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Curso de Montagem de computadores 1

Marcos Antonio Pagliarini

Montagem de
Computadores

Autor:
Marcos Antonio Pagliarini
Curso de Montagem de computadores 2
Marcos Antonio Pagliarini

Curso de
Montagem de Computadores

INDICE
Curso de Montagem de computadores 3
Marcos Antonio Pagliarini

1. Comandos do Sistema “Dos” ............................................................................................. 5


1.1 Comandos Resumidos do Sistemas Operacional Dos ..................................................... 5
1.2 Padrões de formatação do Sistema Operacionais ............................................................ 5
1.3 MS-DOS - Microsoft Disk Operating System................................................................. 6
1.4 Comandos Do Sistema - Parte 1. .................................................................................... 6
1.4.1 Fdisk ............................................................................................................................. 6
1.5 Comandos Sistema Do “Dos” – Parte 2 .......................................................................... 9
1.5.1 Comando Move ........................................................................................................... 9
Sintaxe ................................................................................................................................ 9
1.5.2 Comando Rename ......................................................................................................... 9
Rename (ren):Altera o nome de um arquivo ou conjunto de arquivos................................... 9
Sintaxe .............................................................................................................................. 10
1.5.3 Comando Ver............................................................................................................... 10
1.5. 4 Comando Tree ............................................................................................................ 10
1.4.6 Comando CHKDSk ..................................................................................................... 10
1.4.7 Comando Diskcopy ..................................................................................................... 11
1.4.8 – Comando Format ...................................................................................................... 11
1.4.9 Comando Copy............................................................................................................ 12
1.5.0 Comando Dir ............................................................................................................... 14
1.5.1 Comando Attrib ........................................................................................................... 14
Attrib:Altera os atributos de arquivo para um único arquivo ou pasta................................. 14
1.5.2 Comando Print............................................................................................................. 16
1.5.3 Comando date Time..................................................................................................... 17
2.0 Placa mãe – Montagem de computador........................................................................ 19
2.1 Medidas ......................................................................................................................... 19
2.1.2 Divisão do computador................................................................................................ 19
2.1.3 Gabinetes .................................................................................................................... 20
2.1.4 Conexões de um microcomputador ........................................................................... 21
2.1.4.a Tipo AT ................................................................................................................... 21
2.4.1.b Tipo ATX ................................................................................................................ 22
2.4.5 Placa mãe.................................................................................................................... 23
2.4.5.1. Placa Off board ou On board.................................................................................. 23
2.4.5.2.a Offboard [Fora da placa] ....................................................................................... 23
2.4.5.2.B On board [Dentro da Placa] ................................................................................. 23
2.4.5.3.C Marcas da placas ................................................................................................ 24
2.5 - Encaixando uma placa mãe no gabinete ...................................................................... 25
2.5.1 :. Gabinete ATX .......................................................................................................... 27
2.6 Barramentos de um computador.................................................................................. 27
2.6.1 Barramentos AGP [Acelerated Graphics Port]............................................................ 27
2.6. 2 Barramentos PCI [Peripheral Component Interconnect]............................................ 28
2.7 Barramento de Chip set do computador ........................................................................ 31
2.7. 1 Chip set ....................................................................................................................... 31
2.8 Clock / Freqüência do Computador............................................................................... 33
2.8.1 Fsb [Front Side Bus].................................................................................................... 33
2.8.2 Tensão de alimentação ou ‘Vcore’ .............................................................................. 33
3.0 Jumpers, Botões Switches da Placa mãe ...................................................................... 33
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3.1.1 Jumper ......................................................................................................................... 33


3.1.2 Botões ......................................................................................................................... 36
3.1.3 Switches..................................................................................................................... 40
3.5 Processador – SLOT...................................................................................................... 40
3.5.1 Slot do processador..................................................................................................... 42
3.5.2 Encaixado o processador ............................................................................................ 44
3.6 Cooler do processador ................................................................................................... 45
3.6.1 Cooler do processador ................................................................................................. 45
3.6.2 Cooler do Gabinete.................................................................................................... 46
3.7 Memórias ........................................................................................................................ 47
3.7.1 Memória Dimm: ......................................................................................................... 49
3.7.2 Memória DDR ............................................................................................................ 49
3.8 Portas Usb....................................................................................................................... 50
3.8.1 Usb [Bus Serie Universal] ........................................................................................... 50
3.9 Fonte de Alimentação.................................................................................................... 51
3.91 Fonte Alimentação....................................................................................................... 51
Também é importe medição das voltagens do conector auxiliar Atx12V............................ 52
3.9.2 Conector Eps 12v ....................................................................................................... 52
3.9.3 Posição do Multímetro: .............................................................................................. 52
Fio Preto: 10 Adc.................................................................................................................. 53
Fio Vermelho: V Ώ mA........................................................................................................ 53
220 v – 750 ........................................................................................................................... 53
110 v - 200............................................................................................................................ 53
4.0 Controladores de Microfone e Mouse ........................................................................... 53
4.1.1 Controlador PS/2 ........................................................................................................ 53
4.1.2 Microfone e Caixa de som.................................................................................... 54
4.2 Unidades de Dispositivos do Computador .................................................................... 54
4.2.1 Unidade Disquete ....................................................................................................... 54
4.2.2 Unidade de Cd-rom .................................................................................................... 55
4.2.3 Disco Rígido ............................................................................................................... 57
4.2.3 Configuração Jumpeamento ....................................................................................... 60
4.2.4 Como instalar o segundo Hd ...................................................................................... 60
4.2.5 Configuração do Setup ............................................................................................... 61
4.2.6 Pequena engenharia de cabos Ide ............................................................................... 61
4.6.9 Vocabulário ................................................................................................................ 62
4.7 Bios –Setup.................................................................................................................... 63
4.9.1 Bateria da Cmos (Complementary Metal Oxide Semicondutor) ................................ 81
4.9.2 Erros comuns do Pc ..................................................................................................... 81
4.9.3 CMOS “Cheksun Error”.............................................................................................. 81
4.9.4 Passos-Clear Cmos ...................................................................................................... 81
4.9.5 Códigos de erro do BIOS ............................................................................................ 82
5.0 Dicas Básicas para seu computador ............................................................................... 84
5.1 Recomendações importantes para utilização correta de sua motherboard. .................... 87
5.2 PROBLEMAS E MANUTENCAO PREVENTIVA .................................................... 90
O que acontece com a desfragmentação............................................................................... 94
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1. Comandos do Sistema “Dos”

1.1 Comandos Resumidos do Sistemas Operacional Dos

Cls - limpa a tela

Cd – sai do diretório.
Md - cria um diretório
Rd - excluir o diretório

Deltree - deleta o diretório de origem.


Diskcopy - copia um disquete para outro.
Attrib - atributos a arquivos ocultos.
Ren - Rename o arquivo.
Ren arquivo.Txt arquivo.novo

Dir - lista todos os diretórios


Edit - editor de textos
Copy - copia arquivo de origem pra destino
Exit - sai do prompt do dos.

Type - exibi o conteúdo do arquivo.


Type marcos.txt

Fdisk: Particionamento de discos.


Format: Formata discos lógicos.
Move: Move um ou mais arquivos de uma pasta para a pasta especificada
Print: envia e imprime relatório texto.

1.2 Padrões de formatação do Sistema Operacionais


Padrão (Fat, Fat32 ou Ntfs): Depende do sistema operacional contido no disco de arranque.
Fat: Para sistema operacional Windows 3.x ou Win95.
Fat32: Para sistema operacional Win98 ou WINME – Não e recomendável para sistema
compartilhado ou equipamentos empresariais.
Fat32 ou Ntfs: Para sistema operacional Windows 2000, Windows XP e Windows NT e
Windows vista [Todas as Versões] – com estes sistemas de arquivos podem ser definidas zonas
de trabalhos para todos os usuários do computador.

A tabela a seguir lista os sistemas de arquivos com suporte para os sistemas operacionais da
Microsoft:
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Sistema operacional Sistemas de arquivos com suporte

MS-DOS FAT

Windows 3.1 FAT

Windows NT NTFS

Windows 95 FAT

Windows 95 OSR2 FAT

Windows 98 FAT 32

Windows Millennium Edition FAT32

Windows 2000 NTFS

Windows XP (Professional e Home Edition) NTFS

Windows Vista(Home Basic e versões ) NTFS

1.3 MS-DOS - Microsoft Disk Operating System


((sistema operacional em disco da Microsoft), é um sistema operacional com uma interface de
linha de comando usado em computadores pessoais).

1.4 Comandos Do Sistema - Parte 1.

1.4.1 Fdisk
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Fdisk - particionamento de disco

C: fdisk [enter]
Deseja ativar o suporte a unidade de grande capacidade [S/N]- Sim {enter}

Aparecera a área de trabalho em forma de um menu que apresenta quatro opção:

1- Criar partição DOS ou unidade lógica do DOS


2- Definir partição ativa
3- Excluir partição DOS ou unidade lógica do DOS
4- Informações sobre partições

Opções:

1- Permite criar a partição primária, a entendida e as unidades lógicas da


partição entendida.
2- Permite definir qual partição será a ativa quando do boot da máquina.
3- Permite-se excluir as unidades lógicas, a partição entendida e a primária,
nesta ordem.
4-Exibe um quadro com informações como, tamanho das partições, qual é a
ativa, etc..

Solicita a opção [1]

Aparecerá uma segundo menu de opção:

1 - Unidade Primaria [Criar uma Partição]


2 - Partições estendida [Criar uma partição estendida]
3- Unidades Lógicas [ Criar unidade lógicas]

Escolha novamente a opção [1] para criar uma partição primaria.

Partição Primaria - e Aquela que Permite carregar o sistema operacional de um disco.

Aparecera uma Tela onde pergunta se você deseja


Configurada como uma só unidade.
Responda [Não] - e espere que o utilitário volte a verificar a integridade do dispositivo.

Deseja usar o tamanho Maximo disponível para uma partição


Primaria do dos? S/n - [N]

Quando terminar a verificação aparecera um parágrafo onde lhe


Pede que indique a quantidade de megabyte que deseja na Partição
Primaria.
18788 Mbyetes - 1 Mbyte 1048576
Tamanho da partição em Mbyte ou percentagem % para criar uma partição primaria
Dos...............[30%] ou [18788]
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Quando o sistema assimilar que a partição foi criada retorna a tela inicial
Pressionando [ESC].
Partição Tipo Mbyte uso
C: 1 Dos 22901 30%

2 - Criar uma partição estendida - As partições entendidas só servem para


Armazenamento - sistema não pode iniciar partir dele.

1-Criar uma partição ou uma unidade lógica do dos.

Seleciona no segundo Menu a opção:


[2] - Criar uma partição estendida

3 - Logo comprovada a integridade do disco rígido o sistema lhe perguntara se ira


Utilizar toda a capacidade restante como partição estendida S/N - [Sim]
e quando aparecera uma mensagem onde indica que se atribui todo o espaço
a partição estendida.

Espaço total em 18788 30%


Espaço Maximo disponível 53415 70 %.
Tamanho da partição em Mbyte ou percentagem % para criar uma partição estendida
Dos...............[53415]

Pressione [Esc] para voltar o menu principal

Unidades lógicas: São aquelas em divide o espaço de uma partição estendida.

1 - Seleciona a etapa de criação de unidades, o programa lhe indicará.


Imediatamente que não foram criadas unidades lógicas e pedirá que lhe
Indique a capacidade (em megabytes ou em porcentagem) .Que terá a nova unidade
Lógica 50% na linha do cursor e espera que atribui o espaço a unidade D.

2- quando o programa voltar a lhe perguntar se desejar que o resto do espaço


Disponível atribuído a seguinte unidade lógica? responda [sim].
Desta forma no disco será criada uma partição primaria [C] e uma partição estendida
[D e E].

Tamanho da unidade lógica e de [26784]

3 - Para verificar se foi feito corretamente pressione [Esc]


e solicite a opção [4]- Informações sobre a partição.

4 - Logo depois de fazer a verificação novamente pressione [Esc]


Agora Escolha a opção [2] - definir uma partição ativa.

1 - A partição ativa [e deste este iniciara o sistema operacional].


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Digita o numero de partição que deseja ativar [1]

C – A 1 Pri Dos 30%


D - 2 Ext dos 70 %
A: Ativa

6 Sair do Fdisk e reinicie o sistema para que seja feitas todas as mudanças
Tecle [Esc] para sair do Fdisk.

Fdisk/MBR - Esta sintaxe apaga o MBR[ Master Boot Record] : Praticamente


Zera configuração do HD.

1.5 Comandos Sistema operacional “Dos” – Parte 2

Para usar o comando de ajuda

C:\> <comando> /?

Ao invés de ser executado, o MS-DOS retornará uma página de ajuda do comando escolhido
(com a definição, opções disponíveis e talvez alguma observação). A lista abaixo apresenta
informações semelhantes (definição e analogia com comandos do Unix e/ou Linux, sintaxe,
opções e exemplo).

Exemplo C:\ dir/?

1.5.1 Comando Move

Move: Move um ou mais arquivos de uma pasta para a pasta especificada.

Sintaxe

Move [origem] [destino]

Move \dados\*.xls \segundo_trim\relatórios\

=================================================================

1.5.2 Comando Rename

Rename (ren):Altera o nome de um arquivo ou conjunto de arquivos.


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Sintaxe

Rename [unidade:] [caminho] nome_de_arquivo1 nome_de_arquivo2

Ren [unidade:] [caminho] nome_de_arquivo1 nome_de_arquivo2

ren cap10 parte10

================================================================

1.5.3 Comando Ver

VER: Comando que mostra a versão do sistema operacional:


Microsoft Windows Xp versao5.1 ....

Sintaxe: Ver

C: \>VER

=================================================================

1.5. 4 Comando Tree

TREE: Comando que exibe graficamente a árvore de diretórios e subdiretórios a partir do


direetório-raiz para que o usuário tenha a organização hierarquia do seu disco. Este comando
pode conter algumas variações para obter-se um resultado diferente:

* /F Exibe a árvore de subdiretórios, mostrando também os arquivos existentes dentro dele.

* /A Instrui o comando TREE a usar os caracteres gráficos disponíveis em todas as Páginas de


Código e permite um processo de impressão mais rápido.

Exemplo:

C:\>TREE

C:\>TREE /F

C:\>TREE /A

=================================================================

1.4.6 Comando CHKDSk

CHKDSK :Comando que checa o disco mostrando informações sobre este na tela.
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Sintaxe: CHKDSK [unidade:]

Exemplo:
C:\>CHKDSK C: - checa o disco rígido C:

C:\>CHKDSK A: - checa o disco flexível A:


MEM: Comando que fornece informações sobre a memória:

Sintaxe: MEM

Exemplo:

C: \>MEM

=========================================================================

1.4.7 Comando Diskcopy

Diskcopy: Copia o conteúdo do disquete na unidade de origem.


Sintaxe:
Diskcopy [unidade 1 ] : [unidade 2]/V

Unidade 1 - Disquete de origem.


Unidade 2 disquete de destino.

/V - Verifica se as informações são copiadas corretamente.

=================================================================

1.4.8 – Comando Format

Format: Formata um disco lógico.

Sintaxe:
Format volume: / Fs: Sistema de arquivo

/fs: sistema de arquivo [Fat, Fat32, Ntfs].

Format volume: /q

/q - Realiza uma formatação rápida


Format volume: /f: Tamanho
/f: tamanho: especifica o tamanho do disquete.
Format a:/f: [1440kb, 1,44 mb]

Format a: /s - formata o disquete com o sistema boot.


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Format a: /v: dados

/v: dados: Formata o A e atribui no disquete na A a ele rótulo de


Volume dados.

Format volume: /U – comando você estará dando a ordem formatação.


/S Formata o disco na unidade especificada e insere o Sistema Operacional DOS
Opções

/4: Formata o disquete de baixa densidade em Drives de alta densidade;


/Q: Formata rapidamente o disco da unidade (Formatação Rápida);
/U: é a formatação incondicional. Se o usuário utilizar esta opção não poderá
"desformatar" o disco depois com o comando UNFORMAT.

Sintaxe: FORMAT [unidade:] /Q /U /S /4

Dica Importante: ATENÇÃO!!!


Tome muito cuidado nas formatações de discos, pois elas fazem com que o conteúdo do
disco que está sendo formatado seja perdido. Vale lembrar que esta operação se torna
muito mais crítica quando estamos formatando a unidade C ( FORMAT C: ), operação
raramente feita e não indicada para pessoas que teêm pouco conhecimento

1.4.9 Comando Copy

COPY: Comando que copia um arquivo ou grupo de arquivos de uma ORIGEM para um
DESTINO:

Sintaxe
COPY [unidade:] \[caminho]\ {Nome Origem} [unidade:] \[caminho] {Nome Destino}

Exemplo:

C: \>COPY A:\TESTE.XXX C:\AULA , faz a cópia de arquivo TESTE.XXX do DRIVE de


origem A: para o DRIVE de destino C:\AULA.

Neste comando utilizam-se muito os caracteres "curingas", que têm a função de substituir
qualquer caractere ou grupos de caracteres. Os caracteres curingas são representados abaixo de
acordo com a sua finalidade:

* - para qualquer quantidade de caracteres.


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? - para um caractere.
Exemplo:
C: \>COPY C: DOSS*.* C: AULA, faz a cópia de todos os arquivos que têm o nome que se
inicia com a letra S do diretório de origem C:\DOS para o diretório de destino C:\AULA.
C:\>COPY C:\DOSVENDAS?.DOC C:\AULA , faz cópia de todos os arquivos que têm a
palavra VENDAS + 1 CARACTER.

C:\>COPY D:\EXEMPLO\ARQUIVO.TXT E:\PASTA


Dica:
Para copiar todo o conteúdo de uma pasta, use *.*

C: \>COPY *.* E:\PASTA >> Copia todo o conteúdo em C:\ para E:\PASTA
Exemplo
C: \>COPY *.* E: \PASTA

================================================================

Xcopy - Copia arquivos e pastas inclusive subpastas.

Sintaxe:

Xcopy [origem] [destino] / w /p/c/v / q /f/l/g

Origem: Especifica a origem que você deseja copiar.


Destino: Especifica o destino que você deseja copiar.

/w: exibe uma mensagem


/p: solicita que você confirme a criação de cada arquivo.
/c: ignora erros.
/ v: verifica cada arquivo a medida que gravado no arquivo.
/q: elimina a exibição de mensagem no xcopy.
[/d[:dd-mm-aaaa]:copia da data especificada.

Xcopy\dados\relats/d:29-12-1993
=================================================================

Rmdir: Renove a pasta

Sintaxe
Rmdir [unidade:] caminho [/s] [/q]

/s: para remover uma árvore.


/q: Executa o comando rmdir no modo silencioso. Exclui pastas sem confirmação.

Rmdir \usuário\silva

Rmdir d: Arquivo Pasta.


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================================================================

1.5.0 Comando Dir

DIR

Comando que mostra a lista de arquivos de um diretório (pasta). Este comando pode conter
algumas variações para obter-se uma resposta diferente:

* /P Lista o diretório com pausa, usado quando a pasta encontra-se com v?os arquivos.

* /W Lista o diretório na horizontal.

* / ? Lista todas as opções do comando DIR.

O comando dir apresenta, ainda, três informações bastante importantes ao seu final: o número de
arquivos contidos no diretório corrente, o espaço em disco ocupado por este(s) arquivo(s) e o
espaço?Disponível no disco.
Exemplo:

C: \>DIR / W

C:\>DIR /P

C: \>DIR / W
=================================================================
Edit: Inicia o Editor do MS-DOS, que cria e altera arquivos de texto ASCII.

Sintaxe
Edit [unidade:] [caminho] nome_do_arquivo] [/b] [/g] [/h]

1.5.1 Comando Attrib

Attrib:Altera os atributos de arquivo para um único arquivo ou pasta.

Sintaxe:
attrib [+r|-r] [+s|-s] [+h|-h] [+c|-c] [[unidade:][caminho] nome_de_arquivo]
Parâmetros
+r: Define o atributo de arquivo somente leitura.
-r: Desativa o atributo de arquivo somente leitura.
+s: Define o atributo de arquivo de sistema.
-s: Desativa o atributo de arquivo de sistema.
+h: Define o atributo de arquivo oculto.
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-h: Desativa o atributo de arquivo oculto.


+c: Define o atributo de arquivo compactado.
- c: Desativa o atributo de arquivo compactado.
Exemplo:
attrib +r relatório.txt

=================================================================
Del (erase):Exclui os arquivos especificados.

Sintaxe
Del [unidade:][caminho] nome_do_arquivo [ ...] [/p] [/f] [/s] [/q] [/a[:atributos]]

1.5.1 Comando erase


erase [unidade:][caminho] nome_do_arquivo [ ...] [/p] [/f] [/s] [/q] [/a[:atributos]]
Parâmetros
[unidade:][caminho] nome_do_arquivo
Especifica o local e o nome do arquivo ou do conjunto de arquivos a ser excluído. É necessário o
nome_do_arquivo. Você pode usar vários nomes de arquivo. Separe nomes de arquivos por
espaços, vírgulas ou ponto-e-vírgulas.
/p
Solicita confirmação antes de excluir o arquivo especificado.
/f
Força a exclusão de arquivos somente leitura.
/s
Exclui os arquivos especificados da pasta e subpastas atuais. Exibe os nomes dos arquivos
enquanto eles estão sendo excluídos.
/q
Especifica o modo silencioso. Você não é solicitado a confirmar a exclusão.
/a
Exclui arquivos com base nos atributos especificados.

Exemplo :

Del *.*

Del \trabalho
=================================================================

Cls: Limpa a tela.

A tela limpa mostra apenas o prompt de comando e o ponto de inserção.


cls
Parâmetros
Nenhum

COMANDO Exit
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Fecha o Console de recuperação e reinicia o computador. O comando exit só está disponível


quando você está usando o Console de recuperação.

exit
Parâmetros

nenhum

1.5.2 Comando Print

Print: Envia um arquivo de texto para uma impressora.


Sintaxe
Print [/d: impressora] [unidade:] [caminho] nome_do_arquivo [ ...]
Parâmetros
/d: impressora
Especifica a impressora na qual você deseja imprimir o trabalho. Você pode especificar uma
impressora local definindo a porta no computador ao qual a impressora está conectada. Os
valores válidos para portas paralelas são LPT1, LPT2 e LPT3. Os valores válidos para portas
seriais são COM1, COM2, COM3 e COM4. Você também pode especificar uma impressora de
rede por seu nome de fila (\\nome_do_servidor\nome_do_compartilhamento). Se não for
especificada uma impressora, o trabalho de impressão é enviado para LPT1.
Unidade: Especifica a unidade lógica ou física onde está localizado o arquivo a ser impresso. Este
parâmetro não será necessário se o arquivo a ser impresso estiver localizado na unidade atual.
Caminho: Especifica o local, na unidade, onde se encontra o arquivo a ser impresso. Este
parâmetro não será necessário se o arquivo a ser impresso estiver localizado na pasta atual.
nome_do_arquivo [...]
Obrigatório. Especifica o nome do arquivo a ser impresso. Você pode incluir vários arquivos em
um comando.
Exemplos
Para enviar o arquivo Relat.txt localizado na pasta atual para uma impressora conectada a LPT2
no computador local, digite:
Print /d:LPT2 relat.txt

Comando Prompt

Usado sem parâmetros, o comando prompt redefine o prompt de comando para a configuração
padrão, a letra da unidade atual seguida da pasta atual e um símbolo de maior que (>).

Sintaxe

Prompt Caracteres:

Caractere Descrição
$q = (sinal de igual)
$$ $ (cifrão)
$t Hora atual
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$d Data atual
$p Unidade e caminho atuais
$v Versão do Windows XP
$n Unidade atual
$g > (sinal maior que)
$l < (sinal menor que)
$b | (pipe)
$_ ENTER-AVANÇO DE LINHA
$e Código ANSI de escape (código 27)
$h Backspace (para excluir um caractere escrito na linha do prompt de comando)
$a & (E comercial)
$c ( (parêntese esquerdo)
$f (parêntese direito)
$s Espaço em branco

Recover: Recupera informações legíveis de um disco defeituoso ou danificado.

Sintaxe
Recover [unidade:][caminho] nome_do_arquivo

Para recuperar o arquivo História.Txt da pasta \Ficção na unidade D:, digite:


Recover d: \ficção\história.txt

Label: Cria, altera ou exclui o rótulo de volume (isto é, o nome) de um disco.


Sintaxe
Label [unidade:][rótulo]

Parâmetros

Unidade: Especifica a letra da unidade (seguida por dois-pontos) do disco a ser nomeado.
Rótulo: Especifica o nome do volume.
Exemplos
Para rotular um disco na unidade A que contém informações sobre as vendas de julho, digite:

Label a: vendas-julho

================================================================

1.5.3 Comando date Time.

DATE
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Na linha de comando do sistema operacional MS-DOS, o comando DATE é usado para mostrar a
data atual do sistema, podendo ser atualizada. Ao digitar uma nova data, pode ser usada como
caractere separador o hífen, a barra ou o ponto (dd-mm-aaaa, dd/mm/aaaa ou dd.mm.aaaa).

Nota: sua função é análoga ao comando date do Unix.

Sintaxe
DATE <opções>

Opções
/t : Mostra a data sem permitir alterá-la.

Exemplo
C:\>DATE
Data atual: ter 20/01/1999
Digite a nova data: (dd-mm-aa) 06/01/2000

=================================================================

TIME

Comando que atualiza a hora do sistema operacional:


hh - Horas - Dígito entre 0 - 24
mm - Minuto - Dígito entre 0 - 59
ss - Segundo - Dígito entre 0 - 59
Separadores: Dígito Pontos (:) ou Ponto (. ).

Exemplo:

C:\>Time

O Sistema apresentará a seguinte tela:


Hora atual: 17:32
Digita nova hora:
=================================================================

DISKCOMP compara dois disquetes.

Sintaxe
DISKCOMP Unidade1 Unidade2 <enter>

Opções
Exemplo
DISKCOMP A: B
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2.0 Placa mãe – Montagem de computador

2.1 Medidas

Também usamos os termos Kbit, Megabit e Gigabit, para representar conjuntos de 1024
bits.
Como um byte corresponde a 8 bits, um Megabyte corresponde a 8 Megabit e assim por
diante.

1 Bit = 1 ou 0
1 Byte = Um conjunto de 8 bits
1 Kbyte = 1024 bytes ou 8192 bits
1 Megabyte = 1024 Kbytes, 1.048.576 bytes ou 8.388.608 bits
1 Gigabyte = 1024 Megabytes, 1.048.576 Kbytes, 1.073.741.824 bytes ou
8.589.934.592 bits

2.1.2 Divisão do computador

A – Socket do processador – Cooler processador;

B – Módulos de memória;

C - Barramento AGP [Acelerated Graphics Port];

d - Barramento de PCI.

Hardware: Todo o equipamento, suas peças, isto é, tudo o que "pode ser tocado", denomina-se
hardware. Alguns equipamentos como monitores, teclado e mouse são também chamados de
periféricos. Outros exemplos de hardware: memórias, processadores, gabinetes, disco rígido, etc.

Software: Consiste na parte que "não se pode tocar", ou seja, toda a parte virtual, onde estão
incluídos as aplicações, os programas e o sistema operacional.
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2.1.3 Gabinetes

São três tipos At, Atx Torre ou Mini Torre.

At: São gabinetes correspondem as antigas placas mãe, utilizadas ate a época dos Pentium 233.

Atx: São chamadas de gabinete Torre existe um acabamento na parte traseira para acomodar as
partes de saída do componente.

Mini-torre: São gabinetes que são capazes de acondicionar as placas mãe homônimas que
costumam ser menores do que as placas At.

Classificação dos gabinetes:

Mini Tower: pequeno, possui apenas 3 baias;


Mid Tower: médio, possui 4 baias;
Full Tower: grande, com mais de 4 baias.

Dica: Comprar um gabinete ATX torre, estes possui três baias para dispositivos ópticos, uma
gaveta para Gravador de Dvd e outra para Hd e Drive ¾ disquete. Alem disso tem uma porta Usb
frontais para ligações impressoras, escameres ou maquina digital.
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2.1.4 Conexões de um microcomputador

2.1.4.a Tipo AT

1 – Conector para teclado

2 – Portas seriais secundária

3 – Porta paralela (normalmente usada para impressora)

4 – Saída para monitor de vídeo

5 – Saída usada para scanner de mão ou outro periférico com mesmo padrão de conexão

6 – Ligação de Joystick para jogos

7 – Rede elétrica extensiva

8 – Tomada de Ligação com rede elétrica

9 – Porta serial conexão mouse

10 – Conexão linha telefônica

11 – Extensão para ligação de telefone

12 – Entrada para linha (chamada de “line in”)

13 – Entrada de microfone
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14 – Saída de amplificação

15 – Saída de caixa de som

2.4.1.b Tipo ATX

1 – Extensão para ligação rede elétrica

2 – Tomada de ligação com rede elétrica

3 – Entradas de mouse e teclado tipo PS/2

4 – Portas com tecnologia USB

5 – Porta serial - uso de mouse ou outro dispositivo / porta secundária

6 – Saída de ventilação da fonte de alimentação

7 – Aqui podem ser conectadas placas de vídeo

8 - Aqui podem ser conectadas placas de som, com saídas diversas microfone, amplificação,
entradas de linha.

9 – Também, igual à placa AT, pode ser conectado porta serial para Joystick.

10 – Exemplo de típico conjunto de entradas e saídas PS/2, portas seriais e USB.

2.4.2.c Gabinete face traseira:


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 Botão liga /desliga: Sempre desligar para caso haja descargas elétricas excessiva.
 Chave seletora: Para mudar fase de luz, conforme as especificações de cada região
110 ou 220 Volts .
 Conector de força: Ligar o micro ao estabilizador.

Acessórios de Tensão

 Estabilizador de tensão elétrica: Apesar de muitos usuários não darem o nível de


importância exigido para este equipamento ele é indispensável para manter a tensão
elétrica correta, de forma a evitar que o computador queime.
 Filtro de Luz: Os Filtros de linha são componentes totalmente dispensáveis, já que
os estabilizadores de tensão já possuem filtros internamente.
 No Break: E um sistema que alimenta o computador em caso de falta de energia
elétrica. A desvantagem do no-break é o fato de ser muito mais caro do que um
estabilizador. Comprando um no-break, não é preciso ter um estabilizador.

2.4.5 Placa mãe


É um modulo base onde se interconectam outros módulos para formar um sistema maior.

2.4.5.1. Placa Off board ou On board

2.4.5.2.a Off board [Fora da placa]

Refere-se a periféricos, principalmente placas de modem e de vídeo e não são embutidas na


placa-mãe. Vantagens: Na Placa mãe tem facilidade de efetuar trocas de periféricos futuros.

2.4.5.2.B Onboard [Dentro da Placa]


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Refere-se a periféricos que vem embutidos na placa-mãe, sob tudo em placas de vídeo e
dispositivos de som.

2.4.5.3.C Marcas da placas

A marca de placas mãe e de plataforma Intel e Amd e a Asus também fabrica placas de boa
qualidade para Pentium “4”.

2.45.4.D Nomenclaturas dos Drive

Nomenclatura Drive
A-B Disquetes
C-D Hds
E-F Cdrons /Dvds

Drive ou Driver

Drive: Nome de um dispositivo eletrônico de um computador como Hard Disk, disquete ou


Cdrons.
Driver: Software que acompanha um determinado dispositivo de computador chamados de Drive
ou placa mãe.

2.4.5.5.C Compatibilidade e desempenho

Compatibilidade: E o dispositivo e compatível de hardware e Software ao mesmo tempo no


espaço de um computadores.
Por exemplo: Memórias Ddr não são compatível com Hardware Pentium Mnx 100 MHz, só
compatível Pentium 4 ou superior.

Desempenho: E o desempenho do dispositivo de hardware ou software que influi no


processamento de dados sob o um dispositivo que chamamos de computador.

Exemplo de desempenho: 1,0 na visão do Windows.

Processador - Windows Vista


Athon XP +2000 ultimate

Cálculo por segundo 2,9


Operações de 2,0
memória por segundo
Desempenho no Are 1,9
Desempenho gráficos 1,0
3d jogos
Transferência de 5,0
dados do disco
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Portas entradas e saídas: Estas portas são uma serie de conectores extremos que permitem
acoplar ao computador os periféricos.

 Porta de entrada e saída teclado e mouse: Tipos de porta Ps/2 (mouse e teclado);
 Porta Usb: conectores Usb pretas (2.0) e conectores Usb brancas (1.0); Câmara
digital, impressoras, scaneres.
 Porta Paralela: Porta paralela tipo Db25[fêmea impressora];
 Porta Serial Com1: Porta serial tipo DB9 macho;
 Porto Game: Porta tipo Db15 (alavanca de jogos tipo fêmea);
 Porta tipo Mini- Db15 – Para monitor tipo fêmeo [azul] para Vga Porta;
 Porta conexão de Modem: Porta tipo RJ 11(conexão de telefone);
 Porta conexão Rede: Porta tipo RJ 45(conexão rede).
 Porta Áudio: Porta entrada de áudio, Line in [entrada caixa de som], line out [saída
da caixa de som ] e Microfone [entrada do microfone].

2.5 - Encaixando uma placa mãe no gabinete


A primeira coisa, a saber, sobre montagem de computadores é sobre a eletricidade estática.

A estática [devido ao atrito e é facilmente acumulada por nosso corpo], principalmente em


ambientes muito secos. Segue algumas dicas:

As Placas mãe computadores e componentes contêm muitos delicados circuitos integrados


chamados de (Ic) ou CLIPES. Para proteger a placa mãe e outros componentes, ambos de damos
da eletricidade estática, você deve acompanhar algumas dicas ao trabalha sobre seu computador:

• Desliga seu computador quando trabalhar sob o interior;


• O primeiro é sempre ao manusear placas, ou módulos de memórias, tocá-las pelas bordas,
evitando contato direto com os chips;
• Usar uma base tira pulseira tira chamada de pulseira anti estática para manejar componentes
do seu computador;
• Lugar componente sob uma base antiético almofada ou sob a mala isso aparecer com o
componente sempre que seu trabalho sob leigo componente.
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Para prender a placa mãe à chapa de metal do gabinete, utilizamos espaçadores e parafusos
hexagonais. Os espaçadores [são peças plásticas com formato um pouco semelhante a um prego],
que são mais usados em gabinetes e placas soquete 7. Nos gabinetes ATX o mais comum é o uso
dos parafusos, não se preocupe, pois o gabinete acompanha os encaixes adequados.

1.1 Abrindo o Gabinete:

Depois de retirar o gabinete da caixa observe a parte de trás. Retire os parafusos que perdem a
tampa e guarde-os abre e retire a tampa, nos gabinetes antigos atx e composta de duas partes,
retire as duas, remova a bandeja que irá sustentar a placa mãe, e nos casos de novos gabinetes
esta bandeja e fixa . Observe a fiação o cabo que será ligado a placa mãe. Se for um gabinete At.
serão conectores com 5 fios cada, caso seja uma gabinete Atx será um só conector de força. Veja
os cabos usados para ligar os Drive. O menor serve para ligação do drive disquete e o maior para
drives de dvd e hd ou Cd. Na frente do gabinete existem as baias onde vamos retirar as tampas
de proteção para instalação os Drives de disquete e Cd-rom ou Dvd.

1.2 Encaixando o Gabinete:

Observando melhor a chapa metálica onde a placa-mãe será fixada, você notará que há dois tipos
de furos: Furos com e sem rosca e o de tipo Rasgos (gabinetes ATX normalmente não possuem
este último tipo). Nos furos redondos que coincidam com furos existentes na placa-mãe.
Deveremos aparafusar um parafuso de fixação (parafuso-porca) que acompanha o gabinete.

Os espaçadores plásticos e as buchas de latão que acompanham o gabinete, são utilizados para a
fixação da placa mãe ao seu suporte.

1. Encaixe os espaçadores plásticos nos pontos da placa mãe que coincidirem com os rasgos do
suporte. O suporte possui furos com rosca, onde deverão ser rosqueadas as buchas de latão,
desde que coincida com os furos metalizados na placa mãe. Os espaçadores possuem uma ante
base que deverá ser cortada nos locais onde o suporte não possuir abertura adequada.

2. Parafuse o parafuso hexagonal no suporte, antes de colocar a placa mãe. Tome cuidado para
não encaixar a base do espaçador pelo rasgo do suporte, apenas a ante base deve ser encaixada.
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Existem arruelas isoladoras que podem ser utilizadas para fixação da placa principal,
evitando um possível curto-circuito entre a bucha de latão, ou o parafuso que a prende, e o
suporte e algumas trilhas (exceto terra) da placa mãe.

2.5.1:. Gabinete ATX

A forma de encaixe pode variar um pouco de acordo com o gabinete. Em alguns gabinetes a
chapa de metal é fixa, obrigando a fazer todo o trabalha-lho sem removê-la. Em outros a chapa
pode ser removida, como nos AT, mas em qualquer um dos casos, os gabinetes ATX são bem
maiores que os AT, o que facilita bastante a montagem.

O procedimento continua sendo o mesmo, abrir o gabinete, soltar a chapa (se o gabinete
permitir), prender os parafusos ou encaixes que vieram com o gabinete e, finalmente, encaixar e
aparafusar a placa mãe.

Outra coisa prática nas placas ATX é que os encaixes das placas paralelas, seriais, USB, teclado e
em alguns casos também som e rede onboard são dispostas na forma de um painel que é
encaixado diretamente no gabinete. Não é preciso encaixar e prender um monte de cabos, como
nos gabinetes AT.

2.6 Barramento de um computador

2.6.1 Barramentos AGP [Acelerated Graphics Port]


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Este conector esta especificamente desenhada para colocar uma placa vídeo. O padrão atual e 8x.
e Agp Pro. Agp 1x permite a 266 MB/s, 2x trabalha 533Mb/s, 4x atinge 1066MB/s, e 8x a 2100
MB/s. Os Slot de Agp são de cor avermelhada, utilizada pelas placas mãe.

Instalação: Primeiro você identificar o slot da placa Agp, geralmente de cor avermelhada ou
preta, abrir as travas do conector Agp, depois encaixar a placa de vídeo no slot até fixar, apertar
com parafusos de fixação no gabinete.

Barramento agp

2.6. 2 Barramentos PCI [Peripheral Component Interconnect]

É conectores mais empregados para colocar placas periféricas, como modem, uma placa rede.
Sua velocidade e 33 MHz. Os slot de Pci são de cores brancas, na placa.

Instalação: Primeiro achar um slot de Pci vazio da Placa, geralmente e identificada com cor
branca, encaixa-la num conector Pci da placa até fixar, apertar com parafusos de fixação no
gabinete. Depois instalar os s da placa, que vem juntos com a placa.

Barramento Pci

Siga os diagramas abaixo para instalação de placa no slot Pci.


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Após encaixar a placa controladora no seu respectivo local, com o microcomputador desligado, a
mesma deverá ser “parafusada” (nunca esqueça esta parte!), para que não haja remoção indevida
ou mesmo mau funcionamento por conexão inadequada.

Para retirar a placa controladora, basta que o usuário faça o processo inverso:

1) Desligue o computador

2) Desparafuse a placa controladora

3) Retire a placa periférica colocado

4) Coloque no Slot Pci e Parafusa no Gabinete

5) Feche o gabinete e ligue o computador

6) Coloque agora o Cd dos Drivers do Periférico Pci

No mercado atual, existem vários tipos de Slot na placa mãe. Os Slot mais comuns usados
atualmente são: AGP, PCI.

Para que haja um encaixe correto e a placa periférica possa funcionar, ela deverá ser encaixada no
slot correspondente, ou seja, uma placa PCI dever ser conectada em um slot PCI. O usuário não
poderá, por exemplo, encaixar uma placa Agp em um slot PCI. As placas vídeo são classificadas
em Agp ou Pci, devem ter cuidado para não confundir.

SLOT AGP SLOT PCI


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Modem: Os fios ligam á saída Line, com um cabo padrão Rj11 na linha telefone e no Phone do
Modem ao telefone.

Barramento AMR, ACR e CNR, ISA.

Várias placas de CPU mais recentes possuem conectores que possibilitam a instalação de um
Riser card, são os chamados de slot AMR. CNR e ACR. O Riser Card é uma placa especial que
tem por objetivo principal reduzir custos. A idéia é de dividir funções ficando uma parte digital
que fica no chip set e outra parte que tem características mais analógicas e fica no próprio riser
card. A comunicação entre o chip set na placa mãe e o riser card. é realizada no formato serial,
usando o número de pinos adequado.

O primeiro padrão destes barramento que foi criado foi o AMR (Áudio Modem Riser).

Este barramento tinha como função ser usado para circuitos de som e modem. Para fazer uso
destas placas é preciso ter no chipset da placa mãe, os circuitos de áudio do tipo AC’97 e de
modem MC’97.

Vários chipset modernos possuem tais circuitos. Os circuitos de som AC’97 são muito simples,
mas com boa qualidade. Os circuitos MC’97 são similares aos existentes nos softwares de
modem. A parte digital desses dispositivos fica localizada no chipset, e a parte analógica fica em
uma placa de expansão AMR, que deve ser “plugado” e instalado no slot correto.

Observe a figura de um slot AMR:

Veja a figura de um dispositivo AMR:

* Barramento ISA
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O barramento ISA (Industry Standard Architecture) foi o primeiro tipo de barramento de


expansão a ser criado. Nos slot criados é possível conectar quaisquer placas do tipo ISA. A taxa
de transferência máxima que este barramento consegue trabalhar é de 8 MB/s.

Ilustração de uma placa mãe com slot ISA:

Esquema de funcionamento do ISA:

Slot CNR

Temos também um outro padrão, com estes mesmos formatos que é o CNR (Communications
Network Riser). O tipo de slot é igual ao usado pelo padrão AMR. Neste slot é possível instalar
riser cards com funções de rede, áudio e modem.

Slot ACR

O slot no formato padrão ACR, foi idealizado e promovido pela AMD e outros fabricantes de
modens e produtos de comunicação. Este formato CMR é compatível com o AMR, e também
oferece funções de serviços de rede, USB e comunicação em banda larga.Este slot ACR possui
mais pinos, e é muito parecido com o slot PCI, porém com uma fixação mecânica totalmente
diferente.

2.7 Barramento de Chip set do computador

2.7. 1 Chipset

É uma serie de circuitos integrados que se encarrega de dirigir todo o fluxo de dados dos
microprocessadores e canalizar para seu destino adequado.
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Logo depois da designação do processador, vem a designação do chipset:

:.V - Todas as placas com o V no nome usam chip sets da Via. O V é genérico, pode ser qualquer
um dos chip sets da Via. Por exemplo, a CUV4X usa o Via ProSavage PM133, enquanto a
CUV4X-D usa o VIA 694XDP, mas, como disse, são chipset Via Nove que o “V” sempre vem
depois do código principal da placa, o P2, P3 ou CU que expliquei acima.

:. BX - Enquanto o V vem de “Via”, o “BX” também diz respeito ao chipset, mas neste caos não
diz respeito à marca do chipset, mas sim diretamente o modelo, no caso o “i440BX”. O BX é
provavelmente o chipset mais famoso da história, mas se você nunca ouviu falar dele, o “BXzão”
foi lançado na época do Pentium II, na verdade foi o primeiro chipset para Pentium II a suportar
bus de 100 MHz. Só que o BX se revelou um projeto tão bom do ponto de vista do desempenho,
que os fabricantes o utilizam até hoje, adicionando recursos que o chipset originalmente não tem
para construir placas destinadas aos processadores modernos. Controladoras externas adicionam
suporte a UDMA 66 ou 100, ou mesmo RAID. Reguladores de voltagem e BIOS atuais garantem
compatibilidade com os processadores Coppermine, o suporte a bus de 133 MHz é obtido via
overclock (já que originalmente o BX só suporta 100 MHz) e por aí vai. Exemplos de placas
atuais
com o BX são a CUBX, CUBX-E e CUBX-L ;

:. B - Também indica que a placa usa o i440-BX, mas é usado nas placas mais antigas, como
emP2B e P3B-F. Mais uma vez valem lembrar que todas as P2 ou P3 são slot 1, enquanto todas
as CU são soquete 370;

:.A - Vem de “Ali”, e serve para indicar as placas com chipset desta companhia, como em “A7A-
266” (soquete A, chipset Ali MAGIK1 M1647 e suporte a Bus de 266 MHz) ou a CUA (Pentium
II Cumine, chipset Ali Aladdin TNT2).

:. SIS - De “Sis’, novamente indica o fabricante do chipset, no caso a Sis, como em CUSI-M e
CUSI-FX, ambas com o Sis 630E

:. S - Um “S” sozinho, numa placa soquete A (nas placas soquete 370, para Pentium III/Celeron,
é usado o “SL”, que significa outra coisa, como veremos a seguir) também indica que a placa
possui chipset Sis. Um exemplo é a A7S-VM.

:. SL - São as placas mais recentes para Pentium III/Celeron, soquete 370, com o chipset i815 e
slot AGP 4X. Todas as placas “SL” são soquete 370, isso significa que todas são “CU” (Cumine)
ou“TU” (Tualatin). Não existem, por exemplo, uma P3SL ou uma P2SL. Exemplos de placas
com o i815 são as CUSL2-C, CUSL2-M ou a TUSL2-C;

:. C ou C2 - São as placas para Pentium III/Celeron que utilizam o antigo chipset i820, tanto as
que utilizam memórias Rambus quanto as que usam o chip MTH e suportam memórias SDRAM
PC 100. Estas placas foram descontinuadas a algum tempo. Exemplos são as CUC2 e P3C-L;

:. W - Indicam as placas com o chipset i810, que tem vídeo onboard, mas não suporta slot
AGP.Pelo que sei, todas estas placas já estão descontinuadas, sendo substituídas pelas com o
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chipset i815, que também traz vídeo onboard, mas já oferece suporte a AGP 4X. Exemplos de
placas com o i810 são a CUW e a P3W-E.
:. Intel – Indica as placas marcas da Intel on board – verificar a Nomenclatura algumas placas.

2.8 Clock / Freqüência do Computador

2.8.1 Fsb [Front Side Bus]

Área responsável pelo controle da freqüência de dados , você verá algum algo como Fsb de
100/133 MHz, o Pentium 4 Lga 775, trabalha com a Fsb de 1066, 800 ou 533 MHz. A freqüência
em que uma placa trabalha, medida em megahertz (MHz). Na maioria das placas mãe para
processadores Amd que utilizam memórias Sdram possui a fsb de 100/133 MHz.

Consulte o manual para localizar configurar o Fsb da placa.

2.8.2 Tensão de alimentação ou ‘Vcore’

Regula a voltagem que a placa mãe libera para alimentar o processador. É representado
moralmente por uma fileira de conectores, cada um indicando um valor de voltagem diferente.
Nas placas da ASUS o jumper controlador de alimentação e representada a seguir:

Over_volt1

1-2 - Over volt Enable 2-3 – Over volt Disable (Default)

Obs. Consulte o Manual e procure pelo componente descrito.

3.0 Jumpers, Botões Switches da Placa mãe

3.1.1 Jumpers

Jumper: São é umas peças plásticas com dois orifícios interligados internamente, que é
encaixada em uma base plástica com dois ou mais pinos. Sua finalidade é fechar um
contato entre dois pinos situados na base que por sua vez, é fixa nas placas. Os jumper
geralmente são identificados nos manuais e na placa-mãe pelo prefixo “JP” seguido de um
número. Em função de a placa ter vários jumper, então o manual irá referenciar o jumper
da seguinte forma: JP 5, isto é, o jumper 5.
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Na figura acima mostra dois pinos de jumpers, sendo quando ambos estão fechados [short] e se
remover os jumpers do lugar, conjuntos de jumpers estão Open [abertos].

Sintaxe de sua identificação (JP e número).

Quando o jumper está encaixado na base, o mesmo está fechando os contatos entre os pinos, e
nesta posição, os manuais costumam referenciar de closed, on shorted e enabled.

Os jumpeamento que costuma ser mais adotado nos manuais de placa-mãe são seguintes:

Jumper JP1: Keyboard Power on Selector

Caso o computador, que está sendo montado, tenha fonte ATX, ativando este jumper, será
possível ligar o computador através do teclado, se o mesmo tiver a tecla com a função power on.

Function Jumper Setting

Disable Keyboard Power On Short Pins 1-2


Enable keyboard Power On Short Pins 2-3

Obs.: Neste caso, se for colocado o Jumpers nos pinos 1 e 2, o recurso de ligar o computador via
teclado será desativado. 2-3 esta ativado o teclado.

Jumper JP5: Clear CMOS Memory


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Este jumper é utilizado para limpar as configurações da memória Bios, nas maiorias das vezes
localizam ao lado da bateria de relógio e tem três pinos.

Function Jumper Setting

Normal Operation Short Pins 1-2


Clear CMOS Memory Short Pins 2-3

Obs.: Neste caso, se for colocado o jumper nos pinos 1 e 2, o conteúdo gravado na memória
CMOS não será apagado, permitindo também que o computador funcione; portanto,durante a
montagem essa é a opção ideal. A 2-3 limpa a memória da bios voltado a configuração original
da fabrica.

Jumper JP4: Enabled/Disabled Onboard Audio

Este jumper permitirá ao montador ativar ou desativar a interface de áudio on board. Caso o
montador deseje utilizar uma placa de som conectada ao barramento do computador, a interface
de som deverá ser desativada, evitando a ocorrência de conflitos. Mas cuidado, em algumas
placas-mãe ao desligar o áudio automaticamente ela desativa o fax/modem onboard, mesmo este
estando ativo através de seu jumpeamento.

Function Jumper Setting

Enable Audio Open Pins 1-2


Disable Audio / Modem Short Pins 2-3

Obs.: Neste caso, se for colocado o jumper nos pinos 1 e 2, a interface de áudio será ativada, se o
jumper for removido dos pinos 1 e 2 o áudio será desligado, assim como o fax/modem onboard.
Querendo utilizar a interface de áudio on board, deve-se deixar os pinos 1 e 2 jumpeados.

Jumper JP3: Enable/Disable Onboard LAN

Este jumper permite que o usuário ative ou não a interface de rede on board na placa-mãe.

Function Jumper Setting

Enable Onboard LAN Short Pins 1-2


Disable Onboard LAN Short Pins 2-3

Obs: Neste caso, se for colocado o jumper nos pinos 1 e 2, a interface de rede será ativada, e se
for colocado o jumper nos pinos 2 e 3 a interface será desligada. Se o computador for utilizado
em rede, futuramente deve-se colocar esta interface como ativa, a menos que se deseje colocar
uma placa de rede no barramento do computador, necessitando, neste caso, que a interface de
rede on board seja desativada.

Jumper JP9: Enable/Disable Onboard Fax/Modem


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Este jumper permite que o usuário ative ou não a interface de fax/modem on board na placa-
mae.Function Jumper Setting

Disable Onboard Modem Short Pins 1-2


Enable Onboard Modem Short Pins 2-3

Obs.: Neste caso, se for colocado o jumper nos pinos 1 e 2, a interface de fax/modem será
desativada, e se for colocado o jumper nos pinos 2 e 3, a interface será ativada Detalhe:se o
Jumper JP4 estiver desativado, o fax/modem também estará desativado.

Jumper FSB (Front Side Bus): A localização deste jumper varia muito em cada placa mãe, você
deve consultar o manual da placa, neste caso. A freqüência e atualmente medida em megahertz
(MHz), corresponde á velocidade é interagida com o processador, com as memórias e com os
dispositivos (som e portas Usb) conectados aos slots PCI. A Área responsável pelo controle
freqüência é FSB [Front Side Bus]. Por um exemplo citado abaixo, que a maioria processadores
AMD que utilizam esta freqüência da FSB :

100 MHz Pins 1-2


133 MHz Pins 2-3

Dica: Consultar o manual da placa mãe para localizar os Jumpers, variar de fabricante á
fabricante.

3.1.2 Botões

Botões: Nos gabinetes ATX apresenta diversos cabos de conexão (com um, dois ou três pinos)
que devem conectados a placa mãe, um conjunto pinos chamando de Painel de Conexões do
Sistema (System Painel Connector), que deve ligar estes cabos conexão do gabinete.

System Power Led Lead: Habilita a luz para sinalizar que o computador esta ligada. Composto
por três pinos, ele deve conectado com pino positivo esta decalcado para esquerda, na posição
horizontal.
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Normalmente esse LED é ligado a um fio verde e a um fio branco. O fio branco é o pólo negativo
[-] devera coincidir com marcação negativa {-} e o fio verde deverá coincidir com a marcação de
pólo positivo (+) existente na placa-mae ou no manual.

Keyboard Lock LEAD: Habilida o luminoso para sinalizar que o teclado este travado
[Antigamente, era usual travar o teclado do Pc por meio de uma chave localizada no gabinete].

Em um encaixe onde se lê “Keylock”.

Keylock Ground

System Warining [Speaker] Lead: Habilita o alarme sonoro da CPU, os famosos bipes de alerta
do sistema. Composto de quatro conectores, o cabo deve ser ligado com a conexão de 5v virado
para esquerda e o conector de speaker virado para extremidade direita do conjunto de pinos.
Possuem apenas dois fios geralmente m preto [-] e um vermelho [+] ligado nas extremidades dos
conectores.
O fio vermelho (positivo) deverá coincidir com a marcação [“+”] existente na placa-mae, ou seja
o pino1 em seu manual. O fio preto (negativo) deverá coincidir com a marcação [-] ou em seu
manual.

Speaker Connector
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System Management Interrupt Lead: aviso luminoso que mostra quando o computador esta em
modo de interrupção ou espera . Esta indicação conectora existe em alguns modelos de gabinete e
placa mãe.
ExitSMI# Ground [pino fechado]

Atx Power Switch Lead: conhecido botão para ligar e desligar o computador. Formado por dois
conectores que devem ser presos ao Pino PWR.

Atx Power Switch [Fica junto com os demais conectores do painel.]

PWR Ground
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Reset Switch Lead: cabo de dois pinos que habilida o botão Reset do Gabinete. Possui apenas
dois encaixes e dois fios, geralmente um branco e outro laranja, este conector devera ser usado no
encaixe da placa mãe sinalizada como Reset Sw, Rst ou Reset.

Chave Reset: Em um encaixe onde se lê “Reset” ou “RST”. É sempre um conector com 2 pinos.
Não tem polaridade.

Reset Sw

Hard Disk Led e Power Led – e chamado às vezes de Hdd led, possui um conector para o HDD
Led na placa mãe possui sempre 4 pinos. O problema é que o encaixe do painel do gabinete
pode ter tanto 2 quanto 4 pinos. Se no seu caso ele possuir apenas 2, este deve ser ligado
nos dois primeiros pinos da saída da placa mãe. Ao contrário de outros encaixes, o HDD Led
possui polaridade. Geralmente o lado impresso do encaixe deve coincidir com o texto
impresso na placa
mãe.

O fio [cor] Positivo [+] fica no lado pino 1 [+] e o negativo [-] fio branco ou preto no lado
[-].

Obs.. Consulte o manual da placa antes de efetuar qualquer operação...


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Instalação dos cabos de Leds de controles.

Para colocar os cabos de Leds no painel na forma correta, siga as indicações do fio, portanto o
Branco e Preto [-], as indicações das cores são [+] [siga o pino “1” correto dos botões e
Nomenclatura da escrita placa] . Cuidado com Hdd led e Power Button, siga orientações do seu
manual da placa. Lembrando o reset não polaridade.

3.1.3 Switches

Switches: São uma serie de pequenos alavancas localizadas na placa mãe que, assim como os
jumper executam algumas funções de configurações E padrão da maioria das placas da ASUS ,
e de algumas placas Gigabyte e da Intel possuir switches paras configurações Vcore e Fsb. Em
algumas placas não vem com Dip-switches e executado todo tipo de configuração via Bios.

3.5 Processador – SLOT

Microprocessador: E o elemento mais importante na estrutura de um Pc. Existem 3 marcas


lideres na fabricação AMD, Intel e Via.
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Amd [Advanced Micro Device]: Segundo produtor de microprocessadores no mundo. São


seguintes processadores que fabrica:
 Duron: Mais básico da linha Amd e especificamente dedicado a sistemas de
escritórios ou residências que não necessitam de uma grande potencia de cálculo.
 Athon XP: Um microprocessador líder da Amd, e proporciona uma enorme
potencia de calculo e o principal concorrente dos dispositivos da Intel;
 Athon MP: Processador pode trabalhar em modo multiprocessador – mais de um
microprocessador, dedicado ao segmento de alto desempenho e aos servidores
empresariais.
 Athon 64: Novo modelo da Amd e tem microprocessador de 64 bits, dedicados
aos usuários que necessitam de um grande desempenho.
 Athon 64 FX: Microprocessador de 64 bits de melhor desempenho, dedicado a
sistemas residências de muito desempenho ( principalmente dos quem joga jogo de ações
).
 Opteran: Terceiro microprocessador 64 bits, dedicados aos servidores
empresariais.

Via: esta empresa produz os microprocessadores que antes per teciam a marca Cyrix.
O único micro a venda e o C3 que é o mais lendo de todos, utilizado em sistemas muito básico e
econômico.

Intel: E o maior fabricante de microprocessadores do mundo e o principal provedor de


dispositivos para plataforma Pc.
 Celeron: E um microprocessador desenhado pela Intel para sistemas econômicos nos
quais não sejam indispensável um grande desempenho e Ideal para sistemas escritórios ou
aplicações residenciais.
 Pentium 4: E o microprocessador de maior venda e o líder em desempenho bruto
entre os microprocessadores de distribuição em massa.
 Pentium 4 HT: Característica denominada “Hyper Threadimg” ou multiexecucao
com qual um só comporta como dois sistemas , o que permite que um sistema operativo
adequado divido o trabalho entre ambos e funciona com mais eficiente .
 Pentium 4 EX: Especialmente dedicado aos sistemas caseiros de alto desempenho
para desenho gráfico, jogos avançados ou animações.
[Pentium 4 Extreme Edition [Ht]].

 Xeron: Microprocessador desenhado para segmento de servidores empresariais. E


mais potente que o Pentium “4” – incorporações de grande bloco de memórias cachê entre
4 e 8 vezes maiores que o de um Pentium 4 .
Xeron Processor [Intel].

 Itanium: Microprocessador de 64 bits da Intel, que no momento só e comercializado


em sistemas empresariais de alto nível.
[ITANIUM 2]

Dica: Como você Sabe se é um Pentium Std ou Vre


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A figura abaixo mostra como distinguir a diferença entre o Pentium P54C VRE e o P54C STD.
Basta checar a sua parte inferior. Na quarta linha temos uma indicação como xxxxx/Sxx. A
Letra depois do "/" faz a distinção entre as versões. Se a letra for "S", trata-se de uma versão.
STD, se a letra for "V", trata-se de uma versão VRE.

Este processador pode ser dividido em duas categorias:

 VRE: Utiliza tensões de 3,4 a 3,6 V. Normalmente é programado para 3,5 V.


 STD (Standard): Utiliza tensões de 3,1 a 3,6 V. Normalmente usamos 3,3 V.

3.5.1 Slots do processador: E um slots pode ter dois formados: Quadrados ou Pentes.
Quadrados e modelo socket pode ser:

 Socket “7”: Para processadores AMD e Cyrix)


 Socket “370”: Processadores Celeron e Pentium III atuais
 Socket A: Amd Athon XP e Semprom (antigo)
 Socket “754”: Amd Semprom e athon 64 (novo)
 Socket “428”: Pentium 4 com core Willamette
 Socket “478”: Intel Pentium 4 (Antigo)
 Socket Lga “775” Intel Pentium 4 (antigo): Intel Pentium 4 (Novo)

Socket antigos:

Socket “1”

Número de contatos: 169


Tensões suportadas: 5 volts
Quando foi utilizado: Primeiras placas para 486
Processadores suportados: 486SX, 486DX, 486DX-2 (não suporta o DX-4 nem o Pentium Over ).

Socket “2”

Número de contatos: 238


Tensões suportadas: 5 volts
Quando foi utilizado: Primeiras placas para 486
Processadores suportados: 486SX, 486DX, 486DX2 e Pentium OverDrive (não suporta o DX-4)

Socket “3”
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Número de contatos: 237


Tensões suportadas: 5 volts e 3.3 volts
Quando foi utilizado: A grande maioria das placas para 486
Processadores suportados: 486DX, 486SX, 486DX2, 486DX4, AMD 5x86, Cyrix 5x86 e
Pentium OverDrive.

Socket “4”

Número de contatos: 273


Tensões suportadas: 5 volts
Quando foi utilizado: Primeira geração de processadores Pentium
Processadores suportados: Pentium de 60 e 66 MHz (não suporta processadores com
multiplicador superior a 1x)

Socket ”5”

Número de contatos: 296


Tensões suportadas: 3.3 volts e 3.5 volts
Quando foi utilizado: Algumas placas para processadores Pentium antigas
Processadores suportados: Pentium de 75, 90, 100 e 133 MHz, Pentium MMX OverDrive (não
suporta o Pentium de 60 e 66 MHz e o multiplicador vai apenas até 2x).
Socket “6”

Número de contatos: 235


Tensões suportadas: 5 volts e 3.3 volts
Quando foi utilizado: Apesar de trazer algumas melhorias sobre o Soquete 3, não chegou a ser
utilizado, pois quando o padrão foi estabelecido os fabricantes já não tinham mais interesse em
projetar novas placas para 486
Processadores suportados: 486SX, DX, DX-2, DX-4, Pentium overdrive.

Nomenclatura: A medição de desempenho e em GHz (Gigahertz), e utilizada uma tabela de


compatibilidade com a velocidade dos processadores da Intel.
Para saber siga os passos a seguir:
Basta diminuir 400 MHz no número mostrado pelo athon para obter a velocidade equivalente em
um Pentium “4”, essa proporção pode ser aplicada a todos os modelos de processadores.

Tomando por exemplo, um [athon XP +2000 - 400 MHz] equivale 1600 MHz, resultará a mais
ou menos a um Pentium “4” de 1,6 GHz.

Lembre-se disso ao comprar um processador da Amd.

Formula
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[Processador Amd – 400 MHz ] = Resultado e equivale a um Pentium “4” use vírgula
Resultado,0 GHz - Conforme o exemplo acima.

3.5.2 Encaixado o processador: Para instalar o processador socket, primeiro localize o socket
do processador, basta levantar Zif [Zero insertion Force] ou zero força de inserção -refere-se a
um encaixe o receptáculo, especialmente desenhado para que ao inserido um circuito integrado
não seja necessário pressionar a força. E depois pegue o processador pela lateral e observa no
socket o ponto onde parece faltar um pino, veja no processador possua um corte correspondente
em um dos lados ou forma de triangulo. Coloque no slot e encaixe devera ser suave, faça uma
leve pressão para que os pinos entrem no slots, se não entrarem verifique se não estão amassados.
Depois abaixe a alavanca [“Zif”] para prender o processador, evitando que ele saia.

Cuidado: Não quebrar o pino, caso o processador será inutilizado.

Dica: Na hora fazer um Upgrate do processador é preciso ver o modelo do socket compatível e
observar novo jumpeamento da placa para a voltagem e velocidade do processador, consulte
antes a site do fabricante para verificar se placa mãe e compatível com o processador.

Nomenclatura de processadores e Processador

A nomenclatura dos processadores leva em seu nome o prefixo “80” (oitenta), como:

80 – 386 (80386)

80 – 486 (80486)

80 – 586 (80586)

A empresa Intel a partir do processador Pentium passou a adotar nomes em seus processadores
pelo fato de números não poderem ser patenteados.

Veja abaixo uma pequena lista de processadores Intel “Não-Intel”. Iremos colocar somente
exemplos, pois a lista de processadores no mercado é extensa.

Intel:
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Esta seqüência marcada com final “660” é usada nos processadores Pentium 4 com a
tecnologia “Hyper-Threading”.

Assim, abaixo, são mostrados dois modelos dessa família.

Veja algumas diferenças:

Observe algumas nomenclaturas Sempron da AMD:

Athon XP 2000 + Nomenclatura adotada pela Amd.

Sempron 2200+ Amd

3.6 Cooler do processador

3.6.1 Cooler do processador

E um tipo de ventilador do processador. Todo processador deve ter um cooler. Essa peça (que
lembra um ventilador) é a responsável por manter a temperatura do processador em níveis
aceitáveis. Quanto menor for a temperatura, maior será a vida útil do processador. A temperatura
sugerida para cada processador varia de acordo com o fabricante, com o mecanismo e com o
desempenho. Mas 25º C é considerado um valor ideal para qualquer processador (e para qualquer
peça dentro do computador, já que não é somente o processador que esquenta).

Tipos de Cooler
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Instalação: A instalação do cooler obedece aos seguintes passos: Utilizando uma espátula de
soverte ou colher sobremesa, passe um pouco de pasta térmica – creme na superfície do
processador, passado somente o suficiente no processador e se você esta utilizada um Pentium 4,
basta colocar na areia negra reservado para ele, encaixado bem as quatro pernas na placa-mãe.

Dica: Aplicar a pasta térmica na


área contato do processador e o cooler.

Em seguida prenda os dois grampos de aço que irão segurar o processador e termine ligado o
cabo de alimentação do cooler no conector da placa reservado com nome CPU_FAN.

Para processador Amd o processo e mais complexo, e fixo no socket por duas presilhas de aço
um pouco difíceis de encaixar, [o jeito certo de fazer o encaixe em primeiro lugar fazer a uma
junção da presilha mais curta e depois tentar juntar a outra presilha].

Obs.: Não force muito [muita gente já esmagou o core do processador tentando fazer isso, mas
também não deixe o cooler frouxo ou afastado da superfície do processador].

3.6.2 Cooler do Gabinete


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E preciso instalar o cooler do gabinete, geralmente os novos gabinetes por padrão trazem um
cooler localizado frontalmente as portas Usb. Um gabinete com cooler frontal e precisa ligá-lo.
No caso gabinetes Atx ou Btx encontram o cabo de forca do cooler estremo e o conector
corresponde na placa mãe. O cabo de força sai diretamente da parte dianteira do gabinete do
computador e possui três pinos : Um para aterramento uma carga de 12v e um para o controle de
rotação . Com este último o software que administram a temperatura da Cpu esta funcionando e a
que velocidade. Na placa mãe não há uma Nomenclatura padrão para conectar, na ASUS, o
cooler Frontal o nome e Classi Fan ou Cha_fan 1 e outras placas e chamado de Case Fan ou
CasFan1.

Existe uma ordem correta para ligar os fios que são a seguir:
Deve conectar o fio Vermelho ao pino + 12 v e o fio Preto ao pino GND ou de aterramento.

Cuidado: Se conectar de forma errada os fios de aterramento de qualquer uma das fontes de
alimentação pode causar danos ou inutilizar completamente a placas –mãe.

Se seu gabinete não possuía um cooler frontal e você deseja instalar, faça uma limpeza na parte
da frente do gabinete, na área reservada ao cooler, utilize de preferência álcool isopropilico que
se encontra em farmácias e lojas de construções, para instalação deverá remover o painel do
computador, bastado puxar o painel para frente. Em alguns gabinetes existe um encaixe de
plástico na lateral interna que segura a parte frontal. Esse encaixe pode ser retirado sem
problemas.

Faça uma pequena pressão, forçando-o para dentro do gabinete, até que ele se desloque do
encaixe. Depois puxe a parte frontal do gabinete para fora e encaixe o cooler na posição devida.

Nomenclatura Cooler
Cpu Fan Processador cooler
CasFan1 ou Casefan1 Frontal cooler

Obs.: Consulte o Manual da placa mãe para fazer as ligações dos cooler.

3.7 Memórias
Memórias ROM: O termo ROM significa “Read Only Memory”, ou seja, uma memória somente
para leitura.

É um tipo de memória que, usada normalmente, aceita apenas operações de leitura, não sendo
permitido a realização de escritas. Uma outra característica da memória ROM é que seus dados
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não são perdidos quando ela é desligada. Quando ligamos novamente, os dados estarão lá
disponíveis, exatamente como foram deixados anteriormente.

Desta forma, podemos definir que a memória ROM é uma memória não volátil. Certos tipos de
ROM permitem operações de escrita, mais isto é feito através de programas apropriados para tal
função, usando comandos de hardware especiais.

Uma aplicação básica da memória ROM é o armazenamento do BIOS do PC, que é o programa o
qual é acionado assim que ligamos o computador. A BIOS testa a memória, inicializa o hardware
e dá a carga do sistema operacional do microcomputador.

Tipos Memórias Rom

O encapsulamento chamado DIP (Dual in-line package) do tipo cerâmico é mais usado pelas
ROMs do tipo EPROM ou UV-EPROM. Essas ROMs possuem uma janela de vidro, através do
quais os dados podem ser apagados por meio de raios ultravioletas. Após o dado ser apagado,
pode ser gravado novamente.

É possível encontrar memórias ROMs com outros tipos de encapsulamentos diferentes do DIP.
Um encapsulamento muito fácil de se encontrar é do tipo PLCC (Plastic leadless chip carrier).

Dica: Usando normalmente a memória ROM, esta janela deve permanecer tampada por uma
etiqueta. Por tanto nunca retire a etiqueta da ROM expondo sua janela de vidro, pois ela pode ser
apagada por exposição prolongada à luz natural.

Memória RAM: O termo “RAM” significa Random Access Memory, traduzindo memória de
acesso aleatório. Pelo próprio nome, não se tem uma idéia clara da finalidade deste tipo de
memória, talvez o correto para ter uma melhor definição através do nome seria “RWM”,
significa, Read and Write Memory, ou memória para leitura e escrita. Entretanto, o termo RAM é
bastante usado e difundido por questões tradicionais.
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Servem como armazém temporio dos dados que necessita o microprocessador para trabalhar e a
regra depende o desempenho geral da maquina, quando maior a quantidade de RAM melhor
trabalhara o sistema operacional e todos os programas que usuário deseja .

Fazendo um pequeno resumo:

Classificação da Memória Ram:

 Sdram: chamada de memória “síncrona” já trabalha a mesma velocidade que a


placa mãe. Velocidade máxima de 133 MHz
 Rdram: Memória tipo Rambus, desenhada pela companhia do mesmo nome. Sua
característica principal e que muito mais veloz que a memória Sdram.
 DDR Dram: e mais empregadas na atualidade. Estes circuitos alcançam
velocidades de transferências que vão de 266 MHz ate 800 MHz, o que garante um
intercambio muito veloz de dados entre o micro e a memória , e isto se traduz em um
melhor desempenho geral do computador .

3.7.1 Memória Dimm: Existem três tipos de freqüência disponíveis para memória Dimm
[66,100 e 133Mhz.]

Instalação: As memórias DIMM possuem uma baia maior e preta, as garras do slot devem estas
abertas. Observe os recordes no pente e no slot para pressiona corretamente, coloque a memória
num ângulo de 90º em relação ao slot. Pressione a memória dos dois lados. E preciso usar um
pouco de força, com memória presa feche as garras se fecham.

Siga as orientações do Diagramas abaixo para instalação dos módulos de memórias Dimm:

3.7.2 Memória DDR: São as modernas e alcançam velocidade que variam entre 133 e 200 MHz,
[velocidade do Fsb * multiplicador da placa <2>]. Ex.: DDR 400 ou Ddr 266.
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Instalação: Afaste as presilhas brancas quer servem como trava [latch], nas extremidades do slot,
pegue o modulo de memórias DDR que possuem um único recorte [“Cutout”] para encaixe da
memória. Verifica a posição em que deve colocar de que modo que seus entalhes [cutout]
coincidam como os batentes [notch] de seus encaixes, e pressiona firme e cuidadosamente a
memória dentro do slot do modulo até assentar corretamente. Após o encaixe da memória no slot
feche com as travas laterais [latch] que devem firmar a memória no slot Dimm ddr.

Siga as orientações do Diagramas abaixo para instalação dos módulos de memórias Ddr:

Para estar seguro, faça com que a alavanca branca dos extremos entre sem esforço nos entalhes
laterais do módulo.

3.8 Portas Usb

3.8.1 Usb [Bus Serie Universal] – Novo modulo de comunicação entre um computador e seus
elementos – impressoras, scaneres.
Com relações Usb 1.0 são as brancas e as Usb 2.0 são as negras (diferem velocidade as Usb 1.0
são 17 vezes menores que a Usb 2.0).

Existe Nomenclatura na placa mãe do tipo F_Usb1, Usb Port ou simplesmente Usb e melhor dar
olhada no manual da placa.
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Após a identificação do conector procure pelos fios que ligam o painel Usb dianteiro á placa mãe.
Para cada porta Usb são separados quatro fios.

Nomenclatura:

---- Fio 5 v [Possível encontrar, ainda ,VCC ou Power]; [ Fio vermelho]


---- Fio D+ [Fio branco]
---- Fio D- [Fio verde]
---- Fio Gnd [Fio Preto]
-------------[Not Pin 0]............. Pino menos..................

Dica: Gnd [fio Preto] – no lado falta um pino ou pino 0, ou seja, Not Pin.

Alem disso, o numero de cada porta é decalcada [0, 1, 2, A, B ou X] depende nas Nomenclaturas
descrita no manual da placa para cada fio.

Obs. Consultar o manual da placa mãe para conferir esta Nomenclatura de cada fio conector.

3.9 Fonte de Alimentação

3.91 Fonte Alimentação: São utilizadas como alimentação da placa e periféricos, as fontes
classificam em Atx e Atx12v, os Atx12v vem com conector Eps12v(menor e usado em Pentium
“4”). Como conectar – seguintes passos.
- Desligue o computador da tomada e desconecte todos os cabos anexados ao gabinete.
- Leve o gabinete para lugar bem limpo e iluminado;
- Desconecte todos os plugues de energia que estiveram ligados a placa mãe;
- Com auxilio de uma chave Philips, desenrosque os parafusos da fonte e remova-a com
cuidado do interior do gabinete.
- Mude a chave de voltagem da fonte para 110 v ou 220 conforme a sua região;
- Agora, você deve inserir a nova fonte de alimentação utilizada o processo inverso.
- Coloque os parafusos na fonte e no gabinete;
- Ligue os plugues da fonte alimentação ao periférico da placa mãe e dos demais no
lado chamados “mata burra”;
- De uma revisada geral e feche o gabinete, liga o computador todos os cabos e
conectores.

Valores para uma fonte Atx12V como a que utilizados são:

Pino Cor Tensão


1 Laranja +3,3V
2 Laranja +3,3V
3 Preto Terra
4 Vermelho +5V
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5 Preto Terra
6 Vermelho +5 v
7 Preto Terra
8 Cinza Power Good
9 Roxo +5V
10 Amarelo +12V
11 Laranja +3,3V
12 Azul -12 v
13 Preto Terra
14 Verde Power on
15 Preto Terra
16 Preto Terra
17 Preto Terra
18 Branco -5 v
19 Vermelho +5 v
20 Vermelho +5 v

Atenção: Todos os fios Pretos, os chamados fios terra não devem ser medidos, assim como os
fios nas cores Verde [Power On] e Cinza [Power Good], usamos o multímetro de voltagem.
Também é importe medição das voltagens do conector auxiliar Atx12V:

Pino Cor Tensão


1 Preto Terra
2 PRETO Terra
3 PRETO TERRA
4 Laranja +3,3V
5 LARANJA +3,3v
6 Vermelho +5,5V

3.9.2 Conector Eps 12v [casos Pentium 4 devem ser ligados não esqueça]

Pino Cor Tensão


1 Preto Terra
2 Preto Terra
3 Amarelo +12 v
4 Amarelo +12 v

Fonte At – Antigas placas

Os conectores da fonte At que serão ligados na placa mãe, possuem seis fios cada um. Os cabos
pretos devem ser instalados na parte central do conector da placa mãe, onde devem ficar juntos.
Eles servem como polarizadores destes conectores e fornecem 0 v ou Ground.

A tabela abaixo mostra a descrição desta ligação para fontes At.


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Pino - Cor Descrição Pino - Cor Descrição


1 –Laranja Power Good 7 - preto Terra
2 - vermelho +5 v 8 - preto Terra
3 – amarelo +12 v 9 - branco -5 v
4 – azul -12 v 10- vermelho +5 v
5 – preto Terra 11- vermelho +5 v
6 – Preto Terra 12- vermelho +5 v

Cuidado: A ligação invertida deste conector poderá danificar a fonte de alimentação ou a placa
mãe. Por isso tome cuidado. Use o manual da placa para instalação correta.

Esquema fonte At.

Nomenclatura

Laranja [Power Good]-----Preto ----- Preto-------Vermelho [5 v]

3.9.3 Posição do Multímetro:

Fio Preto: 10 Adc


Fio Vermelho: V Ώ mA

220 v – 750
110 v - 200

4.0 Controladores de Dispositivos de entrada

4.1.1 Controlador PS/2: Controla a porta PS/2, que pode ser utilizada por um mouse ou
teclado. São usados nos teclados e mouse. Mouse: É uma espécie de dispositivo de entrada de
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dados para ambientes gráficos, principalmente para quem trabalha com ambiente Windows. O
mouse na porta Verde PS/2. Teclado: É um tipo de periférico que é usado pelos usuários para
entrada manual no computador. O teclado na porta lilás o Ps/2. Nos antigos teclados são Din,
compra um adapator Din Ps/2. Para mouse serial um conector 15 pinos. Padrão com 101/102
teclas ou Microsoft Ps /2 Keyboard.

4.1.2 Microfone e Caixa de som: È um Periférico totalmente opcional serve para entrada de
som no computador. Porém hoje em dia com algumas tecnologias de telefonia este
dispositivo se tornaram muito usual.

Instalação: Os fios devem da caixa de som colocados line-in, geralmente conector verde e
microfone no rosa da placa de som no local Mic.

4.2 Unidades de Dispositivos do Computador

4.2.1 Unidade Disquete

São utilizados os disquetes 1.44 MB, em unidade de 3 ½, já são quase absoltos.


Instalação: Vejamos os procedimentos devem ser obedecidos para instalação de um de disquete.

Pino 1

Antes de tudo, prepare o gabinete, para recebê-lo, uma das baias 3 1/2 polegadas do gabinete.
Remova a tampa do gabinete á frente e passe o por dentro do gabinete e encaixa-lo na baia, com
a parte da frente e voltado para o exterior e para cima. Após a colocação do Drive na baia,
parafuse-lo para fixá-lo no gabinete.
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Liga o cabo de energia ao Drive de disquete mediante a fonte de alimentação, e um cabo fino de
apenas quatro vias. Agora ligarmos o flat cable Ide, lembrando este cabo possui 34 vias e
algumas faixas que se cruzam na extremidade que será conectado ao Drive, e para que o cabo
fique corretamente posicionado, o lado pintado de vermelho ou identificado por qualquer outro
elemento devera ser mais próximo da entrada de alimentação. Em seguida, estenda o flat cable,
sem puxar-lo nem dobra-lo conecta á entrada correspondente na placa mãe na nomenclatura Fdd.

Cabos de Alimentação dos s – posição correta

4.2.2 Unidade de Cd-rom

São utilizados os discos compactos que armazena 700mb espaço. Cd-r[Graváveis] – Cd – Rw


[Regravavel].

CD-ROM: Serve apenas para ler CDs;


CD-RW (gravador): serve para ler e gravar CD-Rs e CD-RWs;
CD-RW + DVD (Combo): Serve como leitor de CD-ROM e de DVD, além de gravador de CDs;
Unidade de Dvd [Digital vídeo disk]: Esse é um dos mais completos, pois lê e gravas CDs,
assim como lê e grava DVDs.

Instalação: Lembre-se antes de tudo escolher de preferência um canal Ide vazio que a gravadora
ou leitora, possa ficar sozinho. Geralmente você encontrará também uma pequena tabela,
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indicando a posição do jumpers para cada opção. “MA” significa Máster, “SL” Slave e “CS”
Cable Select. É quase um padrão que o jumper no centro configure o CD como Slave, à direita
como Máster e à esquerda como Cable Select, sendo raras as exceções.

Em seguida siga os passos a seguir para instalação:


A. - Configurar o gravador com um jumpers que fica na parte traseira definido será
Máster ou slave da Ide a que será colocado;
“Prefira Máster [Ma] se o dispositivo for colocado em Ide vazio;
Caso queira colocar um DVD deve ser definido posição Máster [Ma] e
dispositivo gravador de CD-ROM como SL [Slave].
1. Deslize o gravador para uma baia vazia do computador, retira a tampa plástica e parafuse
o , não se esqueça;
2. Prenda o cabo de força ao lembrando ‘mata burro’ do conector da fonte alimentação
para cima, e o flat cable deve ficar mesma posição do Hd –“cabo numero [1] para lado da
fonte de alimentação”, depois conecta a outra ponta do flat cable ao conector IDE da
placa–mãe. Observe antes de conectar á Ide, pois a ide Secundaria, ao contrario da Ide
Primaria, que fica ao seu lado na placa–mãe, permite a instalação do cabo de maneira
errada. Quando isso ocorre, o não liga basta desligar o computar e inverter a posição da
ponta do flat cable que esta na interface do Ide. Basta lembrar usar o manual da Placa para
consulta;
3. Conectar o de Cd a placa de som, utilizado um cabo de som. Esse cabo formado por dois
fios trançados com um conector de três pinos em cada extremidade, acompanha a caixa do
dispositivo.
4. Conecta um dos cabos á saída do som do CD, um conector de quatro pinos que fica ao
lado do conector de dados onde foi colocado o flat cable- existe um pequeno pino que
serve como indicador da forma correta de instalação;
5. A outra extremidade do cabo Áudio ser ligado a entrada de som CD_IN da placa mãe.

Configuração de Zip Driver IDE:


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4.2.3 Disco Rígido

O Disco Rígido, cujo nome em inglês é Hard Disk (HD), serve para armazenar dado
permanentemente ou até estes serem removidos. Fisicamente, os HDs, são constituídos por
discos. Estes são divididos em trilhas e estas são formadas por setores. Um agrupamento de
setores em relação a outros discos é chamado de cilindros. Os Hds podem armazenar até centenas
de gigabytes.

Winchester - Nome código do projeto que o criou


HD - Hard Disk
HDD - Hard Disk Drive

A velocidade de acesso às informações dos discos depende da velocidade em que estes giram. Os
padrões mais comuns são de 5.400 Rpm (rotações por minuto), 7.200 rpm e 10.000 rpm.

Para serem usados pelo computador, os HDs precisam de uma interface de controle. As existentes
são a IDE (Intergrated Drive Electronics), SCSI (Small Computer System Interface) e SATA
(Serial ATA). Um pequeno detalhe: os HDs também podem ser chamados de "Winchester",
porém esta é uma antiga denominação.

Instalações: Observe a parte traseira do disco rígido, ali existe um conjunto de pinos de metal e
um jumper de acrílico e temos um conjunto diferente de posicionamento para o Hd: Máster [Ma]
, o primeiro canal Ide ; Slave[SL] o segundo ou Cable Select[CS]. Configure o Hd como
Máster, ou seja, localize o conjunto sobre a qual escrito [Ma].Se a placa for antiga coloca o
jumper Cable select[Cs]. Se tiver mais um Hd coloque na posição Slave [SL], pois escravo
primario. Após jumpeamento, encontre uma baia de 3 e ½ ,baias menores e fixe com parafusos,
não deixe o Hd solto. Liga o Hd um cabo de força corretamente, pois ele possui uma trava
“mata-burro”. O flat cable (aquele cabos chatos e largos, geralmente de cor acinzentada de 40 ou
80 vias), note que uma extremidade do cabo há um frisco vermelho ou azul chamada [Stripe on
Interface cable], que deverá ser encaixado no Hd coincidir para o pino “1”, tanto no Hd como
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interface Ide . Essa indicação do pino é feita por meio da impressão do numero “1” ou desenho de
uma seta ou um Triangulo.

Obs.: O frisco vermelho ou azul fica voltado para lado do conector da fonte do Hd.

Ds: Máster Pk Slave Cs: Cable select Fonte alimentação

Jumpeamento exemplo no hd:


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Cabo de dados do flat possui um fio indicador do pino “1”, (normalmente pintado vermelho ).

Geralmente, na área da seta indicada acima, este tipo de HD traz algumas observações, conforme
abaixo:

1 – Número de série do dispositivo


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2 – Esquemas de configuração de “Máster” e “Slave” ou Cs [Cable Select] (aqui você pode ter
informações sobre onde colocar os jumper de configuração).

3 – Outras informações

“Caso você queira colocar mais Hd o primeiro fica como Máster [Ma] no Ide Master Primário e
aquele recebe o sistema operacional e outro Hd fica como slave[SL] na Ide Slave Primaria.”

4.2.3 Configuração Jumpeamento

Nomenclatura:

Hd com Ma [Máster] Ide Máster Primaria;

Hd 2como SL [Slave] na Ide Slave Primaria;

Cs [Cable Select ] – Caso for placas antigas instale o Hd como Cs [Cable Select].

Ide1 (Ide Primária )[Azul] Ide 2 (Ide Secundária) [Branca]


Máster Primária Máster Secundária
Slave Primário Slave Secundaria

Dica: Prin1 – Pino a número “Prin1” com “1” do cable flat.

Nomenclatura Ide Periférico


Ide Primare ide [Prin Ide1] Vermelha ou Azul Hds
Ide 2 [Secundaria] Branca Cdroms, dvds
Ide Floppy Disk [34 vias] Preta Floppy Disk

Nomenclatura do Cable flat

80 Vias para Hd com 7200rpm/s;

Cable flat 40 vias para dvd, hds;

Cable flat 34 vias – Floppy disk.

4.2.4 Como instalar o segundo Hd


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Primeiro coloque o Jumper na posição SL [slave] estas informações vem descritos em cima do
Disco Rígidos, introduza o novo Hd em umas baias disponíveis e prenda com parafusos, agora
liga o flat cable ao novo Hd, geralmente o cabo flat utilizado para instalar o Hd principal possui
um conector a mais, e mele que você deverá ligar o Hd novo.

Frsico [vermelho] ou [azul] fica voltado para lado do conector da fonte do Hd.

Conecte o cabo de força no respectivo conector do Hd.

Revise sempre a montagem antes de fechar e depois feita a revisão feche o gabinete novamente.

Cabo de Alimentação da fonte

4.2.5 Configuração do Setup

Quando Reiniciar o computador, pressione a tecla [Del] até a tela inicial Set-up, entra nas
configurações de Standard Cmos Feature, avance Ide Secondary Máster e pressione [Enter]. De
<enter> novamente, escolha Auto e torne a teclar [Enter], pressione <Esc> para voltar á tela
principal e Exit, escolha Save & exit [F10]. Após o ajuste, o Pc será reiniciado, quando entrar no
sistema Windows, faça agora seguinte: Entre na Pasta Meu computador e verifique se a nova
unidade foi identificada (geralmente, “D”:), Clique em Formatar e depois de concluir estará
pronto para utilização.

4.2.6 Pequena engenharia de cabos Ide

O ideal e manter os dispositivos Ide em canais separados, podemos deixar o Hd em sua Ide e o
leitora de gravadora de Cd-rom na Ide secundaria, também sozinhos. E nos casos dos leitores de
Dvd são obrigatórios em permanecer sozinhos em uma única Ide, [Freqüente fluxo de dados que
passa pela interface quando é gravada uma mídia], opte pelo mal menor.
Nomenclatura:
a. Hd – Na Ide Primária – Master [Ma] – Recebe o sistema operacional;
b. Dvd – na Ide Secundaria – Master [Ma]; [Obrigatório esta sozinho na Ide]
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c. Gravadora de Cd-rom – Ide Primaria – Slave [SL];


d. Ide Secundaria – Slave [SL] – [sempre vazia].

4.6.9 Vocabulário

Pino Ide: Geralmente é composto por dois conjuntos de pinos, com quarenta cada , e onde se
liga os s de CD ou Dvd e o Hd .

Ide Primária – Liga o Hdd que recebe o sistema operacional


Ide secundaria – Cd ou Dvd opcional.

Com –LPT – Nome que recebe as portas seriais: COM [Comunicação] e a porta Paralela
LPT – [Terminal de impressora Local].

Portas Com: Sua principal função e ligar o mouse (Com “1”) e o modem ( Com “4” Padrão ou
Com “2”) .

Pino Prn: É onde se liga o cabo que dará acesso ao conector da impressora- (Placas antigas).

Cabo Flat: O cabo Flat possui três conectores com espaços padronizados. São fabricados de
forma a ter fios finos, unidos, e ficando paralelo uns aos outros. Estes fios são denominados de
“vias”. Nestas “vias” é que trafegam os dados. São normalmente utilizados para conectar os
leitores/gravadores de CD/DVD e HD na placa-mãe do microcomputador.

- Separados: Flat Cable de 40 vias e 80 vias


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- Cabo Flats “40 vias”: O cabo flat de 40 vias pode atingir uma velocidade de transferência
de dados de 44Mb/s. O plugue de conexão será sempre igual, ao de 80 vias.

Observe que este cabo contém 39 furos. Um furo está vedado para evitar que pessoas “menos experientes” conectem o
cabo de forma errada. Na placa mãe também faltara este pino de conexão.

Este cabo flat possui 18 polegadas de comprimento, o que dá 45 centímetros.

- Cabos Flats “80 vias”: O cabo de 80 vias foi desenvolvido para substituir o cabo flat de
40 vias. Porém este cabo flat de 80 fios condutores tem os mesmos conectores do cabo de
40 vias. Este cabo de 80 pinos, é compatível com o modelo anterior de 40 vias. Nenhuma
troca foi feita nos conectores IDE/ATA, exceto seu código de cores.

Os 40 fios adicionais não transportam informações; eles apenas separam os demais fios que transportam
informações, reduzindo as interferências e outros problemas de sinalização, associados com a
transferência de dados em alta velocidade.

Dessa forma, esses 40 fios extras estão aterrados e qualquer sinal perdido que poderia passar de
um fio adjacente para outro serão absorvidos e aterrados, melhorando a integridade do sinal.

Um cabo flat de 80 vias possui praticamente a mesma largura do cabo flat de 40 vias, graças à
utilização de fios mais finos.

Os cabos flat possuem 18 polegadas de comprimento, o que corresponde a 45 centímetros.

- Cabo flat “disquete”: O Cabo flat de disquete é feito de 5 conectores, sendo 2 para s
de 5 ¼ (não usuais atualmente), 2 para unidade de 3 ½ e um para conectar á interface.

O cabo flat para Drives de disquete possui apenas 34 vias e possui um trancamento junto ao
conector de sua extremidade. Em cada um desses cabos existe um conector, que dever ser
conectado a placa mãe. Nota-se também que por ter menos cabos (34 vias) ele é ligeiramente
mais estreito que os cabos de 40 vias e 80 vias.

4.7 Bios –Setup


Bios: É um pequeno programa que serve de enlace entre o hardware da maquina e o sistema
operacional, conforme a figura abaixo:
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Opção Configuração
Standard CMOS SETUP Básico-Padrão
BIOS FEATURES SETUP Avançada
CHIPSET FEATURES SETUP Sistema de funcionamento do chipset
POWER MANAGEMENT SETUP Gerenciamento do consumo de energia
PNP/PCI CONFIGURATION Sistemas Plug & Play e PCI
LOAD BIOS DEFAULT Grava configurações padrão de fábrica
LOAD SETUP DEFAULT Recupera padrão de fábrica para
configurações avançadas
INTEGRATED PERIPHERALS Periféricos de I/O integrados à placa mãe
SUPERVISOR PASSWORD Senha de acesso para alterar configurações
USER PASSWORD Senha de acesso sem permissão de alterar
configurações
IDE HDD AUTO DETECTION Detecção de unidades de discos rígidos
SAVE & EXIT SETUP Sai, salvando alterações.
EXIT WITHOUT SAVING Sai, sem salvar alterações.

Standard CMOS Setup (Standard Setup): Configuração do Drive de disquetes, data e hora e
do disco rígido.
BIOS Features Setup (Advanced CMOS Setup): Aparece bem abaixo da primeira opção. Este
menu armazena opções como a seqüência de boot, se o micro inicializará pelo HD ou pelo Drive
de disquetes, por exemplo, e também a opção de desabilitar os caches L1 e L2 do processador.
Algumas opções podem aparecer com nomes diferentes, dependendo da marca e do modelo do
BIOS. A opção “CPU Internal Cache”, por exemplo, aparece em alguns BIOS como “CPU Level
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1 Cache” ou “L1 Cache”. Em casos como este, usarei o nome mais comum da opção, colocando
os demais entre parênteses.

Chipset Features Setup (Advanced Chipset Setup): Esta sessão armazena opções
relacionadas com o desempenho da memória RAM e da memória cache. Em placas mãe antigas,
onde o cache L2 ainda fazia parte da placa mãe, esta sessão trazia uma opção que permitia
selecionar a velocidade de funcionamento do cache da placa mãe. Nas placas atuais, onde a
frequência de operação do cache L2 diz respeito apenas ao processador, as opções mais
importante localizadas nessa sessão dizem respeito à memória RAM.

PCI / Plug and Play Setup: Nesta sessão, você pode configurar manualmente os endereços de
IRQ e DMA ocupados pelos periféricos. Mas, se todas as placas mãe atuais são plug and play,
por que ainda existe este tipo de opção? O problema surge se você for instalar uma placa de som,
rede, modem, ou qualquer placa antiga, que não seja plug and play. Estas placas antigas, também
chamadas de periféricos de legado, não aceitam que o Bios determine quais endereços devem
ocupar, elas simplesmente invadem o endereço para o qual estejam configuradas.
Já que não se pode vender o inimigo, o jeito é fazer um acordo com ele. Neste caso você deve
entrar nesta sessão do Setup e reservar os endereços de COM e IRQ ocupados pela placa antiga.
Se por exemplo cair nas suas mãos uma placa de som antiga, que use o IRQ 5 e o DMA 1,
selecione para os dois endereços a opção “Legacy/ISA”, isto orientará a placa mãe a deixar estes
endereços vagos para serem usados pela placa de som.
Naturalmente você só precisará se preocupar com esta sessão ao mexer com equipamentos
antigos, ao montar um micro novo você nem precisará lembrar que ela existe.
Além da configuração manual dos endereços, esta sessão contém opções que permitem resolver
muitos conflitos de hardware que podem vir a surgir.

Power Management Setup: Aqui estão reunidas todas as opções relacionadas com os modos de
economia de energia. Estas opções, de desligamento do monitor, disco rígido, modo standby etc.
podem ser configurados dentro do Windows, por isto não existe necessidade de configura-las
aqui no Setup. Caso a sua placa mãe tenha sensores de temperatura do processador, de rotação do
cooler, ou das voltagem de saída da fonte de alimentação, todos os dados aparecerão dentro dessa
sessão, do lado direito da tela.

Integrated Peripherals (Features Setup): Esta é uma das sessões mais úteis atualmente. Aqui
você pode desabilitar qualquer um dos dispositivos da placa mãe, incluindo as portas IDE, a porta
do Drive de disquetes, porta de impressora, portas seriais etc., além de configurar algumas outras
opções e os endereços de IRQ ocupados por estes dispositivos.

IDE HDD Auto Detection (Detect IDE Master/Slave, Auto IDE) > Ao instalar um disco rígido
novo, não se esqueça de usar esta opção para que o Bios o detecte automaticamente.
Vamos então ás opções:

Standard CMOS Setup (Standard Setup):

Hard Disks: Este item do Setup mostra os discos rígidos que estão instalados no computador.
Para detectar os discos instalados, basta usar a opção de IDE HDD Auto-Detection que se
encontra na tela principal do Setup.
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Geralmente, este item não aparece exatamente com o nome “Hard Disks”. Nos BIOS Award com
interface modo texto por exemplo, aparece na forma de uma tabela que mostra os parâmetros de
cada disco instalado.

Nos BIOS AMI com interface gráfica, geralmente temos este item subdividido em Primary
Master, Primary Slave, Secondary Master e Secondary Slave, cada um exibindo as informações
de um disco em particular.

Apesar de não ser recomendável, você pode configurar seu disco manualmente. Neste caso, você
deverá fornecer o número de cabeças de leitura (Head), cilindros (Cyln), setores do disco (Sect),
além do cilindro de pré-compensação de gravação (WPcom) e a Zona de estacionamento das
cabeças de leitura (LZone). Você pode fazer as modificações através da opção Detect IDE HDD
encontrada na tela principal do Setup.

Existem também tipos pré-definidos de discos, que geralmente vão do 1 ao 46. Antigamente,
existiam poucos tipos de discos rígidos, bastando configurar aqui o modelo correspondente.
Naquela época ainda não existia a opção de IDE HDD Auto-Detection, mesmo por que nem
existiam discos IDE:). Nos manuais desses discos mais antigos, existiam instruções como
“Definir este disco como tipo 21 no Setup”. Estas opções são herdadas de BIOS mais antigos,
com o objetivo de manter compatibilidade com esses discos obsoletos, não sendo utilizáveis em
nenhum disco atual.

Floppy Drive A: Esta é a manjada opção de configuração do Drive de disquetes. Caso o micro
não tenha um, não se esqueça de configura-la como disabled.

Halt On: Aqui podemos indicar qual procedimento o BIOS deverá tomar, caso sejam detectados
erros de hardware durante o POST. Ao ser encontrado algum conflito de endereços (do modem
com o mouse por exemplo), o sistema poderá parar a inicialização e exibir na tela uma mensagem
com o endereço em conflito, para que possamos tentar resolvê-lo, ou mesmo ignorar o erro e
tentar inicializar o sistema, ignorando os problemas. As opções aqui são:
• All Errors: A inicialização será interrompida caso exista qualquer erro grave na
máquina: teclado ão presente, configuração errada do tipo de Drive de disquetes instalado
ou mesmo um conflito entre dois dispositivos.
• No Errors: O BIOS ignorará qualquer erro e tentará inicializar o computador apesar
de qualquer configuração errada ou conflito que possa existir.
• All, but Keyboard: A inicialização será interrompida por qualquer erro, menos erros
relacionados com o teclado. Mesmo que o teclado não seja encontrado, o sistema
inicializará normalmente.
• All, ut disk: Apesar de inicialização poder ser interrompida por qualquer outro erro,
serão ignorados erros relacionados com o Drive de disquetes.
• All, but disk/Key: Serão ignorados erros relacionados tanto com o Drive de
disquetes, quanto com o teclado.

BIOS Features Setup (Advanced CMOS Setup):


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Vírus Warning (antivírus): Esta é uma proteção rudimentar contra vírus oferecida pelo BIOS.
O BIOS não tem condições de vasculhar o disco procurando por arquivos infectados, como fazem
os antivírus modernos, mas ativando esta opção ele irá monitorar gravações no setor de boot do
HD, também chamado de trilha MBR, onde a maioria dos vírus se instala. Caso seja detectada
alguma tentativa de gravação no setor de boot, o BIOS irá interceder, interrompendo a gravação e
exibindo na tela uma mensagem de alerta, perguntando se deve autorizar ou não a gravação.

0 problema em ativar esta opção, é que sempre que formos alterar o setor de boot, editando as
partições do disco, formatando o HD, ou mesmo instalando um novo sistema operacional, o
BIOS não saberá tratar-se de um acesso legítimo ao setor de boot, e exibirá a mensagem, o que
pode tornar-se irritante. Hoje em dia, considerando que quase todo mundo já mantém um
antivírus instalado, esta opção acaba servindo mais para confundir usuários iniciantes ao se
reinstalar o Windows, o melhor é desabilita-la, principalmente em micros de clientes.

CPU Internal cache (CPU Level 1 cache, L1 cache): Esta opção permite habilitar ou desabilitar
o cache interno do processador, ou cache L1. Claro que o recomendável é manter esta opção
ativada, a menos que você queira propositadamente diminuir o desempenho da máquina, ou
suspeite de algum tipo de defeito.

CPU External cache (CPU Level 2 cache, L2 cache) : Aqui temos a opção de desativar o cache
L2, encontrado na placa mãe ou integrado ao processador. Claro que normalmente ele deve ficar
ativado, pois como já vimos, a falta do cache L2 causa uma perda de performance de 30% a 40%.
Similarmente ao cache L1, alguns programas que testam o hardware pedem que ele seja
desabilitado durante a checagem.

Algumas vezes, o cache L2 da placa mãe é danificado, fazendo com que o micro passe a
apresentar travamentos. Neste caso, uma opção é desativá-lo para solucionar o problema,
sacrificando a performance. Falhas no cache L2 são razoavelmente comuns em placas mãe já
com bastante uso, não sendo raros também os casos onde são danificados com eletricidade
estática por alguém mexendo sem cuidado no hardware do computador.

Quick Power On Self Test (Quick Boot): Ativando esta opção o boot do micro será realizado
mais rapidamente, mas alguns erros não serão detectados.

Boot Sequence : Durante o processo de boot, o BIOS checa todos os Drives disponíveis no
sistema, tanto HDs quanto disquetes e até mesmo CD-ROMs. Após sondar para descobrir quais
estão disponíveis, o BIOS procura o sistema operacional, passando para ele o controle do sistema.
Esta opção permite escolher a seqüência na qual os Drives serão checados durante o boot:

A, C : Esta é a opção mais comum. O BIOS irá checar primeiro o Drive de disquete à procura de
algum sistema operacional e, caso não encontre nada, procurará no disco rígido. Caso você
escolha esta opção, jamais poderá deixar um disquete no Drive quando for inicializar o sistema,
pois, caso contrário, o BIOS tentará sempre dar o boot através dele.

C, A: O disco rígido será checado primeiro, e em seguida o Drive de disquete. Selecionando esta
opção, o boot demorará algumas frações de segundo a menos e você poderão esquecer disquetes
dentro do Drive, já que o boot será sempre dado através do disco rígido.
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C only: Será checado somente o disco rígido. Quando for necessário dar um boot via disquete,
será preciso entrar novamente no Setup e mudar a opção para A,C.
BIOS mais recentes também suportam boot através de um CD-ROM, o qual deverá estar
obrigatoriamente ligado numa controladora IDE, pois o BIOS não tem condições de detectar um
CD-ROM antigo, ligado em uma placa de som. Neste caso, além das opções de seqüência de boot
anteriores, apareceriam opções como “A, C, CD-ROM” ou “CD-ROM, C, A”.

1st Boot, 2nd Boot, 3rd Boot e 4th Boot: Esta opção equivale à anterior, ms é encontrada em
BIOS AMI. Basta configurar a ordem da maneira mais conveniente, escolhendo entre Drive de
disquetes, HD e CD-ROM.

Try other Boot Devices: Ao ser ativada esta opção, caso não seja capaz de encontrar algum
sistema operacional nos Drives de disquetes ou discos rígidos IDE instalados, o BIOS irá
procurar também em outros dispositivos, como discos SCSI, Drives LS de 120 MB, Zip Drives
padrão IDE ou discos removíveis que estejam instalados. O suporte a estes dispositivos, depende
do nível de atualização do BIOS.

Boot UP Num Lock Status: A tecla Num Lock do teclado tem a função de alternar as funções
das teclas teclado numérico, entre as funções de Home, Page Down, Page Up, End, etc., e os
números de 0 a 9 e operadores matemáticos. Esta opção serve apenas para determinar se a tecla
Num Lock permanecerá ativada (on) ou desativada (off) quando o micro for inicializado.

Boot UP System Speed (CPU Speed at Boot): Esta é uma opção obsoleta, que se destina a
manter compatibilidade com algumas placas de som e rede ISA, muito antigas. O melhor é
escolher a opção “High” para que o Boot seja mais rápido.

IDE HDD Block Mode: Esta opção é muito importante. O Block Mode permite que os dados do
HD sejam acessados em blocos, ao invés de ser acessado um setor por vez. Isto melhora muito o
desempenho do HD, sendo que somente discos muito antigos não aceitam este recurso.

É altamente recomendável manter esta opção ativada, caso contrário, o desempenho do HD


poderá cair em até 20%. Em alguns BIOS esta opção está na sessão “Integrated Peripherals”, mas
todos os BIOS razoavelmente modernos possuem suporte ao Block Mode. Caso esta opção não
exista no Setup da sua placa mãe, provavelmente estará ativada por defaut. Em alguns casos,
você poderá configurar esta opção com vários valores diferentes, sendo recomendado o valor
“optimal” ou “HDD Max”.

Security Option (Password Check): Você deve ter visto, na tela principal do Setup, uma opção
para estabelecer uma senha. Aqui podemos escolher entre as opções “Setup” e “Always” (que às
vezes aparece com o “System”). Escolhendo a opção Setup, a senha será solicitada somente para
alterar as configurações do Setup. Escolhendo a opção Always, a senha será solicitada toda a vez
que o micro for ligado. A senha do Setup é um recurso útil, pois nos permite restringir o uso do
micro ou simplesmente barrar os “fuçadores de Setup”.

PS/2 Mouse Function Control: Todas as placas atuais trazem ao lado do conector do teclado,
uma porta PS/2, que pode ser usada para a conexão de um mouse. Caso você esteja usando um
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mouse serial, pode desabilitar a porta PS/2 através desta opção, liberando o IRQ 12 usado por ela,
que ficará livre para a instalação de outros dispositivos.

USB Function: coso você não esteja utilizando as portas USB da placa mãe, pode desativa-las
através desta opção. Isto deixará livre o IRQ 8, utilizado por elas. Quanto mais IRQs livres você
tiver no sistema, menor será a possibilidade de surgirem conflitos de hardware.

HDD Sequence SCSI / IDE First: Muitas vezes, temos instalados HDs IDE e SCSI no mesmo
micro. Tipicamente nestes casos, o BIOS dará o boot sempre usando o HD IDE, fazendo-o
através do HD SCSI apenas se não houver outro HD padrão IDE instalado. Esta opção, presente
na maioria dos BIOS mais recentes, permite justamente inverter esta ordem, tentando o boot
primeiramente através do primeiro HD SCSI instalado, fazendo-o através do disco IDE apenas se
não houver
nenhum disco SCSI disponível.

BIOS Update: Como já vimos, todos os BIOS modernos são armazenados em chips de memória
Flash, o que permite sua atualização via software, a qual recebe o nome de upgrade de BIOS.
Este recurso permite ao fabricante da placa mãe lançar upgrades para corrigir bugs encontrados
no BIOS de algum modelo de placa mãe, ou mesmo acrescentar novos recursos ou aumentar a
compatibilidade do BIOS. Muitas vezes, você precisará atualizar o BIOS da sua placa mãe a fim
de ativar o suporte a um processador recentemente lançado, por exemplo.

O problema, é que existem vírus como o Chernobil, capazes de alterar o BIOS com propósitos
destrutivos. Estes vírus são especialmente perigosos, pois além de causar perda de arquivos, são
capazes de causar um dano físico ao equipamento, já que danificando o BIOS a placa mãe é
inutilizada. Para barrar a ação destes vírus, a grande maioria das placas mãe permitem desabilitar
o recurso de regravação do BIOS.

Em algumas placas, isto é feito alterando um certo jumper na placa mãe, e em outras, mais
modernas, isto é feito através desta opção do Setup. Esta opção permite escolher entre ativado
(para permitir a regravação do BIOS) e desativado (para barrar qualquer tentativa de alteração).

Por medida de segurança, é recomendável manter desabilitada esta opção, habilitando-a apenas
quando você for fazer um upgrade de BIOS.

CPU Internal Core Speed (Processor Speed ou CPU speed): Em quase todas as placas mãe
atuais a configuração da velocidade do barramento e do multiplicador é feita através do Setup.
Em placas mãe mais recentes, a identificação da voltagem e da velocidade do processador é feita
automaticamente, pois estes dados são fornecidos pelo próprio processador.
Esta opção se relaciona com o multiplicador de clock do processador. Apesar da velocidade deste
ser detectada automaticamente, muitos BIOS nos dão a opção de aumentar ou diminuir este valor
caso o usuário deseje. Esta opção só tem alguma utilidade coso você esteja usando um
processador AMD K6-2, pois atualmente este é o único processador que não vem com o
multiplicador travado.

CPU External Speed (Bus Clock): Esta opção configura a freqüência de operação da placa mãe.
É encontrada na grande maioria das placas atuais, e é justamente a opção que permite fazer
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overclock. Comece verificando quais freqüências a placa mãe permite. Se você estiver usando um
Pentium III, que usa bus de 100 MHz, é provável que ele funcione bem com bus de 112 MHz,
caso esteja usando um Celeron, que usa bus de 66 MHz, poderá usar 75 MHz, ou até mesmo 100
Mhz em algumas versões.
Algumas placas mãe só oferecem as opções de 66 e 100 MHz, neste caso não existe muito o que
fazer.

Turbo Frequency : Encontrada apenas em algumas placas, esta opção permite aumentar o clock
da placa mãe em 2,5%. Caso você tenha configurado seu processador para operar a 3x 100 por
exemplo, ativando esta opção ele passará a operar a 307 MHz (3x 102,5 MHz). Apesar de
geralmente o sistema funcionar bem com esta opção habilitada, em alguns casos pode haver
instabilidade. Poderíamos classificar esta opção como uma espécie de overclock leve.

PCI clock : Em algumas placas mãe que suportam várias freqüências de barramento, como as
Abit BX6 e BH6, que suportam freqüências de até 143 MHz, é comum podermos alterar a
freqüência de operação do barramento PCI, entre 1/2 da freqüência da placa mãe, 1/3 da
freqüência, ou 1/4 da freqüência.
Usando bus de 133 MHz, por exemplo, o ideal seria configurar o PCI para operar a 1/4 da
freqüência da placa mãe, mantendo os 33 MHz padrão. A 100 MHz o ideal é que o PCI funcione
a 1/3 do clock da placa mãe e a 66 MHz o ideal é 1/2.
Configurar esta opção erradamente, fazendo com que o PCI opere acima dos 33 MHz normais
pode tornar o sistema bastante instável, entretanto não existe perigo de danificar nenhum
periférico.

AGP CLK/CPU CLK :Podemos agora configurar a freqüência de operação do barramento AGP,
em relação à freqüência da placa mãe.. Geralmente estão disponíveis as opções 1/1 e 2/3. Como a
freqüência padrão do barramento AGP é de 66 MHz, usando bus de 66 MHz a opção correta seria
1/1, sendo 2/3 caso esteja sendo utilizado bus de 100 MHz. Utilizando bus de 133 MHz por sua
vez, a opção ideal é 1/2, que novamente resultaria nos 66 MHz padrão.

Como no caso anterior, o sistema pode tornar-se instável caso o AGP esteja operando acima dos
66 MHz ideais. Se ficará instável ou não vai depender do modelo de placas de vídeo que tiver
instalado.

CPU Power Supply (Core Voltage): Em algumas placas mãe, especialmente placas Abit, é
possível alterar a voltagem do processador livremente. Apesar dos processadores Pentium II ou
posteriores serem capazes de informar à placa mãe a voltagem correta, pode ser necessário
aumentar um pouco a voltagem para conseguir sucesso em um overclock mais agressivo.
Obviamente, isto deve ser feito com extrema cautela, pois uma voltagem muito alta pode
danificar o processador depois de pouco tempo de funcionamento.

System BIOS Shadow, Video Bios Shadow: Ativando estas opções, será feita uma cópia do
Bios principal e do Bios da placa de vídeo na memória RAM. Na época do DOS, esta opção
servia para melhorar um pouco o desempenho do sistema, pois o acesso ao Bios é mais rápido
apartir da memória RAM do que apartir do chip de onde ele fica originalmente armazenado.
Atualmente esta opção já não tem mais efeito, pois tanto no Windows 95/98/NT/2000, quanto no
Windows 3.x, o acesso ao hardware é feito através de Drives de dispositivos, e não através das
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sub-rotinas do Bios. Neste caso, a ativação do Bios Shadow não causa nenhuma melhoria na
performance.

Chipset Features Setup (Advanced Chipset Setup):

Auto Configuration : Esta opção nos oferece o recurso de configurar a maioria das opções do
Chipset Features Setup com valores default. Estas opções relacionadas basicamente com o tempo
de acesso das memórias e cache, serão então preenchidas com valores default, visando garantir
um maior grau de confiabilidade do sistema, porém, sempre comprometendo um pouco da
performance.

Cache Timing (Cache Read Cycle): Aqui podemos configurar a velocidade de operação do
cache L2. Os valores desta opção aparecem geralmente na forma de seqüências de 4 números,
como 3-2-2-2 ou 2-1-1-1. Note que esta opção refere-se à freqüência de operação do cache da
placa mãe, e por isso é encontrada apenas em placas mãe soquete 7. Se você deseja o máximo de
confiabilidade do seu sistema, então você deve configurar esta opção com valores médios, ou
habilitar a auto configuração. Entretanto, se deseja obter maior desempenho, então pode tentar
valores mais agressivos. Usando uma placa mãe de qualidade pelo menos razoável, mesmo os
valores mais baixos devem funcionar sem problemas.

SDRAM Configuration: Encontrada em algumas placas mais recentes, esta opção permite
especificar a velocidade de operação das memórias SDRAM instaladas no computador. Podemos
escolher entre vários valores, geralmente de 15 ns a até 8 ou 7 ns. Configurar esta opção com
uma velocidade inferior à velocidade das memórias instaladas provavelmente causará
instabilidade, enquanto um valor superior à velocidade real diminuirá a velocidade de acesso às
memórias. Esta opção só se aplica caso tenhamos memórias SDRAM instaladas no computador.

SDRAM CAS Latency: A partir das memórias FPM, usamos o modo de acesso rápido ao dados
gravados nas memórias, que consiste em estabelecer o valor RAS uma vez, e em seguida enviar
vários endereços CAS em seqüência.
Esta opção permite configurar o intervalo entre o envio dos sinais CAS. Geralmente estão
disponíveis as opções “3” e “2”. Apesar do valor 2 resultar em um pequeno ganho de
performance, você deve configurar esta opção de acordo com a especificação de seus módulos.
Na dúvida, escolha o valor 3, pois apesar do pequeno ganho de desempenho, o uso de CAS 2 em
memórias que não o suportam irá causar instabilidade.

Geralmente, para conseguir que memórias PC-100 funcionem acima de 100 MHz, com bus de
103 ou 112 MHz, é preciso escolher o valor 3, mesmo que a especificação da memória seja 2. A
configuração correta desta opção é essencial para quem deseja fazer overclock.

AGP Aperture Size: O barramento AGP permite que uma placa de vídeo utilize a memória
RAM principal para armazenar texturas. Esta opção permite configurar o valor máximo de
memória que a placa poderá ocupar, evitando que ela se aproprie de toda a RAM disponível, não
deixando espaço para os programas que estiverem abertos. Aqui você encontrará opções que vão
de 4 MB a 256 MB, sendo recomendável escolher um valor correspondente à metade da memória
RAM instalada no sistema. Caso o valor não seja suficiente, começarão a aparecer polígonos em
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branco durante a execução de jogos programas que utilizem a placa 3D, justamente por que não
houve
espaço na memória para armazenar a textura correspondente a eles. Neste caso, basta aumentar
um pouco o valor máximo.
Esta opção não é tão importante quanto parece, pois, em geral, as placas de vídeo 3D,
especialmente as mais recentes, nunca chegam a utilizar uma grande quantidade de memória
RAM para armazenar texturas, pois o uso deste recurso degrada bastante o desempenho da placa.
Na grande maioria dos casos, a placa de vídeo não chega a usar mais de 4 MB de memória local
para texturas.

System Bios Cacheable / Video Bios Cacheable: Ativando estas opções, além de copiar o
conteúdo do Bios principal e do Bios da placa de vídeo para a memória RAM, será usada a
memória cache para agilizar ainda mais os acessos. Dentro do MS-DOS existe um pequeno
ganho de performance, mas dentro do Windows não existe ganho algum, pelo contrário, há uma
pequena diminuição do desempenho, pois ma pequena quantidade do precioso cache L2 será
desperdiçada.
O melhor atualmente é desabilitar estas opções.

PCI / Plug and Play Setup:

O Plug and Play é um método que facilita bastante a configuração do sistema, assim como a
instalação de novos periféricos, pois permite ao BIOS e ao sistema operacional atribuírem
automaticamente endereços de IRQ e, quando necessário, canais de DMA, sem intervenção do
usuário. Quase todos os periféricos padrão PCI são Plug and Play, justamente devido ao
barramento PCI ser totalmente compatível com este padrão. Mesmo muitas placas de expansão
padrão ISA incorporam recursos Plug and Play.
De qualquer maneira, sempre é possível atribuir endereços manualmente para solucionar
conflitos causados por uma placa mais “brigona”. Vamos então às configurações:

Plug and Play Aware OS (Boot With PnP OS): Atualmente, apenas o Windows 95, 98 e 2000
são totalmente compatíveis com o PnP. Outros sistemas operacionais, como o Windows NT 4,
oferecem compatibilidade limitada, enquanto outros como o MS-DOS, OS/2, Windows 3.x não
oferecem suporte a este padrão.

Aqui, devemos informar se o sistema operacional que estamos rodando no micro é ou não
compatível com o PnP. Caso seja, o BIOS permitirá que o próprio sistema operacional configure
os endereços utilizados pelos periféricos, caso contrário, o próprio BIOS cuidará desta tarefa.
É importante manter esta opção ativada caso você esteja utilizando o Windows 2000, caso
contrário poderão ocorrer problemas na detecção de alguns periféricos, especialmente modems. É
muito comum em micros com o Windows 2000 o modem simplesmente não funcionar enquanto
esta opção permanecer desativada.

Force Update ESCD: O ESCD (Extended System Configuration Data) é uma pequena parcela
da memória do CMOS, destinada a armazenar informações sobre a configuração atual dos
recursos de IRQ, DMA, endereços de I/O, etc.

Toda vez que o BIOS ou o sistema operacional, altera a configuração dos endereços, altera
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também o ESCD. Por outro lado, sempre que o sistema é inicializado, primeiro o BIOS e depois
o sistema operacional lêem o ESCD, operando de acordo com seus valores.
Ativando esta opção, o ESCD será apagado, forçando uma nova atribuição de endereços a todos
os periféricos Plug-and-Play, tanto por parte do Bios quanto do sistema operacional, o que muitas
vezes é suficiente para solucionar muitos conflitos. Após o ESCD ser apagado, esta opção voltará
automaticamente para o valor disabled.

Resources Controlled by: Aqui podemos definir de que modo será feita a configuração dos
endereços de IRQ e DMA. Geralmente estão disponíveis as opções Manual e Auto:
Auto : Selecionando esta opção, o BIOS atribuirá automaticamente as definições de IRQ e DMA
para todos os dispositivos. Esta opção é recomendada, já que funciona na grande maioria das
vezes sem problemas Manual : Caso você esteja enfrentando algum conflito entre periféricos
utilizando a opção de auto
configuração, ou simplesmente gosta de desafios, poderá selecionar a opção “manual” e
configurar os endereços manualmente. Neste caso, surgirão várias opções a serem configuradas:
IRQ 3 / 4 / 5 / 6 / 7 / 8 / 9 / 10 / 11 / 12 / 13 / 14 / 15: Aqui temos a opção de reservar
canais de IRQ para o uso de placas que não sejam PnP. Geralmente, você poderá escolher entre
as opções “PnP/PCI” (dependendo do Bios o valor é “No/ICU”) e “ISA” (que algumas vezes
aparece como “Legacy ISA”).

Na maioria dos casos, a configuração da interrupção a ser usada por cada dispositivo é
automaticamente configurada pelo BIOS, mas no caso de instalarmos uma placa ISA não-PnP, do
tipo onde configuramos os endereços de IRQ e DMA a serem utilizados pela placa via jumpers,
muito provavelmente o BIOS não será capaz de reconhecer os endereços ocupados por ela,
destinando-os a outras placas e gerando conflitos de hardware.

Por exemplo, caso você pretenda instalar uma placa de som ISA não-PnP configurada para
utilizar o IRQ 5, deverá reservá-lo aqui, selecionando para ele a opção “ISA”. Quase sempre os
valores default do BIOS para estas opções funcionam, sendo raros os casos em que é necessário
alterá-los.

DMA Chanel 0 / 1 / 3 / 5 / 6 / 7 : Da mesma forma que acontece com as interrupções,


precisamos às vezes reservar canais de DMA para o uso de dispositivos que não sejam PnP.
Caso, por exemplo, a placa de som do exemplo anterior utilize os canais de DMA 1 e 5, devemos
configurar as opções correspondentes a eles com o valor “ISA”.

Assign IRQ for VGA Card (Allocate IRQ to PCI VGA) > Esta opção permite reservar um
endereço de IRQ para uso da placa de vídeo. A maioria das placas aceleradoras 3D, ou seja,
praticamente qualquer placa de vídeo razoavelmente atual, só funciona adequadamente se esta
opção estiver ativada. Porém, a maioria das placas de vídeo 2D a\ntigas não precisam desta
interrupção. Neste caso, poderíamos mantê-la desativada para livrar um IRQ. Se esta opção não
estiver disponível no Setup de seu micro, é por que está ativada por default ou por que o BIOS é
capaz de detectar automaticamente se a placa de vídeo instalada precisa ou não de um canal
exclusivo.

Power Management Setup


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Power Management : Aqui podemos habilitar ou desabilitar o funcionamento do Power


Management. Geralmente você encontrará disponíveis as seguintes opções:
Disabled: Todos os recursos de economia de energia ficarão desativados.
Min Saving: O Power Management ficará ativado, porém entrará em atividade apenas após 45 ou
60 minutos (dependendo do BIOS) de inatividade do micro, provendo pouca economia.
Max Saving: Economia máxima de energia, os componentes do micro começarão a ser
desligados após poucos minutos de inatividade
User Defined: Esta é a opção mais recomendada. Assim, nem 8 nem 80, poderemos personalizar
todas as configurações a nosso gosto.
Escolhendo a opção user defined, surgirá a possibilidade de configurar uma série de opções, que
veremos a seguir:
PM Control by APM: O APM, ou Advanced Power Management, é um padrão de
gerenciamento de energia criado pela Microsoft, que além de ser totalmente compatível com o
Windows 95/98/NT/2000, é mais eficiente que a maioria dos padrões anteriores.
Esta opção ativa ou não o APM, sendo recomendável mantê-la ativada para um gerenciamento
mais eficiente.

Doze Mode/Standby Mode Timeout/Suspend Mode: Existem três níveis de economia de


energia, que vão do Doze ao Suspend, passando pelo Standby. A diferença entre os três é a
quantidade de componentes que serão desligados e, consequentemente, o quanto de energia
elétrica será economizada.

Esta opção define depois de quanto tempo de inatividade o sistema passará respectivamente para
o Doze Mode, Standby mode e Suspend Mode. No doze mode são desligados o HD e o monitor,
no standby mode é desligado também a maior parte do processador principal, resultando numa
economia maior de energia, mas uma demora maior quando quiser que o sistema volte.
Finalmente, no standby mode quase tudo é desligado, incluindo a placa de vídeo, som, etc. a
economia de emergia é máxima.

HDD Power Down Timeout: O HD é um componente que pode ter sua vida útil bastante
abreviada por uma configuração inadequada do Power Management. No disco rígido, o motor
principal gira continuamente, mesmo quando não existe nenhum dado a ser lido ou
gravado.Quando o HD entra em modo de baixo consumo de energia, o motor principal é
desligado, justamente para economizar o máximo possível de energia. Este liga-desliga do motor
principal, causa um desgaste prematuro do equipamento, levando-o a apresentar defeitos bem
antes do normal. Como o HD consome cerca de apenas 10 watts, e é o componente mais crítico
do sistema, já que armazena todos os seus dados importantes, acaba não valendo à pena ativar
esta opção, salvo em casos onde o micro permanece várias horas corridas sem atividade.

Video Power Down Timeout: Sem dúvida, o componente que mais vale à pena ser colocado em
modo de economia de energia é o monitor, já que ele consome cerca de 100 Watts, quase metade
do consumo total do computador.
Mas, como no caso do HD, é preciso uma certa cautela na configuração do modo de economia do
monitor, pois ser ligado e desligado muitas vezes pode abreviar sua vida útil, o mesmo caso de
uma televisão, por exemplo. O recomendável é que o monitor seja desligado apenas quando o
micro for ficar muito tempo sem atividade. Aqui podemos escolher, em minutos, o tempo de
inatividade do sistema antes do monitor entrar em modo de economia de energia.
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Power Supply Type: Algumas placas mãe podem funcionar tanto em gabinetes equipados com
fontes AT, quanto com fontes padrão ATX, possuindo os dois conectores. Neste caso,
encontraremos no Setup esta opção, onde devemos informar qual tipo de fonte estamos
utilizando.

Instant On Support: O recurso Instant On é suportado por algumas placas mãe. Através dele,
quando vamos em iniciar/desligar dentro do Windows, ou mesmo pressionamos diretamente o
botão liga-desliga, o micro não é desligado, entrando apenas em modo standby. Quando
pressionarmos novamente o botão liga-desliga o micro voltará à atividade, sem a necessidade de
um novo boot.

Power Button Function (Power Button Override): No caso do BIOS ser compatível com o
Instant On, e termos ativado a opção anterior, temos aqui a opção de configurar a função do botão
liga-desliga do gabinete. Assim, o micro pode ser realmente desligado quando o
pressionamos, ou pode entrar apenas em modo suspend, voltando à atividade quando pressionado
novamente.
Eu pessoalmente acho um pouco arriscado usar o recurso de Instant On em terras Tupiniquins,
pois o sistema elétrico instável encontrado na maioria dos estados, que gera picos de tensão e
outros problemas, tornam um perigo manter um computador 24 horas ligado. Claro que isto não
se aplica a você caso esteja usando um no-break e fio-terra.

CPU Overheat Warning Temperature: Muitas placas mãe possuem sensores que, entre outras
funções, monitoram a temperatura do processador. Geralmente nestas placas, encontramos no
Setup esta opção, que permite especificar a temperatura a partir da qual o BIOS considerará como
aquecimento excessivo.
Geralmente, os processadores podem funcionar em temperaturas de até 70ºC (este é um valor
médio que pode variar de acordo com o modelo), acima disso, podem começar a haver
travamentos ou mesmo danos. Por cautela, uma temperatura adequada de funcionamento é de no
máximo 50 ou 55º C.
Caso o processador atinja a temperatura limite configurada aqui, a placa mãe começará a emitir
um aviso sonoro intermitente, que apesar de dar o alerta, pode tornar-se muito chato.

CPU Overheat Clock Down: Sendo atingida a temperatura limite configurada na opção anterior,
o BIOS oferece como solução, diminuir momentaneamente a velocidade de operação do
processador, até que a temperatura volte a níveis seguros. Aqui podemos escolher entre
porcentagens do clock original, 12,5%, 25%, 37,5%, 50%, 62,5%, 75% ou 87,5%. Também é
possível desabilitar esta opção.

CPU Current Temperature : Caso sua placa mãe seja equipada com os sensores de
temperatura, muito provavelmente esta opção estará disponível. Aqui será informada a
temperatura atual do processador. Para ter uma medição mais precisa, verifique a temperatura
depois de utilizar o micro durante algumas horas.

MB Temperature: Aqui é informada a temperatura atual da placa mãe. Apesar dos chips
encontrados na motherboard não apresentarem um aquecimento tão acentuado quanto o
processador, pode ser interessante acompanhar sua temperatura.
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CPU Fan Speed : Mais um recurso oferecido pelas placas mãe mais modernas, esta opção
permite monitorar as rotações do cooler (ou fan) do processador, informando a sua velocidade de
rotação em RPMs. Um cooler razoável deve apresentar rotação de pelo menos 4000 RPMs,
enquanto outros de melhor qualidade podem ultrapassar os 6.000 RPMs. Quanto maior a
velocidade de rotação do cooler, melhor será o resfriamento do processador. Caso perceba uma
rotação muito baixa, é recomendável trocar seu cooler por um melhor.

Voltage monitor: Uma fonte AT alimenta a placa mãe com voltagens de 5 e 12 volts. Uma fonte
ATX já oferece também 3.3v. Muitas das placas mãe mais recentes possuem um chip chamado
“LM 78 System Hardware Monitor”, que é responsável por monitorar a alimentação oferecida
pela fonte.
É perfeitamente normal que ocorram pequenas variações, como 3.4 ou 3.5v ao invés de 3.3v, ou
12.4v ao invés de 12V. Grandes variações, porém, são sinal de defeitos na fonte de alimentação,
ou de uma rede elétrica precária, e podem causar mau funcionamento ou mesmo danos ao
equipamento. É recomendável, então, a substituição da fonte, caso seja ela a culpada ou investir
em um no-break e fio terra, caso seja a rede elétrica que esteja com problemas.

Atualmente, é possível comprar um no-break simples por menos de 200 reais e, considerando a
proteção e segurança que ele oferece, é um bom negócio sem dúvida. Instalar o fio terra também
é bastante simples. Compre uma barra de cobre em alguma casa de materiais elétricos, faça um
buraco de uns 10 cm de largura no quintal, ou em algum lugar onde tenha terra, encha com sal,
jogue água e em seguida crave a barra de cobre. Puxe um fio até o neutro da tomada tripolar onde
será ligado o no-break e vualá. Você pode testar se o fio terra está bem instalado usando um
lâmpada de 100 Watts comum: ligue o positivo da lâmpada na tomada e o negativo no fio do
terra. Se a lâmpada acender então o terra está bem instalado.

Integrated Peripherals (Features Setup)

Onboard IDE (On Chip PCI IDE): Como já vimos, todas as placas mãe modernas possuem
duas portas IDE embutidas, que chamamos de IDE primária e IDE secundária.
Como todo dispositivo, estas portas usam canais de IRQ. Assim, caso utilizemos apenas a IDE
primária, ou mesmo uma controladora SCSI, poderia ser interessante desabilitar a segunda ou
ambas as interfaces IDE (no caso de usar apenas periféricos SCSI), a fim de manter livres seus
canais de IRQ para a instalação de outros dispositivos. Para isto, basta configurar adequadamente
esta opção:

Both: Ambas as interfaces IDE ficarão ativadas.


Primary: Apenas a IDE primária ficará ativada
Secondary: Apenas a IDE secundária ficará ativada
Disabled: Ambas as interfaces IDE serão desabilitadas. Neste caso, ficaremos com os IRQs 14
(usado pela IDE primária) e 15 (utilizado pela IDE secundária) livres para uso de outros
dispositivos.

Features Setup

Aqui podemos configurar alguns parâmetros para os periféricos conectados no sistema.


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On Board Serial Port 1 e On Board Serial Port 2 : Esta opção permite desabilitar ou
especificar um endereço diferente para as portas seriais do micro. Temos duas portas seriais: a
porta serial 1 geralmente é utilizada pelo mouse, enquanto a segunda pode ser utilizada para a
ligação de dois computadores via cabo serial, instalação de um modem externo, ou de qualquer
outro dispositivo que use uma porta serial.
Por default, a porta serial 1 (On Board Serial Port 1) geralmente utilizada pelo mouse, usa a COM
1 e o endereço de I/O 3F8. Caso você instale algum periférico que vá utilizar esta porta (um
modem configurado para utilizar a COM 1, por exemplo) poderá mudar a porta utilizada pelo
mouse para evitar conflitos. Em outros casos, você poderá desabilitar a segunda porta serial, para
manter livres os endereços usados por ela.
Serial Port 1 IRQ e Serial Port 2 IRQ > Aqui podemos escolher o canal de IRQ que será
utilizado pelas interfaces seriais instaladas no micro. O mais comum é configurarmos a Porta
Serial 1, para usar o IRQ 4, e a porta serial 2, para usar a IRQ 3, mas, em alguns casos, pode ser
preciso escolher outras interrupções para solucionar conflitos.
On Board Parallel Port : Esta nada mais é do que a porta paralela usada pela impressora. Aqui
temos a opção de desabilitá-la. Claro que normalmente não faríamos isso, pois nossa
impressora,assim como outros periféricos que usam a porta paralela, parariam de funcionar.
Porém, em micros que não possuem impressora, desabilitar a porta paralela pode ser uma boa
opção para conseguir mais um IRQ livre.

Parallel Port Address : Aqui podemos escolher o endereço de I/O (input/output, ou entrada e
saída) usado pela porta paralela. Podemos escolher aqui entre três endereços: 378, 278 e 3BC.
Caso você tenha apenas uma porta paralela instalada no micro, poderá escolher livremente
qualquer um destes endereços. Caso esteja usando uma segunda porta paralela instalada em um
Slot ISA ou PCI, cada uma deverá usar um endereço próprio. Podemos ter até 3 portas paralelas
instaladas no micro.
Você pode adquirir novas portas paralelas na forma de placas de expansão ISA. VLB ou PCI,
encontradas com um pouco de dificuldade em lojas especializadas ou sugestões de informática.
Outra opção é comprar uma placa Super-IDE e configurar os jumpers da placa para que as portas
seriais, para joystick e interfaces de disco sejam desabilitadas, permanecendo ativada apenas a
porta paralela.

Parallel Port IRQ: Como todo dispositivo, a porta paralela também utiliza uma interrupção de
IRQ. Geralmente, temos a opção de configurar a porta para utilizar o IRQ 5 ou 7, sendo a última
mais recomendável, já que geralmente o IRQ 5 é utilizado pela placa de som. Alguns BIOS
permitem também o uso de outros endereços.

On Board Parallel Port Mode (On Board Printer Mode): As portas paralelas encontradas nas
placas mãe modernas, podem trabalhar em diferentes modos de operação. Aqui podemos
justamente selecionar qual modo a porta paralela deverá utilizar. Geralmente estão disponíveis as
opções Normal, Bidirecional, ECP e EPP.
Os modos Normal e Bidirecional são bem mais lentos. A diferença entre eles é que o modo
Bidirecional permite comunicação bidirecional. O modo ECP é mais rápido, sendo usado por
impressoras um pouco mais modernas, além de ser compatível com a maioria dos Scanners, Zip
Drives e outros dispositivos que utilizam a porta paralela. Temos também o EPP, com velocidade
semelhante ao ECP, porém com menos recursos.
Curso de Montagem de computadores 78
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Geralmente, configuramos a porta paralela com ECP, pois este traz várias vantagens sobre os
outros modos, como o uso de um canal de DMA, que diminui a taxa de ocupação do processador
durante as transferências de dados. Pode ser, porém, que uma impressora ou outro periférico mais
antigo só funcione adequadamente em uma porta bidirecional. Neste caso, basta voltar aqui e
mudar o modo de operação da porta.

Parallel Port DMA : Caso tenha definido o modo ECP ou ECP+EPP no ítem Parallel Port
Mode, deve se escolher um canal DMA para a mesma. O default é 3.

OnBoard Game Port: Esta opção deve ser comumente encontrada nas placas mãe com som
onboard. Geralmente vem com uma porta on board para conectar joysticks. Este ítem é
justamente para habilitar ou desabilitá-la. Como no caso de outras portas, deve se designar um
endereço de I/O.

On Board MIDI Port: Como no caso da OnBoard Game Port. Se seu som onboard estiver
habilitado, pode se habilitar ou desabilitar esta porta, caso queira trabalhar com instrumentos
musicais. Como no caso de outras portas, deve se definir um endereço de I/O.

MIDI Port IRQ : Como o próprio nome do ítem sugere, define-se um endereço IRQ para a porta
MIDI.

On Board PCI IDE: Praticamente todas as placas mãe atuais tem controladora IDE on board,
para que se conecte HDs, CD-ROM etc.... Aqui você pode habilitar a controladora primaria,
secundária, ou ambas ( both ). Este ítem só deve ser desabilitado se o seu padrão de HDs é SCSI
ou se usa uma controladora PCI caso contrário deve estar habilitado. Senão seu HD e CD-ROM
não vão funcionar:-)

AC’97 Sound: Como você deve saber, a M810 tem som on board. O chip de audio dela é o
AC’97. E é este que deve ser habilitado, caso queira-se usar o som onboard. Se a sua placa mãe
usa outro chip, deve se verificar qual é. Mas não é difícil pois geralmente nos SETUPs vem
especificado como Sound On board . Para se usar as portas de game e MIDI on board, o som on
board deve estar habilitado também.

AC’97 Modem: Se você gosta de “grandes desafios” e não faz questão de uma conexão boa,
provavelmente está querendo usar o modem on board que vem com esta placa:-)
Então para isso, deve se habilitar este ítem, pois é ele que habilita ou desabilita o modem( se é
que pode se chamar isto de modem). Caso você goste de usar um modem com qualidade, então
antes de espetá-lo na placa, deve se desabilitar este ítem) Como no caso do som, em outras placas
poderá se ver parâmetros como Modem on board.

OnBoard LAN: Outro ítem que vem “de presente” on board na M810. Esta é a placa de rede on
board dela. Como nos exemplos do som e modem, serve apenas para habilita-la ou desabilitá-la.
Se você tem uma placa de rede para espetar na sua placa mãe, deve se desabilitar este ítem antes
a não ser que queira usar duas placas de rede:-)
Em alguns SETUPs, este parâmetro pode vir como onboard MAC ou algo parecido. Lembrando
Curso de Montagem de computadores 79
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que este ítem, assim como no caso de modens ou som, só existirá caso a placa mãe venha com os
mesmos on board.

USB Controller (USB Enable): Esta opção habilita ou não o uso do controlador USB (Universal
Serial Bus) embutido na placa mãe. Deixe esta opção ativada apenas caso esteja fazendo uso de
algum dispositivo USB. Caso contrário, será melhor desabilitar esta porta para liberar o canal de
IRQ usado por ela.

PS/2 Mouse Enable: Habilita ou não a porta PS/2 encontrada na placa mãe. Caso você não esteja
utilizando esta porta, é recomendável desabilitá-la, assim deixaremos o IRQ 12, utilizado por ela,
livre para uso de outros dispositivos.

UART 2 use Infrared: Atualmente, o infravermelho está sendo bastante usado para a conexão
entre computadores, principalmente entre micros portáteis e até mesmo por mouses e impressoras
sem fio. Para usar um dispositivo que faz a transmissão de dados por infra vermelho, conectamos
um transmissor na porta serial 2 do micro. Este é uma pequena placa com um fio e um
transmissor na extremidade. Esta opção do Setup permite justamente habilitar ou não o suporte à
instalação deste tipo de dispositivo na Com 2.
muitos notebooks já vem com um transmissor infravermelho instalado, neste caso habilitar esta
opção já deixaria o notebook pronto para transmitir via infravermelho.

Security: Esta sessão inclui as opções relacionadas com senhas e a opção de antivírus, que em
outros modelos de BIOS é encontrada na sessão Advanced CMOS Setup.

Password: Esta é a opção que permite estabelecer uma senha para o micro. Por segurança, é
preciso digitar a senha duas vezes, para descartar a possibilidade de haver algum erro de
digitação na primeira.
Caso você deseje trocar a senha, então o BIOS pedirá que você digite primeiro a senha antiga. A
checagem da senha será feita de acordo com o programado no item Security Option (Password
Check) do Advanced CMOS Setup, podendo ser solicitada toda vez que o micro for inicializado
(opção System), ou somente para fazer alterações no Setup (Always).
Antivírus: Em alguns BIOS este item está na sessão Advanced CMOS Setup. Caso no Setup do
seu micro ele apareça aqui, basta configurá-lo como descrito na outra sessão.

IDE HDD Auto Detection (Detect IDE Master/Slave, Auto IDE)

Para um disco rígido poder ser utilizado, precisa antes ser reconhecido pelo BIOS. Este
reconhecimento consiste em informar o número de trilhas, cilindros, cabeças de leitura e
capacidade. Apesar de podermos configurar estas opções manualmente, é sempre muito mais
recomendável permitir ao BIOS detectar automaticamente os discos que temos instalados no
sistema, o que é feito justamente nesta opção.

Caso o BIOS da sua placa seja Award, você poderá escolher entre três opções de configuração do
HD: o modo Normal, o modo Large e o modo LBA. O modo LBA (Logical Block Addressing)
oferece suporte a discos maiores que 504 Megabytes, sendo a opção correta, caso o seu HD seja
maior do que isso e você esteja usando o Windows 95/98/NT ou qualquer outro sistema
Curso de Montagem de computadores 80
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operacional que ofereça suporte a ele. O modo Normal é usado por discos menores que 504
Megabytes.

O modo Large por sua vez, permite o uso de discos maiores que 504 Megabytes em sistemas
operacionais que não suportem o LBA, como versões antigas do MS-DOS e algumas versões do
Unix e Linux.

Load Setup Defaults:

Esta opção permite carregar os valores default do Setup para todas as opções. É útil no caso de
você ter feito alterações no Setup que causem mau funcionamento do micro e não lembre quais
são. Carregando os valores default, o CMOS Setup carregará suas configurações originais, de
fábrica.
Nos BIOS AMI, geralmente encontramos além da opção de carregar os valores default, mais duas
opções:

Load Fail Safe Defaults: Quando o computador começa a apresentar mau funcionamento em
algum de seus componentes, começam a ocorrer travamentos constantes, além de outros
problemas misteriosos. Muitas vezes o micro sequer chega a inicializar.
Fail Safe significa “à prova de falhas”. Esta opção permite justamente configurar o Setup com
valores que visam exigir o mínimo possível dos componentes, para que o micro pelo menos
funcione. São desabilitados os caches L1 e L2, as memórias passam a funcionar muito mais
lentamente, são ativadas todas as opções que visam detectar erros durante o boot e, muitas vezes,
é inclusive diminuído o clock do processador. Geralmente, usando este recurso, o micro volta a
funcionar, apesar de com uma velocidade muito baixa. O passo seguinte é ir habilitando os
caches e um entando a velocidade das memórias aos poucos, a fim de descobrir qual componente
está falhando.

Load Best Values: Esta opção é justamente o oposto da anterior, carregando valores que visam
extrair o máximo de desempenho. Se você não tiver paciência para configurar manualmente todas
as opções do Setup, esta pode ser uma boa opção para otimizar o desempenho do micro. Se você
estiver usando componentes de boa qualidade, não deve ter problemas usando esta opção, caso
contrário, podem surgir problemas inesperados, relacionados geralmente com falhas na memória
RAM ou cache. De qualquer maneira, bastará carregar os valores default do Setup ou configurar
manualmente as opções para tudo voltar à normalidade.

Save & Exit Setup

Terminando de configurar o Setup, basta usar esta opção para salvar todas as alterações feitas e
sair do Setup. Será perguntado então se é realmente isto que você deseja, bastando responder
“yes” à pergunta.

Tecle F10 para salvar o setup [ F10]

Terminando de configurar o Setup, basta usar esta opção para salvar todas as alterações feitas e
sair do Setup. Será perguntado então se é realmente isto que você deseja, bastando responder
“yes” à pergunta.
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Exit Without Saving


Se você se arrependeu de alguma alteração feita, basta usar esta opção para sair do Setup sem
salvar nenhuma alteração.

4.9.1 Bateria da Cmos (Complementary Metal Oxide Semicondutor)

Para manter funcionamento o relógio de tempo real.

Instalação: Usa-se uma pinça plástica ou espátula para substituir a bateria, pois objetos metálicos
podem danificar a placa-mãe.

4.9.2 Erros comuns do Pc

4.9.3 CMOS “Cheksun Error”

Esse é o tipo de erro que ocorre 90% das placas mãe recém instalada e com a Bios ainda não
configurada. Neste caso, basta acessar a bios primeira vez e salvar as configurações e se o defeito
a bateria precisa ser trocada, vejamos como fazer:

Para substituir a bateria, desligue o computador e com a pinça plástica ou espátula, retire a bateria
, e algumas placas possuem uma pequena alavanca que facilita a troca , depois compre uma
bateria de 3v , o padrão utilizado.

Coloque a bateria nova na placa e inicie o computador e se problema presidir, Cmos foi
corrompida e devemos apaga-la , desligue o Pc e procure pelo jumper limpeza da memória da
CMos , ligado a um conjunto de três pinos para limpar as configuração da CMos provocando o
retorno das configuração de fabrica. Nome de Clear Cmos e consulte o manual da placa ou pode
vir descalado na placa mãe.

Nomenclatura do jumper:

4.9.4 Passos Clear Cmos:

1- 2: A corrente elétrica da bateria e aberta [ Operation(default)]

2-3 : A corrente elétrica da bateria e Fechada [ Clear Cmos data]

Coloque o jumper nos pinos 2-3 e espere por 1 minuto e depois coloque 1-2 posição original e
inicie a maquina. Entre no setup, refaça as configurações e salva-la .Consulte o manual para
localizar o jumper
Curso de Montagem de computadores 82
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As operações acima devem resolver os problemas com a Cmos e sua bateria.

Algumas mensagens do tipo de:

Massagem
Cmos Battery State Low Substituir a Bateria da Placa
Keyboard is locked... unlock It Destravar o teclado
Keyboard error Erro teclado
Invalid Boot Failure Inválido o disquete de boot
Cmos Memory Size Mismatch Problemas na memória Ram
FDD controller Failure Problemas com Disco disquete
HDD controller Failure Problemas com Winchester
Cmos Time & Date not set Problema são configurações da data e hora
Cachê Memory Bad Problemas na memória Cachê
CMOS System OPTIONS Not set Sistema não encontrado
C: Drive error Verificar a instalação do Hd
D: Drive error Verificar a instalação do Hd/Cd-rom,
configuração no set-up
C: Drive failure Formatar
D: Drive failure Formatar
Diskette Boot Failure Usar outro disquete de boot.
Cmos system option not set Verificar as opções de set-up Todas
Cmos Display not proper Checar a opção de vídeo no set-up
Do Not Enable cachê Trocar uma ou memória Ram.
CMOS Cheksun - Error Salvar as configurações da bios – [F10]
Floppy Disk failure [40] Cabo de conexão do drive disquete

4.9.5 Códigos de erro do BIOS

Durante o boot, o BIOS realiza uma série de testes, visando detectar com exatidão os
componentes de hardware instalados no micro. Este teste é chamado de POST (pronuncia-se
post), acrônimo de “Power-On Self Test”. Os dados do POST são mostrados durante a
inicialização, na forma da tabela que aparece antes do carregamento do sistema operacional,
indicando a quantidade de memória instalada, assim como os discos rígidos, Drives de disquetes,
portas seriais e paralelas e Drives de CD-ROM padrão IDE instalados no micro.

Além de detectar o hardware instalado, a função do POST é verificar se tudo está funcionando
corretamente. Caso seja detectado algum problema em um componente vital para o
funcionamento do sistema, como as memórias, processador ou placa de vídeo, o BIOS emitirá
uma certa seqüência de bips sonoros, alertando sobre o problema. Problemas menores, como
conflitos de endereços, problemas com o teclado, ou falhas do disco rígido serão mostrados na
forma de mensagens na tela.

O código de bips varia de acordo com a marca do BIOS (Award ou AMI, por exemplo) podendo
também haver pequenas mudanças de uma placa mãe para outra. Geralmente, o manual da placa
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mãe traz uma tabela com as seqüências de bips usadas. As instruções a seguir lhe servirão como
referência caso não tenha em mãos o manual da placa mãe:

Resumo dos códigos bips longos abaixo :

Número de Bips [longos] Circuito com Problema


1 Refresh da placa mãe
2 Erro de paridade na memória
3 Erro nos primeiros 64KB da memória
4 Timer
5 Microprocessador
6 Sinal gate 20
7 Sinal de interrupção do processador
8 Placa de vídeo
9 Memória ROM
10 Chip CMOS - setup
11 Memória Cachê

1 Bip Curto: Post Executado com sucesso: Este é um Bip feliz emitido pelo BIOS quando o
POST é executado com sucesso. Caso o seu sistema esteja inicializando normalmente e você não
esteja ouvindo este Bip, verifique se o speaker está ligado à placa mãe corretamente.

1 Bip longo: Falha no Refresh (refresh Failure): O circuito de refresh da placa mãe está com
problemas, isto pode ser causado por danos na placa mãe ou falhas nos módulos de memória
RAM.

1 Bip longo e 2 bips curtos; 1 Bip longo e 3 bips curtos: Falha no Vídeo: Problemas com o
BIOS da placa de vídeo. Tente retirar a placa, passar borracha de vinil em seus contatos e
recolocá-la, talvez em outro slot. Na maioria das vezes este problema é causado por mau contato.

2 bips curtos: Falha Geral: Não foi possível iniciar o computador. Este problema é causado por
uma falha grave em algum componente, que o BIOS não foi capaz de identificar. Em geral o
problema é na placa mãe ou nos módulos de memória.

2 Bips longos: Erro de paridade: Durante o POST, foi detectado um erro de paridade na memória
RAM. Este problema pode ser tanto nos módulos de memória quanto nos próprios circuitos de
paridade. Para determinar a causa do problema, basta fazer um teste com outros pentes de
memória. Caso esteja utilizando pentes de memória sem o Bit de paridade você deve desativar a
opção “Parity Check” encontrada no Setup.

3 Bips longos: Falha nos primeiros 64 KB da memória RAM (Base 64k memory failure) > Foi
detectado um problema grave nos primeiros 64 KB da memória RAM. Isto pode ser causado por
um defeito nas memórias ou na própria placa mãe. Outra possibilidade é o problema estar sendo
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causado por um simples mal contato. Experimente antes de mais nada retirar os pentes de
memória, limpar seus contatos usando uma borracha de vinil (aquelas borrachas plásticas de
escola) e recoloca-los com cuidado.

4 Bips Longos: Timer não operacional: O Timer 1 não está operacional ou não está conseguindo
encontrar a memória RAM. O problema pode estar na placa mãe (mais provável) ou nos módulos
de memória.

5 Bips: Erro no processador: O processador está danificado, ou mal encaixado. Verifique se o


processador está bem encaixado, e se por descuido você não esqueceu de baixar a alavanca do
soquete Zif (acontece nas melhores famílias)

6 Bips: Falha no Gate 20 (8042 - Gate A20 failure): O gate 20 é um sinal gerado pelo chip 8042,
responsável por colocar o processador em modo protegido. Neste caso, o problema poderia ser
algum dano no processador ou mesmo problemas relacionados com o chip 8042 localizado na
placa mãe.

7 Bips: Processor exception (interrupt error): O processador gerou uma interrupção de exceção.
Significa que o processador está apresentando um comportamento errático. Isso acontece às vezes
no caso de um overclock mal sucedido. Se o problema for persistente, experimente baixar a
freqüência de operação do processador. Caso não dê certo, considere uma troca.

8 Bips: Erro na memória da placa de vídeo (display memory error) : Problemas com a placa de
vídeo, que podem estar sendo causados também por mal contato. Experimente, como no caso das
memórias, retirar a placa de vídeo, passar borracha em seus contatos e recolocar cuidadosamente
no slot. Caso não resolva, provavelmente a placa de vídeo está danificada.

9 Bips: Erro na memória ROM (rom checksum error): Problemas com a memória Flash, onde
está gravado o BIOS. Isto pode ser causado por um dano físico no chip do BIOS, por um upgrade
de BIOS mal sucedido ou mesmo pela ação de um vírus da linhagem do Chernobil.

10 Bips: Falha no CMOS shutdown register (CMOS shutdown register error): O chamado de
shutdown register enviado pelo CMOS apresentou erro. Este problema é causado por algum
defeito no CMOS. Nesse caso será um problema físico do chip, não restando outra opção senão
trocar a placa mãe.

11 Bips: Problemas com a memória cachê (cachê memory bad): Foi detectado um erro na
memória cachê. Geralmente quando isso acontece, o BIOS consegue inicializar o sistema
normalmente, desabilitando a memória cachê. Mas, claro, isso não é desejável, pois deteriora
muito o desempenho do sistema. Uma coisa a ser tentada é entrar no Setup e aumentar os tempos
de espera da memória cache. Muitas vezes com esse “refresco” conseguimos que ela volte a
funcionar normalmente.

5.0 Dicas Básicas para seu computador


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 Usar uma pulseira anti-estatica ou tocar em pedaço de ferro, pois a exposição freqüente de
um componente a eletricidade estática pode danificar equipamento mais frágeis , como
memória e placas de vídeo.

 Certifique de o computador está protegido contra aumentos repentinos de tensão e picos


da corrente elétrica da sua região, normalmente filtros de linha resolvem o problema , no
break para região e muito oscilante;

 Toque os componentes de seu computador, principalmente placas pelas extremidades e


evite qualquer contato com os conectores metálicos. Ao retirar uma placa, verifique se
possui uma caixa da respectiva caixa para embulha-la corretamente, pois se você não tiver
guardá-los bem protegidos;

 Embalagem de papel deve ser descartada no momento do acondicionamento: esses


materiais produzem muita estática;

 Não fume, pois resíduos de fumaça do cigarro pode acumular no interior do computador ,
provocando desgaste e a contaminação dos componentes, evitando sob tudo ao lado do
cooler da fonte e do monitor ;

 Limpe o gabinete com profundidade pelo menos de seis meses com álcool isoproprico;

 E importante ter uma ventilação adequada no interior do computador, e fácil comprar uma
braçadeira em lojas de construção e com ela juntar todos os cabos de força e ide em só
feixe;

 Verifique se há espaço suficiente na parte de trás do Pc para que o ar frio circule


livremente por toda a sua extensão . Nunca encoste a fonte na parede – isso também
atrapalha a ventilação;

 O pó e a gordura que se nos acumulam diferentes elementos do computador causam todo


o tipo de irregularidade, como falhas do sistema , erros intermitentes , superaquecimentos.
Não esqueça a forma mais eficaz de limpar o pó do Pc, assim como sujeira que se
acumula no teclado e com o aspirador de pó especial. Nunca utilize detergentes, água ou
spray a base de amoníaco ;

 Observa se o processador está correntemente instalado na placa mãe. Pois alguns


problemas, como desligamento repentino, travamento ou problema com imagem ,
principalmente em Pentium II e III ocorrem por esse motivo;

 Ligar ou desligar repetitivamente sua maquina ( seja apertando o botão de reset , seja
puxando o cabo de energia) tende a deteriorar os circuitos eletrônicos , devido ao estresse
térmico e sobre –corrente que ocorre no instante em que o computador é ligado . Quando
menos um computador for ligado e desligado melhor – Se for ligado e desligado apenas
uma vez por dia , sua vida útil será bem maior;
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 Se tua maquina simplesmente não dá partida, verifique se ligou corretamente a fonte de


energia á placa , em um computador AT , certifique de que os fios pretos existentes em
cada placa estão juntos no meio – se estiver errada , tente consertar , mas provavelmente
não haverá muito a fazer - A placa já queimou. Em computador Atx e fonte só pode
encaixada de uma maneira;

Se você utiliza algum dispositivo estremo ligado á porta paralela de impressora de seu micro(Zip
Drive, escaner, etc) configure para velocidade e performance máxima . para isso entre no Setup
da Bios da Placa mãe e verifique a configuração da porta de impressora.

Dicas sobre Modems

 Conectar o modem a rede telefônica somente quando for utilizá-lo. Mesmo com a Cpu
desligada, o modem pode ser eletrocutado via linha telefônica – muito mais suscetível a alta
tensão e relâmpagos;
 Não utilizar o modem durante tempestades elétricas (aquelas em que se ouvem trovoes
etc.) o problema e os raios e não a chuva.
 Se possível compre protetores de raios para telefones.

Dicas básicas para seu teclado

 Limpar os espaços entre as teclas com um acessório que consiste em fio flexível envolto
em tecido felpado;
 Limpar um pano unido com álcool, não use água pode danificar os componentes do
teclado e adeus teclado – o álcool e que evapora na base do teclado em algum tempo;
 Use um aspirador para as teclas – outra forma recomendada.
 Quando seu computador não estiver em uso cubra o teclado como uma capa, para evitar
a entrada de poeira.

Limpeza do Microcomputador

Um computador de ultima geração pode fica ultrapassado, recomendável sempre dar uma
limpeza, algumas dicas:

 Aspire a poeira: Use um aspirador de pó para remover a poeira acumulada no


gabinete e nos dutos de ar, nunca use compressores de ar ou latas de gás comprimido;
 Remova a sujeira: Para limpar o gabinete é possível usar qualquer produto de
limpeza que não danifica a pintura ou deixa riscos, se a sujeira for leve use um borrife
água em um pano que não solte fiapos e para remover manchas de sujeiras pesados
use detergente neutro ou álcool isopropilico; Caso dos notebooks, use apenas tecido
de microfibra ou lenços de papel limpeza seco para remover a poeira da tela , do
gabinete e do teclado, para sujeiras pesadas , passe um aspirador de pó no teclado ,
depois umedeça o tecido muito levemente e passe na teclas e gabinete.
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Algumas dicas de limpeza:

 Desconecte tudo: Desliga o computador e desplugue-o da tomada, desconecte


também todos os periféricos. Para descarregar a eletricidade estática de seu corpo ,
toque na estrutura metálica do equipamento , e se estiver uma pulseira antiestética
use-la, use a chave fenda para remover a tampa do gabinete ;
 Use um aspirador de pó para remover a poeira das pás do ventilador , da fonte de
alimentação , do chassi dos Drives e das placas de circuitos, não use equipamento
muito potente para não arrancar nenhuma peça e não toque nos componentes para não
danifica-los.
 Use um pincel macio para remover partículas de pó que eventualmente tenham
permanecido na parte de baixo do chassi. Aproveita também limpa a face interna da
tampa com um aspirador de pó e depois com pano umedecido com o mesmo produto
usando na limpeza da parte extrema.

Cronograma

A freqüência de limpeza depende do lugar em que esta o computador esta instalado, em


lugares muito sujo a faxina deve completa cada dois ou três meses.

Cuidado com alimentos

Nunca coma perto do computador para evitar que farelos se alojem entre as teclas ou mesmo
dentro do gabinete, a sujeira pode atrapalhar o funcionamento das peças e causar danos aos
equipamentos.

Refaças as conexões: Depois que a tampa do gabinete estiver seca, recoloque-la, reconecta
todos os periféricos e liga o computador na tomada.

5.1 Recomendações importantes para utilização correta de sua motherboard.

Elaboramos este texto a fim de ajudá-lo na prevenção de possíveis problemas que impedem a
utilização normal de sua motherboard.

Compõe-se de procedimentos básicos que evitarão que a sua motherboard não inicialize
normalmente.

Ao final da leitura deste texto, você estará apto a pensar em seqüências de procedimentos para a
solução de problemas simples, relativos a qualquer motherboard, incluindo checagens básicas dos
sistemas compostos por elas, ou seja, dos microcomputadores nos quais as motherboards são seu
principal componente. Esse texto é direcionado a novos profissionais técnicos em manutenção de
pcs mas também serve de ótima lembrança aos mais experientes.

Condições para teste:


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As condições ideais de teste para motherboards requerem um mínimo de precauções.

Uma mesa com base isolante à eletricidade é o principal, de forma que você possa posicionar a
motherboard sobre ela sem correr o risco de curto-circuitar algum ponto da placa.

Porém, as observações mais importantes são referentes à eletricidade estática. Certifique-se de


que seu corpo não está carregado com cargas eletrostáticas antes de manusear suas placas.

Nunca manuseie a placa em ambientes cujo piso seja revestido de carpetes ou tapetes, ou que
possuam ventiladores. O atrito gerado ao movimentar-se sobre carpetes gera cargas estáticas em
seu próprio corpo.

O contato direto com o vento gerado por ventiladores também. Podemos deduzir também que ao
adentrar um recinto imediatamente após chegar de uma área aberta, seu corpo estará carregado de
cargas eletro-estático.

Se você desconhece as causas e efeitos da eletricidade estática, procure informar-se através de


literaturas específicas; informe-se também utilizando a Internet, pois existem vários artigos
disponíveis que elucidam em muito sobre esse assunto.

Para evitar danos gerados pela eletricidade estática, convém providenciar um aterramento em sua
mesa de testes que permita a conexão de uma pulseira anti-estática. Use a pulseira sempre que
manipular as placas.

Para disponibilizar um aterramento consulte um eletricista ou procure literatura especializada.


Informações também podem ser obtidas na Internet.

Cuidados essenciais:

Caso sua board tenha sido reparada e o defeito solucionado seja referente a algum regulador de
voltagem, tenha cuidado! A fonte ou o processador utilizado originalmente com ela podem estar
danificados e uma nova tentativa de uso destes pode danificar novamente a motherboard.

Caso você não tenha os conhecimentos mínimos para detectar defeitos em fontes ou
processadores, não reutilize-os e encaminhe-os à nossa análise.

Para os testes, presumiremos aqui que a fonte, o processador e as memórias utilizados


apresentam-se em perfeitas condições de funcionamento e que todos os cabos encontram-se
corretamente conectados.

Se você desconhecer ou tenha pouca familiaridade com a montagem e diagnósticos de sistemas


PC, solicite o auxílio de um técnico especializado em montagem e manutenção destes sistemas.

Um dos erros mais comuns durante os preparativos de testes é a instalação incorreta do cooler do
processador. Um cooler atual possui travas que promovem uma grande pressão mecânica sobre o
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núcleo do processador, a fim de maximizar a troca de calor com o dissipador do cooler e tornar o
resfriamento mais eficiente (o uso de pasta térmica de qualidade é altamente recomendado).

Em contrapartida, o núcleo do processador é extremamente sensível a uma pressão mecânica


incorreta. Assim, proceda com cautela durante a instalação do cooler do processador,
posicionando-o corretamente e certificando-se de aplicar o mínimo de força necessária para fixá-
lo.

Como alguns Cooler requerem alguma ferramenta para a retirada ou colocação, aja com
segurança para evitar que tal ferramenta escape do encaixe da trava do cooler e acabe por atingir
a placa. Tal descuido pode provocar danos aos componentes ou as trilhas que circundam o
soquete do processador, impedindo a inicialização correta da motherboard e promovendo a
necessidade de um reparo.

Antes de instalar os pentes de memória, certifique-se dos contatos deles estarem limpos. Para
limpá-los, utilize uma borracha branca macia, daquelas para apagar lápis.

Retire os resíduos da borracha que se formarão após o uso da mesma, utilizando um pincel de
material anti-estático.Nunca toque os contatos dos pentes de memória com as mãos nuas, pois o
suor e gordura naturais que recobrem a pele da sua mão podem oxidá-los e provocar maus-
contatos.

Isso também vale para processadores e placas de expansão.

Sempre conecte um alto-falante à saída SPEAKER de sua motherboard. Na falta de placas


decodificadoras de códigos POST, o alto-falante passa a ser um recurso indispensável a
identificação de problemas de inicialização.

Você pode obter uma tabela de identificação de erros de inicialização apontados pelos Bips
emitidos no alto-falante em vários sites da internet.

Os principais sites que mantém tais tabelas são aqueles dos próprios compiladores de BIOS,
como Award, AMI, Phoenix, etc. Comparando os BIPs de erro emitidos pelas placas com as
tabelas de identificação de erros chega-se a um diagnóstico do problema que impede a correta
inicialização da motherboard.

Um grande inimigo que também atrapalha o correto funcionamento de placas para computadores
é a sujeira. Devido a necessidade de mecanismos de resfriamento (coolers e afins), é inevitável o
acúmulo de poeira no interior dos gabinetes para PCs.

Esses acúmulos de pó promovem sob aquecimentos dos componentes eletrônicos que resultam
em falhas prematuras de funcionamento. Recomenda-se a remoção da poeira acumulada em
períodos de máximos 3 meses.
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Porém, o problema decorrente mais prejudicial por acúmulo de pó dá-se em regiões litorâneas.

Nestas áreas, a umidade relativa do ar é maior do que nas regiões interioranas e é carregada de
sais e substâncias ionizastes. A poeira acumulada acaba por absorver esta umidade rica em
substâncias precursoras de formação de óxidos.

Uma vez absorvidas pela poeira acumulada, tais substâncias entram em contato com os metais
que compõem os componentes e a placa e promovem oxidações, inutilizando definitivamente as
placas.

Para evitar tais prejuízos, proceda com limpezas em intervalos menores de tempo (máximo de 30
dias). Isso vale também para qualquer local ou região que apresente elevada umidade relativa do
ar, pois a poeira também possui impurezas que podem vir a ser oxidantes.

Obs.: Coolers devem estar sempre limpos e desobstruídos; limpe-os freqüentemente;


substitua-os caso note variações de rotação ou ruídos estranhos.

5.2 PROBLEMAS E MANUTENCAO PREVENTIVA

Embora, não seja tão importante para uma manutenção preventiva, o que foi passado no tópico
anterior sobre configurações de jumpers, precisa ser considerado a fim de que se faça uma correta
instalação do HD.

Vale lembrar também que os HDs, grande parte, vêm com parafusos para fazer o fixamente
dentro do gabinete. É importante que estes parafusos sejam colocados e apertados todos
adequadamente. É comum encontrar em vários gabinetes, os parafusos fixados somente de um
lado, o que pode ocasionar alguns problemas futuros.
Com apenas 2 parafusos de um lado, o HD fica propenso ao lado que está fixado os parafusos e
com o passar do tempo, aumenta o percentual de erro no motor do Hard Disk.

As maiorias dos fabricantes especificam também um máximo de 5% de variação das tensões


nominais. Antigamente este percentual girava em torno de 10%.

Os sistemas operacionais Windows, trazem um ótimo utilitário de verificação de disco chamado


de scandisk. Este utilitário é capaz de fazer uma varredura em todo o HD, buscando problemas e
podendo assim corrigi-los.

Vamos ficar somente como o Windows XP trabalha com este utilitário, não analisando o
funcionamento do mesmo em versões mais antigas do Windows. Porém o princípio deste
utilitário em todas as versões de Windows é o mesmo.

Siga os passos:

1 – Clique com botão direito sobre o particionamento que se deseja fazer o Scandisk.

2 – Escolha a opção “propriedades”, depois opção “ferramentas”.


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3 – Observe que no Windows XP, existe duas opções de trabalho desta ferramenta:

a) verificação de erros, b) desfragmentarão

A “verificação de erro” deve ser feita quando o computador for iniciado, pois o utilitário precisa
ter acesso exclusivo nos arquivos de sistema, então, você poderá fazer o seguinte:

a) Clique na opção “Verificação de erro”, aparecerá a tela abaixo:

Marque as duas opções, conforme indicado, clique em “Iniciar”.

Ao clicar em “Iniciar”, aparecerá esta tela de erro. Basta clicar em “sim” para agendar uma
verificação do disco da próxima vez que o computador for iniciado.
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Nos próximas lições veremos mais sobre montagem e configuração de PC.

b) O teste completo é muito demorado e pode levar horas de manutenção. Porém este tipo de
manutenção é necessário para um bom desempenho do computador e para uma boa vida útil do
HD.

Para realizar tal tarefa, convém sempre desabilitar os programas residentes na memória, como por
exemplo, o antivírus.

Veja os passos:

1) Clique com botão direto sobre a partição C:, aparecerá a tela abaixo

2) Um clique no botão “Desfragmentar agora”, seguirá a seguinte opção:


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- Escolha a partição que será feita a manutenção e escolha “Desfragmentar”. No exemplo acima,
temos duas partições (C:) e (F:)

- Observe que existe um botão chamado “Analisar”. Esta função vai lhe mostrar como está seu
HD e o que está necessitando de ajustes:

Ao fazer a análise da partição escolhida do seu HD, a ferramenta irá apresentar os dados sobre a
varredura:
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No nosso exemplo, o sistema informou a necessidade de desfragmentar o disco selecionado.

Caso você queira ter um relatório do que está acontecendo com seu HD, basta clicar em “Exibir
relatório”:

Os HD’s (na verdade os dados guardados) se tornam fragmentados com o decorrer do tempo. Isto
é um processo considerado “normal” e faz-se necessária e desfragmentação. Quanto mais
fragmentado estiver o HD, mais lento ficará o mesmo.

O que acontece com a desfragmentação:

Com o disco fragmentado, o prato (o disco físico no interior do Hard Disk) é obrigado a dar um
maior número de voltas para que as cabeças possam ler um mesmo arquivo.

Quando um arquivo se encontra fragmentado ele é dividido em várias partes que ficam soltas
dentro do HD.

Desta forma então, o processo de desfragmentação reúne todas essas partes de forma contígua.
Isso deixa o HD com mais velocidade de trabalho e mais rápido, pois será necessário um menor
número de passagens através do prato para que as cabeças leiam totalmente um arquivo.
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É de grande importância executar o desfragmentador de disco até o final do procedimento. Como


já informado, é importante desabilitar ou fechar todos os programas que ficam carregados na
memória.

É ideal seguir a seguinte seqüência:

1) Execute primeiramente o “verificador de erros”, que é o “scandisk” do Windows XP.

2) Após executar o verificador de erros, realize o “Defrag” do Windows XP.

Após fazer a verificação de erros, desligue o microcomputador por pelo menos 20 minutos para
que o mesmo possa resfriar e ter uma melhor condição de realizar a desfragmentação.

* Explicando os indicadores de tela Inicial

Verifique na tela acima que há 04 indicadores quando da tela inicial da opção “Desfragmentação”
na guia Propriedades da partição C:

1 – Arquivo fragmentado (Indicação vermelha)

São os arquivos dentro da partição que estão fragmentados, ou seja, soltos em diversas partes
dentro do HD. No caso acima, observe que existe uma grande gama de arquivos fragmentados,
pois a área vermelha ocupa uma “parte espalhada” dentro do HD.

2 – Arquivos contíguos (Indicação Azul)

Os arquivos de disco contíguos podem ser acessados mais rapidamente do que os fragmentados.
O trabalho de “desfragmentação” elimina a fragmentação para assegurar que os arquivos sejam
contíguos. Basta comparar com os arquivos fragmentados.

3 – Arquivos que não pode ser removidos (Indicação Verde)


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Geralmente estes são tipos de arquivos essências para o funcionamento do próprio sistema
operacional e de outros sistemas dentro do HD.

4 – Espaços Livres

Caso haja algum espaço não ocupado dentro do HD. O mesmo será indicado. No exemplo acima,
não há espaço livre no HD.

Redes de computadores

Redes de computadores: São computadores conectados entre si com o objetivo de compartilhar


informações e recursos , programas , impressoras, agendas de grupo , correio eletrônico, etc.
trazendo benefícios aos usuários que irão utiliza-la .

ISO/OSI:

Osi: O modelo OSI (Open System Interconect) foi criado em 1977 pela ISSO (International
Organization for Standardization).
Objetivos: Criar padrões de conectividade para interligar sistemas de computadores locais e
remotos.
Os aspectos gerais da rede estão divididos em 7 camadas funcionais, facilitando assim a
compreensão de questões fundamentais sobre a rede.

7 Aplicação
6 Apresentação
5 Sessão
4 Transporte
3 Rede
2 Enlace
1 Física

Camada física

A camada 1 compreende as especificações de hardware (Mecânicos, elétricos, físicos) todos


documentados em padrões internacionais.

Camada de enlace
Responsável pelo acesso lógico ao ambiente físico, como transmissão e reconhecimento de erros.

Camada de rede
Cuida do tráfego e roteamento dos dados na rede.
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Camada de transporte

Controla a transferência dos dados e transmissões, isto é executado pelo protocolo utilizado.

Camada de sessão
Estabelece as sessões entre os usuários com a configuração da tabela de endereço dos usuários.

Camada de apresentação
Transfere informações de um software de aplicação para o sistema operacional.

Camada de aplicação
É representada pelo usuário final. Os serviços podem ser: correio, transferência de arquivos etc.

As redes são classificadas em:

LANs - (Local Area Network – Redes Locais)


Can – (Campus Área Network)
Man – (Metropolitan Area Network)
Wan- (Wide Area Network)

Cabos: Os cabos UTP, de Par-Trançado, Fibra Ótica e o cabo Coaxial para banda base
são os mais comuns para esse tipo de transmissão.

Cabo Coaxial: Usados para CATV com uma largura de banda de 500Mhz.

Par-Trançado: O Par trançado conhecido como fio de telefone, consiste de dois fios
enrolados em espiral envolto em material plástico. Usado para transmissão de sistemas
telefônicos.

Fibra ótica: A transmissão de dados através de fibra óptica é baseada na utilização da luz
como um condutor de sinais. O cabo consiste de uma fibra de vidro revestida com aço
inoxidável, por onde é realizada a transmissão da luz.

Uma das principais vantagens do cabo de fibra óptica é sua imunidade a interferência
Eletromagnética e a ruídos. Em função disto, é possível a colocação do cabo em locais
Subterrâneo, submersos no oceano ou através de rodovias.

O cabo de fibra óptica é mais leve e menor que o fio de cobre, podendo transmitir. As
Informações em velocidade muito superiores ao do par trançado e do cabo coaxial. O bits por
segundo que pode ser transmitido pelo cabo é na faixa de bilhões de bits por segundo (1GBps).

Entre as ferramentas necessárias temos:


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• Alicate de crimpar para conectores BNC e RJ45


• Ferro de solda, ferramentas diversas.

Na hora de crimpar é preciso fazer um pouco de força para que o conector fique firme .

Testes do cabo:

Primeiro teste para ver se os cabos são crimpados corretamente e conectar um dos micros (ligado)
e ver se o led da placa de rede e do hub se acedem, caso os leds do hub não acedem então corte os
conectores desacatáveis para fazer nova conexão entre os cabos.

Categorias Eia/TIA

Cat1 – Cabo telefônico.


Cat_5 – Cabo de transmissão de dados ate 100 Mbps.
Cat_5e - Cabos de transmissão de dados até 155 Mbps.
Cat 6 – Cabos de transmissão de dados até 250 Mbps.
Cat 7 – Cabos de transmissão de dados até 350 Mbps.

Prefere sempre descascar um pedaço grande do cabo, uns 6 ou 8 centímetros para poder organizar
os cabos com mais facilidade e depois cortar o excesso e depois analisar todos os fio devem
todos ficarem retos para colocar em ordem seguindo as ligações abaixo.

Dica Corte do fio deve ser [6 a 8 cm]

Os cabos são encaixados nesta ordem com a trava do conector virada para baixo, como neste
diagrama:
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Ou seja, se você olhar o conector "de cima", vendo a trava, os fios laranja estarão à direita e se
olhar o conector "de baixo" os fios laranja estarão à esquerda.

No caso de um cabo "normal", que vai ser usado para ligar o micro o hub, você usa o padrão
568A nas duas pontas do cabo, como seria de se esperar.

Mas, existe um outro tipo de cabo, chamado de cross-over, que permite ligar diretamente dois
micros, sem precisar do hub. Ele é uma opção mais barata quando você tem apenas dois micros

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