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- São medidas cautelares patrimoniais penais, previstas na lei, o sequestro de bens imóveis e
móveis, a especialização e registro da hipoteca legal, o arresto de bens imóveis prévio à
especialização e registro da hipoteca legal, o arresto subsidiário de bens móveis.
I - se a ação penal não for intentada no prazo de 60 DIAS, contado da data em que ficar
concluída a diligência;
II - se o terceiro, a quem tiverem sido transferidos os bens, prestar caução que assegure
a aplicação do disposto no art. 91, II, b, segunda parte, do Código Penal;
III - se for julgada extinta a punibilidade ou absolvido o réu, por sentença transitada em
julgado.
- O sequestro objetiva desfazer ou mitigar a vantagem econômica adquirida pelo acusado com
a prática do crime;
- A inscrição e registro da hipoteca legal é feito por meio de uma inscrição do registro público
de um gravame de intransferibilidade, a fim de que terceiro de boa-fé não adquira o bem.
- Nulidades
- Princípio do interesse > A nulidade do ato não será pronunciada quando o julgamento de
mérito for favorável à parte beneficiada pelo seu reconhecimento.
- Princípio da instrumentalidade das formas > significa que não se anula o ato se, embora
praticado em desacordo com a forma prevista em lei, atingiu o seu fim.
- Quando as nulidades RELATIVAS devem ser ARGUIDAS, sob pena de preclusão > art.
571 do CPP.
- Procedimentos
- Às testemunhas ouvidas por carta precatória NÃO SE APLICA A REGRA segundo a qual as
testemunhas de acusação devem ser ouvidas antes que as da defesa (art. 400 + art. 222 do CPP).
- TAMBÉM NÃO SE APLICA A REGRA no caso de RECUSA DOS JURADOS. Ouve-se a defesa
primeiro, e depois o Ministério Público (art. 468 do CPP) > à medida que as cédulas forem
sendo retiradas da urna, o juiz presidente as lerá, e a defesa e, depois dela, o Ministério
Público poderão recusar os jurados sorteados, até 3 (três) cada parte, sem motivar a
recusa.
- O juiz poderá voltar atrás e reconsiderar a decisão que recebeu a peça acusatória, proferindo
nova decisão, agora rejeitando a denúncia. Segundo decidiu o STJ, o fato de a denúncia já ter
sido recebida não impede o juízo de primeiro grau de, logo após o oferecimento da resposta do
acusado (arts. 396 e 396-A), reconsiderar a anterior decisão e rejeitar a peça acusatória, ao
constatar a presença de uma das hipóteses elencadas nos incisos do art. 395 do CPP, suscitada
pela defesa. STJ. 6ª Turma. REsp 1.318.180-DF, Rel. Min. SebastiãoReis Júnior, julgado em
16/5/2013.
- Mandado de Busca > Conteúdo (art. 243 do CPP): O mandado de busca deverá:
I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a diligência e o
nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca pessoal, o nome da
pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem; II - mencionar o motivo e os
fins da diligência; III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer
expedir.
- Competência Criminal
- No processo por crimes praticados fora do território brasileiro, será competente o juízo da
Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver residido
no Brasil, será competente o juízo da Capital da República (art. 88 do CPP).
- Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente
o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato (art. 72, §2º do CPP).
- Havendo urgência, o juiz poderá requisitar a prisão por qualquer meio de comunicação, do
qual deverá constar o motivo da prisão, bem como o valor da fiança se arbitrada.
- Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão decretada, ainda que sem registro no
Conselho Nacional de Justiça, adotando as precauções necessárias para averiguar a
autenticidade do mandado e comunicando ao juiz que a decretou, devendo este
providenciar, em seguida, o registro do mandado na forma do caput deste artigo.
- Art. 324. Não será, igualmente, concedida fiança: I - aos que, no mesmo processo, tiverem
quebrado fiança anteriormente concedida ou infringido, sem motivo justo, qualquer das
obrigações a que se referem os arts. 327 e 328 deste Código; II - em caso de prisão civil ou
militar; (...); IV - quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão
preventiva (art. 312).
- “De acordo com o magistério de Guilherme de Souza Nucci, com o advento da Lei 9.459/97,
introduzindo a denominada injúria racial, criou-se mais um delito no cenário do racismo,
portanto, imprescritível, inafiançável e sujeito à pena de reclusão.” (EDcl no AgRg nº
686.965 – DF, 6ª T., rel. Ericson Maranho desembargador convocado do TJ/SP, 13/10/2015,
v.u.).
- No caso de PERDA DA FIANÇA, o seu valor, deduzidas as custas e mais encargos a que
o acusado estiver obrigado, será recolhido ao fundo penitenciário, na forma da lei.
- A fiança tomada por termo obrigará o afiançado a comparecer perante a autoridade, todas
as vezes que for intimado para atos do inquérito e da instrução criminal e para o julgamento.
Quando o réu não comparecer, a fiança será havida como quebrada.
- Sujeitos do Processo
- As causas de impedimento ensejam a chamada incapacidade OBJETIVA do juiz, pois
respeitam à sua relação com o objeto da lide. Estão elas arroladas no art. 252 do Código de
Processo Penal, referindo-se a situações específicas e determinadas que impõem
a presunção absoluta (jure et jure) de parcialidade.