo movimento brusco do trabalhador ou rompimento do cabo de sua
sustentação, o trava queda bloqueia, imediatamente, a movimentação e evita o acidente.

Suporte de ombros

O suporte de ombros deve ser utilizado apenas para pouca profundidade e pequenas
dimensões, devido ao desconforto da posição. Serve para ligação do cabo do guincho às argolas dos
ombros do cinturão paraquedista para este fim. Deve resistir à carga de 15 kN.

Cadeira Suspensa
O uso da cadeira suspensa oferece máximo conforto e permite pendurar material, sendo que
o peso total, trabalhador mais carga, não ultrapasse 100 kg. O uso da cadeira suspensa oferece
desempenho eficiente, principalmente, para trabalho nas paredes ao longo do espaço confinado.
A cadeira suspensa deve ser usada em conjunto com os guinchos e obedecer às exigências
do MTE (NR 18 - item cadeira suspensa) e da norma NBR 14.751 da ABNT.
Em alguns tipos de serviço, é necessário um constante ajuste de posicionamento do
trabalhador para manuseio de equipamentos / instrumentos instalados nas paredes do espaço
confinado. Nestes casos, pode ser conveniente utilizar cadeira suspensa com comando local
(manivelas).

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9.8 Guincho para Pessoas:

O guincho para pessoas é um equipamento destinado à movimentação vertical do trabalhador


em serviços constantes ou no resgate em espaço confinado.

Os guinchos para pessoas devem obedecer todos os requisitos da NBR 14.751 da ABNT,
com desempenho comprovado por laudo.
Devem possuir, no mínimo, duas travas de segurança, conforme exigência do Ministério do
Trabalho (NR 18.15.51).

Os guinchos são de fácil e seguro funcionamento: com simples rotação da manivela


movimenta-se com mínimo esforço. A capacidade de cada guincho deve ser verificada com o manual
ou com o fabricando do mesmo.

Para subir: gira-se em um sentido. Para descer: gira-se ao contrário. Para parar: basta tirar a
mão da manivela. Manopla da manivela dobrável para facilitar o transporte. Podem ser fixados, sem
uso de ferramentas, nos tripés e monopés.

Os guinchos devem ser sempre usados em conjunto com trava quedas.

Os guinchos possuem fácil transporte e podem ser fornecidos em sacolas de nylon


destinadas para transporte e armazenagem, junto com seu cabo ou corda.

Basicamente, os guinchos são divididos em dois modelos: cabo de aço ou corda. Vale
salientar que a capacidade de cada guincho dependerá de milímetros que o cabo ou a corda tiverem.

9.8.1 Instruções de Uso dos Guinchos

Geralmente, a carga máxima de trabalho é de 120 kg (pessoa mais material de trabalho ou


carga), dependendo do fabricante.
Para movimentação do trabalhador, em serviço constante, o guincho deve ser usado em
conjunto com trava queda e cinturão paraquedista (NR 18).
Para resgate em uma emergência, permite-se o içamento do trabalhador sem uso do trava
queda, somente com cadeira suspensa, suporte de ombros, maca ou cinturão paraquedista.

9.8.2 Instruções para Inspeção dos Guinchos

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Antes de cada uso do guincho, deve-se inspecionar:

- Peças gastas, quebradas, trincadas ou de aparência duvidosa.


- Inspecionar o trava quedas guiado.
- Cinturão de segurança.
- Inspecionar todo o Sistema de Proteção Contra Quedas.

9.8.3 Instruções para Manutenção dos Guinchos


1 - Armazenar os guinchos limpos e abrigados das intempéries, em lugar seco.

2 - Os guinchos devem ser revisados, anualmente, pelo fabricante, conforme exigência da norma
NBR 14.751.

3 - Manter os eixos lubrificados, por meio dos três furos, com óleo tipo máquina de costura.

9.9 Cadeira Suspensa

Em quaisquer atividades em que não seja possível a instalação de andaimes, é permitida a


utilização de cadeira suspensa (balancim individual).

A sustentação da cadeira suspensa deve ser feita por meio de cabo de aço ou cabo de fibra
sintética (corda).

A cadeira suspensa deve dispor de:

a) sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança, quando a
sustentação for por meio de cabo de aço;
b) sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação
for por meio de cabo de fibra sintética;
c) requisitos mínimos de conforto previstos na NR 17 – Ergonomia;
d) sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto.

O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo paraquedista, ligado ao trava quedas em cabo-
guia independente.

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A cadeira suspensa deve apresentar, em sua estrutura, em caracteres indeléveis e bem


visíveis, a razão social do fabricante e o número de registro respectivo no Cadastro Nacional de
Pessoa Jurídica – CNPJ.

Como já visto, é proibida a improvisação de cadeira suspensa.

O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser independente do cabo-guia do trava


quedas.
Trava queda acoplado, diretamente, à estrutura da cadeira possibilita maior segurança e total
facilidade de movimentação vertical, eliminando as dificuldades decorrentes do trava quedas ligado
às costas. Sempre é possível escolher o tipo mais adequado para qualquer que seja o trabalho com
movimentação vertical.
As cadeiras devem obedecer às exigências do Ministério do Trabalho e a norma NBR 14751
da ABNT.

9.9.1 Uso das Cadeiras Suspensas

O ponto de ancoragem do cabo de sustentação da cadeira deve ser independente do ponto


de ancoragem do cabo do trava-queda e resistirem a, no mínimo, 1500 kg (NR 18 e NBR 14751).
A conexão do cabo de aço da cadeira ao ponto de ancoragem deve ser feita com uso de cabo
de aço independente, corrente, mosquetão ou manilha, isto é, não se deve usar o próprio cabo de
aço da cadeira para amarração (NBR 14751).

a) Enfiar a corda na argola passando pelo gancho.


b) Apertar a alavanca controladora de velocidade e deixar a corda presa.
c) Passar a corda no gancho de segurança.

Procedimentos de segurança para montagem e acesso à cadeira:

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a) A cadeira suspensa e seu trava queda integrado devem ser preparados para funcionamento por
um trabalhador habilitado e protegido por cinturão paraquedista e talabarte de corrente (máximo 2 m)
ligado à argola dorsal ou frontal ( Figura a).
b) O trabalhador só deve sentar-se à cadeira com o talabarte de corrente ligado ao seu cinturão
(Figura b).
c) O trabalhador só deve soltar-se do talabarte de corrente, após ligar seu cinturão à cadeira (figura
c).

NOTA: para sair da cadeira deve-se fazer o procedimento inverso.

9.9.2 Instrução para Inspeção das Cadeiras


Antes de cada uso, deve-se inspecionar diversos requisitos das cadeiras, observando:
As cadeiras suspensas não devem ter peças gastas, tortas, quebradas, trincadas ou
aparência duvidosa.
Os componentes como: trava quedas guiados e cinturão de segurança devem ser
inspecionados, conforme já visto.
A cadeira de descida não deve apresentar excessivo desgaste das partes metálicas pela
movimentação da corda de nylon. A alavanca de freio não deve ter folga em seu eixo e o freio deve
deixar a cadeira imóvel, quando o trabalhador nela estiver sentado com seu material de trabalho.
As cadeiras devem ter as manoplas e travas com perfeita mobilidade. É importante desmontar
as manoplas, lavá-las e engraxá-las, após o uso de produtos químicos corrosivos ou pastosos "tipo
epóxi", para evitar engripamento das travas.
As cadeiras devem ter os dentes das engrenagens em perfeito estado. A corda da cadeira ou
o cabo de aço da cadeira devem ser colocados, corretamente, conforme figura.

9.9.3 Instruções para Manutenção das Cadeiras

 Armazenar as cadeiras suspensas limpas e abrigadas das intempéries e em lugar seco.


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 Desmontar, lavar e engraxar as manoplas das cadeiras, após uso de produtos químicos
corrosivos ou pastosos "tipo epóxi".

 As cadeiras suspensas devem ser revisadas, anualmente, pelo fabricante conforme exigência
da norma NBR 14751.

9.9.3 Formas de Fixação dos Cabos de Aço e Cordas para Cadeira Suspensa

As normas NBR 14626, 14627, 14628 e 14751 da ABNT exigem que os cabos e as cordas
das cadeiras e trava quedas sejam fixados em pontos ou em suportes de ancoragem que resistam,
no mínimo, 1.500 kg.

Fixação dos Cabos de Aço ou Cordas sem uso de Suportes

Nesse caso, não há distância entre os cabos e a fachada, sendo possível a movimentação da
cadeira, com facilidade, do solo ao penúltimo andar.

As cordas devem ser protegidas da quina da parede por meio de material flexível, tipo
borracha.

Os cabos de aço das cadeiras e dos trava quedas não devem ser apoiados nas quinas,
mesmo com proteção, tipo borracha, visto que sofrem deformação permanente e ficam com a
resistência comprometida. Para sua correta fixação, é necessário usar corrente ou outro cabo de aço
(com diâmetro maior) ligado, por meio de mosquetão ou manilhas.

Fixação dos Cabos de Aço ou Cordas com uso de Suportes

Utilizando-se os suportes que deixam os cabos distanciados cerca de 30 cm da fachada, é possível


movimentar-se com facilidade do solo ao último andar.

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Modernos e práticos, os sistemas de suportes de trabalho em fachadas possibilitam


movimentação da base de ancoragem, no terraço, por um só homem. Estes tipos de equipamentos,
geralmente, são elaborados para atender todas as exigências de segurança do Ministério do
Trabalho e das normas da ABNT. Resistem à carga de 15 kN (1500 kg). Fácil transporte por elevador
ou escada. Montagem e desmontagem em geralmente dez minutos.

Existem vários modelos e fabricantes de suportes para trabalhos em fachadas, mas para fins
didáticos se apresenta o suporte móvel modelo ST1, a base de ancoragem (40kg) que possui rodas
com revestimento de poliuretano, alojamento para 18 contrapesos de 25 kg, conexão com diversas
opções de montagem a uma viga ou duas na posição horizontal, conforme altura do beiral do terraço.
Cada viga com 2,50 m pesa 30 kg.

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9.10 Trabalho em Torres e Estruturas

Os serviços executados em estruturas elevadas eram realizados com o cinturão de segurança


abdominal e toda a movimentação era feita sem um ponto de conexão, isto é, o trabalhador só teria
segurança, quando estivesse amarrado à estrutura, estando suscetível a quedas.
Este tipo de equipamento, devido a sua constituição não permitia que fossem adotados novos
procedimentos quanto à escalada, à movimentação e resgate dos trabalhadores.
Com a preocupação constante em relação à segurança dos trabalhadores, a legislação atual
exigiu a aplicação de um novo sistema de segurança para trabalhos em estruturas elevadas, que
possibilitam outros métodos de escalada, de movimentação e de resgate.
A filosofia de trabalho adotada é de que em nenhum momento, nas movimentações durante a
execução das tarefas, o trabalhador não poderá ficar desamarrado da estrutura.

Atualmente, na América do Norte e na Europa, está sendo usado um novo sistema de


trabalho denominado trava queda Y retrátil, que permitem fáceis e seguras movimentações aleatórias
no alto de torres e estruturas, usando a ligação dorsal do cinturão paraquedista. Este sistema de
trabalho é complementado com o uso do trava queda guiado em cabo de aço vertical, fixo ao longo
da torre ou estrutura, que é o meio mais prático, seguro e rápido para descida e subida.
Estes travas quedas Y retráteis são de fácil conexão dorsal, com dupla trava de segurança,
ao cinturão, sem auxílio de ferramentas.

Como se sabe, o talabarte Y com duas fitas de segurança e um absorvedor de energia é bem
conhecido por sua vantagem de proteção contínua com fácil movimentação aleatória.
Porém, é também conhecido por grande desvantagem: em caso de retenção de uma queda, o
deslocamento vertical do usuário pode chegar a 5,75m (norma europeia EN 355 e norma brasileira
NBR 14629), ou seja, o usuário pode cair até dois andares e sofrer lesões no choque com as
estruturas.
Este novo trava queda Y retrátil reduz a distância de queda em, praticamente, um centímetro.

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9.10.1 Características do Trava Queda Y Retrátil

Cada fita retrátil trabalha, independentemente, libera e retrai automaticamente um total de 2,5
m de fita, proporcionando proteção constante e fácil mobilidade ao usuário.
Possui carcaça de nylon super-resistente, com bordas arredondadas para conforto de uso.
Possui indicador de queda para cada fita retrátil, que permite verificar que o aparelho reteve
uma queda e necessita de revisão.

9.10.2 Planejamento do Trabalho

Todo serviço realizado em torres e estruturas exige um planejamento dos seguintes itens:

 Tipo da torre ou estrutura, estado dos componentes e resistência dos pontos de


ancoragem.
 Definição da movimentação visando deslocamento racional, distante de rede elétrica e
garantindo-se resistência mecânica de todos os pontos de ancoragem de, no mínimo,
1500 kg.
 Controle médico e qualificação técnica dos trabalhadores para serviço nessa área de
alta periculosidade.
 Condições climáticas satisfatórias para liberar trabalho, visto que é proibido com chuva
e vento.
 Deve ser usado capacete de segurança com jugular e outros equipamentos de
proteção individual de acordo com a tarefa.
 Definição dos equipamentos, em que é conveniente usar ligação frontal do cinturão
paraquedista, conforme os seguintes exemplos:

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9.11 Trabalho em Telhados

Muitos trabalhadores executam as tarefas com exigência, porém se esquecem da própria


segurança. É fácil observar um trabalhador andando sobre um telhado como se estivesse
caminhando em uma calçada qualquer, sem capacete de segurança, manipulando telhas sem luvas
e, por fim, caminhando sobre uma superfície estreita com a caixa de ferramentas à mão, correndo o
risco de cair de uma altura superior a três metros.

Nunca se pode saber as reais condições de um telhado, até porque essa superfície está
exposta aos raios solares, chuva e até defeitos de fabricação invisíveis aos olhos, que podem
fragilizar as telhas com o passar do tempo. O trabalho em telhado exige planejamento prévio,
equipamento de proteção individual (EPI) adequado e passarelas para aumentar a resistência das
telhas e evitar que o trabalhador sofra acidentes. Não importa quanto tempo é necessário para
montar e desmontar um aparato de segurança, o importante é evitar que o trabalhador se exponha a
riscos desnecessários.

O trabalhador não deve sob nenhuma hipótese caminhar sobre superfícies estreitas, pois o
risco de queda é alto. Normalmente, esses locais são revestidos com pedras naturais ou chapas
metálicas para dar acabamento, deixando a superfície sem aderência, além de o trabalhador correr o
risco de sofrer um mal súbito, enquanto caminha.

O objetivo deste estudo é apresentar os procedimentos de segurança a serem observados na


realização de trabalhos em telhados, levando-se em conta as exigências do Ministério do Trabalho e
Emprego e normas da ABNT, para evitar quedas de nível causadas, basicamente, pelos seguintes
motivos:

 Rompimento de telhas por baixa resistência mecânica;


 Tábuas mal posicionadas;
 Escorregamentos em telhados úmidos, molhados ou com acentuada inclinação;
 Mal súbito do funcionário ou intoxicação decorrente de gases, de vapores, ou de
poeiras no telhado;
 Calçados inadequados e/ou impregnados de óleo ou graxa;
 Inadequado içamento de telhas e transporte sobre o telhado;
 Locomoção sobre coroamento dos prédios;
 Escadas de acesso ao telhado sem a devida proteção;
 Falta de sinalização e isolamento no piso inferior;
 Trabalho com chuva ou vento;
 Precariedade nos acessos aos telhados.
 Ofuscamento por reflexo do sol.

9.11.1 Planejamento do trabalho em Telhado

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Todo serviço realizado sobre telhado exige um rigoroso planejamento devendo,


necessariamente, serem verificados os seguintes itens:

 Tipo de telha, seu estado e resistência. Materiais e equipamentos necessários para a


realização dos trabalhos;
 Definição de trajeto sobre o telhado visando deslocamento racional, distante de rede
elétrica ou área sujeita a gases, a vapores e a poeiras;
 Sinalização e isolamento da área prevista para içamento e movimentação de telhas;
 Definição dos materiais, das ferramentas e de equipamentos (EPIs) necessários à
realização do trabalho;
 Necessidade de montagem de passarelas, escadas, guarda-corpos ou estruturas
sobre o telhado para facilitar a manutenção de telhas, de calhas, de claraboias, de
chaminés e outros;

 Definição dos locais para instalação de cabo-guia ou cabo de segurança para


possibilitar uso do cinturão de segurança, conforme exigência do Ministério do
Trabalho e Emprego;
 Controle médico e qualificação técnica dos trabalhadores para serviços nessa área de
alta periculosidade;
 Condições climáticas satisfatórias para liberar trabalho em telhado, visto que é
proibido com chuva ou vento;
 Programar desligamento de forno ou outro equipamento do qual haja emanação de
gases e estão sob o telhado em obras;
 Orientar os trabalhadores e proibir qualquer tipo de carga concentrada sobre as telhas,
visto que é o motivo principal de graves acidentes.

9.11.2 Durante o trabalho

Proibir carga concentrada

As telhas de fibrocimento, alumínio ou barro não foram projetadas para suportar cargas
concentradas. Seus fabricantes advertem para não pisar ou caminhar diretamente sobre elas.
Considerando que a maior parte dos acidentes em telhados ocorre por rompimento mecânico de
seus componentes, motivada por concentração excessiva de pessoas ou materiais em um mesmo
ponto, é recomendado:
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 Ao utilizar escada portátil, deve subir uma pessoa de cada vez e o comprimento desta
não pode ser superior a sete metros;
 Nunca pisar diretamente nas telhas;
 Nunca pisar, apoiar passarelas metálicas ou tábuas sobre telhas translúcidas flexíveis.
Elas não foram projetadas para suportar pesos;
 Nunca permitir concentrar mais de uma pessoa em um mesmo ponto do telhado ou
mesma telha;
 O beiral do telhado não suporta peso de pessoas ou cargas;
 Todo material usado deve ser imediatamente removido, após conclusão do serviço.

Equipamentos de Proteção Individual - EPI

Todo funcionário que executar serviço em telhado deve usar os seguintes equipamentos:

 Sapato de segurança com solado antiderrapante;


 Óculos de segurança com proteção lateral. Quando houver risco de ofuscamento pelo
reflexo do sol, em telhas de alumínio ou outras superfícies refletoras, deve-se usar
lentes escuras específicas para este fim.
 Capacete de segurança com jugular. Deve-se sempre utilizar a jugular do capacete
para evitar que o mesmo caia.
 Cinturão de segurança tipo paraquedista, conectado a cabo, corda ou trilho de aço por
meio de dispositivos, que possibilitem fácil movimentação sobre toda a área de
trabalho;
 Luva de raspa;
 E outros equipamentos de segurança dependendo da tarefa a ser executada.

Içamento de telhas

As telhas devem ser suspensas uma a uma, amarradas como mostra a figura abaixo.
Lembre-se de fazer o nó (circulo vermelho) acima do centro de gravidade da carga que evitará seu
tombamento.

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Escadas de acesso aos telhados

As escadas de acesso ao telhado devem ser equipadas com linhas verticais de segurança
para uso de trava quedas. Nas escadas é possível fazer instalação permanente de cabo de aço
galvanizado ou inox.

Tábuas ou Passarela para Telhado

Para se andar sobre as telhas, geralmente, se usam tábuas para impedir a queda ou até a
quebra das telhas. Deve se usar uma tábua com largura suficiente para uma boa distribuição no
telhado. Vale salientar que já existem, no mercado, passarelas específicas para esse fim,
proporcionando maior segurança e conforto para os profissionais que irão trabalhar em telhados.

Veja-se o modo correto de colocar a tábua ou passarela:

Em telhados inclinados é importante serem feitos degraus ou utilizar passarela específica


para telhados inclinados.

As passarelas possuem a superfície de contato com o telhado lixada para melhor aderência.
Dependendo da inclinação do telhado e/ou telhas com superfícies úmidas e escorregadias é
recomendável utilizar correntes galvanizadas com elos tipo de 3 mm de diâmetro fixadas na
cumeeira e conectadas por mosquetões aos olhais existentes nas passarelas, conforme figura a
seguir.

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As correntes não devem ser conectadas à linha de segurança para não impedirem a
movimentação dos trabalhadores em toda a área do telhado.

9.11.3 Linha de Segurança

O MTE exige por meio da NR 18.18 que, nos telhados, seja instalada a linha de segurança
para movimentação do trabalhador com cinturão de segurança tipo paraquedista. A linha de
segurança pode ser temporária ou permanente.

Linha de Segurança Temporária


A linha de segurança temporária é também conhecida como linha de vida. É de fácil
montagem e desmontagem, para utilização em vários locais.

Linha de segurança temporária são linhas horizontais constituídas de corda, cabo ou trilho de
aço, com resistência em qualquer ponto, a uma carga de, no mínimo, 1500 kg, destinadas a dar
mobilidade com segurança a um ou mais trabalhadores que efetuam movimentação horizontal com
risco de queda.

Este sistema temporário de segurança pode ser fácil e, rapidamente, montado a partir de
pontos de ancoragem previamente instalados. Quando não houver os pontos de ancoragem,
previamente instalados, estes devem ser instalados corretamente.
A linha de segurança é constituída de duas linhas de segurança divididas em linha primária e
secundária. A linha primária é ligada ao ponto de ancoragem, a linha secundária é ligada na linha
primária como exemplificado na figura a seguir.

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Linha de Segurança Fixa

Geralmente, a linha permanente de segurança é constituída de cabo de aço galvanizado com


diâmetro de 3/8 instalado na cumeeira.

Para movimentação sobre todo o telhado, a linha secundária, geralmente, é constituída pela
corda de nylon trançada de 12 mm de diâmetro com o mosquetão para deslocamento horizontal ao
longo da linha primária. A subida ou descida no telhado ou rampa deve ser feita com o manuseio do
trava queda. Outra forma de trabalho sobre todo o telhado pode ser feita com o trole movimentando-
se na linha primária de cabo de aço de 3/8", com o trava queda retrátil.

9.12 Cabo de Aço

9.12.1 Uso do Cabo de Aço

Os cabos de aço utilizados nas cadeiras suspensas, guinchos e trava quedas devem ser
galvanizados ou inoxidáveis. Geralmente, estes cabos são de seis pernas com dezenove arames
cada, torcidas em torno de uma alma que pode ser de fibra ou aço.

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Medição do diâmetro: o diâmetro do cabo de aço é aquele da sua circunferência máxima.

Manuseio do cabo de aço: o cabo de aço deve ser enrolado e desenrolado corretamente, a fim de
não ser estragado facilmente por deformações permanentes e formação de nós fechados. Se o cabo
for manuseado de forma errada, ou seja, enrolado ou desenrolado sem girar o rolo ou o carretel, o
cabo ficará torcido e formará laço. Com o laço fechado (posição 2), o cabo já estará estragado e
precisará ser substituído ou cortado no local.

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Importante: mesmo que um nó esteja aparentemente endireitado, o cabo nunca poderá render
serviço máximo, conforme a capacidade garantida. O uso de um cabo com este defeito torna-se
perigoso, podendo causar graves acidentes.

Superlaço: os cabos de aço devem ser fornecidos com olhal tipo superlaço, de máxima segurança,
inviolável por lacre prensado industrialmente com sapatilha protetora. A construção deste superlaço é
detalhada nas figuras abaixo.

Importante: mesmo sem o lacre e a sapatilha protetora, o olhal já suporta uma carga superior à
carga de trabalho do cabo (posição 5).

9.12.2 Inspeção:
Antes de cada uso, o cabo de aço deve ser inteiramente inspecionado quanto aos seguintes
problemas:

1. Formação de nó fechado, em decorrência de manuseio incorreto.


2. Número de arames rompidos:
Cabo de aço com 4,8 mm de diâmetro: deve ser inspecionado em trechos de 3 cm de comprimento
e substituído se, em um trecho, tiver seis arames rompidos ou se, em uma única perna, tiver três
arames rompidos.
Cabo de aço com 8 mm de diâmetro: deve ser inspecionado em trechos de 5 cm de comprimento e
substituído se, em um trecho, tiver seis arames rompidos ou se, em uma única perna, tiver três
arames rompidos.
3. Corrosão: quando se verificar a incidência de corrosão na galvanização.

Atenção:

Havendo problemas em todo o cabo, ele deve ser aposentado. Havendo problemas localizados, ele
pode ser cortado e usado.
Ao se observar um cabo de aço, se for encontrado algum outro defeito considerado grave, o cabo
deve ser substituído, mesmo que o número admissível de arames rompidos não tenha atingido o
limite encontrado na tabela, ou até mesmo sem ter nenhum arame rompido.
A inspeção visual de um cabo se sobrepõe a qualquer norma ou método de substituição dos
mesmos.

9.12.3 Manutenção:
Mantê-lo: afastado de produtos químicos nocivos (ácidos), abrasivos e cantos afiados.
Armazená-lo: em local seco, por meio de carretel, para fácil manuseio, sem torção estrutural.

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Olhal com grampos: os cabos de aço poderão ter olhal confeccionado com grampos de aço
galvanizados (figura abaixo), conforme tabela a seguir:
Para cabo de aço com diâmetro de 4, 8mm são usados três grampos de 3/16”, com espaçamento
entre si de 29 mm.
Para cabo de aço com diâmetro de 8 mm são usados três grampos de 5/16” com espaçamento entre
si de 48 mm.
Os grampos devem ser montados de maneira correta e reapertados após o uso do cabo de aço.

Alguns modelos de cabos de aço não podem ser lubrificados, para evitar escorregamento dos
aparelhos (da cadeira suspensa).
Mais a frente se verá mais sobre os cabos de aço na unidade 10 acerca de Cabo de Aço.

9.13 Cordas de Segurança

9.13.1 Uso das Cordas de Segurança


As cordas utilizadas para sustentação da cadeira suspensa, trava queda e cinturão de
segurança deverão obedecer as seguintes especificações do Ministério do Trabalho e Emprego (NR
18.16.6):

a) Deve ser constituído de trançado triplo e alma central.


b) Trançado externo em multifilamento de poliamida.
c) Trançado intermediário e o alerta visual de cor amarela em multifilamento de polipropileno ou
poliamida com o mínimo de 50% de identificação, não podendo ultrapassar a 10% da densidade
linear.
d) Trançado interno em multifilamento de poliamida.
e) Alma central torcida em multifilamento de poliamida.
f) Construção dos trançados em máquina com 16, 24, 32 ou 36 fusos.
g)Número de referência: 12 (diâmetro nominal em mm).
h) Densidade linear 95 + 5 KTEX (igual a 95 + 5 g/m).
i) Carga de ruptura mínima de 20 kN.
j) Carga de ruptura mínima de segurança sem o trançado externo 15 kN.

Importante: uso de corda diferente da acima especificada é de responsabilidade do usuário,


podendo provocar graves acidentes.

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9.13.2 Inspeção:
Antes de cada uso, a corda deve ser inteiramente inspecionada.

Inspeção externa: a capa da corda deve estar perfeita, diâmetro constante, sem cortes, fios
partidos, partes queimadas, sem desgastes significativos por abrasão e sem suspeita de
contaminação por produto químico nocivo à estrutura.

Inspeção interna: palpando-a em todo o comprimento, a corda não deve apresentar caroço,
inconsistência à dobra, emagrecimento da alma (parte interna), movimentação ou folga entre capa e
alma.

Importante: havendo problemas em toda a corda, ela deve ser aposentada. Havendo problemas
localizados, ela pode ser cortada e usada.

9.13.3 Manutenção:
A corda de segurança deve ser usada por um único trabalhador, com as cordas é importante tomar
os seguintes cuidados:

Mantê-la: limpa, afastada de produtos químicos nocivos (ácidos), cantos afiados e piso das obras.
Jamais pisá-la com sapatos sujos: partículas de areia, terra e pó penetram nas fibras e causam
grande desgaste dos fios durante o uso.
Recomenda-se armazenar a corda em carretel para fácil manuseio, sem torção estrutural.

Armazená-la: em local seco, à sombra, sem contato com o piso de cimento, fontes de calor,
produtos químicos, abrasivos ou cortantes.

Lavá-la: com sabão neutro, água com temperatura de até 30° e escova com cerdas macias
(plásticas). Nunca use detergente. Deixar secar ao ar livre, longe da luz solar.

Aposentá-la: as cordas, geralmente, são fabricadas em poliamida, produto que envelhece


naturalmente em contato com o ar, mesmo sem serem usadas.

Teoricamente, a vida útil da corda não pode ser preestabelecida, dependendo muito da frequência e
cuidados durante o uso, grau de exposição a produtos químicos, elementos abrasivos e luz solar.
Praticamente, para as cordas de poliamida adota-se uma vida útil de, no máximo, quatro anos após a
fabricação. Em situações bastante severas de trabalho, costuma-se aposentá-la após um ano de
uso.
As cordas serão mais bem estudadas na unidade 11 Cordas.

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9.14 Fitas

As fitas se dividem em duas categorias: planas e tubulares. As planas são mais rígidas e foram
suplantadas pelas fitas tubulares, que além de mais flexíveis, são mais resistentes.

E importante ressaltar a diferença entre dois conceitos básicos: elasticidade e flexibilidade. O


primeiro se refere à capacidade da corda ou da fita aumentarem de comprimento, quando
submetidas a uma força externa qualquer, sendo considerado como parâmetro na classificação de
cordas. Já a flexibilidade é uma característica que a corda e a fita possuem de se moldarem, quando
utilizadas para a confecção de nós, por exemplo, não sendo característica determinante em suas
especificações.
Tal diferenciação se deve ao fato de que as fitas são classificadas como estáticas,
inviabilizando a sua utilização como elemento de segurança individual, que deve apresentar o
amortecimento necessário para evitar lesões em caso de queda.
As fitas são muito utilizadas como elemento de fixação em ancoragens, em que se tem a
função de equalização de tensão sobre os meios de fixação, além de protegerem as cordas,
substituindo-as em arestas vivas e pontos de abrasão exagerada. A resistência à ruptura das fitas
está relacionada à largura e material de fabricação, sendo utilizadas em anéis, que podem ser
obtidos por meio de costuras (feitas durante o processo de fabricação) ou nós de emenda.
Os nós usados para unir as extremidades das fitas são, tradicionalmente, conhecidos como
“nós de fita”, sendo importante uma sobra de dez centímetros em cada lado, após a confecção do nó.
Em outra unidade se estudará melhor sobre os nós.
Os cuidados que se deve ter com as fitas são semelhantes aos das cordas, lembrando que a
qualquer sinal de desgaste prematuro, as mesmas devem ser descartadas.

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10 CABO DE AÇO

10.1 Introdução

O cabo de aço foi inventado pelos alemães e teve sua popularização na época das grandes
guerras mundiais, pois houve a necessidade de prender as minas e bombas aquáticas ao fundo do
mar. Mais de 28 milhões de metros de cabo de aço foram usados para estes fins.
Cabo de aço é um tipo de corda feita de vários arames de aço enrolados em forma de hélice.
Quando foi inventado, era comum a utilização de ferro forjado na fabricação destes arames, porém
nos dias de hoje, o aço é o material utilizado para a fabricação deste produto. Historicamente, o cabo
de aço evoluiu das correntes de aço, uma vez que as mesmas apresentaram falhas para diversas
utilizações.
A flexibilidade do cabo de aço faz com que este se torne peça essencial para a funcionalidade
de guindastes e elevadores, assim como o uso em gruas e, principalmente, em sistemas de elevação
de cargas ou pessoas.
Cabos são elementos de transmissão, que suportam cargas (força de tração), deslocando-as
nas posições horizontal, vertical ou inclinada.

10.2 Componentes do cabo de aço

Como já visto, o cabo de aço se constitui de alma e perna. A perna se compõe de vários
arames entorno de um arame central.

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Além das pernas do cabo de aço, que são formadas por arames torcidos, existe a alma do
cabo de aço, que é a parte central do cabo. Esta alma pode ser de fibra (natural ou sintética)
chamada de AF, quando de fibra natural e de AFA para alma de fibra sintética, ou de aço (formada
também por arames) chamada de AA (alma de aço constituída por uma perna) ou AACI (alma
constituída por outro cabo independente).
A alma de fibra dá uma maior flexibilidade ao cabo de aço, porém menor resistência à tração,
enquanto a alma de aço dá uma maior resistência à tração, porém menor flexibilidade.
A especificação de um determinado tipo de cabo de aço, incluindo o número de arames por
perna, o número de pernas, e a torção possui um padrão normatizado. Este padrão foi criado para
que seja possível a identificação de um cabo de aço.
Atualmente, existem oito tipos de construção das pernas de um cabo de aço (além de
cordoalhas): 6x7, 6x19, 6x25, 6x36, 6x37, 6x41, 8x19 e 19x7. O primeiro número indica a quantidade
de pernas e o segundo a quantidade de arames, que formam as pernas. Cada tipo é indicado para
um trabalho em específico, pois cada um deles possui vantagens e desvantagem comparando-os
uns contra os outros.

10.3 Construção de cabos

Construção de um cabo de aço é o termo usado para indicar o número de pernas, a


quantidade de arames em cada perna, a sua composição e o tipo de alma.
As pernas dos cabos podem ser fabricadas em uma, duas ou mais operações, conforme a
composição destes.
Nos primórdios da fabricação de cabos de aço, as composições usuais dos arames nas
pernas eram as que envolviam várias operações, com arames do mesmo diâmetro, tais como: 1 +
6/12 (2 operações) ou 1 + 6/12/18 (3 operações). Assim, eram torcidos primeiramente seis arames
em volta de um arame central. Posteriormente, em nova passagem, o núcleo 1 + 6 arames era
coberto com doze arames. Esta nova camada tem por força um passo (distância em que um arame
dá uma volta completa – Figura 3) diferente do passo do núcleo, o que ocasiona um cruzamento com
arames internos, e o mesmo se repete ao se dar nova cobertura dos doze arames com mais dezoito,
para o caso da fabricação de pernas de trinta e sete arames.

Esquema de um cabo formado em duas operações (1+6/12 ou cabo de 6 por 19)

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Quando a perna é construída em várias operações, os passos ficam diferentes no arame


usado em cada camada. Essa diferença causa atrito durante o uso e, consequentemente, desgasta
os fios.

Conceito de Passo

Com o aperfeiçoamento das técnicas de fabricação, foram desenvolvidas máquinas e


construções de cabos que possibilitam a confecção das pernas em uma única operação, sendo todas
as camadas do mesmo passo. Assim, surgiram as composições "Seale", "Filler" e "Warrington",
formadas de arames de diferentes diâmetros. Estas composições conservam as vantagens das
anteriores e eliminam a principal desvantagem, ou seja, o desgaste interno ocasionado pelo atrito no
cruzamento dos arames. Ver-se-á cada uma delas no próximo tema.

10.4 Tipos de Distribuição dos Fios nas Pernas

Existem vários tipos de distribuição de fios nas camadas de cada perna do cabo. Os
principais tipos de distribuição são: a Distribuição Seale, a Distribuição Filler e a Distribuição
Warrington.

10.4.1 Distribuição Seale

Neste tipo de distribuição, as camadas são alternadas em fios grossos e finos.

Constituição do cabo de aço “Seale”

Na composição "Seale" existem pelo menos duas camadas próximas, que encostam com o
mesmo número de arames. Todos os arames de uma mesma camada possuem alta resistência ao
desgaste.

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10.4.2 Distribuição Filler


Nesta distribuição, as pernas contêm fios de diâmetro pequeno que são utilizados como
enchimento dos vãos dos fios grossos.

Constituição do cabo de aço “Filler”

A composição "Filler" possui arames principais e arames finos, que servem de enchimento
para a boa acomodação dos outros arames. Os arames de enchimento não estão sujeitos às
especificações que os arames principais devem satisfazer. Os cabos de aço fabricados com essa
composição possuem boa resistência ao desgaste, boa resistência à fadiga e alta resistência ao
amassamento.

10.4.3 Distribuição Warrington


A distribuição denominada Warrington é a composição, em que existe pelo menos uma
camada constituída de arames de dois diâmetros diferentes e alternada. Os cabos de aço fabricados
com essa composição possuem boa resistência ao desgaste e boa resistência à fadiga.
Por outro lado, ainda existem outros tipos de composições que são formadas pela aglutinação
de duas das acima citadas como, por exemplo, a composição "Warrington-Seale", que possui as
principais características de cada composição, proporcionando ao cabo alta resistência à abrasão,
conjugado com alta resistência à fadiga de flexão.

Exemplo de outras distribuições

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10.5 Tipos de alma de cabos de aço

As almas de cabos de aço podem ser feitas de vários materiais, de acordo com a aplicação
desejada. Existem, portanto, diversos tipos de alma. Apresentam-se os mais comuns: alma de fibra,
de algodão, de asbesto, de aço.

10.5.1 Almas de fibra


A alma de fibra é o tipo mais utilizado para cargas não muito pesadas. As fibras podem ser
naturais (AF) ou artificiais (AFA).
As almas de fibra, em geral, dão maior flexibilidade ao cabo de aço. As almas de fibras
naturais são normalmente de sisal, e as almas de fibras artificiais são geralmente de polipropileno.

Vantagens das fibras artificiais:

 não se deterioram em contato com agentes agressivos;


 são obtidas em maior quantidade;
 não absorvem umidade.

Desvantagens das fibras artificiais:

 são mais caras;


 são utilizadas somente em cabos especiais.

10.5.2 Almas de aço


As almas de aço garantem maior resistência ao amassamento e aumentam a resistência à
tração. A alma de aço pode ser formada por uma perna de cabo (AA) ou por um cabo de aço
independente (AACI), sendo esta última modalidade preferida, quando se exige do cabo maior
flexibilidade, combinada com alta resistência à tração.

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Um cabo de seis pernas com alma de aço apresenta um aumento de 7,5% na resistência à
tração e, aproximadamente, 10% na massa em relação a um cabo com alma de fibra do mesmo
diâmetro e construção.

10.5.1 Alma de algodão


Tipo de alma que é utilizado em cabos de pequenas dimensões.

10.5.2 Alma de asbesto


Tipo de alma utilizado em cabos especiais, sujeitos a altas temperaturas.

10.6 Tipos de Torção

Os cabos de aço, quando tracionados, apresentam torção das pernas ao redor da alma. Nas
pernas também há torção dos fios ao redor do fio central. O sentido dessas torções pode variar,
obtendo-se diversas situações.

10.6.1 Torção regular ou em cruz


Os fios de cada perna são torcidos no sentido oposto ao das pernas ao redor da alma. As
torções podem ser à esquerda ou à direita. Esse tipo de torção confere mais estabilidade ao cabo.

Estes cabos são estáveis, possuem boa resistência ao desgaste interno e torção e são fáceis
de manusear. Também possuem considerável resistência a amassamentos e deformações devido ao
curto comprimento dos arames expostos.

10.6.2 Torção Lang ou em Paralelo


Os fios de cada perna são torcidos no mesmo sentido das pernas, que ficam ao redor da
alma. As torções podem ser à esquerda ou à direita. Esse tipo de torção aumenta a resistência ao
atrito (abrasão) e dá mais flexibilidade.

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Devido ao fato dos arames externos possuírem maior área exposta, a torção Lang
proporciona ao cabo de aço maior resistência à abrasão. São também mais flexíveis e possuem
maior resistência à fadiga. Estão mais sujeitos ao desgaste interno, distorções e deformações e
possuem baixa resistência aos amassamentos. Além do mais, os cabos de aço torção Lang devem
ter sempre as suas extremidades permanentemente fixadas para prevenir a distorção e em vista
disso, não são recomendados para movimentar cargas com apenas uma linha de cabo.
Nota: A não ser em casos especiais (como por exemplo, cabo trator de linhas aéreas) não se
deve usar cabos de torção Lang com alma de fibra por apresentarem pouca estabilidade e pequena
resistência aos amassamentos.

10.6.3 Anti-Giratório

Cada camada de pernas tem um sentido de enrolamento inverso ao da camada


imediatamente inferior, conforme se representa na figura.

Torção do cabo de aço

10.7 Pré-formação dos cabos de aço

Os cabos de aço são fabricados por um processo especial, de modo que os arames e as
pernas possam ser curvados de forma helicoidal, sem formar tensões internas.

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Pernas do cabo de aço

As principais vantagens dos cabos pré-formados são:

 Manuseio mais fácil e mais seguro.


 No caso da quebra de um arame, ele continuará curvado.
 Não há necessidade de amarrar as pontas.
 Divisão da carga equilibrada entre todas as pernas.

10.8 Fixação e união dos cabos de aço

Os cabos de aço são fixados em extremidade por meio de ganchos ou laços. Os laços são
formados pelo trançamento do próprio cabo. Os ganchos são acrescentados ao cabo, conforme
apresentado nas imagens.

Fixação do cabo de aço

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10.8.1 Maneiras de fixação da ponta


 Ponta com soquete chumbador fixado em zinco fundido, sendo possível ainda
a utilização de liga de antimônio.

Fixação do cabo de aço com soquete

 Ponta fixada por cunha. Possui a vantagem de ser de fácil desmontagem, mas
deve ser constantemente tracionado.

Fixação do cabo de aço fixada por cunha

 Olhal com sapatilha de proteção.

Fixação do cabo de aço com olhal com sapatilha de proteção

 Olhal com estribo protetor.

Fixação do cabo de aço com olhal com estribo protetor

 Fixação por presilhas rosqueadas. Neste caso, a distância y deve ser maior do
que 1,5.x . Para cabos com diâmetros “até 5/8” usam-se três presilhas. Acima disso, quatro

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ou mais. Pode-se usar também y = 6 x diâmetro do cabo. Exemplos apresentados nas figuras
19 e 20.

Fixação do cabo de aço com Fixação por presilha rosqueadas

 Amarração por grampos ou clips.

Alma do cabo de aço com amarração por grampos ou clips

*Medição do diâmetro: como já vistos o diâmetro do cabo de aço é aquele da circunferência


máxima deste.

Medidas do cabo de aço

10.9 Dimensionamento

Para dimensionar cabos, calcula-se a resistência do material de fabricação aos esforços a


serem suportados por esses cabos. É necessário verificar o nível de resistência dos materiais à
ruptura. Os tipos, características e resistência à tração dos cabos de aço são apresentados nos
catálogos dos fabricantes.
Deve-se levar em consideração nesta etapa que, os cálculos teóricos são muito imprecisos,
devido ao fato dos cabos estarem sujeitos a vários tipos de tensões, sendo que estas, normalmente,
não estão igualmente distribuídas, havendo uma grande discrepância entre os valores teóricos e os
reais. A solução mais adequada para tal é a utilização das normas, que facilitam a padronização e
melhor aproveitamento na utilização dos cabos.

10.9.1 Especificação dos Cabos


A tabela abaixo apresenta valores referentes a resistência à tração em função do material
do fio.
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Tabela - Resistência do fio de aço


Material do fio Resistência à tração
Aço comum (irom) 600 N/mm2
Aço para tração (traction Steel) 1200 a 1400 N/mm2
Aço M.P.S. ( Mild Plow Steel) 1400 a 1600 N/mm2
Aço P.S. (Plow Steel) 1600 a 1800 N/mm2
Aço I.P.S. (Improved Plow Steel) 1800 a 2000 N/mm2
Aço E.I.P.S. (Extra I,P,S.) 2000 a 2300 N/mm2

E, finalmente, na requisição devem constar o comprimento, o diâmetro, o número de pernas e


de fios, tipo de construção, de torcedura, de lubrificação, de acabamento, de aplicação, de carga útil
e de resistência dos arames.

10.9.2 Polias e Tambores para Cabos


O diâmetro das polias e tambores para cabos deve ser o maior possível, considerando todos
os fatores envolvidos no serviço. Para uma rápida avaliação podem ser considerados os diâmetros
indicados na tabela - Especificação de Polias e Cabos.

Tabela - Especificação de Polias e Cabos


Tipo de serviço Cabos Diâmetro da polia
Máquina com acionamento manual 6 x 37 16d
Serviços de pequena intensidade 8 x 19 20d
Serviços de média intensidade 6 x 25 25d
Serviço de grande intensidade 6 x 19 30d
Cabos não retroativos 18 x 7; 19 x 7 34d
Cabos pouco flexíveis 6x7 42d
d = diâmetro do cabo

Quanto à forma da canaleta (ou canal) devem ser observadas as recomendações do


fabricante. Na ausência dessas informações, podem-se considerar os seguintes dados:

 Canais redondos guiam da melhor maneira.

Canais redondos.

 Canais a 45º dão a máxima durabilidade.

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Canais para guia de cabos.

 Canais a 20º dão a máximo efeito de cunha.

Canais para guia de cabos.

Os fios podem ser galvanizados ou simplesmente lubrificados.

Atualmente, está sendo usado o náilon estirado como revestimento de cabos, o que dá boa
proteção.

10.10 Inspeção e Manutenção dos cabos de aço

Muitas vezes é entendido que a “inspeção” é limitada apenas ao cabo de aço, porém a
mesma deve ser estendida para todas as partes do equipamento, que tenham contato com o cabo,
ou seja, durante a inspeção do cabo se deve inspecionar, também, as partes do equipamento como
polias, tambores, etc.. em que o mesmo trabalha.

É possível dividir a inspeção do cabo em dois tipos:

10.10.1.1 Inspeção Frequente

Este tipo de inspeção visa detectar danos como: dobras, amassamento, gaiola de passarinho,
perna fora de posição, alma saltada, grau de corrosão, pernas rompidas, entre outros, que possam
comprometer a segurança do mesmo. Este tipo de inspeção é feita por meio de análise visual e deve
ser realizado pelo operador do equipamento ou outra pessoa responsável no início de cada turno de
trabalho. Caso seja detectado algum dano grave ou insegurança, quanto às condições do cabo, o
mesmo deve ser retirado e submetido a uma inspeção periódica.

10.10.1.2 Inspeção Periódica


Este tipo de inspeção visa uma análise detalhada das condições do cabo de aço.
A frequência desta inspeção deve ser determinada por uma pessoa qualificada, devendo
estar baseada em fatores, tais como: a vida média do cabo determinada pela experiência anterior,
agressividade do meio ambiente, relação entre a carga usual de trabalho e a capacidade máxima do
equipamento, frequência de operação e exposição a trancos. As inspeções não precisam,
necessariamente, serem realizadas em intervalos iguais, e devem ser mais frequentes, quando se
aproxima o final da vida útil do cabo.
É importante que esta inspeção abranja todo o comprimento do cabo, dando foco nos trechos,
em que o cabo trabalha nos pontos críticos do equipamento.

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10.10.1 Critérios de Substituição


Não existe uma regra precisa para se determinar o momento exato da substituição de um
cabo de aço, uma vez que, diversos fatores estão envolvidos.
Aspectos como: meio ambiente, condições gerais de partes do equipamento
(polias/tambores), condições de uso do equipamento, período de uso do equipamento, entre outros,
influenciam diretamente na durabilidade deste. Desta forma, a substituição do cabo deve ser feita
baseada na inspeção do mesmo.
A inspeção periódica é muito importante e deve ser baseada em alguma norma ou literatura,
que apresente um critério de substituição do cabo.
O primeiro passo para uma boa inspeção é detectar os pontos críticos no equipamento.
Chama-se de pontos críticos qualquer ponto que possa expor o cabo a um esforço maior aos
desgastes ou mesmo algum dano.
Na maior parte dos equipamentos, estes pontos são trechos em que o cabo trabalha em
contato direto com alguma parte do equipamento, como: polia, tambor, entre outros.
É importante lembrar que ninguém melhor do que o operador do equipamento para conhecer
os pontos críticos do mesmo. O critério de substituição de cabos sugerido abaixo é baseado na
norma ASME.
A inspeção dos cabos inclui a verificação de vários problemas descritos abaixo:

10.10.1.1 Redução de Diâmetro


Geralmente, a redução do diâmetro do cabo pode ser causada por: desgaste excessivo dos
arames, deterioração da alma ou corrosão interna ou externa.
Para cabos convencionais (Classes 6x7, 6x19 e 6x37), as normas admitem uma redução da
ordem de 5% do diâmetro nominal, já para cabos de aço elevadores (Classe 8x19) é admitida uma
redução de diâmetro da ordem de 6% do diâmetro.
É necessário ressaltar, porém a correta medição do diâmetro, conforme já comentado
anteriormente.
Desta forma, quando verificada uma redução menor que as propostas acima, o cabo deverá
ser substituído.

10.10.1.2 Corrosão
Além de acelerar a fadiga, a corrosão também diminui a resistência à tração do cabo de aço
por meio da redução de área metálica.
A corrosão pode apresentar-se na parte interna ou externa do cabo. Embora a detecção da
corrosão interna seja mais difícil de visualizar, alguns indícios como: variações de diâmetro ou perda
de afastamento podem indicar a existência desta.

Corrosão em cabos de aço

É importante também verificar a existência de corrosão na região da base de soquetes. Esta


região se mostra propícia para acúmulo de umidade.

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Corrosão na base dos soquetes.

10.10.1.3 Arames Rompidos

A ruptura de arames, geralmente, ocorre por abrasão, por fadiga, por flexão ou
amassamentos gerados por uso indevido ou acidente durante o funcionamento do cabo, podendo
ocorrer tanto nos arames internos como externos. Dentro do possível é importante que, durante a
inspeção, os arames rompidos sejam retirados do cabo com um alicate.

Arames rompidos

Os arames internos mantém contato internamente na perna e na alma, já os arames externos


mantém contato nas regiões de contato entre pernas ou entre a perna e a alma. Dois tipos de
quebras devem ser analisados, conforme figura Tipos de Quebra:

• Quebra de topo, em que as rupturas dos arames são notadas no topo da perna.
• Quebra no vale, localizada na região entre pernas.

Tipos de quebra

A ruptura de arames no vale deve ser tratada com muito cuidado, pois a mesma é gerada por
meio do “nicking” formado pelo atrito entre pernas.

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Ruptura de arames

Geralmente, quando detectado um rompimento de arames no vale, certamente, outros


estarão rompidos ou na eminência de se romper. Atenção especial deve ser dada a alguns pontos
críticos como, por exemplo, na base de terminais, pois é muito difícil visualizar as quebras nestes
pontos.
Quando verificado existência de dois arames rompidos nesta região recomenda-se a
substituição do mesmo ou que seja resoquetado. A resoquetagem não deve ser feita se o
encurtamento do cabo prejudicar a sua operação.
Geralmente, a ruptura dos arames externos ocorre no topo do cabo de aço, sendo tal ruptura
gerada por desgaste abrasivo, por fadiga, por flexão ou mesmo amassamentos. Algumas normas
como, por exemplo, a NBR ISO 4309, apresentam fórmulas complexas para a determinação do
número máximo de arames rompidos, mesmo assim podem ser usadas. A tabela 3, abaixo, sugere o
critério de determinação de fios rompidos, segundo normas ASME. A quantidade de arames
rompidos deve ser verificada no comprimento de um passo.

Critério de fios rompidos


CRITÉRIO DE FIOS ROMPIDOS PARA
CABOS CONVENCIONAIS
CLASSE Fios rompidos Fios
(classificação) aleatoriamente rompidos na
em 1 passo
perna em 1
passo
6x19 6 3
6x37 12 4
Tabela baseada nas normas ASME B30.2 e B.30.5

A próxima tabela apresenta o mesmo critério para cabos elevadores.

Critério de fios rompidos para cabos de elevadores


CRITÉRIO DE FIOS ROMPIDOS PARA
CABOS ELEVADORES
CASO Máquina de Máquina de
acionamento acionamento
por Tração por tambor
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CABOS
8X19
1 32 15
2 10 8

CASO 1: Arames rompidos aleatoriamente dentro de


um passo.
CASO 2: Arames rompidos predominantes em 1 ou 2
pernas.

10.10.1.4 Danos por Temperatura

Se durante a inspeção, for detectada alguma evidência de dano por alta temperatura, o cabo
deverá ser substituído. Cabos expostos a altas temperaturas, ou seja, acima de 300 ºC podem
apresentar redução em capacidade de carga. Estes danos poderão ser verificados por meio da
aparência do lubrificante (borra) ou mesmo pela alteração de cor dos arames na região afetada.

10.10.1.5 Danos por Distorção

Esses danos, normalmente, provêm do manuseio incorreto do cabo de aço. Por isso, os
seguintes cuidados com o manuseio devem ser observados: o cabo de aço deve ser enrolado e
desenrolado corretamente, a fim de não ser estragado facilmente por deformações permanentes e
formação de nós fechados, conforme exemplo da figura, exemplo de defeitos provenientes do
manuseio. Se o cabo for manuseado, de forma errada, ou seja, enrolado ou desenrolado sem girar o
rolo ou o carretel, o cabo ficará torcido e formará laço. Com o laço fechado (conforme figura exemplo
de defeitos provenientes do manuseio, posição 2), o cabo já estará estragado e precisará ser
substituído ou cortado no local.

*Importante: mesmo que um nó esteja aparentemente endireitado, o cabo nunca pode render
serviço máximo, conforme a capacidade garantida. O uso de um cabo com este defeito torna-se
perigoso, podendo causar graves acidentes.

Como trabalhar com o cabo de aço

Exemplo de defeitos provenientes do manuseio

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10.10.1.6 Exemplos de outros danos comuns

 Gaiola de passarinho – Este tipo de dano é provocado pelo choque de alívio de


tensão, ou seja, quando a tensão, provavelmente excessiva, tenha sido aliviada instantaneamente.

Defeito “gaiola de passarinho”.

 Cabo amassado – trata-se, provavelmente, de cruzamento de cabos sobre o tambor


ou de subida dos cabos sobre a quina da canaleta. Evita-se esse problema mantendo o cabo
esticado e um enrolamento ordenado do cabo no tambor.

 Alma Saltada – Gerada por alívio repentino de pressão

Alma saltada

 Rompimento - Cabo de aço que trabalhou fora da polia.


Pode-se perceber duas características de rupturas nos arames: amassamento e sobrecarga.

Cabo rompido

 Rabo de Porco – Gerado pelo trabalho do cabo em diâmetros pequenos.

Rabo de porco

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 Perna de Cachorro – Gerado durante o manuseio do cabo.

Perna de cachorro

 Quebra de fios externos, pode ser causado por:

- Diâmetro da polia ou tambor excessivamente pequeno ou mudança frequente de


direção.
- Corrosão;
- Abrasão não uniforme;
- Excesso de tempo de trabalho do cabo.

Quebra de fios externos

 Ondulação – Trata-se de deslizamento de uma ou mais pernas devido à fixação


imprópria ou devido ao rompimento da alma.

 Deterioração da alma – Trata-se de falta de lubrificação. Dependendo do tipo de alma,


esta pode fragmentar-se quando resseca, ou pode apodrecer com umidade ou penetração de
líquidos corrosivos.

 Redução de secção de fios externos – O cabo deve ser substituído, quando atingir a
porcentagem determinada pelo fornecedor da máquina.

 Esmagamento – Dano geralmente causado pelo enrolamento desordenado de cabos


no tambor ou mesmo pelo incorreto ângulo formado entre a polia de desvio e o
tambor.

Enrolamento Desordenado

10.10.2 Cuidados

1. Mantê-lo: afastado de produtos químicos nocivos (ácidos), abrasivos e cantos afiados.


2. Armazená-lo: em local seco, por meio de carretel, para fácil manuseio, sem torção
estrutural.
3. Olhal com grampos: os cabos de aço poderão ter olhal confeccionado com grampos de aço
galvanizado (figura 7), conforme tabela abaixo:
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 Para cabo de aço com diâmetro de 4,8 mm são usados três grampos 3/16”, com
espaçamento entre si de 29 mm.
 Para cabo de aço com diâmetro de 8 mm são usados grampos 5/16” com
espaçamento entre si de 48 mm.
Importante: os grampos devem ser montados de maneira correta e reapertados, após o início
de uso do cabo de aço. Figura 39.

A B C

Colocação de grampos

Além dos cuidados de instalação que visam, principalmente, evitar o aparecimento do nó,
que limita o aproveitamento do cabo, deve-se ainda tomar os seguintes cuidados:

 Não deixar que o cabo se encoste à lateral da polia, no chão ou nos obstáculos ao longo do
seu caminho.
 Evitar arrancadas ou mudanças bruscas de direção.
 Aplicar suavemente as forças.
 Permitir que o cabo fosse bem esticado antes de levantar o peso.
 Manter o cabo sempre limpo. As partículas abrasivas são particularmente nocivas.
 Manter o cabo sempre lubrificado. A lubrificação do cabo deve ser incluída na ficha de
lubrificação da máquina.
 Os cabos devem ser inspecionados, periodicamente, conforme as recomendações do
fabricante da máquina.
 Não se deve descuidar das argolas, dos pinos, e outros elementos, em caso de desgaste
acima do indicado pelo manual de serviço, devem ser trocados ou recondicionados. Na falta
de indicação do manual, considerar 10% na perda de secção como valor máximo.
 Os canais não devem ser largos demais para que o cabo tenha apoio nas laterais e não
deforme.
 O material deve ser resistente tanto à abrasão quanto à fluência (escoamento), a fim de não
se desgastar nem se deformar facilmente.
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11 CORDAS / CABOS

11.1 Introdução

As cordas, que também podem ser chamadas de cabos, têm inúmeras aplicações no trabalho
em altura e no meio industrial. Entre todos os usos possíveis, os mais nobres são os da segurança e
do resgate de trabalhadores. Podem ser usadas em pequenos comprimentos, a exemplo dos
talabartes, ou em comprimentos maiores, quando utilizadas como cabos para o trava quedas nos
trabalhos em altura.
A corda é utilizada na segurança dos trabalhadores, podendo ser utilizada como barreira de
locomoção, impedindo que o trabalhador vá para áreas de risco. Também evitando quedas, sendo
considerado o mais importante, deter o corpo de uma pessoa que está caindo se apresenta como a
situação extrema para qualquer sistema de segurança.
Para com que se possa trabalhar com mais segurança é necessário conhecer um pouco mais
sobre os tipos de cordas.

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11.2 Tipos de Cordas

O modelo de corda a ser utilizado durante a execução do serviço pode variar dependendo do
equipamento, do tipo de nó a ser utilizado, bem como a carga a ser suportada, o serviço a ser
executado, entre outros.
Os tipos de cordas são os mais variados possíveis, abaixo estão relacionados alguns dos
mais importantes tipos de cordas e para qual tipo de serviço poderá ser utilizada.
As fibras naturais têm sido eliminadas na confecção de cordas empregadas em trabalhos e
salvamento em alturas, uma vez que se decompõem com o tempo e não suportam muita carga, além
de possuírem baixa capacidade de amortecimento, quando comparadas com as fibras sintéticas. A
poliamida, por exemplo, amortece oito vezes mais que o cânhamo e vinte e sete vezes mais que um
cabo de aço.
Para elaborar cordas sintéticas são utilizadas três fibras fundamentais: polipropileno, poliéster
e poliamida.

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11.2.1 Cordas Torcidas

As cordas torcidas são fabricadas enrolando as fibras em fios, os fios em cordões, e os


cordões se enrolam até formarem a corda. Estas possuem a vantagem de permitirem a visualização
de toda a corda e o inconveniente de todas as fibras estarem submetidas à abrasão. Sob baixa
tensão, como no rapel negativo, tendem a girar e são propensas a enrijecerem, além de dificultarem
a confecção de nós e amarrações.
A corda torcida com três ou quatro pernas tem como característica principal a facilidade de
confecção de emendas, alças e costuras. A geometria helicoidal deste tipo de corda garante um
maior alongamento desta, porém deve-se levar em consideração que esse tipo de corda possui um
alto elevado nível de absorção de água e uma flutuabilidade negativa. Eventualmente, pode ocorrer o
destorcimento ou o encavalamento das pernas, quando mal construídas ou submetidas a grandes
esforços de tração.
Deve-se levar em consideração que as cordas produzidas com materiais reciclável tem 50% a
menos de resistência e a durabilidade é bem menor, então pode-se dizer que o melhor custo
beneficio é a utilização de corda produzida com 100% material virgem, proporcionando ao produto
uma maior resistência a fatores mecânicos, melhor aparência e maior leveza, garantindo assim uma
quantidade de metros por quilo bem maior que as cordas com material reciclado, bem como uma
maior resistência à ruptura e à abrasão.
Na tabela abaixo estão descritos o tamanho do diâmetro da corda o peso por rolo e por metro
e a carga de ruptura que a mesma suporta.

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11.2.2 Cordas de 8 ou 16 pernas trançadas


Este tipo de corda é fabricado trançando oito ou dezesseis fibras de nylon ou polietileno.
Vantagens: boa resistência à abrasão e grande carga de ruptura.
Desvantagens: são suscetíveis ao encolhimento e formam “cocas” facilmente. (Cocas: são
torcimentos ou calos ocasionais, que aparecem em uma corda).

11.2.3 Corda Trançada com alma e Capa

Usada como corda de segurança e resgate é utilizada para rapel e trabalho em altura. Nesta
modalidade existe a corda para cadeira suspensa ou trava quedas.
Neste grupo se encontram as cordas dinâmicas e estáticas, largamente empregadas nas
atividades de trabalho e salvamento em alturas. A alma é responsável por 80-85% de sua carga de

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ruptura. A capa suporta 15-20% da carga, além de proteger a corda contra a abrasão e a
contaminação por sujidades e produtos químicos.
Vantagens: alta carga de ruptura, as fibras da alma são tão largas quanto a corda, tato muito
suave, excelente para confecção de nós mais apertados que as cordas trançadas. Estas cordas
possuem uma elasticidade mínima sob tensão, mas com cargas pesadas sofrem um alongamento de
40 a 70% antes de se romperem. A capa oferece um bom parâmetro de manutenção, pois se ela
apresenta deformidades ou falhas, a corda deve ser descartada.

11.3 Tipos de fibras utilizadas na produção das cordas/cabos

As fibras são divididas em naturais e sintéticas, sendo as sintéticas as preferidas pelas


características de resistência a tração e à durabilidade.
O uso das cordas de fibras naturais, bem como sua forma construtiva vem sendo amplamente
substituídos pelas sintéticas e formas específicas de construção, a fim de adequar-se às normas
técnicas e oferecer segurança àqueles, que se submetem a esses elementos de risco. As fibras
sintéticas mais utilizadas, na atualidade, são o polietileno, o polipropileno, o poliéster e a poliamida
(nylon).
As fibras naturais produzidas no Brasil são o sisal, o algodão, o cânhamo, a Manila, o rami e a
juta e as sintéticas entre as principais destacam-se a poliamida, o polipropileno, o polietileno e o
poliéster, sendo que as mesmas são constituídas de monofilamento, ou seja, possuem apenas um
filamento, e estas cordas são consideradas duras, porém tais cordas garantem maior durabilidade e,
consequentemente, menor conforto, já a corda com multifilamentos possui vários filamentos, são
cordas mais confortáveis, elas ajudam a eliminar as vibrações.

11.3.1 Cordas de Polipropileno


As cordas produzidas com polipropileno, também conhecido como Olefin ou Meraklon,
flutuam em meio líquido e não se deterioram com a umidade, são resistentes a diversos produtos
químicos, as abrasões e a torções. Tem como inconveniente uma reduzida carga de ruptura e se
deterioram, rapidamente, quando expostas aos raios solares e ao calor, além de possuírem uma
capacidade de amortecimento 60% inferior à poliamida.

11.3.2 Cordas de poliéster


As cordas produzidas com poliéster, também conhecido como Dacron, Terilene, Tergal ou
Trevira são muito resistentes a abrasões e a torções, possuem uma carga de ruptura elevada, mas
são pouco elásticas. Estas cordas são resistentes à água, aos produtos químicos, à luz solar e às
temperaturas elevadas. Não absorvem água e não diminuem demasiadamente sua resistência,
quando molhadas, além de serem menos amortecedoras que o nylon.

11.3.3 Cordas de poliamida


A poliamida, também conhecida como Nylon, Perlon, Enkalon, Lilion ou Grilon, possui
elasticidade, resistência à abrasão, aos raios UV e a produtos químicos similares ao poliéster.
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Quando molhada perde de 10 a 20% de sua resistência, podendo chegar a 30%, mas possui uma
grande elasticidade e alta absorção de umidade.

11.3.4 Principais Características das Fibras Utilizadas para Produção de Cordas

Principais Características das Fibras Utilizadas para Produção de Cordas


Características Poliamida Poliéster Polipropileno Polietileno Sisal
Absorção ao choque Excelente Bom Muito Bom Razoável Fraca
Resistência à abrasão Muito Bom Excelente Muito Bom Bom Excelentes
Resistência à fadiga Bom Excelente Excelente Bom Fraca
Resistência à tração Excelente Excelente Muito Bom Razoável Fraca
Flutuabilidade Negativa Negativa Positiva Positiva Negativa
Raios UV Muito Bom Excelente Bom Razoável Bom
Alongamento Médio Baixo Médio Alto Baixo
Resistência Química
Ácidos Razoável Bom Excelente Excelente Fraca
Alcalinos Muito Bom Razoável Excelente Excelente Fraca
Solventes Orgânicos Muito Bom Bom Muito Bom Muito Bom Fraca

11.3.5 Cordas de Aramida


Aramida é o mais novo tipo de fibra sintética utilizada na confecção de cordas.
São produzidas com nome de Kevlar ou Arenka. Possuem características que podem ser
mais bem comparadas com as fibras de aço do que as outras fibras sintéticas, devido a sua grade
resistência a ruptura.

11.4 O quê observar ao escolher a corda/cabo

As cordas estão e estarão sempre presentes como auxiliares responsáveis pela conquista de
várias situações, em que o homem sozinho jamais ousaria desafiar, por isso na hora de escolher a
corda se deve ficar atento aos itens abaixo.

Diâmetro: É medida em milímetros ou polegadas. Para o trabalho em altura, não é indicado


diâmetros inferiores a 12 mm, porém deve-se levar em consideração o que o equipamento a ser
utilizado necessita. Geralmente, as cordas utilizadas nas atividades de trabalho e salvamento em
alturas possuem diâmetro entre 9 e 12 milímetros.

Rendimento: É o quanto rende por metro da corda em kg, as cordas possuem rendimentos
diferenciados devido ao tipo de matéria-prima utilizada para a produção da corda.

Carga de Ruptura: As cordas possuem dois pontos de comparação, quanto a seu emprego:
a carga de ruptura (CR) e a carga de trabalho (CT).
Nas cordas de fibra sintética a relação entre a carga de ruptura e a carga de trabalho é de
5x1. Esta relação é chamada de fator de segurança (FS), que no exemplo é igual a cinco, logo:
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CT = CR/5
Carga de Ruptura é a máxima tração que a corda pode suportar. Como medida de segurança,
não se deve submeter uma corda a uma tração superior a metade da carga de ruptura.
A carga de ruptura é obtida por meio de tabela específica para cada tipo de corda.
É importante observar que ao dar um nó em uma corda a sua resistência é automaticamente
reduzida.

Carga de trabalho: é o peso ideal que a corda deve ser submetida, quando em uso, a carga
de trabalho está ligada, diretamente, com a carga de ruptura, este redutor pode variar de acordo com
o grau de responsabilidade e risco empregado no uso de uma corda.
Em aplicações de baixo risco é utilizado um fator redutor entre cinco e sete vezes a carga de
ruptura, já nas aplicações de risco, o fator aumenta de dez a doze vezes a carga.
Ex: Uma corda, cuja carga de ruptura seja de 1.400kgf, para a aplicação de baixo risco,
calcula-se da seguinte forma: 1.400:7=200

Flutuabilidade: é a capacidade que uma corda tem de flutuar, quando em contato com a
água, esta flutuabilidade é decorrente do peso específico da fibra utilizada na produção da corda.

Elasticidade: é a propriedade de alongamento de uma corda, resultado de uma combinação


de elasticidade da fibra e da construção utilizada na corda, sendo indicada a aplicação de cordas
com maior elasticidade, em que ocorre o “tranco” com frequência. A alta elasticidade é capaz de
reduzir o impacto e absorver melhor a energia.

11.5 Cuidados e Recomendações no Uso de Cordas/Cabos

Nós: Os nós são indispensáveis em grande parte dos serviços, porém este é responsável por
cerca de 40% da resistência da corda. Por isso, deve-se ficar atento com a carga de trabalho.

Emendas: é utilizada para unir uma corda a outra, quando bem feita uma união não causa a
redução nas cargas. Quando for emendar uma corda por abrasão se deve eliminar o pedaço da
corda afetada.

Abrasão: é uma das principais causas de desgaste e redução da vida útil de uma corda. Por
ser sensível ao atrito em superfícies cortantes, ásperas e pontiagudas, deve-se evitar qualquer tipo
de atrito com essas superfícies.

Água Salgada: evite o contato das cordas de fibras naturais, além da umidade, a água
salgada pode conter bactérias específicas que levam a decomposição da fibra em um processo
acelerado e contínuo, já a fibra sintética não sofre grande influência da água salgada apenas há um
leve endurecimento da corda. Para maior durabilidade, lave sempre as cordas com água doce, após
o uso das mesmas na água doce.

Intempéries: A ação do sol e a umidade sobre as fibras de uma corda reduzem,


sensivelmente, a vida útil e a segurança no uso do produto. Evite sempre deixar as cordas expostas
ao tempo.
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Temperatura: Altas temperaturas acima de 80 °C ou muito baixas, inferiores a -10°C,


interferem na performance e durabilidade das cordas, evite a utilização de cordas em temperaturas
extremas.

Produtos Químicos: algumas cordas são mais resistentes à ação de produtos de origem
ácida ou alcalina. Recomenda-se manter as cordas longe de produtos químicos. Caso seja
necessária a utilização de corda em contato com produtos químicos se deve consultar um fabricante
e informar as necessidades.

Contato Manual: a relação entre o diâmetro da corda, a textura da fibra e a mão do usuário é
muito importante para sua segurança e conforto.
Fibras naturais e multifilamentadas com diâmetros superiores a 12 mm são melhores no
contato manual e estas cordas têm boa "pega".

11.6 Inspeção, Manutenção e Terminologias

11.6.1 Inspeção
As cordas devem ser inspecionadas, periodicamente, a fim de ser constatado o seu estado.
No caso das cordas estarem com torcidade, deve-se abrir ligeiramente a mesma, a fim de verificar o
seu interior. Em geral, devem ser observados os seguintes aspectos:

 Verificar a soltura dos cordões ou fios nas camadas externas, bem como a variação de seu
diâmetro se produziu calos ou estreitamentos.
 Se a corda estiver com algum cheiro estranho (mofo ou ácido), determinar com qual tipo de
material a mesma esteve em contato.
Utilização
 Nunca trabalhar em arestas vivas, procurando colocar entre a corda e o apoio ou amarração
uma proteção. Ex.: pedaço de mangueira.
 Evitar o contato das cordas com areia, terra, óleo e produtos químicos, os quais atuando
como abrasivos, comprometem a resistência da mesma.
 Evitar encostar a corda sobre qualquer superfície áspera.
 Usar sempre nós que possam ser desfeitos facilmente, ou quando utilizados com fins de
tração, colocar um obstáculo que evite o seu total esmagamento.
 Evitar pisar na corda.

11.6.2 Manutenção
As cordas devem ser submetidas à manutenção periódica, a fim de se evitar alguma alteração
em sua carga de ruptura. Essa manutenção deve ser feita da seguinte forma:
 Antes e após a utilização, executar uma inspeção visual para verificar se a corda apresenta
desgaste excessivo.
 Constatado um desgaste na corda, submeter uma amostra da mesma a um teste de tração, a
fim de verificar o limite de trabalho.
 Se a corda for de fibra vegetal, banhá-la em alcatrão.
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 Se for preciso lavar a corda, deve-se efetuar com água e sabão neutro.
 Após a lavagem ou se a mesma entrou em contato com a água, durante o seu emprego,
deve-se estendê-la em local arejado e na sombra, evitando-se dobrá-la.
 Quando seca e limpa, a corda deverá ser enrolada de maneira que facilite o seu transporte,
armazenamento e possa ser desenrolada sem perda de tempo, quando da utilização.
 O resultado dos testes efetuados em cordas novas ou desgastadas, devem ser comparadas
com as especificações, contidas nas tabelas de características, fornecidas pelos fabricantes
do material.

11.6.3 Terminologias para cordas


Para facilitar e padronizar utilizam-se algumas terminologias, como as citadas abaixo:
Lembre-se que as cordas são chamadas de cabo no âmbito profissional.

 Acochar – ajuste de um cabo, quando de utilização ou manuseio.


 Aduchar – é o acondicionamento de um cabo com vista ao seu pronto emprego.
 Alça – é uma volta ou curva em forma de “U”.
 Anel – é uma volta em que partes da corda se cruzam.
 Bitola – é o diâmetro do cabo.
 Cabo Guia – é o cabo utilizado para direcionar o içamento ou a descida de uma vítima ou
objeto, também é o cabo usado no apoio aos trabalhadores, quando estão entrando em
locais de difícil visibilidade.
 Cabo Solteiro – é o cabo com 2 ou 3 m de comprimento e bitola de 6 a 10mm, utilizada para a
segurança individual, quando é executada uma operação. Caracterizado pela sua fácil
maneabilidade e resistência.
 Cabo de Sustentação – é o cabo principal, em que está sendo executado o salvamento ou
operação.
 Carga de ruptura – é a tensão mínima necessária para o rompimento de um cabo.
 Catenária: deformação de uma corda ou cabo de travessia devido à ação de um peso.
 Chicotes: são os extremos livres de uma corda.
 Cocas: são torcimentos ou calos ocasionais, que aparecem em uma corda.
 Coçar: gastar uma corda atritando-a em uma superfície áspera.
 Descochar: quando a extremidade de uma corda começa a se desfazer.
 Falcassa – é o agrupamento dos cordões na extremidade da corda para evitar que esta
descoche. Nos cabos sintéticos, podem ser feitas apenas derretendo-se as extremidades.
 Firme (ou vivo) – Parte livre da corda próxima ao feixe de enrolamento e fixação.
 Morder ou Estrangular – prender, por pressão, uma corda com ela própria, ou com uma
superfície.
 Nó – Entrelaçamento das partes de um ou mais cabos.
 Retesar – é o processo de se esticar uma corda ou cabo, aplicando-lhe os processos de
tracionamento.
 Retinida: corda fina com 3 mm de diâmetro, aproximadamente, empregadas para o
estabelecimento de cordas ou cabos de maiores diâmetros.
 Seio – Parte da corda que fica entre os chicotes, ou entre este e o firme, em forma de “U”,
semelhante à alça.
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 Soltar: operação de liberar a corda de um ponto de amarração.

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12 NÓS
O nó é um enlaçamento feito em um fio, corda de fibra, nylon, fitas ou cabo, podendo também
ser chamado de método de apertar ou segurar um material linear como a corda por amarração e
entrelaçamento.
Existem muitos tipos de nós, mas a escolha varia de acordo com a necessidade, com a
agilidade e a praticidade, bem como com o peso que o mesmo suporta para com que consiga
aguentar a carga a ser transportada.

12.1 Tipos de Nós

Os nós de ponta de corda ou travamento são usados para evitar que a ponta de uma corda
ou fio desfie e para engrossar a ponta da corda. Também é usado para amarrar a ponta de um cabo
para que não descoche em escaladas. Abaixo se apresentam alguns tipos de nós de travamento.
As voltas usadas para prender a corda em um poste, gancho, verga ou amurada ou a outra
corda.
As alças são feitas para serem colocadas sobre um objeto, ao contrário das voltas.
As emenda e junções são usadas para ligar as pontas de duas cordas para formar uma
mais longa. Para garantir uma ligação segura, o ideal é que seu diâmetro e tipo sejam os mesmos.
E os nós de salvamento são os nós formados por uma ou mais alças, que não correm e são
destinados a subir ou descer pessoas ou objetos.
Abaixo serão apresentados alguns tipos de nós, sendo estes os mais importantes para o
trabalho em altura, como os de voltas e emendas, amarras, nós de ponto de corda, nós que formam
laços ou alças e nós que unem cordas finas ou grossas.

12.1.1Nó Simples
Este tipo de nó é base da maioria de outros nós. Ele próprio é usado como um simples nó
terminal na ponta de uma linha ou corda. Este nó pode ser usado como nó de freio no chicote de um
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cabo de pequena bitola, ou utilizado na extremidade de um cabo que se desenrole ou descoche. A


meia volta não é forte, assim não é usado em situações, em que se poderia esperar grande força. Se
estiverem amarrados em objetos pequenos, também podem ser difíceis de desfazer. Serve para
aprendizado. É o nó mais usado por todos, porém ele reduz a resistência do cabo em até 50%.

12.1.2 Volta do Fiador ou Nó Oito


Este nó é maior, mais resistente e mais fácil de desfazer, além do mais não danifica muito a
corda.

12.1.3 Nó oito duplo ou aselha em oito


É sem dúvida o principal e mais importante nó de escalada que existe. Ele é o responsável
por manter os escaladores conectados na corda. Esse é o principal nó de ancoragem.
Existem dois modos para confeccionar este nó, uma é a forma de encordoamento (também
conhecida como oito pela ponta) e a outra é a forma fechada do nó (ou oito direcionado).
Vale a pena lembrar que o oito duplo também pode ser usado para união de cordas do
mesmo diâmetro, mas ele é pouco visto nesta função. A união de cordas (fato comum no rapel) é
mais comum com o nó de pescador duplo ou com um nó de montanha (half-hitch), que nada mais é
do que um nó cego dado em duas cordas.
Este tipo de nó tira, aproximadamente, 40% da resistência da corda.

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12.1.4 Nó Mula
É um nó de trava básica, que pode ser realizado sobre qualquer sistema de freio ou,
direcionalmente, sobre qualquer mosquetão. Pode ser realizado em qualquer sentido, pois se
desbloqueia com facilidade. Deve-se ter atenção, pois ele poderá desfazer-se acidentalmente. Uma
vez confeccionado é necessário realizar um sobre nó de travamento do sistema.

12.1.5 Nó Prussik
É um nó blocante, com certeza o prussik é o mais famoso. De princípio simples e simétrico,
uma corda fina enrolada, em espiral, ao redor da corda principal, é um nó muito utilizado em subidas
pela corda, por ser fácil e rápido como, por exemplo, em escalada, resgate ou segurança. Caso
alguma força ou peso seja aplicado ao nó, as voltas se apertam, em um efeito constritor que pelo
atrito, impede que o nó deslize pela corda. Tirando a tração, o nó se afrouxa e pode ser deslocado ao
longo da corda.
É um nó empregado para fixar cordas auxiliares a outra de maior diâmetro, para dar tensão
a outros cabos, para segurança e para ascensão em um cabo vertical com o uso de estribos.
O nó prussik é, essencialmente, um nó de fricção, de atrito, em que o coeficiente de atrito
depende tanto da relação de diâmetros das duas cordas, como do número de voltas que a espiral faz
ao redor da corda-guia. Para cada nó blocante, há certa relação diâmetro/voltas, que oferece o atrito
ideal. Em geral, os cordins usados têm um diâmetro entre metade e 2/3 da corda-guia. Para cordas
com 10 a 12 mm de diâmetro, cordinhas de 5 a 7 mm são as indicadas.

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12.1.6 Nó Machard
Este nó é muito parecido com o Prussik, porém menos conhecido. Algumas pessoas acham
que é mais fácil de afrouxar, se tornando assim melhor. O mesmo é utilizado para autosseguro,
autoblocagem, subida em corda.
Este nó pode ser unidirecional ou bidirecional, quando unidirecional é confeccionado com
fita, já o bidirecional tem uma melhor distribuição de carga e pode ser utilizado em ambiente
aquático.

Passo a passo:

12.1.7 Nó em Nove

O nó em nove é semelhante ao nó oito, tendo uma volta a mais na sua finalização, sendo
assim, ele é mais confiável para cargas e com menor probabilidade de redução de 30% da
resistência das cordas. O nó em nove pode ser simples ou duplo, o nó simples é feito pela ponta do
cabo e o nó duplo é o mesmo nó nove, feito com o cabo duplicado. Pode ser elaborado tanto pelo
seio quanto pelo chicote do cabo ou fita. As opções de feitio atendem às mesmas circunstâncias
descritas para o nó em oito pelo seio ou pelo chicote. Quando forma uma alça é muito utilizado para
ancoragem de corda em técnicas verticais.

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12.1.8 Nó Sete
O nó sete só serve para atar uma corda a outras ancoragens intermediárias. Deve ser
posicionado na direção correta. É interessante seu uso em fracionamentos e seguranças em cordas
fixas, pois divide a carga sobre a mesma corda. Apresenta uma perda de resistência da corda, em
função da aplicação deste nó, de (PR) 50%.

12.1.9 Volta do Fiel


Nó inicial ou final de amarras. Muito utilizado para fixar um cabo a um ponto fixo, pode ser
uma árvore, estaca, mosquetão etc... Não corre lateralmente e suporta bem a tensão.
Pode ser feito na ponta da corda ou no meio. Se for aplicar em uma árvore, só pode ser
aplicado no chicote do cabo.
Tente fazer um nó gigante. Tente fazer esse nó como se fossem duas argolas.

12.1.10 Volta de Ribeira


É um nó muito útil, de feitio rápido e fácil de desamarrar. É utilizado para amarrar um chicote
a um mastro, árvore ou barra, ficando mais apertado e firme à medida que se coloca peso.

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12.1.11 Volta redonda com dois Cotes


Este nó é bem útil. Serve para amarrar um cabo a um mastro ou verga e, também, a uma
argola ou arganéu apertando-o. O importante é fazer o cabo dar duas voltas em torno do mastro para
segurar bem apertado.

12.1.12 Volta do Salteador


Utilizado para prender uma corda a um bastão, com uma ponta fixa e outra que, quando
puxada, desata o nó. Lembre-se de sempre utilizar a ponta fixa da corda, pois a outra é destinada
para desamarrar.

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12.1.13 Nó de Arnês
Este nó serve para criar uma alça, que não corre no meio de uma corda. Sua utilização é
variada, e tem como vantagem ser fácil de fazer, e mais fácil de soltar que o Aselha (que tem a
mesma finalidade).

12.1.14 Nó de Correr

Este nó também conhecido como Nó Corrediço cria uma alça que corre. É bem rápido e fácil
de fazer, e as utilidades dele são variadas. Seu uso principal é amarrar objetos, que devem ficar mais
firmes, quando for exercida uma força sobre eles. Deve ser evitado o uso direto com o corpo, pois o
nó aperta sob qualquer movimento ou força, podendo cortar a circulação no local.

12.1.15 Nó de Aselha (ou Aselha)


É um nó muito prático. Cria uma alça que não corre de maneira prática e rápida.
Infelizmente, se for submetido a grandes forças, ele aperta a ponto de ser impossível soltar. Por este
motivo, não é sugerido em várias ocasiões. Tira, aproximadamente, 50% da resistência da corda.

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12.1.16 Nó Borboleta
O nó utilizado para se criar uma alça no meio da corda para o encordoamento com o
emprego de mosquetão de trava. Também é muito bom para ancoragem no meio da corda, pois o nó
é simétrico, o que facilita a checagem visual, e suporta carga multidirecional.

12.1.17 Nó de Pescador
O Nó de pescador nada mais é do que dois nós simples (cotes) cada um feito em uma das
duas cordas. Serve para unir cordas de espessuras diferentes, e a maior vantagem é não ceder, e
ser extremamente simples e fácil de fazer. Têm uma variação dupla. Infelizmente, não é tão fácil de
soltar como outros nós com a mesma função (como o escota), mas é extremamente confiável, porém
tem uma perda de resistência de aproximadamente 40%.

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12.1.18 Nó Direito
Este é um dos nós mais básicos, simples, fácil de fazer e firme, tendo as principais
características positivas de um nó. Serve para unir as pontas de duas cordas, formando uma corda
maior; ou as duas pontas da mesma corda, formando uma alça. Sua maior desvantagem é que só
fica firme se utilizado em cordas de material não sintético de mesma largura, ele não escorrega nem
aperta. Valioso em primeiros socorros, para emendar ataduras e emendar cabos com o mesmo
diâmetro e espessura.

12.1.19 Oito guiado

Esse nó, em forma de oito, é o princípio da maioria dos nós e se presta tanto na ponta da
corda como na base dela. Para passar por uma ancoragem sem acesso e prendê-lo a qualquer
ponto, para se fixar direto ao cinto. Serve também para emendas, em que vai dar muita tração,
facilitando assim a soltura.
A vantagem está pela facilidade de desfazer, após ser submetido a uma carga elevada ou
quando molhado.
Feito pela ponta da corda, o seu principal uso é o de encordoamento da guia ou do último
participante da cordada. Esta forma também pode ser usada para fixar a ponta da corda,
diretamente, em um grampo ou árvore. Para fazer este nó é necessário fazer antes o oito simples e,
então, acompanhá-lo com a ponta da corda em seu sentido inverso.
Feito desta forma, o oito duplo também serve para emendar duas cordas em um rapel mais
longo, mas é preferível usar o pescador duplo, que é um nó menos volumoso e tem menos chance
de se enganchar durante o recolhimento da corda.
Em todos estes casos é sempre bom deixar uma folga de pelo menos um palmo e meio de
ponta de corda, arrematado com um nó de frade.

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12.1.20 Nó de Fita
O nó de fita é usado para amarrar as pontas da fita tubular para se fazer uma solteira.
Entretanto, é um nó difícil de desatar, quando suporta carga (quanto maior a carga, mais apertado
fica). Quando aplicado, se deve lembrar de que deve, sempre, sobrar nas pontas pelo menos duas
vezes a extensão do nó. Com este nó a corda perde, aproximadamente, 40% da sua resistência.

12.1.21 Nó Lais de Guia


Nó de Lais de guia também se chama de nó de Salvação Simples ou Cadeira Alpina.
Passado sob as axilas de uma pessoa, este tipo de nó serve para sustentá-la ou deslocá-la, quer
puxando-a no solo, quer içando-a ou deslocando-a.

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12.1.22 Nó Lais de Guia Duplo


O Nó Lais de Guia Duplo também é designado por Nó de Salvação Duplo, aplica-se em vez
do anterior, quando a corda utilizada for de fraca resistência, em relação ao esforço que nela se vai
empregar.
Na execução, começa-se como o nó anterior, ao que se seguem duas voltas dadas com o
chicote, que devem ser semelhantes para permitir uma divisão igual do esforço pelas duas. O final do
nó obtém-se, quando o chicote terminar o percurso.

12.1.23 Nó de Estribo
O nó de estribo ou alpinista é executado dando com o seio duas voltas redondas de
sentidos contrários que, depois de ligeiramente sobrepostas, se vai passar o seio pela intersecção
das voltas e, depois, socá-lo convenientemente.
Serve para fazer e desfazer rapidamente uma alça muito resistente. Os nós A e B encostam
um ao outro, garantindo que a alça não corra.

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12.1.24 Nó de Encapeladura ou Cadeira de Bombeiro


Este nó é também designado por nó de Cadeira de Bombeiro.
Este nó é muito utilizado para içar e baixar pessoas e possui dois laços, que podem carregar
pessoas inconscientes.

12.1.24 Nó de coelho ou Nó de Mickey


Este tipo de nó denominado de nó de coelho ou nó de Mickey é mais utilizado pelos
montanhistas, para fazer ancoragem dupla em seguranças móveis ou fixas. Também pode ser usado
no salvamento de vítimas, uma vez que se coloca uma perna em cada alça. As principais vantagens
de utilizar esse tipo de nó é a grande economia de material e capacidade para absorver energia.
Porém deve-se manter cuidado com a distribuição de forças menos eficazes que com um
sistema que permita a triangulação de forças.

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12.2 Cuidados

 Fique atento a alguns nós como os de salvamentos, que devem ser utilizados por socorristas;
 Evite substituir equipamentos adequados por cordas;
 Mantenha cuidados, pois os nós feitos erroneamente causam desgaste nas cordas e não
possuem o mesmo desempenho;
 Os nós diminuem a capacidade de carga da corda, tenha atenção quanto às informações
repassadas pelo fornecedor;
 Aprender os nós corretamente e fazê-los sem erro é fundamental para a segurança.

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13 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

13.1 Conceito e Importância

A inspeção de segurança consiste na observação cuidadosa dos ambientes de trabalho, com


o fim de descobrir, identificar riscos que poderão transformar-se em causas de acidentes do trabalho
e, também, com o objetivo prático de tomar ou propor medidas, que impeçam a ação desses riscos.
A inspeção de segurança se antecipa aos possíveis acidentes, mas quando repetidas,
alcançam outros resultados: favorecem formação e o fortalecimento do espírito prevencionista, que
os empregados precisam ter, bem como servem de exemplo para que os próprios trabalhadores
exerçam, em seus serviços, controles de segurança, proporcionando uma cooperação mais
aprofundada entre os Serviços Especializados e s Comissões Internas de Proteção conta acidentes
(CIPA’s) e os diversos setores da empresa, uma vez que dão aos empregados certeza de que a
direção da empresa e o poder público (no caso das inspeções oficiais) têm interesse na segurança
do trabalho.
Quando se fala das atividades prevencionistas, não se pode deixar de destacar as inspeções
de segurança.

Toda inspeção segue um ciclo de procedimentos básicos, que contribui para a elaboração do
mapeamento de riscos, ou seja, uma metodologia de inspeção dos locais de trabalho tornada
obrigatória a partir da publicação da Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho NR-9
(Programas de Prevenção de Riscos Ambientais), de 17/8/92.

Os acidentes são evitados com a aplicação de medidas específicas de segurança,


selecionadas de forma a estabelecer maior eficácia na prática. As prioridades são:

Eliminação do risco: significa torná-lo definitivamente inexistente. Por exemplo: uma escada
com piso escorregadio apresenta um sério risco de acidente. Esse risco poderá ser eliminado com a
troca do material do piso por outro, emborrachado e antiderrapante.

Neutralização do risco: o risco existe, mas está controlado. Essa alternativa é utilizada na
impossibilidade temporária ou definitiva da eliminação de um risco. Por exemplo: as partes móveis de
uma máquina como: polias, engrenagens, correias etc. devem ser neutralizadas com anteparos
protetores, uma vez que essas partes das máquinas não podem ser simplesmente eliminadas.

Sinalização do risco: se apresenta como a medida que deve ser tomada, quando não for
possível eliminar ou isolar o risco. Por exemplo: máquinas em manutenção devem ser sinalizadas

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com placas de advertência, como por exemplo, expondo os locais em que é proibido fumar, que
devem ser devidamente sinalizados.

13.2 Tipos de Inspeções

13.2.1 Inspeções de Rotina (Diárias)

As inspeções de rotina visam detectar e eliminar riscos comuns, já conhecidos tanto do ponto
de vista do equipamento como pessoal, exemplo:

 Falta de uso de equipamento de proteção individual (EPI) ou inexistência do mesmo.


 Uniformização.
 Remoção de proteção de máquina.
 Ordem. Arrumação e limpeza.

13.2.2 Inspeções Periódicas

As inspeções periódicas são efetuadas em intervalos regulares (semanais, mensais,


bimestrais ou trimestrais), e são programadas com antecedência objetiva apontando riscos previstos
como: desgastes, fadigas, esforço e exposição a certas intempéries (mau tempo) a que são
submetidos máquinas, ferramentas (Geralmente, essas inspeções são indicadas pelo fabricante).
Estas inspeções em instalações podem incluir toda a fábrica, um departamento, uma seção, certos
tipos de operações, determinados equipamentos e aspectos relativos à higiene, sendo indicada a
elaboração de um relatório final.
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Pode-se utilizar como método de inspeção o sinal da cruz (em cima, em baixo, direita,
esquerda), destacando que sempre será importante a participação dos principais envolvidos:
produção, supervisão, manutenção, líderes, membros da Comissão Interna de Prevenção de
Acidente (CIPA), convidados imparciais que são pessoas que não estão acostumadas e com o local.

13.2.3 Inspeções Especiais ou Antecipadas


As inspeções especiais ou antecipadas exigem conhecimentos técnicos, bem como em
alguns casos a utilização de aparelhos especializados, sendo exemplos desta situação:

 Penetração em reservatórios.
 Manutenção em equipamentos, tais como: caldeiras, vasos pressurizados, elevadores.
 Manutenção elétrica e civil sendo por firmas empreiteiras ou não.

13.3 Levantamento das Causas dos Acidentes

Alguns atos inseguros podem ocorrer durante uma inspeção de segurança. Os processos
educativos, a repetição das inspeções, as campanhas e outros recursos se prestarão a reduzir,
sensivelmente, a ocorrência de tais atos.
Quanto às condições inseguras, elas se tornam mais aparentes, mais visíveis, mais notadas
porque são situações concretas, materiais mais duráveis que alguns atos inseguros que, às vezes,
acontecem em poucos segundos.

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14 PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Acidente zero! Essa é uma meta que todas as empresas devem procurar alcançar.
Prevenir um acidente significa vê-lo antecipadamente e chegar antes que o mesmo aconteça,
buscando tomar providências cabíveis para que o acidente não tenha possibilidade de ocorrer. Nesta
unidade serão analisadas as principais medidas preventivas, de alcances individuais e coletivos, que
visam à proteção do trabalhador.

14.1 O efeito dominó e os Acidentes de Trabalho

Um dos fatos já comprovados de causas dos acidentes é que, quando um acidente acontece,
vários fatores entraram em ação antes.
Heinrich, em seu livro Industrial Accident Prevention, sugere que a lesão sofrida por um
trabalhador, no exercício de atividades profissionais, obedece a uma sequência de cinco fatores:

 Hereditariedade e ambiente social;


 Causa pessoal;
 Causa mecânica;
 Acidente;
 Lesão.

A hereditariedade refere-se ao conjunto de características genéticas. Da mesma forma,


certas características psicológicas também são transmitidas dos pais para os filhos, influenciando o
modo de ser de cada um.

Ambiente Social tem influência nos hábitos das pessoas. É fácil de observar com que
facilidade uma nova moda se espalha e “pega”. Ora a onda é usar cabelos longos, ora usar a cabeça
raspada. Já houve a época da minissaia, das roupas hippies e, atualmente, impera a moda do “cada
um na sua”. Esses exemplos servem para ilustrar quanto o ambiente social afeta o comportamento
das pessoas.

Causa Pessoal está relacionada com a bagagem de conhecimentos e habilidades e com as


condições de momento que cada um está atravessando. A probabilidade de envolvimento em
acidentes aumenta, quando se está triste ou deprimido, ou quando se vai desempenhar uma tarefa
para a qual não se tem o preparo adequado.
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A causa mecânica diz respeito às falhas materiais existentes no ambiente de trabalho.


Quando o equipamento não apresenta proteção para o trabalhador, quando a iluminação do
ambiente de trabalho é deficiente ou quando não há boa manutenção do maquinário, os riscos de
acidente aumentam consideravelmente.

Quando um ou mais dos fatores anteriores se manifestam, potencializa-se a ocorrência do


acidente, que pode provocar ou não lesão no trabalhador.

14.1.1 O que se pode fazer para evitar que os acidentes ocorram ?

Como visto, uma maneira de evitar os acidentes é controlar os fatores que o antecedem.
Não é possível interferir nas características genéticas de uma pessoa, mas é possível
influenciar a conduta, proporcionando um ambiente social rico em exemplos positivos.
A educação e o treinamento do trabalhador para o exercício de funções são recursos
importantíssimos para reduzir o risco de acidentes.
Um trabalhador que conhece bem o seu trabalho e o desempenha com seriedade, atento às
normas de segurança, está muito menos sujeito a um acidente do que um trabalhador desleixado,
que não mostra preocupação com a qualidade do trabalho.
O fator central, mais próximo do acidente, é a causa mecânica! A remoção da causa
mecânica é o fator que mais reduz a probabilidade de um acidente ocorrer.

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15. ACIDENTES TÍPICOS EM TRABALHOS EM ALTURA

Boa parte dos acidentes com trabalho em altura poderia ser evitada. Quando se fala neste
tipo de risco, geralmente, as pessoas leigas no assunto se lembram da construção civil. No entanto,
até mesmo uma simples troca de lâmpada pode se configurar trabalho em altura.
Os trabalhos em altura são uma das maiores causas de acidentes de trabalho, tanto na
construção civil como em outros ramos de trabalho. Qualquer acidente com ou sem lesões, com
afastamentos ou mesmo por óbito, todos são graves como todo e qualquer acidente.
Em algumas situações, por falta de informação ou por descumprimento da lei, muitas
empresas deixam de fornecer os equipamentos de proteção individual (EPIs), treinamentos e até
mesmo não instituem os programas exigidos pelas Normas Regulamentadoras (PPRA, PCMSO ou
PCMAT), não garantindo aos colaboradores um ambiente de trabalho com condições seguras. Os
colaboradores, por sua vez, acabam se acidentando até, muitas vezes, por fatores pessoais que o
levam a acreditar que não irá lhe acontecer nada de errado.
A construção civil é umas das recordistas em acidentes dentro da gama de atividades laborais
no país, apesar das leis e das normas técnicas vigentes e a fiscalização, os acidentes continuam
crescentes, devido à falta de mão de obra especializada e de consciência sobre os procedimentos
seguros.
As estatísticas de acidentes demonstram que o trabalho de carregamento em caminhões,
principalmente, durante a operação de enlonamento, sem a devida proteção contra quedas, também
se apresenta como um dos principais responsáveis por graves acidentes nesta área.

15.1 Principais Causas de Queda em Altura

Geralmente, as causas dos acidentes no ramo de trabalho em altura ocorrem pela não
utilização do sistema de proteção individual contra quedas (SPIQ), juntamente com:

Perda de equilíbrio do trabalhador à beira do espaço, sem proteção. (Escorregão, passo em


falso etc.).

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Falta ou falha de uma instalação ou de um dispositivo de proteção. (Quebra de suporte ou


ruptura de cabo de aço).

Método impróprio de trabalho

Contato acidental com condutor ou massa sob tensão elétrica.

Trabalhador não apto ao trabalho em altura (Problemas de Saúde).

Deste modo, deve-se colocar em prática todo o conhecimento técnico para que haja a
prevenção destes acidentes, implantando métodos de trabalho, treinamentos e medidas preventivas
que proporcionem segurança para todos os trabalhadores.
Deve-se cobrar, também, a obrigação do empregador de mostrar os riscos existentes nas
atividades dos funcionários e o treinamento sobre as medidas preventivas, que devem aplicar para
prevenir acidentes no desempenho do trabalho. Devem divulgar obrigações e proibições que os
empregados devam cumprir e dar conhecimento aos empregados de que serão passíveis de
punição, pelo descumprimento das normas de segurança e de saúde expedidas.

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15.2 Consequências do Acidente em Trabalho

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (2010), as consequências dos acidentes de


trabalho se distribuem em cinco grupos: fatal, grave, moderada, leve e de prejuízos.

 Fatal: morte ocorrida devido a eventos adversos relacionados ao trabalho.


 Grave: perda de visão; amputações ou esmagamentos; lesão ou doença que causam a perda
permanente de funções orgânicas (Exemplo: pneumoconiose fibrogênicas, perdas auditivas);
queimaduras que atinjam toda a face ou mais de 30% da superfície corporal; fraturas que
necessitem de intervenção cirúrgica ou que tenham elevado risco de causar incapacidade
permanente; outros agravos que resultem em incapacidade para as atividades habituais por
mais de trinta dias.
 Moderada: agravos à saúde que não se enquadrem nas classificações anteriores e cujo
trabalhador afetado fique incapaz de executar seu trabalho habitual durante três a trinta dias.
 Leve: todas as outras lesões ou doenças, nas quais o acidentado fique incapaz de executar
seu trabalho por menos de três dias.
 Prejuízos: dano a uma propriedade, instalação, máquina, equipamento, meio ambiente ou
perdas na produção.

Segundo a FUNDACENTRO (2011), os acidentes do trabalho geram como consequência


perdas, que podem ser de vários tipos: as pessoas, a propriedade, aos produtos, ao meio ambiente e
aos serviços. O tipo e o grau dessas perdas estão em função da gravidade de seus efeitos, que
podem ser insignificantes ou catastróficos. Com isso, geram custos para a empresa.
Visando alcançar a menor quantidade possível de perdas, faz-se necessário conhecer as
causas que as geram e, consequentemente, tentar evitá-las.

 Falta de controle
A falta de controle é o princípio da sequência de fatores causais que originam um acidente,
que dependendo de sua gravidade, pode gerar poucas ou muitas perdas.

 Causas básicas
As causas básicas são as razões de ocorrerem os atos e condições abaixo do padrão.

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Também são chamadas de causas raízes, causas reais, causas indiretas, causas
fundamentais ou de contribuição de um acidente ou incidente.

 Causas imediatas
As causas imediatas são as circunstâncias que precedem, imediatamente, o contato e que
podem ser vistas ou sentidas.
Atualmente, utilizam-se os termos abaixo dos padrões e condições abaixo dos padrões.

 Acidente e incidente
Os incidentes são eventos que antecedem as perdas, isto é, são os contatos que poderiam
causar uma lesão ou dano.
Quando se permite que haja condições abaixo do padrão ou atos abaixo do padrão,
aumentam-se as chances de ocorrerem incidentes e acidentes.
Essas condições são causas potenciais de acidentes, que provocam os contatos e as trocas
de energia, que causam danos às pessoas, à propriedade, ao processo e ao meio ambiente.

 Perdas
Conforme abordado anteriormente, as perdas são os resultados de um acidente, que geram
vários tipos de perdas vinculadas com as pessoas, com a propriedade, com os produtos, com o meio
ambiente e aos serviços. O tipo e o grau dessas perdas dependerão da gravidade de seus efeitos,
que podem ser insignificantes ou catastróficos.
As perdas dependerão, também, das circunstâncias casuais e das ações realizadas para
minimizá-las como:
• Cuidar adequadamente dos primeiros socorros e da assistência médica;
• Controlar e combater os incêndios, de forma rápida e efetivamente;
• Reparar de imediato, equipamentos e instalações danificadas;
• Implementar planos de ação de emergência eficientes;
• Reintegrar as pessoas no trabalho, de modo efetivo.

Minimizar os efeitos de uma perda acidental é fazer uso dos aspectos humanos e
econômicos, motivando o controle dos acidentes que dão origem às perdas.

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16 PRIMEIROS SOCORROS

O curso da NR-35 por se tratar do trabalho em altura, tem os primeiros socorros de um modo
geral, voltado para este seguimento. Salienta-se que o curso de primeiro socorros é bem amplo e
específico, não tendo este módulo (NR-35), o objetivo de substituir um curso de primeiros socorros,
pois somente com um curso completo e específico de primeiros socorros a pessoa terá o
conhecimento aprimorado das técnicas para diversas situações que podem ocorrer no dia a dia.
Primeiros Socorros são as primeiras providências tomadas no local do acidente. É o
atendimento inicial e temporário, até a chegada de um socorro profissional. Geralmente, presta-se
atendimento no próprio local.
As providências a serem tomadas, inicialmente, são:
 Uma rápida avaliação da cena e vítima;
 Aliviar as condições que ameacem a vida ou que possam agravar o quadro da vítima,
com a utilização de técnicas simples;
 Acionar corretamente um serviço de emergência local.
Apesar das medidas de segurança comumente adotadas no ambiente de trabalho e dos
cuidados que as pessoas têm com as próprias vidas, nem todos os acidentes podem ser evitados,
porque nem todas as causas podem ser controladas. Assim, os riscos de acidentes fazem parte do
cotidiano, o que requer a presença de pessoas treinadas para atuar de forma rápida.
Cada vez se investe mais na prevenção e no atendimento às vítimas. No entanto, por mais
que se aparelhem hospitais e prontos socorros ou se criem os Serviços de Resgate e SAMUs –
Serviços de Atendimento Móvel de Urgência – sempre vai haver um tempo até a chegada do
atendimento profissional. Nesses minutos, muita coisa pode acontecer. Nesse tempo, as únicas
pessoas presentes são as que foram envolvidas no acidente e as que estavam ou passaram pelo
local.
Somente a equipe especializada é composta por socorristas, ou seja, socorrista é a pessoa
que está preparada, treinada e habilitada a fazer os primeiros socorros e transporte de acidentados.
A pessoa que presta os primeiros socorros em casos de acidentes ou mal súbitos deve ter
noções de primeiros socorros. Esta função é importante, pois pode manter a vítima viva até a
chegada do socorro adequado, bem como não ocasionar outras lesões ou agravar as já existentes.

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A pessoa que presta os primeiros socorros deve agir com bom senso, tolerância, calma e ter
grande capacidade de improvisação.
Prestar os primeiros socorros é uma atitude humana, que requer coragem e o conhecimento
das técnicas adequadas capazes de auxiliar em uma emergência. O socorro imediato evita que um
ferimento se agrave ou que uma simples fratura se complique, ou que um desmaio resulte na morte
do acidentado.
É comum que as pessoas se sintam incomodadas e até não gostem de socorrer uma pessoa
estranha. No entanto, não se esqueça de que você, parentes ou amigos também podem ser vítimas
de acidentes ou de um mal súbito.
Os Primeiros Socorros ou socorro básico de urgência são as medidas iniciais e imediatas
dedicadas à vítima, fora do ambiente hospitalar, executadas por qualquer pessoa treinada, para
garantir a vida, proporcionar bem-estar e evitar agravamento das lesões existentes.
O conhecimento e a aplicação dos primeiros socorros têm como objetivo fundamental salvar
vidas. Se você não tiver condições emocionais de prestar socorro direto à vítima, procure por alguém
que o auxilie no atendimento e, em seguida, acione os serviços especializados: médicos,
ambulâncias, SAMU e bombeiros. Não deixe uma pessoa acidentada sem uma palavra de apoio nem
um gesto de solidariedade, nem deixe de adotar os procedimentos cabíveis.
Existem várias maneiras de ajudar em um acidente, até um simples ato de chamar
assistência especializada, como ambulâncias e bombeiros se mostram de suma importância para o
atendimento adequado. Ao pedir ajuda, deve-se procurar passar o máximo de informações, como
endereço do acidente, ponto de referência, sexo da vítima, idade aproximada, tipo de acidente e
número de vítimas. Prestar os primeiros socorros não significa somente fazer respiração artificial,
colocar um curativo em um ferimento ou levar uma pessoa ferida para o hospital. Significa chamar a
equipe especializada (Bombeiros, SAMU), pegar na mão de alguém que está ferido, tranquilizar os
que estão assustados ou em pânico, dar um pouco de si.

16.1 Procedimentos Gerais

Um atendimento adequado depende, antes de tudo, de uma rápida avaliação da situação,


que indicará as prioridades.
A pessoa, que está preparada e treinada, deve fazer uma observação detalhada da cena,
certificando-se de que o local, em que se encontra a vítima está seguro, analisando a existência de
riscos, como desabamentos, atropelamentos, colisões, afogamento, eletrocussão, agressões entre
outros.

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Somente depois de assegurar-se da segurança da cena é que a pessoa deve se aproximar


da vítima para prestar assistência. Não adianta tentar ajudar e, em vez disso, se tornar mais uma
vítima. Lembre-se primeiro você, depois sua equipe e, por último, a vítima.

Antes de examinar a vítima, a pessoa deve se proteger para evitar riscos de contaminação
por meio do contato com sangue, secreções ou por produtos tóxicos. Por isso, é importante a
utilização de kits de primeiros socorros, como: luvas, óculos, máscaras, entre outros. Na ausência
desses dispositivos, vale o improviso com sacos plásticos, panos ou outros utensílios, que estejam
disponíveis.

Sempre que possível, deve-se interagir com a vítima, procurando acalmá-la e, ao mesmo
tempo, avaliar as condições desta, enquanto conversa com ela.

Uma vez definida e analisada a situação, a ação deve ser dirigida para:

 Pedido de ajuda qualificada e especializada;


 Avaliação das vias áreas;
 Avaliação da respiração e dos batimentos cardíacos;
 Prevenção do estado de choque;
 Aplicação de tratamento adequado para as lesões menos graves;
 Preparação da vítima para remoção segura;
 Providências para transporte e tratamento médico (dependendo das condições).

16.1.1 Princípios para os Primeiros Socorros:

 Agir com calma e confiança – evitar o pânico;


 Ser rápido, mas não precipitado;
 Usar bom senso, sabendo reconhecer as limitações;
 Usar criatividade para improvisação;
 Demonstrar tranquilidade, dando ao acidentado segurança;
 Se houver condições, solicitar ajuda de alguém do mesmo sexo da vítima;
 Manter a atenção voltada para a vítima, quando estiver interrogando-a;
 Falar de modo claro e objetivo;
 Aguardar a resposta da vítima;
 Não atropelar com muitas perguntas;
 Explicar o procedimento antes de executá-lo;
 Responder honestamente as perguntas que a vítima fizer;
 Usar luvas descartáveis, bem como dispositivos para a boca e máscara improvisando,
se necessário, para proteção contra doenças de transmissão respiratória e por
sangue;
 Atender a vítima em local seguro (removê-la do local, se houver risco de explosão,
desabamento ou incêndio).

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16.2 Legislação sobre o Ato de Prestar Socorro

Devido à importância do ato de prestar socorro há artigos específicos na legislação brasileira


acerca do assunto. Para o Código Penal Brasileiro, por exemplo, todo indivíduo tem o dever de
ajudar um acidentado ou chamar o serviço especializado para atendê-lo, uma vez que a omissão de
socorro constitui crime previsto no Artigo 135 do dispositivo acima citado.
Código Penal - artigo 135 – Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco
pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em
grave e iminente perigo; ou pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública.
Pena – detenção de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
Parágrafo único – A pena é aumentada de metade, se a omissão resulta lesão corporal ou de
natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
CLT - Artigo 181 – Os que trabalham em serviços de eletricidade ou instalações elétricas
devem estar familiarizados com os métodos de socorro para acidentados por choque elétrico.

16.2.1 Aspectos Legais


Durante uma emergência, as pessoas podem se deparar com questões jurídicas, para tanto
são comentados os principais tópicos penais, que podem ser de interesse.

Homicídio simples
Art. 121 - Matar alguém.
Pena - Reclusão de seis a vinte anos.
Parágrafo 3º - Se o homicídio é culposo.
Pena - Detenção de um a três anos.

Nulidade do crime
Art. 19 - Não há crime quando o agente pratica o fato.
I- Em estado de necessidade.
II - Em legítima defesa.
III - Em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de
direito

Estado de necessidade

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Art. 20 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para


salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro
modo evitar direito próprio ou alheio, cujo sacrifício nas circunstâncias, não era
razoável exigir-se.
Parágrafo 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem
tinha o dever legal de enfrentar o perigo.
Parágrafo 2º - Embora reconheça que era razoável exigir-se o
sacrifício do direito ameaçado, o Juiz pode reduzir a pena de um a dois
terços.

Lesões corporais
Art. 129 - Ofender a integridade corporal ou saúde de outrem.
Pena - Detenção de um a três anos.

Omissão de socorro: Art. 135 - deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem
risco pessoal, a criança abandonada ou extraviada, ou a pessoa inválida ou ferida, ao desamparado
ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública.

Exposição ao perigo
Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e eminente.

As questões jurídicas em relação aos Primeiros Socorros são bem complexas, visto que
deixar de prestar socorro como no item 18.2 Código Penal artigo 135, a omissão de socorro é crime,
cujo sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, mesmo que não tenha o deve jurídico de prestar
assistência. Esta assistência vai desde chamar o serviço especializado, até de fato iniciar os
Primeiros Socorros. Por outro lado, o artigo 129 não permite ofender a integridade corporal ou saúde
de outrem.
Por este motivo, a pessoa deve estar muito confiante, preparada e treinada para iniciar os
procedimentos de primeiros socorros, utilizando de bom senso sempre, para avaliar a melhor forma
de manter a vítima viva.
Uma coisa é certa, sempre se deve chamar o serviço especializado e prestar assistência
psicológica para a vítima, quando não se está preparado para iniciar manobras complexas.

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16.3 Urgências Coletivas

Acidentes em locais, em que há aglomeração de pessoas, costumam envolver um grande


número de vitimas e, nesses casos, geralmente, o atendimento é muito confuso.
Ao se deparar com uma urgência coletiva, é importante tomar as seguintes medidas:
 Providenciar comunicação imediata com os serviços de saúde, defesa civil, bombeiros
e polícia.
 Isolar o local, para proteger vítimas e demais pessoas.
 Determinar locais diferentes para a chegada dos recursos e saída das vítimas.
 Retirar as vítimas que estejam em local instável.
 Determinar as prioridades de atendimento, fazendo uma triagem rápida das vítimas
para que as vítimas mais graves possam ser removidas em primeiro lugar.
 Providenciar o transporte de forma adequada para não complicar as lesões.

16.4 Caixa de Primeiros Socorros

É importantíssimo e recomendável ter em casa, no trabalho e no carro uma caixa de primeiros


socorros, para que no caso de algum inconveniente se esteja preparado.
Há alguns itens necessários para uma caixa de primeiros socorros, como:
 Compressas de gaze (preferencialmente esterilizadas).
 Rolos de atadura de crepe ou de gaze (tamanhos diversos).
 Esparadrapo.
 Tesoura de ponta arredondada.
 Pinça.
 Soro fisiológico ou água bidestilada.
 Luvas de látex.
 Lanterna.

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16.5 Choques Elétricos

Com o avanço da tecnologia cada vez mais a sociedade está circulada por máquinas, por
aparelhos e por equipamentos eletrônicos. Por isso, as ocorrências de choques elétricos se tornam
mais frequentes. Em casos de alta voltagem, os choques podem ser fortes e provocar queimaduras
graves, às vezes, levando até a morte. Os choques causados por correntes elétricas residenciais,
apesar de apresentarem riscos menores, por serem de baixa voltagem, também merecem atenção e
cuidado, pois em alguns casos também podem levar a morte.
Em um acidente, que envolva eletricidade, a rapidez no atendimento é fundamental. A vítima
de choque elétrico, às vezes, apresenta no corpo queimaduras nos lugares percorridos pela corrente
elétrica, além de poder sofrer arritmias cardíacas se a corrente elétrica passar pelo coração.
Em algumas vezes, dependendo da corrente elétrica, a vítima que leva o choque fica presa
no equipamento ou em fios elétricos e isso pode ser fatal. Se a pessoa que irá prestar os primeiros
socorros tocar na vítima, a corrente também irá atingi-la, por isso, antes de tudo é necessário
desligar o aparelho, tirando-o da tomada ou até mesmo desligando a chave geral.

16.5.1 Procedimentos para choque elétrico

Como visto anteriormente, antes de tocar a vítima, deve-se desligar a corrente elétrica, caso
não seja possível, separar a vítima do contato utilizando qualquer material, que não seja condutor de
eletricidade, como: um pedaço de madeira, cinto de couro, borracha grossa, luvas.

Para atender uma vítima de choque elétrico é importante seguir alguns passos básicos, como:

 Realizar avaliação primária (grau de consciência, respiração e pulsação);


 Deitar a vítima e flexionar a cabeça dela para trás, de modo a facilitar a respiração;
 Sendo constatada ocorrência de parada cardiorrespiratória se deve agir
imediatamente, aplicando massagem cardíaca.
 Caso a pessoa esteja respirando normalmente e apresente batimentos cardíacos é
importante verificar se ocorreu alguma queimadura, cuidando delas de acordo com o
grau de extensão que tenha atingido. Depois prestar os primeiros socorros,
providencie assistência médica imediata.

As correntes de alta tensão se localizam, por exemplo, nos cabos elétricos que são vistos nas
ruas, quando ocorre algum choque envolvendo esses cabos, geralmente, há morte instantânea,
somente pessoas autorizadas ou da central elétrica podem desligá-los. Nesse caso, é fundamental
entrar em contato com a central, com os bombeiros ou com a polícia, indicando o local exato do
acidente. Procedendo dessa maneira, certamente, se podem evitar novos acidentes.
Lembre-se: não deixe que ninguém se aproxime da vítima, nem tente ajudá-la antes de a
corrente elétrica ser desligada, sendo a distância mínima recomendada de quatro metros, somente
depois de desligada é que se deverá prestar socorro.

Dependendo das condições da vítima e das características da corrente elétrica, o acidentado


pode apresentar:
 Sensação de formigamento;
 Contrações musculares fracas que poderão tornar-se fortes e dolorosas;
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 Inconsciência;
 Dificuldade respiratória ou parada respiratória;
 Alteração do ritmo cardíaco ou parada cardíaca;
 Queimaduras;
 Traumatismos como fraturas e rotura de órgãos internos.

No acidente elétrico, a vítima pode ficar presa ou ser violentamente projetada à distância.

16.6 Parada Cardiorrespiratória – PCR

A parada cardiorrespiratória é a parada dos movimentos cardíacos e respiratórios, ou seja, é


a ausência das funções vitais, movimentos respiratórios e batimentos cardíacos. A ocorrência isolada
de uma delas só existe em curto espaço de tempo, a parada de uma acarreta a parada da outra. A
parada cardiorrespiratória leva à morte no período de três a cinco minutos.

16.6.1 Parada Respiratória


Como é sabido, o ser humano não vive sem o ar (oxigênio), quando ocorre por alguma razão
uma parada respiratória, a pessoa para de respirar ou sofre uma asfixia, essa última pode ocorrer em
ambientes confinados, um dos riscos indiretos em trabalhar com eletricidade.
A parada respiratória pode correr por diversas situações, como: afogamento, sufocação,
aspiração excessiva de gases venenosos ou vapores químicos, soterramento, presença de corpos
estranhos na garganta, choque elétrico, entre outros.
Há um modo bem simples para perceber os movimentos respiratórios de uma pessoa,
chegando bem próximo da boca e do nariz da vítima e verificar:
 Se o tórax se expande;
 Se há algum ruído de respiração;
 Sentir na própria face se há saída de ar;

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Sinais de Parada Respiratória

 Inconsciência;
 Tórax imóvel;
 Ausência de saída de ar pelas vias aéreas (nariz e boca).

16.6.2 Parada Cardíaca

Ocorrendo uma parada respiratória é importante ficar atento, pois pode ocorrer uma parada
cardíaca simultaneamente, ou seja, é possível que os batimentos do coração parem.
As pulsações cardíacas indicam a frequência e a força com que o coração está enviando o
sangue para o corpo, estas pulsações seguem sempre o mesmo ritmo e força em situações normais.
Porém, quando isso não ocorre, pode estar havendo um problema com a circulação do sangue, ou
seja, pode estar havendo uma parada cardíaca.

Sinais de Parada Cardíaca

 Inconsciência;
 Ausência de pulsação (batimentos cardíacos);
 Ausência de som de batimentos cardíacos.

Para verificar as pulsações, é necessário senti-las nas artérias principais, que passam pelo
corpo, sendo a mais utilizada a que passa pelo pescoço, denominada carótida. Quando ocorre uma
ausência de pulsação nessas artérias se tem um dos sinais mais evidentes de que ocorreu uma
parada cardíaca.

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Quando ficar com dúvida ou não conseguir verificar as pulsações, deve-se observar se a
vítima apresenta algum sinal de circulação como:
 Respiração;
 Tosse ou emissão de som;
 Movimentação.
Em casos, em que esses sinais não são evidentes, deve-se considerar que a vítima está sem
circulação e iniciar as compressões torácicas.

16.6.3 Procedimentos para Parada Cardiorrespiratória

Primeiramente, deve-se verificar a segurança do local, em seguida, deve-se falar com a


vítima, buscando saber se ela está consciente ou não. Após confirmação do estado de inconsciência,
a prioridade é pedir auxílio qualificado.
Lembre-se, antes de avaliar as condições da vítima, é importante usar os dispositivos de
proteção possíveis ou improvisados, como: luvas, panos ou sacos plásticos.
A iniciação deve começar com o ABC da vida, que consiste em avaliar:
 A - Vias Aéreas
 B - Boca (Respiração) ou Boa respiração
 C - Circulação

Caso se confirme uma parada cardiorrespiratória (PCR), esta deverá ser tratada com a
Reanimação cardiopulmonar (RCP).

16.6.3.1 Obstrução das Vias Aéreas

A obstrução das vias aéreas é uma das principais causas de morte em pessoas
inconscientes, as vias aéreas podem estar obstruídas em função de diversas situações, como:
sangue, secreções e corpos estranhos, mas a principal causa de obstrução é a “queda da língua”.
Quando a pessoa está inconsciente, o relaxamento da musculatura do maxilar faz com que a língua
caia para trás, impedindo a passagem do ar.

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O que fazer em casos de obstrução

 Remover dentadura, pontes dentárias, excesso de secreção, dentes soltos, etc.


 Na obstrução por presença de sangue ou secreção, deve-se limpar a boca e o nariz da
vítima com um pano limpo e virar a cabeça para o lado, facilitando a saída do líquido.
 Colocar uma das mãos sobre a testa da vítima e com a outra elevar o queixo, essa
manobra reposicionará corretamente a língua, desobstruindo as vias aéreas.
 Em casos de suspeitas de a vítima ter sofrido algum tipo de traumatismo, por queda,
acidente de trânsito, agressão, entre outros fatores, é necessário proteger a coluna
cervical (pescoço). A manobra a ser aplicada é a de “elevação modificada da
mandíbula”, que consiste simplesmente no posicionamento dos dedos bilateralmente
por detrás dos ângulos da mandíbula do paciente, seguido do deslocamento destes
para frente, ou seja, mantendo a cabeça e o pescoço em uma posição neutra, abrindo
somente a boca da vítima.
 Em caso de presença de secreção com suspeita de traumatismo, para retirar esta
secreção deve-se virar a cabeça junto com o corpo (sendo necessários três
socorristas ou pessoas treinadas), mantendo assim a coluna cervical alinhada.

A pessoa que presta os primeiros socorros deve ser capaz de ver, de ouvir e de sentir a
respiração, caso a vítima esteja respirando deverá avaliar a pulsação.
Em parada cardiorrespiratória, o tempo é fundamental, pois dependendo do tempo há
possibilidade de este poder levar a vítima a ter lesão cerebral.

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ATENDIMENTO LESÃO CEREBRAL


Até 4 minutos Improvável
De 4 a 6 minutos Provável
Em mais de 6 minutos Muito provável

16.6.4 Reanimação Cardiopulmonar (RCP).

Se os procedimentos de obstrução das Vias Aéreas não foram suficientes para a vítima
retornar a respirar, ou até mesmo a vítima não apresenta pulsação, será necessária a reanimação
cardiopulmonar (RCP).
Nova regra de ressuscitação dá prioridade à massagem cardíaca, leigos não precisam fazer
respiração boca a boca, essa nova regra começou a valer a partir de 2010.
Pesquisas americanas recentes mostram que a massagem aumenta, em até três vezes, as
chances de vida. Até 2010, no Brasil, 95% dos que sofreram ataque repentino, morreram antes de
chegar ao hospital.
A mudança se deu com o intuito de facilitar o processo e impedir que pessoas desistam de
fazê-lo pelo receio de encostar a boca na boca de desconhecidos.
Segundo a AHA (American Heart Association), órgão americano que divulgou as novas
normas, as chances de sucesso de uma pessoa, que faz a massagem cardíaca corretamente são
praticamente as mesmas de quem opta pela massagem e respiração artificial, além de contar com a
vantagem de se ganhar tempo, aspecto essencial no processo.
Pela nova norma, a respiração artificial deve ser ainda padrão para os profissionais de saúde,
que sabem fazê-la com a qualidade e agilidade adequada, além de possuirem os equipamentos de
proteção necessários.
Se a vítima da parada cardíaca não receber nenhuma ajuda em até oito minutos, a chance de
sobreviver não passa de 15%. Já ao receber a massagem, a chance aumenta para quase 50% até a
chegada da equipe de socorro, que assumirá o trabalho.

16.6.5 Modo de fazer a massagem cardíaca

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A massagem cardíaca deve ser realizada no meio do peito (entre os dois mamilos), com o
movimento das mãos entrelaçadas (uma em cima da outra) sob braços retos, que devem fazer ao
menos cem movimentos de compressão por minuto, de forma rápida e forte.

Os movimentos servem para retomar a circulação do sangue e, consequentemente, de


oxigênio para o coração e o cérebro, que é interrompida, quando o coração para. Não espere mais
de dez segundos para começar a compressão e a faça até o resgate chegar, sem qualquer
interrupção.
Como demanda esforço físico, tente revezar com outra pessoa, de forma coordenada, se
puder.

Procedimentos

 Realizar somente quando tiver certeza de que o coração da vítima parou.


 Colocar a vítima sobre uma superfície rígida.
 Ajoelhar-se ao lado da vítima.
 Entrelaçar os dedos, estendendo-os de forma que não toquem no meio do peito da
vítima (entre os dois mamilos).

 Posicionar os ombros, diretamente acima das mãos sobre o peito da vítima.


 Manter os braços retos e os cotovelos estendidos.
 Pressionar o osso esterno para baixo, aproximadamente, cinco centímetros.

 Fazer as compressões uniformemente e com ritmo.


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 Faça até o resgate chegar, sem qualquer interrupção.


 Durante as compressões, flexionar o tronco ao invés dos joelhos.
 Evitar que os dedos apertem o peito da vítima, durante as compressões.

ATENÇÃO: As manobras de Primeiros Socorros sempre são reformuladas, sendo necessário


sempre estar buscando atualizações.

16.7 Estado de Choque

As principais causas do estado de choque são: hemorragias e queimaduras graves, choque


elétrico, ataque cardíaco, dor intensa de qualquer origem, infecção grave e envenenamento por
produtos químicos.
O estado de choque é um complexo grupo de síndromes cardiovasculares agudas que não
possui uma definição única, que compreenda todas as diversas causas e origens. Didaticamente, o
estado de choque ocorre, quando há um mau funcionamento entre o coração, vasos sanguíneos
(artérias ou veias) e o sangue, instalando-se um desequilíbrio no organismo.
O estado de choque se caracteriza pela falta de circulação e oxigenação dos tecidos do
corpo, provocada pela diminuição do volume de sangue ou pela deficiência do sistema
cardiovascular.
O estado de choque põe em risco a vida da vítima, sendo assim, é visto como uma grave
emergência médica. O correto atendimento exige ação rápida e imediata.

16.7.1 Sinais e sintomas


O estado de choque pode se manifestar de diferentes formas. A vítima pode apresentar
diversos sinais de sintomas ou apenas alguns deles, dependendo da intensidade em cada caso. O
quadro clínico, portanto, é praticamente o mesmo, não importando a causa que desencadeou o
estado de choque.

A vítima de estado de choque ou na iminência de entrar em choque apresenta, geralmente,


os seguintes sintomas:

 Pele pálida, úmida, pegajosa e fria. Cianose (arroxeamento) de extremidades, orelhas,


lábios e pontas dos dedos.
 Suor intenso na testa e palmas das mãos.
 Fraqueza geral.
 Pulso rápido e fraco.
 Sensação de frio, pele fria e calafrios.
 Respiração rápida, curta, irregular ou muito difícil.
 Expressão de ansiedade ou olhar indiferente e profundo, com pupilas dilatadas,
agitação.
 Medo (ansiedade).
 Sede intensa.
 Visão nublada.
 Náuseas e vômitos.
 Respostas insatisfatórias a estímulos externos.
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 Perda total ou parcial de consciência.


 Taquicardia.
 Queda de pressão arterial.
 Tonturas e calafrios.

16.7.2 Providências a serem tomadas

Algumas providências podem ser tomadas para evitar o estado de choque. No entanto,
infelizmente, não há muitos procedimentos de primeiros socorros a serem tomados para tirar a vítima
do choque.

Deitar a Vítima

A primeira atitude é tentar acalmar a vítima que esteja consciente.


A vítima deve ser deitada de costas, com as pernas elevadas (30cm) e a cabeça
virada para o lado, evitando assim, caso ela vomite, que aspire podendo provocar
pneumonia. (caso não haja suspeita de lesão ou fraturas na coluna).
 No caso de ferimentos no tórax, que dificultem a respiração ou de ferimento na
cabeça, os membros inferiores não devem ser elevados.
 Afrouxar as roupas da vítima no pescoço, no peito e na cintura, para facilitar a
respiração e a circulação.
 Verificar se há presença de prótese dentária, objetos ou alimento na boca e os retirar.
No caso de a vítima estar inconsciente, ou se estiver consciente, mas sangrando pela boca
ou nariz, deve-se deitá-la na posição lateral de segurança (PLS), para evitar asfixia, conforme
demonstrado na Figura.

Obs: se a vítima sofreu alguma lesão grave, que possa ter causado algum dando na coluna, a
vitima não deve ser movimentada.

Respiração

Verificar quase que simultaneamente se a vítima respira. Deve-se estar preparado para iniciar
a reanimação cardiopulmonar, caso a vítima pare de respirar.

Pulso

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Enquanto as providências já indicadas são executadas, é importante observar o pulso da


vítima. No choque, o pulso da vítima, geralmente, apresenta-se rápido e fraco (taquisfigmia).

Conforto

Dependendo do estado geral e da existência ou não de fratura, a vítima deverá ser deitada da
melhor maneira possível. Isso significa observar se ela não está sentindo frio e perdendo calor. Se
for preciso, a vítima deve ser agasalhada com cobertor ou algo semelhante, como uma lona ou
casacos.

Tranquilizar a Vítima

Se o socorro médico estiver demorando, é importante tranquilizar a vítima, mantendo-a calma


sem demonstrar apreensão, quanto ao seu estado. Permanecer em vigilância junto à vítima para dar-
lhe segurança e para monitorar alterações em seu estado físico e de consciência.

Atenção: Em todos os casos de reconhecimento dos sinais e sintomas de estado de choque,


é primordial providenciar imediatamente assistência especializada. A vítima vai necessitar de
tratamento complexo, que só pode ser feito por profissionais e recursos especiais para intervir nestes
casos. Não se deve dar nada para beber.

16.8 Distúrbios causados pela Temperatura

A temperatura, calor ou frio, e os contatos com gases, eletricidade, radiação e produtos


químicos podem causar lesões diferenciadas no corpo humano.
A temperatura do corpo humano, em um determinado momento, é o resultado de vários
agentes que atuam como fatores internos ou externos, aumentando ou reduzindo a temperatura.
Mecanismos homeostáticos internos atuam para manter a vida com a constância da temperatura
corporal dentro de valores ideais para a atividade celular. Estes valores oscilam entre 34,4 e 40C.
O contato com chamas e substâncias superaquecidas, a exposição excessiva ao sol e até
mesmo em uma temperatura ambiente muito elevada provocam reações no organismo humano, que
podem se limitar à pele ou afetar funções orgânicas vitais.

16.8.1 Queimaduras

Queimaduras são lesões provocadas pela temperatura, geralmente, o calor, que podem
atingir graves proporções de perigo para a vida ou para a integridade da pessoa, dependendo da
localização, da extensão e do grau de profundidade.
A tabela a seguir, se refere à extensão da área lesada, ajudando assim a avaliar a gravidade
de uma queimadura.

ÁREA ATINGIDA EXTENSÃO


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Cabeça 7%
Pescoço 2%
Tórax e Abdome 18%
Costas e Região Lombar 18%
Cada Braço 9%
Cada Perna 18%
Genitália 1%

Profundidade ou Grau das Queimaduras

Dependendo da profundidade queimada do corpo, as queimaduras são classificadas em


graus para melhor compreensão e adoção de medidas terapêuticas adequadas.
São consideradas grandes queimaduras aquelas que atingem mais de 15% do corpo, no caso
de adultos, e mais de 10% do corpo, no caso de crianças de até dez anos.

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16.8.1.1 Queimadura de Primeiro Grau

É a mais comum, deixa a pele avermelhada, além de provocar ardor e ressecamento, sendo a
lesão superficial.
Trata-se de um tipo de queimadura causado, quase sempre, por exposição prolongada à luz
solar ou por contato breve com líquidos ferventes.

Providências

As queimaduras de 1º grau podem ser tratadas sem recurso ao hospital, a não ser que
atinjam uma área muito grande, ou ocorram em bebês e idosos. Este tipo de queimadura melhora em
três dias.

16.8.1.2 Queimadura de Segundo Grau

Mais grave do que a de primeiro grau, essa queimadura é aquela que atinge as camadas um
pouco mais profundas da pele.
Caracteriza-se pelo surgimento de bolhas, desprendimento das camadas superficiais da pele,
com formação de feridas avermelhadas e muito dolorosas.

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Providências

Queimaduras do 1º e 2º grau (de baixa gravidade) podem ser tratadas sem recurso ao
hospital. Em casos mais graves, a vítima deve ser encaminhada ao hospital.

Deve-se realizar:

 Aplicação de água fria até alívio da dor, pelo menos cinco minutos;
 Secagem da zona afetada com compressa esterilizada;
 Cobrir com um pano limpo;
 Aplicação de gaze vaselinada (não aderente) sobre a queimadura e um lenço
absorvente para absorver exsudado (deve ser mudado regularmente):
 Não se devem estourar as bolhas.
 Os cremes/loções calmantes só estão indicados para as queimaduras de 1º grau.
 Não colocar nenhum produto caseiro.

Nota: Não se deve usar algodão, porque este pode vir a aderir na ferida.

16.8.1.3 Queimadura de Terceiro Grau

Queimaduras de terceiro grau são aquelas, em que todas as camadas da pele são atingidas,
podendo ainda alcançar músculos e ossos. Essas queimaduras apresentam-se secas,
esbranquiçadas ou de aspecto carbonizado, fazendo com que a pele se assemelhe ao couro,
diferentemente, do que acontece nas queimaduras de primeiro e segundo graus.

Esse tipo de queimadura não produz dor intensa, já que provoca a destruição dos nervos que
transmitem a sensação de dor.
Geralmente, a queimadura de terceiro grau é causada por contato direto com chamas,
líquidos inflamáveis ou eletricidade. É grave e representa sérios riscos para a vítima, sobretudo, se
atingir grande extensão do corpo.

Providências

O tratamento de queimaduras, de modo geral, pode ser feita da seguinte forma, podendo ser
de primeiro, segundo ou terceiro graus.

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 Deve-se resfriar com água o local atingido, pelo menos cinco minutos.
 Proteger o local com um pano limpo.
 Providenciar atendimento médico.

Esse atendimento médico pode ser dispensado apenas no caso de queimaduras de primeiro
e segundo graus, em que a área lesada não seja muito extensa.

Queimaduras elétricas

As queimaduras elétricas requerem urgência hospitalar, porque podem afetar áreas não
visíveis, como órgãos internos.

16.8.2 Insolação

A insolação é uma enfermidade provocada pela exposição excessiva aos raios solares,
podendo se manifestar subitamente, quando a pessoa cai desacordada, mantendo presentes, porém
a pulsação e a respiração.
A insolação acontece, quando o organismo fica incapacitado de controlar a temperatura do
corpo. Quando a pessoa tem insolação, a temperatura corporal aumenta rapidamente, o mecanismo
de transpiração falha e o corpo fica incapacitado de se resfriar. A temperatura corporal de uma
pessoa com insolação pode subir até 41 graus, ou mais, em dez a quinze minutos. Insolação pode
causar morte ou incapacitação permanente se o tratamento de emergência não for providenciado.

Sinais e Sintomas:

 Tontura;
 Enjoo;
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 Dor de cabeça;
 Pele seca e quente;
 Rosto avermelhado;
 Febre alta;
 Pulso rápido;
 Respiração difícil.

Não é comum esses sinais aparecerem todos ao mesmo tempo, geralmente, são observados
apenas alguns deles.

Providências

 Remover a vítima para lugar fresco e arejado;


 Aplicar compressas frias sobre a cabeça;
 Baixar a temperatura do corpo, de modo progressivo, envolvendo-a com toalhas
umedecidas;
 Oferecer líquidos em pequenas quantidades e de forma frequente;
 Mantê-la deitada;
 Avaliar nível de consciência, de pulso e de respiração;
 Providenciar transporte adequado;
 Encaminhar para atendimento hospitalar.

O ideal é deixar que a temperatura corporal diminuísse, bem lentamente, para não ocorrer um
colapso, divido quedas bruscas de temperatura.

16.8.3 Intermação

A intermação ocorre devido à ação do calor em lugares fechados e não arejados (nas
fundições, nas padarias, nas caldeiras etc.) com temperaturas muito altas. A intermação acarreta
uma série de alterações no organismo, com graves consequências para a saúde da vítima.
Sinais e Sintomas:

 Temperatura do corpo elevada;


 Diferentes níveis de consciência;
 Pele úmida e fria;
 Palidez ou tonalidade azulada no rosto;
 Cansaço;
 Calafrios;
 Respiração superficial;
 Diminuição da pressão arterial.

Para prevenir a intermação, o trabalhador não deve permanecer por longos períodos de
tempo em ambientes quentes e fechados, é necessário ingerir muito líquido e alimentos que
contenham sal.

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Providências

 Remover a vítima para lugar fresco e arejado;


 Mantê-la deitada com o tronco ligeiramente elevado;
 Baixar a temperatura do corpo de modo progressivo, aplicando compressas de pano
umedecido com água;
 Avaliar nível de consciência, pulso e respiração;
 Encaminhar imediatamente para atendimento hospitalar.

16.9 Ferimentos

16.9.1 Contusão

A contusão é uma lesão sem o rompimento da pele, tratando-se de uma forte compressão
dos tecidos moles, como pele, camada de gordura e músculos, contra os ossos.
Em alguns casos, quando a batida é muito forte, pode ocorrer rompimento de vasos
sanguíneos na região, originando um hematoma.

Procedimentos

 Manter em repouso a parte contundida;


 Aplicar compressas frias ou saco de gelo até que a dor melhore e a inchação se
estabilize;
 Caso utiliza o gelo, proteger a parte afetada com um pano limpo para evitar
queimaduras na pele.

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16.9.2 Escoriações

Escoriações são lesões simples da camada superficial da pele ou mucosas, apresentando


solução de continuidade do tecido, sem perda ou destruição do mesmo, com sangramento discreto,
mas costumam ser extremamente dolorosas. Não representam risco à vítima, quando isoladas.
Geralmente, são causadas por instrumento cortante ou contundente.
As escoriações acontecem, quando o objeto atinge apenas as camadas superficiais da pele.
Esse tipo de ferimento acontece, geralmente, em consequência de quedas, quando a pele de certas
partes do corpo sofre arranhões em contato com as asperezas do chão, que são as escoriações
mais frequentes.

Procedimentos

 Lavar as mãos com água e sabão e protegê-las para não se contaminar.


 Lavar a ferida com água e sabão para não infeccionar.
 Secar a região machucada com um pano limpo.
 Verificar se existe algum vaso com sangramento. Se houver, comprimir o local até
cessar o sangramento.
 Proteger o ferimento com uma compressa de gaze ou um curativo pronto. Caso não
seja possível, usar um lenço ou pano limpo.
 Prender o curativo ou pano com cuidado, sem apertar nem deixar que algum nó fique
sobre o ferimento.
 Manter o curativo limpo e seco.

As feridas devem ser cobertas para estancar a hemorragia e, também, evitar contaminação.
Lembre-se: Em casos graves, depois do curativo feito deve-se encaminhar a vítima para
atendimento médico.

16.9.3 Amputações

As amputações são definidas como lesões, em que há a separação de um membro ou de


uma estrutura protuberante do corpo. Podem ser causadas por objetos cortantes, por esmagamentos
ou por forças de tração.
O reimplante é a primeira opção para pessoas que perderam um membro (se houver
esmagamento em qualquer parte do membro, as chances de reimplante diminuem). A primeira
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providência, ao presenciar esse tipo de acidente, é ligar para 193 (serviço de resgate móvel). Se a
cidade dispuser de SAMU (Serviço de Atendimento Municipal ao Usuário) se deve ligar 192.

Procedimentos

 Chamar ajuda: tempo é crucial nesse tipo de trauma. Quanto mais


rápido for feito o atendimento, maiores as chances de sucesso no
reimplante. Primeiro se deve chamar o socorro e depois cuidar da
vítima.

 Assistência à vítima: Se a vitima estiver consciente se deve fazer o


possível para acalmá-la. Providenciar compressas (panos limpos) e
fazer compressão no local da amputação, isso evita grandes perdas
sanguíneas, pois com a ruptura de vasos, a hemorragia é
constante.

 Compressas: Envolver a parte amputada em panos limpos. Muito


Importante: não trocar os panos usados para fazer a compressão.
Desse modo, a equipe médica poderá dimensionar a perda
sanguínea.

 Recuperar o membro: Colocar o membro dentro de dois sacos


plásticos.

 Isopor e Gelo: Colocar o membro embalado dentro de um isopor


com gelo e tampar, caso haja tampa. Nunca colocar a parte
amputada diretamente em contato com o gelo, pois isso pode
causar morte celular e não haverá possibilidade de reimplante.

 Encaminhar para hospital: Enviar o seguimento com a vítima na


ambulância. Caso isso não seja possível, ter o cuidado de enviar a
parte amputada para o mesmo hospital em que a vítima está sendo
atendida.

É bom sempre lembrar que a vítima deve ser vista como um todo, mesmo nos casos de
ferimentos que pareçam sem importância. Uma pequena contusão pode indicar a presença de lesões
internas graves, com rompimento de vísceras, hemorragia interna e o estado de choque.

16.9.4 Ferimentos no Tórax

Os ferimentos no tórax podem ser muito graves, principalmente, se os pulmões forem


atingidos.

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Quando o pulmão é atingindo de forma a ter um orifício de tamanho considerável na parede


do tórax, pode-se ouvir o ar saindo ou ver o sangue, que sai borbulhando por esse mesmo orifício.

Procedimentos

 Utilizar um pedaço de plástico limpo ou gazes;


 Fazer curativo de três pontas (três lados fechados e um lado aberto);
 Encaminhar a vítima, imediatamente, para atendimento médico;

O curativo impedirá a entrada de ar na inspiração, mas permitirá a saída de ar na expiração.

Caso não consiga fazer o curativo de três pontas, cubra o ferimento todo com uma compressa
ou um pano limpo e leve a vítima imediatamente para o hospital.
Atenção: a ferida só deve ser totalmente coberta no momento exato, em que terminou uma
expiração, ou seja, após a saída do ar.

16.9.5 Ferimentos no Abdome


Os ferimentos profundos no abdome costumam ser graves, podendo atingir algum órgão
abdominal. Dependendo do ferimento, este pode perfurar a parede abdominal, deste modo, partes de
algum órgão (ex: intestino) podem vir para o exterior. Neste caso, não tente de forma alguma colocá-
los no lugar.

Procedimentos

 Chamar atendimento especializado (SAMU 192, Bombeiros 193);


 Cobrir as partes expostas com panos limpos, umedecidos com água e mantidos
úmidos;
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 Nunca cubra os órgãos expostos com material aderente (papel, toalha, papel
higiênico, algodão), que deixam resíduos difíceis de serem removidos;
 Caso tenha algum objeto encravado não tente retirá-lo.

16.9.6 Ferimentos nos Olhos


Os olhos são órgãos muitos sensíveis e, quando feridos, somente um especialista dispõe de
recursos para tratá-los. Portanto, é importante tomar muito cuidado para não ferir ainda mais os
olhos, que estiverem sendo tratados.

Procedimentos
 Nunca retirar dos olhos um objeto que esteja entranhado ou encravado;
 Cobrir os olhos com gazes ou pano limpo;
 Prenda o curativo com duas tiras de esparadrapos, o que evitará mais irritação.

Cubra o olho não acidentado para evitar a movimentação do olho atingido. Essa manobra não
deve ser feita, quando a vítima precisa do olho sadio para se salvar.

16.10 Hemorragia

A hemorragia e a perda de sangue por meio de ferimentos, pelas cavidades naturais como
nariz, boca, e outros, podendo ser, também, interna, resultante de um traumatismo.
As hemorragias podem ser classificadas, inicialmente, em arteriais e venosas e, para fins de
primeiros socorros, em internas e externas.
A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em três a cinco minutos.

16.10.1 Hemorragia Externa


Sinais e Sintomas

 Sangramento visível;
 Nível de consciência variável decorrente da perda sanguínea;
 Palidez de pele e mucosa.

Procedimentos

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 Comprimir o local usando um pano limpo. (quantidade excessiva de pano pode


mascarar o sangramento);
 Manter a compressão até os cuidados definitivos;
 Se possível, elevar o membro que está sangrando;
 Não utilizar qualquer substância estranha para coibir o sangramento;
 Encaminhar para atendimento hospitalar.

16.10.2 Hemorragia Interna


Sinais e Sintomas

 Sangramento geralmente não visível;


 Nível de consciência variável dependente da intensidade e local do sangramento.
 Sangramento pela urina;
 Sangramento pelo ouvido;
 Fratura de fêmur;
 Dor com rigidez abdominal;
 Vômitos ou tosse com sangue;
 Traumatismos ou ferimentos penetrantes no crânio, tórax ou abdome.

Procedimentos

 Manter a vítima aquecida e deitada, acompanhando os sinais vitais e atuando,


adequadamente, nas intercorrências;
 Chamar urgente o atendimento hospitalar especializado.

16.10.3 Hemorragia Nasal


Sinais e Sintomas

 Sangramento nasal visível

Procedimentos

 Colocar a vítima sentada, com a cabeça ligeiramente voltada para trás, e apertar-lhe
a(s) narina(s) durante cinco minutos;
 Caso a hemorragia não ceda, comprimir externamente o lado da narina que está
sangrando e colocar um pano ou toalha fria sobre o nariz. Se possível, usar um saco
com gelo;
 Encaminhar para atendimento hospitalar.

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16.11 Entorses, Luxações e Fraturas

Quedas, pancadas e encontrões podem lesar os ossos e as articulações e, ainda, provocar


entorses, luxações ou fraturas.

16.11.1 Entorse

A entorse é a separação momentânea das superfícies ósseas articulares, provocando o


estiramento ou rompimento dos ligamentos, quando há um movimento brusco.
Caso no local afetado apareça mancha escura 24 ou 48 horas após o acidente pode ter
havido fratura, deve-se procurar atendimento médico de imediato.

Procedimentos:
 Aplicar gelo ou compressas frias durante as primeiras 24 horas;
 Após este tempo aplicar compressas mornas;
 Imobilizar o local (por meio de enfaixamento, usando ataduras ou lenços);
 A imobilização deverá ser feita na posição que for mais cômoda para o acidentado;
 Dependendo do caso, encaminhar para atendimento médico.

16.11.2 Luxações
Luxação é a perda de contato permanente entre duas extremidades ósseas em uma
articulação.
Na luxação, as superfícies articulares deixam de se tocar de forma permanente. É comum
ocorrer junto com a luxação uma fratura.

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Sinais e Sintomas

 Dor local intensa;


 Dificuldade ou impossibilidade de movimentar a região afetada;
 Hematoma;
 Deformidade da articulação;
 Inchaço;

Procedimentos

 Manipular o mínimo possível o local afetado;


 Não colocar o osso no lugar;
 Imobilizar a área afetada antes de remover a vítima (caso seja muito necessário);
 Se possível, aplicar bolsa de gelo no local afetado;
 Encaminhar para atendimento hospitalar.

16.11.3 Fraturas
Fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso.
Como nem sempre é fácil identificar uma fratura, o mais recomendável é que as situações de
entorse ou luxação sejam atendidas como possíveis fraturas.
Existem dois tipos de fratura:
 Fechadas: sem exposição óssea.
 Expostas: o osso está ou esteve exposto.

Procedimentos

 Manipular o mínimo possível o local afetado;


 Não colocar o osso no lugar;
 Proteger ferimentos com panos limpos e controlar sangramentos nas lesões expostas;
 Imobilizar a área afetada antes de remover a vítima (caso seja muito necessário);
 Se possível, aplicar bolsa de gelo no local afetado (fratura fechada);
 Encaminhar para atendimento hospitalar.

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17 TÉCNICAS PARA REMOÇÃO E SALVAMENTO

17.1 Técnicas para Remoção

A busca por técnicas mais eficientes e aquisição de equipamentos modernos é uma realidade
nos aspectos relacionados à atividade de salvamento em alturas.
Os procedimentos de execução das técnicas e a correta utilização dos equipamentos devem
ser implementados por um processo organizado e estruturado, oriundo de um planejamento bem
feito, com foco na capacitação contínua dos socorristas e na melhoria das condições de trabalho e
treinamento.
Serão vistas as principais técnicas utilizadas nas atividades de salvamento em alturas no
plano vertical, explorando princípios importantes, como ancoragens e técnicas de descensão e
içamento adaptados ao grau de lesão das vítimas, além de orientações quanto aos materiais e
equipamentos utilizados nas práticas de salvamento em locais elevados.
Lembra-se que estas práticas devem ser feitas somente por equipe especializada em resgate
(Corpo de Bombeiros, SAMU entre outros).

17.1.1 Salvamento
Os perigos resultantes das condições adversas da natureza e da imprudência das pessoas
determinam que as comunidades bem organizadas criem serviços para atendimentos de
emergência. A atividade de resgatar vidas humanas, salvar animais e patrimônios, e prevenir
acidentes denomina-se salvamento.

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17.1.2 Salvamento em Alturas

O salvamento em alturas é definido como atividade de salvamento realizada em locais


elevados, podendo ser no plano vertical, inclinado ou horizontal.
Devido ao nível de comprometimento, que o profissional de salvamento em alturas possui, é
imprescindível recordar que, apesar de todos os conhecimentos teóricos e técnicos, há de se ter
experiência e bom senso, em virtude dos trabalhos serem realizados sob pressão psicológica, em
que qualquer erro pode ser fatal.

17.2 Princípios da Segurança

17.2.1 Garantir a própria segurança

O socorrista deve sempre buscar garantir a própria segurança, pois de nada serve socorrer
uma vítima, se o sucesso da operação custar a vida de um socorrista. É necessário garantir, na
medida do possível, a segurança da equipe de salvamento e demais envolvidos na situação, além da
segurança do próprio acidentado.

17.2.2 Não agravar as lesões


Em muitos casos, é mais importante a qualidade no atendimento e a correta manipulação do
acidentado (imobilização, contenção de hemorragia, prevenção de choque,...) do que a rapidez.
Primeiro afastando-o do perigo sem submetê-lo a novos danos, para que adiante seja realizada a

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estabilização da vítima e para que seja possível a aplicação dos primeiros socorros, como já visto no
capitulo anterior de Primeiros Socorros.

17.2.3 Avaliar o binômio risco/benefício


Analisar friamente cada caso e procurar soluções simples e seguras, por meio de opções
alternativas, sem improvisações.

17.2.4 Redundância na segurança


Em uma operação de salvamento não se deve permitir o luxo de agravar o acidente e, como
deve ser em qualquer operação, há de se duplicar os sistemas de segurança, e se for o caso, em
algumas situações críticas, triplicá-los. Toda e qualquer operação de risco, seja no meio militar ou
civil, exige a redundância da segurança. Não há como admitir falha, por exemplo, em uma usina de
energia nuclear, visto que se algum sistema de segurança falhar, outro deve assumir imediatamente,
garantindo a integridade do sistema.

17.2.5 Revisar os sistemas


Em operações de trabalho em altura bem como no salvamento, a segurança é primordial
(novamente percebe-se a redundância) e antes que qualquer operação seja iniciada, todo o sistema
deve ser revisado. Se as montagens são simples e estão ordenadas, não haverá perda de tempo,
que em alguns casos pode ser fatal.

17.2.6 Economia de esforço e de tempo


Sempre que possível, deve-se ater ao princípio da simplicidade. Sempre é mais fácil, além de
simplificar os sistemas de salvamento, descer as vítimas do que içá-las. Deve-se ter isto em mente,
quando se possuem as duas opções.

17.2.7 Simplificar
O conhecimento e domínio das técnicas de salvamento em alturas não obrigam a usar todas
elas. Há ocasiões em que com uma solução simples se consegue evitar uma manobra complicada.

17.3 Condições Básicas para Atividade de Salvamento em Altura

As condições básicas para a realização de uma atividade de salvamento em alturas com


segurança são:

 A pessoa precisa ter controle emocional próprio;


 Possuir o controle da situação;

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 Possuir controle dos materiais;


 Possuir o controle de vítimas;
 Executar as atividades com convicção do que está fazendo;
 Dispor os materiais em local seguro e de fácil acesso.

Estas são as condições básicas, ou seja, sem estes itens o salvamento tende a não ser
realizado com sucesso.

17. 4 Classificação da Segurança

17.4.1 Segurança individual


A segurança individual é toda e qualquer ação realizada pelo socorrista para minimizar,
prevenir, ou isolar as possibilidades de acidentes pessoais em uma operação de salvamento.

17.4.2 Segurança coletiva


A segurança coletiva envolve todo o conjunto de procedimentos realizados com o intuito de
assegurar a integridade física e/ou psicológica de um determinado grupo, que envolverá a atividade
em si, todos os integrantes da equipe, as vítimas e os bens coletivos.

A segurança coletiva é determinada a partir da avaliação prévia da situação, em que serão


tomadas as decisões de como assegurar a realização da operação, que dependem basicamente do
número de vítimas envolvidas, condições e características do local, e proporções do evento.

Um dos principais riscos dentro dos trabalhos realizados na segurança coletiva é, sem dúvida,
a perda do controle da situação, além da falta de conhecimentos técnicos, inexperiência e
descontrole emocional.

17.4.3 Segurança dos materiais


A segurança e a proteção dos materiais são alcançadas, quando estes são adequados, e
quando são utilizados dentro dos procedimentos técnicos para os quais foram desenvolvidos.

Desta forma, a equipe desenvolverá melhor o trabalho, conservará todos os materiais e


equipamentos, e a existência dos riscos dentro da operação será, consequentemente, menor.

17.4.4 Segurança e proteção de bens materiais


Os bens deverão ser protegidos desde que a proteção não coloque em risco vidas alheias.
Para tanto, é importante verificar as condições do local, a existência de materiais adequados para a
proteção, fatores adversos, que impossibilitem a proteção e identificar os principais pontos a serem
protegidos.
Lembre-se: Proteger é um ato de guardar e resguardar um bem de uma situação adversa.

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17.5 Fases Táticas de um Salvamento em Alturas

17.5.1 Fase prévia


Nesta fase deve-se reunir o maior número de informações possíveis por meio de contatos
prévios com pessoas que possam trazer informações valiosas acerca do local e do tipo de sinistro,
como:

 Altura;
 Natureza da ocorrência;
 Número de vítimas e grau de lesão;
 Idade das vítimas;
 Hora do acidente;
 Lugar exato, ou o mais aproximado possível.

Uma vez no local da ocorrência, de acordo com a imposição da situação, os socorristas


devem ser muito rigorosos nos seguintes pontos: reconhecimento, preparação, salvamento e
desmobilização. Posto que o tempo corra contra a equipe de salvamento, o que pode agravar o
perigo para a vítima e para os próprios socorristas, sendo assim deve-se reduzir os imprevistos, e se
eles não surgirem, será o sinal de uma boa preparação técnica e de um bom planejamento.

17.5.2 Reconhecimento
O reconhecimento se divide em quatro fases sequenciais, que são análise das informações,
necessidade de reforços, levantamento de riscos e plano de ação.

A) Análise das informações: complementando a Fase Prévia devem-se confirmar as


informações levantadas anteriormente, pois informações mais confiáveis e sem
distorções são mais facilmente levantadas “in loco” (no local). Confirmar o número de
vítimas, a localização, a gravidade, o nível de consciência, dentre outros;

B) Necessidade de reforços: confirmadas as informações e tendo uma ideia do espaço


de trabalho, deve-se avaliar a necessidade de reforços e comunicar tal necessidade
imediatamente, para que a ajuda seja enviada o quanto antes;

C) Levantamento de riscos: refere-se a riscos inerentes ao serviço de salvamento em


alturas, como eletricidade, fogo, produtos tóxicos, explosivos, pontos de ancoragem,
arestas vivas, superfícies abrasivas, dentre outros;

D) Plano de Ação: após confirmar todas as informações acerca do sinistro, é hora de se


ater às decisões a serem tomadas sobre o desenvolvimento da atuação da equipe. Há
diferenças técnicas e níveis de exigências diferenciados entre um salvamento de
vítimas e a busca a um cadáver (morto), por exemplo.

17.5.3 Preparação

Na etapa de preparação a equipe de salvamento deve seguir alguns passos fundamentais


para o sucesso do salvamento;

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1) Montar um primeiro acesso à equipe de salvamento, que possa avaliar a vítima e


prestar os primeiros socorros, além de estimar a necessidade de uma equipe de APH
(Atendimento Pré-Hospitalar) para a estabilização e posterior transporte.

2) O Plano de Ação deve ser bem estruturado, porém deve ser flexível diante de
situações inesperadas que exijam modificações no plano original. Por exemplo, um
edifício colapsado com socorristas atuando em um salvamento. Um novo
desabamento pode fazer com que se tenha que resgatar os resgatadores. É latente a
necessidade de sempre antecipar este tipo de erro;

3) Preparar recursos humanos: dependendo do número de vítimas e da natureza do


sinistro é necessário reforço, com pessoas de diferentes níveis de formação e
especialização, que devem ser instruídos quantos aos procedimentos durante a ação
de salvamento;

4) Disponibilizar materiais necessários para a proteção da equipe de salvamento, como


equipamentos de proteção respiratória, capas de aproximação, protetores auriculares,
além de equipamentos de uso coletivo: iluminação, escoras, material de sapa, dentre
outros, sempre que for necessário, dependendo do salvamento a ser realizado;

5) Adequar-se ao local e eventualidades da ocorrência: refere-se a recursos que,


previsivelmente, serão necessários, como: rádios para comunicação, iluminação para
a noite, proteção contra fogo, proteção contra desabamentos, dentre outros.

17.5.4 Salvamento
Para ocorrer um salvamento bem sucedido a equipe de socorristas deve:

1) Imaginar, claramente, a montagem do sistema e os possíveis acidentes, antecipando-


se a eles;

2) Escolher e montar os pontos de ancoragem;

3) Montar os sistemas de descensão, transposição ou içamentos de vítimas;

4) Comodidade de acesso para quando a vítima se encontrar fora de perigo;

5) Uma vez que tenha acesso à vítima, deve-se avaliar a situação desta e verificar a
necessidade de uma equipe de APH ou se a operação se resume em retirá-la do local
de perigo. Importante ressaltar o apoio psicológico que a vítima deverá receber por
parte da equipe de salvamento durante todo o desenrolar da ocorrência;

6) Disponibilizar equipamentos de evacuação de vítimas (triângulo, peitoral, macas);

7) Por fim, realizar a descensão, transposição ou içamento das vítimas. É de grande


importância o processo de comunicação entre os socorristas de cima, de baixo e os
que acompanham a vítima.

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17.5.5 Desmobilização
A desmobilização envolve ser, neste momento, realizado um levantamento quanto aos
socorristas empenhados na ocorrência, além do equipamento utilizado, após a correta desmontagem
e acondicionamento.
Após o recolhimento de todo o material, é feita uma reunião com todos os socorristas
participantes da ocorrência para que o supervisor da operação possa levantar os acertos e as falhas
da atuação de equipe. A análise de tais aspectos é de suma importância para aumentar a segurança,
a coordenação e a eficiência em ocorrências futuras.

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18. TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

18.1 Transporte de Acidentados

O transporte de acidentados deve ser feito por equipe especializada em resgate (Corpo de
Bombeiros, SAMU entre outros).
O transporte realizado de forma imprópria poderá agravar as lesões, provocando sequelas
irreversíveis ao acidentado.
A vítima somente deverá ser transportada com técnica e meios próprios, nos casos, em que
não é possível contar com equipes especializadas em resgate ou se o local apresenta um grande
risco de morte.
OBS: É imprescindível a avaliação das condições da vítima para fazer o transporte
seguro.
A melhor forma de transporte de uma vítima é feita por maca. Se por acaso não houver uma
disponível no local, ela pode ser improvisada com duas camisas ou um paletó e dois bastões
resistentes, ou até mesmo enrolando-se um cobertor várias vezes em uma tábua larga.
Porém, em alguns casos, na impossibilidade de uso de maca, o transporte pode ser feito de
outra maneira, porém tomando-se todos cuidados para não agravar o estado da vítima.
A remoção ou transporte como indicado abaixo só é possível, quando não há suspeita de
lesões na coluna vertebral e bacia.

18.1.1 Transporte em Maca


A maca é a melhor maneira de transportar uma vítima. Dependendo do local em que o
acidente tenha acontecido, muitas vezes, será necessário improvisar uma. O mais importante é
saber colocar a vítima sobre a maca.
A maca improvisada com uma porta ou uma tábua de aproximadamente 50 cm de largura é
muito eficiente, usada nos casos de suspeita de lesão da coluna vertebral, com a vítima imobilizada.

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Maca improvisada com porta. Fonte: Senac


Exceto a maca improvisada com porta ou tábua, todas as demais têm como base cabos de
vassouras ou galhos de árvores, varas, guarda-chuvas grandes entre outros. O que irá variar é a
superfície sobre a qual a vítima será colocada.
Para ser utilizado o transporte em maca feita por varas, é imprescindível que as mesmas
sejam resistentes para suportar do peso da vítima.

Para transportar, para a maca, uma vítima com indícios de lesão na coluna ou na bacia são
necessários três socorristas ou pessoas altamente treinadas.

Como deve ser feito o transporte para maca:

 Em primeiro lugar, alguém coloca a maca bem perto da vítima.


 Estando a vítima deitada de barriga para cima, os socorristas se ajoelham ao lado dela
e todos, ao mesmo tempo, passam os braços sob o corpo da vítima, de modo que ele
fique todo no mesmo nível.
 Com bastante cuidado, os socorristas vão levantando a vítima, sem deixar que se
dobre qualquer parte do corpo, e a colocam sobre a maca.
Caso a suspeita da lesão seja na coluna cervical, um dos socorristas ou pessoa treinada
deverá cuidar exclusivamente da cabeça da vítima, de forma a mantê-la estabilizada.

Deve-se suspeitar de lesão na coluna, quando a vítima apresentar marcas de trauma no


tronco ou ainda das clavículas ou, ainda, se estiver inconsciente.
Se houver suspeitas de fratura na coluna ou na bacia, a vítima deverá, necessariamente, ser
transportada em maca plana e rígida (do tipo porta ou tábua).

Serão vistos alguns exemplos de macas improvisadas com cabo(s):

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 Pegue camisas ou paletós e enfie as mangas para dentro, no caso de paletós ou


similares, abotoe-os inteiramente e passe os cabos pelas mangas.
 Consiga cobertores, toalhas, colchas ou lençóis e enrole o tecido em torno dos cabos
ou dobre as laterais do tecido sobre eles.
 Usando sacos de estopa, de aniagem ou náilon trançado, enfie um cabo em cada
lateral do saco.
 Pegue cintos, cordas ou tiras largas de tecido e amarre-os aos dois cabos, em cada
lateral.

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Fonte: Senac

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18.2.2 Transporte sem Maca

Na impossibilidade do uso de maca ou padiola e sendo vital a remoção de uma pessoa


acidentada, o transporte terá que ser feito de outra maneira, porém tomando-se todos os cuidados
para não agravar o estado em que a vítima esta.

18.2.2.1 Transporte com um Socorrista

Transporte de Apoio

O transporte de apoio se apresenta como recursos a serem


adotados, quando o acidentado está consciente e tem apenas ferimentos
leves:

 Passar um dos braços da vítima em torno do seu pescoço.

 Colocar um de seus braços em torno da cintura da vítima e segurá-la


pelo punho. Dessa forma, a vítima pode caminhar apoiada no
socorrista.

Transporte nas Costas

 De costas para a vítima (que deve estar de pé),


passar os braços dela em torno do seu pescoço.
 Com o corpo um pouco inclinado para frente,
levantar e carregar a vítima.

Se a pessoa tiver condições de se firmar no


tronco do socorrista, ele poderá usar os braços para
segurá-la pelas pernas, o que proporciona maior
firmeza durante o transporte.

Transporte nos Braços


O transporte nos braços é recurso adequado, quando a
vítima está consciente, porém com ferimentos nos pés ou nas
pernas, que a impedem de caminhar.

 Colocar um braço sob os joelhos e o outro em


torno da parte superior do tórax da vítima, e
levantá-la. Quanto mais alta for a posição da
vítima no colo do socorrista, menos ele vai se
cansar.
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18.2.2.2 Transporte com Dois Socorristas

Transporte em cadeirinha

Com os braços, os socorristas formam um pequeno assento, para a vítima, que deverá se
manter segura.

 Faça a cadeirinha conforme a


figura. Passe os braços da vítima o redor do
seu pescoço e levante a vítima.

Transportes pelas extremidades

 Um socorrista segura a vítima por baixo


dos braços e o outro pelas pernas.

Esse tipo de transporte só deve ser


feito se não houver suspeita de fraturas na
coluna ou nos membros da vítima.

Transporte por cadeira

 Sentar a vítima em uma cadeira.


 Um socorrista segura a cadeira pelas pernas e o outro pelo encosto.

Por proporcionar maior estabilidade, esse é o tipo de transporte mais adequado para vítimas
que apresentam problemas respiratórios.

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18.2.2.3 Transporte com Três Socorristas

Transporte no Colo

Para esse transporte é exigido a presença de três socorristas, e só é válido caso a vítima não
tenha suspeitas de fratura na coluna ou na bacia.

 Estando a vítima deitada de barriga para cima, os três socorristas se ajoelham ao lado
dela: um próximo à extremidade superior do corpo, outro no meio e o terceiro próximo
aos pés.
 Pegando a vítima por baixo, em um tempo só, os três a carregam juntos ao tórax.

18.2.2.4 Transporte com Quatro Socorristas

Semelhante ao de três pessoas. A quarta pessoa imobiliza a cabeça da vítima impedindo


qualquer tipo de deslocamento.

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19 TELEFONES ÚTEIS

Serviços Públicos de Emergência

100 Secretaria dos Direitos Humanos


128 Serviços de Emergência no âmbito do Mercosul
180 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher
181 Disque Denúncia
190 Polícia Militar
191 Polícia Rodoviária Federal
192 Serviço Público de Remoção de Doentes (ambulância)
193 Corpo de Bombeiros
194 Polícia Federal
197 Polícia Civil
198 Polícia Rodoviária Estadual
199 Defesa Civil

NOTA 1: Verifique se o acesso aos serviços já está disponível em sua localidade.


NOTA 2: Chamadas para esses serviços são gratuitas para os usuários

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20. REFERENCIAS
Entenda a NBR-16325. Valinhos: Dois Dez, 2016. Disponível em: <WWW.DOISDEZ.COM.BR>.
Acesso em: 13 out. 2016.

LISBÔA, Rogério. Queda em altura está entre os principais acidentes fatais na indústria da
construção. 2016. Disponível em: <http://www.fundacentro.gov.br/noticias/detalhe-da-
noticia/2016/4/queda-em-altura-esta-entre-os-principais-acidentes-fatais-na-industria-da-construcao>.
Acesso em: 07 out. 2016.

MANUAL do Trabalho Seguro: Tipos de dispositivo para ancoragem em Trabalho em altura.


2016. Disponível em: <https://manualdotrabalhoseguro.blogspot.com.br/2014/06/tipos-de-dispositivo-
para-ancoragem-em.html>. Acesso em: 13 out. 2016.

MINISTÉRIO DO TRABALHO. NR 06 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI:


Brasilia: Republica Brasileira, 2015. Disponível em:
<http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR6.pdf>

MINISTÉRIO DO TRABALHO. NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA


INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO: Brasilia: Republica Brasileira, 2015. Disponível em:
<http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR18/NR18atualizada2015.pdf>. Acesso em: 07
out. 2016.

MINISTÉRIO DO TRABALHO. NR 35 - TRABALHO EM ALTURA: Brasilia: Republica Brasileira,


2016. Disponível em: < http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR35/NR-35-2016.pdf>.
Acesso em: 07 out. 2016.

SÃO PAULO. Marcelino Fernandes Vieira. Fundacentro (Org.). Medidas de Proteção Contra
Quedas de Altura. São Paulo: Fundacentro, 2003.

Torloni, Maurício Programa de proteção respiratória: recomendações, seleção e uso de


Respiradores - 4. ed. - São Paulo: Fundacentro, 2016.

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AVALIAÇÃO – NR35 SUPERVISOR

UNIDADE - 02. NORMAS E REGULAMENTAÇÕES DO MTE

1 - O treinamento deve ocorrer de forma bienal com carga horária mínima de oito horas, porém em alguns
casos o curso deverá ser realizado novamente. Em qual situação abaixo não se faz necessário realização de
um novo treinamento?

 Retorno de afastamento ao trabalho por período inferior a noventa dias.


 Mudança de empresa.
 Mudança de cargo.
 Mudança nos procedimentos.

Lembre-se que todas às vezes, em que ocorrerem mudanças nos procedimentos, condições ou operações de
trabalho (sendo estes procedimentos ou operações alterados por procedimentos da empresa ou mudança de
cargo), evento que indique a necessidade de novo treinamento, retorno de afastamento ao trabalho por
período superior a noventa dias ou mudança de empresa, deve sim ser realizado um novo estudo com carga
horária e conteúdo programático, que atendem a situação que o motivou.

2 - A NR-35 é utilizada para trabalhos em altura, sendo que a mesma é utilizada a partir do momento em que o
trabalhador esteja correndo risco de queda. A partir de qual altura considera-se trabalho em altura?

 2 metros acima do nível inferior


 1 metro acima do nível inferior
 3 metros acima do nível inferior
 A partir do momento em que apresentar risco de queda

Lembre-se que é considerado trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do
nível inferior, em que haja risco de queda.

3 - A NR-35 trata do trabalho em altura e estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o
trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos, direta ou indiretamente, com esta atividade. Assinale a
opção correta para a afirmativa acima:

 Verdadeiro
 Falso

Observe que a afirmativa acima é verdadeira, tendo em vista que a NR-35 trata do trabalho em altura e
estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o
planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores
envolvidos, direta ou indiretamente, com esta atividade.

4- Fica a cargo de a empresa disponibilizar equipes para casos de emergência e salvamento, uma vez que a
mesma deve disponibilizar recursos para as emergências e que a mesma pode ser exercida pela própria

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equipe, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que executam o trabalho em altura, quais são as
capacitações necessárias que as pessoas responsáveis pelo salvamento?

 Estar capacitada a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental
compatível com a atividade a desempenhar;

 Possuir curso completo de primeiros socorros;

 Possuir vontade própria e agir por instinto;

 Estar ciente da responsabilidade a respeito das atividades a serem realizadas durante os casos de
emergência, sem mais exigências.

Lembre-se de que as pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar
capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível
com a atividade a desempenhar.

5- Quanto às responsabilidades dos trabalhadores em alturas citam-se algumas afirmativas.


I- cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos
expedidos pelo empregador;
II- colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma;
III- interromper as atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de
riscos graves e iminentes para a segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando
imediatamente o fato ao superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;
IV- zelar pela segurança, a saúde própria e a de outras pessoas que possam ser afetadas por ações ou
omissões no trabalho.
Assinale a alternativa que corresponde às afirmativas corretas:

 Todas as alternativas estão corretas

 Somente a alternativa III está correta

 As alternativas II III e IV estão corretas.

 Nenhuma das alternativas está correta.

Fique atento, pois o trabalhador deve sim ter as todas as responsabilidades citadas, cumprir as disposições
legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador,
colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma, interromper as
atividades exercendo o direito de recusa, sempre que se constatarem evidências de riscos graves e
iminentes para a segurança e a saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato ao
superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis, zelar pela segurança e saúde e a de outras
pessoas, que possam ser afetadas por ações ou omissões no trabalho entre muitos outros.

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03. ANÁLISE DE RISCOS - PERGUNTAS ADICIONADAS

1 - Conforme estudado no curso, geralmente, os estudos de análise de riscos se apresentam divididos em


quais etapas?

 Caracterização da empresa, Identificação de perigos, Estimativa de consequências e de


vulnerabilidade, Estimativa de frequências, Estimativa de riscos, Avaliação e gerenciamento de
riscos.

 Identificação de perigos, Estimativa de riscos e Avaliação e gerenciamento de riscos.

 Caracterização da empresa, Identificação de perigos, Estimativa de frequências e Avaliação.

 Caracterização da empresa, Identificação de perigos, Estimativa de risco e Avaliação.

Observe que a análise de riscos é dividida em etapas sendo elas caracterização da empresa, Identificação de
perigos, Estimativa de consequências e de vulnerabilidade, Estimativa de frequências, Estimativa de riscos,
Avaliação e gerenciamento de riscos.

2 - Os acidentes são materializações dos riscos associados a atividades, procedimentos, projetos, máquinas
e equipamentos, para reduzir a frequência de acidentes é preciso avaliar e controlar os riscos. Leia as
afirmativas:
I- Perigo é situação de ameaça que não pode causar danos ou lesões;
II- Risco pode ser definido como combinação de incertezas e de dano, razão entre o perigo e as
medidas de segurança e combinação entre o evento, a probabilidade e as consequências;
III- O gerenciamento de riscos é a formulação e a execução de medidas e procedimentos técnicos e
administrativos que têm o objetivo de prever, controlar ou reduzir os riscos existentes;
IV- Os níveis de riscos somente são classificados como catastrófico, critico ou não critico.
Quais das afirmativas acima estão corretas?

 As alternativas II e III estão corretas

 Todas as alternativas estão corretas

 Apenas a alternativa III está correta

 Nenhuma das alternativas está correta

Fique atento, as alternativas II e III estão corretas, sendo assim, risco pode ser definido como combinação
de incertezas e de dano, razão entre o perigo e as medidas de segurança e combinação entre o evento, a
probabilidade e as consequências, já o gerenciamento de riscos é a formulação e a execução de medidas e
procedimentos técnicos e administrativos que têm o objetivo de prever, de controlar ou de reduzir os riscos
existentes.

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3- Quanto aos procedimentos para trabalhos em altura, a antecipação deverá envolver a análise de projetos
de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando a
identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para a redução ou eliminação. Assinale a
alternativa correta referente à afirmativa citada acima:

 Verdadeira

 Falsa

Lembre-se, quanto ao procedimento para trabalhos em altura, a antecipação deverá envolver a análise de
projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes,
visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para a redução ou eliminação,
portanto a resposta é verdadeira.

04. CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS - PERGUNTAS ADICIONADAS

1 - Os trabalhadores não devem interromper suas tarefas, quando constatarem evidências de riscos graves
e iminentes para a saúde e segurança, porém no final das tarefas deve ser feito um comunicado
imediatamente ao superior hierárquico.
Assinale a alternativa correta referente à afirmativa citada acima:

 Falsa
 Verdadeira

Atenção! A resposta é falsa, pois os trabalhadores devem interromper as tarefas exercendo o direito de
recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para a segurança e saúde própria
ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato ao superior hierárquico, que diligenciará as
medidas cabíveis.

2- As situações ou condições de riscos podem ser diretas ou indiretas, quanto as condições indiretas,
assinale a alternativa correta:

 São as situações que colocam em risco a saúde ou a vida do profissional indiretamente.


 São todas as situações que colocam em risco a saúde ou vida do profissional diretamente.
 São situações que colocam em risco a saúde do profissional constantemente no ambiente de
trabalho;
 São situações que colocam em risco a saúde do profissional diretamente no ambiente de trabalho.

Lembre-se que as condições indiretas são as situações que colocam em risco a saúde ou a vida do
profissional indiretamente ou ainda podemos complementar que afetam o bem-estar dos trabalhadores.

3- As situações que colocam em risco a saúde ou a vida do profissional podem ser diretas ou indiretamente,
assinale a alternativa com a ordem correta:

( ) equipamentos, ferramentas inadequados


1- Condições Indiretas
para o serviço.
2- Condições Diretas ( ) Condições climáticas;
( ) Falta de iluminação
( ) Procedimentos inadequados

 2–1–1-2

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 1–1–1-1
 2–1–2-2
 2–2–2-2

Observe, que as condições diretas consistem em equipamentos ferramentas e procedimentos inadequados


para o serviço e as condições indiretas consistem em condições climáticas, iluminação e perigo de
desmoronamento.

05. RISCOS POTENCIAIS - PERGUNTAS ADICIONADAS

1 - Muitas causas podem constituir um acidente de trabalho em altura. No entanto, elas podem ser
agrupadas em duas categorias: Condições Inseguras e o Ato Inseguro, quanto às duas categorias leia as
afirmativas:

I-Condições inseguras são aquelas que compreendem a segurança do trabalhador estando no ambiente. São
as falhas, os defeitos, as irregularidades técnicas e a carência de dispositivos de segurança que põem em
risco a integridade física e/ou a saúde das pessoas e a própria segurança das instalações e dos
equipamentos;

II-Atos inseguros é a maneira como as pessoas se expõem, consciente ou inconscientemente, a riscos de


acidentes. São esses os atos responsáveis por muitos dos acidentes de trabalho e que estão presentes na
maioria dos casos em que há alguém ferido;

III-Algumas causas dos atos inseguros são atos imprudentes, inutilização, desmontagem ou desativação de
proteções de máquinas, recusa de utilização de equipamento individual de proteção, operação de máquinas
e equipamentos sem habilitação e sem treino, operação de máquinas em velocidade excessiva entre outras;

IV- A apostila cita alguma das causas das condições inseguras, entre todas se podem citar problemas de
iluminação, ruídos e trepidações em excesso, falta de protetores em partes móveis de máquinas e nos
pontos de operação, falta de limpeza e de ordem, passagens obstruídas, pisos escorregadios ou
esburacados, escadas entre pavimentos sem proteções e condições sanitárias insatisfatórias.

Quais das afirmativas acima estão corretas?

 Todas as alternativas estão corretas.

 Apenas a alternativa III está correta.

 As alternativas II e III estão corretas.

 Nenhuma das alternativas está correta.

Fique atento! Todas as alternativas estão corretas:

Condições Inseguras - são aquelas que compreendem a segurança do trabalhador estando no ambiente. São
as falhas, os defeitos, as irregularidades técnicas e a carência de dispositivos de segurança que põem em
risco a integridade física e/ou a saúde das pessoas e a própria segurança das instalações e equipamentos.
Problemas de iluminação, ruídos e trepidações em excesso, falta de protetores em partes móveis de
máquinas e nos pontos de operação, falta de limpeza e de ordem, passagens obstruídas, pisos escorregadios
ou esburacados, escadas entre pavimentos sem proteções, condições sanitárias insatisfatórias, entre outras.

Atos Inseguros - É a maneira como as pessoas se expõem, consciente ou inconscientemente, a riscos de


acidentes. São esses os atos responsáveis por muitos dos acidentes de trabalho e que estão presentes na
maioria dos casos, em que há alguém ferido. Atos imprudentes, inutilização, desmontagem ou desativação
de proteções de máquinas, recusa de utilização de equipamento individual de proteção, operação de
máquinas e equipamentos sem habilitação e sem treino, operação de máquinas em velocidade excessiva e
muitos outros.

Curso NR-35 – Supervisor de Trabalho em Altura


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06. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE - PERGUNTAS ADICIONADAS

1- As medidas de proteção que devem ser adotadas com o intuito de garantir a segurança e a saúde
dos trabalhadores. Qual das afirmativas abaixa não se enquadra como uma medida de prevenção e
controle de acidentes no trabalho em altura?

 Preparar
 Eliminar
 Prevenir
 Proteger

Observe que as medidas de prevenção e controle de acidentes no trabalho em altura, são eliminar, prevenir
e proteger.

2- Eliminar é a principal maneira de evitar a queda no trabalho em altura, muitas vezes é difícil evitar
um trabalho em altura, porém excute o máximo do trabalho no chão. Quanto a esta afirmativa
assinale a alternativa correta:

 Verdadeira
 Falsa

Fique atento! Sempre que possível deve-se eliminar riscos de queda evitando trabalho em altura, como por
exemplo, através da criação de materiais/equipamentos que permitam que o trabalho ou manutenção seja
realizado do chão ou plataformas permanentes. Caso não seja possível utilize o Sistema de Proteção contra
Quedas (SPQ).

3- Prevenir é uma forma de dispor com antecipação de modo que se evite mal ou dano, quando não se
pode-se eliminar os riscos qual a melhor forma de prevenir as quedas em altura?
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 Utilizar o Sistema de Proteção Coletiva contra Quedas (SPCQ)


 Utilizar o Sistema de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ)
 Utilizar o Equipamento de Proteção Individual (EPI)
 Nenhuma das opções.

Observe! A utilização do Sistema de Proteção Coletiva Contra Quedas SPCQ é a melhor forma de prevenir
qualquer tipo de acidente em queda de altura.

4- Proteção é um cuidado preventivo depois que deve ser utilizado após acontecer algum acidente, pois
somente desta forma a empresa e os funcionários irão saber realmente quais métodos de proteção
deverão ser utilizados. Quanto a esta afirmativa assinale a alternativa correta:

 Falsa
 Verdadeira

Muita Atenção: Proteção é um cuidado preventivo ANTES de um eventual risco ou problema, pode-se
nomear o Sistema de Proteção Individual Contra Quedas (SPIQ), como o cinturão de segurança que são
usadas em determinados postos de trabalho, ou antes do tempo. Caso não seja possível eliminar e nem
prevenir, deve-se proteger com o uso do sistema anti queda com, coletes, travas, cintos, etc.

7 SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA CONTRA QUEDA

1- O sistema de proteção coletiva contra quedas SPCQ é um sistema exclusivamente fixo destinado a
prevenção parcial unicamente dos trabalhadores envolvidos nos trabalhos. Quanto a esta afirmativa
assinale a alternativa correta:

 Falsa
 Verdadeira

Fique atento o sistema de proteção coletiva contra quedas SPCQ é um sistema de meio, fixo ou móvel de
abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários e
terceiros.

2- O Sistema de Proteção Coletiva contra Quedas podem ser das mais variadas formas, veja o quadro
abaixo e relacione as colunas e selecione a alternativa com a ordem correta.

EQUIPAMENTO FUNÇÃO

I - Sinalização ( ) Anteparos rígidos, com travessão superior,


intermediário e rodapé, com tela ou outro
dispositivo que garanta o fechamento seguro
das aberturas.

II – Guarda Corpo e Rodapé ( ) Podem ser simplesmente apoiados, fachadeiros,


Moveis, em balanço, Suspensos e Suspensos
Motorizados

III - Escadas, Rampas e Passarelas ( ) Destinadas para a identificação do risco, é uma

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importante comunicação com os funcionários e um


sistema alerta quanto a riscos.

IV - Andaimes e Plataformas de Trabalho ( ) é o equipamento móvel, autopropelido ou não,


dotado de uma estação de trabalho (cesto ou
plataforma) e sustentado em sua base por haste
metálica (lança) ou tesoura, capaz de se erguer
para atingir ponto ou local de trabalho elevado.

V- Plataformas de Trabalho Aéreo ( ) São de uso coletivo destinado a circulação de


pessoas e matérias. A RTP-04 dispõe sobre a
finalidade das mesmas.

 II, IV, I, V, III


 III, I, IV, V, II
 II, I, V, IV, III
 I, III, IV, V, II

Observe!!!

Sinalização são destinadas para a identificação do risco, é uma importante comunicação com os funcionários
e um sistema alerta quanto a riscos.

Guarda Corpo e Rodapé: Anteparos rígidos, com travessão superior, intermediário e rodapé, com tela
ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro das aberturas.

Escadas, Rampas e Passarelas: São de uso coletivo destinado a circulação de pessoas e matérias.
A RTP-04 dispõe sobre a finalidade das mesmas.

Andaimes e Plataformas de Trabalho: Podem ser simplesmente apoiados, fachadeiros, Moveis, em


balanço, Suspensos e Suspensos Motorizados

Plataformas de Trabalho Aéreo: é o equipamento móvel, autopropelido ou não, dotado de uma


estação de trabalho (cesto ou plataforma) e sustentado em sua base por haste metálica (lança) ou
tesoura, capaz de se erguer para atingir ponto ou local de trabalho elevado.

3 - A plataforma de trabalho aéreo é o equipamento móvel, ou auto propelido ou não, dotado de uma
estação de trabalho e sustentado em sua base por haste metálica ou tesoura, capaz de erguer-se para
atingir ponto ou local de trabalho elevado, quanto aos equipamentos de segurança utilizados é incorreto
dizer que:

 O uso de proteção contra choque elétrico, só é necessário quando o equipamento for utilizado por
companhias de eletricidade.

 Os equipamentos de segurança devem manter nivelamentos do corpo no ponto de trabalho.

 O equipamento deve possuir sistema sonoro automático de sinalização acionado durante a subida ou
descida.

 É proibido o uso de cordas, cabos, correntes ou qualquer outro material flexível em substituição ao
guarda corpo.

Atenção para a plataforma de trabalho aéreo deve ter proteção contra choque elétrico, qualquer empresa
que tem contato direto ou indireto com eletricidade, não somente as companhias de eletricidade.

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4- Nas medidas de proteção contra quedas de altura é obrigatório instalações de proteção coletiva, em que
houver risco de queda de trabalhadores ou projeção e materiais. Leia atentamente as afirmativas:
I - As aberturas nos pisos devem ter fechamento provisório resistente, sendo que as aberturas utilizadas
para o transporte vertical de materiais e equipamentos devem ser protegidas por guarda corpo fixo;
II - É obrigatória a instalação de proteção contra queda de trabalhadores e projeção de materiais a partir do
inicio dos serviços necessários a concretagem da primeira laje, nos casos da periferia da edificação;
III - Nos casos de construção de edifícios com mais de quatro pavimentos ou altura equivalente é obrigatório
o uso de instalação de uma plataforma principal de proteção na altura da primeira laje, sendo esta
necessária de três em três lajes;
IV - As redes devem apresentar malha uniforme em toda a extensão, quando necessário emendas, a mesma
deve possuir as características das originais, é proibida as emendas com sobreposições de rede.
Assinale a alternativa correta:

 Todas as afirmações estão corretas.

 Apenas a afirmação III está correta.

 As afirmações II e III estão corretas.

 Nenhuma das afirmações está correta.

Atenção todas as alternativa citadas estão corretas As aberturas nos pisos devem ter fechamento
provisório resistente, sendo que as aberturas utilizadas para o transporte vertical de materiais e
equipamentos devem ser protegidas por guarda corpo fixo. É obrigatória a instalação de proteção
contra queda de trabalhadores e projeção de materiais a partir do início dos serviços necessários a
concretagem da primeira laje, nos casos da periferia da edificação. Nos casos de construção de
edifícios com mais de quatro pavimentos ou altura equivalente é obrigatório o uso de instalação de
uma plataforma principal de proteção na altura da primeira laje, sendo esta necessária de três em
três lajes. As redes devem apresentar malha uniforme em toda a extensão, quando necessário
emendas, a mesma deve possuir as características das originais, é proibida as emendas com
sobreposições de rede.

5- O uso de escadas, de rampas e de passarelas em construção, as mesmas devem ser de


construção sólida e dotadas de corrimão e rodapé. No que diz respeito às condições das escadas,
das passarelas e das rampas, assinale a alternativa errada:

 Devem estar em perfeitas condições e serem de boa qualidade, as mesmas não podem ser
construídas com madeiras com rachaduras e nós, porém devem estar secas e pintadas para cobrir
as imperfeições e melhorar as condições das mesmas.

 As escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função do fluxo de


trabalhadores, respeitando-se a largura mínima de oitenta centímetros e a cada 2,9 metros de altura
um patamar intermediário.

 As rampas provisórias devem ser fixadas no piso inferior e superior, não ultrapassando 30º de
inclinação em relação ao piso, as rampas que estiverem com inclinação superior da 18º devem ser
fixadas peças transversais espaçadas em quarenta centímetros no máximo para apoio dos pés.

 Nas passarelas não deve existir ressaltos entre o piso, os apoios das extremidades devem ser
dimensionados em função do comprimento total das mesmas e das cargas a que estão submetidas.

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Atenção o correto para a construção de escadas, de rampas e de passarelas é usar madeira de boa
qualidade, sem apresentar nós e rachaduras que comprometam a resistência, seca, sendo proibido o
uso de pintura que encubra imperfeições. As escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para a
circulação de pessoas e materiais devem ser de construção sólida e dotadas de corrimão e rodapé.

6 - Os andaimes e plataformas de trabalho possuem características que necessitam de algumas


especificações, tais como dimensionamentos dos andaimes, a estrutura de sustentação e de fixação,
que devem ser realizados por profissional legalmente habilitado. Referindo-se às características
acima, assinale a alternativa incorreta:

 Pelo fato dos andaimes apresentarem uma total segurança, havendo proteção lateral, em sua
montagem não há necessidade de ser utilizado cinto de segurança.

 Somente empresas regulamentadas no CREA, com profissional legalmente habilitado, pertencente ao


seu quadro de empregados ou societário podem fabricar andaimes completos ou quaisquer
componentes estruturais, devendo fornecer instruções técnicas por meio de manuais. Para a
montagem e desmontagem dos andaimes é necessário que o profissional seja qualificado com
identificação, utilize equipamentos de segurança e ferramentas adequadas.

 Os pisos dos andaimes devem ser antiderrapantes, nivelado, fixado ou travado, podendo ser
totalmente metálico ou misto, se for utilizar madeira sendo proibido o uso de madeiras com nós,
rachaduras ou aparas.

Lembre-se mesmo que os andaimes apresentem total segurança e proteção, mesmo assim há necessidade
da utilização do cinto de segurança.

7 - Quanto ao trabalho em telhados e cobertura fica proibida a realização das atividades em


telhados ou coberturas sobre fornos ou quaisquer equipamentos dos quais possa haver emanação de
gases, também são proibidas as atividades em períodos de chuvas, ventos fortes ou superfícies
escorregadias. Assinale a alternativa correta referente à afirmativa acima:

 Verdadeira

 Falsa

Atenção, a afirmativa acima está correta, no trabalho em telhados e cobertura fica proibida a
realização das atividades em telhados ou coberturas sobre fornos ou quaisquer equipamentos dos
quais possa haver emanação de gases também é proibida as atividades em períodos de chuvas,
ventos fortes ou superfícies escorregadias.

07. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA – EPC

1 - É correto afirmar que o EPC é todo dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de abrangência coletiva,
destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários e terceiros?

 Verdadeira

 Falsa

Verdadeira. EPC é todo dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel de abrangência coletiva, destinado a
preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários e terceiros.

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2 - Qual dos equipamentos de proteção relacionados abaixo não é um EPC - Equipamento de Proteção
Coletiva?

 Cinturão de segurança tipo paraquedista;

 Conjunto de aterramento;

 Cone de Sinalização;

 Fita de Sinalização;

Cinturão de segurança tipo paraquedista é um Equipamento de proteção Individual e não coletivo destinado
à proteção contra queda de pessoas, sendo obrigatória sua utilização em trabalhos acima de dois metros de
altura.
08. SISTEMA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTRA QUEDAS - SPIQ

1- O sistema de proteção individual contra quedas é um sistema adotado pelo usuário quando o sistema
de proteção coletiva contra quedas não for o suficiente para proteger o trabalhador ou para atender as
situações de emergência. A NR-35 constitui o SPIQ em três elementos, assinale a alternativa incorreta
quanto aos elementos:

 Equipamento de Proteção Coletiva


 Sistema de Ancoragem
 Elementos de Ligação
 Equipamentos de Proteção Individual

Observe que um sistema de proteção contra quedas é formado por ancoragem, elemento de conexão e EPI
como o cinto paraquedista que garantem a proteção efetiva.

2- Os artigos 157 e 158 da CLT descrevem os deveres e obrigações das empresas e dos trabalhadores,
assim como as normas regulamentadoras, quanto aos deveres do empregado assinale a alternativa
correta:

 Todas as afirmativas estão corretas;


 Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas
pelo empregador;
 Responsabilizar-se pelos equipamentos utilizadas, quanto a guarda e conservação, utilização correta
conforma as determinações do empregador;
 Utilizar considerando os limites de uso e ajustados ao peso e a altura do trabalhador.

Mantenha a atenção, pois cabe a você a obrigação de utilizar apenas para a finalidade a que se destina,
responsabilizar-se pela guarda e conservação, comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne
impróprio para uso, cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado, utilizar considerando
os limites de uso, ajustados ao peso e a altura do trabalhador entre outros.

3- Os sistemas de ancoragem têm como por finalidade atender a retenção de queda, restrição de
movimentação, posicionamento no trabalho e acesso por corda. No Brasil existem quatro tipos de
dispositivos de ancoragem previstos para conexão de equipamentos de proteção individual contra
quedas, relacione as colunas e selecione a alternativa com a ordem correta.

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TIPO ANCORAGEM
I - Tipo A ( ) Ancoragem estrutural ou de um elemento de
II – Tipo B fixação
III – Tipo C ( ) Ancoragem estacionários
IV – Tipo D ( ) Ancoragem através de linha de vida
( ) Linha de ancoragem rígida

 I, II, III e IV
 Nenhuma das opções
 II, III, I e IV
 IV, III, II, I

Observe que No Brasil existem quatro tipos de dispositivos de ancoragem previstos para conexão de
equipamentos de proteção individual contra quedas, sendo eles: Tipo A – Ancoragem estrutural ou de um
elemento de fixação, Tipo B - Ancoragem estacionários, Tipo C – Ancoragem através de linha de vida, Tipo D
- Linha de ancoragem rígida.

4- O elemento de ligação tem a função de conectar o cinturão de segurança ao sistema de ancoragem,


o talabarte ou o trava-quedas são elementos de ligação. Quanto a esta afirmativa assinale a
alternativa correta:

 Verdadeira
 Falsa

Atenção!!! Segundo a NR-35 o elemento de ligação tem a função de conectar o cinturão de segurança ao
sistema de ancoragem, podendo incorporar um absorvedor de energia. Também chamado de componente
de união. O talabarte ou o trava-quedas são elementos de ligação.

5- Os Equipamentos de Proteção Individual EPI é todo dispositivo de uso individual utilizado pelo
empregado, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho. E sempre deve ser utilizado quando o EPC for tecnicamente inviável ou insuficiente para
controlar os riscos. Quanto aos EPI’s para a proteção contra quedas assinale a alternativa incorreta:

 Os sistemas utilizados com EPI para trabalho em altura são por sistemas de restrição de
movimentação, retenção de quedas exclusivamente;
 O Cinturão de segurança é um equipamento de proteção individual utilizado para trabalhos em altura
onde haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos ombros
e envolta nas coxas.
 Cinturão de Segurança com Dispositivo trava-queda: Destinado para proteção do usuário contra
quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal.
 Cinturão de Segurança com Talabarte: Destinado para proteção do usuário contra riscos de queda
em trabalhos em altura ou contra riscos de queda no posicionamento em trabalhos em altura.

Observe!! Os sistemas utilizados com equipamento de proteção individual para trabalho em altura são:
Sistema de restrição de movimentação, Sistema de retenção de queda, Sistema de posicionamento no
trabalho e Sistema de acesso por corda.

6 - O descensor, Rack ou freio de barras é composto por duas barras longas transversais e com quatro ou
cinco barretes móveis em alumínio maciço ou aço inox, tendo como vantagens não deixar a corda torcer e
não necessita ser desclipado da ancoragem para a sua passagem, porém tem como desvantagem não liberar

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as mãos do trabalhador durante o salvamento e o seu alto custo. Sobre esta afirmativa assinale verdadeiro
ou falso:

 Verdadeiro
 Falso

A principal vantagem é de não torcer a corda, não necessitar ser desclipado da ancoragem para a passagem
da corda, dissipando melhor o calor e permitindo a graduação do atrito da corda ao freio durante sua
utilização (à medida que são aumentados ou diminuídos os barretes), ou seja, suas barras podem ser
removidas ou adicionadas mesmo em plena utilização, a fim de aumentar ou diminuir o atrito.

Sua desvantagem é a de não liberar as mãos do operador para outras tarefas durante o salvamento, além
de possuir um custo elevado. No entanto, trata-se de um equipamento moderno que é indicado para
descidas acima de 100 metros de altura. Indica-se a sua utilização para cordas entre 9 e 13 milímetros.

7 - O ID é um descensor para cordas simples e possui função antipânico. Quanto às vantagens do


equipamento assinale a alternativa incorreta:

 Baixo custo

 Risco de perda limitado

 Instalação Rápida

 Mordente antierro

O que inviabiliza muito a utilização dos equipamentos modernos e de alta segurança é o alto custo dos
produtos no mercado, o ID pode variar entre 500 e 600 reais, já o em oito que é mais simples pode ser
encontrado por até 30 reais, porém não garante tanta praticidade.

8 - O Stop é um descensor autoblocante para cordas simples com regulagem de velocidades de descidas
apertando mais ou menos a ponta livre da corda. Assinale a alternativa correta sobre o descensor stop:

 Nenhuma das alternativas está correta.

 Sempre há a necessidade de remover o Stop do cinto para inserir a corda.

 A parada do stop é sempre completa.

 O stop não possui deslizamento devido a sua parada completa.

Uma vez conectado ao cinto de segurança, não se necessita mais removê-lo para a inserção da corda, basta
abrir a placa oscilante e inseri-la de acordo com o diagrama gravado na própria placa e fechá-la novamente.

A liberação para descida é feita acionando-se uma alavanca, com a mão esquerda e gradualmente liberando
a corda com a mão direita. Para parar, basta soltar a alavanca.

É importante salientar que nem sempre a parada do Stop é completa, podendo haver um ligeiro
deslizamento, em função de algumas variantes, como: o diâmetro da corda, o estado da corda ou grau de
desgaste do próprio Stop.

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Este ligeiro deslizamento não é um defeito, é apenas uma característica do Stop. Para uma parada
completa, basta uma laçada adicional da corda.

9 - Os descensores autoblocantes são bastante vantajosos devido à capacidade de carga suportada, a


possibilidade de permanecer com as duas mãos livres para a execução dos trabalhos.

 A afirmativa é Verdadeira

 A afirmativa é Falsa

Os descensores autoblocantes suportam uma maior carga, sem que seja necessário o uso das mãos para
segurá-los. Pode-se parar em qualquer ponto da descida e permanecer com as duas mãos livres para
efetuar o serviço ao qual se destina

10 - Os descensores ou aparelhos de frenagem são aparelhos que utilizam de atrito com a corda para
controlarem a velocidade de deslocamento vertical. O freio em oito é um importante equipamento auxiliar
na descida. Qual das opções abaixo é falsa referindo-se as vantagens do freio em oito?

 Equipamento metálico de longa vida útil, não desgasta com facilidade.

 Versátil.

 Baixo Custo.

 Simples.

Por se tratar de um equipamento metálico é necessário que sejam observados todos os cuidados, devendo
ter inspeção visual minuciosa e diária obrigatoriamente, visto que, após várias descidas podem ocorrer
desgastes visíveis na pintura e nas paredes do oito de duralumínio e de alumínio, os quais podem condenar
a sua utilização. Não há como definir a vida útil, no entanto, é necessário que o profissional tenha controle
de tempo de utilização. Por isso se orienta a substituição após 05 (cinco) anos de uso constante ou, quando
verificado o desgaste excessivo em suas paredes.

09. SELEÇÃO, INSPEÇÃO, CONSERVAÇÃO E LIMITAÇÃO DE USO DOS EPIS

1 - O talabarte é parte de um sistema de detenção de queda, quando usado com um absorvedor de energia
aprovado e fixado às conexões de detenção de queda do cinto paraquedista, o talabarte consiste em uma
corda, cinturão de segurança e ganchos que se fecham. Esta afirmativa é:

 Falsa

 Verdadeira

Você errou, pois a afirmativa acima é falsa o talabarte consiste em uma corda, cinto ou cabo e ganchos que
se fecham e bloqueiam automaticamente. O cinturão de segurança é outro equipamento que é utilizado
juntamente com o talabarte, mas não faz parte do mesmo.

2 - O uso de cadeiras suspensas pode ser feito em quaisquer atividades, em que não seja possível a
instalação de andaimes, a sustentação da mesma deve ser feita por meio de cabo de aço ou cabo de fibra
sintética. Leia as afirmações abaixo sobre a cadeira suspensa:

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I – Sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança, quando a
sustentação for por meio de cabo de aço;

II - Sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for por
meio de cabo de fibra sintética;

III - requisitos mínimos de conforto previstos na NR 17 – Ergonomia;

IV - Sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto.


Assinale a alternativa correta referente às afirmativas:

 Todas as afirmações estão corretas.

 Apenas a afirmação IV está correta.

 As afirmações II e IV estão corretas.

 Nenhuma das afirmações está correta.

Atenção, todas as alternativas estão corretas quanto ao uso das cadeiras suspensas. Sistema dotado com
dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for por meio de cabo
de aço; Sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for
por meio de cabo de fibra sintética; Requisitos mínimos de conforto previstos na NR 17 – Ergonomia;
Sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto.

3 - Quanto ao guincho para pessoas, assinale a alternativa abaixo que está incorreta:

 São equipamentos destinados para a movimentação vertical do trabalhador, utilizado exclusivamente


no resgate em espaço confinado.

 É fácil e seguro possuindo simples rotação da manivela e movimenta-se com o mínimo de esforço.

 O guincho deve ser usado em conjunto com o trava quedas.

 Os guinchos são divididos em dois modelos de cabo de aço ou corda.

Você errou, pois o guincho pode ser usado também para a movimentação vertical do trabalhador em
serviços constantes, não somente em resgate de espaço confinado.

4 - O cinturão de segurança tipo paraquedista é utilizado em atividades com risco de queda e altura superior
a 2 m, com ligação obrigatória frontal ou dorsal. No que diz respeito ao cinturão, assinale a alternativa
errada:

 O cinturão pode ser compartilhado entre os trabalhadores e deve sempre ser armazenado e lavado
nas condições adequadas, sendo que devem ser aposentados assim que se fizer necessário.

 Antes do uso sempre se certifique de que as fitas de nylon estejam em perfeitas condições, os
pontos de costura estejam sem desfiamentos ou descosturados, todos componentes metálicos
estejam sem ferrugem, amassados ou danificados e sem suspeita de contaminação por produtos
químicos.

 Geralmente, os cinturões possuem tamanho único, com cinco ajustes das fitas primárias e fita
secundária para fechamento peitoral. Oferece total conforto, inclusive no agachamento, sem o
necessário reajuste dos cinturões com apenas duas fivelas.
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Lembre-se que o cinturão não pode ser compartilhado entre os trabalhadores e deve sempre ser
armazenado e lavado nas condições adequadas, sendo que devem ser aposentados assim que se fizer
necessário.

5 - O dispositivo trava quedas guiado é utilizado para proteção do empregado contra queda em serviços
onde exista diferença de nível, em conjunto com cinturão de segurança tipo paraquedista. No que diz
respeito a este equipamento assinale a afirmativa correta:

 O trava quedas somente pode ser utilizado com cinturão e extensor especificados no CA.

 São produzidos em aço inoxidável e possuem tripla trava de segurança, não possuindo resistência a
produtos corrosivos.

 O travamento deve ser acionado pelo usuário assim que se fizer necessário.

 Os dispositivos necessitam das mãos para o seu funcionamento.

Atenção ao que se refere aos dispositivos de travas quedas guiados é correto dizer que só deve ser usado
trava queda com cinturão e extensor especificados no CA (NR 6.6.1c). A não obediência destas exigências
acarreta em multa de até 6.000 UFIR's (mais de seis mil reais) por trabalhador (infração código 206.007-8,
nível 3).

6 - O trava queda de espaço confinado possui manivela de resgate que só deve ser usada na emergência, o
equipamento não é projetado para movimentação constante de pessoa ou peso. O mesmo funciona de
forma idêntica a qual trava queda?

 Qualquer trava queda retrátil.

 Todos os tipos de trava quedas, pois todos têm a mesma função.

 Trava queda para proteção localizada.

 Trava quedas para áreas de carga e descarga.

Você errou, pois qualquer trava quedas retrátil tem a mesma função que o trava quedas de espaço
confinado.

7 - O trava queda para proteção localizada é para proteção em trabalho com muito deslocamento em
relação ao ponto de fixação do aparelho e quando se necessita de um travamento instantâneo. Assinale a
alternativa correta:

 Falsa

 Verdadeira

A sua resposta está errada, pois o equipamento é utilizado para proteção em trabalho com pouco
deslocamento em relação ao ponto de fixação do aparelho e quando se necessita de um travamento
instantâneo, igual aos cintos automotivos, portanto a sua resposta deveria ser falsa.

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8 - Os principais modelos de funcionamento de trava quedas retrátil possuem de 10 m a 20 m de cabo de


aço galvanizado, com 4,8 mm de diâmetro, ou inox para indústrias alimentícias/farmacêuticas e com
revestimento sintético para locais com atmosfera potencialmente explosiva. Assinale a alternativa correta
sobre a afirmativa acima.

 Verdadeira

 Falsa

Atenção sua resposta está errada, pois o trava-quedas retrátil para área de carga os principais modelos de
funcionamento retrátil possuem de 10 m a 20 m de cabo de aço galvanizado, com 4,8 mm de diâmetro, ou
inox para indústrias alimentícias/farmacêuticas e com revestimento sintético para locais com atmosfera
potencialmente explosiva, sendo assim a resposta correta é verdadeira.

9 - Para a manutenção das cordas de segurança, qual alternativa abaixo não se refere a boas condições de
armazenagem:

 Não lavar, para evitar que as cerdas se estraguem e proteger da luz solar.

 Manter limpa, afastada de produtos químicos nocivos, cantos afiados e piso das obras.

 Evitar pisar com os sapatos sujos durante o manuseio e guardar em carretel para facilitar o
manuseio, sem torção estrutural.

 Aposentar as cordas mesmo sem serem usadas, pois elas envelhecem com a ação do tempo.

Lembre-se que para que as cordas de segurança sejam armazenadas em boas condições lave-as com sabão
neutro, água com temperatura de até 30° e escova com cerdas macias (plásticas). Nunca use detergente.
Deixar secar ao ar livre, longe da luz solar.

10 - Para a manutenção dos cabos de aço qual é a ação desnecessária?

 Os cabos de aço poderão ter olhal confeccionado com grampos de aço galvanizados, os mesmos
devem ser lubrificados para maior durabilidade.

 Manter afastado de produtos químicos nocivos, abrasivos e cantos afiados.

 Armazenar em local seco, por meio de carretel.

 Enrolar e desenrolar corretamente para evitar a formação de nós

Lembre-se que alguns modelos de cabos de aço não podem ser lubrificados, para evitar escorregamento dos
aparelhos.

11 - Qual equipamento é utilizado como conector, para instalação temporária de linha de segurança vertical
em vigas ou olhal que estão até dez metros do solo?

 Vara telescópica
 Mosquetão.
 Talabartes.

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Lembre-se que o equipamento utilizado como conector para instalações temporárias de linha de segurança
vertical em vigas ou olhal que estão até dez metros do solo é a vara telescópica.

12 - Qual o equipamento mais indicado para o trabalho em torres e estruturas?

 Trava quedas em Y retrátil

 Talabarte

 Trava queda para proteção localizada

 Trava quedas retrátil

Observa-se que o equipamento mais indicado é o trava queda Y Retrátil que permite fáceis e seguras
movimentações aleatórias no alto de torres e estruturas, usando a ligação dorsal do cinturão paraquedista.
Este sistema de trabalho é complementado com o uso do trava queda guiado em cabo de aço vertical, fixo
ao longo da torre ou estrutura, que é o meio mais prático, seguro e rápido para descida e subida. Estes
travas quedas Y Retráteis são de fácil conexão dorsal, com dupla trava de segurança, ao cinturão, sem
auxílio de ferramentas.

13 - Sobre o planejamento do trabalho em telhado, que exige um rigoroso planejamento, qual alternativa
abaixo não é um item que necessita ser analisado antes do início do trabalho:

 Verificação de onde ficará a sobre carga no telhado.

 Controle médico e qualificação técnica dos trabalhadores para serviços nessa área de alta
periculosidade.

 Sinalização e isolamento da área prevista para içamento e movimentação de telhas.

 Definição dos materiais, ferramentas e equipamentos (EPIs) necessários à realização do trabalho.

Preste a atenção, orienta-se aos trabalhadores que é proibido qualquer tipo de carga concentrada sobre as
telhas, visto que é o motivo principal de graves acidentes, por isso não há necessidade de verificação de
onde ficará a sobre carga no telhado.

10. CABO DE AÇO

1 - Para que não haja problemas com os cabos, devem ser tomados alguns cuidados especiais na hora de
trabalhar e armazenar os mesmos. Qual opção abaixo está correta a respeito do uso de cabos de aço?

 Todas as alternativas.

 Manter o cabo sempre limpo e lubrificado.

 Os canais não devem ser largos demais para que o cabo tenha apoio nas laterais.

 Permitir que o cabo esteja bem esticado antes de levantar o peso.

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Além dos cuidados de instalação que visam, principalmente, evitar o aparecimento do nó, que limita o
aproveitamento do cabo, devem-se ainda tomar os seguintes cuidados:

• Não deixar que o cabo se encoste à lateral da polia, no chão ou nos obstáculos ao longo do seu caminho.

• Evitar arrancadas ou mudanças bruscas de direção.

• Aplicar suavemente as forças.

• Permitir que o cabo esteja bem esticado antes de levantar o peso.

• Manter o cabo sempre limpo. As partículas abrasivas são particularmente nocivas.

• Manter o cabo sempre lubrificado. A lubrificação do cabo deve ser incluída na ficha de lubrificação da
máquina.

• Os cabos devem ser inspecionados periodicamente, conforme as recomendações do fabricante da


máquina. Nessa inspeção, devem ser observados:

• Não se descuidar das argolas, pinos, etc. em caso de desgaste acima do indicado pelo manual de
serviço, devem ser trocados ou recondicionados. Na falta de indicação do manual, considerar 10% na perda
de secção como valor máximo.

• Os canais não devem ser largos demais para que o cabo tenha apoio nas laterais e não deforme.

• O material deve ser resistente tanto à abrasão quanto à fluência (escoamento), a fim de não se
desgastar nem se deformar facilmente.

2 - Muitas ações podem prejudicar os cabos levando a substituição dos mesmos, para uma análise correta
no momento de fazer a substituição do cabo deve ser analisada a redução do diâmetro, da corrosão, de
arames rompidos, de danos por temperatura e de distorção, entre outros. Qual a principal causa do
esmagamento de um cabo.

 Causado pelo enrolamento desordenado de cabos no tambor ou mesmo pelo incorreto ângulo
formado entre a polia de desvio e o tambor.

 Deslizamento de uma ou mais pernas devido à fixação imprópria ou devido ao rompimento da alma.

 Cabo de aço que trabalhou fora da polia.

 Gerada por alívio repentino de pressão.

Esmagamento – Dano geralmente causado pelo enrolamento desordenado de cabos no tambor ou mesmo
pelo incorreto ângulo formado entre a polia de desvio e o tambor.

3 - O cabo de aço é um tipo de corda feita de vários arames de aço enrolados em forma de hélice. Qual a
principal finalidade dos cabos de aço? Assinale a alternativa correta:

 Os cabos têm a finalidade de suportar cargas, deslocando-as nas posições horizontais, verticais ou
inclinadas.

 Os cabos têm a finalidade de suportar cargas, deslocando-as unicamente para cima.

 Os cabos têm a finalidade de transportar pessoas unicamente.

 Nenhuma das alternativas.

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Cabos são elementos de transmissão que suportam cargas (força de tração), deslocando-as nas posições
horizontal, vertical ou inclinada.

4 - Os cabos de aço são formados por pernas e almas. As pernas são constituídas de fios de cobre grosso ou
fino podendo ser distribuídos das mais variadas formas e a alma é a parte central do cabo podendo ser
produzida com vários materiais, como fibras naturais ou artificiais ou aço. Dentre as fibras, qual é a mais
indicada para altas temperaturas?

 Asbesto

 Aço

 Sisal

 Algodão

A alma do Asbesto é um tipo de alma utilizada em cabos especiais, sujeitos a altas temperaturas.

5 - Para a pré-formação dos cabos de aço, há um processo especial para a fabricação de modo que os
arames e as pernas possam ser curvadas de forma hilicoidal, sem formar tensões internas. Assinale a opção
incorreta a respeito das vantagens dos cabos pré-formados.

 Não há necessidade de inspeção com frequência.

 Manuseio mais fácil e seguro.

 No caso de quebra de um arame, ele continua curvado.

 Não há necessidade de amarrar as pontas e divisão de carga equilibrada entre todas as pernas.

O fio deve ser inspecionado periodicamente, para se detectar os problemas evitando assim riscos de queda,
independentemente do modo de produção do cabo.

11. CORDAS / CABOS

1 - A corda está no dia a dia de um trabalhador em altura, por isso na hora da escolha da mesma analise-a
muito bem. Abaixo serão citados alguns itens a serem analisados, antes da compra, qual opção é incorreta,
quando se está falando de segurança?

 Preço e Valor

 Diâmetro e Rendimento

 Elasticidade

 Carga de ruptura

O preço e valor não são itens a serem analisados antes da compra, quando se procura segurança do
trabalhador, visto que dependendo do tipo de material, os preços das cordas são diferentes. Os outros itens
devem ser levados em consideração na hora da escolha de uma corda, para que possa desempenhar um
serviço de qualidade com segurança.

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2 - As cordas devem ser submetidas à manutenção, periodicamente, a fim se evitar algumas alterações na
carga de ruptura. Qual das opções abaixa não é uma forma correta de manter a corda em perfeito estado?

 Após a lavagem da corda a mesma deve ser esticada ao sol para secar melhor, cuidando sempre
para não dobrá-la.

 Quando seca e limpa, a corda deverá ser enrolada de maneira que facilite o transporte,
armazenamento e possa ser desenrolada sem perda de tempo, quando da utilização.

 Se a corda for de fibra vegetal, banhá-la em alcatrão.

 Antes e após a utilização, executar uma inspeção visual para verificar se a corda apresenta desgaste
excessivo.

Deve-se evitar deixar a corda exposta ao sol e aos raios ultravioletas, pois estes acabam destruindo a corda
com muito mais rapidez.

3 - As cordas possuem os mais variados tipos de fabricação, sendo elas torcidas em três ou quatro pernas,
trançadas com alma e alerta visual, trançadas especiais entre outras, na hora de utilizar esses tipos de
cordas o que se deve levar em consideração, assinale a alternativa incorreta:

 Estética

 Equipamento a ser utilizado

 Nó e Serviço

 Carga

Estética - A beleza da corda não influencia no trabalho a ser realizado, na segurança ou praticidade na hora
da execução. Porém, a aparência de uso deve ser verificada e inspecionada.

4 - As cordas são produzidas a partir de fibras sintéticas ou naturais, ambas variam muito quanto as suas
características, absorção ao choque, resistência à abrasão, à fadiga e à tração, bem como flutuabilidade,
raios UV, alongamento e a resistência à química. Qual dos dois tipos de constituir a corda abaixo é melhor
para o uso profissional?

 Multifilamento

 Monofilamento

Pode-se dizer que as cordas constituídas por multifilamentos são cordas mais confortáveis e ajudam a
eliminar as vibrações. E as cordas de monofilamentos são cordas duras, porém garantem mais durabilidade
e, consequentemente, menor conforto, contudo, a corda com multifilamentos é melhor para o uso
profissional.

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12. NÓS

1 - Existem vários tipos de nós e estes são subdivididos em classes como de voltas, de alças, de ponta de
corda ou travamento, de emendas e de junções e o de salvamento. Assinale a alternativa correta que
caracteriza melhor o nó de salvamento

 São considerados nós formados por uma ou mais alças, que não correm e são destinados a subir ou
descer pessoas ou objetos.

 Feitos para serem colocados sobre um objeto, ao contrário das voltas.

 Usados para ligar as pontas de duas cordas para formar uma mais longa. Para garantir uma ligação
segura, o ideal é que seu diâmetro e tipo sejam os mesmo.

 São usados para evitar que a ponta de uma corda ou fio desfie e para engrossar a ponta da corda.

Os nós de salvamento são considerados os nós formados por uma ou mais alças que não correm e são
destinados a subir ou descer pessoas ou objetos.

2 - O nó direito é um nó fácil de desmanchar e é utilizado em situações de primeiros socorros, tendo como


vantagem não escorregar e nem apertar. Assinale o Nó Direito.

 Opção 01.

 Opção 02.

 Opção 03.

 Opção 04.

Este um dos nós mais básicos. Simples, fácil de fazer e firme e tem as principais características positivas de
um nó. Serve para unir as pontas de duas cordas, formando uma corda maior ou as duas pontas da mesma
corda, formando uma alça. Sua maior desvantagem é que só fica firme se utilizado em cordas de material
não sintético de mesma largura, ele não escorrega nem aperta. Valioso em primeiros socorros, para
emendar ataduras e emendar cabos com o mesmo diâmetro e espessura.

Nó Direito

3 - Os nós em conjunto com as cordas são de suma importância para o trabalho em altura, porém há muito
que se observar e cuidar, quando for elaborar um nó. Qual alternativa abaixo está incorreta?

 Os nós não diminuem a capacidade da corda.

 Nós feitos erroneamente causam desgaste nas cordas e não possuem o mesmo desempenho.

 Aprender os nós corretamente e fazê-los sem erro é fundamental para a segurança.

 Nós como os de salvamento devem ser utilizados por socorristas.

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Os nós diminuem a capacidade de carga da corda, tenha atenção quanto às informações repassadas pelo
fornecedor.

13. INSPEÇÃO DE SEGURANÇA

1 - A inspeção de segurança consiste na observação superficial dos ambientes de trabalho, com o fim de
descobrir, identificar riscos que poderão transformar-se em causas de acidentes do trabalho e também com
o objetivo teórico de tomar ou propor medidas, que impeçam a ação desses riscos. Esta afirmação é:

 Falsa

 Verdadeira

Falsa, visto que a inspeção de segurança consiste na observação CUIDADOSA dos ambientes de trabalho,
com o fim de descobrir, identificar riscos que poderão transformar-se em causas de acidentes do trabalho e
também com o objetivo PRÁTICO de tomar ou propor medidas que impeçam a ação desses riscos.

2 - Como visto, os acidentes são evitados com a aplicação de medidas específicas de segurança,
selecionadas de forma a estabelecer maior eficácia na prática. Qual é a propriedade que o risco existe, mas
está controlado?

 Neutralização do risco

 Eliminação do risco

 Sinalização do risco

Neutralização do risco: o risco existe, mas está controlado. Essa alternativa é utilizada na impossibilidade
temporária ou definitiva da eliminação de um risco. Por exemplo: as partes móveis de uma máquina, como
polias, engrenagens, correias etc. devem ser neutralizadas com anteparos protetores, uma vez que essas
partes das máquinas não podem ser simplesmente eliminadas.

3 - Há alguns tipos de inspeções, quais inspeções são programadas para serem feitas em intervalos
regulares?

 Inspeções Periódicas

 Inspeções de Rotina

 Inspeções Especiais

As Inspeções Periódicas devem ser programadas para serem feitas em intervalos regulares (semanais /
mensais / bimestrais / trimestrais). Podem incluir a inspeção de toda a fábrica, de um departamento, uma
seção, certos tipos de operações, determinados equipamentos e aspectos relativos a higiene, sendo
necessária a elaboração de um relatório final.

4 - Qual das alternativas abaixo define o que é um Ato inseguro?

 É a maneira como as pessoas se expõem, consciente ou inconscientemente, a riscos de acidentes.

 São aqueles que compreendem a segurança do trabalhador estando no ambiente.

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Atos Inseguros - É a maneira como as pessoas se expõem, consciente ou inconscientemente, a riscos de


acidentes. São esses os atos responsáveis por muitos dos acidentes de trabalho e que estão presentes na
maioria dos casos em que há alguém ferido.

14. PREVENÇÃO DE ACIDENTES

1 - A educação e o treinamento do trabalhador para o exercício de funções são recursos importantíssimos


para reduzir o risco de acidentes. Um trabalhador que conhece bem o trabalho e o desempenha com
seriedade, atento às normas de segurança, está muito menos sujeito a um acidente do que um trabalhador
desleixado, que não mostra preocupação com a qualidade de seu trabalho. Qual causa é resultante de falhas
materiais existentes no ambiente de trabalho?

 A causa mecânica.

 Causa Pessoal.

 A hereditariedade.

 Ambiente Social.

A causa mecânica diz respeito às falhas materiais existentes no ambiente de trabalho. Quando o
equipamento não apresenta proteção para o trabalhador, quando a iluminação do ambiente de trabalho é
deficiente ou quando não há boa manutenção do maquinário, os riscos de acidentes aumentam
consideravelmente.

2 - De acordo com o estudo, é correto afirmar que a hereditariedade influência nos hábitos das pessoas, da
mesma forma que certas características psicológicas também são transmitidas dos pais para os filhos,
influenciando o modo de ser de cada um?

 Falso

 Verdadeiro

A hereditariedade refere-se ao conjunto de características genéticas e não da influência nos hábito das
pessoas. Da mesma forma, certas características psicológicas também são transmitidas dos pais para os
filhos, influenciando o modo de ser de cada um.

3 - Um dos fatos já comprovados de causas dos acidentes é que, quando um acidente acontece, vários
fatores entraram em ação antes. Um desses fatos está relacionado com a bagagem de conhecimentos e
habilidades e com as condições de momento que cada um está atravessando. Que fato é esse?

 Causa Pessoal

 A hereditariedade

 Ambiente Social

 A causa mecânica

Causa Pessoal está relacionada com a bagagem de conhecimentos e habilidades e com as condições de
momento que cada um está atravessando. A probabilidade de envolvimento em acidentes aumenta, quando
se está triste ou deprimido, ou quando se vai desempenhar uma tarefa para a qual não se tem o preparo
adequado.

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15. ACIDENTES TÍPICOS EM TRABALHOS EM ALTURA

1 - A principal causa dos acidentes típicos dos trabalhos em altura pode ser causada pela falta do uso de
EPI’s. Abaixo estão relacionadas algumas possíveis causas, que também provocam acidentes no trabalho:
I - Perda de equilíbrio do trabalhador à beira do espaço sem proteção.
II - Falta ou Falha de uma instalação ou de um dispositivo de proteção.
III - Método impróprio de trabalho.
IV - Contato acidental com condutor ou massa sobtensão elétrica.
V - Trabalhador não apto ao trabalho em altura (Problemas de Saúde).
Assinale a alternativa correta referente às afirmativas acima:

 Todas as alternativas estão corretas

 Apenas a alternativa III está correta

 As alternativas I, II, III e V estão corretas

 Nenhuma das alternativas está correta.

A perda de equilíbrio do trabalhador à beira do espaço sem proteção, a falta ou falha de uma instalação ou
de um dispositivo de proteção, o método impróprio de trabalho, o contato acidental com condutor ou massa
sobtensão elétrica e o trabalhador não apto ao trabalho em altura (Problemas de Saúde) são possíveis
causas de acidentes em trabalho.

2 - Os trabalhos em altura são uma das maiores causas de acidentes de trabalho, tanto na construção civil
como em outros ramos de trabalho. Estes acidentes com lesões, com afastamentos ou com óbitos, todos são
graves como todo e qualquer acidente. Em relação aos acidentes, qual das alternativas está incorreta?

 Geralmente, as causas dos acidentes no ramo de trabalho em altura ocorrem mesmo com utilização
de EPIs.

 Seja por falta de informação ou por descumprimento da lei, muitas empresas deixam de fornecer os
equipamentos de proteção individual (EPIs), treinamentos e até mesmo não instituem os programas
exigidos pelas Normas Regulamentadoras (PPRA, PCMSO ou PCMAT), não garantindo aos
colaboradores um ambiente de trabalho com condições seguras. Os colaboradores, por sua vez,
acabam se acidentando, até muitas vezes por fatores pessoais que os levam a acreditar que nada
lhes irá acontecer.

 A construção civil é umas das recordistas em acidentes dentro da gama de atividades laborais no
país, apesar das leis e normas técnicas vigentes e a fiscalização, os acidentes continuam crescentes,
devido à falta de mão de obra especializada e de consciência sobre os procedimentos seguros.

 As estatísticas de acidentes demonstram que o trabalho de carregamento em caminhões,


principalmente, durante a operação de enlonamento, sem a devida proteção contra quedas, também
é um dos principais responsável por graves acidentes nesta área.

Lembre-se que, geralmente, as causas dos acidentes no ramo de trabalho em altura ocorrem pela não
utilização dos EPIs.

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16. PRIMEIROS SOCORROS

1 - Acidentes em locais em que há aglomeração de pessoas costuma envolver um grande número de vítimas
e, nesses casos, geralmente o atendimento é muito simples.

 Falso
 Verdadeiro

Falso: Acidentes em locais em que há aglomeração de pessoas costuma envolver um grande número de
vitimas e nesses casos, geralmente, o atendimento é muito confuso, e não simples como estava na
afirmação.

2 - Dependendo da profundidade queimada do corpo, as queimaduras são classificadas em graus para


melhor compreensão e adoção de medidas terapêuticas adequadas. São consideradas grandes queimaduras
aquelas que atingem mais de 15% do corpo, no caso de adultos, e mais de 10% do corpo, no caso de
crianças de até 10 anos.
De acordo com as classificações das queimaduras qual das alternativas abaixo descreve a queimadura de 2º
grau?

 É aquela que atinge as camadas um pouco mais profundas da pele. Caracteriza-se pelo surgimento
de bolhas, desprendimento das camadas superficiais da pele, com formação de feridas avermelhadas
e muito dolorosas.

 São aquelas em que todas as camadas da pele são atingidas, podendo ainda alcançar músculos e
ossos. Essas queimaduras apresentam-se secas, esbranquiçadas ou de aspecto carbonizado, fazendo
com que a pele se assemelhe ao couro.

 É a mais comum, deixa a pele avermelhada, além de provocar ardor e ressecamento, sendo a lesão
é superficial. Trata-se de um tipo de queimadura causado, quase sempre, por exposição prolongada
à luz solar ou por contando breve com líquidos ferventes.

Queimadura de Segundo Grau é aquela que atinge as camadas um pouco mais profundas da pele.
Caracteriza-se pelo surgimento de bolhas, desprendimento das camadas superficiais da pele, com formação
de feridas avermelhadas e muito dolorosas.

3 - Devido à importância do ato de prestar socorro, há artigos específicos na legislação brasileira acerca do
assunto. Para o Código Penal Brasileiro, por exemplo, todo indivíduo tem o dever de ajudar um acidentado
ou chamar o serviço especializado para atendê-lo. A omissão de socorro se constitui crime previsto no Artigo
135.

 Verdadeiro
 Falso.

Verdadeiro. Devido à importância do ato de prestar socorro, há artigos específicos na legislação brasileira
acerca do assunto. Para o Código Penal Brasileiro, por exemplo, todo indivíduo tem o dever de ajudar um
acidentado ou chamar o serviço especializado para atendê-lo. A omissão de socorro constitui crime previsto
no Artigo 135 do Código Penal.

4 - Em relação à definição do que seria os primeiros socorros é correto afirmar que:

 Todas as respostas estão corretas.

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 É o atendimento inicial e temporário, até a chegada de um socorro profissional.

 São as medidas iniciais e imediatas dedicadas à vítima, fora do ambiente hospitalar, executadas por
qualquer pessoa, treinada, para garantir a vida, proporcionar bem-estar e evitar agravamento das
lesões existentes.

 Primeiros Socorros não significa somente fazer respiração artificial, colocar um curativo em um
ferimento ou levar uma pessoa ferida para o hospital. Significa também chamar o atendimento
médico, pegar na mão de alguém que está ferido, tranquilizar os que estão assustados ou em
pânico, dar um pouco de si.

Todas as respostas estão corretas. Primeiros Socorros são as primeiras providências tomadas no local do
acidente. É o atendimento inicial e temporário, até a chegada de um socorro profissional. Geralmente,
presta-se atendimento no próprio local. Os Primeiros Socorros ou socorro básico de urgência são as medidas
iniciais e imediatas dedicadas à vítima, fora do ambiente hospitalar, executadas por qualquer pessoa,
treinada, para garantir a vida, proporcionar bem-estar e evitar agravamento das lesões existentes. Enfim,
primeiros socorros não significa somente fazer respiração artificial, colocar um curativo em um ferimento ou
levar uma pessoa ferida para o hospital. Significa também chamar o atendimento médico, pegar na mão de
alguém que está ferido, tranquilizar os que estão assustados ou em pânico, dar um pouco de si.

5 - Em relação aos procedimentos de Reanimação Cardiopulmonar (RCP) não sendo essa provocada por
afogamento, qual das afirmações abaixo é a correta?

 Deve-se fazer somente massagem cardíaca até a chegada da equipe especializada.

 Deve-se fazer 30 massagens cardíacas para 2 respirações artificiais (boca a boca).

 Deve-se fazer 15 massagens cardíacas para 2 respirações artificiais (boca a boca).

 Todas as alternativas estão incorretas.

Nova regra de ressuscitação dá prioridade à massagem cardíaca, leigos não precisam fazer respiração boca
a boca, essa nova regra começou a valer a partir de 2010. Os movimentos servem para retomar a circulação
do sangue e, consequentemente, de oxigênio para o coração e o cérebro, interrompida quando o coração
para. Não espere mais de dez segundos para começar a compressão e a faça até o resgate chegar, sem
qualquer interrupção.

6 - Sempre que possível, a pessoa que presta os primeiros socorros deve interagir com a vítima, procurando
acalmá-la e, ao mesmo tempo, avaliar as condições desta, enquanto conversa com ela.

 Verdadeiro

 Falso

Verdadeiro: Sempre que possível, a pessoa que presta os primeiros socorros deve interagir com a vítima,
procurando acalmá-la e, ao mesmo tempo, avaliar as condições desta, enquanto conversa com ela.

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17. TÉCNICAS PARA REMOÇÃO E SALVAMENTO

1 - A busca por técnicas mais eficientes e aquisição de equipamentos modernos é uma realidade nos
aspectos relacionados à atividade de salvamento em alturas. Referente às Técnicas para Remoção assinale a
alternativa incorreta:

 As Práticas para Remoção e Salvamento podem ser realizadas por qualquer profissional que tenha o
curso de NR-35 trabalho em altura.

 Os procedimentos de execução das técnicas e a correta utilização dos equipamentos devem ser
implementados por um processo organizado e estruturado, oriundo de um planejamento bem feito,
com foco na capacitação contínua dos socorristas e na melhoria das condições de trabalho e
treinamento.

 A atividade de resgatar vidas humanas, salvar animais e patrimônios, e prevenir acidentes


denomina-se salvamento.

 Devido ao nível de comprometimento que o profissional de Salvamento em Alturas possui, é


imprescindível recordar que, apesar de todos os conhecimentos teóricos e técnicos, há de se ter
experiência e bom senso, em virtude dos trabalhos serem realizados sob pressão psicológica, em
que qualquer erro pode ser fatal.

Lembramos que estas práticas devem ser feitas somente por equipe especializada em resgate (Corpo de
Bombeiros, SAMU entre outros).

2 - Conforme se estudou, sabe-se que há condições básicas para a realização de uma atividade de
salvamento em alturas com segurança, qual das alternativas não faz parte destas condições?

 Fazer a atividade o mais rápido possível.

 A pessoa precisa ter controle emocional próprio, da situação e dos materiais.

 Possuir o controle de vítimas.

 Executar as atividades com convicção do que está fazendo, dispondo dos materiais em local seguro e
de fácil acesso.

· A pessoa precisa ter controle emocional próprio.

· Possuir o controle da situação.

· Possuir controle dos materiais.

· Possuir o controle de vítimas.

· Executar as atividades com convicção do que está fazendo.

· Dispor os materiais em local seguro e de fácil acesso.

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Estas são as condições básicas, ou seja, sem estes itens o salvamento tende a não ser realizado com
sucesso.

3 – Estudou-se que há quatro tipos de classificação da segurança: Segurança individual, Segurança


coletiva, Segurança dos materiais e Segurança e proteção de bens materiais. Qual das alternativas está
definindo a Segurança individual?

 É toda e qualquer ação realizada pelo socorrista para minimizar, prevenir, ou isolar as possibilidades
de acidentes pessoais em uma operação de salvamento.

 É todo o conjunto de procedimentos realizados com o intuito de assegurar a integridade física e/ou
psicológica de um determinado grupo, que envolverá a atividade em si, todos os integrantes da
equipe, as vítimas e os bens coletivos.

Segurança individual: É toda e qualquer ação realizada pelo socorrista para minimizar, prevenir, ou isolar as
possibilidades de acidentes pessoais em uma operação de salvamento.

Segurança coletiva: É todo o conjunto de procedimentos realizados com o intuito de assegurar a integridade
física e/ou psicológica de um determinado grupo, que envolverá a atividade em si, todos os integrantes da
equipe, as vítimas e os bens coletivos.

4 - O socorrista deve sempre buscar garantir a própria segurança, pois de nada serve socorrer uma vítima,
se o sucesso da operação custar a vida de um socorrista. É necessário garantir, na medida do possível, a
segurança da equipe de salvamento e demais envolvidos na situação, além da segurança do próprio
acidentado. Em relação aos princípios da segurança, qual das alternativas não está correta?

 O conhecimento e domínio das técnicas de salvamento em alturas obrigam a usar todas elas.
Raramente há ocasiões em que com uma solução simples evitará uma manobra complicada.

 Em muitos casos, é mais importante a qualidade no atendimento e a correta manipulação do


acidentado (imobilização, contenção de hemorragia, prevenção de choque,...) do que a rapidez.
Primeiro afastando-o do perigo sem submetê-lo a novos danos, para que adiante seja realizada a
estabilização da vítima e para que seja possível a aplicação dos primeiros socorros.

 Em operações de trabalho em altura, bem como no salvamento, a segurança é primordial


(novamente percebe-se a redundância) e antes que qualquer operação seja iniciada, todo o sistema
deve ser revisado. Se as montagens são simples e estão ordenadas, não haverá perda de tempo,
que em alguns casos pode ser fatal.

 Sempre que possível, deve-se ater ao princípio da simplicidade. Sempre é mais fácil, além de
simplificar os sistemas de salvamento, descer as vítimas do que içá-las. Deve-se ter isto em mente,
quando se possuem as duas opções.

O conhecimento e domínio das técnicas de salvamento em alturas não obrigam a usar todas elas. Há
ocasiões em que com uma solução simples se evita uma manobra complicada.

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5 – Sabe-se que há cinco fases táticas de um salvamento em alturas que são: Fase
prévia, Reconhecimento, Preparação, Salvamento e Desmobilização. Qual das alternativas corresponde à
Fase de Salvamento?

1) Imaginar, claramente, a montagem do sistema e os possíveis acidentes, antecipando-se


a eles;

2) Escolher e montar os pontos de ancoragem;

3) Montar os sistemas de descensão, transposição ou içamento de vítimas;

4) Comodidade de acesso para quando a vítima se encontrar fora de perigo;

5) Uma vez que tenha acesso à vítima, deve-se avaliar a situação e verificar a necessidade
de uma equipe de APH ou se a operação se resume em retirá-la do local de perigo.
Importante ressaltar o apoio psicológico que a vítima deverá receber por parte da equipe de
salvamento durante todo o desenrolar da ocorrência;

6) Disponibilizar equipamentos de evacuação de vítimas (triângulo, peitoral, macas);

7) Por fim, realizar a descensão, transposição ou içamento das vítimas. É de grande


importância o processo de comunicação entre os socorristas de cima, de baixo e os que
acompanham a vítima.

 Neste momento é realizado um levantamento quanto aos socorristas empenhados na ocorrência,


além do equipamento utilizado, após a correta desmontagem e acondicionamento.
Após o recolhimento de todo o material, é feita uma reunião com todos os socorristas participantes
da ocorrência para que o supervisor da operação possa levantar os acertos e as falhas da atuação da
equipe. A análise de tais aspectos é de suma importância para aumentar a segurança, a
coordenação e a eficiência em ocorrências futuras.

1) Montar um primeiro acesso à equipe de salvamento, que possa avaliar a vítima e


prestar os primeiros socorros, além de estimar a necessidade de uma equipe de APH
(Atendimento Pré-Hospitalar) para a estabilização e posterior transporte.

2) O Plano de Ação deve ser bem estruturado, porém deve ser flexível diante de situações
inesperadas, que exijam modificações no plano original. Por exemplo, um edifício colapsado
com socorristas atuando em um salvamento. Um novo desabamento pode fazer com que se
tenha de resgatar os resgatadores. É latente a necessidade de sempre antecipar este tipo de
erro;

3) Preparar recursos humanos: dependendo do número de vítimas e da natureza do


sinistro, necessita-se de reforço, com pessoas de diferentes níveis de formação e
especialização, que devem ser instruídos quantos aos procedimentos durante a ação de
salvamento;

4) Disponibilizar materiais necessários para a proteção da equipe de salvamento, como


equipamentos de proteção respiratória, capas de aproximação, protetores auriculares, além
de equipamentos de uso coletivo: iluminação, escoras, material de sapa, dentre outros,
sempre que for necessário dependendo do salvamento a ser realizado;

5) Adequar-se ao local e eventualidades da ocorrência: refere-se a recursos que,


previsivelmente, serão necessários, como: rádios para comunicação, iluminação para a
noite, proteção contra fogo, proteção contra desabamentos, dentre outros.

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 É dividida em quatro fases sequenciais, que são Análise das informações, Necessidade de reforços,
Levantamento de riscos e Plano de Ação.

A) Análise das informações: complementando a Fase Prévia, devem-se confirmar as


informações levantadas anteriormente, pois informações mais confiáveis e sem distorções
são mais facilmente levantadas “in loco” (no local). Confirma-se o número de vítimas,
localização, gravidade, nível de consciência, dentre outros;
B) Necessidade de reforços: confirmadas as informações e tendo uma ideia do espaço de
trabalho, deve-se avaliar a necessidade de reforços e comunicar tal necessidade
imediatamente, para que a ajuda seja enviada o quanto antes;
C) Levantamento de riscos: refere-se a riscos inerentes ao serviço de salvamento em
alturas, como eletricidade, fogo, produtos tóxicos, explosivos, pontos de ancoragem, arestas
vivas, superfícies abrasivas, dentre outros;
D) Plano de Ação: após confirmar todas as informações acerca do sinistro, é hora de se
ater às decisões a serem tomadas sobre o desenvolvimento da atuação da equipe. Há
diferenças técnicas e níveis de exigências diferenciados entre um salvamento de vítimas e a
busca a um cadáver (morto), por exemplo.

 Para ocorrer um salvamento bem sucedido a equipe de socorrista deve:

1) Imaginar, claramente, a montagem do sistema e os possíveis acidentes, antecipando-se


a eles;

2) Escolher e montar dos pontos de ancoragem;

3) Montar os sistemas de descensão, transposição ou içamento de vítimas;

4) Comodidade de acesso para quando a vítima se encontrar fora de perigo;

5) Uma vez que tenha acesso à vítima, deve-se avaliar a situação e verificar a necessidade
de uma equipe de APH ou se a operação se resume em retirá-la do local de perigo.
Importante ressaltar o apoio psicológico que a vítima deverá receber por parte da equipe de
salvamento, durante todo o desenrolar da ocorrência;

6) Disponibilizar equipamentos de evacuação de vítimas (triângulo, peitoral, macas);

7) Por fim, realizar a descensão, transposição ou içamento das vítimas. É de grande


importância o processo de comunicação entre os socorristas de cima, de baixo e os que
acompanham a vítima.

18. TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

1 - A vítima de um acidente pode ter seu estado agravado se não forem tomados cuidados mínimos e
essenciais em transporte para atendimento médico. Portanto, para evitar riscos, em primeiro lugar, é
preciso verificar o estado geral da vítima antes de transportá-la. Qual das alternativas está incorreta?

 Sempre que ocorrer algum acidente grave, deve-se transportar a vitima imediatamente para o
hospital.

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 Se o transporte não for adequado, sua medula provavelmente será afetada, o que pode provocar
paralisias irreversíveis.

 A orientação principal é de não mover a pessoa nem deixá-la se mover, aguardando o atendimento
especializado, a menos que a vida esteja ameaçada por um perigo ainda maior.

 Há varias maneiras de transportar uma vítima, porém tudo dependerá do estado em que a vítima se
encontrar, das condições locais, da presença ou não demais de um socorrista.

A resposta incorreta é: Sempre que ocorrer algum acidente grave deve-se transportar a vítima
imediatamente para o hospital. Visto que a orientação principal é de não mover a pessoa nem deixá-la se
mover, aguardando o atendimento especializado, a menos que a vida esteja ameaçada por um perigo ainda
maior.

2 - A maca é a melhor maneira de transportar uma vítima. Dependendo do local em que o acidente tenha
acontecido e que não possa ser chamada uma equipe especializada será necessário improvisar uma. O mais
importante é saber colocar a vítima sobre a maca. Qual das alternativas abaixo está incorreta?

 Para transportar para a maca uma vítima com indícios de lesão na coluna ou na bacia, são
necessários dois socorristas.

 A maca improvisada com uma porta ou uma tábua de aproximadamente 50 cm de largura é muito
eficiente, usada nos casos de suspeita de lesão da coluna vertebral, com a vítima imobilizada.

 Exceto a maca improvisada com porta ou tábua, todas as demais têm como base cabos de vassouras
ou galhos de árvores, varas, guarda-chuvas grandes entre outros.

 Para utilizar o transporte em maca feita por varas, é imprescindível que as mesmas sejam
resistentes para suportar do peso da vítima.

A afirmação incorreta é: Para transportar para a maca uma vítima com indícios de lesão na coluna ou na
bacia são necessários dois socorristas, visto que são necessários três socorristas para transportar para a
maca uma vítima com indícios de lesão na coluna ou na bacia, sendo que esse procedimento deve ser feito
por profissionais da área.

3 - Na impossibilidade do uso de maca ou padiola e sendo vital a remoção de uma pessoa acidentada, o
transporte terá que ser feito de outra maneira, porém tomando-se todos os cuidados para não agravar o
estado em que a vitima está. Qual recurso é adequado, quando a vítima está consciente, porém com
ferimentos nos pés ou nas pernas que a impedem de caminhar?

 Transporte nos Braços

 Transporte de Apoio

 Transporte nas Costas

 Todas as alternativas estão corretas

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Resposta correta é Transporte nos Braços. Esse recurso é adequado, quando a vítima está consciente,
porém com ferimentos nos pés ou nas pernas que impedem de caminhar. Colocar um braço sob os joelhos e
o outro em torno da parte superior do tórax da vítima, e levantá-la. Quanto mais alta for a posição da vítima
no colo do socorrista menos este vai se cansar.

19. TELEFONES ÚTEIS

1 - As chamadas para os Serviços Públicos de Emergência, geralmente, são cobradas tarifas pela ligação.

 A afirmação é Falsa

 A afirmação é Verdadeira

Chamadas para esses serviços são gratuitas para os usuários.

2 - O numero 193 corresponde ao telefone de qual Serviço Público de Emergência?

 Corpo de Bombeiros

 Polícia Militar

 Serviço Público de Remoção de Doentes (ambulância)

 Defesa Civil

O telefone 193 corresponde ao número do Corpo de Bombeiros.

3 - Qual telefone corresponde ao Serviço Público de Remoção de Doentes (ambulância):

 192

 191

 193

 194

O telefone 192 corresponde ao Serviço Público de Remoção de Doentes (ambulância).

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