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Papa Paulo VI

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São Paulo VI
Papa da Igreja Católica

262º Papa da Igreja Católica

Atividade Eclesiástica

Diocese Diocese de Roma

Eleição 21 de junho de 1963

Entronização 29 de junho de 1963

Fim do pontificado 6 de agosto de 1978 (15 anos)

Predecessor João XXIII

Sucessor João Paulo I

Ordenação e nomeação

Ordenação presbiteral 29 de maio de 1920


Catedral de Brescia, Brescia
por Dom Giacinto Gaggia

Nomeação episcopal 1 de novembro de 1954

Ordenação episcopal 12 de dezembro de 1954


Basílica de São Pedro
por Dom Eugène CardealTisserant

Nomeado arcebispo 1 de novembro de 1954


Cardinalato

Criação 15 de dezembro de 1958


por Papa João XXIII

Ordem Cardeal-presbítero

Título Santos Silvestre e Martinho nos Montes

Brasão

Lema IN NOMINE DOMINI


(Em nome do Senhor)

Papado

Brasão

Lema IN NOMINE DOMINI


(Em nome do Senhor)

Consistório Consistórios de Paulo VI

Santificação

Beatificação 19 de outubro de 2014


Cidade do Vaticano
por Papa Francisco

Canonização 14 de outubro de 2018


Basílica de São Pedro
por Papa Francisco

Veneração por Igreja Católica

Festa litúrgica 29 de maio

Padroeiro Arquidiocese de Milão [1]


Instituto Pontifício Paulo VI[2]
Concílio Vaticano II [3]
Diocese de Bréscia [4]

Dados pessoais
Nascimento 26 de setembro de 1897
Concesio, Itália

Morte 6 de agosto de 1978 (80 anos)


Castelgandolfo, Itália

Nacionalidade Italiano

Nome nascimento Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini

Progenitores Mãe: Giuditta Alghisi (1874 1943)


Pai: Giorgio Montini (1860-1943)

Títulos anteriores Arcebispo de Milão (1954-1963)

Assinatura

dados em catholic-hierarchy.org
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo
Lista de Papas

ver

São Paulo VI (em latim: Paulus PP. VI; em italiano: Paolo VI), nascido Giovanni Battista Enrico Antonio Maria
Montini (Concesio, 26 de setembro de 1897 – Castelgandolfo, 6 de agosto de 1978) foi o Sumo Pontífice da Igreja Católica
Apostólica Romana e Soberano da Cidade do Vaticano de 21 de junho de 1963 até a data de sua morte. Sucedeu ao Papa
João XXIII, que convocou o Concílio Vaticano II, e decidiu continuar os trabalhos do predecessor. Promoveu melhorias nas
relações ecumênicas com os Ortodoxos, Anglicanos e Protestantes, o que resultou em diversos encontros e acordos históricos.
Montini serviu no Departamento de Estado do Vaticano de 1922 a 1954. Enquanto esteve no Departamento de Estado, Montini
e Domenico Tardini foram considerados os colaboradores mais próximos e influentes do Papa Pio XII, que o nomeou, em
1954, arcebispo da Arquidiocese de Milão, um cargo que fez dele automaticamente Secretário da Conferência de Bispos
Italianos. João XXIII elevou-o ao Colégio de Cardeais em 1958, e após a morte de João XXIII, Montini foi considerado um dos
mais prováveis sucessores.[5]
Escolheu o nome Paulo, para indicar que tinha uma missão mundial renovada de propagar a mensagem de Cristo. Ele reabriu
o Concílio Vaticano II, que fora automaticamente fechado com a morte de João XXIII e lhe atribuiu prioridade e direção. Após
ser concluído o trabalho no Concílio, Paulo VI tomou conta da interpretação e implementação de seus mandatos,
frequentemente andando sobre uma linha entre as expectativas conflitantes de vários grupos da Igreja Católica. A magnitude e
a profundidade das reformas, que afetaram todas as áreas da vida da Igreja durante o seu pontificado, excederam políticas
reformistas semelhantes de seus predecessores e sucessores.
Paulo VI foi um devoto mariano, discursando repetidamente a congressistas marianos e em reuniões mariológicas, visitando
santuários marianos e publicando três encíclicas marianas. Paulo VI procurou diálogo com o mundo, com outros cristãos,
religiosos e irreligiosos, sem excluir ninguém. Viu-se como um humilde servo de uma humanidade sofredora e exigiu mudanças
significativas dos ricos na América e Europa em favor dos pobres do Terceiro Mundo.[6]
O seu ensinamento, na linha da tradição da Igreja, contrário à regulação da natalidadepor métodos artificiais (ver Humanae
Vitae) [7] e a outras questões foram controversas na Europa Ocidental e na América do Norte; no entanto, o Pontífice foi
elogiado em grande parte das Europas Oriental e Meridional, além da América Latina. Seu pontificado decorreu durante, certas
vezes, mudanças revolucionárias no mundo, revoltas estudantis, a Guerra do Vietnã e outros transtornos. Paulo VI procurava
entender todos os assuntos, mas ao mesmo tempo, defender o princípio do fidei depositum, uma vez que lhe foi confiado.
Paulo VI faleceu em 6 de agosto de 1978, na Festa da Transfiguração. O processo diocesano para a beatificação de Paulo VI
iniciou em 11 de maio de 1993.[8] Foi beatificado em 19 de outubro de 2014 e canonizado em 14 de outubro de 2018 pelo Papa
Francisco.

Índice

 1Carreira inicial
 2Arcebispo de Milão
 3Papa
 4Brasão e lema
 5Humanae Vitae
 6Contribuições à Doutrina Social da Igreja
 7Papa peregrino
 8Sermões polémicos
 9Época de transição
 10Sucessão
 11Beatificação
 12Canonização
 13Documentos pontifícios
o 13.1Encíclicas
 14Referências
 15Ver também
 16Leitura adicional
 17Ligações externas

Carreira inicial[editar | editar código-fonte]


Giovanni Montini nasceu em Concesio, na província de Brescia.
Entrou no seminário para se tornar sacerdote católico em 1916 e foi ordenado em 1920. Estudou na Universidade Gregoriana,
na Universidade de Roma e na Pontifícia Academia Eclesiástica. O seu talento levou-o a uma carreira na Cúria Romana, a
administração do Vaticano. Em 1937 foi nomeado Substituto para Assuntos Correntespelo Cardeal Pacelli, o Secretário de
Estado da Santa Sé no papado de Pio XI. Quando Pacelli foi eleito como Papa Pio XII Montini manteve o cargo com o novo
Secretário. Em 1944 o Secretário faleceu e o cargo foi tomado directamente pelo Papa, e Montini passa a trabalhar
diretamente sob orientação do Sumo Pontífice.

Arcebispo de Milão[editar | editar código-fonte]


Para alguns autores e estudiosos da Igreja, a nomeação de Montini para o cargo de Arcebispo de Milão tinha intenção de
afastá-lo do centro de decisões, em Roma. Porém, a tese que tem prevalecido é de que o Papa Pio XII tinha intenção de dar a
ele maior experiência pastoral, retirando dele, assim, o epíteto de homem de Cúria. Apesar de ainda não ser cardeal, ele
recebeu vários votos a favor no conclave de 1958, que acabou por eleger o Papa João XXIII, o sucessor de Pio XII.
No consistório de 1958, João XXIII elevou-o finalmente à dignidade cardinalícia.

Papa[editar | editar código-fonte]


Foi eleito Papa em 21 de Junho de 1963, na sequência da morte do Papa João XXIII. Sendo o primeiro papa a viajar de avião,
fez viagens, entre outros locais, a Jerusalém, o primeiro depois de Pedro[carece de fontes], Índia, à ONU, a Portugal (em 13 de Maio
de 1967, Santuário de Fátima), Turquia, Colômbia, Suíça, Uganda, Filipinas e Austrália. Concluiu o Concílio Vaticano II que
tinha sido iniciado pelo Papa João XXIII, implementando posteriormente as suas reformas e medidas inovadoras que
visam renovar a Igreja Católica.
Seus críticos o viam muitas vezes como um Papa distante, indeciso e sem carisma, além de pouco propenso a tomar posições
firmes com relação a questões delicadas, como o aborto. Frequentemente, carecia de desenvoltura ao expressar-se. No
entanto promulgou a EncíclicaHumanae vitae, sobre a regulação da natalidade, documento que veio a se constituir num marco
decisivo da Doutrina Moral da Igreja nas questões sobre aborto, esterilização sexual e regulação da natalidade por métodos
artificiais e cuja doutrina, ali explicitada, serviu de base para vários documentos pontifícios posteriores ao tratarem do tema
da família, da ética conjugal e da bioética.

Brasão e lema[editar | editar código-fonte]


[carece de fontes]

 Descrição: escudo eclesiástico. Campo de goles, com um monte de seis cômoros,


à italiana, saindo da ponta do escudo, acompanhado em chefe de seis flores-de-
lis postas: 1 e 2, tudo de argente - Armas dos Montini. O escudo está assente em
tarja branca. O conjunto pousado sobre duas chaves decussadas, a primeira de
jalde e a segunda de argente, atadas por um cordão de goles, com seus
pingentes. Timbre: a tiara papal de argente com três coroas de jalde. Sob o
escudo, um listel de goles com o mote: IN NOMINE DOMINI, em letras de
argente. Quando são postos suportes, estes são dois anjos de carnação,
sustentando cada um, na mão livre, uma cruz trevolada tripla, de jalde.
Brasão pontifício de Paulo VI.

 Interpretação: O escudo obedece às regras heráldicas para os eclesiásticos. O


campo de goles (vermelho) simboliza o fogo da caridade inflamada no coração
do Soberano Pontífice pelo Divino Espírito Santo, que o inspira diretamente no
governo supremo da Igreja, bem como valor e o socorro aos necessitados, que
o Paiespiritual de todos os cristãos deve dispensar aos seus filhos. E nele estão
as armas falantes da família do pontífice, os Montini, com seu monte de seis
cômoros. As flores-de-lis, além de fazerem parte das armas familiares, evocam as
virtudes teologais: fé, esperança e caridade. Pelo esmalte argente (prata), as
peças traduzem: inocência, castidade, pureza e eloqüência. Os elementos
externos do brasão expressam a jurisdição suprema do papa. As duas chaves
decussadas, uma de jalde (ouro) e a outra de argente (prata) são símbolos do
poder espiritual e do poder temporal. E são uma referência do poder máximo
do Sucessor de Pedro , relatado no Evangelho de São Mateus, que narra
que Nosso Senhor Jesus Cristo disse a Pedro: "Dar-te-ei as chaves do reino dos
céus, e tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na
terra, será desligado no céu" (Mt 16, 19). Por conseguinte, as chaves são o
símbolo típico do poder dado por Cristo a São Pedro e aos seus sucessores.
A tiara usada como timbre, recorda, por sua simbologia, os três poderes papais:
de Ordem, Jurisdição e Magistério, e sua unidade na mesma pessoa. No listel o
lema : IN NOMINE DOMINI (em português: "Em Nome do Senhor"), é uma
afirmação de que o Pastor Supremo da Igreja é Vigário de Nosso Senhor Jesus
Cristo, em nome de quem veio para exercer o seu poder.

Humanae Vitae[editar | editar código-fonte]


Ver artigo principal: Humanae Vitae
Esta encíclica, publicada a 25 de julho de 1968, defende a visão tradicional da Igreja sobre métodos anticoncepcionais
e aborto – ou seja, uma oposição veemente a toda forma de contracepção por métodos artificiais. Este posicionamento seria
depois reiterado e reforçado por João Paulo II na Exortação Familiaris consortio e na Encíclica Evangelium vitae. A encíclica
serviu também de base fundamental para dois outros documentos do Magistério da Igreja as Instruções Donum vitae e Dignitas
personae ambos sobre moral sexual e ética reprodutiva.
A encíclica Humanae Vitae foi considerada por seus opositores como um retrocesso em relação ao Concílio Vaticano
Segundo iniciado por João XXIII, no entanto veio na mesma linha da Encíclica Mater et Magistra, do próprio João XXIII, que
dentre outros pontos afirma: A vida humana é sagrada, desde o seu alvorecer compromete diretamente a ação criadora de
Deus.
A Humanae vitae veio também em continuidade da Constituição Pastoral Gaudium et Spes, do próprio Concílio Vaticano II, que
deixou expresso no capítulo que trata da família (ns. 47 a 52) que se haveria, na regulação da natalidade, de recorrer
à castidade conjugal:
"Quando se trata, portanto, de conciliar o amor conjugal com a transmissão responsável da vida, a moralidade do
comportamento não depende apenas da sinceridade da intenção e da apreciação dos motivos; deve também determinar-se por
critérios objetivos, tomados da natureza da pessoa e dos seus atos; critérios que respeitem, num contexto de autêntico amor, o
sentido da mútua doação e da procriação humana. Tudo isto só é possível se se cultivar sinceramente a virtude da castidade
conjugal. Segundo estes princípios, não é lícito aos filhos da Igreja adoptar, na regulação dos nascimentos, caminhos que o
magistério, explicitando a lei divina, reprova."
O conteúdo desta encíclica, nesta parte, atualmente, está incorporado no Catecismo da Igreja Católica nos seus §§ 2370 e
2399: A continência periódica, os métodos de regulação da natalidade baseados na auto-observação e no recurso aos
períodos infecundos estão de acordo com os critérios objetivos da moralidade. Estes métodos respeitam o corpo dos esposos,
animam a ternura entre eles e favorecem a educação de uma liberdade autêntica. Em compensação, é intrinsecamente má
"toda ação que, ou em previsão do ato conjugal, ou durante a sua realização, ou também durante o desenvolvimento de suas
conseqüências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação" [9]
"À linguagem nativa que exprime a recíproca doação total dos cônjuges a contracepção impõe uma linguagem objetivamente
contraditória, a do não se doar ao outro. Deriva daqui não somente a recusa positiva de abertura à vida, mas também uma
falsificação da verdade interior do amor conjugal, chamado a doar-se na totalidade pessoal." Esta diferença antropológica e
moral entre a contracepção e o recurso aos ritmos periódicos "envolve duas concepções da pessoa e da sexualidade humana
irredutíveis entre si".[9]
A regulação da natalidade representa um dos aspectos da paternidade e da maternidade responsáveis. A legitimidade
das intenções dos esposos não justifica o recurso a meios moralmente inadmissíveis (por exemplo, a esterilização
direta ou a contracepção). [10]

Contribuições à Doutrina Social da Igreja[editar | editar código-fonte]


Durante seu pontificado foram publicados alguns documentos importantes para a Doutrina Social da Igreja, como:

 A Encíclica "Populorum Progressio" (Sobre o desenvolvimento dos povos), de


1967, cuja elaboração contou com a colaboração do Padre Lebret, que é um
documento voltado para os problemas do Terceiro Mundo;
 A Carta Apostólica: "Octogesima Adveniens", de 1971, alusivo ao 80º aniversário
da "Rerum novarum" (1971);
 Documento resultante do Sínodo dos Bispos, sobre a "Justiça no mundo", de
1971.[11]

Papa peregrino[editar | editar código-fonte]

Richard Nixon, presidente dos Estados Unidos, visita Paulo VI (1970).

Paulo VI foi o primeiro papa a visitar os cinco continentes, e, até ao papa João Paulo II o mais viajado, pelo que foi chamado o
Papa Peregrino. Em 1970 sobreviveu a uma tentativa de assassinato nas Filipinas. Embora o Vaticano negue, provas
determinadas posteriormente indicam que o papa sofreu um golpe de arma branca no incidente. Foi o primeiro papa a
encontrar-se com o arcebispo de Cantuária e o primeiro, em vários séculos, a encontrar-se com os dirigentes das diversas
Igrejas Ortodoxas orientais.

Sermões polémicos[editar | editar código-fonte]


Paulo VI, na Carta Apostólica Africae terrarum [12] (Terras da África - 29 de outubro de 1967) realça os aspectos comuns do
cristianismo com as tradições e os valores africanos da família,[13]considera que nas regiões africanas o "pátrio poder é
profundamente respeitado" e permanece intacta a autoridade do pai na organização familiar. Neste documento reconhece
costumes tradicionais da cultura africana como sendo muito positivos e "neles vê a base providencial sobre a qual transmitir a
mensagem evangélica e avivar a construção da nova sociedade em Cristo" como já havia sobrenotado, recorda, por ocasião
da canonização dos Mártires de Uganda [14], mártires estes que, segundo afirma, foram "as primeiras flores de santidade cristã"
do que chamou de "nova África", "brotados da cepa mais viva da antiga tradição." [15]
Nesta Carta Apostólica, depois de verificar um progresso na "oportuna reforma de antigas instituições tribais" como o "dote"
que se prestava a abusos gravemente nocivos ao tranqüilo e sereno desenvolvimento da "família natural e cristã" e que a
poligamia não corresponde mais à mentalidade prevalente na África[16] evoca os dizeres da Constituição Dogmática Lumen
Gentium do Concílio Vaticano II:
Os esposos e pais cristãos devem, seguindo o seu caminho peculiar, amparar-se mutuamente na graça, com amor fiel, durante
a vida inteira, e imbuir com a doutrina cristã e as virtudes evangélicas a prole que amorosamente receberam de Deus. Dão
assim a todos exemplo de amor incansável e generoso, edificam a comunidade fraterna e são testemunhas e cooperadores da
fecundidade da Igreja, nossa mãe, em sinal e participação daquele amor, com que Cristo amou a Sua esposa e por ela Se
entregou.[17][18]
Conclui a mensagem recordando que no solo da África encontrou refúgio o ainda pequeno Filho de Deus e a sua Sagrada
Família, num momento de perseguição e exílio, e recomendando à "mediação redentora de Cristo e à intercessão de Maria
Santíssima e de São José a sorte da juventude e da família africana."

Época de transição[editar | editar código-fonte]


O Papa Paulo VI chefiou a Igreja numa época de transição entre as eras pré e pós-Vaticano II. À época assistiu-se à revisão
mais profunda da liturgia católica dos últimos séculos, a mudanças no sacerdócio, e a um mundo em mudança de valores com
as taxas crescentes de divórcio, uniões de fato, liberdade sexual e legalização do aborto e das técnicas anticoncepcionais.
Entre a memória do seu pontificado sobressai a encíclica Humanæ Vitæ e as suas referências à sexualidade, que pode ser
vista como inspiradora da atual moralidade sexual cristã. Sob a sua égide foi abandonado em 1965 o culto de Simão de Trento,
dado agora como fraude. Faleceu na residência papal de Verão de Castelgandolfo.
O seu "testamento espiritual" foi lido por mais de uma vez por João Paulo II nos "exercícios espirituais" que fazia, e deles tirou
ideias, propósitos e pontos de reflexão para a sua vida e pontificado, como ele mesmo afirma no "testamento espiritual" que
também fez e foi tornado público.
Além da Humanae Vitae, dentre as encíclicas que publicou Paulo VI, são de se destacar a Populorum Progressio, de 26 de
março de 1967, e a Sacerdotalis Caelibatus, de 24 de junho de 1967 e a Carta Apostólica Octogesima Adveniens, 14 de
maio de 1971, esta última de natureza social em comemoração aos oitenta anos da Rerum Novarum de Leão XIII.

Sucessão[editar | editar código-fonte]


Paulo VI nomeou para o Colégio Cardinalício os seus três futuros sucessores: Karol Wojtyla (João Paulo II) em 1967, Albino
Luciani (João Paulo I) em 1973 e finalmente Joseph Ratzinger (Bento XVI) em 1977.

Beatificação[editar | editar código-fonte]

Celebração da Canonização realizada em 14 de outubro de 2018.

O processo para a sua beatificação teve início em 11 de maio de 1993. Em 20 de dezembro de 2012 o Papa Bento XVI, ao
receber em audiência o cardeal prefeito Angelo Amato, autorizou a Congregação para a Causa dos Santos a promulgar o
decreto relativo ao reconhecimento das "virtudes heróicas" do "Servo de Deus" Paulo VI. [19] A cerimônia de beatificação foi
realizada em 19 de outubro de 2014, na Praça de São Pedro, presidida pelo Papa Francisco, com a presença do Papa Emérito
Bento XVI.[20]

Canonização[editar | editar código-fonte]


Paulo VI foi canonizado pelo Papa Francisco em 14 de outubro de 2018.[21][22][23]

Documentos pontifícios[editar | editar código-fonte]


Encíclicas[editar | editar código-fonte]

 Ecclesiam Suam (6 de agosto de 1964)


 Mense Maio ( 29 de abril de 1965)
 Mysterium Fidei (3 de setembro de 1965)
 Christi Matri Rosarii (15 de setembro de 1966)
 Populorum Progressio (26 de março de 1967)
 Sacerdotalis Caelibatus (24 de junho de 1967)
 Humanae Vitae (25 de julho de 1968)

Referências

1. ↑ «In the Diocese of Milan. A pastoral community dedicated to Paul VI (in


Italian)». 1 de outubro de 2014. Consultado em 21 de novembro de 2014
2. ↑ «About Paul VI, Patron of the Institute». Archdiocese of St. Louis. Consultado
em 18 de março de 2015
3. ↑ «Paul VI Blessed! (in Italian)». Diocese of Brescia. 2014. Consultado em 28 de
março de 2015
4. ↑ «Letter to the diocese for calling a "Montinian Year" (in Italian)» (PDF). Diocese
of Brescia. 2014. Consultado em 28 de março de 2015
5. ↑ Hebblethwaite, 322-323
6. ↑ http://storico.radiovaticana.org/en1/storico/2009-
11/332896_it_s_not_easy_being_a_christian_says_pope.html"'It's not Easy Being
a Christian', says Pope", in Vatican Radio (08/11/2009 19.05.14)
7. ↑ Se, portanto, existem motivos sérios para distanciar os nascimentos, que
derivem ou das condições físicas ou psicológicas dos cônjuges, ou de
circunstâncias exteriores, a Igreja ensina que então é lícito ter em conta os ritmos
naturais imanentes às funções geradoras, para usar do matrimônio só nos
períodos infecundos e, deste modo, regular a natalidade, sem ofender os
princípios morais que acabamos de recordar. Encíclica Humanae Vitae.
8. ↑ http://www.newworldencyclopedia.org/entry/Paul_VI New World Encyclopedia,
entry Paul VI
9. ↑ Ir para:a b Catecismo § 2370
10. ↑ Catecismo § 2399
11. ↑ Populorum progressio, a Encíclica da Ressurreição. Entrevista especial com
Frei Carlos Josaphat, acesso em 14 de abril de 2017.
12. ↑ Carta Apostólica Africae terrarum (em italiano)
13. ↑ "La patria potestas viene profondamente rispettata anche in quelle società africane rette a matriarcato, dove, pur essendo
regolate nell’ambito della casa materna la proprietà dei beni e la condizione sociale dei figli, rimane tuttavia intatta l’autorità
morale del padre nell’organizzazione domestica." (Africae terrarum, 11)

14. ↑ [1] Homilia em honra dos santos mártires de Uganda, 18 de outubro de 1964.
15. ↑ Africae terrarum, 14.
16. ↑ Africae terrarum, 33.
17. ↑ Africae terrarum, 35.
18. ↑ Lumen gentium, 41.
19. ↑ Reconhecidas as virtudes heróicas de Paulo VI. L'Osservatore Romano. (Ed.
Semanal em Português) 22 de dezembro de 2012 (Ano XLIII, num 51) prim. pág.
20. ↑ Vaticano anuncia beatificação de Paulo VI em 19 de outubro, Revista Veja.
21. ↑ «Papa Francisco canoniza mártir Oscar Romero e papa Paulo VI». Sábado. 14
de outubro de 2018. Consultado em 14 de outubro de 2018
22. ↑ «Igreja admite milagre de Paulo VI e o tornará santo em breve». Terra.com. 21
de dezembro de 2017. Consultado em 21 de dezembro de 2017
23. ↑ «Papa Paulo VI será proclamado santo». Terra.com. 7 de março de 2018.
Consultado em 7 de março de 2018

Ver também[editar | editar código-fonte]

 Ostpolitik
 Conclave de 1963
 Consistórios de Paulo VI
 Humanae vitae
 Concílio Vaticano II

Leitura adicional[editar | editar código-fonte]

 Peter Hebblethwaite, Paul VI

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoriacontendo imagens e outros ficheiros sobre Papa Paulo VI

 Biografia e documentos de Paulo VI, Santa Sé.


 Humanae vitae, Santa Sé.

Precedido por
Sucedido por
Dom Alfredo
Dom
Ildefonso Cardeal Schuster,
Giovanni CardealColombo
O.S.B. Arcebispo de Milão
1954 — 1963

Precedido por
Sucedido por
Dom Alfredo
Dom
Ildefonso Cardeal Schuster, Cardeal-presbítero de
Giovanni CardealColombo
O.S.B. Santos Silvestre e Martinho
nos Montes
1958 - 1963

Precedido por Sucedido por


Papa João XXIII Papa João Paulo I
Papa da Igreja Católica
1963 - 1978
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Papas da Igreja Católica


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 Nascidos em 1897

 Papa Paulo VI

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