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Caraúbas
2019
Conteúdo
1 INTRODUÇÃO 3
1.1 TRANSFORMAÇÕES DE POSIÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1.1 Simplificação de Posições Redundantes: . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1.2 Fusão de Posições Duplicadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1.3 Fusão de Posições Equivalentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2 TRANSFORMAÇÕES DE TRANSIÇÕES 3
2.0.1 Pré-fusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.0.2 Pós-fusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.0.3 Fusão Lateral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
5 SÍNTESE HÍBRIDA 9
5.1 Conceitos de Mútua Exclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
6 REFERÊNCIAS 9
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1 INTRODUÇÃO
A redução do número de nós e/ou de transições de uma rede de petri durante o
processo de agrupamento ou o seu aumento durante o processo de refinamento é uma
necessidade frequente. O importante em qualquer processo de transformação é seguir
regras que preservem qualidades de vivacidade, segurança e reversibilidade da rede de
petri.
Figura 1:
2 TRANSFORMAÇÕES DE TRANSIÇÕES
São alterações sobre transições e seus arcos que não alteram habilitações subsequentes
e que, portanto, mantêm vitalidade e limitação.
3
Figura 2:
2.0.1 Pré-fusão
2.0.2 Pós-fusão
2.0.3 Fusão Lateral
Figura 3:
Em primeiro lugar, por causa das transições ta e tb e sua interconexão a soma das
marcas em Pb e Pv é constante e igual a k. Cada vez que a máquina A tem uma peça
pronta/disponı́vel, a RP impõe que a transição tα só possa disparar se houver alguma
marca em Pv; portanto, tα interrompe a admissão de peças em Pb quando Pv fica vazia,
ou seja, quando Pb tem k marcas. Em suma, a transmissão de peças da máquina A para
máquina B admite acúmulo em pb, mas limitado a k peças.
Supondo que a retirada de peças do estoque seja comandada pela própria Máquina B,
no momento em que ela termina seu trabalho numa peça; então, a Máquina B é passı́vel
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de apresentar dois estados possı́veis: em trabalho (B) e em ociosidade (O). Resulta a RP
da Figura 4, que tem a seguinte simulação, a partir da condição inicial de uma marca em
A e k marcas em Pv:
Figura 4:
3.2 Overflow
Frequentemente, o sistema da Figura 4, em vez de interromper as atividades de A
quando o buffer está cheio, desvia a produção para outra máquina (C) ou outro buffer.
Essa operação é repre-sentável pela RP da Figura 5. Quando a produção de B se atrasa
e o buffer atinge k peças, pb = k e O = O; se nova peça surge na saı́da de A, os arcos de
peso 1 e de peso k habilitam a transição que alimenta C, e a nova peça é enviada a C.
A situação de Pb continua inalterada por causa do retomo de k marcas a pb, e o buffer
continua em sua operação normal.
Figura 5:
Figura 6:
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Figura 7:
Figura 8:
Figura 9:
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Na RP da Figura 11 as posições (n +número par) representam as k máquinas. As
posições do tipo (n + número ı́mpar) representam um sistema de controle que decide qual
máquina recebe a peça nova ou chegada à posição n.
A RP cria um atendimento sequencial automático; a marcação inicial obrigatória é
uma marca em uma única (qualquer) das posições (n + número ı́mpar).
Figura 10:
Figura 11:
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Figura 12:
Figura 13:
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5 SÍNTESE HÍBRIDA
5.1 Conceitos de Mútua Exclusão
Quando, na RP a ser sintetizada, há recursos partilhados ou múltiplas interações,
torna-se difı́cil garantir que ela se mantenha VSR à medida que se refinam posições e
transições. Para esse problema dispõem dos conceitos de mútua exclusão, paralela e
sequencial, e de alguns teoremas.
As posições podem ser classificadas em: de operação, de recurso fixo e de recurso
variável.
• Operação: representam os estados de máquinas ou processos (on/off, por exemplo);
• Recurso fixo: São as máquinas e suas capacidades de processamento simultâneo;
• Recurso variável: São facilmente ajustados a operação (peças, pallets).
Uma Mútua Exclusão Paralela (MEP) é uma sub-rede como a figura 14. É formada de
uma posição p5, com uma única marca inicial, representando um recurso partilhado, e de
dois pares de transições, cada par modelando um diferente processo que precisa daquele
recurso.
Figura 14:
Uma Mútua Exclusão Sequencial (MES) é uma sub–rede como a da Figura 15 é for-
mada de uma posição p6, inicialmente com uma única marca, representando um recurso
partilhado, e de dois pares de transições (t1, t2 e t3, t4) que precisam do recurso; t3,
t4opera somente após t1, t2.
A MES difere da MEP em um aspecto fundamental: na MEP os processos que utilizam
recurso partilhado são independentes (paralelos), enquanto na MES aqueles processos
operam em sequência, um operando sobre produtos do outro. Assim, numa MES, além
do recurso partilhado há uma sequencialidade no material processado; seu sincronismo
interno é mais complexo.
6 REFERÊNCIAS
Figura 15:
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Obs.: Uma combinação envolvendo mútuas exclusões em série e paralela também
acontece frequentemente nas modelagens de sistemas de manufaturas.
Referências
[1] MORAES, Cı́cero Couto De; CASTRUCCI, Plı́nio De Lauro. Engenharia da au-
tomação industrial., 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 347 p. ISBN: 9788521615323.
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