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CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS – CETEC

FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL IV

BRUNO SOUSA DOS SANTOS

GUSTAVO RODRIGUES LOPES

IURY GOMES DOS SANTOS

JHAIDAN RIBEIRO CRUZ

LEI DE SNELL E REFLEXÃO INTERNA TOTAL

CRUZ DAS ALMAS

FEVEREIRO DE 2017
BRUNO SOUSA DOS SANTOS

GUSTAVO RODRIGUES LOPES

IURY GOMES DOS SANTOS

JHAIDAN RIBEIRO CRUZ

LEI DE SNELL E REFLEXÃO INTERNA TOTAL

Relatório Apresentado à Área de Física da


Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia, como avaliação parcial da disciplina
de Física Geral e Experimental IV.

Orientador: Professor Pablo Pedreira Pedra

CRUZ DAS ALMAS

FEVEREIRO DE 2017
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3

2 OBJETIVOS............................................................................................................. 4

3 MATERIAIS UTILIZADOS .................................................................................. 5

4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ................................................................ 6

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................ 8

6 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 11

7 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 12

8 ANEXOS ................................................................................................................. 13
1 INTRODUÇÃO

A Ótica Geométrica busca compreender os fenômenos e comportamento da trajetória


de um feixe qualquer de luz. Sendo as principais ferramentas de estudos a relação geométrica
dos feixes com os meios, não é necessário o conhecimento do tipo de luz, nem sua origem.
Por exemplo, ao incidir luz em objetos ou meios distintos é perceptível certas mudanças na
direção do feixe que sai. A partir de observações empíricas, foi possível definir
matematicamente as relações ocorridas durante o percurso da luz.
De forma experimental, o princípio básico da refração foi descoberto por Willebrod
Snell em 1621. Snell equacionou a relação entre os diferentes ângulos em que a luz passa de
um meio transparente a outro sofrendo um deslocamento dado pela equação abaixo:
𝒏𝟏 𝐬𝐢𝐧 𝜽𝟏 = 𝒏𝟐 𝐬𝐢𝐧 𝜽𝟐 (1)
Afirmando que a luz, ao cruzar dois meios isotrópicos distintos, sofre modificações
direção e velocidade de acordo com o índice de refração 𝑛 de cada meio por ela percorrido. É
possível justificar essa equação pelo fato de que, segundo a lei de Snell, o produto do índice
𝑛1 com o seno do ângulo de incidência θ1 do feixe tem que ser igual ao produto de 𝑛2 com o
seno do ângulo refração θ2 , onde os ângulos são definidos pelo raio e pela reta normal.

É possível notar fenômenos como de reflexão total, esse ocorre quando o raio
incidente é totalmente refletido, nesse fenômeno não existe refração no outro meio. Isto pode
ser explicado, pois, quando o feixe de luz é originado de um meio com maior índice de
refração, sendo o ângulo de incidência suficientemente grande, o mesmo torna-se
impossibilitado de passar, visto que segundo a lei, seria necessário que o seno do ângulo de
refração fosse maior que 1 (um) o que é impossível. O maior ângulo de incidência que ainda
gera refração é chamado de ângulo crítico.

Durante a aula prática, foram utilizados objetos acrílicos e um gerador de raio laser
para observar o comportamento de refração e reflexão dos feixes de luz. Por meio da lei de
Snell juntamente com os dados coletados buscou-se definir o angulo para que possivelmente
houvesse reflexão interna, e também o índice de refração do acrílico.

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2 OBJETIVOS

 Determinar o índice de refração do acrílico através da Lei de Snell


 Encontrar o ângulo crítico para o qual ocorre reflexão interna total.

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3 MATERIAIS UTILIZADOS

 Um barramento com escala milimetrada;

 Uma fonte de laser;

 Um painel ótico com disco de Hartl;

 Uma mesa suporte;

 Um dióptro em forma de semicírculo.

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4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Primeiramente, começou-se o experimento posicionando o acrílico em forma de


semicírculo sobre o disco ótico, conforme figura 1:

Figura 1 - Posição inicial do disco ótico: incidência normal.

Ligou-se a fonte de laser e alinhou-se o feixe de modo que o mesmo incidisse sobre o
centro do disco ótico e do acrílico em forma de semicírculo. Um fato importante é que,
quando o feixe incide sobre o centro do acrílico, o mesmo não sofre refração, atravessando
sem mudar a direção do feixe. Isso ocorre porque, nesta posição a incidência é normal à
superfície.
Em seguida girou-se o disco ótico fazendo com que o feixe de lazer deixe de ser
normal a superfície do acrílico. Nesse momento o feixe que incide faz um ângulo θ1 com a
direção normal e o feixe refratado faz um ângulo θ2 com a direção normal. Conforme figura
2:

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Figura 2 - Posição do disco ótico ao ser girado para variar o ângulo de incidência.

Mediu-se pares de valores θ1 e θ2, variando o ângulo de 5° a cada medida até o ângulo
de incidência θ1= 40°. Em seguida mediu-se o ângulo crítico, que é o ângulo de incidência
para o qual todo feixe refratado é paralelo a interface, ou seja, faz um ângulo de 90° com a
normal. Os dados obtidos estão disponíveis em resultados e discussões.

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5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

As medições dos ângulos de incidência (θ1) e de refração (θ2) estão dispostas na


Tabela 1 abaixo:
Tabela 1 – Ângulos de Incidência e Refração

θ1 (±0,5º) θ2 (±0,5º)

0,0 2,0
5,0 9,0
10,0 17,0
15,0 24,0
20,0 33,0
25,0 41,5
30,0 50,5
35,0 62,0
40,0 77,5

O valor do ângulo crítico (θc) medido foi (41,5 ± 0,5)º. Com os valores acima, foi
possível construir o gráfico 1 abaixo.
Gráfico 1

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Por meio do Método dos Mínimos Quadrados fizemos a linearização da curva, e
obtemoxs a seguinte equação:
𝐬𝐢𝐧 𝛉𝟐 = 𝟏, 𝟒𝟖𝐬𝐢𝐧 𝛉𝟏 + 𝟎, 𝟎𝟑 (2)
Analisando graficamente observamos que o valor do índice de refração do acrílico
pode ser calculado. Este valor será dado pela inclinação da reta tangente à curva obtida, que
neste caso, por ser uma reta, a inclinação será constante, como esperado. Utilizamos a
equação (1) para calcular o valor experimental:
𝑛2 sin θ2 𝑛2 ∆sin θ2 1. (0,98 − 0,03)
𝑛1 = = =
sin θ1 ∆ sin θ1 0,64 − 0
𝑛1 = 1,48
sendo 𝑛2 o índice de refração do ar, que é igual a 1. Observamos que este valor encontrado
experimentalmente é igual ao coeficiente angular da reta linearizada pelo Método dos
Mínimos Quadrados.
Para calcular o erro propagado associado aos valores experimentais obtidos,
utilizaremos a seguinte equação:
𝒏
𝝏𝒇
𝝈𝒇(𝒙𝟏 , 𝒙𝟐 , … , 𝒙𝒏 ) = ∑ | | 𝝈𝒙𝒊 (3)
𝝏𝒙𝒊
𝒊=𝟏

Dessa forma, a fórmula para o erro associado ao índice de refração do acrílico obtido
fica:
𝑛2 sin 𝜃2 cos 𝜃1 𝑛2 cos 𝜃2
𝜎𝑛1 = |− 2
| 𝜎𝜃1 + | | 𝜎𝜃2
(sin 𝜃1 ) sin 𝜃1
𝜎𝑛1 = 0,88
Então, o valor do índice de refração do acrílico, obtido experimentalmente, é
1,48±0,88. Com esse valor, podemos calcular o ângulo crítico, para podermos compará-lo
com o valor medido. Utilizamos a equação (1), sendo 𝜃2 = 90𝑜 e 𝜃1 = 𝜃𝑐 , para o cálculo:
𝑛2 1
𝜃𝑐 = sin−1 = sin−1
𝑛1 1,48
𝜃𝑐 = 42,50𝑜
Para calcular o erro propagado associado ao ângulo crítico obtido, utilizamos a
equação (3):

−𝑛2
𝜎𝜃𝑐 = || || 𝜎𝑛1
𝑛 2
𝑛1 2 √1 − (𝑛2 )
1

𝜎𝜃𝑐 = 0,54𝑜
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Então o valor calculado do ângulo crítico para a situação do experimento é
(42,50±0,54)º.

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6 CONCLUSÕES

Através da Equação de Snell (Equação (1)) é possível notar que teoricamente há uma
relação de proporcionalidade entre os ângulos de incidência 𝜃1 e refração 𝜃2 , esse fato foi
comprovado na prática para ângulos variando de 0º a 40º e os resultados podem sem
analisados através da tabela 1. Quanto maior o ângulo de incidência, maior o ângulo de
refração. No intervalo de 0º a 90º aumentar o ângulo implica no aumento do seno, já que neste
intervalo a função é crescente, sendo assim a proporcionalidade também é garantida entre as
funções sin 𝜃1 e sin 𝜃2 , experimentalmente esses resultados podem ser confirmados através
do gráfico 1.
Apesar da proporcionalidade entre os senos dos ângulos de incidência e refração, o
fenômeno de reflexão interna total impede a existência da refração em um determinado teta c.
O ângulo 𝜃𝑐 foi calculado teoricamente obtendo-se 42,50º ± 0,54º, sendo que este
impossibilita a refração, pois o sin 𝜃 não pode ser maior que 1. Experimentalmente girou-se o
disco, aguardando o desaparecimento do raio de refração e foi obtido o valor de 41,50 º ±
0,50º para 𝜃𝑐 . Analisemos o erro relativo usando a seguinte equação:
|𝒙 − 𝒙′|
𝒆𝒓 = × 𝟏𝟎𝟎% (4)
𝒙
sendo x o valor exato e x’ o valor aproximado.
Para o ângulo crítico obtivemos um erro relativo de 2,35% entre os valores calculado e
experimental. Os erros estão relacionados aos erros de medida, erro do instrumento e
visualização do medidor, entretanto são pequenos quando comparados com os resultados.
Por fim, o objetivo era encontrar o índice de refração do acrílico, permitindo avaliar a
capacidade de refratar do material. O valor do índice de refração do material foi de n 1= 1,48 ±
0,88; mostrando que as medidas foram feitas com cautela e precisão, já que na enciclopédia
n1= 1,49. Além disso o pequeno erro relativo de 0,67% , calculado através da equação (4),
assegura um bom rendimento do experimento.
A lei de Snell se faz necessária para que seja possível compreender a mudança da
velocidade e reflexão da luz causada pela presença de um objeto. Através dessa compressão é
possível enxergar vários fenômenos ópticos como, por exemplo, visualizar que cores
formadas por pelo processo de monocromia (radiação produzida por apenas uma cor) não
podem gerar outras cores.

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7 REFERÊNCIAS

HALLIDAY, D. ; RESNICK, R.; WALTER, J.. Fundamentos da Física. 8ª Edição. Rio de


Janeiro, Brasil: Editora LTC, 2009. Vol. 4.

TIPLER, PAUL ALLEN. Física para cientistas e engenheiros. 3ª. Edição. Rio de Janeiro,
Brasil: Editora LTC, 1995.Vol. 4.

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