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Universidade Federal Rural do Semi-árido

Transformações de Redes de Petri

Genézio Araújo de Medeiros Neto


Ícaro André Tavares
José Lopes do Nascimento Netto
Lucas Duarte de Almeida
Michael Rostand Bezerra de Arruda
Thiago Pompı́lio de Sousa

Caraúbas
2019
Conteúdo
1 INTRODUÇÃO 3
1.1 TRANSFORMAÇÕES DE POSIÇÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1.1 Simplificação de Posições Redundantes: . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1.2 Fusão de Posições Duplicadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1.3 Fusão de Posições Equivalentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

2 TRANSFORMAÇÕES DE TRANSIÇÕES 3
2.0.1 Pré-fusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.0.2 Pós-fusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.0.3 Fusão Lateral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

3 CONSTRUÇÃO DE MODELOS POR AGRUPAMENTO (BOTTOM-


UP) 4
3.1 Estoque Intermediário Limitado (Buffer) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3.2 Overflow . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.3 Buffer First-in First-out . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.4 Concorrência ou Paralelismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.5 Recursos Partilhados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.6 Rede de escolha automática de servidor ou de sincronização[ZC] . . . . . . 6

4 CONSTRUÇÃO DE MODELOS POR REFINAMENTO (TOP DOWN) 7


4.1 Refinamento de Posições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
4.2 Propriedades [ZC] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
4.3 Refinamento de Transições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

5 SÍNTESE HÍBRIDA 9
5.1 Conceitos de Mútua Exclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

6 REFERÊNCIAS 9

2
1 INTRODUÇÃO
A redução do número de nós e/ou de transições de uma rede de petri durante o
processo de agrupamento ou o seu aumento durante o processo de refinamento é uma
necessidade frequente. O importante em qualquer processo de transformação é seguir
regras que preservem qualidades de vivacidade, segurança e reversibilidade da rede de
petri.

1.1 TRANSFORMAÇÕES DE POSIÇÕES


São transformações, autorizadas por certas topologias, que não alteram habilitações
subsequentes; portanto, preservam a vitalidade e a limitação.

Figura 1:

1.1.1 Simplificação de Posições Redundantes:


Remove uma posição e os arcos anexos.

1.1.2 Fusão de Posições Duplicadas


Duas posições podem ser combinadas.

1.1.3 Fusão de Posições Equivalentes


Duas posições são equivalentes quando habilitam transições que produzem marcações
idênticas após seus disparos.

2 TRANSFORMAÇÕES DE TRANSIÇÕES
São alterações sobre transições e seus arcos que não alteram habilitações subsequentes
e que, portanto, mantêm vitalidade e limitação.

3
Figura 2:

2.0.1 Pré-fusão
2.0.2 Pós-fusão
2.0.3 Fusão Lateral

3 CONSTRUÇÃO DE MODELOS POR AGRUPA-


MENTO (BOTTOM-UP)
Uma das qualidades das RPs, quando comparadas com outros modelos de sistemas a
eventos (autômatos finitos, por exemplo), é a facilidade com que várias delas se interco-
nectam, formando uma única RP. Por isso, esta abordagem (agrupamento) é promissora
e justifica compor um ”banco de dados”de sub,redes usuais em cada ramo de aplicação.

3.1 Estoque Intermediário Limitado (Buffer)


Há várias maneiras de representar um estoque de capacidade limitada entre duas
máquinas de produção em cascata. Na Figura abaixo, A e B são as duas máquinas; a
posição pb representa um estoque; a posição Pv, tendo k marcas iniciais, é o artifı́cio para
representar a limitação do estoque em Pb a k peças.

Figura 3:

Em primeiro lugar, por causa das transições ta e tb e sua interconexão a soma das
marcas em Pb e Pv é constante e igual a k. Cada vez que a máquina A tem uma peça
pronta/disponı́vel, a RP impõe que a transição tα só possa disparar se houver alguma
marca em Pv; portanto, tα interrompe a admissão de peças em Pb quando Pv fica vazia,
ou seja, quando Pb tem k marcas. Em suma, a transmissão de peças da máquina A para
máquina B admite acúmulo em pb, mas limitado a k peças.
Supondo que a retirada de peças do estoque seja comandada pela própria Máquina B,
no momento em que ela termina seu trabalho numa peça; então, a Máquina B é passı́vel

4
de apresentar dois estados possı́veis: em trabalho (B) e em ociosidade (O). Resulta a RP
da Figura 4, que tem a seguinte simulação, a partir da condição inicial de uma marca em
A e k marcas em Pv:

Figura 4:

3.2 Overflow
Frequentemente, o sistema da Figura 4, em vez de interromper as atividades de A
quando o buffer está cheio, desvia a produção para outra máquina (C) ou outro buffer.
Essa operação é repre-sentável pela RP da Figura 5. Quando a produção de B se atrasa
e o buffer atinge k peças, pb = k e O = O; se nova peça surge na saı́da de A, os arcos de
peso 1 e de peso k habilitam a transição que alimenta C, e a nova peça é enviada a C.
A situação de Pb continua inalterada por causa do retomo de k marcas a pb, e o buffer
continua em sua operação normal.

Figura 5:

3.3 Buffer First-in First-out


Suponha o processo de embalagem de garrafas da Figura 6; a esteira pode ser consi-
derada como um buffer FIFO (first–in–first–out). Uma RP representativa é a da Figura
7. O seu inconveniente é o número de posições igual ao dobro do número que define a
capacidade do estoque.

Figura 6:

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Figura 7:

3.4 Concorrência ou Paralelismo


Dois tipos de partes são feitos em duas linhas/células separadas; a montagem só pode
ocorrer quando existem peças de ambos os tipos produzidas (marcas nos estoques Pi e
p2). Ver a Figura 8. Não há conflito.

Figura 8:

3.5 Recursos Partilhados


Quando se modela uma planta existente, é quase inevitável que haja recursos (máquinas)
de uso compartilhado entre processos, dando lugar a conflitos. No caso da Figura 9 tem–
se um conflito tipo confusão: t1 e t3 estão habilitadas, mas o disparo de uma inabilita a
outra.

Figura 9:

3.6 Rede de escolha automática de servidor ou de sincronização[ZC]


A solução do conflito da Figura 9 é criar uma regra de arbitragem ou de prioridade,
ou uma regra chamada de sincronização. Esta é obtida ampliando aquela RP com duas
posições e quatro arcos convenientes, isto é, com a sub-rede [S i, ti, S2, t2] que está na
Figura 10. Pode-se observar que são produzidas peças das linhas A e B alternadamente
uma a uma.
Em uma situação mais complicada, peças devem ser processadas por uma máquina
qualquer dentro de um conjunto de k máquinas que ora estão livres ora estão disponı́veis,
ao acaso (por exemplo, clientes em uma fila atendidos por um dentre k servidores); quando
há, simultaneamente, mais de uma máquina disponı́vel, um sistema automático deve
decidir qual delas vai ocupar-se da próxima peça.

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Na RP da Figura 11 as posições (n +número par) representam as k máquinas. As
posições do tipo (n + número ı́mpar) representam um sistema de controle que decide qual
máquina recebe a peça nova ou chegada à posição n.
A RP cria um atendimento sequencial automático; a marcação inicial obrigatória é
uma marca em uma única (qualquer) das posições (n + número ı́mpar).

Figura 10:

Figura 11:

4 CONSTRUÇÃO DE MODELOS POR REFINA-


MENTO (TOP DOWN)
Nesta técnica, parte-se da visão mais sintética possı́vel do sistema a eventos, por exem-
plo, definindo apenas duas posições - ”sistema em operação”e ”sistema não em operação-
e duas transições associadas a essas mudanças de status e aos comandos externos ne-
cessários. Depois, detalham, se posições e/ou transições, sucessivamente, e se explodem
os elementos da RP em sub-redes.

4.1 Refinamento de Posições


Podemos elencar alguns módulos básicos (sub-redes) que, ao substituı́rem uma posição
qualquer, introduzem detalhes e mantêm as qualidades da rede:

• módulo sequencial (n + uma posição e n transições), da Figura 10.24a;

• módulo paralelo (n + duas posições, n posições em paralelo e duas transições, da


Figura 12.

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Figura 12:

4.2 Propriedades [ZC]


1. Seja uma posição p de marcação inicial Xop=0, pertencente a uma RP que é VSR
(Viva e/ou Segura e/ou Reversı́vel), relativamente a x0 = (X01, Xop, X02), em que
geralmente X01 e X02 são vetores. Seja p substituı́da por um módulo sequencial ou
por um paralelo (ou de exclusão mútua paralela, que será estudado adiante), com
vetor de marcação inicial Xop = O. A RP resultante tem as mesmas qualidades
VSR que a RP inicial, desde que a sua marcação inicial seja x0 = (X01, X0p, X02).
Esse resultado será retomado no Capı́tulo 11, no tema do aperfeiçoamento e na
manutenção dos controladores de automação.

2. Se uma RP que é VSR relativamente à marcação inicial Xo for aumentada por


meio de uma posição p, em realimentação e com marcação 1, a nova RP será VSR
relativamente à marcação (Xo, 1). Este resultado é útil no desdobramento final dos
modelos, para introduzir fontes de recursos. No final do exemplo da Seção 10.4.1
esse resultado foi aplicado para as posições pi’ garantirem o suprimento de peças ao
processo.

4.3 Refinamento de Transições


Podemos também elencar algumas sub.-redes que, ao substituı́rem uma transição,
introduzem detalhes e mantêm as qualidades VSR da rede:

• módulo seqüencial (n +duas posições e duas (n + 1) transições);


• módulo paralelo (n + duas posições e duas (n + 1) transições), conforme a
Figura 13;
É imediato verificar que quando uma transição de uma RP qualquer é subs-
tituı́da por um desses módulos a RP resultante é limitada, segura ou viva se e
somente se a RP original é, respectivamente, limitada, segura ou viva.

Figura 13:

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5 SÍNTESE HÍBRIDA
5.1 Conceitos de Mútua Exclusão
Quando, na RP a ser sintetizada, há recursos partilhados ou múltiplas interações,
torna-se difı́cil garantir que ela se mantenha VSR à medida que se refinam posições e
transições. Para esse problema dispõem dos conceitos de mútua exclusão, paralela e
sequencial, e de alguns teoremas.
As posições podem ser classificadas em: de operação, de recurso fixo e de recurso
variável.
• Operação: representam os estados de máquinas ou processos (on/off, por exemplo);
• Recurso fixo: São as máquinas e suas capacidades de processamento simultâneo;
• Recurso variável: São facilmente ajustados a operação (peças, pallets).
Uma Mútua Exclusão Paralela (MEP) é uma sub-rede como a figura 14. É formada de
uma posição p5, com uma única marca inicial, representando um recurso partilhado, e de
dois pares de transições, cada par modelando um diferente processo que precisa daquele
recurso.

Figura 14:

Uma Mútua Exclusão Sequencial (MES) é uma sub–rede como a da Figura 15 é for-
mada de uma posição p6, inicialmente com uma única marca, representando um recurso
partilhado, e de dois pares de transições (t1, t2 e t3, t4) que precisam do recurso; t3,
t4opera somente após t1, t2.
A MES difere da MEP em um aspecto fundamental: na MEP os processos que utilizam
recurso partilhado são independentes (paralelos), enquanto na MES aqueles processos
operam em sequência, um operando sobre produtos do outro. Assim, numa MES, além
do recurso partilhado há uma sequencialidade no material processado; seu sincronismo
interno é mais complexo.

6 REFERÊNCIAS

Figura 15:

9
Obs.: Uma combinação envolvendo mútuas exclusões em série e paralela também
acontece frequentemente nas modelagens de sistemas de manufaturas.

Referências
[1] MORAES, Cı́cero Couto De; CASTRUCCI, Plı́nio De Lauro. Engenharia da au-
tomação industrial., 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 347 p. ISBN: 9788521615323.

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