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SEMINÁRIO TEOLÓGICO HARLAND GRAHAM

CURSO PLENO EM TEOLOGIA – TURMA DO SÁBADO


PROFESSOR PASTOR MISAEL LINS

Anthony Williams Silva da Cruz

COMENTÁRIO RESUMIDO DO EVANGELHO DE JOÃO

Natal
2018
Anthony Williams Silva da Cruz

COMENTÁRIO RESUMIDO DO EVANGELHO DE JOÃO

Trabalho apresentado como avaliação


para aprovação na disciplina de Teologia
dos Escritos Joaninos, no Curso Pleno em
Teologia, no Seminário Teológico Harland
Graham.

Professor Pastor Misael Lins

Natal,
2018
COMENTÁRIO DO EVANGELHO DE JOÃO
INTRODUÇÃO
O Evangelho de João tem como objetivo básico, versar sobre a pessoa de
Cristo como sendo o filho do Deus vivo, divino, e que preexistia desde antes da
fundação do mundo na eternidade. Uma das expressões do grego que expressa a sua
inteligência é a palavra grega Logos, que é traduzida na versão ACF como sendo
“Verbo”. Uma das coisas importantíssimas e perceptíveis no início do evangelho de
João é o relacionamento do “Verbo” com o Pai. João apresenta Cristo como esse
“verbo” encarnado de Deus, o que combate diretamente a visão gnóstica dos gregos,
que elimina a possibilidade de a divindade se tornar homem (carne), visão esta que
fere a nossa cosmovisão Cristã da expiação do pecado realizada por Cristo na cruz
do calvário.
Capítulo 1
João começa o capítulo apresentando a preexistência do logos (palavra) antes
da fundação do mundo, e que esta palavra era Deus, ou seja, um ser divino que se
estava e relacionava com o Deus Pai (1.1-2). Este “logos” divino é a própria palavra
de Deus em ação, e tudo o que foi feito só existe porque houve participação dele (1.3).
Ele (a palavra) é a luz que vence as trevas (1.5).
João o Batista surge no prefácio que está contido neste capítulo como
testemunha enviada por Deus para testificar a respeito do Cristo, de modo que todos
possam crer por intermédio de seu testemunho; João não é a luz (Cristo), mas
testemunha sobre ela (1.6-9).
A palavra aqui em questão, ou seja, Cristo, veio ao mundo que foi criado por
meio dele, mas no geral o mundo não o recebeu, porém, houve quem o recebesse e
aqueles que que o receberam ganharam o direito de tornarem-se filhos de Deus por
meio do Cristo, nascidos do próprio Deus (1:10-13). João também enfatiza a
encarnação de Cristo, e deixa claro que Ele habitou entre os homens, sendo possível
ver a sua glória, sua graça e sua verdade (1:14).
João o Batista começa a sua proclamação da vinda do Cristo dizendo que ele
veio trazer algo posterior a Lei de Moisés, que é a graça e a verdade; esse filho
unigênito do Pai veio revelar Deus aos homens de maneira especial (1:15-18). O
Evangelista João continua falando a respeito do clamor do Batista, onde, na ocasião
de sua atividade profética, surgem levitas e sacerdotes interrogando-o sobre quem ele
era; João o Batista enfatiza que a sua atividade visa preparar o caminho para aquele
que vinha depois dele, ou seja, o Cristo, e para isso, faz menção do profeta Isaías e
de seu trabalho batismal (1:19-28).
No verso 29, João o Batista faz uma declaração que é crucial para a fé Cristã,
ele apresenta o Cristo como sendo o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Essa afirmação revela o propósito da vinda do Cristo encarnado, que é ser o cordeiro
que será expiado para remoção de pecados de todas as pessoas deste mundo que
crerem em sua obra. No verso 31 João o Batista afirma mais uma vez a sua função
de anunciar a vinda do Cristo.
Uma revelação muito importante neste capítulo é a presença da trindade na
ocasião do Batismo de Jesus, onde, o Pai revela para João o Batista que aquele sobre
quem descer e permanecer o Espírito Santo é quem tem o poder de batizar no Espírito
Santo, ou seja, essa ocorrência confirmaria que Jesus era o Cristo filho do Deus vivo.
A voz do pai é vista como audível, pois é a instrução dada pelo Pai que orienta esse
reconhecimento de que Jesus é o Filho de Deus (1:32-34).
Nos versículos 35 a 42 vemos o surgimento dos primeiros seguidores
(discípulos) de Cristo, inicialmente dois discípulos de João o Batista que decidiram
segui-lo, onde um deles era André irmão de Simão (Pedro). Pedro foi levado a Cristo
e tornou-se também mais um discípulo de Jesus.
Nos versículos 43 a 51 aparecem outros discípulos: Filipe e Natanael.
Capítulo 2
O capítulo inicia com a manifestação do primeiro milagre realizado por Jesus,
a saber, a transformação da água em vinho. O fato ocorreu em Caná da Galileia,
durante uma festa de casamento, e serviu como testemunho de sua glória para seus
discípulos, onde, estes passaram a crer nEle. Um detalhe interessante no versículo
12, é a ocasião da ida de Jesus para Cafarnaum, onde, juntamente com ele estavam
não apenas seus discípulos, mas também, a sua mãe seus irmãos.
Um fato que chama bastante atenção neste capítulo é a ocasião em que Jesus
purifica o templo de Jerusalém (vs. 13-22). O lugar que deveria ser usado como lugar
de encontro com Deus, estava sendo utilizado com propósitos comerciais, deturpando
a sua finalidade; e devido a isso, Jesus com autoridade e de posse de chicote de
cordas, expulsa os cambistas e vira suas mesas. Por causa dessa atitude, Jesus teve
sua autoridade contestada, e como resposta, Ele apresenta duas realizações futuras:
sua morte e ressureição – mostrando que aquele templo perderia o seu propósito, e
de fato perdeu, pois no ano 70 d.C. o comandante romano Tito destruiu o templo e
arrasou a cidade. Esse fato nos faz refletir numa grande verdade: se somos templo e
morada do Espírito Santo, será que estamos precisando que Jesus realize em nós a
mesma purificação?
Essa ocorrência da purificação do templo foi lembrada pelos discípulos logo
após a ressurreição de Cristo, levando-os a crerem nas escrituras e na mensagem
pregada por Jesus (v. 22).
Outro detalhe interessante neste capítulo, é o que ele revela a respeito da
onisciência de Cristo. Cristo conhece a índole humana, e por conhece-la, não se deixa
levar por elogios enganosos (v. 23-25).
Capítulo 3
Este capítulo contem dois episódios importantíssimos: o primeiro é o encontro
de Jesus com Nicodemos, e o segundo é a exaltação de Cristo afirmada por João
Batista.
No tocante ao primeiro episódio, vemos o encontro entre Jesus e o Fariseu
Nicodemos que era membro do sinédrio judeu. Neste encontro noturno, Nicodemos
reconhece que Jesus é mestre em Israel, vindo da parte de Deus devido os sinais que
ele realiza, porém, não consegue enxergar que está diante do próprio Deus (filho) e
que o caminho para o reino de Deus veio por meio dele, e o que confirma isso, é o
que Jesus diz para ele: que ele precisa nascer de novo (arrepender-se e ser
regenerado) (vs. 3,5); que Nicodemos é mestre e não compreende as verdades (v.
10); que Nicodemos não acolheu o testemunho de Jesus e de seus discípulos (v. 11);
e que ele estava sendo incrédulo (v.12). O fato ocorrido entre Jesus e Nicodemos
mostra que mesmo aqueles que possuem o mais alto conhecimento teológico, se não
se dobrarem para a verdade de Deus e se arrependerem de seus pecados, jamais
entrarão no reino de Deus. Para que haja compreensão das coisas celestiais, é
necessário que o homem acolha o testemunho de Deus por meio das escrituras.
O segundo fato é a exaltação a Cristo, que fora feito por João o Batista. Os
discípulos de João ao verem que os discípulos de Jesus estavam batizando e que
muitas pessoas estavam indo ao seu encontro, foram até João e lhes informaram. Em
resposta a essa informação, João diz duas coisas que são importantíssimas para que
todo Cristão não tome a glória de Deus: a primeira é “que Ele cresça e eu diminua”, a
segunda é “quem vem das alturas está acima de todos”. João mostra que aquele que
merece toda honra e glória é Jesus Cristo.
Capítulo 4
O capítulo 4 mostra uma grande verdade na vida de muitas pessoas que vivem
neste mundo, que é o fato de as pessoas buscarem a felicidade por meio de paliativos,
ou seja, escolhas baseadas em sentimentos do coração e não segundo a vontade de
Deus que é boa, perfeita e agradável (Rm 12.2).
A mulher Samaritana além de ter uma espiritualidade religiosa, pelo fato de
entender que Deus e manifestava no local que os Samaritanos o buscavam, ela havia
tentado ser feliz por meio de cinco relacionamentos frustrados, e isso mostra a
falibilidade do homem em buscar a sua própria maneira de ser pleno e feliz.
Jesus revela para aquela mulher o que ele revela para o homem pecador, ou
seja, a falibilidade de seus projetos; ele revela também o quanto aquela mulher é falha
de entendimento a respeito do que é adoração, ele revela para ela que os verdadeiros
adoradores do Pai, o adoram em Espírito e em Verdade.
Ao ver que aquela mulher cria na vinda do Messias, Jesus se autorevela para
ela, e logo após este evento, aquela mulher outrora impactada com o encontro que
teve com Deus, sai testemunhando do que lhe ocorreu, e muitos creram nEle como
sendo o Salvador do mundo.
Outro fato interessante neste capítulo é a cura do filho de um oficial. Jesus ao
encontrar-se com o oficial que lhe implorara para que fosse ao encontro de seu filho
para que o curasse, Ele faz uma pregunta desafiadora para esse oficial: “se não virdes
sinais e milagres, não crereis”? Essa pergunta foi um grande desafio a fé do oficial e
que serve de exemplo para nós: será que temos crido em Deus sem ver antes os
sinais? Esse confronto ao invés de gerar dúvida no coração do oficial, fez com que ele
cresse (v. 50). Esse episódio nos mostra que Deus espera que tenhamos uma fé
convicta nele, de que Ele é poderoso para realizar milagres e maravilhas que não
estão ao nosso alcance.
Capítulo 5
Inicialmente, quero destacar algo que confrontava a religiosidade dos Judeus,
que era o fato de Jesus curar justamente no dia de Sábado, que é o dia de descanso
dos Judeus, e que por lei, era proibido carregar a cama. Os Judeus não entendiam
que o dia do sábado foi feito para o homem e não o contrário. A falta de entendimento
e atenção aos sinais da vinda do messias mostra uma geração que estava com seu
coração endurecido para receber o reino de Deus. Os judeus consideravam o método
mais importante do que a fé propriamente vivida.
Nos versículos de 1 a 15, em especial no versículo 14, encontramos um
episódio especial entre Jesus e um paralítico que estava no tanque chamado Betesda,
e que há tempos ansiava por ver a cura chegar em sua vida. Jesus logo após tê-lo
curado e o reencontrado, lhe faz uma recomendação: “...não tornes a pecar, para que
não te suceda algo pior”. Isso nos leva a uma reflexão: não podemos desprezar a obra
de Cristo em nós para que não venhamos a sofrer coisas piores do que já sofremos,
afinal, Paulo diz que “tudo que o homem plantar é isto mesmo que ele colherá” (Gl
6:7). Entrementes fica uma reflexão para nós: “será que vale a pena voltar a pecar
depois de termos sido abençoados por Deus? Uma coisa é certa e entendemos com
essa história, nossos pecados nos tornam enfermos e podem nos levar a uma
consequência muito maior, a saber, a morte.
A cura no sábado revelou uma cegueira tão grande da parte dos Judeus, que
isso se tornou evidente na ocasião em que eles quiseram mata-lo (v. 16). Jesus se
autorevela como filho de Deus divino e que sua obra só é realizada por causa da
autoridade que lhe foi outorgada pelo Pai, onde, o Pai honra o filho e o filho honra o
Pai; significando dizer que Deus é glorificado pela obra do filho na terra. Jesus justifica
a ignorância desses judeus dizendo que o motivo deles não crerem nele, é o fato deles
não terem testemunho do Pai (palavra) habitando dentro deles, e que por isso não
creem. Jesus deixa bem claro que o testemunho das escrituras tem sido ignorado por
esses homens, e ele fortalece esse argumento citando os escritos de Moisés,
afirmando que nem mesmo este tem sido considerado, senão, eles creriam.
Capítulo 6
A alimentação de 5mil nos mostra que a salvação satisfaz as necessidades
interiores do coração. Jesus é o pão da vida. A multiplicação mostra que Deus ainda
usa instrumentos humanos para levar a mensagem do evangelho para os homens,
embora a salvação seja apenas pela graça. Jesus não seria Rei para um grupo de
pessoas que estava com interesse apenas em saciar a fome (v. 26).
Os versos 22-31 descrevem o cenário do sermão que foi feito. As pessoas
seguiram a Jesus, e Ele revelou o interesse superficial delas (26-27). Ele queria dar a
vida eterna, da mesma forma que amorosamente dera o pão.
Nos versos 32-40 ele se revela como pão da vida, ou seja, o verdadeiro filho
de Deus. O pão de Deus é uma pessoa do céu (v. 33).
Nos versos 53-65 ele revela o poder da salvação. Jesus fala em comer sua
“carne” e beber o seu “sangue”, porém, isso não é dito em sentido literal. Ele quis dizer
que a pessoa que recebe a palavra como é ensinada pelo Espírito, come a carne de
Cristo e recebe-o – isto é, participa de Cristo e recebe-o (o verso 63 é a chave para
entender). Jesus é a Palavra viva (Jo 1:1-4) e se “fez carne” por nós (1:14).
Nos versos 66-71 vemos uma separação do verdadeiro e do falso discípulo. No
verso 66 vemos seguidores deixando de seguir a Cristo.
Capítulo 7
O capítulo em questão mostra uma forte oposição oriunda dos mestres judeus
que viram os sinais de Cristo e ouviram seus sermões.
Nos versos 10-36 vemos os judeus dizendo que Jesus não era Deus porque
realizou uma cura no sábado, disseram que ele era possuído por demônio (v. 20) e
mencionaram em mata-lo.
Os judeus abordaram cinco tópicos em sua discussão sobre Jesus:
a) Seu caráter (10-13) - uns o chamavam de bom e outros de enganador. Isso se devia
por temerem os líderes judeus.
b) Sua doutrina (14-18) – Eles se surpreenderam com o conhecimento espiritual de
Cristo. A doutrina de Cristo vem de Deus.
c) Suas obras (19-24) – Eles defendiam a Lei acusando Jesus de trabalhar no sábado,
mas, ao mesmo tempo se opunham a ela tendo em vista o interesse em mata-lo.
d) Sua origem (25-31) – Os judeus sabiam que o nascimento do Messias seria
sobrenatural, porém eles não sabiam de onde Jesus era (v. 28).
e) Seu aviso (32-36) – Os judeus ignoravam as verdades espirituais. Eles não
poderiam conhecer a verdade tendo em vista que não se dispunham a obediência.
Capítulo 8
O capítulo mostra Cristo em conflito com os líderes judeus, apresentando
contrastes importantes.
Nos versos 1-20 levam uma mulher até Jesus, querendo testá-lo (v. 6), se ele
violaria a lei de Moisés. Se Jesus deixasse a mulher ir embora estaria violando a Lei,
e se mandasse apedrejá-la não poderia se aclamar como perdoador de pecados. No
verso 12 Jesus faz a afirmação: “Eu Sou”, logo depois deste fato. Jesus afirma ser
Deus ao dizer que é a luz do mundo.
Nos versos de 21 a 30, vemos dois nascimentos: o do alto, nascer de novo pelo
Espírito de Deus, e o do mundo, nascer da carne.
Nos versos 31 a 40, Cristo no verso 30 previne os judeus que creram a serem
fiéis, no intuito de provar sua fé. A fé em Cristo faz com que sejam filhos de Deus.
Seus oponentes apelaram para suas vantagens humanas: “somos descendência de
Abraão”. Jesus distingue a semente carnal de Abraão (v.37) e seus filhos espirituais
(v. 39). Os que rejeitam a Cristo são aqueles que confundem o físico e o espiritual.
Nos versos 41 a 47 vemos os filhos de Deus e filhos de Satanás. Os filhos do
Diabo: não dão espaço para a palavra de Deus (v. 37), confiam no nascimento
humano e nas obras (v. 39) e odeiam a Cristo e tentam mata-lo (vv. 40,41); os filhos
de Satanás o imitam: não amam a Cristo ou as coisas dele (v. 42), não compreendem
a Palavra, pois ficaram cegos (v. 43), eles mentem e amam mais a mentira que a
verdade (v. 44) e não ouvem a Palavra de Deus, pois odeiam-na (v. 47).
Nos versos 48 a 59, vemos uma questão de honra e desonra, onde, Deus honra
seu Filho, mas os homens hipócritas o desonram. Eles desonram a Jesus chamando-
o de samaritano que eram a escória entre os Judeus, e o chamam de endemoninhado.
Capítulo 9
Em primeiro lugar vemos a cura de um cego de nascença, nos versos 1 a 7,
onde, além da enfermidade física, ele não era salvo e era pobre. Ele estava
desamparado e não podia fazer nada para mudar o quadro da sua enfermidade, e
também não poderia ser curado por outra pessoa comum. Alguns pontos importantes
sobre essa passagem: (1) ele estimulou aquele homem ao sujar seus olhos e obriga-
lo a lavar, tendo em vista que areia incomoda, (2) Cristo curou ele com seu poder, (3)
a cura glorifica a Deus, (4) outras pessoas perceberam a cura.
Nos versos 8 a 34 ocorre uma controvérsia em virtude dessa cura. Qualquer
pessoa que confessasse a Cristo publicamente seria expulsa da sinagoga (v. 22). No
verso 11 a confissão do cego exaltou a Cristo. Os fariseus não reconheceram que
Jesus era Deus (v. 16). Isso mostra que uma pessoa simples pode saber mais da
verdade espiritual do que um teólogo instruído e não salvo.
Os versos 35 a 41 mostra que apesar de ser expulso da sinagoga, Cristo o
recebeu, e estar com Cristo era mais seguro. A mesma luz que guia uma pessoa pode
cegar outra (vv. 39-41).
Capítulo 10
Os seis versículos iniciais mostram o relacionamento do pastor com suas
ovelhas, mais adiante Cristo aplica-os mais diretamente. O aprisco tinha um muro
envolta e uma pequena abertura como porta, e um porteiro ficava de guarda. Cristo
mostra que: apenas o verdadeiro pastor passa pela porta (v. 1), ele chama suas
ovelhas pelo nome, e elas o reconhecem (v. 3), ele lidera as ovelhas que o seguem
(vv. 4,5). Os falsos pastores, ladrões e estranhos tentam entrar por outro lugar
estranho, porém as ovelhas não reconhecem sua voz e nem o segue.
Nos versos 7 a 21 temos a explicação, onde: a porta do aprisco é a nação de
Israel (v. 1), a porta das ovelhas é a porta que leva as pessoas para fora do aprisco
do judaísmo (v. 7), e a porta da salvação (v.9) – que a ovelha usa para entrar e sair,
ou seja, liberdade; elas tem vida eterna. Nos versos 11 a 15 há um contraste entre os
mercenários (fariseus) e o bom pastor (Cristo); o mercenário foge e cuida de si mesmo
quando o inimigo vem, já Cristo dá a vida por suas ovelhas. Nos versos 16 a 21 vemos
o texto falar de outras ovelhas, que indica a salvação dos gentios.
Nos versos 22 a 42 vemos a aplicação, onde Cristo mostras quem são os
verdadeiros Cristãos (ovelhas): (1) elas ouvem a sua voz, (2) elas conhecem a Cristo
(vv. 14,27), (3) elas seguem a Cristo – obediência, (4) elas têm direito a eternidade e
são seguras. Os judeus mostraram o quanto estavam descrentes ao tentarem matar
a Jesus.
Capítulo 11
O sétimo milagre é apresentado aqui. A salvação é retratada como a
ressureição da morte, ou seja, a vida dada ao morto. No verso 14 mostra que o não
salvo não está apenas doente, mas morto espiritualmente; Ele estava em deterioração
(v. 39); ele foi ressuscitado e recebeu vida (41-44), os amigos das irmãs podiam ser
solidários e chorar, nada além disso, coube a Cristo dar-lhe vida. Ele foi desatado (v.
44), mesmo com vida não poderia soltar as ataduras, como isso, o crente não deve
ficar preso a mortalha da vida antiga; ele deu testemunho para outros (v. 45).
Capítulo 12
Inicialmente, até o verso 11, vemos Jesus reunido com seus amigos em
Betânia, onde foi honrado com uma ceia. Marta serviu a refeição, tendo uma postura
diferente da que anteriormente ela demonstrou, ao invés de agitação vê-se calma. Ela
aprendeu a deixar Cristo ter o controle de sua vida. A atitude de Maria mostra o serviço
a Cristo, a adoração (estando sempre aos pés de Jesus), e Lázaro fala de nosso
caminhar e do nosso testemunho. Maria guardou o que tinha de melhor para Jesus,
quando ungiu seus pés com um óleo que custava um ano de trabalho de um
trabalhador comum. O questionamento de Judas mostra o comportamento de uma
pessoa injusta, pois a boca dos injustos fala coisas erradas. Maria é um exemplo de
devoção, pois, oferece o melhor, ignora a crítica, e oferece com amor. Maria foi
honrada por Jesus que a defendeu, isso mostra a proteção do Senhor contra as
acusações de Satanás.
A partir do verso 12 a 36 vemos um contexto envolvendo os gentios. A entrada
triunfal de Jesus em um jumentinho, é o cumprimento profético de uma promessa
messiânica (vv. 14,15). Alguns gregos vem a Filipe, pois, querem ver a Jesus (vv. 20-
26). Nos versos 35 e 36 mostram as ultimas palavras do ministério público de Jesus
com uma advertência terrível contra deixar passar a oportunidade da salvação.
Nos versos 42 a 50 mostra que mesmo depois da advertência de Jesus, João
mostra que muitos ainda rejeitaram a luz.
Capítulo 13
Jesus da um grande exemplo de humildade no capítulo em questão. Podemos
perceber resumidamente, três lições importantes: uma lição sobre humildade (vv. 1-
5) ao servir lavando os pés dos discípulos (v. 15); uma lição de santidade (vv. 6-17),
onde o lavar os pés significa a purificação diária; e uma lição sobre hipocrisia (vv. 18-
38), Judas fingia ser um dos de Cristo, porém, Cristo deixa claro que um deles não
estava salvo. O verso 21 mostra o anuncio do traidor, e isso, soou para Judas como
a oportunidade para que este mudasse de ideia. Jesus também adverte a Pedro sobre
o teste que este iria passar em breve e que fracassaria neste, pois, Pedro teria que
enfrentar os próprios pecados quando, antes, estivera ansioso para descobrir os
pecados alheios (v. 24). A declaração “Mais tarde, porém, me seguirás” (v. 36) indica
provavelmente uma referência a morte de Pedro por causa de Cristo.
Capítulo 14
Jesus consola os corações conturbados dos seus discípulos, e para isso deu-
lhes alguns motivos: (1) estava preparando um lugar para eles (v. 1-6), um lugar
adorável em que o Pai habita; (2) iria revelar o Pai para eles (vv. 7-11), a medida que
conhecemos a Cristo, vemos o Pai pela fé; (3) garantiu-lhes o privilégio de orar (vv.
12-14), através da oração eles poderiam operar obras maiores - tendo em vista que
Cristo era Deus operando milagres, os milagres operados pelos discípulos eram obras
maiores, por serem eles meros homens.
Capítulo 15
Em primeiro lugar, Cristo quando fala que Ele é a videira verdadeira, está
querendo ensinar que o caminho para alguém frutificar é permanecer nEle. Aqui ele
está falando de relacionamento e não de salvação. Frutificar significa viver segundo
sua Palavra e orar (v. 7), obedecer a seus mandamentos (v. 10) e manter-se puro em
nossa vida através da Palavra dele (vv. 3-4). Ser um ramo da videira significa estar
unido a Jesus e compartilhar a vida dele. Sendo ramo dEle, a vida de Cristo fui em
nós, e frutificamos. Deus nos limpa para que possamos dar mais frutos (v. 2).
O mandamento de amar uns aos outros é uma advertência para aqueles que
permanecem em Cristo (vv. 12-17).
Nos versos 18-27, Cristo nos mostra o porque o mundo odeia os Cristãos: (1)
porque o mundo odiou a Cristo, (2) porque não pertencemos mais a este mundo, (3)
porque o mundo tem rejeitado a palavra dele (v. 20)., (4) porque ele não conhece o
Pai e (5) porque Cristo expôs o pecado do mundo. Nota: Quando Cristo se referiu ao
mundo, estava se referindo a todo o sistema da sociedade que se opõe a Cristo e ao
Pai.
O Espírito testifica para os Cristãos e estes para o mundo (vv. 26,27).
Capítulo 16
Cristo nos mostra por meio desse capítulo, como o Espírito Santo opera por
meio do cristão:
1. O Espírito condena o mundo (vv. 1-11) – em primeiro momento, Cristo mostra
que os seus seriam perseguidos, e para que não caíssem quando ela viesse,
o Espírito estaria com eles. O Espírito operaria por meio da igreja, e condenaria
o mundo de três formas: pelo pecado (v. 9), pela justiça (v. 10) e pelo
julgamento “na cruz” (v. 10).
2. O Espírito instrui o Cristão (vv. 12-15) – quando Cristo fala que o Espírito não
falará por si mesmo (v. 13) está dizendo que ele seguirá a orientação do Pai e
do Filho, e não, falará o que lhe aprouver
3. O Espírito encoraja o Cristão (vv. 16-16-22) – o versículo 16 parece confuso,
mas possui um caráter encorajador. Esse versículo tem duplo sentido. Primeiro
os discípulos veriam a Cristo depois da ressureição, e depois veriam ele
quando o Espírito habitasse neles. Hoje vemos a Cristo por meio da Palavra de
Deus ensinada pelo Espírito.
4. O Espírito nos ajuda a orar (vv. 23-33) – os discípulos não teriam a presença
física de Cristo, mas teriam o Espírito para ajuda-los. O Pai tem interesse me
responder aos nossos pedidos (v. 27). Jesus anima-os dizendo “tende bom
ânimo” (v. 33).
Capítulo 17
O capítulo nos privilegia com a possibilidade de vermos o Filho dialogando com
o Pai. Um dos pontos interessantes desse capítulo é o fato de Cristo orar em favor de
si mesmo (vv. 1-5). Jesus ora para que o Pai devolva a glória que outrora fora deixada
de lado quando veio a terra para morrer (Fp 2.1-12). No verso 2 vemos que o Pai
conferiu ao Filho autoridade sobre todos os homens, para que o filho possa conceder
a vida eterna.
A partir do verso 6 até o verso 19, vemos a oração de Cristo pelos seus
discípulos. O ponto chave é a “santificação”, ou seja, o relacionamento deles com o
mundo. A palavra é quem os santifica e os separa do mundo (vv. 14,17). Cristo pede
que eles sejam guardados do mal (v. 15). O Cristão está no mundo para testemunhar
por Cristo (v. 18).
Por fim, Cristo ora pela igreja (vv. 20-26). Cristo mostra um processo de
“glorificação” (v. 22). Ora pra que haja unidade na sua igreja (v. 21). Cristo orou para
que todo Cristão que morrer vá para o céu (v. 24).
Capítulo 18
Nos versos 1 a 14 vemos a prisão de Jesus, onde, Jesus encontra-se com
Judas e seu grupo designado para essa atribuição. Jesus deixa claro sua vontade de
que seus discípulos fossem embora dali naquele momento (v. 8). Vemos uma atitude
precipitada da parte de Pedro no verso 10, onde ele usa a arma errada, tendo em vista
que as armas do crente não são carnais. Se Jesus não tivesse curado a orelha de
Malco, talvez houvesse outra cruz junto a cruz de Cristo.
Nos versos 15 a 27 vemos a tão comentada negação de Pedro.
Nos versos 28 a 40 vemos a degradação espiritual daquela nação, onde, vemos
a presença de dois sumos sacerdotes, anás e caifás. Ambos eram sócios no comercio
do templo e odiavam a Jesus tendo em vista o fato de Ele ter purificado o templo por
duas vezes.
Capítulo 19
Se os açoites que foram dados em Cristo foi uma tática para que o coração das
pessoas fosse comovido e o povo impelido emocionalmente a soltar a Jesus, essa
tática falhou, pois, os corações estavam endurecidos. No verso 9, o fato de Cristo não
responder a pergunta de Pilatos, indica que o fato de Pilatos não obedecer a verdade
que recebera, mostra que Deus não se obriga a revelar mais verdade até que
obedeçamos ao que ele já nos deu.
A expressão “Não temos rei, senão César” (v. 15), mostra a rejeição a
soberania de Cristo.
Nos versos 23 a 30 vemos que João registrou três das sete declarações que
foram dadas por Cristo no alto da Cruz. Cristo rompeu todos os laços familiares ao
entregar Maria e João um ao outro, isso nos mostra a sua soberania em controlar toda
a situação, mesmo estando no alto da cruz.
A expressão “tenho sede” mostra a agonia física e espiritual de Cristo ao sofrer
o tormento do inferno pelos nossos pecados. “Está consumado” corresponde a uma
palavra grega, tetelestai. Era uma palavra habitual entre os comerciantes e era usada
para dizer: “O preço está pago”. Quando um sacerdote encontrava uma ovelha
perfeita, pronta para o sacrifício, eles usavam essa mesma expressão.
Os versos 31 a 42 versam sobre o sepultamento de Cristo. Os judeus não se
interessavam pela compaixão, mas sim, em impedir a violação de suas leis sabáticas,
isso mostra que eles não tiveram um pingo de misericórdia de Cristo; como não havia
vida nele, então, suas pernas não foram quebradas. No verso 34 vemos que Cristo
teve o lado perfurado com uma lança, água e sangue saíram dEle; vemos dois
aspectos da salvação nessa passagem: o sangue simboliza a expiação pelo pecado
e a água que lignifica o lavar da mancha do pecado. O sangue fala de justificação
enquanto a água fala de santificação.
Os versos 39 e 40 mostram que Deus havia preparado dois membros do
Sinédrio, Nicodemos e José, para sepultar o corpo de Jesus. Caso isso não tivesse
ocorrido, provavelmente o corpo de Cristo teria ido para o monte de lixo do lado de
fora de Jerusalém.
Capítulo 20
O capítulo mostra três aparições de Cristo após a sua ressureição.
Nos versos 1 até 18 vemos a aparição de Cristo a Maria Madalena. Primeiro
ela vê dois anjos na sepultura. A posição dos anjos na sepultura, um na cabeceira e
o outro aos pés, nos lembra o propiciatório do Santo dos Santos (v. 12). Agora, Cristo
é o nosso propiciatório. A dor de Maria, tornou-a cega a ponto de não reconhecer a
Cristo quando este esteve diante dela, apenas quando ele a chamou pelo nome é que
ela o reconheceu (v. 15).
O verso 17 nos sugere que Cristo no início da manhã do domingo de Páscoa,
Cristo ascendeu ao céu a fim de apresentar sua obra finalizada ao Pai.
Os versos 19 a 25 nos mostra o aparecimento de Cristo aos seus discípulos e
a menção do primeiro dia da semana. O primeiro dia da semana é o domingo, e
lembra-nos a graça de Deus. Cristo atravessou a porta fechada em seu corpo
glorificado e levou paz para aqueles homens assustados. Cristo fala de paz por duas
vezes (vv. 19,21). A primeira paz refere-se a paz com Deus, já a segunda refere-se a
paz de Deus que vem da presença dele conosco.
O capítulo mostra também a experiência de Tomé ao ver Jesus, tendo em vista
que este não estava no primeiro encontro com o Senhor. Tomé havia dito que só
acreditaria se visse os sinais dos pregos nas mãos e pusesse os dedos no lado
traspassado. Cristo mostra-nos todo o seu amor perdoador ao dirigir-se a Tomé, e
Tomé logo esqueceu-se de suas próprias exigência empíricas, ele disse: Senhor meu
e Deus meu! (v. 28). A visão das feridas do Senhor ganhou o coração de Tomé.
João finaliza o capítulo mostrando o objetivo do seu evangelho, que é levar os
pecadores a crerem e terem a vida eterna por intermédio de Cristo (vv. 30,31).
Capítulo 21
O capítulo em questão mostra o quanto a ausência de Cristo na vida de um
Cristo pode leva-lo a uma vida sem propósito. Pedro, juntamente com mais seis,
estavam nas velhas práticas de vida, era noite, e nada haviam apanhado. Quando
amanhece, eles têm um reencontro com Cristo, e nesse reencontro, eles foram
abençoados com cento e cinquenta e três grandes peixes. Pedro ao reconhecer Jesus
lança-se nas águas e vai ao encontro de Cristo. Aprendemos que quando estamos
com Cristo temos a nossa vida imensamente abençoada (vv. 1-14).
Outro ponto interessante neste capítulo é a restauração de Pedro. Outrora,
Pedro negara a Cristo por três vezes, e agora, tinha a oportunidade de corrigir isso.
Da mesma forma que negou, agora Pedro confirma três vezes o seu amor a Cristo.
Uma curiosidade, é o fato de que Jesus alimentou Pedro antes de fazer essas
perguntas, o que mostra que só o Senhor é capaz de nos abençoar primeiro. Agora,
Pedro demonstraria seu amor a Cristo, apascentando suas ovelhas do Reino. O
Cristão que apascenta ovelhas, demonstra que ama a Cristo.

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