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O Culto:

Lugar
Onde a
Igreja
Se Revela
2 O Culto: Lugar Onde a Igreja se Revela
Igreja Presbiteriana do Caju

PUBLICAÇÃO DE

CESALB - Centro de Estudos Superiores Alexandre Latimer Blackford


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Índice
I. A Igreja como Assembléia Liturgica 03

II. O Culto e a Comunidade Batismal 04

III. O Culto e a Comunidade Nupcial 05

IV. O Culto e a Comunidade Católica 05

V. O Culto e a Comunidade Diaconal 07

VI. O Culto e a Comunidade Missionária 07

VII. Conclusão 08
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I. A Igreja Como Assembléia Liturgica


 Por meio do culto a Igreja torna-se ela mesma
 Por meio do culto a Igreja toma consciência de si mesma
 Por meio do culto a Igreja se confessa entidade específica
 No culto a Igreja demonstra qual a sua verdadeira natureza.
O que é Igreja?
 O que é a Igreja? O termo neotestamentário  foi utilizado
pela LXX para traduzir o hebraico qâhâl Yahweh. A qâhâl Yahweh é
a assembléia do povo liberto do Egito e confirmado enquanto povo
santo aos pés do Sinai. (Dt.4.10).
 Igreja é o povo reunido por iniciativa de Deus, mesmo além da
morte, para encontrar-se com o seu Senhor, para adquirir
identidade própria, para confessar-se povo peculiar. Igreja não é
uma entidade sociológica ou jurídica, é uma comunidade litúrgica (I
Co. 11.18,22; 12.28; 14.4s, 12, 19, 23, 28, 33, ss).
Culto e Igreja
 O culto enquanto assembléia da comunidade cristã em nome de
Jesus, é o que se poderia descrever como o mais central da
manifestação da Igreja na terra.
 Para aprender a conhecer a Igreja, tanto como para adquirir uma
consciência eclesial é indispensável ir a Igreja e conhecer seu
culto.
 É no culto, esfera por excelência do vir-a-ser da vida da Igreja, que
o fato da Igreja primeiro se manifesta.
 Quando verdadeiramente procuramos a Igreja, é a ele que somos
levados, e é a partir dele que esta se encontra com o mundo, a fim
de exercer sua missão.
 Os problemas litúrgicos têm para ela caráter essencial, pois é no
seu culto e por meio dele que ela atesta a sua medida de fidelidade
e santidade.
 Karl Barth – No culto e por meio dele a Igreja se manifesta como
comunidade de fé, batismo, eucaristia e oração.
 A.G.Martimort – A Igreja se manifesta como uma comunidade que
exprime a eleição, vocação, unidade e salvação dos seus
membros.
 Mediante o culto a Igreja toma consciência de ser uma comunidade
batismal, nupcial, católica, diaconal e apostólica.
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II. O Culto e a Comunidade Batismal

 No culto e por meio dele a Igreja se manifesta e toma consciência


de si mesma
 O Culto estabelece a distinção entre a Igreja e o mundo.
 Mediante o culto a Igreja despretensiosa, mas decididamente, sai
da profanidade do meio em que está normalmente imersa.
 O culto estabelece uma ruptura entre a Igreja e o mundo
 O culto não é público, pois os que celebram são os que passaram
pelo batismo, renunciaram ao diabo e suas obras, ao mundo e sua
pompa, à carne e as suas cobiças.
 Necessário se faz sair fora do arraial (Hb. 13.13) a fim de poder
oferecer a Deus o culto que lhe é agradável.
 Se de um lado o culto transfigura o mundo, por outro lado é
constantemente ameaçado por este.
 O fato de o culto apresentar a Igreja enquanto comunidade
batismal, significa também que o mundo está presente no culto –
Mas, presente após ter morrido para si mesmo.
 Essa morte não os aniquila, nem os torna infiéis a si mesmos.
 Eles se redescobrem no culto com sua língua, sua cultura, suas
emoções, seu estilo de vida, suas características específicas, enfim
– também elas mortas e ressuscitadas.
 Esse mundo que ela condenou e que, perdoado, lhe foi novamente
restituído, pode tornar-se uma ameaça ao culto da Igreja (p.ex.:
Ex.11.2, 12.35, 32.1).
 O batismo não leva à terra prometida, mas sim ao deserto, lugar de
tentação; (I Co. 10.1-13).
 Manifestando a Igreja enquanto comunidade batismal, por
conseguinte, o culto mostra não só que existe uma ruptura entre ela
e o mundo, mas que também a Igreja nos permite reencontrar um
mundo exorcizado e reconciliado, e por fim, que a Igreja jamais
pode considerar-se isenta do perigo de nova queda.
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III. O Culto e a Comunidade Nupcial

 O Culto da comunidade que é a esposa de Cristo responde sim à


sua palavra e chamado. O culto a mostra como comunidade de fé.
 O Culto da comunidade que é a esposa de Cristo aguarda
ansiosamente a sua vinda. O culto a apresenta como comunidade
da esperança.
 O Culto da comunidade que é a esposa de Cristo ama o seu
esposo e libertador, lhe consagrando toda a sua beleza e alegria.
Ela se mostra enquanto comunidade do amor.
 O Culto da comunidade que é a esposa de Cristo não adultera nem
engana seu libertador. Ela sabe distinguir entre a palavra do que a
ama e dos que a procuram seduzir.
 O Culto da comunidade que é a esposa de Cristo não se rejubila
com a demora de seu Senhor, para com esta demora justificar uma
complacência consigo mesma, ou o cultivo de uma esperança
diversa da única esperança que lhe pode justificar a existência.
 O Culto da comunidade que é a esposa de Cristo se recusa a viver
para si mesma, a guardar para si a sua beleza e glória; e a ocultar,
vangloriando-se de sua própria retidão, aquele de quem ela é
corpo, aquele que ela foi encarregada de revelar ao mundo.

IV. O Culto e a Igreja Comunidade Católica


Ela é uma comunidade para além das barreiras sociológicas

 É uma Igreja que se situa além das barreiras sociológicas, e se


recusa a sancionar os padrões sociológicos deste século.
 Tal qual a hospedaria à qual o bom samaritano levou o ferido, ela é
um  um lugar de acolhida para todos (Lc.10.34). Há na
Igreja lugar para todos aqueles que Jesus Cristo chama.
 Ela abriga homens e mulheres, adultos e crianças, jovens e velhos,
sábios e simples, ricos e pobres, poderosos e fracos, judeus e
gentios, negros e brancos, etc...
 As barreiras erigidas pelo orgulho, cobiça, exploração e inveja são
rechaçadas.
 Onde o mundo lança separação e confusão a Igreja distingue e
une.
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Ela é uma comunidade onde se vive a plenitude da vida cristã

 Aqueles que pelo batismo são recebidos à Igreja, dela tornam-se


membros e participam da plenitude de sua humanidade, da vida da
comunidade cristã.
 Estas pessoas não se transformaram em monstros, todo orelhas ou
olhos (I Co.12), mas lá estão para ouvir a Palavra e responder a
ela, para olhar e movimentar-se.
 O ministério de curas de Jesus reflete a sua generosidade e possui
ressonâncias litúrgicas evidentes.
Ela é uma comunidade que une o que está separado

 O que separa os homens no espaço é vencido pela Igreja enquanto


comunidade que cultua.
 Ela reúne o que estava disperso e repudia esta justaposição
indiferente ou belicosa de cidades e nações.
 Ela congrega todos os homens no liame da solidariedade, sem
confusão, mas insistindo em que os outros não devem ser
esquecidos ou desprezados.
Ela é uma comunidade que perpassa o temporal

 Pelo culto a Igreja une séculos, impedindo que o que é passado


caia no esquecimento, ou o que é prometido se desfaça em ilusão.
 Ela é uma comunidade ante et retrooculata, enxerga o que está a
frente e o que está atrás, abarca a totalidade da história da
salvação.
 No culto a Igreja emerge tal como ela é, a história da salvação
inteira está secretamente presente, desde Abel até a Parousia.
É uma comunidade fiadora da criação de Deus

 Como a arca de Noé ela guarda em si o futuro redentor do mundo,


mantendo-o vivo nele através dos séculos.
 Ela percebe e recolhe em si o gemido e o anseio da criação, para
restituir a esta, de modo sacramental, a função litúrgica para a qual
foi criada. (Rm.8)
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V. O Culto e a Comunidade Diaconal


Ela não existe para si
 Ela não encontra em si mesma a sua razão de existir.
 Ela existe para Deus e para os Homens
Ela existe enquanto corpo
 Ela não é um bloco monolítico, mas um corpo diversificado com
diferentes funções.
 Ela é composta de diferentes membros com diferentes graus de
importância, mas todos essenciais uns aos outros. (I Co.16.2)
 Ela através do culto chama todo o corpo a envolver-se na obra da
salvação.
 Ela expressa no culto a necessidade do mútuo auxílio entre seus
membros, à semelhança do mútuo auxílio entre o Pai e o Filho. (Jo.
5.17, 14.10)
 Ela revela as particulares vocações que alimentam o crescimento
do corpo. (I Pe.4.10)

VI. O Culto e a Comunidade Missionária


 “Por meio do culto a Igreja despretensiosamente, mas
decididamente, sai da profanidade do meio em que está
normalmente imersa” (Karl Barth)
 Por seu culto ela se distingue do mundo de duas maneiras:
o Porque ela ainda não reúne em si todos os homens, mas
apenas os batizados. Isso se constitui num desafio e
numa promessa.
o Ela não inclui em si todos os homens, mas, ao mesmo
tempo, não está sempre e ininterruptamente reunida. A
intermitência do dia de culto ensina a Igreja que ela ainda
está no mundo, que o grande sábado ainda não raiou.
 Como uma baleia a igreja imergida no mundo vem a tona de 7 em
7 dias para respirar o Reino de Deus, seus ensinos, suas
promessas, e novamente mergulha para dentro do mundo até
gastar todo este ar, quando novamente volta a tona.
 A Igreja no culto reflete sobre a sua razão de ser no mundo e pelo
mundo.
 Quando ela no culto se percebe como 
“primícias das criaturas” (cf. Tg.1.18) e não a totalidade.
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 Ele obriga a Igreja a enviar ao mundo, no correr dos demais dias da


semana, os que, vindos do meio do mundo, ela reuniu no primeiro
dia da semana. (At.20.7)

VII. Conclusão
 O culto responde a pergunta: Onde está a Igreja?
o Ela está onde a Palavra é pregada.
o Ela está onde os Sacramentos são ministrados.
o Ela está onde a disciplina (correção na Palavra) é
exercida.
 O culto congregacionaliza a Igreja.
 A Igreja é catequética, diaconal, e estrutural. Mas, ela é acima de
tudo cultual.
 Não é o culto que deve amoldar-se aos diversos paradigmas da
Igreja. Os paradigmas devem se amoldar ao culto.
 É no culto que a Igreja manifesta a sua verdadeira natureza, sua
fidelidade ou infidelidade. Isso nos aponta que qualquer reforma da
Igreja começa pela reforma do culto.
 O culto não reforma a Igreja, mas a Palavra de Deus é que reforma
a Igreja (II Rs. 22ss), mas esta reforma começa pela reforma do
culto.

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