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PROCESSO PENAL – 25/10/2018

- Questões Prejudiciais e Processos Incidentes

- São medidas cautelares patrimoniais penais, previstas na lei, o sequestro de bens imóveis e
móveis, a especialização e registro da hipoteca legal, o arresto de bens imóveis prévio à
especialização e registro da hipoteca legal, o arresto subsidiário de bens móveis.

- Art. 131. O SEQUESTRO SERÁ LEVANTADO:

I - se a ação penal não for intentada no prazo de 60 DIAS, contado da data em que ficar
concluída a diligência;

II - se o terceiro, a quem tiverem sido transferidos os bens, prestar caução que assegure
a aplicação do disposto no art. 91, II, b, segunda parte, do Código Penal;

III - se for julgada extinta a punibilidade ou absolvido o réu, por sentença transitada em
julgado.

- A competência do processamento e julgamento dos EMBARGOS DE TERCEIRO é do juiz penal


que decretou a medida de sequestro e não do juiz da comarca em que se situa o imóvel
sequestrado.

- O sequestro objetiva desfazer ou mitigar a vantagem econômica adquirida pelo acusado com
a prática do crime;

- A inscrição e registro da hipoteca legal é feito por meio de uma inscrição do registro público
de um gravame de intransferibilidade, a fim de que terceiro de boa-fé não adquira o bem.

- Nulidades

- Princípio do interesse > A nulidade do ato não será pronunciada quando o julgamento de
mérito for favorável à parte beneficiada pelo seu reconhecimento.
- Princípio da instrumentalidade das formas > significa que não se anula o ato se, embora
praticado em desacordo com a forma prevista em lei, atingiu o seu fim.

- Quando as nulidades RELATIVAS devem ser ARGUIDAS, sob pena de preclusão > art.
571 do CPP.

- Procedimentos

- Às testemunhas ouvidas por carta precatória NÃO SE APLICA A REGRA segundo a qual as
testemunhas de acusação devem ser ouvidas antes que as da defesa (art. 400 + art. 222 do CPP).

- TAMBÉM NÃO SE APLICA A REGRA no caso de RECUSA DOS JURADOS. Ouve-se a defesa
primeiro, e depois o Ministério Público (art. 468 do CPP) > à medida que as cédulas forem
sendo retiradas da urna, o juiz presidente as lerá, e a defesa e, depois dela, o Ministério
Público poderão recusar os jurados sorteados, até 3 (três) cada parte, sem motivar a
recusa.

- O juiz poderá voltar atrás e reconsiderar a decisão que recebeu a peça acusatória, proferindo
nova decisão, agora rejeitando a denúncia. Segundo decidiu o STJ, o fato de a denúncia já ter
sido recebida não impede o juízo de primeiro grau de, logo após o oferecimento da resposta do
acusado (arts. 396 e 396-A), reconsiderar a anterior decisão e rejeitar a peça acusatória, ao
constatar a presença de uma das hipóteses elencadas nos incisos do art. 395 do CPP, suscitada
pela defesa. STJ. 6ª Turma. REsp 1.318.180-DF, Rel. Min. SebastiãoReis Júnior, julgado em
16/5/2013.

- Apresentação de MEMORIAIS > O juiz PODERÁ, considerada a complexidade do caso ou


o número de acusados, conceder às partes o prazo de 5 (cinco) dias sucessivamente para
a apresentação de memoriais. Nesse caso, terá o prazo de 10 (dez) dias para proferir a
sentença.
- Tribunal do Júri
- O Tribunal do Júri é composto por um juiz togado, seu presidente e por 25 JURADOS.
-
- Provas
- JUDICIALIDADE da prova TESTEMUNHAL > A judicialidade significa que só é prova
testemunhal aquela produzida perante o juiz, em contraditório. Isto é, somente é
considerada testemunha aquela pessoa que presta depoimento perante um juiz
(judicialidade). Assim, depoimento prestado, por exemplo, na fase do inquérito policial
deverá ser repetido na fase judicial para que possa ser considerado um meio de prova válido.
- ESPÉCIES DE TESTEMUNHA: As testemunhas, em regra, devem ser arroladas na peça
inicial ou na resposta escrita do réu à acusação, sob pena de preclusão. São as chamadas
TESTEMUNHAS NUMERÁRIAS, testemunhas arroladas pelas partes, compromissadas e
que integram o número legal. Há limitação do número dessas testemunhas, a depender do
tipo de procedimento a ser adotado. No procedimento comum ordinário, por exemplo, são 8
(oito) testemunhas. Esse número diz respeito a cada fato criminoso, no caso de concurso
de crimes, e é destinado para cada réu, no caso de concurso de agentes. Além dessas
testemunhas, o juiz poderá determinar, de ofício, a oitiva de outras, que são conhecidas
como TESTEMUNHAS EXTRANUMERÁRIAS. Em regra, elas são compromissadas.
Exemplo destas testemunhas são as testemunhas referidas ou referenciais (art. 209, §1º,
do CPP), que são aquelas pessoas referidas pelas testemunhas numerárias. Elas não
integram o número máximo de testemunhas, ao lado das TESTEMUNHAS INÓCUAS,
aquelas que nada souberem sobre os fatos (art. 209, § 2°, do CPP), e dos LAUDADORES
OU "TESTEMUNHAS DE BEATIFICAÇÃO" (testemunhas que vão a juízo apenas para
falar bem do comportamento e da conduta social do réu).
- TESTEMUNHA DE “OUVI DIZER” (HEARSAY TESTIMONY) > Testemunha de ouvir dizer
ou “hearsay testimony” – testemunha indireta, se verifica quando determinada pessoa vem,
no curso da instrução processual, prestar depoimento acerca de fatos direta ou
indiretamente relacionados à prática delitiva, sem, contudo, ter visto ou presenciado
qualquer situação relacionada ao caso concreto, sem contato direto com os fatos, mas a fim
de retratar e/ou “explicar” o que tomou conhecimento “através de terceiros”. É aquela
testemunha que nada presenciou, mas ouviu falar do fato ou depõe sobre fatos acessórios.
FAUZI HASSAN CHOUKR explica que a testemunha de “ouvi dizer” não está excluída do
sistema probatório brasileiro, sendo ouvida a critério do juiz.

- PODERÃO RECURSAR-SE A DEPOR o ascendente ou descendente, o afim em linha


reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão, o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado.

- Mandado de Busca > Conteúdo (art. 243 do CPP): O mandado de busca deverá:
I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a diligência e o
nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca pessoal, o nome da
pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem; II - mencionar o motivo e os
fins da diligência; III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.

- Súmula 574-STJ: Para a configuração do delito de violação de direito autoral e a


comprovação de sua materialidade, é suficiente a perícia realizada por amostragem
do produto apreendido, nos aspectos externos do material, e é desnecessária a
identificação dos titulares dos direitos autorais violados ou daqueles que os
representem. STJ. 3ª Seção. Aprovada em 22/06/2016, DJe 27/06/2016.

- Princípios do Processo Penal


- Razoável duração do Processo > O direito ao julgamento em prazo razoável está previsto
na Constituição Federal e pode ter como termo inicial ato realizado na fase de inquérito
policial.

- INDEPENDÊNCIA E IMPARCIALIDADE DO JUIZ > A CR não garante, expressamente, o


princípio da independência e da imparcialidade do juiz. Prevê, contudo, uma série de
prerrogativas para assegurar a independência dos juízes (CR, art. 95, caput): vitaliciedade,
inamovibilidade e irredutibilidade de vencimentos são o “penhor de independência dos
juízes". De outro lado, para garantir o julgamento por um juiz imparcial, estabelece vedações
aos magistrados (CR, art. 95, parágrafo único). Além disso, assegura que as partes sejam
processadas e julgadas pelo juiz natural (CR, art. 5º, XXXVII e LIII).
- Recursos no Processo Penal
- Todo recurso possui efeito devolutivo, mas nem todos os recursos são dotados de efeito
suspensivo.
- É possível sim que o Tribunal converta o julgamento em diligência para determinação de
novas provas > Não se trata de violação ao princípio in dubio pro reo, tendo em vista que
esta possibilidade é uma consequência do efeito devolutivo em sua dimensão vertical
(profundidade), isto é, após fixada a extensão da devolução, ao Tribunal devolve todas as
alegações, fundamentos e questões referentes à matéria devolvida; podendo o Tribunal
levar em consideração tudo que for relevante para a nova decisão, podendo, inclusive,
converter o julgamento em diligência para a produção de provas novas, destinadas à
formação de seu convencimento. Nesse sentido é o que dispõe o art. 616 do CPP, aplicável
não somente ao julgamento das apelações, como também aos demais recursos.

- Lei de Identificação Criminal – Lei 12.037/2009

- Um indivíduo foi preso e a autoridade judiciária decidiu, de ofício, pela sua


identificação criminal, por entender que tal medida seria essencial às investigações
policiais. Nessa situação, a identificação criminal é legal e incluirá o processo
datiloscópico e o fotográfico, podendo incluir também a coleta de material genético para a
obtenção do perfil genético.

- Competência Criminal

- Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes consistentes em disponibilizar ou


adquirir material pornográfico envolvendo criança ou adolescente [artigos 241, 241-A e 241-
B da Lei 8.069/1990] quando praticados por meio da rede mundial de computadores.
STF. Plenário. RE 628624/MG, Rel. Orig. Min. Marco Aurélio, Red. p/ o acórdão Min.
Edson Fachin, julgado em 28 e 29/10/2015 (repercussão geral) (Info 805).
- Súmula 151 do STJ - A competência para o processo e julgamento por crime de
contrabando ou descaminho define-se pela prevenção do Juízo Federal do lugar da
apreensão dos bens.

- No processo por crimes praticados fora do território brasileiro, será competente o juízo da
Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver residido
no Brasil, será competente o juízo da Capital da República (art. 88 do CPP).

- Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente
o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato (art. 72, §2º do CPP).

- Prisão e Medidas Cautelares

- Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa designada pela autoridade


lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal.

- Havendo urgência, o juiz poderá requisitar a prisão por qualquer meio de comunicação, do
qual deverá constar o motivo da prisão, bem como o valor da fiança se arbitrada.

- Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão decretada, ainda que sem registro no
Conselho Nacional de Justiça, adotando as precauções necessárias para averiguar a
autenticidade do mandado e comunicando ao juiz que a decretou, devendo este
providenciar, em seguida, o registro do mandado na forma do caput deste artigo.

- Art. 324. Não será, igualmente, concedida fiança: I - aos que, no mesmo processo, tiverem
quebrado fiança anteriormente concedida ou infringido, sem motivo justo, qualquer das
obrigações a que se referem os arts. 327 e 328 deste Código; II - em caso de prisão civil ou
militar; (...); IV - quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão
preventiva (art. 312).

- Exemplo: Um cidadão foi preso em flagrante pela prática do crime de corrupção


ativa. A autoridade policial, no prazo legal do IP, remeteu os autos ao competente juízo,
quando foi decretada a prisão preventiva do indiciado. Assertiva: Nessa situação, NÃO
PODERÁ SER CONCEDIDA FIANÇA.

- “De acordo com o magistério de Guilherme de Souza Nucci, com o advento da Lei 9.459/97,
introduzindo a denominada injúria racial, criou-se mais um delito no cenário do racismo,
portanto, imprescritível, inafiançável e sujeito à pena de reclusão.” (EDcl no AgRg nº
686.965 – DF, 6ª T., rel. Ericson Maranho desembargador convocado do TJ/SP, 13/10/2015,
v.u.).

- No caso de PERDA DA FIANÇA, o seu valor, deduzidas as custas e mais encargos a que
o acusado estiver obrigado, será recolhido ao fundo penitenciário, na forma da lei.

- A fiança tomada por termo obrigará o afiançado a comparecer perante a autoridade, todas
as vezes que for intimado para atos do inquérito e da instrução criminal e para o julgamento.
Quando o réu não comparecer, a fiança será havida como quebrada.

- A fiança poderá ser prestada enquanto não transitar em julgado a sentença


condenatória.

- Sujeitos do Processo
- As causas de impedimento ensejam a chamada incapacidade OBJETIVA do juiz, pois
respeitam à sua relação com o objeto da lide. Estão elas arroladas no art. 252 do Código de
Processo Penal, referindo-se a situações específicas e determinadas que impõem
a presunção absoluta (jure et jure) de parcialidade.

- As causas de suspeição constituem motivos de incapacidade SUBJETIVA do juiz, pois


o vinculam a uma das partes. Elas estão arroladas no art. 254 do Código de Processo Penal,
dispondo que o juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por
qualquer das partes.

- "Enquanto a suspeição advém do vínculo ou relação do juiz com as partes do processo,


o impedimento revela o interesse do juiz em relação ao objeto da demanda, e
a incompatibilidade”, geralmente, “encontra guarida nas Leis de Organização Judiciária, e
suas causas estão amparadas em razões de conveniência" (LIMA, Marcellus
Polastri. Curso de processo penal. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002. v.2. p.21.).

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