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Caderno da

TNU 49
Informativo do Conselho da Justiça Federal novembro e dezembro de 2018

TNU apresenta dados estatísticos


referentes aos trabalhos de 2018
Presidente do Colegiado divulgou o balanço de
atividades na última sessão do ano.

Em decisão colegiada, magistrados da Turma


Nacional de Uniformização aprovaram a redação
da Súmula nº 86.

E ainda: TNU decide que para ter direito a


benefício, pessoa com deficiência deve estar
impedida de trabalhar por, no mínimo, dois anos.
Caderno da TNU

TNU apresenta dados estatísticos referentes


aos trabalhos de 2018
Na última sessão ordinária da res, 2.246 julgados em sessão – já sionam, não somente pelo aspecto
Turma Nacional de Uniformização contabilizados os feitos da sessão do quantitativo, mas por demonstrarem
dos Juizados Especiais Federais dia 12 de dezembro – e 743 decidi- o fluxo de trabalho dos integrantes da
(TNU), em 2018, foram divulga- dos monocraticamente. Turma Nacional. “Isso, na verdade,
dos os dados estatísticos dos traba- O presidente da TNU decidiu é resultado de um trabalho coletivo.
lhos desempenhados pelo Colegia- 31.321 processos. Foram baixados Estão todos de parabéns, os magis-
do no período. A reunião ocorreu às Turmas Recursais 34.696 feitos, trados que compõem a TNU, os
no dia 12 de dezembro, na sede do 73 foram remetidos ao Supremo servidores, e o representante do Mi-
Conselho da Justiça Federal (CJF), Tribunal Federal (STF) e 255 reme- nistério Público. Parabenizo a todos
em Brasília. tidos ao Superior Tribunal de Justi- pelo trabalho realizado ao longo do
Foram realizadas 10 sessões de ça (STJ). Seguem em tramitação na ano”, agradeceu o magistrado.
julgamentos no ano. De 1º de janei- TNU 6.528 processos. A próxima sessão ordinária da
ro até o dia 11 de dezembro, a TNU Segundo o presidente do Colegia- TNU foi marcada para o dia 21 de
recebeu 27.003 processos. Destes, do, ministro Paulo de Tarso Sanseve- fevereiro de 2019, na cidade de
2.823 foram distribuídos aos relato- rino, os dados apresentados impres- Brasília.n

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novembro e dezembro de 2018

Colegiado aprova a redação da Súmula


nº 86 da TNU
dão paradigma de Turma Recursal
de região diferente, da própria TNU
ou do STJ (art. 14, § 4º). Também é
possível que se utilize, para tais fins,
enunciado de súmula da TNU ou do
STJ”, explicou.
Para o relator, o incidente não
deve ser conhecido, uma vez que
o julgamento do mérito demanda o
exame de questão constitucional,
prévia e necessária, acerca da pos-
sibilidade de reconhecimento de
dupla união estável. “Apesar de o
Código Civil versar a união estável
como núcleo familiar, excepciona a
proteção do Estado quando existente
impedimento para o casamento rela-
tivamente aos integrantes da união,
sendo que, se um deles é casado,
esse estado civil apenas deixa de ser
A Turma Nacional de Uniformi- haverem mantido união estável com
óbice quando verificada a separação
zação dos Juizados Especiais Fe- ele ao mesmo tempo. O ente público
de fato. Concluiu-se, dessa forma,
derais (TNU) aprovou, na sessão sustentava o cabimento do pedido
estar-se diante de concubinato e não
ordinária do dia 12 de dezembro, de uniformização, por entender que
realizada na sede do Conselho da o acórdão recorrido estaria em con- de união estável. [...] Assim, cabe-
Justiça Federal (CJF), em Brasília, fronto, por dedução, com a jurispru- ria ao recorrente interpor, a tempo
a Súmula nº 86 do Colegiado. O dência da TNU e do Superior Tribu- e modo, recurso extraordinário pe-
enunciado tem a seguinte redação: nal de Justiça (STJ). rante a Turma Recursal de origem”,
“Não cabe incidente de uniformiza- Ao analisar o caso, o relator, juiz disse o magistrado em voto.
ção que tenha como objeto principal federal Bianor Arruda Bezerra Neto, Por fim, o juiz federal Bianor
questão controvertida de natureza pontuou que o pedido de uniformi- Arruda Bezerra Neto considerou
constitucional que ainda não tenha zação de interpretação de lei federal como precedente um Recurso Espe-
sido definida pelo Supremo Tribunal está previsto no art. 14 da Lei n.º cial de relatoria do ministro Carlos
Federal (STF) em sua jurisprudên- 10.259/2001, sendo cabível quando Alberto Menezes Direito (REsp. nº
cia dominante”. houver divergência entre decisões 789.293 - julgado em 2006) no sen-
O entendimento decorreu de um sobre questões de direito material tido de que, “se o autor da herança
processo movido por ente público, proferidas por Turmas Recursais na tem união estável com uma mulher
pretendendo a reforma de acórdão interpretação da lei. “Por questões de e, posteriormente, mantinha relacio-
oriundo de Turma Recursal que, direito material, deve-se entender os namento com outra, sem que tives-
mantendo a sentença, concluiu que pontos controvertidos de direito, ou se se desvinculado da primeira - e
a simultaneidade de uniões estáveis seja, aqueles alusivos à construção, a com quem continuou a viver como
não é óbice para o reconhecimen- partir dos enunciados dos textos nor- marido e mulher - não há como con-
to da qualidade de dependente e, mativos, da norma jurídica do caso figurar união estável concomitante”.
consequentemente, concessão do concreto, desde que, para o deslinde Dessa forma, segundo o relator, é
benefício da pensão por morte. No da controvérsia, não seja necessária incabível a equiparação ao casa-
caso, foi apontado que as instâncias a reavaliação de provas nem o reexa- mento putativo.
ordinárias concluíram pela possibi- me dos fatos concretamente discuti- A partir desse entendimento, foi
lidade de um único segurado poder dos na demanda. Para demonstrar a apresentada a redação da Súmula nº
instituir pensão por morte para duas divergência, é necessário o confron- 86 ao Colegiado da TNU, que aca-
companheiras, em razão de ambas to do acórdão recorrido com acór- bou por aprovar o texto proposto.n
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Caderno da TNU

Para ter direito a benefício de prestação


continuada, pessoa com deficiência deve estar
impedida de trabalhar por, no mínimo, dois anos
Na sessão ordinária de 21 de no- assim, seria merecedor de análise do com diversas barreiras, podem obs-
vembro, realizada em Brasília, a Tur- mérito, eis que se trata de tema de truir sua participação plena e efetiva
ma Nacional de Uniformização dos importante relevância e que é obje- na sociedade em igualdade de condi-
Juizados Especiais Federais (TNU) to de inúmeros processos em trâmite ções com as demais pessoas.
alterou o enunciado da Súmula nº 48 nesta Corte”. Ainda de acordo com o juiz fe-
e fixou a seguinte tese: “para fins de De acordo com o magistrado, a deral, “sob o prisma da Convenção
concessão do benefício assistencial questão foi resumida pelo Tema 173, Internacional sobre os Direitos das
de prestação continuada, o conceito que objetiva saber se a deficiência Pessoas com Deficiência, o conceito
de pessoa com deficiência, que não decorrente de incapacidade tempo- de pessoa portadora de deficiência
se confunde necessariamente com rária – mesmo quando o prognóstico não se confunde necessariamente
situação de incapacidade laborativa, de recuperação seja inferior ao pra- com pessoa incapacitada para a vida
é imprescindível a configuração de zo de 2 (dois) anos – pode ou não independente e para o trabalho”.
impedimento de longo prazo com ser considerada como impedimento Apesar disso, na argumentação do
duração mínima de 2 (dois) anos, a de longo prazo para fins de conces- magistrado, há também uma “zona
ser aferido no caso concreto, desde a são do benefício de prestação con- de intersecção no campo de abran-
data de início da sua caracterização”. tinuada (Súmula n. 48/TNU e art. gência destes dois grupos de indiví-
O processo foi julgado sob o rito 20, §§ 2º e 10º da Lei n. 8.742/1993 duos, ou seja, existem pessoas com
dos representativos da controvérsia - LOAS, com redação dada pelas deficiência e também com incapaci-
(Tema 173). Leis n. 12.435/2011, 13.146/2015 e dade laborativa”.
O autor da ação que, conforme 12.470/2011). O magistrado esclareceu também
os autos, tem transtorno mental de- Para o juiz, o impedimento de que para concessão de benefício as-
corrente do uso de álcool e drogas, longo prazo abrange não só o aspec- sistencial, o § 10 do artigo 20 da Lei
recorreu à TNU para questionar a to intrínseco da pessoa deficiente, 8.742/93 estabeleceu que se consi-
decisão da 5ª Turma Recursal de São consistente na sua restrição física, dera impedimento de longo prazo
Paulo. A Turma Recursal de origem mental ou sensorial, mas também no aquele que produza efeitos pelo pra-
não concedeu o benefício assisten- que está ligado às diversas barreiras zo mínimo de 2 (dois) anos.
cial no valor de um salário mínimo sociais que se apresentam a ela. “Todavia, em que pese a não exi-
destinado à pessoa com deficiência “No caso em apreço, sem aden- gência de impedimento de natureza
por entender que a incapacidade da trar na prova dos autos, mas tão-so- permanente, para fins de concessão
parte, além de transitória, não pode- mente analisando o teor do acórdão de benefício à pessoa com deficiên-
ria ser enquadrada no conceito legal recorrido, observo que a condição cia, esse impedimento deve produ-
de impedimento de longo prazo por de deficiente da parte requerente foi zir efeitos pelo prazo mínimo de 2
ser estimada em apenas seis meses avaliada somente sob seu aspecto (dois) anos. Insta destacar que, para
pelo perito judicial. intrínseco sem analisar as barreiras apuração do lapso temporal deste
Como paradigmas, o que lhe são impostas e se estas o im- impedimento, sua duração deve ser
recorrente citou os PEDILEF pedem de buscar o próprio sustento contada desde a data do início da sua
nº 05086016420094058400 por período superior a dois anos”, ar- caracterização, nos termos da con-
e n° 200770500108659, gumentou Ronaldo José da Silva ao clusão da perícia judicial”, prosse-
00138265320084013200, além da conhecer e dar parcial provimento guiu, sugerindo também a mudança
Lei 8.742/90, que, segundo ele, não ao incidente de uniformização. do enunciado da Súmula 48.
dispõe que somente as incapacidades Ao discordar do relator no voto- O voto-vista do juiz federal Sér-
permanentes são ensejadoras do -vista, o juiz federal Sérgio de Abreu gio de Abreu Brito foi referendado
auxílio e iria de encontro à Súmula Brito observou que, como dispõe a pela maioria dos membros da Turma
48 da TNU. Lei 12.470/11, para efeito de con- Nacional de Uniformização, que,
O relator do processo no Colegia- cessão deste benefício considera-se além de alterar a Súmula 48, decidiu
do, juiz federal Ronaldo José da Sil- pessoa com deficiência aquela que conhecer e negar provimento ao in-
va, entendeu que, apesar de os casos tem impedimentos de longo prazo de cidente de uniformização.n
trazidos como referência não serem natureza física, mental, intelectual Processo nº
similares, “o presente recurso, ainda ou sensorial, os quais, em interação 0073261-97.2014.4.03.6301/SP
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novembro e dezembro de 2018

Colegiado aprova enunciado da Questão de Ordem


nº 40 da Turma Nacional de Uniformização
Na sessão ordinária do dia 21 de inadmissão do seu Pedido de Uni- Por fim, a relatora concluiu que,
novembro, realizada em Brasília, formização, ao invés de ser remeti- quando o Regimento Interno da
a Turma Nacional de Uniformiza- do para julgamento perante a Turma TNU citou que os agravos contra
ção dos Juizados Especiais Fede- Nacional, foi enviado para a própria decisão de inadmissão de pedido de
rais (TNU) aprovou o enunciado da Turma Recursal de origem. “Mesmo uniformização fundada em repre-
Questão de Ordem nº 40 do Colegia- que realmente a questão fosse de sentativo de controvérsia ou súmula
do. Dessa forma, o texto aprovado reexame de prova e não matéria de da Turma Nacional de Uniformi-
tem a seguinte redação: “O agravo direito, remanesce a dúvida quanto zação deveriam ser julgados pela
contra a decisão de inadmissão do à competência para o julgamento do própria Turma Recursal de origem,
Incidente de Uniformização com agravo interposto contra a inadmis- visou alcançar os casos em que hou-
base nas Súmulas 42 e 43, que não são do Pedido de Uniformização”. ver um grupo de recursos que têm
importam aplicação de regra de di- Para a magistrada, é compreensi- fundamento em idêntica questão
reito material, deve ser dirigido à velmente defensável a tese de que de direito material. “Deste modo,
TNU e não à Turma de origem como o juiz federal coordenador das Tur- ainda que a TNU tenha editado a
agravo interno”. mas Recursais de Minas Gerais não Súmula 42, com cunho procedi-
No caso que gerou esse enten- pretendeu usurpar a competência da mental, esta tem um conteúdo que
dimento, a parte autora recorreu à TNU. “Ao contrário, ele observou mais se identifica com uma Questão
TNU contra acórdão proferido pela as normas regimentais desse órgão, de Ordem. Ante o exposto, voto por
3ª Turma Recursal de Minas Gerais, por meio das quais foi transferida às julgar procedente a presente Recla-
mas o recurso não foi conhecido. Turmas Recursais de origem parte mação, para determinar a remes-
A fundamentação apresentada para de sua competência, e este é o mo- sa do agravo à TNU e proponho a
não receber o incidente de unifor- mento oportuno para sanar de vez aprovação da Questão de Ordem”,
mização foi de que o conflito apre- essa questão interpretativa acerca do registrou em voto.n
sentado demandaria o reexame da Regimento Interno da Turma Nacio- Processo nº
matéria de fato, o que é vedado em nal de Uniformização”, explicou. 0000148-38.2018.4.90.0000
sede de incidente de uniformização,
nos exatos termos da Súmula 42 da
Turma Nacional de Uniformização.
Ao tentar a interposição de um ou-
tro recurso posterior, a parte autora
considerou estar prejudicada quanto
ao direito de defesa e a questão do
contraditório, uma vez que o agravo
encaminhado à TNU, fora recebido
pela mesma 3ª Turma Recursal. As-
sim, apontou que estaria repetindo-
-se o entendimento de que o agravo
deveria ser recebido como “interno”,
vez que a matéria nele versada seria
de prova, e, portanto, seria caso de
aplicação da Súmula 42 da TNU.
Ao apreciar o processo, a relato-
ra, juíza federal Carmen Elizangela
Moreira Dias de Resende, conside-
rou que a controvérsia em discus-
são refere-se à pretensa usurpação
de competência da TNU quando
o agravo interposto pela parte, ora
reclamante, em face da decisão de
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Caderno da TNU

Aferição de deficiência no exame pericial deve


ser feita de acordo com critérios definidos em
Portaria Interministerial
Na sessão de julgamentos do dia segurado e a identificação dos graus ser conhecido e provido no que toca
21 de novembro, realizada em Bra- de deficiência, bem como definiu o a matéria de direito e se tal conclusão
sília, a Turma Nacional de Unifor- impedimento de longo prazo para os importar na necessidade de exame de
mização dos Juizados Especiais Fe- efeitos do Decreto nº 3048/99. Nes- provas sobre matéria de fato, que fo-
derais (TNU) fixou o entendimento ta portaria são descritos conceitos e ram requeridas e não produzidas, ou
de que para o fim de concessão de critérios de aplicação do Índice de foram produzidas e não apreciadas
aposentadoria por tempo de con- Funcionalidade Brasileiro Aplicado pelas instâncias inferiores, a senten-
tribuição nos termos da Lei Com- para Fins de Aposentadoria (IFBrA), ça ou acórdão da Turma Recursal de-
plementar nº 142/2013, a aferição com atribuição de pontos para 41 verá ser anulado para que tais provas
da deficiência pelo exame pericial, atividades, dividas entre barreiras sejam produzidas ou apreciadas, fi-
administrativo ou judicial, não pres- sociais, físicas, cognitivas, de loco- cando o juiz de 1º grau e a respectiva
cinde das diretrizes fixadas na Porta- moção, etc. Turma Recursal vinculados ao enten-
ria Interministerial SDH/MPS/MF/ Para o magistrado, a questão não dimento da Turma Nacional sobre a
MPOG/AGU nº 1, de 27/1/2014, requer apreciação de matéria fática, matéria de direito”.
especialmente a avaliação médica e uma vez que “a simples constatação “Desta forma, os autos devem re-
funcional baseada na Classificação pericial médica no sentido da incapa- tomar à turma de origem, a fim de
Internacional de Funcionalidade, cidade parcial e permanente e de lon- que sejam comandadas perícias mé-
Incapacidade e Saúde. go prazo, em razão de visão monocu- dica e social, que responderão aos
O pedido de uniformização foi lar, já seria suficiente para concessão quesitos formulados no Anexo da
interposto pelo Instituto Nacional do benefício pleiteado, cabendo defi- Potaria Interministerial nº 1, de 27 de
do Seguro Social (INSS), diante da nir, apenas, o grau da deficiência”. janeiro de 2014 (art. 2º, § 1º), a fim
decisão da 1ª Turma Recursal de “Se a discussão diz respeito não de que a classificação da deficiência
Pernambuco, para a qual o autor do aos fatos em si, sobre os quais não em Grave, Moderada e Leve seja ba-
processo faz jus à contagem reduzi- há controvérsia, mas sim quanto à seada no somatório das pontuações
da do tempo de contribuição, sendo aplicação de regra processual pro- de ambas as avaliações, a qual, in-
necessários 33 anos nos casos de de- batória que dá a eles determinada clusive, pode revelar que se trata de
ficiência leve comprovada. consequência jurídica, pode ocorrer deficiência inexpressiva para justifi-
Em suas razões recursais, o INSS a revaloração da prova e revertido o car a concessão de aposentadoria por
argumentou que houve omissão no julgado”, analisou. tempo de contribuição”, concluiu o
julgado, pois não foi levada em con- No julgamento do incidente, o relator, que teve o voto referendado
ta a Classificação Internacional de juiz federal aplicou também a Ques- por unanimidade pelos demais mem-
Funcionalidade (CIF) como “crité- tão de Ordem nº 20 da TNU, que pre- bros do Colegiado.n
rio legal de aferição do grau de de- vê: “se a Turma Nacional decidir que Processo nº
ficiência para fins de concessão de o incidente de uniformização deva 0512729-92.2016.4.05.8300
aposentadoria por tempo de contri-
buição ao portador de deficiência”.
Trouxe como paradigmas os proces-
sos nº 0004812-04-2016.4.03.6306,
0001080-52.2015.4.03.6305 e
0003934-80.2016.4.03.6338, da
Turma Recursal de São Paulo.
De acordo com o relator do pro-
cesso na TNU, juiz federal Guilher-
me Bollorini Pereira, a edição da
Portaria Interministerial SDH/MPS/
MF/MOG/AGU nº 1, de 27 de janei-
ro de 2014, aprovou a avaliação do

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novembro e dezembro de 2018

O cancelamento ou suspensão indevida de


seguro-desemprego não gera ipso facto direito à
indenização por danos morais
A Turma Nacional de Unifor- Segundo o relator do pedido de como no tocante à violência domésti-
mização dos Juizados Especiais uniformização na TNU, juiz federal ca (Tema nº 983)”. Nestas situações,
Federais (TNU) decidiu, por unani- Bianor Arruda Bezerra Neto, da Se- conforme o juiz federal, “não se pode
midade, que “O cancelamento ou a ção Judiciária da Paraíba, o artigo deixar de refletir acerca do critério
suspensão indevida do pagamento 5º da Constituição determina que é empregado para a realização desse
das parcelas alusivas ao seguro- necessário demonstrar, além da ili- juízo de valor negativo”.
-desemprego não gera ipso facto, citude do dano moral, o potencial “Por sua vez, na hipótese tratada
o direito à indenização por danos do ato para abalar elementos da per- nestes autos, não restam dúvidas de
morais. A tese foi fixada durante a sonalidade, materiais ou imateriais que os efeitos decorrentes de eventu-
última reunião do Colegiado, rea- como honra, dignidade e bem-estar ais falhas no pagamento das parcelas
lizada no dia 12 de dezembro, em físico e psicológico. alusivas ao seguro-desemprego ge-
Brasília. O feito foi julgado sob o No entendimento do magistrado, ram transtornos para aqueles que já
rito dos representativos da contro- embora tenham sido reconhecidos se encontraram sem renda, porém o
vérsia (Tema 182). como injustificados, os casos de sus- serviço em questão é público e de-
A União recorreu ao Colegiado pensão ou cancelamento dos venci- sempenhado no exclusivo interesse
para questionar a decisão da Turma mentos do seguro-desemprego não do cidadão, sendo, como dito, ope-
Recursal de Sergipe, que determinou possuem “potencial suficiente para rado com grande volume de infor-
o pagamento de danos morais ao au- serem considerados como causado- mação e de atendimentos, de modo
tor do processo por danos morais em res de danos morais”. que falhas pontuais somente devem
razão da negativa indevida das par- Para o relator, ao considerar um ser consideradas indenizáveis se de-
celas do seguro-desemprego. O ente fato como gerador de dano moral, monstradas circunstâncias que des-
público sustentou que a sentença está faz-se um juízo de valor negativo bordem do corriqueiro”, votou.
em confronto com a jurisprudência máximo dele, “tal como ocorreu com O Colegiado decidiu conhecer e
da 5ª Turma Recursal do Rio Grande a jurisprudência do e. STJ no que dar provimento ao incidente de unifor-
do Sul, para a qual o dano moral não diz respeito à inserção indevida de mização nos termos do juiz relator.n
se presume por não configurar abalo contratantes em listas de devedores Processo nº
da parte requerida. (AgRg no AREsp. nº 838.709), bem 0507558-39.2016.4.05.8500/SE

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Caderno da TNU

TNU firma tese sobre concessão de seguro-


desemprego durante a vigência da MP 665/2014

Ao julgar um recurso da União ger as situações ocorridas durante a Ao acolher os argumentos da


contra pedido de concessão de se- vigência da referida MP. União, o magistrado destacou que
guro-desemprego, a Turma Nacio- O relator da matéria, juiz fede- não há que se falar em violação ao
nal de Uniformização dos Juizados ral Sérgio de Abreu Brito, observou princípio da isonomia entre os traba-
Especiais Federais (TNU) fixou a estarem presentes os pressupostos lhadores, mas, sim, de preservação
tese de que os requerimentos para processuais necessários para a ad- do princípio da segurança jurídica,
concessão desse tipo de benefí- missibilidade do Pedido de Unifor- por meio da estabilização das rela-
cio, cuja dispensa sem justa causa mização, e que a divergência juris- ções jurídicas surgidas com a inci-
tenha ocorrido entre 30/12/2014 prudencial restou demonstrada. Ele dência da norma jurídica em vigor no
e 16/06/2015 – período de vigên- explicou que o mérito da questão momento da ocorrência dos respecti-
cia da Medida Provisória (MP) nº se concentra em saber quais são as vos fatos geradores. “É certo que o
665/2014 – devem ser analisados de regras aplicáveis aos pedidos de se- ordenamento jurídico pátrio prevê a
acordo com os requisitos definidos guro-desemprego cujas demissões retroatividade de leis mais benéficas,
pela referida MP. O entendimento tenham ocorrido entre as vigên- como é o caso da lei penal mais favo-
foi firmado na sessão ordinária do cias da MP n. 665/2014 e da Lei rável ao acusado, nos termos do art.
dia 12 de dezembro, realizada na n. 13.134/2015. “Trata-se, portan- 5º, XL da CF/88, e da lei tributária
sede do Conselho da Justiça Federal to, de solver o aparente conflito de que comina penalidade menos severa
(CJF), em Brasília. normas jurídicas no tempo, o qual que a prevista na lei vigente ao tempo
De acordo com o processo, a se resolve por aplicação do prin- da sua prática (art. 106, II, do Código
União apontou a existência de con- cípio do tempus regict actum. [...] Tributário Nacional). Ocorre que, na
flito jurisprudencial entre uma deci- No caso de alteração da MP com espécie, não se trata de aplicação de
são da 5ª Turma Recursal da Seção abrandamento dos requisitos para a norma de caráter punitivo, mas de re-
Judiciária do Rio Grande do Sul com concessão do seguro-desemprego, gramento de benefício da seguridade
acórdão prolatado pela Turma Recur- obviamente configura-se norma ju- social, portanto, inexiste motivo para
sal dos Juizados Especiais Federais rídica nova, que deve ser aplicada aplicação retroativa da norma mais
do Rio Grande do Norte. Em suma, apenas aos fatos futuros, ou seja, benéfica”, concluiu o relator.
alegou que haveria a ocorrência de ocorrido posteriormente à vigência O processo foi analisado à luz
incidente de uniformização nacional, da lei de conversão. E como não foi dos representativos de controvér-
pois o acórdão impugnado teria afas- editado decreto legislativo, os fatos sia (Tema 186), para que o mesmo
tado a aplicação da MP nº 665/2014, ocorridos no período de vigência da entendimento seja aplicado a casos
sob o fundamento de que a superve- medida provisória em apreço deve- com a mesma questão de direito.n
niência de lei mais benéfica, no caso, rão ser regidos por esse veículo nor- Processo nº
a Lei nº 13.134/2015, deveria abran- mativo”, registrou em voto. 5004956-73.2016.4.04.7110/RS
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novembro e dezembro de 2018

Exercente de mandato eletivo deve comprovar


recolhimento de contribuições para o RGPS
Em contrapartida, o INSS disse
ser impossível a inclusão do período
de exercício do cargo de vereador,
sem o recolhimento das respectivas
contribuições previdenciárias, na
contagem do tempo de serviço para
fins previdenciários. Também argu-
mentou que não há início de prova
material para o reconhecimento de
todo o período de trabalho rural, e
que o trabalho em regime de econo-
mia familiar não é especial, na medi-
da em que é reconhecido pela juris-
prudência apenas o trabalho agrário
exercido para agroindústria. Outro
ponto ressaltado pelo INSS foi de
que o autor não teria direito ao re-
conhecimento de todos os períodos
que trabalhou como motorista, por-
quanto não há prova de que exerceu
atividade de motorista de caminhão.
As Carteiras de Trabalho e Previ-
dência Social (CTPS) apresentadas
comprovariam apenas a atividade de
motorista sem especificar qual tipo
de veículo conduzia.
Na sessão ordinária do dia 12 de expedida pela referida Casa Legisla- No recurso à TNU, a Previdência
dezembro, realizada na sede do Con- tiva. Ele alegava ter direito à averba- Social apontou, como paradigma,
selho da Justiça Federal (CJF), em ção de todo o período rural descrito um julgado da 1ª Turma Recursal
Brasília, a Turma Nacional de Uni- na petição inicial, além dos períodos do Rio Grande do Sul (Processo nº
formização dos Juizados Especiais em que trabalhou como motoris- 5002917-55.2015.4.04.7105), se-
Federais (TNU) reconheceu a ocor- ta, que deveriam ser reconhecidos gundo o qual: à época em que a par-
rência de um incidente de uniformi- como atividade especial. A sentença te autora exerceu cargo de mandato
zação, movido pelo Instituto Nacio- atacada, proveniente da Turma Re- eletivo como vereador, tal atividade
nal do Seguro Social (INSS) contra cursal paulista, considerou que ele não era enquadrada pela Previdência
decisão da 1ª Turma Recursal de São faria jus ao tempo de serviço como Social como filiado obrigatório, de
Paulo. No julgamento, a TNU fixou a vereador, já que é prevista a conta- modo que para que fosse possível o
seguinte tese jurídica: O exercente de gem recíproca com a compensação reconhecimento do período para fim
mandato eletivo estadual ou munici- financeira entre os regimes. Outro de contagem de tempo de serviço,
pal em período anterior à publicação ponto destacado é o reconhecimento deveria a parte demonstrar filiação a
da Lei nº 10.887/2004, não vinculado do período efetivamente trabalhado, regime próprio de servidor público,
a regime próprio de previdência so- que estaria devidamente anotado na ou recolhimento de contribuições, o
cial, deve comprovar os recolhimen- Declaração expedida pela Câmara que não se verifica nos autos.
tos de contribuições sociais para o Municipal de Pontal, que gozaria Ao apreciar o caso, conhecendo
Regime Geral da Previdência Social de fé pública. Também foi acolhido e dando provimento às alegações
(RGPS), ressalvada a hipótese de pa- alegação de deficiência no conjunto recursais da autarquia previdenci-
gamentos de contribuições efetuadas probatório para os períodos de traba- ária, o relator na Turma Nacional,
com fundamento na Lei nº 9.506/97 e lho rural pleiteados, e que que a fal- juiz federal Guilherme Bollorini
não repetidas pelo ente público. ta das contribuições previdenciárias Pereira, levou em conta tanto o jul-
Segundo o processo, um ex-vere- não impediria o reconhecimento do gado paradigma da Turma Recursal
ador requeria o cômputo do período período trabalhado de 03/02/1994 a gaúcha, quanto precedentes do Su-
trabalhado junto à Câmara Munici- 31/12/1996, uma vez que a parte au- premo Tribunal Federal (STF) e do
pal de Pontal, em São Paulo, com- tora seria penalizada por omissão a Superior de Justiça (STJ). “Reitero
provado por meio de Declaração que não deu causa. que deve prosperar o incidente inter-

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Caderno da TNU

posto pelo INSS. [...] Aqui propõe-se pública não ter repetido as contri- tido de conhecer e dar provimento
uma abrangência maior para consi- buições. “Sendo assim, é o caso de ao incidente de uniformização para
derar também os mandatos eletivos se aplicar a Questão de Ordem nº 20 determinar que a turma de origem
estaduais, pois as razões de decidir da TNU - Se a Turma Nacional de- adeque seu julgado nos termos da
são as mesmas, considerando o jul- cidir que o incidente de uniformiza- seguinte tese: O exercente de man-
gado da Corte Suprema e o acórdão ção deva ser conhecido e provido no dato eletivo estadual ou municipal
paradigma. Assim, firma-se a juris- que toca a matéria de direito e se tal em período anterior à publicação da
prudência deste Colegiado Nacional conclusão importar na necessidade Lei nº 10.887/2004, não vinculado
sem necessidade de se considerar a de exame de provas sobre matéria a regime próprio de previdência
origem do mandato eletivo e, com de fato, que foram requeridas e não social, deve comprovar os reco-
isso, evita-se repetição de incidentes produzidas, ou foram produzidas e lhimentos de contribuições sociais
idênticos ao presente, mas diferentes não apreciadas pelas instâncias in- para o Regime Geral da Previdência
apenas em relação à origem daque- feriores, a sentença ou acórdão da Social (RGPS), ressalvada a hipóte-
le”, disse em voto. Turma Recursal deverá ser anulado se de pagamentos de contribuições
O magistrado fez uma ressalva, para que tais provas sejam produzi- efetuadas com fundamento na Lei
no sentido de que deve ser admiti- das ou apreciadas, ficando o juiz de nº 9.506/97 e não repetidas pelo
da a hipótese de o agente ter contri- 1º grau e a respectiva Turma Recur- ente público. É como voto”, ponde-
buído em período anterior à Lei nº sal vinculados ao entendimento da rou o relator.n
10.887/2004, e com base no dispos- Turma Nacional sobre a matéria de Processo nº
to na Lei nº 9.506/97, e a entidade direito. Pelo exposto, voto no sen- 0005130-72.2011.4.03.6302/SP

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novembro e dezembro de 2018

A partir de 2004, Norma de Higiene Ocupacional


(NHO-01) da Fundacentro deve ser usada como
método para aferir agente nocivo ruído

Durante a sessão ordinária reali- feito foi julgado como representati- vação de que foram observados os
zada em 21 de novembro, a Turma vo da controvérsia (Tema 174). limites/metodologias/procedimentos
Nacional dos Juizados Especiais Fe- O pedido de uniformização che- definidos pelo INSS para medição
derais (TNU) fixou as seguintes teses gou à TNU por meio do Instituto Na- dos níveis de barulho.
“(a) a partir de 01 de janeiro de 2004, cional do Seguro Social (INSS), que Para o relator do processo no Co-
é obrigatória utilização na NHO-01 refutou a decisão da 1ª Turma Recur- legiado, juiz federal Fabio Cesar dos
da FUNDACENTRO como meto- sal da Seção Judiciária de Pernam- Santos Oliveira, da Turma Recursal
dologia de aferição do agente noci- buco. A Turma Recursal pernambu- da Seção Judiciária do Rio de Janei-
vo ruído no ambiente de trabalho, cana negou provimento ao recurso ro, é cabível verificar se a carência
devendo tal técnica ser informada interposto pela autarquia e manteve de indicação da metodologia empre-
no PPP, com a respectiva indicação a sentença que reconheceu como es- gada, no Perfil Profissiográfico Pro-
no Nível de Exposição Normaliza- pecial o período entre 1º de janeiro fissional, “implica a inadmissão do
do (NEN)”; (b) em caso de omissão de 2004 e 13 de maio de 2017, no documento como prova da especia-
no período supracitado, na indica- qual o autor do processo trabalhou lidade do trabalho”.
ção da metodologia empregada para em ambiente com ruído superior ao O magistrado citou o artigo 264
aferição do agente nocivo ruído, no limite tolerado. A Previdência Social § 4º da Instrução Normativa nº
Perfil Profissiográfico Profissional, alegou que este entendimento diferiu 77/2015, que dispõe: o PPP dispensa
esse documento não deve ser admi- da 6ª e da 13ª Turma Recursal da Se- a apresentação de laudo técnico am-
tido como prova da especialidade ção Judiciária de São Paulo (proces- biental para fins de comprovação de
do trabalho para o agente nocivo em sos nº 0011287-32.2009.4.03.6302 e condição especial de trabalho, desde
apreço, devendo ser apresentado o nº 0001372-71.2010.4.03.6318), no que demonstrado que seu preenchi-
respectivo laudo técnico (LTCAT), sentido de que para reconhecimento mento foi feito por Responsável Téc-
para fins de demonstrar a técnica do intervalo laborado em condições nico habilitado, amparado em laudo
utilizada na respectiva medição”. O especiais, seria necessária a compro- técnico pericial. Segundo o magis-
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Caderno da TNU

trado, o Superior Tribunal de Justi- Ao divergir do colega, o juiz fe- impositiva, deve-se afastar a for-
ça (STJ) já firmou entendimento ao deral Sérgio de Abreu Brito, da Se- ça probante do PPP, exigindo-se a
definir que o Perfil Profissiográfico ção Judiciária de Alagoas, argumen- apresentação do respectivo laudo
Previdenciário espelha informações tou que “o agente físico ruído sempre técnico”, concluiu, votando por
descritas pelo laudo técnico, razão exigiu efetiva comprovação técnica conhecer e dar provimento ao inci-
pelo qual pode ser usado como prova de exposição a níveis superiores ao dente de uniformização.
da exposição ao agente nocivo. permitido para caracterização de Vencido o relator, por maioria, o
“À luz dessas premissas, reputo insalubridade” e que o nível era de entendimento do juiz federal Sérgio
que o juiz, na formação de seu livre 80 decibéis até 05/03/1997 “quando de Abreu Brito foi endossado pelos
convencimento fundamentado, po- houve uma atenuação e o índice pas- demais membros do Colegiado.
derá admitir o PPP, que não contenha sou a ser de 85 dB, nos termos paci- Processo nº
indicação da adoção da metodologia ficados pela jurisprudência”. 0505614-83.2017.4.05.8300
prevista na NHO-01, a partir de 01 Ainda segundo o voto-vista do
de janeiro de 2004, para convencer- juiz federal, mesmo que o Perfil
-se da especialidade do trabalho do Profissiográfico Profissional esteja Caderno TNU
segurado, em razão de sua exposi- desacompanhado do laudo técnico, Número 49 - novembro e dezembro de 2018
ção ao agente nocivo ruído. Ante a as informações nele apresentadas Publicação da Assessoria de
Comunicação Social e de Cerimonial do CJF
presunção de conformidade do PPP podem ser suficientes à comprova- Fone: (61) 3022-7070
ao laudo técnico das condições am- ção da insalubridade do ambiente
bientais do trabalho (LTCAT), cabe- laboral, desde que inexistam vícios Conselho da Justiça Federal
Turma Nacional de Uniformização
rá ao INSS apresentar impugnação que maculem a eficácia probante dos Juizados Especiais Federais
específica para que haja juntada do do documento. “Nesse sentido, se SCES, lote 9, trecho III, Pólo 8 - 2º andar
LTCAT, e provar que o segurado não a metodologia utilizada na medi- salas 68 e 70
estava exposto a nível nocivo de ruí- cação do agente ruído não é infor- CEP: 70.200-003 - Brasília-DF
Fone: (61) 3022-7300/7310
do”, escreveu. mada, a despeito de existir norma Fale conosco: turma.uniformi@cjf.jus.br

Ministro Paulo de Tarso Sanseverino


Presidente da Turma

Membros efetivos
Juíza Federal Carmen Elizangela Dias Moreira De
Resende
Juiz Federal José Francisco Andreotti Spizzirri
Juiz Federal Guilherme Bollorini Pereira
Juiz Federal Sérgio De Abreu Brito
Juiz Federal Ronaldo Castro Desterro E Silva
Juiz Federal Bianor Arruda Bezerra
Juiz Federal Taís Vargas Ferracini De Campos Gurgel
Juiz Federal Fábio De Souza Silva
Juiz Federal Erivaldo Ribeiro Dos Santos
Juíza Federal Isadora Segalla Afanasieff

Membros suplentes
Juiz Federal Ivanir César Ireno Júnior
Juiz Federal Nicolau Konkel Junior
Juiz Federal Francisco De Assis Basilio De Moraes
Juíza Federal Paula Emília Moura Aragão De Souza
Juiz Federal Gabriel Brum Teixeira
Juíza Federal Polyana Falcão Brito
Juíza Federal Fernanda Souza Hutzler
Juiz Federal Luis Eduardo Bianchi Cerqueira
Juiz Federal Edvaldo Mendes Da Silva
Juíza Federal Monique Marchioli Leite

Dra. Viviane da Costa Leite


Secretária da TNU

Assessoria de Comunicação Social e de


Cerimonial do CJF
Criação, Diagramação e Edição

Istock fotos / ASCOM CJF


Fotos/ Ilustrações

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