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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Ensaios de solos
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO

Bruna Naiane
Bruna Silveira
Rebeca Beltrão Valença

Recife, 2016
SUMÁRIO

ENSAIO DE COMPACTAÇÃO DOS SOLOS PROCTOR NORMAL (1933) ...................... 1


OBJETIVO .................................................................................................................................. 2
APARELHAGEM ....................................................................................................................... 2
PREPARAÇÃO DA AMOSTRA ............................................................................................... 2
ENSAIO ...................................................................................................................................... 2
CÁLCULOS ................................................................................................................................ 3
RESULTADOS ........................................................................................................................... 5
Ensaio de Compactação dos Solos Proctor Normal (1933)
Norma: NBR-7182 da ABNT; NBR 6457 da ABNT.

Objetivo
Visa determinar uma correlação, entre o teor de umidade do solo e seu peso específico
aparente, de grande importância para estudos de estabilização de maciços terrosos,
abrangendo assim tanto problemas de pavimentação como de barragens de terra.
Em condição de umidade ótima para compactação, ocasiona um aumento de seu peso
específico e resistência ao cisalhamento, e uma diminuição do índice de vazios,
permeabilidade e compressibilidade. Desse modo, o ensaio é essencial para utilização do
solo com segurança e sua otimização.
O ensaio mais comum é o Proctor Normal, o qual determina a correlação entre o teor de
umidade e o peso específico seco de um solo quando compactado por sucessivos impactos
de um soquete padronizado na amostra.

Aparelhagem
 Balança com capacidade de 10kg, sensível a 5g;
 Balança com capacidade de 1kg, sensível a 0,1g;
 Peneiras de 19mm e de 4,8mm;
 Provetas graduadas com capacidade de 1000ml;
 Cápsulas de alumínio;
 Estufa capaz de manter a temperatura entre 105º e 110ºc;
 Ferramentas para destorroar e homogenizar o solo;
 Molde cilíndrico metálico, com base e cilindro complementar de mesmo diâmetro
(colarinho);
 Soquete cilíndrico de face inferior plana, equipado com dispositivo para controle de
altura de queda;
 Espátula com lâmina flexível;
 Régua de aço biselada de cerca de 30cm de comprimento;
 Extrator de corpo de prova do molde cilíndrico;

Preparação da Amostra
A amostra recebida será seca ao ar, destorroada no almofariz pela mão de gral,
homogenizada e reduzida, com o auxílio do quarteador, até se obter uma amostra
representativa de 6kg, para solos siltosos ou argilosos e 7kg para solo arenosos ou
pedregulhosos;
Passa-se esta amostra representativa na peneira de 19mm, havendo material retido
nesta peneira, procede-se a substituição do mesmo por igual quantidade em peso do
material passando pela peneira de 19mm e retido na de 4,8mm, obtida de outra amostra
representativa. É necessário que não haja torrões maiores que 4,8mm.
Para a primeira compactação, deve-se, com auxílio da proveta de vidro, adicionar
água destilada, gradativamente e revolver continuamente o material, de forma a se obter
tear de umidade em torno de 5% abaixo da umidade ótima presumida.

Ensaio
Fixa-se o molde à base metálica, ajusta-se o cilindro complementar e apoia-se o conjunto
em base plana e firme. Compacta-se no molde o material em três camadas iguais, de forma a se
ter uma altura total de solo de cerca de 13 cm, após compactação. Cada camada receberá
aproximadamente 4cm de solo e será compactado com 26 golpes do soquete, caindo de 30cm,
distribuídos uniformemente sobre a superfície da camada. Tal procedimento e fornecerá uma
energia de compactação de 6kg.cm/cm3. Repetem-se os golpes a cada camada de solo. Entre as
camadas, deve-se escarificar o solo para que não haja diferenciação entre as camadas no corpo de
prova. Os golpes devem ser aplicados perpendicularmente e distribuídos uniformemente sobre a
superfície de cada camada, sendo que as alturas das camadas compactadas resultem em alturas
semelhantes.
Após compactação final, remove-se o cilindro complementar, tendo-se antes o cuidado de
destacar com a espátula o material a ele aderente. Com a régua de aço corta-se o material na
altura exata do molde e determina-se, com aproximação de 5g, o peso do material úmido
compactado mais o molde, por dedução do peso do molde determina-se o peso do material
úmido compactado, Ph.
Remove-se o corpo de prova do molde e retira-se de sua parte central uma amostra
representativa de cerca de 100g para a determinação da umidade. Pesa-se esta amostra e seca-se
em estufa, até constância de peso. Fazem-se as pesagens com aproximação de 0,1g.
Desmancha-se novamente o material, junta-se água e homogeniza-se o material para a
determinação de um novo ponto, tantas vezes quantas necessárias para caracterizar a curva de
compactação. Em geral cinco determinações, acrescentando 2% de umidade a cada ensaio.
É importante destacar que para cada solo, sob uma dada energia de compactação, existem,
então, uma umidade ótima (hot) e um peso específico aparente máximo (max).
E ainda, as curvas de compactação, embora difiram para cada tipo de solo, se assemelham
quanto à forma.

Colocação do solo Compactação do solo Escarificando corpo de prova


no cilindro 25 golpes por camada

Removendo corpo de prova Corpo de prova removido Parte interna peneirada


Amostras finais em diferentes teores de umidade

Cálculos
Umidades
Para constatar a umidade referente a cada compactação:

Ph  Ps
h 100
Ps
onde;
h - teor de umidade em porcentagem
Ph - peso do solo úmido
Ps - peso do solo seco

Peso específico aparente do solo úmido compactado


Para a determinação do peso específico aparente do solo seco compactado, primeiramente,
determina-se a peso específico aparente do solo úmido, após cada compactação, pela formula:
Ph
 h 
V
onde: h - peso específico aparente do solo úmido em g/cm3
Ph - peso do solo úmido compactado, em gramas
V - volume do solo compactado, em cm3 (capacidade do molde)

Peso específico aparente do solo seco compactado


Determina-se a seguir a peso específico aparente do solo seco, após cada compactação, através
da formula:

 s   h  100
100  h
onde: s - peso específico aparente do solo seco, em g/cm3
h - peso específico aparente do solo úmido, em g/cm3 h - teor
de umidade do solo compactado

A curva de saturação é definida, em termos de s, por:



 s  a
1  h  
Resultados
Planilha de ensaio de Proctor Normal
Cilindro no. 1 1 1 1 1
Peso do Cilindro (g) 2325 2325 2325 2325 2325
Volume do Cilindro (cm3) 981,74 981,74 981,74 981,74 981,74
8 8 8 8 8
Peso do Cilindro + Solo úmido (g) 4119,3 4205,4 4342,8 4486,3 4445
Peso do solo úmido (g) 1794,3 1880,4 2017,8 2161,3 2120
Massa Esp. Apar. Úmida (g/cm3) 1,828 1,915 2,055 2,201 2,159
Cápsula no. 587 331 72 18 90 343 208 3 411 162
Peso da cápsula + solo úmido (g) 63,75 64,5 70,5 68,9 63,18 72,2 62,13 68,9 86,5 83,0
4 6 4 6 9
Peso da cápsula + solo seco (g) 62,08 62,6 67,51 66,0 59,02 67,6 56,97 63,6 77,53 74,2
5 3 2
Peso da cápsula (g) 17,21 14,0 16,38 14,9 13,37 14,7 10,8 15,3 15,32 11,9
8 1 3 5
Peso da água (g) 1,67 1,89 2,99 2,93 4,16 4,64 5,16 5,36 8,97 8,87
Peso do solo seco (g) 44,87 48,5 51,13 51,1 45,65 52,8 46,17 48,2 62,21 62,2
7 3 9 7 7
Teor de umidade (%) 3,72 3,89 5,85 5,73 9,11 8,77 11,18 11,1 14,42 14,2
0 4
Umidade média (%) 3,81 5,79 8,94 11,14 14,33
Massa Esp. Apar. seca (g/cm3) 1,761 1,811 1,887 1,981 1,889

Curva de Compactação

Ensaio de Compactação
2.050
Densidade seca (kgf/cm3)

2.000
1.950
1.900
1.850
1.800
1.750
1.700
0.00 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00
Teor de Umidade (%)

Peso específico aparente máximo do solo seco


smax= 2,01 g/cm3

Umidade ótima
hot= 12,5%

O comportamento do solo analisado foi característico de areias finas lateríticas.


A umidade ótima obtida no ensaio de compactação é menor em solos mais arenosos,
especialmente naqueles com predominância de areia fina, e maior naqueles com altos
teores de argila ou carbono orgânico total.

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