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FLÁVIA PÂMELA DE LIMA

UMA HISTÓRIA E UM ABRAÇO:


DOCUMENTÁRIO SOBRE A GARÇA TORTA

CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC


CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – CCOS
MACEIÓ/AL
2015
1

FLÁVIA PÂMELA DE LIMA

UMA HISTÓRIA E UM ABRAÇO:


DOCUMENTÁRIO SOBRE A GARÇA TORTA

Trabalho de Conclusão de Curso, modalidade


Projeto Experimental, entregue como requisito
parcial para conclusão do curso de Comunicação
Social, habilitação Jornalismo, do Centro
Universitário Cesmac, sob a orientação da
profa.Esp.Maria Rachel Fiúza Moreira.

CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC


CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – CCOS
MACEIÓ/AL
2015
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3

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a jornalista Natasha Dellape, um grande exemplo de


jornalista e pessoa.
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AGRADECIMENTO

Agradeço primeiramente a todos que contribuíram para o êxito deste trabalho,


principalmente a minha orientadora Rachel Fiúza, ao editor Deninho Ferreira, a
todos da comunidade da Garça Torta e especialmente a minha mãe que esteve ao
meu lado dando força e incentivo.
Aos professores, obrigada por todo o conhecimento repassado em sala de
aula, em especial as professoras Maria Carolina Acioli, Rejane Medeiros e Socorro
Lamenha e ao ex-professor Beto Macário.
Foram quatro anos até aqui, durante esse tempo muita gente importante
cruzou o meu caminho contribuindo para a minha formação. Deixo aqui meus
agradecimentos sinceros à Maria Goretti, Rodrigo Rodrigues, Gilvan Nunes e Luiz
Mazo representando toda a equipe do Bom Dia Alagoas e TV Gazeta, assim como
ao meu ex-professor Roberto Amorim em nome do Instituto Zumbi dos Palmares.
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RESUMO
O presente Projeto Experimental tem o propósito de levar ao telespectador, através
de um vídeo documentário, a história e realidade da comunidade de Garça Torta,
bairro litorâneo de Maceió – Alagoas, levando em conta aspectos culturais,
problemas de infra-estrutura e o movimento Abrace a Garça.O movimento Abrace a
Garça surgiu com o propósito de discutir questões de interesse universal da
comunidade, como: a especulação imobiliária, problemas de infra-estrutura do
bairro, resgate cultural, aumento da auto-estima dos moradores e principalmente
preservar o meio ambiente em seu perfeito estado. Pessoas de referência no bairro
foram entrevistadas no documentário, certificando a veracidade dos fatos. Os
depoimentos passam uma variedade de sentimentos a quem está assistindo, eles
variam de emoção, orgulho, alegria e tristeza, além de provocar um debate sobre a
importância da valorização do bairro com todas as suas singularidades.

Palavras-Chave: Garça Torta. Abrace a Garça. Documentário.


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ABSTRACT
This Experimental project is intended to take the viewer, through a video
documentary, the history and reality of the community of GarçaTorta, coastal district
of Maceio-Alagoas, taking into account cultural aspects, infrastructure problems and
the 'Abrace a Garça' movement. The 'Abrace a Garça' movement came with the
purpose of discussing issues of universal interest of the community, such as: the real
estate speculation, infrastructure problems in the neighborhood, cultural revival,
increased self-esteem of residents, and especially to preserve the environment in its
perfect state. Reference people in the neighborhood were interviewed in the
documentary, certifying the accuracy of the facts. The statements pass a variety of
feelings to those who are watching; they vary from emotion, pride, joy and sorrow, in
addition to provoke a debate on the importance of promoting of the neighborhood
with all its peculiarities.

Key: Garça Torta. Abrace a Garça. Documentary.


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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 8
1 BREVE HISTÓRICO SOBRE DOCUMENTÁRIO ................................................... 9
1.1 Ética e Veracidade Do Conteúdo ..................................................................... 10
2 METODOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DO DOCUMENTÁRIO .............................. 11
2.1 Entrevistas realizadas para compor o documentário .................................... 12
2.1.1 1° dia de gravação .......................................................................................... 13
2.1.2 2° dia de gravação .......................................................................................... 14
2.1.3 3° dia de gravação .......................................................................................... 15
2.1.4 4° dia de gravação .......................................................................................... 16
2.2 Edição de vídeo ................................................................................................. 17
2.2.1 Decupagem e Roteiro do documentário...................................................... 17
2.2.2 Trilha Sonora .................................................................................................. 17
2.2.3 Edição de Imagem e Finalização ................................................................... 18
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 19
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 20
ANEXOS ................................................................................................................. 201
8

INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é mostrar a situação do bairro de Garça Torta,


Maceió – Alagoas através de um vídeo documentário, que demonstra a importância
do bairro através de um resgate sócio-cultural do lugar, por meio de entrevistas com
pessoas de referência na comunidade. Destaca ainda a campanha “Abrace a
Garça”, criada por moradores do bairro a fim de “frear” as construtoras de instalarem
empreendimentos de grande porte e a verticalização no local. Estes que, além de
mudarem toda a estrutura social do bairro,podem prejudicar o meio ambiente.
O “Abrace a Garça” faz alusão à Garça Torta, menor bairro de Maceió e
refúgio de pescadores, artistas e intelectuais do Estado. O movimento partiu de
singularidades do local para discutir uma questão universal: o direito dos moradores
de decidir e pensar sobre os rumos do bairro, aumentando a auto-estima da
comunidade através de ações culturais gratuitas com o objetivo de aliar forças para
lutar pelo bairro e pela a região do Litoral Norte.
O bairro de Garça Torta tem sido palco de uma série de discussões e
levantamentos sobre os impactos ambientais e sociais que tais mudanças podem
causar. Diante do apresentado, revela-se a importância de construir um vídeo
documentário, a fim de contribuir com o movimento e eternizara história de pessoas
que passaram a vida toda na comunidade e que serão diretamente afetadas, caso
uma providência não seja tomada para controlar o desenvolvimento desenfreado e
sem planejamento da região.
A partir do questionamento do problema, o roteiro de entrevistas foi traçado,
seguindo uma ordem na qual levaria os entrevistados a certificarem que o problema
é verídico e merece uma atenção maior, não só da população local, mas também de
toda a sociedade incluindo principalmente os políticos e grandes empresários.
Foramnecessários quatro dias de gravação para conseguir colher
depoimentos de sete moradores, cada um com sua singularidade, para que vários
pontos de vista pudessem ser abordados durante o documentário.
Algumas etapas tiveram que ser executadas para a conclusão do filme,
como por exemplo: a decupagem de toda a gravação, a escolha de trilha sonora, a
seleção de imagem, a edição de vídeo, etc. Uma seleção de técnicas que levaram
ao resultado final, um vídeo documentário de aproximadamente 15 minutos
contando um pouco da história de Garça Torta.
9

1BREVE HISTÓRICO SOBRE DOCUMENTÁRIO

O documentário é uma ferramenta cinematográfica, que tem como


compromisso explorar a realidade. Os temas abordados apresentam importância
histórica, social, política, econômica ou aprofundam assuntos ligados ao cotidiano.
A proposta de todo documentário é levar o máximo de informação possível
sobre um determinado tema e a sua duração costuma ser maior do que de uma
reportagem, justamente por causa disso.
A construção do documentário passa por etapas como a produção de
roteiro, produção executiva, produção de pautas, filmagens, edição, etc. O assunto a
ser tratado no filme exige que uma preparação seja realizada, mesmo que durante a
execução de algum dos passos aconteça uma mudança.
Em 1895, ano que o cinema nasceu, não existiam essas etapas, tamanha
era a novidade de ver imagens em movimento que nem o roteiro considerado uma
das coisas básicas na construção de um filme existia. “Os primeiros filmes duravam
menos de um minuto e podiam ser tão simples como A saída dos operários das
Usinas Lumierè (1895) ou a chegada do trem na estação (1895).“(DANCYGER,
2003, p. 3).

Um período muito promissor em que grandes nomes surgiram para realizar


as primeiras inovações cinematográficas, como D. W. Griffith, conhecido
como pai da montagem do cinema no sentido moderno. “Sua contribuição
abrange toda uma gama de procedimentos: a variação de planos para criar
impacto, incluindo o grande plano geral, o close-up, inserts e o travelling, a
montagem paralela e as variações de ritmo. (DANCYGER, 2003, p. 5).

Apesar de Griffith ter feito muito sucesso com suas montagens


cinematográficas que tinham como propósito o entretenimento, quando ele resolveu
partir para a construção de documentários, onde o que prevalecia eram as idéias,
não conseguiu obter o mesmo sucesso.
Como o documentário era menos influenciado pelo mercado do que os
filmes comerciais e seus objetivos finais também eram distintos e geralmente com
fins políticos e sociais, as técnicas usadas demonstravam uma força que não é vista
nas montagens comerciais.
De acordo com o escritor Dancyger(op. cit), a sequência de documentário
tem um critério muito diferente para o sucesso da sequência dramática, os dois
devem seguir regras de montagem.
10

O documentário costuma proceder de uma maneira oposta. Não existem


atores e sim um tema no qual é explorado por seus realizadores. Eles estão fazendo
um filme sobre pessoas reais, em situações reais e fazendo o que geralmente
muitas pessoas fazem.
Existem algumas exceções, alguns documentários podem ser encenados.
“Dados os objetivo do documentário, essa função dá ao montador mais liberdade do
que na montagem de um filme dramático. No entanto, com a liberdade vem a
responsabilidade.” (DANCYGER, 2003, p.316).

1.1 Ética e Veracidade Do Conteúdo

A ética é uma daquelas questões que se você perguntar todo mundo sabe o
que é, mas, ninguém sabe explicar. É entendida como um estudo ou reflexão
filosófica ou científica sobre as ações humanas. “A ética pode ser o estudo das
ações ou dos costumes, e pode ser a própria realização de um tipo de
comportamento.” (VALLS, 1994, p. 7)
Já a veracidade pode ser definida como comprovação do que é verdadeiro.
Ou seja, está ligado a tudo que diz respeito à verdade, é o contrário de mentira e
falsidade.
Os realizadores de documentários vão às ruas e filmam as pessoas, suas
ações, fatos que afetam a vida da sociedade e o local onde eles acontecem para
depois montarem o filme. E é neste momento que as questões aparecem. “Poderia
uma “verdadeira” representação dos fatos ser obtida por uma simples junção de toda
a filmagem ou alguma formatação é necessária?” (DANCYGER, 2003, p. 316).
Para que esta pergunta seja respondida corretamente é necessário levar em
conta valores éticos para que os fatos que serão expostos no filme não fujam da
realidade. Porém, em geral a montagem do documentário leva a distorção do
evento.
O motivo varia entre os interesses pessoais e dos patrocinadores que
acabam por influenciar no produto final. De acordo com o escritor Dancyger(op. cit),
a finalidade da montagem do realizador por muitas vezes é superior ao material
bruto. O que acontece pelo simples motivo da necessidade de apresentar um ponto
de vista particular.
11

2METODOLOGIADA CONSTRUÇÃO DO DOCUMENTÁRIO

Ao iniciar este projeto experimental em forma de um vídeo documentário a


proposta era falar sobre o movimento Abrace a Garça para que de alguma forma
pudesse ajudar nas ações do movimento. Porém ao iniciar a pesquisa outro foco foi
definido ao constatar a riqueza e o amor que os moradores do bairro de Garça Torta
sentem pelo lugar onde vivem.
Então o documentário “Uma história e um abraço” tem como base o
depoimento de alguns moradores do bairro de Garça Torta, assim como a
colaboração de vídeos produzidos pela comunidade local.
O documentário resgata um pouco da história do bairro, faz uma
comparação com a atualidade, conta a história da Casa da Arte de forma resumida,
fala sobre as dificuldades de infra-estrutura, os potenciais culturais, ambientais e o
movimento Abrace a Garça.
A reportagem documental possui algumas características similares ao vídeo
documentário. Segundo o escritor Felipe Pena, esse tipo de reportagem exige um
trabalho quase didático do jornalista.

investir na demonstração documental da perspectiva com que o tema é


abordado; incluem-se aí, as transcrições de depoimentos ou documentos
que dão credibilidade e “materialidade” de provas às argumentações ou
informações. A televisão é um veículo que oferece mais recursos para a
produção desse modelo de reportagem, já que dispõe não apenas da
retórica do repórter, mas do “efeito demonstração” das imagens com o
movimento e a cor, que corroboram na autenticação documental. (PENA,
2015, p. 79).

O documentário é também resultado de um processo criativo do cineasta,


que é marcado por várias etapas de seleção, comandadas pelas escolhas
subjetivas do realizador. Essas escolhas orientam uma série de recortes,
entre a concepção e a edição final do filme, que marcam a apropriação do
real por uma consciência subjetiva. (PUCCINI, 2011, p. 15).

A primeira etapa desenvolvida foi a produção executiva. Uma visita ao local


foi realizada para que houvesse um levantamento de dados, de contatos e pré-
entrevistas que contribuíram para que a produção e o roteiro fossem construídos.
Evidentemente, abastecer-se de informações sobre os antecedentes de um
assunto não basta. Para compor uma reportagem, o jornalista vale-se,
fundamentalmente de fontes de informação, conhecedoras do tema, mas
também nele interessadas (direta ou indiretamente, política ou
economicamente, em busca de prestígio, vingança ou qualquer outro
motivo)... Cultivar as fontes de informação é, portanto, exercício
indispensável ao jornalista. Mas há maneiras e maneiras de fazê-lo – e a
12

mais difícil é a única correta: pela rigorosa honestidade no trabalho


jornalístico. (ROSSI, 1980, p. 50)

As fontes podem ser consideradas como o coração do documentário, sem


elas o trabalho não poderia ser desenvolvido. A partir deste momento a história
poderia começar a ser contada. “Sua visão sobre determinado acontecimento está
mediada pelos “óculos” de sua cultura, sua linguagem, seus preconceitos.” (PENA,
2015, p. 57)
Após esta etapa as pautas começaram a ser elaboradas para que
assim as gravações pudessem ser iniciadas. Simultaneamente questionários com
perguntas direcionadas e gerais foram elaborados, assim como um pré-roteiro.
A pauta é um dos itens principais do jornalismo, é a partir da elaboração dela
que a matéria ou reportagem será iniciada. Na pauta deve conter uma proposta que
vai explicar qual direcionamento deverá ser dado ao material, o roteiro que dirá
quais as fontes, locais e horários de marcações e para finalizar, os dados, onde
estará descrita toda a pesquisa elaborada durante a produção, assim como
sugestões de perguntas e imagens. Lembrando que a pauta sempre será o ponto de
partida para a construção de uma boa reportagem, nunca o meio ou o fim.
No telejornalismo quem executa a função de elaborar as pautas é o pauteiro
ou produtor. “O pauteiro pensa o assunto por inteiro e indica os caminhos que
devem ser percorridos para que a reportagem prenda a atenção do telespectador
(...) Ele apóia decisivamente a construção da reportagem sugerindo perguntas e
caminhos para o repórter.” (BARBEIRO; LIMA, 2002, p. 111)
Ao iniciar as gravações foi constatado que o rumo das entrevistas e o foco
sofreram alterações, pois não é possível traçar um roteiro do que os personagens
irão dizer e nem prever quais histórias serão contadas. Levando em conta que se
trata de um material documental e não de um roteiro a ser dramatizado.
Sobre a importância da elaboração de um roteiro na fase de pré-produção
de um documentário Puccini cita (2011, p 15):
...fica abolida a obrigatoriedade de um roteiro no período de pré-produção.
Falar em roteiro, agora, só terá sentido na etapa de pós-produção do filme.
O filme será resultado de um árduo trabalho de montagem, que será feita
valendo-se de muito material filmado.

2.1 Entrevistas realizadas para compor o documentário

Durante uma entrevista quem desconhece o assunto tratado dificilmente


saberá fazer boas perguntas, encaminhar a conversa, selecionar o mais
importante. Para essas ocasiões, o ideal é estar preparado, o que não
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significa ler tudo a respeito do assunto e elaborar uma lista de perguntas,


como costumam fazer os repórteres em início de carreira – que decoram o
que vão indagar. Por estarem presos ao que prepararam, muitos repórteres
não escutam coisas mais importantes que o entrevistado pode falar.
(BISTANE; BACCELAR, 2005, p.16)

2.1.1 1° dia de gravação

A primeira entrevista realizada foi com um morador conhecido


carinhosamente pela comunidade como “Carlinhos”. Ele que mora no bairro desde
sua infância e que herdou de seu pai um bar a beira-mar, pôde nos contar um pouco
sobre como era o bairro antigamente.
Durante a sua descrição ele disse que no local não existiam muros, que
todos tinham acesso livre a praia e que era um ambiente ainda mais agradável do
que hoje em dia, pela tamanha liberdade que se podia desfrutar.
Ao ser questionado sobre a atual relação que a comunidade desempenha
entre si, ele disse que apesar de todas as dificuldades com falta de infra-estrutura no
bairro os moradores procuram se unir para juntos conseguirem sanar alguns
problemas, além de se ajudarem e assim construírem um bom lugar para viver.
Claro que nem todos fazem parte desse movimento, alguns apenas vivem no local
sem se preocuparem com o rumo que o bairro vai tomar.
Ele disse ainda que a Garça Torta não suporta a invasão imobiliária, pois
falta saneamento básico, a água e a energia elétrica chegam com deficiência, neste
caso, se aumentar ainda mais o número de residências ficará impossível de viver ali.
De acordo com Carlinhos já ofereceram muito dinheiro para ele vender seu
imóvel, mas ele não vende por nada. Seu sonho é poder criar seu filho com a
mesma liberdade e valores com o qual foi criado, então sair do bairro para viver em
outro local está fora de cogitação.
“A gente aqui tem pesca, natureza, paz e uma das praias mais bonitas.
Esses currais aqui no mar são centenários, aqui tem polvo, tartaruga, peixe... aqui
tem muita gente e artista que deveria se segurar aqui e não deixar que isso acabe.”
Afirmou Carlinhos durante a entrevista.
O movimento Abrace a Garça, pensando nisso, desenvolve algumas
atividades de conscientização, através de oficinas, workshops, palestras e rodas de
conversas, onde eles buscam mostrar aos moradores a importância de se manter as
raízes da comunidade, não deixando que o bairro se acabe, seja pela construção de
14

grandes empreendimentos ou mesmo pela falta de cuidado com o meio ambiente


em que vivem.
Outro morador também deu sua contribuição para o documentário, Luiz
Antônio, que também é historiador contou um pouco da história do bairro desde o
século 19 até os dias atuais.
O bairro de Garça Torta é uma aldeia de pescadores e antigamente era um
local onde a liberdade era imposta pela falta de muros e principalmente pela
segurança que se tinha. Assalto era coisa da cidade, lá isso jamais acontecia.
Com o crescimento do Estado de Alagoas alguns nobres, como pensadores
e políticos, começaram a migrar para o litoral norte dando inicio a construção de
grandes casas e mansões.
De acordo com o historiador essas pessoas vinham em busca de terras boas
a baixo custo e boa qualidade de vida. Ainda hoje o bairro de Garça Torta é
frequentado por grandes pensadores, artistas e políticos, a exemplo de Renan Filho,
atual governador de Alagoas, que teve parte de sua infância vivida ali.
Para ele também foram feitas algumas perguntas sobre o movimento Abrace
a Garça e ele explicou que o movimento foi criado justamente para que uma agenda
do século 21 fosse traçada e a partir disto o movimento pudesse se fortalecer para
evitar que grandes empreiteiros dominassem a área e destruíssem os potenciais
tanto culturais como ambientais de Garça Torta.
Ele explica que é o momento em que a população se junta para desenvolver
ações que dizem respeito a problemas de bem comum, neste caso específico na
comunidade de Garça Torta. Tendo como fonte de iniciativa os integrantes da
comunidade desenvolvendo as ações e a fonte de compromisso como a
responsabilidade na qual é desenvolvido. Momento em que os moradores se
conscientizam de sua identidade, se reconhecem como seres atuantes e
construtores de seu destino, estabelecendo aí um papel de voluntariado,
tranformando-se no cidadão que oferece seu tempo, trabalho e potencial para as
causas de interesses sociais de sua comunidade.

2.1.2 2° dia de gravação

No segundo dia de gravação, foram realizadas duas entrevistas na Casa da


Arte, com a senhora Edna Constant e seu filho Tito Mendes.
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Uma casa simples e misteriosa que antes era moradia de pescadores da


região, hoje dá lugar a obras de arte, livros, música e muita cor. É que Dona Edna,
com um pouco mais de 80 anos de idade, dedicou parte de sua vida para construir
esse espaço e assim poder contribuir para a educação e cultura no bairro de Garça
Torta.
Hoje a casa funciona como ponto de cultura e oferece diversas atividades
gratuitas para a comunidade, como aulas de desenho e pintura, rodas de leitura,
oficinas de arte e vídeo, etc.
Durante a entrevista, Edna Constant, falou sobre os trabalhos que são
desenvolvidos na casa, o orgulho de fazer parte da comunidade de Garça Torta,
problemas de infra-estrutura do bairro, potenciais culturais e o amor que sente pelo
local.
Ao ser questionada sobre a construção de grandes empreendimentos no
bairro ela deixou claro não estar de acordo e falou ainda sobre o medo de que a
população seja prejudicada, assim como, o meio ambiente.
Na entrevista com seu filho Tito Mendes, que também é artista plástico e que
mora em Garça Torta desde criança, foi abordado pontos similares.
Ele falou um pouco sobre a origem do bairro e características de
antigamente, sobre a frequência de visitantes do meio artístico, a história da Casa
da Arte, o que espera do movimento Abrace a Garça e o carinho que tem pelo local.
Sobre o bairro ele disse que é um bairro bucólico onde as pessoas se
divertem com certa liberdade, sem se preocupar com violência, podendo desfrutar
além de uma praia belíssima, mas também da companhia de intelectuais, artistas e
um público alternativo.
Contou que antigamente não existiam muros no bairro, o acesso a praia era
livre, o bairro tinha seus moradores, mas não donos que restringem a circulação das
pessoas.
“A minha história está toda aqui, essa é minha casa, meu lar...” Afirmou Tito
Mendes ao ser questionado sobre a importância do bairro em sua vida.

2.1.3 3° dia de gravação

No terceiro dia de gravação foi realizada uma entrevista com o biólogo


Gabriel Le Campion.
16

Ele explicou que com a verticalização do bairro a primeira coisa que vai ser
prejudicada é a ventilação, mas que esse é um dos menores problemas que o bairro
pode sofrer. Com a construção de prédios o número de residências aumenta
significativamente e como o bairro não possui saneamento básico o lençol freático
pode ser contaminado prejudicando o meio ambiente.
Ao longo prazo o problema deve aumentar e aí se cria um problema de alta
densidade. Toda obra de engenharia é impactante independente de onde seja
construída, mas é preciso mais responsabilidade ao investir nesse tipo de
empreendimento.
A praia de Garça Torta é rica em belezas naturais, possui currais
centenários no mar, é local de desova de tartarugas, e tudo isso pode se acabar
caso não aja um melhor planejamento nas construções de prédios na região do
litoral norte.

2.1.4 4° dia de gravação

No quarto dia de gravação foram entrevistados dois pescadores na balança


do peixe de Garça Torta, local em que eles comercializam os peixes e frutos do mar
que conseguem capturar durante a pescaria.
No local foi flagrado alguns pescadores chegando de mais um dia de
trabalho, com seus barcos carregados de peixes.
O primeiro pescador entrevistado foi o Sr. Manoel Bispo, ele falou um pouco
sobre o que o bairro representa em sua vida, sobre sua história na comunidade e a
importância de manter o meio ambiente intacto para que seu meio de sustento não
seja prejudicado.
Em seguida, na entrevista com o Sr.Genauro dos Santos, também pescador,
os pontos abordados foram os mesmos. Este ainda enfatizou que se o bairro acabar
iria ficar muito difícil para toda a sua família, que não teria para onde ir.
Mas nem todos os pescadores concordam com a opinião dele, alguns
falaram (em off) que concordam com a construção dos prédios pois acham que é o
desenvolvimento chegando, porém, eles não tem a consciência que podem ser
prejudicados.
Durante todas as gravações foram capturadas imagens de apoio dos
entrevistados e imagens do bairro, praia e etc.
17

2.2 Edição de vídeo

A edição foi a etapa final para que o documentário fosse concluído com
êxito.

2.2.1Decupagem e Roteiro do documentário

O primeiro passo foi a decupagem de vídeo, momento em que todos os


vídeos foram assistidos, as partes mais importantes destacadas, para que assim um
segundo roteiro, desta vez de edição, pudesse ser feito.
No roteiro, além de sinalizar as sonoras mais importantes foi traçada uma
linha cronológica de extrema importância. A história começou a ser contada a partir
de relatos de como o bairro de Garça Torta era antigamente; em seguida pontos
como potencialidades culturais e problemas de infra-estrutura foram apontados e por
fim foi citado o movimento Abrace a Garça, mostrando o seu objetivo e a importância
da preservação da comunidade.
2.2.2 Trilha Sonora

Depois de finalizado o roteiro a próxima etapa foi escolher a trilha sonora. O


objetivo além de sonorizar o vídeo era associar as músicas com a história do bairro
e principalmente pesquisar qual o estilo músico mais ouvido pelos moradores do
bairro.

Na ilha de edição, ao montar a estrutura – ou o esqueleto da reportagem – é


sempre bom valorizar os ruídos. Pode ser o sobe-som de buzinas que
traduzem a impaciência dos motoristas presos em um engarrafamento. Ou
as palavras de ordem que revelam indignação dos manifestantes e o motivo
do protesto.
O processo de sonorização pode incluir também efeitos ou trechos de
músicas. No cinema é nítido como as trilhas dos filmes ajudam a dar o clima
de suspense, de romance ou de comédia. (BISTANE; BACCELAR, 2005, p.
27)

Após a pesquisa ser realizada, quatro músicas foram escolhidas. A primeira


foi “Ossos” da cantora e compositora Cris Braun, que apóia o movimento e sempre
participa das ações da comunidade.
O trecho utilizado busca passar uma mensagem sobre a temporalidade do
mundo e a importância de valorizar o que se tem agora para que os que virão no
futuro possam também usufruir de coisas boas.
A segunda música “Sutilmente” da banda Skank foi escolhida pela melodia
leve e harmoniosa.
18

Outra música escolhida foi “Don'tworrybehappy” do cantor Bob Marley, além


do reggae ser uma grande característica da comunidade de Garça Torta a canção
foi escolhida a partir da mensagem “não se preocupe, seja feliz”.
E para finalizar o documentário a música escolhida foi “Construção de Amor”
da banda alagoana Vibrações. O motivo principal foi pela letra, carregada de
emoção e uma mensagem de amor e fé, convidando a todos a formar um mutirão
para uma construção de amor, elevando questões como prosperidade, igualdade,
educação e coração.

2.2.3 Edição de Imagem e Finalização

“Ao iniciar a edição o editor deve “mentalizar” a matéria como um todo...”


(BARBEIRO; LIMA, 2002, p. 101). E esse foi o primeiro passo ao iniciar a edição de
imagem com o auxílio primoroso do editor de imagens, Deninho Ferreira.
A edição foi realizada durante três dias e as etapas principais foram cortar as
sonoras, “esqueletar” (pré-montar, colocar as sonoras e imagens na ordem que vão
ficar)o documentário, cobrir com imagens, inserir sobe som, inserir créditos, revisar
todo o conteúdo para que não passe nenhum erro e por fim finalizar.
No primeiro dia todas as sonoras foram cortadas, usando como base o
roteiro que foi pré-produzido no processo de decupagem e o documentário foi
“esqueletado”. Neste momento já se tinha uma ideia de como seria o produto final,
mesmo ainda faltando outros elementos.
No segundo dia as imagens foram selecionadas para cobrir as sonoras e
para construir os sobe sons. Cada imagem deve “casar” com a fala dos personagens
para exemplificar os fatos.
Foramconstruídos ainda os trechos de sobe som, ao todo cinco, contando
com abertura e encerramento. O objetivo é dar mais harmonia e ritmo ao
documentário.
No último dia de edição foram inseridos todos os GC’s (gerador de
caracteres), que consiste no nome dos entrevistados e créditos de produção,
imagens, edição e finalização, imagens cedidas, trilha sonora e orientação do
trabalho.
Uma revisão final foi realizada para certificar que não existe nenhum erro de
edição e créditos. Revisão concluída, assim o vídeo foi renderizado e concluído.
19

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base em um estudo teórico de técnicas de criação de um


documentário, foi possível capturar o depoimento de moradores do bairro de Garça
Torta, litoral norte de Maceió – Alagoas, tendo como meta sempre retratar com o
máximo de verdade a realidade local da comunidade.
Considerado um dos bairros com histórico de extrema relevância cultural,
Garça Torta foi eternizada de forma simples e cativante na construção desse
documentário, com o objetivo de levar ao público uma produção com conteúdo de
conscientização e saber, além do amor de seus moradores pelo lugar.
A partir de todas as conversas e entrevistas com moradores e
frequentadores do bairro, foi possível traçar um roteiro histórico que vai da origem do
mesmo e suas potencialidades e problemas até a contemporaneidade, quando é
citado o movimento Abrace a Garça.
Durante o trabalho houve dificuldade para conseguir depoimentos de
moradores nativos da comunidade, que ao serem abordados, revelaram o medo de
represálias políticas.
Diante do fato foi constatada a extrema relevância das ações do movimento
Abrace a Garça, principalmente, as oficinas e rodas de debates com o objetivo de
explicar a essas pessoas o que realmente acontece e qual a importância de todos se
unirem para juntos poderem lutar pelo seu bairro, pelo seu lar.
A história documentada deixa não só a esperança de que essas pessoas
conquistem seus objetivos, que são pertinentes, mas também a abertura para que
novos projetos sejam realizados, já que o potencial cultural e social do bairro é
extremamente rico.
20

REFERÊNCIAS

BARBEIRO, Heródoto; LIMA, Paulo Rodolfo de. Manual de Telejornalismo. 3. ed.


São Paulo. Campus 2002.
BISTANE, Luciana; BACCELAR, Luciane. Jornalismo de Tv. 2. ed. São Paulo.
Contexto, 2005.
DANCYGER, Ken. Técnicas em Edição para Cinema e Vídeo. 3. ed. Rio de
Janeiro. Campus, 2013.
PENA, Felipe. Teoria do Jornalismo. 3. ed. São Paulo. Contexto, 2005.
PUCCINI, Sérgio. Roteiro de documentário. 3. ed. São Paulo: Papirus, 2011.
ROSSI, Clóvis. O que é jornalismo. 10. ed. São Paulo. Brasiliense, 1994.
VALLS, Álvaro L. M. O que é ética. São Paulo. Brasiliense, 1994.
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ANEXOS

Pauta 1
Data - 13/04/2015
Proposta:

Hoje vamos até o bairro de Garça Torta para gravarmos as primeiras entrevistas
para o documentário, “Um abraço e uma história”.

Iremos conversar com o morador, Carlos Zareli, e com o historiador e morador, Luiz
Antônio, sobre a história da Garça Torta, o que a comunidade representa, sobre o
movimento Abrace a Garça, etc.
Roteiro:

15h30 – Com Carlos Zareli e Luiz Antônio, no bar do Seu Manoel – Rua São Pedro,
s/n – Garça Torta.
Dados:

Sugestões de perguntas:

1 - Há quantos anos você mora na Garça?


3 - O bairro é ponto de encontro dos moradores do bairro e também de visitantes,
vocês sempre promovem ações culturais. Você acha importante desenvolver esses
eventos e ações?
4 - Como anda a auto estima dos moradores da comunidade, em relação ao bairro e
sua estrutura?
5 - Como era antigamente?
6 - Você acha importante fazer um resgate da essência usando isso como benefício
para aumentar a auto estima e fazer com que assim todos os moradores valorizem
cada vez mais o bairro e não vendam seus imóveis para as grandes empreiteiras?
7 - Você é um dos apoiadores do movimento Abrace a Garça, como você enxerga o
movimento? E qual a importância dessas ações?
8 - O que a Garça Torta representa pra você?
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Pauta 2
Data - 16/04/2015
Proposta:

Hoje vamos até o bairro de Garça Torta para gravarmos duas entrevistas especiais
para o documentário, “Um abraço e uma história”.

A proposta de hoje é contar um pouco da história da Casa da Arte, conversando


com a fundadora Edna Constant e o artista plástico Tito Mendes.

Roteiro:

15h30 – Com a fundadora da Casa da Arte, Edna Constant e o artista plástico Tito
Mendes – Na Casa da Arte - Rua São Pedro, s/n – Garça Torta.
Dados:

Sugestões de perguntas:

TITO MENDES:
1 - O que é o bairro de garça torta?
2 - Há quantos anos você mora na Garça?
3 - Como era antigamente?
4 - O que a comunidade representa pra você?
5 - Qual a importância do Movimento Abrace a Garça?

EDNA CONSTANT
1 - Há quantos anos você mora na garça?
2 - O que a comunidade representa pra você?
3 - Como que é a casa da arte?
4 - Como é desenvolvido o trabalho?
5 - Como era a comunidade antigamente?
6 - Qual a importância de se preservar o bairro com suas características atuais?
7 - O que a Garça Torta representa na sua vida?
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Pauta 3
Data - 25/04/2015
Proposta:

Hoje vamos até a Ponta Verde para gravarmos uma entrevista para o documentário,
“Um abraço e uma história”, com o biólogo Gabriel Le Campion.

A proposta é saber como a verticalização e a construção de grandes


empreendimentos podem afetar a praia e comunidade de Garça Torta.

Roteiro:

15h30 – Com o biólogo, Gabriel Le Campion, em frente ao Hotel Ponta Verde.


Ele vai esperar a equipe em uma barraca de suco que fica do lado da praia.
Dados:

Matéria do site – Pilar em Foco (publicada em 10/11/2014)

O litoral norte de Maceió ainda se destaca pelos cenários paradisíacos, com


coqueirais a perder de vista e grandes espaços ainda com a vegetação nativa, sem
a interferência das construções de concreto erguidas pelo homem.

Porém, a aprovação de licenças para várias construções de prédios residenciais


muito altos e próximos do mar, tem preocupado tanto os moradores da região
quanto especialistas em meio ambiente.

O professor do curso de Biologia da Universidade Federal de Alagoas, Gabriel Le


Campion, afirma que as áreas onde os prédios estão sendo construídos são
impróprias e que o impacto ambiental deve afetar toda a população da cidade.

“O principal problema da construção desses prédios, é que eles podem estar


ocupando uma faixa de domínio marinho. Isso significa que a qualquer momento o
mar pode usá-la, invadir mesmo. É o que chamamos de zona de tensão entre o mar
e o continente”, explica o especialista.

Le Campion citou os prédios construídos na Praia de Pajuçara como local mais


correto para se construir esse tipo de torre. Segundo ele afirma, as construções
devem ser mais distantes do mar.

Outra preocupação do professor universitário é com relação ao lençol freático, que


estaria a cerca de um metro abaixo do solo onde as torres estão sendo erguidas.

“Nesses locais onde os prédios estão sendo construídos, o tratamento de esgoto fica
mais prejudicado. O lençol freático corre em direção ao mar e quanto mais próximo
do nível do mar, mais próximo do solo a água passa. Não tem como construir um
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poço absorvente sem contaminar essa água, porque é um terreno arenoso e a


contaminação pode chegar a trinta metros lineares”.

Gabriel afirma que não tem conhecimento dos projetos para as construções das
torres, mas acredita que seja difícil que haja um sistema de tratamento de esgoto
incluído nas obras.

“Se não há um sistema de drenagem de esgoto, que eu acredito que não tenha, já
que o interceptor de esgoto de Maceió não se prolonga até aquela região, para onde
serão lançados os excrementos? O grande problema de construir os prédios onde
estão sendo erguidos, é que o terreno é arenoso, areia de praia, e com o lençol
freático relativamente próximo da superfície, não tem como evitar a contaminação”,
reforça.

Porém, por não ter tido acesso aos projetos, Gabriel Le Campion diz que os
empreendimentos podem contar com algum tipo de tecnologia para tratar do esgoto.

Gabriel Le Champion levantou uma questão que também vem preocupando os


moradores da região: a verticalização sem planejamento.

“A verticalização sem planejamento, sem um projeto adequado de infraestrutura,


pode gerar uma série de inconvenientes. Quem mora por trás desses prédios terá a
ventilação prejudicada. Serão formadas ilhas de calor com o concreto e com a falta
de verde. Quanto mais ‘espigões’, menos árvores, e mais calor. A maresia também
passará a chegar cada vez mais alto, porque terá os prédios como barreira e subirão
para a parte alta da cidade”.

Além disso, segundo o especialista, o sombreamento na praia a partir das 15 horas


vai reduzir o índice de energia solar sobre o sedimento.

“Isso quer dizer que sem essa energia, o crescimento de fungos pode ser
patogênico, aumentando o índice de ‘pano branco’ nos banhistas”.
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Pauta 4
Data - 29/04/2015
Proposta:

Hoje vamos até o bairro de Garça Torta para gravarmos mais uma parte do
documentário, “Um abraço e uma história”.

A proposta de hoje é ir até a balança do peixe para conversar com os moradores e


pescadores.

Roteiro:

15h30 – Na balança do peixe - Rua São Pedro, s/n – Garça Torta.


Final da rua à esquerda, descendo para a praia.
Dados:

Sugestões de perguntas:

1 - O que é o bairro de garça torta?


2 - Há quantos anos você mora na Garça?
3 - Como era antigamente?
4 - O que a comunidade representa pra você?
5 – Se o bairro acabar como você vai se sentir?

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