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FOCCA – FACULDADE DE OLINDA

COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO

DIREITO 2018.2 – TURMA 1º “B” - NOITE


INTRODUÇÃO À FILOSOFIA E FILOSOFIA DO DIREITO

PROFESSOR: MARTINHO GOMES


ALUNOS: AYNOÃN PRISCILA, CICERO FERNANDES, GUILHERME
COSTA, JACIRA FIALHO,THYAGO ENRINK, ZULEIDE BARBOSA.

A Ética Socrática e a Sua Concretização Jurídica na Vida do


Profissional

Atenas, Centro Do Mundo Grego

O período filosófico que será abordado compreende os séculos V e VI a.C.,


onde se inicia com os sofistas e Sócrates, que consistia na mudança do centro de
reflexão filosófica que deixa de preocupa-se com a natureza e a cosmologia, para se
enveredar com a formação do cidadão e do sábio virtuoso, e se volta para os temas da
política, da ética e da teoria do conhecimento.

A democracia ateniense se difere da democracia moderna em alguns aspectos.


Primeiro, nem todos são cidadãos (mulheres, crianças, estrangeiros e escravos estão
excluídos), neste caso existe apenas para os homens livres, adultos e naturais de
Atenas. Segundo, é uma democracia direta, nela os cidadãos participam diretamente
das discussões e da tomada de decisão pelo voto. Enfatizando que na política, todos
são iguais, todos tem os mesmos direitos e deveres, todos são competentes. A
democracia não admitia a confusão entre a dignidade política, que era de todos, e a
competência técnica, que se distribuía seguindo a especialidade de cada um. Para
cada cidadão ateniense seria inconcebível e inaceitável que alguém pretendesse ter
mais direitos e mais poderes que os outros se valendo do fato de conhecer alguma
coisa melhor do que os demais, com isso julgavam-se tiranos todos aqueles que
pretendesse ser mais, saber mais e poder mais do que os outros em política.

Os Sofistas Ou A Arte De Ensinar

A palavra sofista (em grego sophistes) deriva de Sophia «sabedoria», e designa


genericamente todo o homem que possui conhecimentos consideráveis em
qualquerramo do saber. Sophos-Sábio era dotado de metes considerava um dom inato
ou natural a habilidade foi sendo considerável própria daquele que conhece
espontaneamente por natureza e não por aprendizagem.

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Os sofistas foram os primeiros filósofos do período socrático e os primeiros a
ministrar um nível de educação superior. Eles se opunham à filosofia pré-socrática
dizendo que estes ensinavam coisas contraditórias e repletas de erros que não
apresentavam utilidade nas pólis (cidades). Dessa forma, substituíram a natureza, que
antes era o principal objeto de reflexão, pela arte da persuasão.

Recebiam dinheiro pelos ensinamentos (ensinavam técnicas que auxiliavam as


pessoas a defenderem o seu pensamento particular) que ministravam o que era alvo
da censura dos atenienses. Também Sócrates - que ao contrário dos sofistas,
dispensava gratuitamente o seu saber a quem dele necessitava - achava vergonhoso
vender o saber na praça publica. Porém, há que reconhecer que, ao receberem pelos
ensinamentos ministrados, os sofistas forçaram o reconhecimento do carácter
profissional do trabalho de professor. Essa é uma dívida que a institucionalização da
escola tem para com eles.

Os sofistas ensinavam que é possível, num debate, sempre encontrar alguém


que argumente contra nossa opinião, e por isto é preciso, em todos os assuntos
aprender tanto os argumentos a favor como os contras, se quiser vencer a discursão e
persuadir os demais. Dentre os sofistas, pode-se destacar: Protágoras, Górgias,
Hípias, Isócrates, Pródico, Crítias, Antifonte e Trasímaco, sendo que destes,
Protágoras, Górgias e Isócrates foram os mais importantes. Estes, assim como os
outros sofistas, prezavam pelo desenvolvimento do espírito crítico e pela capacidade
de expressão.

A Vida De Sócrates

Sócrates, filósofo grego, era cidadão ateniense,dados dizem que ele nasceu
em Atenas por volta de 470 a.C., e morreu também em Atenas em 339 a.C. De origem
modesta, ele era filho de um escultor ou pedreiro, Sofronisco, e de uma parteira,
Fenarete. Ele foi casado com Xantipa, com quem teve três filhos.

A princípio interessou-se pela Ciência Física, mas percebendo que desta forma
não iria chegar ao “porque” dos fatos, passou assim da Ciência Natural, com ênfase
na matéria, à Filosofia autêntica. Estudou geometria e astronomia com o Pitagórico
Arquelau e se interessou pela cosmologia de Anaxágoras.

Relatos mostram que Sócrates dedicou-se a filosofia após comparecer ao


templo de Apolo Delfo e ter ouvido uma voz interior, seu “Daímon”, que o fez
compreender que o oráculo inscrito na porta, “conhece-te a ti mesmo”, era sua missão

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significa que o conhecimento não é um estado, mas um processo, uma busca, uma
procura da verdade.

Gostava do sexo viril dos gregos em que o homem adulto tem amantes
masculinos e belos. Gostava de dançar e tocar lira, dizem que gosta de meninos, mas
adorava filosofar com as prostitutas e adorava bebedeiras.. Possuía postura
excêntrica: andava descalço no meio da alta sociedade; não tinha bons modos de
chegar na hora.

Pensadores cristãos o comparavam com Jesus: porque ambos foram


condenados pelos seus ensinamentos, ambos não se defenderam das acusações, não
deixaram nada escrito e tudo que se fala deles foi escrito depois de estarem mortos
(fontes indiretas), desta forma toda sua vida, ensinamento, ideias e pensamentos
foram relatados pelos seus discípulos, um deles foi Xenofonte, Platão e Aristóteles.

O método socrático, exercitado sob a forma de diálogo, consta de duas partes.


Na primeira, chamada deprotréptico, isto é, exortação, Sócrates convida o interlocutor
a filosofar, a buscar a verdade; na segunda, chamada de éllenkhos, isto é, indagação,
Sócrates, fazendo perguntas comentando as respostas e voltando a perguntar,
caminha com o interlocutor para encontrar a definição da coisa procurada.

A Ética De Sócrates

O pensamento Socrático é todo baseado na ética-social, seus principais


questionamentos, por isso muitos falam que o modo de vida do próprio Sócrates não
pode se separar da sua filosofia. Pelo contrario a filosofia socrática é mais um espelho
da própria vida do seu criador. Desta forma ele é reconhecido como o pai da filosofia
moral e o inspirador de toda uma corrente de pensamento.

Para Sócrates todo erro é fruto da ignorância, e toda virtude é conhecimento,


desta forma para ele o mais primordial do papel do filosofo é dar a luz (parturição) às
ideias, despertando o conhecimento. Dai a importância de reconhecer que a maior luta
humana deve ser pela educação e que a maior virtude é reconhecer que nada se
sabe.

Sócrates, prima pela ética da coletividade sobre a ética do individualismo,desta forma


a verdade, a virtude e a justiça devem ser buscados com o proposito maior do que si
mesmo, o bem viver, assim chamado de a Ética socrática, onde alei e o respeito
devem ser aplicados e executados por todos, sem questionamento, julgamentos ou
perjuras, ele,vislumbra nas leis um conjunto de procedimentos de obediência

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incontestável, não importando se forem justas ou injustas, Pois se os cidadãos não
cumprirem as leis, logo as cidades terão uma desordem social, onde cada um agiria
sobre suas próprias convicções. Moralidade e legalidade caminham juntas pra
realização do escopo social.

Portanto, podemos concluir que para Sócrates a base do agir da ética e o


próprio conhecimento, neste caso ele interpreta que só erra quem desconhece, de
modo que a ignorância é de todos os maiores males. Erradicar, portanto a ignorância
por meio da educação é papel do filosofo, que por este proposito deve abdicar-se ate
mesmo da sua própria vida para alcançar seus objetivos e passar suas lições e seus
compromissos com a divindade. Sua filosofia prima pela submissão uma vez que a
ética coletiva sobrepõe à ética individual.

Morte de Sócrates

A democracia ateniense era fundamentada nas ideias e nas práticas da


isonomia(principio da igualdade perante a lei ou igualdade de todas as regras
politicas) e da isegoría(igualdade de direito no uso da palavra, defender livremente
sua opinião, teoria, etc). Quando os juízes acusam Sócrates de corromper os jovens,
isto é, de ir contra a isonomia e a isegoría, além de desprezar a opinião considerando
ela contraria da verdade, pois acreditava Sócrates que só os detentores da ciência e
não o da opinião que deveria verdadeiramente governar. Mediante a este pensamento
ele foi considerado um perigo para a democracia, já que não aceitava a opinião e o
fato das pessoas poderem opinar. No entanto os que os juízes não analisavam é que
apesar de afirmar que os governantes deveriam ser detentor da ciência, ele também
dizia que todos os homens são iguais e capazes de ciência, pois somos dotados de
uma alma racional, composta pela razão, ciência, verdade e virtudee todos os
homens por natureza são capazes dela (ciência).

O que podemos afirmar é que todo o processo de condenação e julgamento de


Sócrates foi muito bem articulado pelos seus inimigos, que temiam que suas ideias
fossem a publico, e gerassem um debate e discussão sobre os governantes e suas
autoridades sobre as opiniões, valores éticos e civis, suas legitimidades e verdades,
assim eles poderiam ser vistos como homens injustos, violentos e falsos cumpridores
da lei. E para desviar o foco deste problema acusaram Sócrates de ir contra as polis,
já que não aceitava as opiniões dos cidadãos sem base cientifica.

Em sua defesa, ele dizia que deram a ele a reputação de sábio, porque acreditavam
que reconhece que sua sabedoria (“só sei, que nada sei”), e diante deste principio ele

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diz que o homem antes de conhecer o mundo tem que conhecer a si mesmo, pois os
males conhecidos ele deve temer, mais o desconhecido não se sabe se é bom ou
ruim. Seguiu sua ética e principio ate a sua sentença, jamais apelou ou suplicou.
Diante de sua postura restou ao juiz que o condenou retrata que ao comparecer ao
tribunal, não o fez por respeito, mas para melhor recusá-lo. Se fugisse seria um
inimigo de Atenas e tornaria a sentença verdadeira. Ficando, é ele que ganha, quer o
inocentem que o condenem, pois num caso terá feito juízes aceitarem sua filosofia e,
no outro, a terá provado aceitando a sentença. Desta forma sua sentença foi deferida
a morte.

Sobre o Código de Ética da OAB

O CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, ao


instituir o Código de Ética e Disciplina, norteou-se por princípios que formam a
consciência profissional do advogado e representam imperativos de sua conduta,
tais como: os de lutar sem receio pelo primado da Justiça; pugnar pelo
cumprimento da Constituição e pelo respeito à Lei, fazendo com que esta seja
interpretada com retidão, em perfeita sintonia com os fins sociais a que se dirige e as
exigências do bem comum; ser fiel à verdade para poder servir à Justiça como
um de seus elementos essenciais; proceder com lealdade e boa-fé em suas
relações profissionais e em todos os atos do seu ofício; empenhar-se na defesa das
causas confiadas ao seu patrocínio, dando ao constituinte o amparo do Direito,
e proporcionando-lhe a realização prática de seus legítimos interesses;
comportar-se, nesse mister, com independência e altivez, defendendo com o
mesmo denodo humildes e poderosos; exercer a advocacia com o indispensável
senso profissional, mas também com desprendimento, jamais permitindo que o anseio
de ganho material sobreleve à finalidade social do seu trabalho; aprimorar-se no culto
dos princípios éticos e no domínio da ciência jurídica, de modo a tornar-se merecedor
da confiança do cliente e da sociedade como um todo, pelos atributos
intelectuais e pela probidade pessoal; agir, em suma, com a dignidade das pessoas de
bem e a correção dos profissionais que honram e engrandecem a sua classe.Inspirado
nesses postulados é que o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, no
uso das atribuições que lhe são conferidas pelos arts. 33 e 54, V, da Lei nº 8.906, de
04 de julho de 1994, aprova e edita este Código, exortando os advogados
brasileiros à sua fiel observância.

Juramentos dos advogados:


“Prometo exercer a advocacia com dignidade e independência, observar a ética,
os deveres e prerrogativas profissionais e defender a Constituição, a ordem
jurídica do Estado Democrático, os direitos humanos, a justiça social, a boa
aplicação das leis, a rápida administração da Justiça e o aperfeiçoamento da
cultura e das instituições jurídicas.”

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Parte do juramento que faremos daqui a cincos rápidos anos, tem
implicitamente a ética de Sócrates, como podemos analisar em algumas palavras
chaves deste texto, como a ética, a defesa da ordem jurídica, a boa aplicação das leis,
como pode ser observado o pensamento de Sócrates ultrapassa o tempo, ele como o
maior defensor da prática da ética e da aplicabilidade da lei, sem contestação ou
julgamento. Mostrado exatamente em nosso juramento como advogados, que sejamos
éticos e cumpridor da boa lei, sem julga-las. Que possamos nos dias de hoje não
apenas usar essas palavras como meras citações, mais que viabilizemos seus
cumprimentos.

A ética, na profissão de Advogado passa a ser tão importante e fundamental


que o conselho regional da ordem dos advogados do Brasil, institui em sua vigência
um código de ética e disciplina, contendo diversos artigos e normas a serem
cumpridas.

Sistema Jurídico E Sócrates

Nos dias atuais os homens estabeleceram varias normas de convivências, e


são essas regras que compõem nossa constituição e antecede seus artigos de forma
a lhes dar uma característica humanística. Por isso, não são só regras criadas de
maneira espontânea, mas sim precedidas de um fundamento de bom convivo a todos,
assim as ideias de Sócrates encontra-se presente em toda era moderna.

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente e dos direitos iguais


e inalienáveis de todos os membros da família humana é o fundamento da verdade,
justiça e paz no mundo.Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos e
leis, resultam em atos bárbaros que o trajam a consciência da humanidade e que o
advento de um mundo no qual os homens gozem de liberdade de expressão e de
crença e do medo.

Assim os povos das nações unidas, constituíram uma Carta reafirmando sua fé nos
direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor da pessoa humana e na
igualdade dos direitos entre homens e mulheres, e que decidiram promover o
progresso social e maiores condições de vida em maior liberdade. Nesse contexto
foram criadas e desenvolvidas as leis cujo interesse de todos deve sobrepor a vontade
individual, onde o sentimento de justiça deve reinar em qualquer local e nação. E onde
as ordens e direitos devem ser exércitos, apesar de ser questionado.

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