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A.´.G.´.D.´.G.´.A.´.D.´.U.´.

A.´. R.´.L.´.S.´. Loja Maçônica Inconfidência Votura, 330


Subordinada à Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo
Fundada em 04.02.1988 – Rito Escocês Antigo e Aceito

V.’. M.’.

IIr.’. 1º e 2º VVig .’.

Estimados Ir.’.

SIMBOLISMO DAS ROMÃS

À Glória do G.’. A.’. D.’. U.’.

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INTRODUÇÃO

A Romã popularmente conhecida como fruto oriunda da Romãzeira é na verdade


uma infrutescência, ou seja, é um conjunto de frutos internos pequenos
originados de várias flores separadas, possui o formato de uma maçã e seu
interior é cheio de sementes agrupadas recoberta por uma pele macia.
A romãzeira, é um arbusto “frutífero” que varia de 3m a 8m de altura, possuindo
muitos galhos, sendo que seus ramos são um tanto espinhosos e as folhas são
verde-escuras, dando frutos de cor amarelo esverdeados e avermelhados.
A importância da romã é milenar onde os estudiosos consideram sua origem
como sendo hebraica, denominado pelo nome “RIMMON”. Cresce silvestre no
Oriente Médio, em particular abundancia na Palestina, onde três cidades levam
seu nome: Rimon, Gate Rimon e En-Rimon, porém não podemos afirmar a
origem dessas cidades aqui referidas, mas tudo leva a crer, que seus nomes
derivam desse fruto.
Corrobora para isso como informação a pesquisa do estudioso Maçom Albert
Mackey, ( 1807 – 1881) , Grande Secretario da Grande Loja da Carolina do Sul,
EUA, meados de 1850, que em algumas das suas citações, reproduzidas pelo
escritor maçom Nicola Aslan, (1906 – 1980) um dos fundadores da Academia
Maçônica de Letras do Rio de Janeiro, onde fala (década de 1970 a 1980) que
os Sírios da Antiguidade adoravam um ídolo de nome Rimmon, o que gerou
interesse pela alusão que contém com a língua hebraica onde, romã chama-se
rimon.
“O Prof.; Nicolau Sevcenko, (1902 – 2014 SP) professor de história da cultura
da USP, menciona que na mitologia iraniana, o fruto desejado da árvore sagrada é a
romã, e não a maçã como o que foi divulgado no Ocidente”
“Na versão hebraica, há o Jardim do Éden e a serpente. Na versão greco-
romana, há o Jardim das Hespérides e o dragão Ladon.
“No mito iraniano, o fruto desejado da árvore sagrada é a romã.”

Nas escrituras Sagradas como o Velho Testamento a palavra Romã aparece


varias vezes onde em uma dessas citações, temos os nomes de cidades com a
palavra Rimon:
“Lebaote, Silim e Rimon; ao todo, vinte e nove cidades com suas aldeias.”
, (Josué 15:32)

Ainda segundo a Bíblia quando os judeus chegaram a terra prometida após


abandonarem o Egito, os 12 espias que foram enviados para aquele lugar,
voltaram carregando romãs e outros frutos como amostras da fertilidade da terra.
Outros autores por sua vez, tem com sendo originaria do Egito, conhecida pelo
nome de “Anhmen” criando assim uma referência entre a Romã e o nome de
“Amon Rá”. Prosseguem ainda como sendo no Egito que o fruto passou a

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constituir-se como um símbolo sagrado, pois era utilizado nos atos litúrgicos
iniciáticos pelos sacerdotes, sendo que somente esses tinham autorização para
cultivar as Romãzeiras.
Consideradas sagradas as Romãs eram depositadas como oferenda nos
túmulos dos Faraós.
A Romã também estava presente nas colunas do Átrio do Templo de Salomão,
que ainda teceu essa fruta em seus poemas, no Cântico dos Cânticos: (4:3)
“Os teus lábios são como uma fita de escarlate; e o teu falar é doce. / Assim
como é o vermelho da romã partida, assim são as tuas faces, /através do teu véu.”

Na antiguidade também foram cultivadas por diversos povos inclusive


pelos fenícios e gregos

ROMÃ - SEU SIMBOLISMO NA MAÇONARIA

No âmbito da Maçonaria o simbolismo da romã remete-nos em primeiro lugar, a


essa representação da abundância, onde os seus grãos reunidos simbolizam
claramente os maçons unidos em torno de um ideal comum.

Dispostas entreabertas em número de 03 sobre os capitéis das duas colunas na


entrada da loja.

Também estão bem definidas no painel simbólico da loja de Aprendiz.

Muitas vezes passam despercebidas pois estão acima dos olhares dos Irmãos,
representam a fraternidade, a prosperidade a solidariedade entre os maçons, e
aqui incluo a minha visão, de aprendiz, a humildade, pois esconde frutos
saborosos sobre a sua casca dura e áspera, quase impenetrável, tal qual a
Maçonaria.

E como nada é por acaso, no neste meu primeiro trabalho, tive a oportunidade
de pesquisar sobre um fruto que fez parte da minha vida profana quanto criança,
meus avós tinham uma romãzeira no quintal e quiçá poderia prever sobre o
simbolismo que essa “fruta” representa junto a nossa Arte.

A revista “A Trolha” na edição de nº 300 publicou um trabalho sobre O


“Simbolismo da Romã” o qual reproduzo aqui um pequeno trecho.:

“A romã é uma e ao mesmo tempo múltipla. Seus grãos são rútilos, unidos,
profícuos, cada um ocupando seu lugar harmonicamente no espaço que lhe é reservado
dentro do seu compartimento, como os Maçons. Como um tecido biológico, composto
por milhões de células. Retirada uma minúscula parte, continua existindo, mas a parte
faltante deixa sua marca impressa no formato das partes vizinhas. Como um
microcosmo, como um espelho do Universo, onde todos os componentes se completam,
se necessitam, se atraem, se influenciam. E os compartimentos, tantos em número, e

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surpreendentes, parecendo infindáveis, se por um lado aparentam estar isolados uns
dos outros, na verdade estão intimamente ligados, por fazerem parte do mesmo
conjunto, tal como as diferentes Lojas Maçônicas, que apesar de terem sua vida própria,
servem à mesma finalidade e formam um só todo.”

O Escritor Maçom José Castellani, (1937-2004) também contribuiu para ampliar


um pouco mais a definição da romã na maçonaria:

“Os grãos reunidos em grupo, e que são separados de outros grupos por
uma tênue película, mostram também que, embora divididos em Obediências e países,
todos os Maçons fazem parte do mesmo Corpo, simbolizado pela romã inteira.”

Se na época de Salomão havia várias fileiras de romãs em seu templo para o


escritor Maçom Theobaldi Varoli Filho (1911-1989) que pertenceu a Academia
Paulista Maçônica de Letras (1988) resumiu em uma frase:

“Para o simbolismo maçônico bastam três romãs no capitel de


cada coluna”.

CONCLUSÃO

A Romã foi inúmeras vezes citada no livro da Lei como símbolo da prosperidade
e da sorte. É possuidora de um simbolismo muito forte desde os tempos
passados e preserva muitos dos seus costumes até o presente.

Os sacerdotes egípcios além de utilizarem-na em seus atos litúrgicos iniciáticos,


consideravam-na um símbolo sagrado. Para o Rei Salomão era tida como
possuidora de atributos afrodisíacos, e foi perpetuada em suas poesias

Na obra ” Dicionário Maçónico”, Rizzardo de Camino fez a seguinte referência:


“O símbolo maçónico da romã, não significa a “união dos irmãos”,
porque as suas sementes são unidas e em número apreciável, mas era o atributo
da virilidade que Salomão desejou perpetuar nas Colunas, que são símbolos
fálicos”
“Essa virilidade a Maçonaria não toma como efeito sexual, mas
como impulsionadora para o trabalho, para a energia”

Na Maçonaria a Romã possui ainda relação com outros símbolos como a Cadeia
de União, a Orla Dentada, a Corda de 81 Nós e o Pavimento Mosaico, emblemas
que decoram as colunas dos Templos e cujos os grãos simbolizam a
prosperidade e a solidariedade da família maçônica.

Enquanto cada romã representa a Loja e a sua universalidade, as sementes da


fruta representam os maçons, e nesse contexto cada Maçom deve zelar para
que a Romãzeira, ou seja, a árvore da Maçonaria venha a produzir frutos livres
de pragas, e a paz e a união devem reinar em nosso meio em prol da
Humanidade.

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Ir.´. Luiz André Brizolla A.´.M.´.
A.´.R.´.L.´.S.´. Inconfidência Votura 330
Or.´.Indaiatuba, 19 de setembro de 2017, E.´.V.´.

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