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INGLÊS
Módulo de Consolidação
FORMADOR
Título Inglês
Finalidades / Objectivos 6
Avaliação 14
Índice 3
UM CONTRIBUTO PARA A FORMAÇÃO AO LONGO DA VIDA
Uma das grandes preocupações do Conselho da Europa tem sido a de tomar medi-
das e preparar instrumentos que possibilitem a todos os Europeus uma maior mobi-
lidade profissional e pessoal num espaço que se deseja o mais possível partilhado.
É neste âmbito que surge o Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas,
apresentado pelo Conselho da Europa, documento hoje incontornável no ensino e,
mais especificamente, na aprendizagem das línguas estrangeiras e é na sua filosofia
que se insere o presente Módulo de Consolidação.
6 Finalidades / Objectivos
ESTRUTURA TEMÁTICA DO MÓDULO
- Relationships;
- Health and Well-Being;
- A Consumer Society;
- Human Rights;
- Globalisation;
- The Environment and Nature Conservation.
Relationships
Esta primeira grande área é dedicada às relações connosco próprios, com os outros
e com o mundo que nos rodeia.
Está subdividida em três unidades: “What type of person are you?”, uma
reflexão sobre o modo como nos percepcionamos e sobre o tipo de relações que
mantemos com o mundo exterior; “Friends”, um olhar sobre a amizade, sobre os
comportamentos susceptíveis de manter ou desfazer amizades, permitindo ainda
reflectir sobre a importância dos amigos nas nossas vidas; “Family Matters”, um
espaço de compreensão da família e da teia de relações que se tecem entre os seus
membros.
Esta terceira área é composta apenas por duas unidades que se debruçam sobre a
sociedade em que vivemos e os hábitos consumistas que se têm generalizado por
todo o mundo. O primeiro tema, “Impulse Buying”, observa esses hábitos,
enquanto que o segundo, “Consumer Skills”, pretende lançar pistas para um con-
sumo mais racional e melhorar e/ou corrigir alguns impulsos consumistas.
Human Rights
Globalisation
A última área temática aborda, nas suas três unidades, os problemas ambientais. Co-
meça por descrever o que de mais prejudicial se está a fazer em todo o mundo,
em termos ambientais (“What are we doing to nature?”), e, num propositado
crescendo de esperança, aponta algumas soluções que, postas em prática, irão
contribuir para um futuro melhor: “Where there’s a will there’s a way” e
“Campaigning for a better future”.
A barra de Notas (Personal Notes) que surge em pontos estratégicos das unidades
tem como finalidade fornecer aos formandos um espaço em que estes tomem,
para fins diversos e pessoais, alguns apontamentos, façam anotações, registem
dúvidas, para posterior clarificação.
No final de cada unidade, a secção STOP AND THINK pretende que os formandos
reflictam sobre a sua aprendizagem e as necessidades que possam ainda sentir de
revisão, desenvolvimento, aprofundamento ou prática. Não sendo uma auto-avalia-
ção destinada à apreciação do/a formador/a, compete-lhes a eles decidirem sobre as
suas necessidades e organizarem-se de modo a colmatar possíveis falhas através dos
mais diversos recursos a que tenham acesso, sendo um deles, obviamente, o/a
formador/a.
O Módulo está dividido em dois blocos de oito unidades, com uma duração prevista
de 3 horas para cada unidade, e um teste de progressão (PROGRESS CHECK), de
1 hora, entre os dois blocos e outro no final das 16 unidades. Estes dois testes,
caso o/a formador/a decida fazê-los, devem servir de aferição global das aprendiza-
gens realizadas, no que respeita aos conteúdos temáticos e linguísticos. Estão,
assim, previstas 25 horas para cada bloco, o que perfaz 50 para a totalidade do
Módulo de Consolidação.
Não estando prevista uma avaliação formal, de tipo escolar, de retenção ou passa-
gem ao nível seguinte, é, contudo, importante que se garantam e se analisem os
níveis de proficiência alcançados pelos formandos. É neste sentido que o Quadro Eu-
ropeu Comum de Referência para as Línguas refere o termo avaliação, “usado no
sentido de avaliação da proficiência do utilizador da língua”, com a recomendação
de que nela se incluam a observação informal do/a formador/a, listas de verificação,
instrumentos de auto-avaliação, sem esquecer a análise sobre a adequação dos
recursos, dos materiais e dos métodos utilizados, e o nível de satisfação dos for-
mandos e dos formadores.
Neste contexto de uma avaliação que se poderá designar por informal, deverá ser
o/a formador/a a construir os seus próprios instrumentos de observação/avaliação
pois só ele/ela estará em condições de garantir a validade, a fiabilidade e a objecti-
vidade possível perante os destinatários específicos a que se destinam, tendo sem-
pre em conta o seu carácter não penalizador, mas antes aquilo a que Perrenoud
(1999) preferiu designar por “observação formativa”.
14 Avaliação
Aos formadores cabe avaliar (formativamente) os grupos de formandos, as circuns-
tâncias da formação, a heterogeneidade ou homogeneidade do público alvo e
tantos outros factores com influência decisiva na avaliação do processo e do pro-
duto. Cabe-lhes aplicar estratégias adequadas de remediação, construir os instru-
mentos que mais se adequam ao seu grupo e também ser avaliados pelos
formandos no processo interactivo em que formadores e formandos se constituem
parte activa.
A todos se desejam felicidades, esperando que este Módulo possa ser uma porta
aberta para tantas e tantas aliciantes formas de ensinar e aprender Inglês.
As Autoras
Avaliação 15