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Bordetella pertussis

 Histórico

 1578  descrição pela primeira vez


 1907  isolamento por Jules Bordet e Octave Gengou
 1926  desenvolvimento da vacina

 Características gerais

 Cocobacilos gram-negativos muito pequenos


 Aeróbios estritos; não fermentadores; imóveis
 Agente etiológico da coqueluche
 Patógeno exclusivo do homem
 Estima-se que ocorram cerca de 30 a 50 milhões de casos por ano que terminam
em 300.000 mortes
B. pertussis
B. parapertussis
 Principais espécies B. bronchiseptica
B. avium
B. hinzii

 B. pertussis e B. parapertussis  agentes da coqueluche

 Fisiopatologia/ Patogênese da coqueluche

Inalação de aerossóis

Colonização da mucosa da árvore respiratória (exceto pulmões)


hemaglutinina filamentosa - glicolipídios
Ligação as células ciliadas/adesão
toxina pertussis TP/pertactina
Multiplicação na superfície
produtos tóxicos*
Fase Catarral
TP, toxina adenilciclase, citotoxina traqueal
Fase Paroxística
TP, citotoxina traqueal, LPS
Morte celular

*Lesão tecidual localizada e toxicidade sistêmica


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 Fatores de virulência de Bordetella pertussis

Fatores de Virulência Efeito Biológico

Fixa-se aos glicolipídios sulfatados sobre as membranas das céls


Adesinas
ciliadas; fixa-se ao CR3 na superfície dos leucócitos PMNs e inicia a
Hemaglutinina
fagocitose.
filamentosa
A sobrevivência intracelular protege a bactéria dos Acs, permitindo
um estado de portador persistente

Toxina A-B clássica que consiste em uma subunidade tóxica S1 e 5


Toxina pertussis
subunidades de ligação. A subunidade S2 se fixa aos glicolipídios
sobre a superfície céls ciliadas do TR; a S3 se fixa aos gangliosídeos
sobre a superf. céls fagocíticas
Pili e Pertactina
Fixam-se às céls de mamíferos. Seus papéis na doença são
desconhecidos
A S1 possui atividade adenosina difosfato ribosilante para a ptn G da
Toxinas cel. hospedeira, causando desregulação da adenilato ciclase e AMPc
Toxina pertussis causando ↑ das secreções respiratórias e produção de muco; a toxina
inibe a destruição fagocítica e a migração dos monócitos

Toxina adenilato
↑ o nível intracelular de adenilato ciclase e de AMPc e inibe a
ciclase/hemolisina
destruição fagocítica e a migração dos monócitos

Causa lesões cutâneas dose-dependente ou reações fatais em modelo


Toxina
animal. Provavelmente responsável pela destruição tecidual
dermonecrótica
localizada.

Um fragmento de peptideoglicano que em ↓[ ] provoca ciliostase


Citotoxina traqueal
(inibição dos movimentos ciliares) e em ↑ [ ] destrói as céls
respiratórias ciliadas e estimula a liberação de IL-1 (febre)

Lipopolissacarídeo Duas ≠ moléculas de LPS com lipídio A ou X; ativa a via alternativa


do C e estimula a liberação de citocinas. Seu papel na doença é
desconhecido

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* Toxina pertússica

 Proteína do tipo AB

 Parte retida  Adesina

 Parte lançada  Ação tóxica

 Epidemiologia

 B. pertussis causa doença em humanos em não apresenta outro reservatório


animal ou ambiental

 Transmissão pessoa – pessoa, através da inalação de aerossóis

 ↓ da incidência após introdução da vacina em 1949, entretanto a doença ainda


tem caráter endêmico no mundo inteiro com mais de 60 milhões de casos ao ano

 A maioria das infecções é observada em crianças, entretanto, houve um ↑


significativo em adultos  fato atribuído à ↓ da imunidade através do tempo

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 Síndromes clínicas

1º. Estágio: lembra um resfriado comum


2º. Estágio: tosse seca, não produtiva de secreção (duração 2 semanas)
3º. Estágio: tosse paroxística*, produtiva (duração 3 semanas)

* clássicos paroxismos de tosse, uma série de tosses repetitivas seguidas de sibilo


inspiratório. É comum haver produção de muco no TR, que é particularmente
responsável pelo comprometimento das vias aéreas. Os paroxismos terminam
freqüentemente com vômito e exaustão. No auge da doença podem ocorrer até 50
paroxismos por dia

Representação clínica da doença causada por Bordetella pertussis


Estágios Duração Sintomas
Incubação 7 – 10 dias Nenhum
1º. Catarral* 1 – 2 semanas Rinorréia, mal-estar, febre baixa, espirros, anorexia
2º. Paroxístico* 2 – 4 semanas Tosse repetitiva com sibilos, vômitos, leucocitose
Diminuição da tosse paroxística, desenvolvimento
3º. Convalescente 3 – 4 semanas
de complicações secundárias
* Fases contagiosas

 Complicações

 Crianças podem apresentar pneumonia  pode ser fatal (agentes secundários)


 Durante episódios de tosse, os pulmões podem romper e colapsar  pneumotórax
 Tosse intensa  hemorragia ocular, nas membranas mucosas e, ocasionalmente,
na pele ou no cérebro
 Ocasionalmente prolapso retal (exteriorização do reto) ou hérnia umbilical
 A hemorragia, o edema ou a inflamação cerebral podem causar lesão cerebral e
retardo mental, paralisia ou outros distúrbios neurológicos
 Otite média também ocorre freqüentemente

 Diagnóstico

a) Meio de transporte  Regan-Lowe (RL)


b) Meio de isolamento primário  Bordet-Gengou

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 A Bordetella não cresce nos meio laboratoriais comuns; requer meio suplementado
com carvão, amido, sangue ou albumina para absorver substâncias tóxicas presentes
no ágar

 Oxida aminoácidos, mas não fermenta carboidratos

Resumo das infecções por Bordetella


Fisiologia e estrutura
Cocobacilos gram-negativos muito pequenos
Não fermentadores
Aeróbios estritos
Para crescimento em cultura, requer meios especializados e prolongado período de
incubação

Epidemiologia
O reservatório é o hospedeiro humano
Distribuição mundial
Crianças com idade inferior a 1 ano apresentam risco aumentado de infecção, mas a
prevalência da doença está aumentando em crianças de mais idade e em adultos
Indivíduos não vacinados apresentam risco aumentado da doença
Disseminação pessoa a pessoa através de aerossóis infectantes

Doenças
A coqueluche se caracteriza por três estágios: catarral, paroxísmico e convalescente
A doença mais grave ocorre em indivíduos não vacinados

Diagnóstico
A microscopia não é um método sensível nem específico
A cultura é um método específico, mas não é sensível
Embora não prontamente disponíveis, os testes de amplificação do ácido nucléico (PCR)
são os mais sensíveis e específicos
A detecção de IgG ou IgA pode confirmar o diagnóstico clínico

Tratamento, Prevenção e Controle


O tratamento com macrolídeos (eritromicina, azitromicina) é eficaz na erradicação dos
microrganismos e na redução da extensão do estágio infeccioso. O tratamento não melhora a
evolução clínica
Considerando que a coqueluche é altamente contagiosa em uma população suscetível, e
que as infecções não-diagnosticadas em membros de uma família de um paciente sintomático
possam manter a doença na comunidade, a eritromicina pode ser utilizada para profilaxia em
casos selecionados
A vacinação (tríplice: DTP – difteria, tétano e toxóide pertussis) com células inteiras é
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eficaz, mas está associada a efeitos colaterais. As vacinas acelulares são eficazes e estão
associadas a um menor número de efeitos adversos

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