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Assistência judiciária;
Substituição processual;
O tema ora em análise merece cuidado em seu estudo, pois vários pontos
são relevantes sob os aspectos teórico e prático.
Em primeiro lugar, a substituição processual também é denominada
legitimidade extraordinária, sendo previsto genericamente no art. 18 do CPC/15, que
traz importante regra: a legitimidade extraordinária só é possível nas hipóteses
previstas em lei. O que é a legitimidade extraordinária, enfim? De maneira mais
didática, comparam-se as espécies de legitimidade:
Sucessão processual;
Se João trabalha para a Empresa Alfa, que vem a ser vendida para a
Empresa Beta, o seu contrato de trabalho será mantido, sendo que a segunda passará
a ser integralmente responsável pelos débitos trabalhistas para com João. Assim, se
tal alienação se der no curso do processo, Alfa será substituída por Beta no polo
passivo. Se a alteração ocorrer antes de ser ajuizada a reclamação trabalhista, João
incluirá no polo passivo tão somente a Empresa Beta, por ser a nova empregadora,
com responsabilidade integral.
LITISCONSÓRCIO;
Classificações;
Quanto à posição:
Passivo: será passivo o litisconsórcio quando houver mais de um réu, como ocorre
quando o autor ajuíza a demanda em face de responsável subsidiário ou solidário,
quando há sucessão de empresas, etc.
Misto: será misto quando o litisconsórcio ocorrer ao mesmo tempo nos polos ativo e
passivo, ou seja, houver mais de um autor e réu no mesmo processo.
Quanto à formação:
escolha, haja vista que a lei assim determina. Por exemplo, o art. 73, §1º do CPC
trata da citação obrigatória dos cônjuges, sendo indispensável a presença de ambos.
Na hipótese de rescisória por colusão das partes, o litisconsórcio também será
necessário, pois a decisão poderá afetar a ambos. Nos domínios do processo do
trabalho, adota-se a teoria acerca da impossibilidade do litisconsórcio necessário
ativo, ou seja, da obrigação da demanda ser proposta por mais de um autor, por
violar o livre acesso ao Poder Judiciário.
Inicial: trata-se de uma das mais simples classificações, pois apenas leva em
consideração o momento da formação do litisconsórcio. Se já presente na petição
inicial, será inicial. Trata-se da situação mais comum, quando, por exemplo, na
hipótese de responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços (terceirização),
ajuíza-se a demanda em face das duas empresas – terceirizada (empregadora) e
tomadora dos serviços, conforme Súmula nº 331 do TST, de maneira a buscar o
adimplemento por meio da segunda empresa, caso a execução em face da primeira
seja infrutífera.
Por fim, o art. 229 do CPC/15, antigo art. 191 do CPC/73 não é aplicável ao
processo do trabalho, conforme OJ nº 310 da SDI-1 do TST, não havendo prazo
em dobro para os litisconsortes com diferentes procuradores.
PROCURADORES;
Mandato tácito;
Sobre o tema, ainda é importante frisar que tal forma de mandato outorga
apenas os poderes gerais ao Advogado, excetuando-se aqueles descritos no art. 38 do
CPC, que são denominados especiais, pois intimamente ligados ao direito material
objeto do litígio. A existência dos poderes gerais está descrita no art. 791 §3º da CLT.
Honorários advocatícios;
isto é, aquelas relacionadas à relação de trabalho, assim como nas ações rescisórias,
já mencionadas no inciso III, os honorários serão fixados conforme disposições
contidas nos artigos 85, 86, 87 e 90 do CPC/15, abaixo transcrito para conhecimento:
da causa;
IV - será considerado o salário-mínimo vigente quando prolatada sentença líquida
ou o que estiver em vigor na data da decisão de liquidação.
§ 5o Quando, conforme o caso, a condenação contra a Fazenda Pública ou o benefício
econômico obtido pelo vencedor ou o valor da causa for superior ao valor previsto no inciso I
do § 3o, a fixação do percentual de honorários deve observar a faixa inicial e, naquilo que a
exceder, a faixa subsequente, e assim sucessivamente.
§ 6o Os limites e critérios previstos nos §§ 2o e 3o aplicam-se independentemente de qual seja
o conteúdo da decisão, inclusive aos casos de improcedência ou de sentença sem resolução
de mérito.
§ 7o Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que
enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada.
§ 8o Nas causas em que for inestimável ou irrisório o proveito econômico ou, ainda, quando o
valor da causa for muito baixo, o juiz fixará o valor dos honorários por apreciação equitativa,
observando o disposto nos incisos do § 2o.
§ 9o Na ação de indenização por ato ilícito contra pessoa, o percentual de honorários incidirá
sobre a soma das prestações vencidas acrescida de 12 (doze) prestações vincendas.
§ 10. Nos casos de perda do objeto, os honorários serão devidos por quem deu causa ao
processo.
§ 11. O tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados anteriormente levando em
conta o trabalho adicional realizado em grau recursal, observando, conforme o caso, o
disposto nos §§ 2o a 6o, sendo vedado ao tribunal, no cômputo geral da fixação de honorários
devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites estabelecidos nos §§ 2 o e
3o para a fase de conhecimento.
§ 12. Os honorários referidos no § 11 são cumuláveis com multas e outras sanções
processuais, inclusive as previstas no art. 77.
§ 13. As verbas de sucumbência arbitradas em embargos à execução rejeitados ou julgados
improcedentes e em fase de cumprimento de sentença serão acrescidas no valor do débito
principal, para todos os efeitos legais.
§ 14. Os honorários constituem direito do advogado e têm natureza alimentar, com os
mesmos privilégios dos créditos oriundos da legislação do trabalho, sendo vedada a
compensação em caso de sucumbência parcial.
§ 15. O advogado pode requerer que o pagamento dos honorários que lhe caibam seja
efetuado em favor da sociedade de advogados que integra na qualidade de sócio, aplicando-
se à hipótese o disposto no § 14.
§ 16. Quando os honorários forem fixados em quantia certa, os juros moratórios incidirão a
partir da data do trânsito em julgado da decisão.
§ 17. Os honorários serão devidos quando o advogado atuar em causa própria.
§ 18. Caso a decisão transitada em julgado seja omissa quanto ao direito aos honorários ou
ao seu valor, é cabível ação autônoma para sua definição e cobrança.
§ 19. Os advogados públicos perceberão honorários de sucumbência, nos termos da lei.
Art. 86. Se cada litigante for, em parte, vencedor e vencido, serão proporcionalmente
distribuídas entre eles as despesas. Parágrafo único. Se um litigante sucumbir em parte
mínima do pedido, o outro responderá, por inteiro, pelas despesas e pelos honorários.
Art. 87. Concorrendo diversos autores ou diversos réus, os vencidos respondem
proporcionalmente pelas despesas e pelos honorários.
§ 1o A sentença deverá distribuir entre os litisconsortes, de forma expressa, a
responsabilidade proporcional pelo pagamento das verbas previstas no caput.
§ 2o Se a distribuição de que trata o § 1o não for feita, os vencidos responderão
solidariamente pelas despesas e pelos honorários.
Art. 85: os honorários são fixados entre 10% e 20% (não mais
15%), levando-se em consideração o trabalho do Advogado, que é
“medido” conforme os parâmetros pensados pelo legislador, a saber:
grau de zelo, lugar da prestação dos serviços, natureza e importância
da causa e o trabalho realizado pelo Advogado e o tempo exigido. Já
nas causas envolvendo a Fazenda Pública, os percentuais são
Quais atos processuais podem ser realizados pelo amicus curiae? Poderá
produzir prova, falar em audiência, etc? A definição dos poderes caberá ao Juiz. O
Magistrado definirá de acordo com o §2º do art. 138 do NCPC os poderes do terceiro,
o que o mesmo poderá realizar no procedimento trabalhista.
Por fim, nos termos do §3º, poderá recorrer da decisão que julgar o
incidente de resolução de demandas repetitivas, que será estudado
oportunamente.
ATOS PROCESSUAIS:
Dos atos do juiz;
Dispostos nos artigos 203, 204 e 932 do CPC/15, o Juiz poderá, ao atuar
em um processo, realizar os seguintes atos, a serem estudados separadamente:
despachos, decisões interlocutórias, sentenças, acórdãos e decisões monocráticas.
Estudam-se os atos em ordem invertida do art. 203 do CPC/15, iniciando-se pelo mais
simples (despacho) até o mais complexo (sentença), de maneira a facilitar o
aprendizado.
Despachos;
Não podem ser impugnados por recurso, exatamente pela razão acima
disposta, conforme art. 1.001 do CPC/15.
Decisões interlocutórias;
incidentes processuais, ou seja, questões que surgem no curso da demanda, mas que
não representam o objeto principal do litígio. Segundo a dicção legal, “Decisão
interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que não se
enquadre no § 1o.”.
Sentenças;
Conforme pode ser visto no inciso I do §1º do art. 489 do CPC/15, nenhum
órgão da Justiça do Trabalho poderá decidir, seja proferindo decisões interlocutórias,
sentenças ou acórdãos, sem analisar a situação em concreto que foi levada ao Poder
Judiciário. Decidir analisando a situação concreta significa dizer que o Magistrado
poderá dizer de que forma o artigo de lei, a súmula ou OJ do TST se mostram
aplicáveis naquela situação, de forma que não será considerada fundamentada a
decisão que simplesmente indicar ou transcrever aquela norma jurídica. De nada
adiantará o Magistrado afirmar que “o reclamante não possui direito nos termos da
súmula nº x”, ou que procedente o pedido conforme art. Y, da CLT”. O inciso I diz que
o Magistrado deverá demonstrar a relação da norma jurídica com a relação jurídica
posta em juízo”.
Por sua vez, o inciso II trata da utilização de “termos jurídicos
indeterminados”, sem demonstração da sua incidência no caso concreto, como por
exemplo, “interesse público”, “ordem pública”. Uma sentença que negue ou conceda
um direito com base na existência de norma de ordem pública, deverá explicar o
motivo da negativa ou da concessão, explicando a razão da norma ser de ordem
pública, o interesse público que está por detrás da criação da norma jurídica.
Outra forma de evitar a decisão genérica é por meio da aplicação do inciso
III, que trata dos fundamentos que servem para justificar várias decisões, como por
exemplo, “ausência de provas”. Deverá afirmar o motivo de não ter sido provado o
fato constitutivo, impeditivo, extintivo ou modificativo.
Já o inciso IV trata da necessidade do Magistrado analisar todos os
fundamentos que foram deduzidos pelas partes e que são necessários para o deslinde
da controvérsia, para análise da situação em concreto. Se o fundamento não estiver
diretamente ligado ao mérito, não precisará ser analisado.
O inciso V complementa o I, que trata da simples indicação de dispositivos,
no caso específico de súmulas e precedentes. Como já dito, não poderá uma decisão
Acórdãos;
Decisões monocráticas;
Recurso prejudicado, que é aquele que não mais precisa ser julgado, por
ausência superveniente do interesse recursal (perda do objeto).
PRAZOS PROCESSUAIS;
Classificação;
para a prática de determinado ato. Verifica-se que em relação aos prazos legais, o
legislador tratou de situações genéricas (recursos, defesa, etc.), ao passo que nos
judiciais o ato é concreto.
Geralmente nos prazos judiciais, o legislador afirma que o julgador
determinará a prática do ato em prazo razoável, que em duas demandas que
tramitem perante o mesmo rito e juízo, podem ser diferentes, tendo em vista a
complexidade da causa.
Aqui temos que destacar o art. 218 do CPC/15, que em seu §1º diz que o
Juiz fixará os prazos levando em consideração a complexidade do ato.
Impróprios e próprios;
Por fim, o fato da parte não ter requerido a produção de determinado meio
de prova no momento oportuno, gera-lhe preclusão e, consequentemente, perda
daquela possibilidade, salvo se o Magistrado, por meio de seus poderes instrutórios
(art. 370 do CPC/15), determinar de ofício a produção da prova. Não poderá a parte
insistir diante do indeferimento, já que houve preclusão.
Mas o que significa dizer, na prática, que aqueles entes possuem prazo em
quádruplo para apresentar defesa? No processo do trabalho, como ainda será
estudado em profundidade, a defesa é apresentada em audiência, sendo que esse ato
será designado com intervalo mínimo de 5 (cinco) dias a contar do recebimento de
notificação, o que, em outras palavras, representa dizer que o reclamado terá pelo
menos 5 (cinco) dias para preparar a documentação e defesa para apresentação em
audiência. Para as pessoas jurídicas de direito público, o prazo mínimo entre o
recebimento da notificação e a realização da audiência, momento em que poderá ser
apresentada a defesa, deve ser de, no mínimo, 20 (vinte) dias, isto é, o quádruplo se
comparado aos particulares.
O Ministério Público possui a prerrogativa de prazo em dobro (e não mais
em quádruplo), por aplicação subsidiária do art. 180 do CPC/15, seja quando atua
como fiscal da lei ou como parte. Nos termos do dispositivo do Código de Processo
Civil, poderá o MP:
219 do novo código diz serem contados apenas os dias úteis, ao passo que a CLT
deixa claro que os prazos são contínuos, o que significa dizer que os dias não
úteis são contados normalmente, quando já em curso o prazo, conforme será
analisado a seguir.
A Instrução Normativa nº 39/16 do TST fixou a não aplicação do art. 219 do
CPC/15, que é assim redigido:
3ª regra: considera-se dia não útil aquele que o expediente forense não for
completo, isto é, se o expediente terminar antes da hora normal, o prazo será
prorrogado para o próximo dia útil.
NOTIFICAÇÃO;
Não sendo possível a notificação pela via postal, dispõe o art. 841, §1º da CLT,
que far-se-á a notificação por edital, o que importa dizer que a autorização para
a realização do ato por Oficial de Justiça existe apenas para o processo de
execução. Na prática, por questões de economia e celeridade, prefere-se seguir
a ordem: postal, oficial de justiça e edital.
DICAS
Partes e procuradores
1. A capacidade processual plena ocorre aos 18 anos, conforme art. 402 da CLT, o
que significa dizer que a pessoa pode realizar todos os atos processuais sem
assistência ou representação. Antes de tal idade, apesar de ser possível o
trabalho na qualidade de emprego, conforme art. 7º da CF/88 (a partir dos 16
anos ou 14 anos, na qualidade de aprendiz), o ajuizamento da ação dependerá
da assistência dos representantes legais.
Poder Judiciário. Ocorre que a regra possui exceções. Apesar do Advogado ser
indispensável à administração da justiça, em algumas situações o profissional é
dispensado. Uma das situações excepcionais é o processo do trabalho, pois as
partes possuem o jus postulandi, que é o direito de postular em juízo sozinhas,
acompanhando as ações até o final, conforme o art. 791 da CLT.
7. Já o benefício da justiça gratuita, previsto no art. 790, § 3º, da CLT, pode ser
concedido a requerimento da parte, que demonstrará situação de
hipossuficiência, podendo ser deferido de ofício pelo Magistrado, a qualquer
tempo e grau de jurisdição. Nessa hipótese, basta a demonstração de
hipossuficiência econômica, dispensando-se a assistência pelo sindicato.
10. Em 2016 a Súmula nº 219 foi novamente alterada para adequar-se ao Novo
CPC, retirando-se a menção ao valor máximo de 15% para a condenação ao
pagamento dos honorários de sucumbência. Atualmente a condenação pode ser
de até 20%, como no Novo Código de Processo Civil.
12.Também deve ser lembrada a OJ nº 421 da SDI-1 do TST, que traz outra
hipótese de condenação por mera sucumbência, trata das ações sobre
acidentes de trabalho que foram ajuizadas na Justiça Comum e posteriormente
encaminhadas à Justiça do Trabalho em decorrência da EC nº 45/04.
13. O art. 138 do CPC/15 traz a figura do amicus curiae, que é traduzido como
“amigo da corte” e participa do processo auxiliando o Juiz na tomada de sua
14. O legislador previu que o amicus atuará nos processos em que a matéria seja
relevante ou quando o tema for muito específico (técnico) ou, ainda, quando
houver grande repercussão social.
16. É o Juiz (no primeiro grau de jurisdição) ou o Relator (nos tribunais) que
determinará os poderes do amicus, sendo certo que o mesmo não pode
recorrer, a não ser se o recurso for de embargos de declaração, bem como no
incidente de resolução de demandas repetitivas.
18.Não há previsão legal para atraso das partes na audiência, ou seja, não há
tolerância em relação ao horário do ato. Se a audiência está marcada para as
9h e no horário tem início, deverão as partes estar presentes naquele horário,
sob pena de aplicação das penalidades previstas no art. 844 da CLT:
arquivamento (reclamante) e revelia (reclamado).
19.O Juiz pode chegar atrasado em até 15 minutos, conforme art. 815 da CLT,
mas as partes não possuem o mesmo tratamento, por falta de precisão legal.
Caso o Juiz se atrase por mais de 15 minutos, poderá a parte retirar-se,
requerendo certidão, para que não sofra qualquer penalidade. Ocorre que há
uma situação em que não se aplica o art. 815 da CLT, que é aquela em que o
20.Por fim, eventual falta das partes à audiência pode ser justificada por atestado
médico, mas não pode qualquer doença atestada, já que a Súmula nº 122 do
TST diz que o atestado deve demonstrar a impossibilidade de locomoção. Na
hipótese, o Juiz deverá redesignar a audiência. Caso não seja apresentada
justificativa, serão aplicadas as consequências do art. 844 da CLT:
arquivamento (ausência do autor), revelia (ausência do réu) e arquivamento
(ausência de ambos).
21.Sobre os atos judiciais, previstos nos arts. 203 e 204 do NCPC, temos que o
Juiz profere sentenças, decisões interlocutórias, despachos e acórdãos. As
sentenças, previstas no art. 203 do NCPC, podem ser definitivas ou extintivas,
ou seja, podem extinguir o processo com ou sem resolução (julgamento) do
mérito (pedido). As decisões interlocutórias são qualificadas como decisões no
curso do processo, que decidem incidentes processuais, que são questões
relacionadas ao desenvolvimento do processo e que, no processo do trabalho,
são consideradas irrecorríveis. Os despachos são manifestações do Juiz em
relação ao desenvolvimento do processo. Nada decidem, não possuem forma e
não geram prejuízo às partes. Em razão dessas peculiaridades, os despachos
são irrecorríveis, conforme art. 1.001 do NCPC.
22.Já os acórdãos, previstos no art. 204 do NCPC, são decisões colegiadas dos
tribunais, ou seja, tomadas por mais de um julgador no âmbito de um tribunal,
como acontece geralmente com os recursos. Excepcionalmente os recursos
podem ser julgados nos tribunais por um único julgador, que é o Relator,
prolator da decisão denominada de monocrática, prevista no art. 932 do NCPC.
25.Caso o princípio seja ignorado, poderá ser proferida uma decisão viciada,
denominado de extra, ultra ou citra petita, a depender da situação. A decisão
extra petita concede algo que não foi pedido pela parte, como uma condenação
ao pagamento de dano moral sem pedido de dano moral. A decisão ultra petita
concede o que foi pedido, mas em valor/quantidade superior, como um pedido
de dano moral de R$10.000,00 que gera uma condenação ao pagamento de
danos morais de R$50.000,00. Por fim, a decisão citra petita é aquela que
deixa de decidir o que foi pedido, ou seja, é uma decisão omissa, que julga o
pedido de dano moral apenas, quando também foi pedido dano material.
1. Os atos processuais são realizados nos dias úteis, das 6h às 20h, conforme art.
770 da CLT. Trata-se de uma norma importante, sempre cobrada nos concursos
trabalhistas, especialmente de tribunais. Tal regra possui uma exceção,
relacionada à penhora, que pode ser feita aos domingos e feriados, fora dos
horários acima apontados, desde que haja autorização expressa do Juiz.
ser realizada nos dias úteis das 8h às 18h. Tal norma consta no art. 813 da
CLT. Nas provas você deve observar se a questão fala em “atos processuais”
ou especificamente sobre “audiência”.
8. Uma regra importante e que se deve ter em mente está relacionada à ausência
de estipulação do prazo, regra inscrita no art. 218, §3º, do NCPC, que afirmam
que o prazo para a prática do ato processual será de 5 dias quando não houver
estipulação pela lei ou pelo julgador.
11.Vale a pena lembrar as outras regras sobre contagem dos prazos processuais:
em sábados, domingos, feriados e dias em que não houver expediente forense,
não se inicia a contagem de prazos. Se o último dia do prazo cair nesses dias,
haverá a prorrogação para o próximo dia útil. Se esses dias estiverem no meio
da contagem do prazo, serão contados normalmente.
12.No processo do trabalho não se aplica o art. 231 do NCPC, que prevê o início
da contagem do prazo após a juntada aos autos do mandado cumprido. No
processo do trabalho o primeiro dia do prazo, que é excluído, é o do
conhecimento (recebimento da notificação) e não o da sua juntada aos autos.
Os atos de comunicação serão juntados aos autos, mas apenas para
14.Apesar do art. 183 do CPC/15 frisar que o prazo da Fazenda Pública é sempre
em dobro, a doutrina vem sustentando que continua a ser quádruplo o prazo
para defesa, por aplicação do Decreto-Lei 779/69, que é especial em relação
ao CPC e se aplicação específica ao processo do trabalho.
18.A contagem dos prazos recursais, quando o ato é realizado por fax, sofre
19.A primeira regra diz respeito à contagem do prazo de 5 dias quando o recurso
é interposto antes do último dia. Se tenho até 8 dias para interpor o recurso,
posso enviá-lo por fax no 6º dia, sendo que o prazo de 5 dias para a contagem
somente tem início com o término dos 8 dias. Não há necessidade de enviar o
fax desde o 6º dia, e sim somente após o último dia do prazo recursal.
Custas Processuais
qualquer que seja o valor, este será utilizado para cálculo das custas
(R$1.000,00 de condenação = R$20,00 de custas). O valor da causa será
utilizado como padrão para o cálculo das custas quando houver o
arquivamento do processo (extinção sem resolução do mérito) ou a
improcedência. Em relação ao acordo, já uma norma importante a ser
lembrada: o valor das custas será repartido entre as partes, ou seja, cada uma
pagará metade do valor.
24.Ocorre que pode haver norma constante no acordo sobre o pagamento das
custas, como a assunção das custas integralmente por uma das partes ou
pagamento 40%/60%, o que deve ser respeitado.
25.Ainda em relação ao valor das custas, no cálculo dos 2%, temos que tomar
cuidado com uma pegadinha, que é o valor mínimo de R$10,64. Imagine a
seguinte situação: condenação ao pagamento de R$100,00. Se calculássemos
2%, teríamos R$2,00 de custas, o que não corresponde ao que prevê a CLT,
pois na hipótese as custas serão de R$10,64.
26.As regras sobre isenção das custas processuais são encontradas em várias
provas, estando previstas no art. 790-A da CLT. Temos que tomar cuidado
primeiro com o conceito da Fazenda Pública, pois alguns entes não estão
isentos das custas, como as sociedades de economia mista e as empresas
públicas, que possuem natureza jurídica de direito privado. Além disso, o
parágrafo único do art. 790-A da CLT prevê que a isenção não alcança as
entidades fiscalizadoras do exercício profissional, como OAB, CREA, CRA, etc.
27.As custas são fixadas na sentença e devem ser depositadas pelo recorrente,
como forma de comprovação do preparo, um dos pressupostos de
admissibilidade dos recursos. Caso o valor não seja devidamente recolhido no
prazo do recurso, o mesmo não será admitido, por ser considerado deserto.
Notificação do reclamado
5. Vimos que a notificação poderá ser realizada por edital, de acordo com o § 1º
do art. 841 da CLT, quando não for possível a notificação postal ou quando o
reclamado criar embaraços ao recebimento. Sendo notificado por edital, poderá
o reclamado ficar revel, caso não compareça à audiência. Nessa hipótese,
diferentemente do que assevera o CPC, não será nomeado curador especial ao
réu revel citado por edital.
8. No rito sumaríssimo, não haverá notificação por edital, nos termos do art. 852-
B, II, da CLT. Esse dispositivo legal afirma que cabe ao autor a indicação do
endereço correto e completo do reclamado, sob pena de arquivamento da
reclamação trabalhista, com a condenação ao pagamento das custas
processuais, que serão calculadas com base no art. 789 da CLT, em 2% sobre o
valor da causa.
10.A notificação (ou citação) no processo de execução será realizada pelo Oficial
de Justiça Avaliador, conforme art. 880 da CLT, em um ato completo que
envolve encontrar o executado, comunicar-lhe que deve pagar ou depositar a
quantia devida em 48 horas, podendo também nomear bens à penhora no
mesmo prazo, sob pena de penhora dos bens, que serão avaliados pelo mesmo
servidor.
14.No rito sumaríssimo, as testemunhas somente serão intimadas pelo Juiz caso a
parte prove que elas foram convidadas previamente, conforme art. 852-H, §3º,
da CLT. Nesse caso, geralmente é encaminhada uma carta com A.R (aviso de
recebimento) para provar em juízo o convite feito. Se a parte não provar tal
convite, perderá a oitiva da testemunha.
PARTES E PROCURADORES
1. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário -
Oficial de Justiça
Ulisses foi nomeado Procurador-Geral do Trabalho. Durante o seu mandato poderia ser
acusado de desvio de suas atribuições funcionais em caso de
(A) decidir, atendendo a necessidade do serviço, sobre remoção a pedido ou por permuta de
membro do Ministério Público do Trabalho.
(B) decidir processo disciplinar contra membro da carreira ou servidor dos serviços auxiliares,
aplicando as sanções que sejam de sua competência.
(C) nomear o Corregedor-Geral do Ministério Público do Trabalho, segundo lista tríplice
formada pelo Conselho Superior.
(D) elaborar a proposta orçamentária do Ministério Público do Trabalho, submetendo-a, para
aprovação, ao Conselho Superior.
(E) exercer o poder normativo no âmbito do Ministério Público do Trabalho, especialmente
para elaborar e aprovar as normas e as instruções para o concurso de ingresso na carreira.
GABARITO: E
COMENTÁRIOS: A atribuição descrita na letra “E” realmente não é do Procurador-Geral do
Trabalho, mas do Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho, conforme art. 98, I da
LC nº 75/93, conforme transcrição abaixo:
Art. 98. Compete ao Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho: I - exercer o poder
normativo no âmbito do Ministério Público do Trabalho, observados os princípios desta lei
complementar, especialmente para elaborar e aprovar: b) as normas e as instruções para o
concurso de ingresso na carreira;
2. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Técnico Judiciário
(A) nos dissídios individuais os empregados e empregadores somente poderão estar em juízo
se estiverem representados por advogado particular ou de entidade sindical.
(B) nos dissídios coletivos trabalhistas, as partes representadas pelos entes sindicais, deverão
ter a necessária assistência por advogado.
(C) a constituição de procurador com poderes para o foro em geral poderá ser efetivada,
mediante simples registro em ata de audiência, a requerimento verbal do advogado
interessado, com anuência da parte representada.
(D) a reclamação trabalhista do menor de 18 anos somente será acolhida se feita por órgão do
Ministério Público do Trabalho.
(E) os maiores de 18 e menores de 21 anos poderão pleitear perante a Justiça do Trabalho
sem a assistência de seus pais ou tutores, desde que assistidos por advogado.
GABARITO: C
COMENTÁRIOS: A letra “C” trata do mandato tácito ou apud acta, que consta expressamente
no art. 791, §3º da CLT, que decorre da inclusão do nome do Advogado na ata da audiência,
com a anuência da parte representada. Tal fato caracteriza a representação para a foro em
geral, ou seja, outorga os poderes gerais para a prática dos atos processuais.
3. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário
Vênus atuou durante 6 anos como preposta da Cia de Bebidas Fonte de Amor. Por força da
crise econômica foi dispensada sem receber alguns direitos trabalhistas. Em razão de sua
experiência, ingressou com reclamação trabalhista de forma verbal, sem constituir advogado.
Conforme súmula do Tribunal Superior do Trabalho e dispositivo processual trabalhista, a
capacidade postulatória de Vênus em relação a essa reclamatória
GABARITO: C
COMENTÁRIOS: A questão é respondida com base na Súmula nº 425 do TST, que trata do
tema jus postulandi. A reclamante poderá realizar os atos processuais sem a assistência de
Advogado na Vara do Trabalho e no Tribunal Regional do Trabalho, não podendo interpor
recursos dirigidos ao TST, pois a súmula restringe o jus postulandi naquele último tribunal.
4. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário
(A) os Procuradores Regionais do Trabalho poderão atuar tanto nos Tribunais Regionais do
Trabalho quanto nas Varas do Trabalho, de forma residual.
(B) o chefe do Ministério Público do Trabalho é o Procurador-Geral da República indicado em
lista tríplice pelos seus pares e nomeado pelo Congresso Nacional.
(C) dentre os órgãos do Ministério Público do Trabalho estão o Colégio de Procuradores do
Trabalho, a Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho e a
Corregedoria do Ministério Público do Trabalho.
(D) os Subprocuradores-Gerais do Trabalho serão designados para oficiar junto ao Tribunal
Regional do Trabalho da 10a Região – Distrito Federal, com sede em Brasília.
(E) o Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho será composto pelo Procurador-Geral
do Trabalho, o Vice Procurador-Geral do Trabalho, quatro Subprocuradores-Gerais do Trabalho
e quatro procuradores regionais do trabalho, todos eleitos pelos seus pares.
GABARITO: C
COMENTÁRIOS: A questão, que entendo ser difícil, por ser “mais do que decoreba” e sem
aplicação prática para um Servidor do TRT, está de acordo com o art. 85 da LC nº 75/93, que
traz os órgãos do MPT, dentes os quais aqueles descritos na letra “C”, a saber:
5. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
GABARITO: LETRA “E“. A informação, bastante cobrada pela FCC, está em conformidade
com o art. 793 da CLT que traz as várias possibilidades para o ajuizamento da ação pelo
empregado menor: representantes legais, MPT, Sindicato, MPE ou curador.
A alternativa “a” está INCORRETA, pois o jus postulandi é garantido para empregado e
empregador (art. 791, da CLT). A alternativa “b” está INCORRETA, já que nos termos da
Súmula nº 425, do TST, o jus postulandi pode ser utilizado pela parte em Varas do Trabalho e
no Tribunal Regional do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o
mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho. A
alternativa “c” está INCORRETA, dado que não foi abolido pela Constituição Federal. A
alternativa “d” está INCORRETA, pois ele não se limita à prolação da sentença, conforme
previsto na Súmula nº 425, do TST.
6. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de São Luiz – MA Prova: Procurador
Municipal
e) o processo será arquivado, uma vez que não foi comunicada a referida representação com a
antecedência mínima de 24 horas.
GABARITO: LETRA “A“. Nos termos do art. 843 da CLT, Camilo atuou corretamente, já que
em situações urgentes e graves, como na hipótese, poderá o reclamante ser representado por
empregado da categoria ou da mesma empresa, não havendo necessidade de informação
prévia à Justiça do Trabalho. O colega de trabalho justificará a ausência, evitando o
arquivamento do processo.
Hermes ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa Olympikus Serviços Gráficos S/A
postulando o pagamento de salários em atraso e 13° salário. Na primeira audiência UNA, a
reclamada compareceu com seu advogado e o reclamante não compareceu por motivo de
doença, mas fez-se representar por colega de trabalho da mesma profissão, acompanhado de
advogado. Não havendo nenhuma proposta de conciliação, o Juiz recebeu a contestação da
reclamada e designou uma audiência de instrução, ficando a reclamada intimada para
comparecimento na audiência em prosseguimento para depor, sob a pena cominada em lei e o
reclamante intimado pessoalmente por via postal com a mesma cominação. Na audiência de
instrução, a reclamada compareceu com seu advogado, mas o reclamante não compareceu e
seu advogado presente não apresentou nenhuma justificativa para a sua ausência. Nessa
situação, conforme dispositivos processuais contidos na Consolidação das Leis do Trabalho e
entendimento sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho, o Juiz
a) não poderia arquivar o processo na primeira audiência e deveria aplicar a pena de confissão
quanto à matéria de fato ao reclamante ausente na segunda audiência, visto que,
expressamente intimado com aquela cominação, não compareceu à audiência de
prosseguimento, na qual deveria depor.
b) deveria ter arquivado o processo já na primeira audiência em face da ausência do
reclamante.
c) não poderia ter recebido a contestação da reclamada por irregularidade de representação do
reclamante.
d) poderia receber a contestação e designar audiência de instrução, mas constatada a ausência
do reclamante na segunda audiência deveria arquivar o processo, aplicando multa por
litigância de má-fé ao reclamante.
e) deveria ter adiado a primeira audiência aplicando multa para o reclamante ausente, mas
não poderia receber a contestação da reclamada e designar audiência de instrução.
GABARITO: LETRA “A“. As informações constantes na letra “A” estão corretas à luz do art.
843 da CLT, que prevê a possibilidade de outro empregado da mesma profissão comparecer
para justificar a ausência do reclamante por motivo sério (no caso, doença), bem como da
Súmula nº 9 do TST, que diz ser aplicável a pena de confissão, não havendo o arquivamento
no processo na hipótese, já que a defesa foi apresentada na primeira audiência e o reclamante
foi intimado expressamente para depor na audiência em prosseguimento.
8. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista Judiciário -
Área Judiciária
O trabalhador Hércules convidou uma testemunha para depor em audiência UNA designada na
reclamação trabalhista movida em face da empresa Vênus de Millus S/A. No saguão do fórum,
após o pregão das partes, o reclamante resolveu não ingressar na sala de audiências da Vara
do Trabalho porque a sua testemunha não compareceu e a reclamada tinha trazido três
testemunhas. O representante da reclamada, ao verificar que Hércules se evadiu do local,
também não ingressou na sala de audiências. Nesse caso, o Juiz
a) não deverá arquivar nem aplicar a revelia visto que ausentes ambas as partes, julgando o
processo no estado em que se encontra.
b) deverá redesignar a audiência intimando ambas as partes para comparecimento, sob pena
de condução coercitiva e pagamento de multa.
c) deverá marcar nova audiência para que o trabalhador possa trazer suas testemunhas em
razão do devido processo legal.
d) deverá aplicar a revelia e consequente pena de confissão à reclamada ausente.
e) deverá arquivar a ação diante da ausência injustificada do reclamante.
9. TRT/MT – 2016: Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova:
Analista Judiciário. Agatha, empregada doméstica, ingressou com reclamação
trabalhista em face da sua empregadora Isis, de forma verbal sem a assistência de
advogado, postulando o pagamento de férias com 1/3. O pedido foi julgado
procedente e a reclamada sucumbente interpôs recurso ordinário. A autora foi
intimada para apresentar contrarrazões. No caso, conforme previsão legal e
entendimento sumulado do TST,
a) a autora não pode exercer o jus postulandi para contrarrazoar perante o Tribunal Regional.
b) nenhuma das partes pode utilizar o jus postulandi em fase recursal.
c) ambas podem exercer o jus postulandi para recorrer e contrarrazoar o recurso ordinário
perante o Tribunal Regional.
d) apenas por se tratar de reclamação de empregado doméstico as partes podem exercer o jus
postulandi em todas as fases e instâncias do processo.
e) por se tratar de condenação de pessoa física, a reclamada pode exercer o jus
postulandi para o recurso ordinário, o mesmo não ocorrendo à autora que foi vencedora.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. A interposição de recursos perante o TRT é permitida
pelas partes pessoalmente, ou seja, exercendo o jus postulandi, já que a Súmula nº 425 do
TST apenas restringe o instituto para os recursos dirigidos ao TST. Vejamos:
“O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e
aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o
mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho”.
10. TRT/MT – 2016: Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova:
Técnico – Administração. Na reclamação trabalhista movida contra a Empresa “S",
Leila está assistida pelo sindicato de sua categoria profissional, alegando que recebe
salário de R$ 1.200,00 mensais e requerendo os benefícios da justiça gratuita,
comprovando sua condição de miserabilidade, não podendo suportar o ônus da
condenação sem prejuízo de seu próprio sustento. Neste caso, sendo julgada
procedente a reclamação,
a) não há direito ao pagamento de honorários advocatícios, pois pela regra do jus postulandi,
Leila poderia se fazer representar sozinha no processo do trabalho, tendo sido sua a escolha
do patrocínio através de sindicato, portanto, arcará com os honorários devidos, abatidos de
seu crédito na condenação.
b) caberá condenação somente em honorários advocatícios, pois no caso de assistência pelo
sindicato, se defere apenas um dos pedidos.
c) caberá somente os benefícios da justiça gratuita, pois a previsão legal é a de que o sindicato
deve patrocinar o empregado sem nada receber.
d) não há direito aos honorários advocatícios, pois Leila recebe mais do que um salário
mínimo.
e) caberá condenação em honorários advocatícios, bem como poderá ser deferido os benefícios
da justiça gratuita pelo Juiz.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Haverá a condenação ao pagamento de honorários
advocatícios de sucumbência, pois presentes os dois requisitos da Súmula 219 do TST, a
saber: representação por Sindicato e recebimento de até 2 salários mínimos. Sobre a justiça
gratuita, também poderá ser deferida, nos termos do art. 790, §3º da CLT uma vez que o
reclamante não possui condições financeiras de arcar com os custos do processo.
11. TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova:
Analista Judiciário - Área Judiciária. Thales, bacharel em Direito não inscrito nos
quadros da OAB, ajuizou reclamação trabalhista em face de sua
empregadora postulando o pagamento de adicional de periculosidade. A ação foi
julgada improcedente. Inconformado, Thales resolveu interpor recurso ordinário no
prazo legal, recolhendo as custas devidas. Para evitar despesas, e por entender que
tinha conhecimentos jurídicos adequado, decidiu atuar sem advogado. Nessa
hipótese, o recurso ordinário
a) não será conhecido porque é indispensável a assistência de advogado.
b) somente será conhecido se, no prazo legal de 10 dias, for subscrito por um advogado.
c) não será conhecido porque o jus postulandi somente pode ser exercido com assistência
sindical.
d) será conhecido somente em caso de a ação tramitar pelo rito sumaríssimo.
e) será conhecido em razão do jus postulandi.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. O recurso ordinário pode ser interposto sem
Advogado, por aplicação do jus postulandi previsto no art. 791 da CLT. Além disso, não há na
Súmula nº 425 do TST qualquer restrição à interposição do recurso ordinário pela parte
desacompanhada de Advogado. Os recursos para o TST, que não é o caso do RO, é que
dependem de Advogado. Vejamos o entendimento do TST:
“O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do
Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a
ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal
Superior do Trabalho”.
12. TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: Técnico
Judiciário - Área Administrativa. No tocante as partes e os procuradores, considere:
I. A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus representantes legais e,
na falta destes, pela Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público
estadual ou curador nomeado em juízo.
II. Nos dissídios coletivos é facultada aos interessados a assistência por advogado.
III. A constituição de procurador com poderes para o foro em geral não poderá ser efetivada,
mediante simples registro em ata de audiência, havendo expressa vedação legal neste sentido.
De acordo com as normas previstas na Consolidação das Leis do Trabalho, está correto o que
se afirma APENAS em:
a) I.
b) I e III.
c) II e III.
d) I e II.
e) II.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. Estão corretas apenas as assertivas I e II, conforme
análise a seguir:
I. Correta, pois em conformidade com o art. 793 da CLT, abaixo transcrito:
“Art. 793. A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus
representantes legais e, na falta destes, pela Procuradoria da Justiça do Trabalho,
pelo sindicato, pelo Ministério Público estadual ou curador nomeado em juízo”.
II. Correto, conforme informação constante no art. 791, §2º da CLT:
III. Errado, pois o mandato tácito é aceito na Justiça do Trabalho, estando explicitamente
previsto no art. 791, §3º da CLT:
(B) O princípio do impulso oficial nas execuções trabalhistas é aplicável somente às ações
trabalhistas típicas, ou seja, aquelas em que se discutem créditos advindos de relações de
emprego.
(C) O acordo homologado judicialmente tem força de decisão irrecorrível, transitando em
julgado na data de sua homologação, salvo em relação à Previdência Social, quanto às
contribuições que lhe forem devidas, passível somente de ação rescisória.
(D) O princípio protetor, utilizado amplamente no direito material do trabalho, é igualmente
aplicado ao processo do trabalho, tendo em vista a hipossuficiência do trabalhador, sendo
desnecessária a produção de provas para deferimento do quanto pleiteia o reclamante,
bastando a apresentação de prova documental.
(E) Consoante a sistemática da Consolidação das Leis do Trabalho, sendo escrita, a reclamação
deverá conter a designação do presidente da Vara ou do Juiz de Direito, a quem for dirigida, a
qualificação do reclamante e do reclamado, uma breve exposição dos fatos de que resulte o
dissídio, os fundamentos jurídicos do pedido, o pedido, a data e a assinatura do reclamante ou
de seu representante.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A única assertiva correta é a letra “A”, pois em
conformidade com a Súmula nº 425 do TST, sobre jus postulandi, muito cobrada nas provas
da FCC. Vejamos a sua redação:
“O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e
aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o
mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho”.
14. TRT/SC – 2013: ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e
Procuradores;) Camila e Carla são irmãs, advogadas e sócias administradoras do
escritório de advocacia criado por ambas. Camila atua na área Trabalhista e Carla na
área Cível. Considerando que ambas figuram como advogadas em todas as
procurações, mas que nas reclamações trabalhistas, Camila requer na petição inicial,
expressamente, que as publicações e intimações sejam realizadas exclusivamente
em seu nome, a comunicação feita apenas em nome de Carla é
a) válida, porque ambas figuram como advogadas na procuração.
b) nula, salvo se constatada a inexistência de prejuízo.
c) válida, porque são irmãs e sócias administradoras do escritório.
d) nula, independente da existência ou não de prejuízo, em razão do expresso requerimento
contido nos autos.
e) válida, porque o requerimento de Camila deveria ter sido feito através de petição própria e
não no corpo da petição inicial.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. O pedido de intimação em nome de um determinado
Advogado é possível de ser feito, nos termos da Súmula nº 427 do TST, assim redigida:
Se houve pedido de intimação apenas em nome de Camila e a intimação foi feita em nome de
Carla, esse ato será nulo, salvo se constatada a ausência de prejuízo, uma vez que
nulidade = erro + prejuízo. Se não houve prejuízo, o ato é válido (princípio do prejuízo).
15. TRT/SC – 2013: ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores;
) O jus postulandi das partes previsto no artigo 791 da Consolidação das Leis do
Trabalho alcança
a) o Recurso ordinário interposto ao Tribunal Regional do Trabalho.
b) o Recurso de revista interposto ao Tribunal Superior do Trabalho.
c) o Recurso de embargos interposto ao Tribunal Superior do Trabalho.
d) o mandado de segurança.
e) a ação rescisória.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. Uma questão simples, que é facilmente respondida
pela leitura da Súmula nº 425 do TST. Vejamos:
“O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e
aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o
mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho”.
O entendimento do TST diz que não se aplica o jus postulandi aos seguintes procedimentos:
ação rescisória, ação cautelar, mandado de segurança e RECURSOS PARA O TST
(todos os recursos para aquele tribunal). Analisando as assertivas, vemos que as letras “B” e
“C” se referem à recursos para o TST, ao passo que a letra “D” menciona o mandado de
segurança e a letra “E” a ação rescisória. A única situação em que há um procedimento em
que se aplica o instituto em análise, ou seja, em que não há necessidade de Advogado, é a
letra “A”, que trata do RECURSO ORDINÁRIO dirigido ao TRT. Realmente nessa situação não
há necessidade de Advogado. Pode a parte valer-se do jus postulandi, previsto no art.791 da
CLT.
16. QUESTÃO ADAPTADA ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do
Trabalho / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) Quanto aos
honorários advocatícios no processo do trabalho, é correto afirmar:
a) São requisitos para a condenação ao pagamento de honorários advocatícios na Justiça do
Trabalho: estar a parte assistida por sindicato da categoria profissional, comprovar a
percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo e comprovar não encontrar-se em
situação econômica que lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da
respectiva família.
b) É incabível a condenação ao pagamento de honorários advocatícios em ação rescisória.
c) São devidos honorários advocatícios nas lides que não derivem da relação de emprego.
d) São devidos honorários advocatícios sempre que a parte estiver assistida por sindicato da
categoria profissional, exceto nas causas em que o sindicato atue como substituto processual.
e) Na Justiça do Trabalho, a condenação ao pagamento de honorários advocatícios, nunca
superiores a 15%, não decorre simplesmente da sucumbência, devendo a parte estar assistida
por sindicato da categoria profissional.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. A condenação ao pagamento de honorários
advocatícios de sucumbência no processo do trabalho difere, num primeiro momento, do
sistema aplicado ao processo civil. Nos termos da Súmula nº 219, I do TST, a condenação não
surge da mera sucumbência, e sim, do preenchimento dos requisitos da assistência judiciária
gratuita, prevista no art. 14 da Lei nº 5584/70, que são dois: a. assistência pelo sindicato da
categoria; 2. Percepção de renda de até 2 salários mínimos ou declaração de pobreza, caso
Percebam que nos incisos II e III estão as hipóteses em que a condenação ao pagamento dos
honorários de sucumbência decorrem da mera sucumbência, ou seja, do sistema “perdeu—
pagou”. Tais hipóteses são:
a. Ação rescisória;
b. Ação em que o Sindicato atue como substituto processual;
c. Lide que não derive da relação de emprego, ou seja, em que se discuta relação de
trabalho.
De acordo com a recentes alterações que a Súmula nº 219 sofreu, atualmente os honorários
advocatícios são devidos entre o mínimo de 10% e o máximo de 20% sobre o valor da
condenação, exceto quando uma das partes for a Fazenda Pública, razão pela qual já
dispensamos todas as alternativas que não façam menção ao aludido percentual. Perceba que
a letra “C” menciona as ações que não derivam da relação de emprego, que é o que ocorre no
inciso III da Súmula, razão pela qual está correta a assertiva.
Letra “A”: está errada, pois a afirmativa traz 3 requisitos, a saber: 1. Assistência pelo
sindicato; 2. Recebimento de até 2 salários mínimos; 3. Comprovação de impossibilidade
financeira. Na verdade, os itens “2” e “3” são um requisito só. A redação é “receber até 2
salários mínimos ou afirmar a impossibilidade financeira” e não “e”, como dito pela FCC.
Letra “B”: errada, pois viola o inciso II da Súmula que diz ser cabível a condenação aos
honorários na ação rescisória.
Letra “D”: errada, pois nas lides em que o sindicato atua como substituto processual, os
honorários são devidos, conforme inciso III da Súmula em estudo.
Letra “E”: errada, pois os honorários são devidos entre o mínimo de 10% e o máximo de 20%
sobre o valor da condenação, conforme inciso V da Súmula nº 219 do TST.
17. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; Reclamação
Trabalhista; ) Hermes manteve contrato de trabalho com a empresa Gama
Transportadora de Cargas por três anos, sendo dispensado por justa causa, sem
receber nenhuma verba rescisória. Procurou a Vara do Trabalho do município para
ajuizar reclamação trabalhista. Conforme previsão contida na Consolidação das Leis
do Trabalho e jurisprudência atual e sumulada pelo TST, Hermes
a) deve necessariamente constituir advogado para a propositura da reclamação trabalhista.
b) pode postular sem a necessidade de advogado em todas as instâncias da Justiça do
Trabalho.
c) pode propor a reclamação trabalhista sem constituir advogado, apenas na primeira
instância.
d) não precisa constituir advogado para atuar em todas instâncias da Justiça do Trabalho,
desde que esteja assistido pelo Sindicato da Categoria Profissional.
e) pode reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho, limitando-se às Varas do
Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A resposta está em conformidade com a importante
Súmula nº 425 do TST, que trata do jus postulandi das partes, instituto previsto no art. 791 da
CLT. Transcrevemos a Súmula do TST e o artigo da CLT, para comentarmos:
O jus postulandi, que é possibilidade das partes demandarem na Justiça do Trabalho, seja na
qualidade de autor ou réu, sem Advogado, encontra-se em vigor, tendo sido recepcionado pela
CF/88, por não conflitar com o art. 133 daquela Carta, mesmo que haja a informação acerca
da indispensabilidade do Advogado para a administração da Justiça. Contudo, o TST, por meio
da súmula já destacada, o TST restringiu o cabimento do instituto, afirmando que o mesmo
somente pode ser aplicado às Varas do Trabalho e os Tribunais Regionais do Trabalho, não se
aplicando ao TST. Além disso, nem todos os procedimentos das Varas do Trabalho e TRTs
podem ser utilizados sem Advogado, pois a súmula também restringiu o jus postulandi,
afirmando que não é aplicável ao mandado de segurança, ação rescisória e ação cautelar
(além dos recursos para o TST). Com base no entendimento sumulado, está correta a
afirmativa da FCC, quando diz que o instituto é aplicado apenas às Varas do Trabalho e
Tribunais Regionais do Trabalho, já que no TST a parte não pode “chegar” sem Advogado, já
que os recursos por ele julgados dependem de Advogado.
Letra “A”: para ajuizar a reclamação trabalhista, não há necessidade de Advogado, aplicando-
se o art. 791 da CLT.
Letra “B”: não de aplica à todas as instâncias, já que a Súmula nº 425 diz que não se aplica ao
TST.
Letra “C”: errado, pois na segunda instância (TRT) também não precisa de Advogado.
Letra “D”: errado, pois o Sindicato, para recorrer ao TST, precisa estar assistido por Advogado,
não se aplicando o jus postulandi.
18. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) Em relação à representação
processual no processo do trabalho, conforme entendimento jurisprudencial
dominante,
a) a constituição de procurador com poderes para o foro em geral depende de outorga de
procuração escrita.
b) a representação em juízo, ativa e passiva, da União, Estados, Municípios e Distrito Federal,
suas autarquias e fundações públicas, por seus procuradores, deve ser comprovada mediante
a juntada de instrumento de mandato e de comprovação do ato de nomeação.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. A afirmação contida na letra “D” está em total
consonância com a Súmula nº 456, I, do TST, alterada em 2016, que atualmente possui a
seguinte redação:
Perceba que a letra “D” transcreve o conteúdo da Súmula nº 456, I, do TST, que afirma a
necessidade de ser informados na procuração os dados que identifiquem a pessoa jurídica,
bem como aquele que está assinando o documento em nome da empresa, sob pena de se
considerar a irregularidade de representação. Vejamos as demais assertivas:
Letra “A”: errada, pois pode ocorrer também por meio do mandato tácito, conforme previsão
contida no art. 791, §3º da CLT.
Letra “B”: errada, pois a Súmula nº 436 do TST, que dispensa tais documentos.
Letra “C”: errada, pois contraria a OJ nº 318 da SDI-1 do TST, que afirma a ilegitimidade na
hipótese.
Letra “E”: errada, pois contraria a OJ nº 371 da SDI-1 do TST, que diz não ser condição de
validade do mandato a data da outorga de poderes.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. A questão trata do tema “remessa necessária”,
também denominada, como na questão, de duplo grau de jurisdição obrigatório. Nesse
ponto, mostra-se indispensável o estudo da Súmula nº 303 do TST, que será transcrita a
seguir:
Percebam que a letra “C” afirma o que foi dito pelo TST no inciso III da Súmula em comento:
se a decisão, mesmo que desfavorável ao ente público, estiver em consonância com Súmula
do TST, não haverá remessa necessária, por uma presunção de que a decisão está correta e
que, por isso, não precisa ser revista pelo órgão superior (Tribunal).
Letra “A”: errada, pois podem ser revéis, caso não apresentem defesa, conforme OJ nº 152 da
SDI-1 do TST.
Letra “B”: errada, pois contraria o entendimento da OJ nº 238 da SDI-1 do TST.
Letra “D”: errada, pois contraria a Súmula nº 303 do TST, que diz não haver duplo grau de
jurisdição obrigatório nas hipóteses previstas nas alíneas “a”, “b” e “c” do item I.
Letra “E”: errada, pois os embargos de declaração são um recurso e, assim, o prazo é contado
em dobro, conforme DL 779/69 e art. 180 do CPC/15.
20. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) Quanto ao mandato e ao
substabelecimento, de acordo com o entendimento da jurisprudência pacífica do TST,
é INCORRETO afirmar:
a) Configura-se a irregularidade de representação se o substabelecimento é anterior à outorga
passada ao substabelecente.
b) É inválido o substabelecimento de advogado investido de mandato tácito.
c) Diante da existência de previsão, no mandato, fixando termo para sua juntada, o
instrumento de mandato só tem validade se anexado ao processo dentro do aludido prazo.
d) São válidos os atos praticados pelo substabelecido, ainda que não haja, no mandato,
poderes expressos para substabelecer.
e) Inválido é o instrumento de mandato com prazo determinado que contém cláusula
estabelecendo a prevalência dos poderes para atuar até o final da demanda.
COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “E”. A afirmação contida na Letra “E” está incorreta,
pois contraria totalmente o conteúdo da Súmula nº 395 do TST, que será transcrita na íntegra,
com o destaque posterior do inciso que se aplica à hipótese tratada na questão:
A afirmação da FCC está em desconformidade com o inciso I, que diz ser possível constar na
procuração um prazo, bem como a afirmação de que os poderes outorgados se aplicam até o
final da demanda. Pode haver a estipulação do prazo, sem problemas, conforme entendimento
sumulado. Vejamos as demais alternativas, todas corretas:
21. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; Audiências; Procedimento
ordinário e sumaríssimo; ) De acordo com o entendimento pacífico da jurisprudência
do TST,
a) inexiste previsão legal tolerando atraso no horário de comparecimento da parte à audiência.
b) pessoa jurídica de direito público não se sujeita à revelia.
c) a reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, salvo se
presente seu advogado munido de procuração específica.
d) diante da gravidade do ato, a revelia da reclamada não pode ser ilidida.
e) a revelia produz confissão na ação rescisória.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A afirmação de que inexiste previsão legal tolerando
atraso no horário de comparecimento da parte à audiência está contida na OJ nº 245 da SDI-1
do TST, que tantas vezes é cobrada nos concursos. Transcreve-se:
Se não existe a dita tolerância, devem ser aplicadas as consequências processuais da ausência
das partes à audiência, previstas no art. 844 da CLT, a saber:
a. Ausência do reclamante: arquivamento do processo (extinção sem resolução do
mérito).
b. Ausência do reclamado: revelia (com presunção de veracidade dos fatos afirmados
na petição inicial).
c. Ausência de ambas as partes: arquivamento do processo.
Letra “B”: errada, pois a OJ nº 152 da SDI-1 do TST diz que as pessoas jurídicas de direito
publico também podem ser consideradas revéis.
Letra “C”: errada, pois mesmo que presente o Advogado, será considerada revel, conforme
previsão da Súmula nº 122 do TST.
Letra “D”: errada, pois a própria Súmula nº 122 do TST traz uma hipótese em que a revelia
será evitada, a saber: declaração expressa no atestado médico da impossibilidade de
locomoção no dia da audiência.
Letra “E”: errada, pois a Súmula nº 398 do TST diz que não há confissão na rescisão, caso não
haja apresentação de defesa, ou seja, a revelia não produz os seus efeitos.
22. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 /
Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) De acordo com o
entendimento adotado pelo Tribunal Superior do Trabalho, é INCORRETO afirmar:
a) Havendo pedido expresso de que as intimações e publicações sejam realizadas
exclusivamente em nome de determinado advogado, a comunicação em nome de outro
profissional constituído nos autos é nula, salvo se constatada a inexistência de prejuízo.
b) Diante da existência de previsão, no mandato, fixando termo para sua juntada, o
instrumento de mandato só tem validade se anexado ao processo dentro do aludido prazo.
c) Configura-se a irregularidade de representação se o substabelecimento é anterior à outorga
passada ao substabelecente.
d) Os Estados e os Municípios não têm legitimidade para recorrer em nome das autarquias
detentoras de personalidade jurídica própria, devendo ser representadas pelos procuradores
que fazem parte de seus quadros ou por advogados constituídos.
COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “E”. A afirmação da FCC, de que seriam inválidos os
atos processuais realizados pelo estagiário nessa hipótese, conflita com a OJ nº 319 da SDI-1
do TST, a seguir transcrita:
Perceba que os atos processuais são válidos, pois convalidados pela habilitação posterior do
estagiário na qualidade de Advogado. Vejamos as demais assertivas:
23. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 /
Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; Audiências; ) É INCORRETO
afirmar que
a) o preposto deve ser necessariamente empregado.
b) nas ações plúrimas, os empregados poderão fazer-se representar pelo sindicato da
categoria profissional correspondente.
c) o não comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação.
d) aberta a audiência, o juiz proporá a conciliação.
e) a vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não
afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo.
COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “A”. A afirmativa genérica da FCC acerca da
necessidade do preposto ser empregado está errada, pois conflita com a Súmula nº 377 do
TST, que traz importantes exceções à regra, a saber:
Percebam que não há necessidade do preposto ser empregado caso a ação seja movida por
empregado doméstico ou empregado de micro ou pequena empresa, já que nessas situações o
preposto pode ser pessoa com conhecimento do fato, apenas.
Letra “B”: correto, pois em conformidade com o art. 843, §2º da CLT.
Letra “C”: correto, já que de acordo com o art. 844 da CLT.
Letra “D”: correto, pois de acordo com o art. 846 da CLT.
Letra “E”: correto, já que de acordo com a Súmula nº 74, III do TST.
24. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 /
Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) É INCORRETO afirmar:
a) Embora não haja previsão expressa na CLT para o litisconsórcio passivo, o mesmo é
possível no processo do trabalho, não havendo qualquer impedimento para o mesmo.
b) Sendo várias as reclamações e havendo identidade de matéria, poderão ser acumuladas
num só processo, se se tratar de empregados de uma mesma empresa ou estabelecimento.
c) O Sindicato, substituto processual e autor da reclamação trabalhista, em cujos autos fora
proferida a decisão rescindenda, possui legitimidade para figurar como réu na ação rescisória,
sendo descabida a exigência de citação de todos os empregados substituídos, porquanto
inexistente litisconsórcio passivo necessário.
d) O litisconsórcio, na ação rescisória, é necessário em relação ao polo passivo da demanda,
porque supõe uma comunidade de direitos ou de obrigações que não admite solução díspar
para os litisconsortes, em face da indivisibilidade do objeto. Já em relação ao polo ativo, o
litisconsórcio é facultativo, uma vez que a aglutinação de autores se faz por conveniência e
não pela necessidade decorrente da natureza do litígio, pois não se pode condicionar o
exercício do direito individual de um dos litigantes no processo originário à anuência dos
demais para retomar a lide.
e) Litisconsortes com procuradores distintos têm no processo do trabalho prazo em dobro para
contestar, para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos.
COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “E”. A afirmação, muito comum nos concursos, de que
os litisconsortes com procuradores diferentes possuem prazos em dobro nos autos, apesar de
constar no art. 229 do CPC/15 (art. 191 do CPC/73), não é aplicável ao processo do trabalho,
tendo em vista o entendimento da OJ nº 310 da SDI-1 do TST, a seguir transcrita:
Letra “A”: perfeito. O litisconsórcio passivo, ou seja, o polo passivo formado por mais de um
réu, é muito comum no processo do trabalho, em especial, quando o empregado ajuíza ação
em face do empregador e do tomador dos serviços, na hipótese de terceirização trabalhista,
conforme Súmula nº 331, IV do TST.
Letra “B”: correto, pois de acordo com o art. 842 da CLT.
Letra “C”: correto, já que em conformidade com a Súmula nº 406, II do TST.
Letra “D”: correto, pois de acordo com a Súmula nº 406, I do TST.
25. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; )
Considere as assertivas abaixo a respeito das partes, representação e procuradores
no processo trabalhista.
II. A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus representantes legais e,
na falta destes, pela Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público
estadual ou curador nomeado em juízo.
III. O jus postulandi é o direito que tem a parte de ingressar em juízo podendo praticar
pessoalmente todos os atos processuais da respectiva reclamação trabalhista.
IV. Nos dissídios coletivos é facultada aos interessados a assistência por advogado.
De acordo com a CLT, é correto o que se afirma APENAS
a) III e IV.
b) II e III.
c) II, III e IV.
d) I e III.
e) I e II.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. As alternativas corretas são as de número I e II,
conforme análise a seguir:
I. incorreta, já que a Súmula nº 377 do TST diz que a regra geral é que o preposto deve ser
empregado da reclamada. Somente não precisa se aquele for empregador doméstico ou micro
e pequeno empresário.
II. correta, pois de acordo com o Art. 793 da CLT.
III. correta, já que em conformidade com o art. 791 da CLT. Vejam que não é preciso levar em
consideração as restrições da Súmula nº 425 do TST.
IV. correta, já que o dissídio coletivo não é ação descrita na Súmula nº 425 do TST como
necessária a contratação de Advogado, razão pela qual pode ser dito que é uma situação em
que é possível a contratação (apesar de não ser necessária).
26. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) Quanto
às partes e aos procuradores, é correto afirmar:
a) O empregador que não puder comparecer à audiência de instrução e julgamento poderá
fazer-se representar por seu advogado, desde que este esteja munido de procuração com
poderes para tanto.
b) O empregado que não puder comparecer à audiência de instrução e julgamento por motivo
de doença poderá fazer-se representar por sua esposa ou pessoa da família.
c) Em se tratando de reclamação plúrima, os empregados poderão fazer-se representar na
audiência de instrução e julgamento pelo sindicato de sua categoria.
d) A reclamação trabalhista do menor de 16 anos, na falta de seus representantes legais,
poderá ser feita por outro empregado maior que pertença à mesma profissão.
e) Sendo o reclamante empregado doméstico, a representação do empregador só pode ser
feita pelo proprietário do imóvel onde exerça suas funções.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. A informação acerca da representação dos
trabalhadores em audiência, quando ajuizada ação plúrima, encontra-se no art. 843 da CLT, a
seguir transcrito para verificação:
Perceba que a letra “C” é a transcrição do dispositivo mencionado acima, razão pela qual está
correta. Vejamos as demais alternativas:
Letra “A”: errado, pois não existe tal previsão. A representação por Advogado, mesmo que
munido de procuração, não evita as consequências do art. 844 da CLT (arquivamento e
revelia), nos termos da Súmula nº 122 do TST.
Letra “B”: não há tal previsão na CLT. A previsão é para a hipótese de impossibilidade de
comparecimento do art. 843, §2º da CLT, em que pode haver a representação por empregado
da mesma categoria ou pelo Sindicado.
Letra “D”: incorreto, pois conflita com o art. 793 da CLT, a seguir transcrito: “A reclamação
trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus representantes legais e, na falta destes,
pela Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público estadual ou
curador nomeado em juízo”.
Letra “E”: Nos termos da Súmula nº 377 do TST, que diz que o empregado não precisa ser
representado por empregado, extrai-se a ideia de que pode ser representado por qualquer
pessoa que tenha conhecimento dos fatos.
27. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) Com base nas
regras do processo do trabalho aplicáveis as partes e procuradores, a substituição e
representação processuais, é correto afirmar:
a) Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do
Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final.
b) Nos dissídios coletivos é obrigatória aos interessados a assistência por advogado.
c) A constituição de procurador com poderes para o foro em geral somente poderá ser
efetivada, mediante instrumento de procuração, não valendo o simples registro em ata de
audiência, a requerimento verbal do advogado interessado, com anuência da parte
representada.
d) Nos dissídios individuais os empregados e empregadores não poderão fazer-se representar
por intermédio do sindicato, valendo tal situação apenas para os dissídios coletivos.
e) A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita apenas pela Procuradoria da
Justiça do Trabalho ou pelo sindicato.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A alternativa correta trata do jus postulandi, previsto
no art. 791 da CLT, que é a possibilidade das partes reclamarem em juízo sem a necessidade
de Advogado. Tal regra continua em vigor mesmo após a CF/88, não havendo conflito com a
regra da indispensabilidade do Advogado para a administração da Justiça. Nos termos do
dispositivo da CLT, temos:
Letra “B”: errado, pois o §2º do art. 791 da CLT diz ser facultativa tal assistência.
Letra “C”: errado, pois o §3º do art. 791 da CLT trata do mandato tácito, que surge quando há
a inclusão do nome do Advogado na ata de audiência.
Letra “D”: errado, pois contraria o §1º do art. 791 da CLT.
Letra “E”: errado, pois o art. 793 da CLT diz que poderá ser ajuizada pelos representantes
legais, pela Procuradora da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público Estadual
ou curador nomeado pelo juízo.
28. QUESTÃO ADAPTADA ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores;
) Mário ajuizou reclamação trabalhista verbal, sem a constituição de advogado, em
face da empresa W. A reclamação trabalhista foi julgada improcedente e Mário
contratou Hortência, advogada, para interpor Recurso Ordinário. Hortência interpôs o
recurso, mas não juntou à peça processual o referido instrumento de mandato. Neste
caso, de acordo com entendimento Sumulado do TST
a) a parte deverá regularizar a representação processual no prazo de cinco dias, após a
interposição do recurso, independentemente de intimação.
b) será admitido o oferecimento de procuração posteriormente, uma vez que a o instrumento
de mandato poderá ser anexado aos autos a qualquer momento até o julgamento do referido
recurso.
c) só será admitido o oferecimento de procuração após o protocolo de recurso, mediante
protesto por posterior juntada na referida peça processual.
d) a parte deverá regularizar a representação processual no prazo de dez dias, após a
interposição do recurso, independentemente de intimação.
e) a parte deverá ser previamente intimada para regularizar a representação processual no
prazo peremptório de cinco dias.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. Perceba que na hipótese temos hipótese de
regularização da representação processual em grau recursal, o que passou a ser viável nos
termos da nova redação conferida à Súmula nº 383 do TST. Se não foi juntada a procuração
quando da interposição do recurso, excepcionalmente, admitir-se-á a sua exibição no prazo de
5 dias, independentemente de intimação:
29. ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) Murilo ajuizou
reclamação trabalhista em face de sua ex- empregadora a empresa Azul Ltda; Mateus
ajuizou reclamação trabalhista em face de sua ex-empregadora a multinacional Blue;
e Matias ajuizou reclamação trabalhista em face de sua ex-empregadora a empresa
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A necessidade do preposto ser empregado da
empresa reclamada independe do vínculo de emprego discutido nos autos, de efêmero ou
longo. Na hipótese trazida na questão, o prazo de 10 anos do contrato é irrelevante, tendo
sido utilizado apenas para atrapalhar o candidato. Nos termos da Súmula nº 377 do TST, a
necessidade do preposto ser empregado somente é relevada quando o empregador é
doméstico ou micro ou pequena empresa. Na questão da FCC, não constam tais informações,
razão pela qual se entende que há necessidade de que o preposto seja empregado em todas
elas. Transcrevo a Súmula nº 377 do TST, por sua importância para as provas:
As demais alternativas, por versarem sobre o mesmo assunto, não precisam ser analisadas em
separado.
30. QUESTÃO ADAPTADA ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Partes e
Procuradores; ) Considere as seguintes assertivas a respeito da representação:
I. O oferecimento tardio de procuração, em instância recursal, só será possível mediante
protesto por posterior juntada.
II. Nas Reclamatórias Plúrimas os empregados não poderão fazer-se representar pelo Sindicato
de sua categoria, tendo em vista que não se trata de dissídio coletivo, mas sim de dissídio
individual com diversos reclamantes.
III. É válido o instrumento de mandato com prazo determinado que contém cláusula
estabelecendo a prevalência dos poderes para atuar até o final da demanda.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A única alternativa correta é a III, conforme análise
pormenorizada abaixo:
31. QUESTÃO ADAPTADA ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Partes e
Procuradores; Custas e emolumentos; ) De acordo com Súmula do Tribunal Superior
do Trabalho, em demanda trabalhista ajuizada por pessoa que comprove a percepção
de salário inferior ao dobro do mínimo legal, a condenação ao pagamento de
honorários advocatícios,
a) arbitrados entre 15 e 30%, não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a
parte estar assistida por sindicato da categoria profissional.
b) nunca superiores a 30%, não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a
parte estar assistida por sindicato da categoria profissional.
c) nunca superiores a 25%, decorre pura e simplesmente da sucumbência, independente da
assistência por sindicato da categoria profissional.
d) arbitrados entre 10 e 20%, não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a
parte estar assistida por sindicato da categoria profissional.
e) nunca superiores a 15%, não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a
parte estar assistida por sindicato da categoria profissional.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. A questão é fácil se o candidato lembrar o percentual
dos honorários advocatícios de sucumbência na Justiça do Trabalho, que nos termos da nova
redação da Súmula nº 219, V do TST, é devido entre o mínimo de 10% e o máximo de 20%
sobre o valor da condenação. Apenas com essa informação já seria possível afirmar que a letra
“D” é a correta, pois é a única que traz tal informação. Nos termos da Súmula, temos:
A informação de que a condenação não decorre da mera sucumbência está correta, pois há
necessidade do preenchimento de dois requisitos, que são aqueles vinculados à assistência
judiciária gratuita, da Lei nº 5584/70, a saber: assistência pelo sindicato da categoria e
percepção de salário igual ou inferior a 2 salários mínimos ou declaração de hipossuficiência
caso receba mais. Como as demais alternativas tratam do mesmo assunto, não
precisam ser analisadas em separado.
32. ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) A
procuração apud acta é o mandato
a) com vigência previamente estipulada.
b) passado a advogado dativo para fins específicos e determinados logo após a intimação da
reclamada.
c) passado em audiência perante o Juiz do Trabalho.
d) para fins genéricos com permissão expressa para substabelecer.
e) para fins genéricos que veda expressamente substabelecimento.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. O mandato apud acta também é denominado de
mandato tácito, previsto no art. 791, §3º da CLT, sendo aquele que surge da apresentação do
Advogado à audiência representando uma das partes, fazendo-se a inclusão de seus dados na
ata de audiência. Não há necessidade de procuração expressa, escrita, bastando a inserção
dos dados do causídico na ata de audiência, para que o mesmo tenha os poderes gerais para o
foro, ou seja, para a prática dos atos processuais. Assim, o mandato apud acta ou mandato
tácito é passado em audiência perante o Juiz do Trabalho, conforme afirmação do art.
791, §3º da CLT, a seguir transcrito:
Tal espécie de mandato confere apenas os poderes gerais, não sendo possível o
substabelecimento, conforme OJ nº 200 da SDI-1 do TST. Contudo, é possível a interposição
de recurso.
33. ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) A União,
Estados, Municípios e Distrito Federal, suas autarquias e fundações públicas, quando
representados em juízo, ativa e passivamente, por seus procuradores,
a) devem juntar aos autos instrumento de mandato, sendo, porém, concedido pela legislação
prazo de quinze dias a contar da prática do primeiro ato processual.
b) devem juntar aos autos instrumento de mandato, sendo, porém, concedido pela legislação
prazo de trinta dias a contar da prática do primeiro ato processual.
c) estão dispensados da juntada de instrumento de mandato.
d) estão dispensados da juntada de instrumento de mandato, se juntarem obrigatoriamente
documento público oficial de comprovação do exercício do cargo público.
e) devem juntar aos autos instrumento de mandato, sendo, porém, concedido pela legislação
prazo de quinze dias a contar da intimação pessoal.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. A dispensa da juntada do instrumento de mandato
para os entes públicos listados na questão encontra-se prevista na Súmula nº 436 do TST,
criada em setembro de 2012, a seguir transcrita, para conhecimento:
34. ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores;
Reclamação Trabalhista; ) Danilo, 19 anos, trabalhava em uma empresa onde
realizava horas extras que nunca lhe foram remuneradas. Por ter recebido proposta
melhor de emprego, Danilo pediu dispensa da referida empresa e decidiu ajuizar
Reclamação Trabalhista em face da mesma para reaver os valores relativos a tais
horas. Diante dessa situação, é correto afirmar:
a) Danilo pode propor a Reclamação Trabalhista, independentemente de assistência de seus
pais ou responsáveis.
b) Por ser menor de 21 anos de idade, Danilo necessita da assistência dos pais ou
responsáveis para propor a Reclamação Trabalhista.
c) Quem deve propor a Reclamação Trabalhista requerendo as horas extras trabalhadas por
Danilo são seus pais ou responsáveis, tendo em vista ser ele menor de 21 anos de idade.
d) Danilo pode propor a Reclamação Trabalhista desde que colacione aos autos autorização de
seus pais ou responsáveis com fins específicos para tal postulação.
e) A Consolidação das Leis do Trabalho autoriza Danilo a propor a Reclamação Trabalhista,
porém, na audiência UNA ou inicial deve estar acompanhado de seus pais ou responsáveis.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. Percebe-se claramente que Danilo em maior de 18
anos, ou seja, plenamente capaz para a prática dos atos da vida civil e também os
processuais. Assim, pode Danilo ajuizar a sua reclamação trabalhista independentemente da
assistência dos seus pais ou responsáveis. Aos menores de 18 anos é que a CLT confere
proteção ao afirmar no art. 793 que:
Todas as demais alternativas estão claramente erradas, pois dizem que o trabalhador, por ser
menor de 21 anos, precisa de assistência ou autorização de pais ou responsáveis.
Entendemos que não há necessidade de análise das demais alternativas.
35. QUESTÃO ADAPTADA ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista
Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho
/ Partes e Procuradores; ) Na Justiça do Trabalho, a condenação em honorários
advocatícios, nunca superiores a
a) 10%, são devidos quando a parte estiver assistida por Sindicato da categoria profissional e
apenas se comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do mínimo legal.
b) 10%, são devidos quando a parte estiver assistida por Sindicato da categoria profissional e
comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do mínimo legal, ou encontrar-se em
situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da
respectiva família.
c) 20%, são devidos quando a parte estiver assistida por Sindicato da categoria profissional e
comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do mínimo legal, ou encontrar-se em
situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da
respectiva família.
d) 15%, são devidos quando a parte estiver assistida por Sindicato da categoria profissional e
comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do mínimo legal, ou encontrar-se em
situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da
respectiva família.
e) 20%, são devidos quando a parte estiver assistida por Sindicato da categoria profissional e
apenas se comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do mínimo legal.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. Novamente a resposta em relação aos honorários
advocatícios de sucumbência é facilmente resolvida pela análise do percentual, nunca superior
a 20%, conforme disposição contida no inciso I da Súmula nº 219 do TST. Perceba que
somente a alternativa “C” traz o percentual correto. Nos termos do entendimento sumulado:
36. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista Judiciário - Área
Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Partes e
Procuradores; ) Com relação ao mandato e ao substabelecimento, é correto afirmar:
a) O advogado sem procuração poderá propor reclamação trabalhista a fim de evitar a
decadência de direitos, devendo, no entanto, exibir o instrumento do mandato no prazo
improrrogável de 90 dias.
b) É inválido o instrumento de mandato com prazo determinado que contém cláusula
estabelecendo a prevalência dos poderes para atuar até o final da demanda.
c) São inválidos os atos praticados pelo substabelecido, se não houver, no mandato, poderes
expressos para substabelecer.
d) Existindo previsão, no mandato, fixando termo para sua juntada, o instrumento de
mandato terá validade, inclusive se anexado ao processo após o aludido prazo.
e) Considera-se irregular a representação se o substabelecimento é anterior à outorga
passada ao substabelecente.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Novamente a resposta em relação ao tema
regularidade de representação encontra-se na Súmula nº 395 do TST, que será novamente
transcrita para análise:
Letra “A”: errado, pois não há necessidade de juntada posterior de procuração, já que o art.
791, §3º da CLT admite o mandato tácito.
Letra “B”: errado, pois a situação é prevista no inciso I da Súmula transcrita.
Letra “C”: errado, pois contrária ao inciso III da Súmula nº 395 do TST, acima transcrita.
Letra “D”: errado, pois contraria ao inciso II da Súmula nº 395 do TST.
37. ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; Custas e
emolumentos; ) O regramento da gratuidade judiciária vigente no processo do
trabalho, segundo prevê a Consolidação das Leis do Trabalho, decorre da
a) comprovação da falta de suficiência econômica, mediante atestado emitido por entidade
pública.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. O benefício da justiça gratuita, previsto no art. 790,
§3º da CLT, não pode ser confundido com a Assistência Judiciária Gratuita da Lei nº 5584/70,
pois institutos diversos. Para a concessão da justiça gratuita, basta a percepção de quantia
igual ou inferior ao dobro do mínimo legal ou declaração do interessado de que não pode arcar
com os custos do processo, nos termos da CLT, podendo, inclusive, ser deferido de ofício. Já a
Assistência Judiciária Gratuita, além da questão financeira, exige a assistência pelo sindicato
da categoria.
O dispositivo celetista mencionado afirma que:
38. ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 15ª Região - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores;
Audiências; Dissídios Coletivos; ) Considere as seguintes assertivas:
I. O advogado pode ser preposto e advogado ao mesmo tempo, não havendo impedimento
legal neste sentido, mas para ser preposto em audiência deverá se empregado do
representado.
II. Nas ações de cumprimento os empregados poderão fazer-se representar pelo sindicato da
categoria.
III. É vedado ao empregador fazer-se representar em juízo por preposto em dissídio coletivo.
IV. Em regra, o preposto em audiência deve ser necessariamente empregado do reclamado.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Apenas as assertivas II e IV estão corretas. Vejamos:
I. Errada, pois o não é possível ser preposto e Advogado ao mesmo tempo. Tal situação é
vedada pelo Código de ética da Advocacia. Sobre o tema, rever a Súmula nº 377 do TST, que
trata da necessidade do preposto ser empregado.
II. Correta, pois a informação está em conformidade com o art. 843 da CLT, que prevê a
representação dos empregados pelo Sindicato, conforme transcrição a seguir:
IV. Correta, pois de acordo com a Súmula nº 377 do TST, transcrita diante de sua
importância para os concursos trabalhistas:
39. ( Prova: FCC - 2008 - TRT-2R - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) Com relação ao mandato e ao
substabelecimento, é correto afirmar:
a) Existindo previsão, no mandato, fixando termo para sua juntada, o instrumento de mandato
terá validade, inclusive se anexado ao processo após o aludido prazo.
b) Considera-se irregular a representação se o substabelecimento é anterior à outorga
passada ao substabelecente.
c) O advogado sem procuração poderá propor reclamação trabalhista a fim de evitar a
decadência de direitos, devendo, no entanto, exibir o instrumento do mandato no prazo
improrrogável de 90 dias.
d) É inválido o instrumento de mandato com prazo determinado que contém cláusula
estabelecendo a prevalência dos poderes para atuar até o final da demanda.
e) São inválidos os atos praticados pelo substabelecido, se não houver, no mandato, poderes
expressos para substabelecer.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. A resposta ao questionamento novamente encontra-
se na Súmula nº 395 do TST, tantas vezes objeto das questões da FCC. Percebe-se que a letra
“B” está totalmente de acordo com o inciso IV da referida súmula, que diz ser irregular a
representação se o substabelecimento é anterior à outorga, pois primeiro devem ser
outorgados os poderes por meio de procuração para, somente após, ser realizado o
substabelecimento. Vejamos o inciso mencionado:
Letra “D”: errado, pois o inciso I da Súmula nº 395 do TST diz ser válido o instrumento de
mandato com prazo e poderes para atuar até o final.
Letra “E”: errado, pois os atos são validos, conforme inciso III da Súmula nº 395 do TST.
40. ( Prova: FCC - 2008 - TRT-2R - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) Considere:
I. A reclamação trabalhista A tem como partes Maria e sua ex-empregada doméstica Ursula.
II. A reclamação trabalhista B tem como partes a micro-empresa SAPO e seu ex-empregado
João.
III. A reclamação trabalhista C tem como partes a sociedade anônima RATO e seu ex-
empregado Domingos.
IV. A reclamação trabalhista D tem como partes a empresa privada ROMA e sua ex-funcionária
Vânia.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A alternativa CORRETA é a letra “E”, que traz a
necessidade do preposto ser empregado apenas nas hipóteses narradas em III e IV, ou seja,
nas ações ajuizadas em face de sociedade anônima e da empresa privada Roma. Nas demais,
a ação foi ajuizada em face de empregador doméstico e de micro-empresa, sendo que nessas
duas situações, conforme Súmula nº 377 do TST, o preposto não precisa ser necessariamente
empregado. Vejamos:
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Novamente a FCC exige o conhecimento acerca do
art. 793 da CLT, que prevê o ajuizamento de ação de empregado menor de 18 anos.
Transcreve-se novamente o dispositivo para conhecimento:
A resposta, infelizmente, depende de memorização do dispositivo, para saber que além dos
representantes legais, também podem ajuizar a reclamação trabalhista do menor, a
Procurador da Justiça do Trabalho, o sindicato, o Ministério Público estadual ou um curador
nomeado em juízo. Todas as assertivas tratam do mesmo assunto, razão pela qual não
precisam ser analisadas em separado.
PRAZOS PROCESSUAIS
1. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário
Na reclamação trabalhista movida pelo empregado Záfiro em face da empresa Olimpo S/A
houve procedência parcial em sentença. A reclamada interpôs recurso, mas por equívoco do
Juízo não houve intimação do reclamante para apresentar contrarrazões. O recurso teve seu
provimento negado. No caso, quanto à teoria das nulidades processuais, conforme previsão
contida no texto consolidado,
(A) caberia arguição pela reclamada da nulidade processual visto que não foi cumprido ato
processual essencial.
(B) deveria ser declarada a nulidade de ofício, que alcançaria todos os atos decisórios.
(C) não poderia ser declarada nulidade de ofício por não ser absoluta, mas caso fosse arguida
por quaisquer das partes seria acolhida com anulação dos atos decisórios.
(D) a nulidade não seria declarada porque não houve prejuízo à parte que não foi intimada
para apresentar contrarrazões do recurso.
(E) deveria ser declarada a nulidade por provocação da reclamada apenas em eventual ação
rescisória a ser movida.
GABARITO: D
COMENTÁRIOS: Na hipótese não houve nulidade, na medida em que não houve prejuízo para
o reclamante que deixou de ser intimado, já que o recurso da reclamada foi negado. Assim,
apesar de não ter podido se manifestar no processo, nenhum prejuízo foi imposto ao
reclamante. Com base no art. 794 da CLT, se não houver prejuízo, não há nulidade.
2. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário
Considerando que o processo pode ser entendido como uma sequência ordenada de atos que
devem seguir procedimentos e prazos previstos em lei, no Processo Judiciário do Trabalho,
segundo normas contidas na Consolidação das Leis do Trabalho e entendimentos sumulados do
Tribunal Superior do Trabalho,
(A) intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo se dará no primeiro dia útil
imediato e, a contagem, no subsequente, e os prazos que se vencerem em sábado, domingo
ou feriado, terminarão no primeiro dia útil seguinte.
(B) em qualquer situação a penhora poderá realizar-se em domingo ou dia de feriado, não
havendo necessidade de urgência ou determinação legal expressa.
(C) quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com efeito de intimação for
feita nesse dia, o prazo judicial será contado, a partir deste dia porque se trata de dia útil
forense.
(D) presume-se recebida a notificação vinte e quatro horas depois de sua postagem; o seu não
recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do destinatário.
(E) o prazo decadencial para ajuizamento de ação rescisória quando expira em feriado, final de
semana, ou em dia que não houver expediente forense, não se prorroga até o primeiro dia útil,
imediatamente subsequente.
GABARITO: A
COMENTÁRIOS: A letra “A”, considerada correta, traz duas importantes regras sobre
contagem dos prazos processuais, a saber:
Art. 775, § único da CLT: quando o último dia for sábado, domingo ou feriado,
será prorrogado o prazo para o primeiro dia útil seguinte.
Letra “b”: ERRADA, art. 770, parágrafo único, prevê que a penhora no domingo somente
por autorização expressa do juiz ou presidente.
Letra “c”: ERRADA, Súmula nº 1, do TST, nesse caso será contado da segunda-feira
imediata, inclusive, salvo se não houver expediente, caso em que fluirá no dia útil que se
seguir.
Letra “d”: ERRADA, Súmula nº 16, do TST, presume-se recebida 48h após sua postagem.
Letra “e”: ERRADA, Súmula nº 100, IX, do TST, prorroga até o primeiro dia útil
imediatamente subsequente.
3. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
GABARITO: LETRA “A“. A informação constante na letra “A”, sobre a realização dos atos
processuais, está perfeitamente adequada ao art. 770 da CLT, que prevê a sua realização das
6h às 20h, em dias úteis, salvo a penhora, que por determinação expressa do Juiz poderá ser
realizada em domingos e feriados, conforme § único do mesmo artigo.
4. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Técnico
Judiciário - Área Administrativa
Em uma ação que tramita na Justiça do Trabalho em que o reclamante empregado postula o
pagamento de indenização por danos materiais em face da reclamada empregadora, é correto
afirmar:
a) Os atos processuais serão públicos não comportando nenhuma exceção em razão do
interesse social.
b) Os prazos para realização dos atos contam-se com inclusão do dia do começo e do
vencimento, ficando suspensos nos finais de semana.
c) Os prazos processuais que se vencerem na sexta-feira, terminarão na segunda-feira da
semana seguinte.
d) As audiências serão públicas e realizar-se-ão nos dias úteis, somente no horário
compreendido entre as 11 e 19 horas, não podendo ultrapassar 2 horas seguidas.
e) A penhora na fase de execução da sentença poderá ser realizada em domingo ou feriado,
mediante expressa autorização judicial.
GABARITO: LETRA “E“. A única informação correta é a que consta na letra “E”, sobre a
possibilidade da penhora ser realizada em domingos e feriados, mediante autorização expressa
do Juiz, em conformidade com o § único do art. 770 da CLT.
5. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista
Judiciário
Os prazos processuais previstos no Processo Judiciário do Trabalho contam-se
a) a partir do dia imediatamente seguinte à data em que foi feita a notificação.
b) 48 horas após a data em que foi feita a publicação do edital no jornal oficial.
c) 10 dias após a data em que foi feita a publicação do edital na sede da Vara ou Tribunal.
d) 48 horas após a data em que foi recebida a notificação por oficial de justiça.
e) com a exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A regra geral sobre a contagem dos prazos
processuais consta no art. 775 da CLT, que ocorre com a exclusão do primeiro dia e a inclusão
do último, conforme transcrição a seguir:
“Art. 775 - Os prazos estabelecidos neste Título contam-se com exclusão do dia do
começo e inclusão do dia do vencimento, e são contínuos e irreleváveis, podendo,
entretanto, ser prorrogados pelo tempo estritamente necessário pelo juiz ou
tribunal, ou em virtude de força maior, devidamente comprovada”.
6. Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: Analista Judiciário -
Área Judiciária. Conforme dispositivos legais aplicáveis à matéria, quanto ao
processo trabalhista em geral, é INCORRETO afirmar:
a) Os prazos são contados com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento, e
são considerados apenas os dias úteis, suspendendo-se os dias de sábado, domingo ou
feriado.
b) Os autos dos processos da Justiça do Trabalho não poderão sair dos cartórios ou
secretarias, salvo se solicitados por advogado regularmente constituído por qualquer das
partes, ou quando tiverem de ser remetidos aos órgãos competentes, em caso de recurso ou
requisição.
c) Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá, salvo motivo de força maior,
apresentar-se no prazo de cinco dias, ao cartório ou à secretaria, para reduzi-la a termo, sob a
pena estabelecida em lei.
d) Nos dissídios individuais e coletivos do trabalho, nas ações de competência da Justiça do
Trabalho, as custas relativas ao processo de conhecimento incidirão à base de dois por cento,
observado o mínimo de R$ 10,64.
e) Sempre que houver acordo, se de outra forma não for convencionado, o pagamento das
custas caberá em partes iguais aos litigantes.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A informação contida em “A”, de que são contados
apenas os dias úteis, suspendendo-se nos sábados, domingos e feriados, está errada, pois tais
dias são contados normalmente quando no curso do prazo, ou seja, iniciada a contagem do
prazo, sábados, domingos e feriados são contados normalmente, em conformidade com o art.
775 da CLT, que prevê a continuidade do prazo.
7. (TRT – 2ª Região (SP) 2014 FCC) No tocante aos prazos processuais, é correto afirmar:
(A) Os prazos são contínuos e irreleváveis, razão pela qual os feriados que recaírem no meio
não suspendem seu curso.
(B) Os prazos para razões finais são de 20 minutos para cada parte ou 48 horas, dependendo
do juiz.
(C) Os prazos para a Administração pública são contados em dobro apenas para a
apresentação da defesa, quando esta for reclamada na ação.
(D) O prazo para apresentação da contestação é de 15 dias da data da juntada do aviso de
recebimento dos Correios nos autos trabalhistas.
(E) O prazo dos embargos de declaração no processo do trabalho é de 8 dias, contados
da publicação da sentença.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A questão era respondida com base no art. 775 da
CLT, transcrito a seguir:
“Art. 775 - Os prazos estabelecidos neste Título contam-se com exclusão do dia
do começo e inclusão do dia do vencimento, e são contínuos e irreleváveis,
podendo, entretanto, ser prorrogados pelo tempo estritamente necessário pelo
juiz ou tribunal, ou em virtude de força maior, devidamente comprovada.
Parágrafo único - Os prazos que se vencerem em sábado, domingo ou dia feriado,
terminarão no primeiro dia útil seguinte.”
Vejam que, iniciada a contagem do prazo, o mesmo é continuo, isto é, não para mesmo que
haja um feriado (sábado, domingo ou feriado). Assim, se o prazo começou a ser contado na
quinta, seguirá na sexta, sábado, domingo, segunda, etc, passando pelo final de semana
normalmente, o que significa dizer que, nos termos da letra “A”, tais dias não suspendem a
contagem dos prazos, pois eles são contínuos e irreleváveis. As demais assertivas estão
erradas, de acordo com a análise abaixo realizada:
Letra “B”: errada, pois o art. 850 da CLT fala em 10 minutos para cada parte, oralmente, na
audiência.
Letra “C”: errada, pois o Decreto 779/69 também traz o prazo em quádruplo para a defesa e
em dobro para os recursos.
Letra “D”: errada, já que o art. 847 da CLT fala em apresentação da defesa em audiência, no
prazo de 20 minutos.
Letra “E”: errada, já que o recurso de embargos de declaração, previsto no art. 897-A da
CLT, é interposto no prazo de 5 dias.
8. (TRT - 12ª Região (SC) 2013 FCC) Hortência, estudante de direito, possui
dúvidas quanto à contagem do prazo processual no processo do trabalho.
Ao questionar sua professora, esta respondeu que se o prazo processual
vencer em sábado, ele terminará no primeiro dia útil:
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. A regra de contagem do prazo descrita pela
Professora de Hortência encontra-se no importante art. 775 da CLT, abaixo transcrito:
9. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
A Teoria Geral do Processo conceitua a nulidade como sendo uma sanção pela qual a lei priva
um ato jurídico dos seus efeitos normais, quando em sua execução não são observadas as
formas ou requisitos para ele prescritas. Entretanto, diante da informalidade do processo do
trabalho, em relação às nulidades é correto que
a) só haverá nulidade quando resultar dos atos inquinados manifesto prejuízo às partes
litigantes.
b) as partes litigantes podem arguir as nulidades a qualquer momento processual, cabendo-
lhes a escolha do momento processual que entendam oportuno.
c) a nulidade será declarada mesmo que for possível suprir-lhe a falta ou repetir o ato, uma
vez que o ato já foi realizado e se consolidou.
d) a nulidade deverá ser pronunciada ainda que tenha sido arguida pela parte litigante que lhe
originou ou lhe deu causa.
e) o juiz que pronunciar a nulidade não precisa declarar os atos a que ela se estende porque a
nulidade de um ato prejudica os atos anteriores a este.
GABARITO: LETRA “A“. A informação constante em “A” está de acordo com o art. 794
da CLT, que trata do princípio da transcendência ou prejuízo, que afirma exatamente que
somente haverá nulidade se houver prejuízo. Caso contrário, não havendo prejuízo, mas
mero erro de forma, não teremos nulidade processual.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. O art. 794 da CLT trata do princípio do prejuízo,
aplicável às nulidades processuais. Só há que se falar em nulidade se houver prejuízo, pois o
conceito de nulidade está sempre atrelado ao desrespeito em relação à forma, bem como à
ocorrência de prejuízo. Vejamos o dispositivo legal:
Vale a pena ler os demais artigos sobre os princípios da nulidade, pois de vez em quando são
cobrados pela FCC:
“Art. 795 - As nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das
partes, as quais deverão argui-las à primeira vez em que tiverem de falar em
audiência ou nos autos. § 1º - Deverá, entretanto, ser declarada ex officio a
nulidade fundada em incompetência de foro. Nesse caso, serão considerados nulos
os atos decisórios. § 2º - O juiz ou Tribunal que se julgar incompetente
determinará, na mesma ocasião, que se faça remessa do processo, com urgência, à
autoridade competente, fundamentando sua decisão.
Art. 796 - A nulidade não será pronunciada: a) quando for possível suprir-se a falta
ou repetir-se o ato; b) quando arguida por quem lhe tiver dado causa.
Art. 797 - O juiz ou Tribunal que pronunciar a nulidade declarará os atos a que ela
se estende.
Art. 798 - A nulidade do ato não prejudicará senão os posteriores que dele
dependam ou sejam consequência”.
11.(TRT - 18ª Região (GO) 2013 FCC) Quanto à publicidade, aos dias e
horários de realização, o processo do trabalho estipula que os atos
processuais serão
a) públicos, salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizados em dias
úteis, das 8 às 18 horas, podendo a penhora ser realizada em domingo ou feriado,
independentemente de autorização judicial.
b) sempre públicos, sem qualquer exceção, e serão realizados em qualquer dia da
semana, das 8 às 18 horas, exceto as penhoras que somente podem ser realizadas em
dias úteis.
c) públicos, salvo quando o juiz o determinar segundo o seu próprio interesse, e
realizados de segunda a sexta-feira, das 6 às 20 horas, podendo a penhora ser realizada
em sábado ou domingo, mediante autorização judicial.
d) sempre públicos, sem qualquer exceção, e realizados nos dias úteis das 9 às 19 horas,
podendo a penhora ser realizada em domingo ou feriado, independentemente de
autorização judicial.
e) públicos, salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizados nos dias
úteis das 6 às 20 horas, podendo a penhora ser realizada em domingo ou feriado,
mediante autorização judicial.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A resposta buscada pela FCC está no art. 770 da CLT.
Na verdade, a letra “E” é praticamente idêntica ao mencionado dispositivo de lei. Vejamos:
12.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Técnico -
Administração
Na Justiça do Trabalho, o reclamante incorrerá na perda do direito de reclamar pelo período de
seis meses, quando
a) tiver distribuído reclamação verbal, deixando de apresentar-se à Secretaria ou ao Cartório
para reduzi-la a termo, no prazo de 24 horas, sem justificativa.
b) tiver distribuído reclamação verbal, deixando de apresentar-se à Secretaria ou ao Cartório
para reduzi-la a termo, no prazo de 48 horas, sem justificativa.
c) deixar de comparecer à primeira audiência em que deveria estar presente, sem justificativa,
por duas vezes.
d) deixar de comparecer à segunda audiência em que deveria estar presente, sem justificativa,
estando intimado para prestar depoimento.
e) apresentar-se judicialmente sem estar portando um documento de identificação com foto,
sem justificativa, por duas vezes.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. A questão trata do tema “perempção”, que é a perda
do direito de ação nas hipóteses previstas em lei. A perempção trabalhista é provisória,
retirando o direito de ação pelo prazo de 6 meses e pode ocorrer em duas situações, que estão
previstas nos artigos 731 e 732 da CLT, a saber: quando a parte faltar à redução a termo da
reclamação trabalhista verbal (5 dias após a reclamação verbal ter sido distribuída) ou quando
faltar, por duas vezes, à audiência, sem qualquer justificativa, sendo os processos extintos
sem resolução do mérito (arquivados), conforme art. 844 da CLT. A situação prevista na letra
“C”, considerada correta, encontra-se no art. 732 da CLT, abaixo transcrito:
“Art. 732 - Na mesma pena do artigo anterior incorrerá o reclamante que, por
2 (duas) vezes seguidas, der causa ao arquivamento de que trata o art. 844”.
13.Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: Analista Judiciário
- Área Administrativa
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, a reclamação verbal será
distribuída antes de sua redução a termo. Após a distribuição da ação, o reclamante
possui o prazo de cinco dias para apresentar-se ao cartório ou à secretaria, para
reduzi-la a termo. Em regra, se o reclamante não comparecer neste prazo
a) incorrerá na penalidade de perda, pelo prazo de sessenta dias, do direito de reclamar
perante a Justiça do Trabalho.
b) será marcado novo dia, com a intimação do reclamante via Correio, não havendo
penalidade.
c) será marcado novo dia, com a intimação pessoal do reclamante através de Oficial de
Justiça, não havendo penalidade.
d) incorrerá na penalidade de perda, pelo prazo de três meses, do direito de reclamar perante
a Justiça do Trabalho.
e) incorrerá na penalidade de perda, pelo prazo de seis meses, do direito de reclamar
perante a Justiça do Trabalho.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A pena a ser aplicada consta no art. 731 da CLT e
recebe o nome de “perempção”, que impede um novo ajuizamento da ação pelo prazo de 6
(seis) meses. Assim, é correto dizer que a parte incorrerá na perda, pelo prazo de seis meses,
do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho, conforme consta no dispositivo acima
referido. Vejamos:
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. Essa questão sempre foi muito cobrada nos
concursos trabalhistas e trata de um pequeno procedimento a ser realizado quando o autor da
ação apresenta reclamação trabalhista verbal. Esse procedimento encontra-se no art. 786 da
CLT, que será transcrito a seguir:
Primeiro haverá a distribuição do pedido a uma das Varas do Trabalho da localidade para,
somente após, ser realizada a redução à termo, ou seja, ser colocadas no papel todas as
informações, fatos e pedidos do autor. Primeiro distribui, para depois reduzir à termo.
Após a distribuição, deverá o autor comparecer à Vara do Trabalho no prazo de 5 (cinco) dias,
sob pena de perempção, que faz com que o autor perca a possibilidade de ajuizar reclamação
trabalhista pelo prazo de 6 (seis) meses.
15.(TRT Campinas 2013 – FCC) Com relação aos atos processuais, a penhora
(A) deve realizar-se das 6 às 20 horas nos dias úteis, vedada, em qualquer hipótese, a
realização em domingos ou feriados.
(B) pode realizar-se em domingos ou feriados, mediante autorização expressa do juiz.
(C) deve realizar-se das 11:30 às 18 horas nos dias úteis, vedada, em qualquer hipótese,
a realização em domingos ou feriados.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. O regramento da penhora está contido no parágrafo
único do art. 770 da CLT, que diz:
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A regra a ser aplicada está prevista nos artigos 774 e
seguintes da CLT e art. 184 do CPC, que diz, em síntese, que o primeiro dia é excluído e que
os prazos têm início e término em dias úteis. Caso o último dia não seja útil, haverá a
prorrogação. Vejamos: a intimação da sentença ocorreu no dia 18 de novembro, segunda-
feira. Esse dia será excluído, iniciando-se a contagem em 19 de novembro, terça-feira. Pelo
art. 897-A da CLT, os embargos de declaração devem ser opostos em 5 dias. Ocorre que o
prazo referido terminaria no dia 23 de novembro, sábado. Como sábado não é dia útil, haverá
a prorrogação para o dia 25 de novembro, uma segunda-feira.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Segue a regra de contagem de prazos de que o
início e o término do prazo devem ser em dias úteis. Assim, a parte foi intimada na 6º
feira, excluindo-se esse dia. No sábado e domingo não temos início de contagem de prazo.
Assim, o prazo terá o seu início na segunda-feira. Contando-se 5 dias, chegamos a 09 de
agosto, 6º feira, último dia para a prática do ato processual. Seguem-se as regras dos artigos
774 e seguintes da CLT e art. 184 do CPC.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. As nulidades processuais constam em poucos artigos
da CLT, que merecem serem lidos e relidos, pois as questões sobre o tema refletem a
literalidade da CLT. Nos artigos 794 a 798 da CLT temos algumas regras, dentre elas a de que
existem dois tipos de nulidades: as relativas e as absolutas. Somente as últimas é que
podem ser declaradas de ofício pelo Juiz, ou seja, sem requerimento das partes. Vejamos:
“Art. 795 - As nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das
partes, as quais deverão argui-las à primeira vez em que tiverem de falar em
audiência ou nos autos. § 1º - Deverá, entretanto, ser declarada ex officio a
As nulidades relativas devem ser arguidas pelas partes, como ocorre com a incompetência
relativa. Somente as absolutas é que podem ser reconhecidas de ofício. Esse é o erro em
que incorre a letra “B”, ao dizer que toda e qualquer nulidade será reconhecida de ofício.
Errado, pois as relativas não podem!!
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. A regra a ser aplicada aqui é a que consta nos
artigos 774 e seguintes da CLT e art. 184 do CPC, que pode ser assim resumida, para
contagem dos prazos processuais:
O primeiro dia é sempre excluído;
Os prazos não começam nem terminam em dias não úteis;
O último dia é incluído, ou seja, nele pode ser realizado o ato processual.
Na situação dada pela FCC, a sentença foi publicada no diário oficial no dia 07/11/2012, uma
4ª feira, sendo que a contagem do prazo teve início em 08/11/2012, quinta-feira, por ser dia
útil. O prazo a ser contado é de 8 dias, pois esse é o prazo de interposição do recurso
ordinário, conforme art. 895 da CLT. O último dia seria 15/11/2012, mas esse dia é feriado
nacional. Assim, o último dia passa a ser 16/11/2012, pela prorrogação do prazo. A regra é
fácil. O difícil era lembrar que dia 15/11 é feriado nacional (proclamação da República).
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Está correta apenas a assertiva III, conforme análise
a seguir:
I. Errado, pois se está previsto no art. 880 da CLT, é porque se trata de um prazo legal.
II. Errado, pois o art. 181 do CPC permite a alteração dos prazos dilatórios por pedido das
partes.
III. Correto, já que tais prazos, se desrespeitados, não geram preclusão, ou seja,
impossibilidade de realização do ato, como ocorre com as partes, para quem os
prazos são próprios.
(E) não ocorrerá a redução a termo da reclamação verbal e Viviane poderá ajuizar
novamente reclamação verbal após trinta dias do arquivamento da distribuição anterior.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A questão trata da pena de perempção, prevista no
art. 731 da CLT, abaixo transcrito:
22.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Atos, Termos e Prazos; ) Em relação aos prazos
no processo do trabalho, é entendimento jurisprudencial dominante:
a) Os prazos contam-se com inclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento.
b) Os prazos que se vencerem em sábado ou domingo, terminarão na segunda-feira
seguinte.
c) Intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo se dará na segunda-feira
imediata, e a contagem, na terça-feira.
d) O recesso forense e as férias coletivas dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho
suspendem os prazos recursais.
e) Não se aplica o prazo em dobro para a interposição de embargos declaratórios por pessoa
jurídica de direito público.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. A afirmativa acerca da suspensão dos prazos
recursais no recesso forense e férias coletivas do Ministros do TST, está de acordo com o
inciso II da Súmula nº 262 do TST, a seguir transcrito:
Letra “A”: errada, pois os prazos são contados com a exclusão do primeiro dia e inclusão
do último.
Letra “B”: errada, pois o prazo é prorrogado para o primeiro dia útil seguinte, e não, na
segunda-feira seguinte, pois se esse dia não for útil, será novamente prorrogado.
Letra “C”: errada, pois não se pode falar em segunda e terça-feira, e sim, em dia
subsequente. Realizada a notificação no sábado, a intimação será presumidamente
realizada no dia útil seguinte e o início da contagem no subsequente, conforme Súmula
nº 262 do TST.
Letra “E”: errada, pois o DL 779/69 diz em prazo em dobro para a interposição de
recursos, inclusive os embargos de declaração.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. A aplicação do art. 229 do CPC/15, que trata da
dobra do prazo quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, é incompatível
com o processo do trabalho, conforme OJ nº 310 da SDI-1 do TST, uma vez que viola o
princípio da celeridade processual. Transcreve-se a OJ, uma vez que muitas vezes é
exigida nos concursos trabalhistas:
Letra “A”: essa regra, descrita no art. 218 do CPC/15, é compatível com o processo do
trabalho. Caso a lei seja omissa, o Juiz fixará o prazo. Sendo omisso o juiz, o prazo será
de 5 dias, conforme §3º do mesmo artigo.
Letra “C”: tal regra é compatível com o processo do trabalho, pois tanto no processo civil,
quanto no trabalhista, a regra de contagem do prazo é a mesma, ou seja, haverá a
exclusão do primeiro dia e inclusão do último.
Letra “D”: perfeito, nos termos do art. 218, §3º do CPC/15.
Letra “E”: o art. 223/15 do CPC, que trata da preclusão temporal, é compatível com o
processo do trabalho.
24.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho - Tipo 5 /
Direito Processual do Trabalho / Atos, Termos e Prazos; ) Os prazos
a) peremptórios decorrem de normas que permitem à parte dele dispor para a prática de
determinado ato.
b) peremptórios, em regra, podem ser objeto de convenção.
c) convencionais, em regra, não são dilatórios.
d) dilatórios podem ter a prorrogação autorizada pelo juiz a qualquer momento.
e) dilatórios decorrem de normas de natureza dispositiva.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Os prazos dilatórios realmente decorrem de
normas de natureza dispositiva, pois podem ser alterados por vontade das partes. Os
prazos peremptórios decorrem de normas de ordem pública, em que há o interesse do
Estado, não sendo possível a sua alteração por vontade das partes. Os prazos
convencionais, como aquele previsto no art. 313 do CPC/15, que trata da suspensão do
processo, são em regra dilatórios, podendo ser alterados por vontade das partes.
25.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho - Tipo 5 /
Direito Processual do Trabalho / Atos, Termos e Prazos; Dissídios
Individuais; ) Quanto à forma de reclamação e a notificação no dissídio
individual trabalhista pelo rito ordinário, conforme previsões contidas na
CLT e em súmulas da jurisprudência uniformizada do TST é correto
afirmar:
a) Recebida e protocolada a reclamação, dentro de 5 dias será notificado o reclamado
para comparecer em audiência que será a primeira desimpedida, depois de 48 horas.
b) Não é possível a acumulação num só processo de várias reclamações, ainda que se
trate de empregados da mesma empresa, sem a participação da entidade sindical.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. O recebimento da notificação pelo reclamado
está de acordo com a Súmula nº 16 do TST, que presume o recebimento daquela no
prazo de 48h, sendo uma presunção relativa. A mesma Súmula afirma ser ônus do
destinatário a prova do não recebimento ou do recebimento posterior àquele prazo. Nos
termos do entendimento sumulado, temos:
Letra “A”: errado, pois em desconformidade com o art. 841 da CLT. Houve a inversão dos
prazos. A remessa é feita em 48h, para a audiência em, pelo menos, 5 dias.
Letra “B”: errado, pois contraria o art. 842 da CLT, que não fala em participação do
sindicato.
Letra “C”: errado, pois a petição trabalhista verbal continua sendo compatível com o
processo do trabalho, conforme art. 840 da CLT.
Letra “D”: errado, pois não há juízo de admissibilidade da petição inicial. Deve ser
realizada a notificação do reclamado pelo Secretaria da Vara do Trabalho.
26.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Atos, Termos e Prazos;
) Maria, advogada da empresa Rural, foi intimada pelo Diário Oficial
Eletrônico para cumprir determinação de magistrado em cinco dias.
Porém, Maria está com dúvidas a respeito da contagem do prazo
processual indagando João, seu colega de trabalho, a respeito da
respectiva contagem. João deverá responder que os prazos processuais
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A contagem dos prazos processuais será
realizada conforme previsão do art. 775 da CLT, a seguir transcrito, diante de sua
importância:
“Os prazos estabelecidos neste Título contam-se com exclusão do dia do começo
e inclusão do dia do vencimento, e são contínuos e irreleváveis, podendo,
entretanto, ser prorrogados pelo tempo estritamente necessário pelo juiz ou
tribunal, ou em virtude de força maior, devidamente comprovada“.
27.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Atos, Termos e Prazos;
) De acordo com a CLT, em regra, os atos processuais praticados no
Processo Trabalhista serão
a) sempre públicos e realizar-se-ão nos dias úteis das 8 às 18 horas.
b) públicos salvo quando as partes estabelecerem o contrário e realizar-se-ão nos dias
úteis das 6 às 20 horas.
c) públicos salvo quando o contrário determinar o juiz e realizar-se-ão nos dias úteis das
6 às 18 horas.
d) públicos salvo quando envolver pessoa pública de notoriedade social e a penhora
poderá realizar-se em domingo ou dia de feriado, independente de autorização expressa
do juiz.
e) públicos salvo quando o contrário determinar o interesse social e realizar-se-ão nos
dias úteis das 6 às 20 horas.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A prática dos atos processuais segue a regra do
art. 770 da CLT, a seguir transcrito:
Percebe-se que os atos são públicos e realizados nos horários descritos na alternativa “E”
da FCC.
Letra “A”: errado, pois não são sempre públicos, podendo haver restrição da publicidade,
sendo realizados das 6h às 20h.
Letra “B”: errado, pois a restrição à liberdade não decorre da vontade das partes, e sim,
do interesse social.
Letra “C”: errado, pois quem determina a restrição à publicidade é o interesse social e
não a vontade do Juiz. Além disso, serão os atos realizados das 6h às 20h.
Letra “D”: errado, pois é o interesse social que justifica a restrição da publicidade, bem
como a penhora somente é realizada em domingos e feriados com autorização do Juiz.
COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “B”. A informação contida na alternativa “B” está
conflitando com o art. 795 da CLT, que trata das nulidades processuais. Transcreve-se o
dispositivo legal para análise:
“As nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das partes, as
quais deverão argui-las à primeira vez em que tiverem de falar em audiência ou
nos autos”.
Percebe-se que a FCC diz que a parte deve arguir em razões recursais, enquanto o
dispositivo da CLT afirma “primeira vez que tiverem de falar em audiência ou nos autos”.
As nulidades tratadas no dispositivo são as relativas, pois as absolutas podem ser
reconhecidas de ofício pelo Magistrado, bem como serem alegadas pelas partes em
qualquer tempo e grau de jurisdição.
29.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Atos, Termos e Prazos;
) No tocante aos atos processuais, o fato impeditivo, destinado a garantir
o avanço progressivo da relação processual e a obstar o seu retorno para
fases anteriores do procedimento é
a) a preclusão.
b) a prescrição.
c) a decadência.
d) a litispendência.
e) o impulso ex officio.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A preclusão é a perda da possibilidade de
realização de um ato processual. Não realizado o ato no prazo adequado, surgirá a
preclusão temporal, uma das suas espécies, permitindo o progresso do processo e a
impossibilidade de retorno à momentos anteriores. A preclusão proporciona a marcha
avante do processo. Como principais espécies de preclusão temos:
a. Temporal: ligada ao prazo para a prática de atos processuais;
30.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Atos, Termos e Prazos; )
Ana Maria, representante legal da empresa XUBA, recebeu intimação na
reclamação trabalhista proposta por Ana Joaquina, sua ex-funcionária.
Considerando que a intimação ocorreu no sábado e que segunda-feira é
feriado nacional, será considerada que a intimação foi realizada
a) no próprio sábado e o prazo processual começará a correr na terça-feira.
b) no próprio sábado e o prazo processual começará a correr na segunda-feira.
c) na terça-feira e o prazo processual começará a correr na quarta-feira.
d) na terça-feira e o prazo processual começará a correr da própria terça-feira.
e) na sexta-feira antecedente e o prazo processual começará a correr na terça-feira.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. A resposta ao questionamento encontra-se na
Súmula nº 262, I do TST, a seguir redigida:
31.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Nulidades; ) Reconhecendo a importância da
forma dos atos processuais para garantir o bom desenvolvimento do
processo até que se alcance a sua finalidade, o legislador trabalhista
adotou um sistema de nulidades composto de diversas regras, entre as
quais destaca-se:
a) a instrumentalidade é a técnica da prevalência da forma na prática dos atos
processuais sobre o fim dos mesmos; o ato processual deve se ater à observância das
formas, sob pena de ser declarado nulo e, consequentemente, não atingir sua finalidade.
b) o desrespeito à forma prevista para a prática do ato implica na sua nulidade, podendo
o mesmo, no entanto, ser aproveitado caso tenha alcançado sua finalidade.
c) a simples desconformidade do ato processual com a forma estabelecida para sua
prática permite ao juiz declarar a nulidade do mesmo, bastando, para tanto, que haja
requerimento expresso da parte interessada.
d) a nulidade de um ato processual pode ser alegada pela parte a qualquer tempo, sendo
certo, porém, que os atos posteriores que não sejam consequência do ato considerado
nulo e que dele não dependam poderão ser aproveitados.
e) a nulidade fundada em incompetência deve ser declarada de ofício, devendo o juiz que
se julgar incompetente determinar a remessa do processo, com urgência, à autoridade
competente, fundamentando sua decisão.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. Um dos princípios mais importantes em relação
às nulidades processuais denomina-se instrumentalidade das formas, que descreve
que o ato processual, mesmo se realizado de forma diversa da prevista em lei, será
considerado válido se atingir a sua finalidade. Isso significa dizer que a finalidade é
mais importante que a forma, não devendo ser considerado nulo o ato se a sua
finalidade foi atingida. Dois dispositivos do CPC/15 tratam do tema, a saber: Artigos 188
e 277, sendo que o primeiro será transcrito a seguir:
Letra “C”: errado, pois o Juiz deve verificar se houve o respeito à finalidade, não devendo
declarar a nulidade do ato nessa hipótese.
Letra “D”: errado, já que existem as nulidades relativas que não podem ser alegadas
pelas partes a qualquer tempo, pois sofrem preclusão. Essas, conforme art. 795 da CLT,
devem ser alegadas na primeira vez que as partes tiverem que falar nos autos.
Letra “E”: errado, pois duas são as espécies de incompetência: absoluta e relativa.
Somente a primeira deve ser declarada de ofício, com remessa dos autos ao Juízo
competente, conforme art. 795, §1º da CLT. A relativa deve ser alegada pela parte,
conforme art. 64 do CPC/15 e Súmula nº 33 do STJ.
COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “E”. A afirmativa de que a nulidade sempre será
pronunciada, encontra-se em conflito com o art. 796 da CLT, assim redigido:
“Art. 796 - A nulidade não será pronunciada: a) quando for possível suprir-se a
falta ou repetir-se o ato; b) quando arguida por quem lhe tiver dado causa”.
Percebam que se o vício puder ser suprido ou o ato realizado novamente, não haverá
declaração de nulidade. Assim também ocorrerá quando arguido o vício por quem lhe
tiver dado causa. Nessa hipótese, por lógica, não será possível a declaração de nulidade.
Vejamos as demais assertivas:
Letra “A”: correta, pois em conformidade com o art. 801, § único da CLT.
Letra “B”: correta, já que de acordo com o art. 794 da CLT.
Letra “C”: correta, pois de acordo com o art. 795 da CLT.
Letra “D”: correta, pois tais hipóteses de suspeição encontram-se no art. 801 da CLT.
33.( Prova: FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Recursos; Nulidades; ) No processo do
trabalho, considerando as normas específicas e a jurisprudência sumulada
do TST é correto afirmar:
a) Havendo pedido expresso de que as intimações e publicações sejam realizadas
exclusivamente em nome de determinado advogado, a comunicação em nome de outro
profissional constituído nos autos é válida, diante do princípio do jus postulandi.
b) A nulidade não será declarada senão mediante provocação das partes, devendo ser
pronunciada ainda que arguida por quem lhe tiver dado causa.
c) Haverá nulidade por julgamento extra petita da decisão que deferir salário quando o
pedido for de reintegração, ante a falta de previsão legal.
d) Na Justiça do Trabalho as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo
nas hipóteses de decisão que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa
dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado.
e) Nas causas da jurisdição da Justiça do Trabalho, as exceções serão alegadas como
matéria de defesa, não havendo suspensão do feito, ainda que se trate de exceções de
suspeição ou incompetência.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. A FCC considerou a alternativa “D” correta em
decorrência da Súmula nº 214 do TST. Percebam que a regra geral no processo do
trabalho realmente é a irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias, conforme
art. 893, §1º da CLT. Ocorre que a Súmula nº 214 do TST traz 3 situações excepcionais,
sendo que uma delas, a alínea “C”, trata do julgamento da exceção de incompetência, de
forma como foi afirmado pela banca examinadora. Não é a única, pois a Súmula também
traz outras duas alíneas (“a” e “b”), mas a FCC considerou correta a assertiva.
Transcreve-se a referida súmula para fixação:
“Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões
interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: a)
de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação
Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível de impugnação
mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe exceção de
34.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho - Tipo 5 /
Direito Processual do Trabalho / Nulidades; ) Em relação às nulidades no
processo do trabalho, considere:
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. Apenas as assertivas I, IV e V estão corretas,
nos termos dos comentários abaixo destacados:
35.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Execução
de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Nulidades; ) Nos
processos sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho, em relação à
matéria de nulidades, é correto afirmar que:
a) As nulidades somente serão declaradas se forem arguidas em recurso de revista ao
TST.
b) A nulidade do ato não prejudicará senão os posteriores que dele dependam ou sejam
consequência.
c) O juiz ou Tribunal que pronunciar a nulidade não precisa declarar os atos a que se
estende.
d) Ainda que seja possível repetir-se o ato, a nulidade será pronunciada.
e) Ainda que dos atos inquinados não resulte manifesto prejuízo às partes, a nulidade
deverá ser declarada de ofício pelo juiz.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. A declaração de nulidade parte de várias
premissas, uma das quais trata da economia, ou seja, da possibilidade de aproveitamento
dos atos processuais. O art. 798 da CLT diz que:
Perceba que os atos anteriores ao vício serão mantidos, não serão anulados. Os
posteriores não necessariamente serão anulados, pois podem não estar relacionados ao
vício, ou seja, podem não ser consequência direta do ato viciado. Vejamos as demais
assertivas:
Letra “A”: errado, pois as nulidades absolutas podem ser arguidas a qualquer tempo, bem
como reconhecidas de ofício pelo Magistrado, conforme art. 795, §1º da CLT.
Letra “C”: errado, pois diverso do que afirma o art. 798 da CLT.
Letra “D”: errado, pois contrário ao que dispõe o art. 797 da CLT.
Letra “E”: errado, pois em desconformidade com o que é apregoado no art. 795 da CLT.
36.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Nulidades; ) Nos processos
sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho, a nulidade
a) não poderá ser declarada mediante provocação das partes, mas apenas se
arguida exofficio pelo Juiz.
b) será pronunciada ainda quando arguida por quem lhe tiver dado causa.
c) só será declarada quando resultar dos atos inquinados manifesto prejuízo às partes
litigantes.
d) após declarada não prejudicará senão os atos anteriores ou posteriores que dele
dependam, ou sejam consequência.
e) será sempre pronunciada, mesmo que seja possível suprir-se a falta ou repetir-se o
ato.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. Mais uma questão baseada no art. 795 da CLT.
Para que você possa memorizar os dispositivos da CLT ligados às nulidades processuais,
transcrevo os mesmos abaixo, por serem apenas 4 artigos:
797 - O juiz ou Tribunal que pronunciar a nulidade declarará os atos a que ela se
estende. Art. 798 - A nulidade do ato não prejudicará senão os posteriores que
dele dependam ou sejam conseqüência”.
Conforme dispõe o art. 795 da CLT, a nulidade somente é declarada se houver prejuízo às
partes ou se for uma nulidade absoluta, em que o prejudicado é o Estado, desde que não
seja possível refazer o ato e que o mesmo não tenha atingido a sua finalidade (Art. 154
do CPC).
Vejamos as demais assertivas:
Letra “A”: errada, pois as nulidades relativas devem ser argüidas pelas partes
prejudicadas, não podendo ser declaradas de ofício pelo Juiz, como ocorre com a
incompetência relativa, nos termos da Súmula nº 33 do STJ.
Letra “B”: errada, pois o art. 796 “b” da CLT não permite tal alegação por quem gerou
(deu causa) à nulidade.
Letra “D”: errada, pois os atos anteriores não são atingidos, conforme art. 798 da CLT.
Letra “E”: errada, pois o art. 796 da CLT diz que se for possível suprir a falta, não será
pronunciada a nulidade.
37.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho - Tipo 5 /
Direito Processual do Trabalho / Atos, Termos e Prazos; Dissídios
Individuais; ) Quanto à forma de reclamação e a notificação no dissídio
individual trabalhista pelo rito ordinário, conforme previsões contidas na
CLT e em súmulas da jurisprudência uniformizada do TST é correto
afirmar:
a) Recebida e protocolada a reclamação, dentro de 5 dias será notificado o reclamado
para comparecer em audiência que será a primeira desimpedida, depois de 48 horas.
b) Não é possível a acumulação num só processo de várias reclamações, ainda que se
trate de empregados da mesma empresa, sem a participação da entidade sindical.
c) Diante da complexidade das matérias que podem ser discutidas no processo
trabalhista, com o advento das novas competências, como por exemplo, as indenizações
por danos morais e por acidente do trabalho e as responsabilidades relativas à
terceirização de mão de obra, não mais se admite a reclamação trabalhista verbal.
d) Ao receber a petição inicial, a Secretaria da Vara, conforme expressa previsão legal,
deve enviar os autos imediatamente ao juiz para realização do juízo de admissibilidade.
e) Presume-se recebida a notificação 48 horas depois de sua postagem; o seu não
recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do
destinatário.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A resposta da questão encontra-se em
consonância com a Súmula nº 16 do TST, que alude ao prazo de recebimento da
notificação postal, que é de 48h a contar de sua postagem. Trata-se de uma presunção
relativa, que pode ser desconstituída pelo destinatário, sendo seu o ônus da provar o não
recebimento ou o recebimento posterior às 48h, que pode acarretar a ausência do prazo
mínimo de 5 dias a que alude o art. 841 da CLT. Lembre-se que entre o recebimento da
notificação e a realização da audiência, deve ser respeitado o prazo mínimo de 5 dias,
para que o reclamado tenha tempo hábil de preparar a defesa. Transcreve-se a Súmula
nº 16 do TST para conhecimento:
38. (TRT 2ª Região – SP FCC 2014) Com relação à petição inicial trabalhista de ação
que corre pelo rito ordinário, é INCORRETO afirmar:
(A) Se a petição inicial não contiver valor da causa será indeferida de plano, uma vez que não
há possibilidade de emenda.
(B) Havendo pedido de insalubridade e/ou periculosidade, o Juiz determinará a realização de
perícia técnica, mesmo havendo revelia da reclamada.
(C) A petição inicial deve conter a exposição dos fatos, sendo clara, breve e precisa,
dispensando para sua validade a indicação dos fundamentos legais do pedido.
COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “A”. Se a ação tramita pelo rito ordinário, não há
necessidade da petição inicial conter o valor da causa, já que esse requisito é indispensável
apenas para as ações que tramitam pelo rito sumaríssimo, conforme art. 852-B da CLT. Logo,
na hipótese de ausência de valor da causa, não será a petição inicial indeferida. Pelo contrário,
será aceita e o Juiz do Trabalho é que fixará o valor dos pedidos que foram formulados. As
demais assertivas estão corretas, conforme análise a seguir:
Letra “B”: correta, pois a prova pericial é obrigatória nas situações de insalubridade e
periculosidade, conforme art. 192 e 193 da CLT, mesmo que haja revelia.
Letra “C”: correta, pois o art. 840, §1º da CLT fala apenas em breve exposição dos fatos, não
havendo necessidade de exposição dos fundamentos jurídicos do pedido.
Letra “D”: correta, pois no pedido alternativo o Juiz aceita um ou outro, podendo ser
cumulados pedidos na petição inicial.
Letra “E”: correta, pois como já dito na explicação, o Juiz fixará o valor da causa, já que
estamos no rito ordinário, não cabendo o arquivamento da reclamação na situação.
a) I.
b) II.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Estão corretas as assertivas II e III, conforme
análise a seguir realizada:
I. Errada, pois o art. 841 da CLT diz que o escrivão ou secretário, dentro de 48
horas, remeterá a notificação para o reclamado.
II. Correta, pois o §1º do art. 841 da CLT afirma que a notificação será postal, mas
que será realizada por edital caso o reclamado crie embaraços ao seu recebimento ou não
seja encontrado. Não há, nessa hipótese, notificação por Oficial de Justiça, pois esse
realiza atos no processo de execução.
III. Correta, pois essa é a redação do art. 842 da CLT, abaixo transcrito:
COMENTÁRIOS:
Percebam que a letra “E” além de estar de acordo com a redação da CLT, é a única em
que não se tem a informação “apenas”! As expressões “apenas”, “nunca”, “sempre”, etc,
geralmente trazem informações equivocadas. Assim, cuidado com as mesmas!! Além
disso, memorize o artigo 793 da CLT, que foi transcrito, pois comum nas provas.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. Trata-se de questão simples, mas que deve ser
analisada com cuidado, pois por vezes o simples é desprezado e gera um erro grave! A
resposta correta é “pessoalmente”, pois o art. 791 da CLT prevê o jus postulandi na
Justiça do Trabalho, que é possibilidade das partes demandarem em juízo sem Advogado,
tanto autor quanto réu. Contudo, deve-se sempre atentar para a Súmula nº 425 do
TST, que restringiu o jus postulandi, afirmando em que 4 situações o Advogado é
atualmente indispensável, a saber: mandado de segurança, ação rescisória, ação cautelar
e recursos para o TST.
As demais assertivas estão erradas. Vejamos:
Letra “A”: como visto, não há necessidade de Advogado (Art. 791 da CLT e Súmula nº
425 do TST).
Letra “B”: como visto, não há necessidade de Advogado (Art. 791 da CLT e Súmula nº
425 do TST).
Letra “C”: a petição inicial pode ser oral, nos termos do art. 840 da CLT.
Letra “E”: a ação trabalhista não pode ser ajuizada por meio de colega de trabalho. O que
ocorre é que o art. 843, §2º da CLT diz que, se por doença ou outra situação o
empregado não puder comparecer à audiência, poderá ser representado por empregado
da mesma categoria para evitar o arquivamento do processo, mas trata-se de situação
totalmente diferente.
42.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho - Tipo 5 /
Direito Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e sumaríssimo;
) São considerados requisitos essenciais da petição inicial do dissídio
individual trabalhista rito ordinário, conforme norma prevista na
Consolidação das Leis do Trabalho:
a) qualificação das partes, quesitos para prova pericial quando for pedida e valor da
causa.
b) qualificação das partes, as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade
dos fatos alegados e rol de testemunhas.
c) designação da Vara a quem for dirigida, qualificação das partes e rol de testemunhas.
d) qualificação das partes, breve exposição dos fatos que resulte o dissídio e pedido.
e) designação da Vara a quem for dirigida, requerimento para a citação do réu e valor da
causa.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. Os requisitos da petição inicial trabalhista do
rito ordinário encontram-se no art. 840, §1º da CLT, abaixo transcrito:
43.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores;
Reclamação Trabalhista; ) Hermes manteve contrato de trabalho com a
empresa Gama Transportadora de Cargas por três anos, sendo dispensado
por justa causa, sem receber nenhuma verba rescisória. Procurou a Vara
do Trabalho do município para ajuizar reclamação trabalhista. Conforme
previsão contida na Consolidação das Leis do Trabalho e jurisprudência
atual e sumulada pelo TST, Hermes
a) deve necessariamente constituir advogado para a propositura da reclamação
trabalhista.
b) pode postular sem a necessidade de advogado em todas as instâncias da Justiça do
Trabalho.
c) pode propor a reclamação trabalhista sem constituir advogado, apenas na primeira
instância.
d) não precisa constituir advogado para atuar em todas instâncias da Justiça do Trabalho,
desde que esteja assistido pelo Sindicato da Categoria Profissional.
e) pode reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho, limitando-se às Varas do
Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A questão menciona o instituto do jus
postulandi, previsto no art. 791 da CLT, bem como na Súmula nº 425 do TST. O jus
postulandi é a possibilidade que as partes possuem de buscar o Poder Judiciário
Trabalhista sem Advogado. Vejamos:
Ocorre que o TST, por meio da Súmula referida, restringiu o cabimento do instituto,
afirmando que o mesmo está limitado às Varas do Trabalho e Tribunais Regionais do
Trabalho, por dizer que não se aplica aos recursos para o TST, bem como às ações
cautelares, mandados de segurança e ações rescisórias. Vejamos a súmula:
“O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas
do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação
44.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho - Tipo 5 /
Direito Processual do Trabalho / Reclamação Trabalhista; ) Afrodite
ajuizou reclamatória trabalhista em face de Alfa & Gama Produções Ltda.,
formulando pedidos de pagamento de verbas contratuais e rescisórias.
Atribuiu à causa o valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais). Em despacho
saneador, o Juiz competente extinguiu o processo sem resolução do
mérito por indeferimento da petição inicial, por estar desacompanhada de
documento indispensável à propositura da ação. Neste caso, com base na
legislação aplicável e jurisprudência sumulada pelo TST, a decisão judicial
está
a) correta, visto que o não atendimento de requisito essencial da petição inicial de ação
trabalhista, relativo ao acompanhamento dos documentos indispensáveis à propositura da
ação, assim como a não indicação do valor correspondente aos pedidos ou indicação
incorreta de endereço do réu, implica o arquivamento da reclamação, que equivale à
extinção do processo sem resolução do mérito.
b) errada, visto que, neste caso, o Juiz deve determinar que o autor emende ou complete
a inicial, no prazo de 15 dias, e caso o autor não cumpra a diligência, indeferir a petição
inicial, extinguindo o processo sem julgamento do mérito.
c) correta, visto que o indeferimento de plano da petição inicial e a consequente extinção
do processo sem resolução do mérito, está inserido nos poderes relativos à ampla
liberdade na direção do processo para o andamento célere das causas.
d) errada, visto que o Juiz deveria aguardar a realização da audiência para, naquele
momento processual, indeferir a petição inicial e extinguir o processo sem julgamento do
mérito.
e) errada, visto que o Juiz não poderia indeferir de plano a petição inicial, mas sim
aguardar a análise de preliminar do réu em contestação e decidir no ato da audiência,
acolhendo a preliminar e extinguindo o processo com julgamento do mérito.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. Percebam que o valor atribuído à causa
(R$100.000,00) é superior a 40 salários mínimos, razão pela qual o rito a ser adotado é o
ordinário. Assim, aplica-se o art. 321 do CPC/15 em relação à determinação de emenda
da petição inicial caso esteja ausente algum documento indispensável ao ajuizamento da
demanda, conforme Súmula nº 263 do TST. O Juiz não deveria ter arquivado o feito
(extinto sem resolução do mérito, e sim, deveria ter concedido prazo de 15 dias para
emenda da petição inicial, ocasião em que o autor poderia ter juntado o documento,
somente extinguindo o feito caso a providência não fosse realizada no prazo aludido.
Vejamos o entendimento sumulado do TST:
“Salvo nas hipóteses do art. 330 do CPC de 2015 (art. 295 do CPC de 1973), o
indeferimento da petição inicial, por encontrar-se desacompanhada de
documento indispensável à propositura da ação ou não preencher outro
requisito legal, somente é cabível se, após intimada para suprir a irregularidade
em 15 (quinze) dias, mediante indicação precisa do que deve ser corrigido ou
completado, a parte não o fizer (art. 321 do CPC de 2015)”.
Todas as demais assertivas trazem entendimentos diversos, razão pela qual são
excluídas de plano.
45.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Reclamação
Trabalhista; ) De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, a
reclamação trabalhista verbal será distribuída
a) em vinte e quatro horas após a sua redução a termo.
b) em quarenta e oito horas após a sua redução a termo.
c) dentro do prazo de quinze dias após a sua redução a termo.
d) antes de sua redução a termo.
e) dentro do prazo de cinco dias após a sua redução a termo.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. A questão, apesar de fácil, é comumente
encontrada nos concursos trabalhistas, sendo que o procedimento a ser adotado na
hipótese de ajuizamento de reclamação trabalhista verbal encontra-se no art. 786 da
CLT, que será abaixo transcrito:
“Art. 786 - A reclamação verbal será distribuída antes de sua redução a termo.
Parágrafo único - Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá, salvo
motivo de força maior, apresentar-se no prazo de 5 (cinco) dias, ao cartório ou à
secretaria, para reduzi-la a termo, sob a pena estabelecida no art. 731”.
46.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores;
Reclamação Trabalhista; ) Danilo, 19 anos, trabalhava em uma empresa
onde realizava horas extras que nunca lhe foram remuneradas. Por ter
recebido proposta melhor de emprego, Danilo pediu dispensa da referida
empresa e decidiu ajuizar Reclamação Trabalhista em face da mesma para
reaver os valores relativos a tais horas. Diante dessa situação, é correto
afirmar:
a) Danilo pode propor a Reclamação Trabalhista, independentemente de assistência de
seus pais ou responsáveis.
b) Por ser menor de 21 anos de idade, Danilo necessita da assistência dos pais ou
responsáveis para propor a Reclamação Trabalhista.
c) Quem deve propor a Reclamação Trabalhista requerendo as horas extras trabalhadas
por Danilo são seus pais ou responsáveis, tendo em vista ser ele menor de 21 anos de
idade.
d) Danilo pode propor a Reclamação Trabalhista desde que colacione aos autos
autorização de seus pais ou responsáveis com fins específicos para tal postulação.
e) A Consolidação das Leis do Trabalho autoriza Danilo a propor a Reclamação
Trabalhista, porém, na audiência UNA ou inicial deve estar acompanhado de seus pais ou
responsáveis.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A resposta é bastante simples, bastando
lembrar que com 18 anos a pessoa já é capaz de praticar todos os atos da vida civil, bem
como os atos processuais. Possui, portanto, capacidade civil e processual. O art. 792 da
CLT afirma:
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. Em primeiro lugar, a perempção no processo do
trabalho é provisória, pelo prazo máximo de 6 meses, diferentemente do que ocorre no
processo civil, pois nos termos do art. 268, § único do CPC, a perempção é definitiva,
retirando por completo e “para sempre” o direito de ação do autor, que não perde, por
óbvio, o direito material, que poderá ser alegado em defesa. Além disso, no processo do
trabalho duas são as hipóteses de perempção, a saber:
a. Art. 731 da CLT: ausência do reclamante à redução à termo da reclamação
trabalhista verbal, ajuizada conforme art. 840 e distribuída antes de sua redução à termo,
conforme art. 786 da CLT. Conforme esse último dispositivo, o reclamante terá que
comparecer à Vara do Trabalho para a qual foi distribuída a sua ação, no prazo de 5 dias,
para redução à termo, sob pena de perempção. Essa espécie ocorre pela ausência da
parte ao ato apenas uma vez!
b. Art. 732 da CLT: a segunda hipótese de perempção é a ausência injustificada à
audiência, acarretando a extinção do processo sem resolução do mérito (arquivamento)
por duas vezes. Explica-se: João ajuizou RT em face de Maria, faltou à audiência e o
processo foi arquivado. Tornou a ajuizar a mesma ação, faltando novamente à audiência,
levando ao arquivamento do feito mais uma vez. Nesse momento, surge a perempção
conforme art. 732 da CLT, que impedirá o ajuizamento da mesma ação pelo prazo de 6
meses.
CUSTAS PROCESSUAIS
1. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: Técnico Judiciário
Afrodite, empregada doméstica, ajuizou ação reclamatória trabalhista em face de sua ex-
empregadora Minerva, postulando o pagamento de horas extras, férias e 13º salários não
adimplidos. A ação foi julgada procedente em parte, uma vez que foram acolhidos apenas os
pedidos de férias e 13° salários, sendo rejeitado o pedido de horas extras. No caso proposto, o
valor, bem como a responsabilidade pelo pagamento das custas processuais, será de
(E) 1% sobre o valor da causa, a cargo da reclamada, visto que houve procedência apenas
parcial.
GABARITO: A
COMENTÁRIOS: A condenação ao pagamento das custas processuais consta no art. 789 da
CLT, sendo de 2% sobre o valor da condenação, sendo pago pela parte vencida. Na hipótese, a
parte vencida foi a reclamada, por ter sido condenada, mesmo que parcialmente.
2. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista
Judiciário
GABARITO: LETRA “B“. Apenas o Município, por ser um ente de direito público com natureza
jurídica de direito público, conforme art. 790-A da CLT. A sociedade de economia mista não é
isenta das custas processuais, na medida em que possui personalidade jurídica de direito
privado.
3. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Técnico -
Administração
Martin ajuizou ação em face de sua ex-empregadora, a empresa “M", sendo que na audiência
as partes se conciliaram amigavelmente, nada sendo convencionado a respeito das custas
processuais. Neste caso, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, considerando
que o Juiz acolheu o pedido de concessão dos benefícios da justiça gratuita formulado na inicial
pelo reclamante,
a) as custas serão pagas em partes iguais sobre o valor do acordo, pelo reclamante e pela
reclamada, sendo Martin dispensado do pagamento.
b) as custas serão pagas em partes iguais sobre o valor dado à causa, pelo reclamante e pela
reclamada, sendo Martin dispensado do pagamento.
c) ficarão as custas a cargo exclusivo da reclamada, sobre o valor do acordo, pois a mesma
não pode ser dispensada do seu pagamento.
d) ficarão as custas a cargo exclusivo da reclamada, sobre o valor dado à causa, pois a mesma
não pode ser dispensada do seu pagamento.
e) serão dispensadas ambas as partes do pagamento das custas processuais, tendo em vista a
conciliação.
GABARITO: LETRA “A“. A situação encontra-se prevista no art. 789, §1º da CLT, que trata
do pagamento de custas processuais na hipótese de homologação de acordo. Na hipótese, as
partes pagarão metade das custas cada uma, sendo dispensado Martin do pagamento, já que
concedido o benefício da justiça gratuita.
4. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
Como o Estado não pode assumir todos os encargos para satisfação dos gastos da
administração da justiça, no processo trabalhista, como regra, as partes estão sujeitas ao
pagamento de custas. Entretanto, por força da lei, estão isentos do pagamento de custas nos
processos que tramitam na Justiça do Trabalho:
GABARITO: LETRA “E“. A única assertiva que trata dos entes que estão isentos do
pagamento das custas processuais, situação prevista no art. 790-A da CLT, é a letra “E”, que
trata das pessoas jurídicas de direito público autarquias e fundações públicas. Além dessas, a
União, Estados, DF, Municípios, beneficiários da justiça gratuita e MPT, também estão isentos.
5. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
GABARITO: LETRA “C“. O Ministério Público consta como ente isento do pagamento de
custas processuais no processo do trabalho, conforme art. 790-A da CLT, que também isenta
as pessoas jurídicas de direito público e beneficiários da justiça gratuita.
6. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Técnico
Judiciário - Área Administrativa
Em relação às custas e aos emolumentos nos dissídios individuais e coletivos do trabalho e nas
ações e procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, é correto afirmar:
GABARITO: LETRA “A“. As custas incidem em 2%, que podem ser sobre o valor da causa,
valor da condenação, valor do acordo, valor estipulado pelo Juiz, conforme art. 789 da CLT,
havendo o valor mínimo fixado por lei de R$10,64.
Letra “B”: errada, pois caberá às partes de forma igualitária, conforme art. 789, §3º, da CLT.
Letra “C”: errada, pois há incidência sim de custas na fase de execução, conforme art. 789-A
da CLT.
errada, pois as empresas públicas não estão isentas do pagamento de custas, consoante art.
790-B, da CLT.
Letra “D”: errada, pois o sindicato responderá de forma solidária pelo pagamento das custas,
conforme art. 790, §1º, da CLT.
Letra “E”: errada, nos termos do art. 790-A, da CLT.
Na reclamação trabalhista ajuizada por Diana em face da sua empregadora AMAS − Autarquia
Municipal de Assistência Social do Município de Campo Grande, foram analisados dois pedidos.
A sentença deferiu a pretensão de maior valor e rejeitou a de menor expressão econômica. Na
presente situação, de acordo com as regras da Consolidação das Leis do Trabalho, a
responsabilidade pelas custas processuais será
a) do réu, que deverá arcar com metade do valor, uma vez que sucumbente apenas em um
dos dois pedidos, à base de 1% sobre o valor atribuído à causa.
b) do réu, que deverá arcar com o pagamento integral à base de 2% sobre o valor da causa,
sem isenção, porque tal benefício atinge apenas os órgãos da Administração direta, não
abrangendo entes da Administração indireta como as Autarquias.
c) de ambas as partes, em rateio de 50%, visto que houve sucumbência parcial, ou seja,
foram formulados dois pedidos, um foi acolhido e o outro rejeitado; à base de 2% sobre o
valor de cada pedido.
d) do réu, que arcará com o pagamento integral, visto que foi vencido, ainda que em um
pedido, à base de 2% sobre o valor da condenação, ficando a Autarquia Municipal, todavia,
isenta na forma da lei.
e) de cada uma das partes, na proporção exata de cada pedido, visto que houve sucumbência
recíproca, à base de 1% sobre o valor de cada pedido.
GABARITO: LETRA “D“. A informação constante na letra “B” está em conformidade com os
arts. 789 e 790-A da CLT, que preveem que o vencido, no caso a Autarquia, já que condenado
em um pedido, arcará com o pagamento das custas processuais, de 2% sobre o valor da
condenação, sendo que a quantia não será paga, na medida em que a Autarquia é isenta da
mesma, conforme art. 790-B da CLT, por ser pessoa jurídica de direto público.
8. Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 6ª Região (PE) Prova: Juiz do trabalho
Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho, nas ações e procedimentos de
competência da Justiça do Trabalho, bem como nas demandas propostas perante a Justiça
Estadual, no exercício da jurisdição trabalhista, as custas relativas ao processo de
conhecimento incidirão à base de
“Art. 789. Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho, nas
ações e procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, bem como nas
demandas propostas perante a Justiça Estadual, no exercício da jurisdição
trabalhista, as custas relativas ao processo de conhecimento incidirão à base de
2% (dois por cento), observado o mínimo de R$ 10,64 (dez reais e sessenta e
quatro centavos) e serão calculadas:
(...)
9. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Técnico Judiciário / Direito
Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
10.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Letra “A”: o art. 789-A da CLT diz que a responsabilidade pelo pagamento das custas no
processo de execução será suportada pelo executado e elas serão pagas ao final.
Letra “B”: errada, pois a OJ nº 387, da SDI-1, do TST diz que caberá à União o pagamento dos
honorários periciais, caso o sucumbente na pretensão objeto da perícia seja beneficiário pela
justiça gratuita.
Letra “C”: errada, pois não há diferença em relação ao valor das custas de acordo com o
procedimento. São sempre 2%.
Letra “E”: errada, pois o art. 789, §1º, da CLT diz que as custas são pagas ao final, pelo
vencido, não havendo custas prévias.
11.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Atos, Termos e Prazos;
Custas e emolumentos; )
a) os atos processuais serão sempre públicos e serão realizados nos dias úteis, das 8 (oito) às
20 (vinte) horas.
b) sempre que houver acordo em reclamação trabalhista, se de outra forma não for
convencionado, o pagamento das custas caberá em partes iguais aos litigantes.
c) os prazos processuais são contínuos, irreleváveis e são contados com a inclusão do dia do
começo e exclusão do dia do vencimento.
d) a reclamação verbal será distribuída antes da sua redução a termo e o reclamante deverá
apresentar-se no prazo de 48 horas para reduzi-la a termo, sob a pena de perda do direito de
reclamar por 6 (seis) meses.
e) a penhora não poderá ser realizada em domingos ou dias de feriado, visto que os atos
processuais devem ser realizados em dias úteis.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. O pagamento das custas processuais quando da
homologação de acordo, encontra-se regulamentado pelo art. 789, §3º, da CLT, assim
redigido:
Percebam que as custas serão calculadas em 2% sobre o valor do acordo, sempre haverá o
pagamento pela metade por cada litigante, desde que não haja disposição especial, já que no
acordo pode ficar convencionado o pagamento integral desse valor pelo reclamante ou
reclamado, ou qualquer outra disposição especial. Se houver, será respeitada. Na ausência,
metade das custas para cada parte.
Letra “A”: errada, pois o art. 770 da CLT diz que os atos serão realizados das 6h às 20h.
Letra “C”: errada, pois o art. 775 da CLT fala em exclusão do primeiro dia e inclusão do último
dia.
Letra “D”: errada, pois o art. 786 da CLT prevê prazo de 5 dias para o reclamante comparecer
à Vara do Trabalho para redução a termo da reclamação, sob pena de perempção, conforme
art. 731 da CLT.
Letra “E”: errada, pois o art. 770, parágrafo único, da CLT prevê a realização de atos aos
domingos, desde que haja autorização do Juiz.
12.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Sabe-se que, teoricamente, o Juiz Estadual pode atuar como Juiz do Trabalho (art. 112 da
CF/88), sendo que nessa situação, as custas serão calculadas como se estivéssemos na Justiça
do Trabalho, ou seja, em 2%, sendo no mínimo R$10,64, conforme art. 789 da CLT. As demais
assertivas estão incorretas. Vejamos:
Letra “B”: errada, pois o inciso III, do art. 789, da CLT diz que o valor será calculado sobre o
valor da causa.
Letra “C”: errada, pois as entidades fiscalizadoras do exercício profissional não estão isentas,
conforme parágrafo único, do art. 790-A, da CLT (OAB, Crea, etc.).
Letra “D”: errada, pois o Sindicato será solidariamente responsável, conforme §1º, do art.
790, da CLT.
Letra “E”: errado, pois o art. 790-B da CLT diz que a parte, se beneficiária de Justiça Gratuita,
não pagará os honorários periciais.
13.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Letra “B”: correta, pois de acordo com o inciso I, do art. 789, da CLT.
Letra “D”: correta, pois de acordo com o art. 789-A da CLT.
Letra “E”: correta, em sintonia com o §4º, do art. 789, da CLT.
14.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Juiz do Trabalho - Prova TIPO 4 /
Direito Processual do Trabalho / Recursos; Custas e emolumentos; )
Como todas as assertivas tratam do mesmo assunto, não precisam ser analisadas em
separado.
15.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Rafus ajuizou reclamação trabalhista em face da sua empregadora a empresa Alfa & Beta
Comunicações, pleiteando o pagamento de verbas rescisórias. Houve a determinação de ser
emendada a petição inicial no prazo de 10 dias. Tal determinação não foi cumprida, razão pela
qual ocorreu a extinção do processo sem resolução ou julgamento do mérito. Nesta situação,
sobre as custas
Como as demais assertivas tratam do mesmo tema, não precisam ser analisadas em
separado.
16.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Letra “A”: correta, pois a conciliação está presente nos dissídios individuais (art. 846 e 850 da
CLT), bem como nos dissídios coletivos (Art. 860 da CLT).
Letra “B”: correta, em total conformidade com o art. 769 da CLT.
Letra “D”: correta, pois de acordo com o art. 789, caput e inciso I, da CLT.
Letra “E”: correta, de acordo com o art. 789, §1º, da CLT.
17.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
c) Não sendo líquida a condenação, o juízo arbitrar-lhe-á o valor e fixará o montante das
custas processuais.
d) Sempre que houver acordo, se de outra forma não for convencionado, o pagamento das
custas caberá em partes iguais aos litigantes.
e) Nos dissídios coletivos do trabalho, as custas relativas ao processo de conhecimento
incidirão à base de 1% e serão calculadas, quando houver acordo ou condenação, sobre o
respectivo valor.
COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “E”. A assertiva, bem simples, possui um erro fácil de
ser detectado: as custas incidem em 2% sobre o valor do acordo ou condenação e não 1%,
conforme dito. Já foi afirmado em outra questão que o art. 789 da CLT é um dos mais
importantes para as provas de direito processual do trabalho. Vejamos a sua transcrição:
18.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 /
Direito Processual do Trabalho / Execução; Custas e emolumentos; )
Como houve sucessão, não há razão para a concessão de qualquer benefício ao sucessor, já
que este passa a ser o responsável por todos os débitos da sucedida, aplicando-se as regras
ordinárias em relação à incidência de juros e correção monetária. As demais assertivas estão
erradas.
Letra “A”: errada, pois a Súmula nº 304 do TST diz não incidirem os juros de mora.
Letra “B”: errada, pois a Súmula nº 211 do TST diz que, mesmo que ausentes no pedido, os
juros de mora e a atualização monetária podem ser incluídas na liquidação.
Letra “C”: errada, pois a Súmula nº 200 do TST diz que os juros incidem sobre a quantia
atualizada monetariamente.
Letra “E”: errada, pois conforme OJ nº 382, da SDI-1, do TST não há tal benefício, já que foi
condenada apenas subsidiariamente.
19.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
20.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Fernanda ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa "Amiga" que foi julgada
parcialmente procedente. Neste caso, em regra, as custas processuais caberão à
As demais assertivas não precisam ser analisadas, pois tratam do mesmo assunto.
21.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
dificuldade” que poderia ser encontrada aqui é a realização da conta para se chegar ao valor
de 2% sobre R$400.000,00 (quatrocentos mil). O valor das custas é R$8.000,00 (2% de
R$400.000,00), sendo que o §1º, do artigo 789, da CLT diz que o valor deve ser pago após o
trânsito em julgado, ou no prazo recursal, caso a parte venha a recorrer. Vejamos:
Essa é a ideia trazida pela letra “E”, razão pela qual está adequada. Vejamos as demais
assertivas:
Letra “A”: errada, pois fala em R$4.000,00, sendo que o correto é R$8.000,00.
Letra “B”: errada, pois a empresa reclamada foi condenada e, por isso, deve arcar com as
custas processuais.
Letra “C”: errada, pois não há pagamento, pelo reclamante, de custas prévias.
Letra “D”: errada, pois se houve julgamento de parcial procedência, é porque foi imposta
condenação, incidindo, portanto, custas processuais.
22.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Manoela, alta executiva, ajuizou reclamação trabalhista em face de sua ex-empregadora. A
mencionada reclamação foi julgada totalmente improcedente. Neste caso, com relação ao
processo de conhecimento, em regra,
a) as custas processuais incidiram na base de 0,5% sobre o valor total dos pedidos, deduzidas
as parcelas que não possuam natureza trabalhista direta.
b) as custas processuais incidiram na base de 1% sobre o valor da causa e serão devidas por
Manoela.
c) as custas processuais incidiram na base de 2% sobre o valor da causa e serão devidas por
Manoela.
d) não haverá condenação ao pagamento de custas tendo em vista que a ação foi julgada
improcedente.
e) as custas processuais incidiram na base de 1% sobre o valor total dos pedidos, deduzidas
as parcelas que não possuam natureza trabalhista direta.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. Na situação posta pela FCC, as custas são devidas
pela reclamante, pois houve julgamento de improcedência, isto é, todos os pedidos
formulados pela reclamante foram negados. Assim, diante da improcedência, Manoela
(reclamante) arcará com o pagamento das custas processuais, no importe de 2% sobre o valor
da causa, conforme art. 789, II, da CLT, abaixo transcrito:
As demais assertivas são facilmente descartadas, pois afirmam que não haverá condenação ao
pagamento de custas ou trazem o percentual errado (0,5%, 1%). Assim, não há
necessidade de análise individualizada das assertivas.
23.( Prova: FCC – 2011 – TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Para a Consolidação das Leis do Trabalho, NÃO há isenção do pagamento de custas para
Lendo a questão novamente e o dispositivo legal, percebemos que os sindicatos não estão
incluídos dentre aqueles que possuem isenção do pagamento das custas. Assim, os sindicatos
devem pagá-las conforme art. 789 da CLT. Como se busca o ente que não possui isenção,
chega-se facilmente à assertiva “A”.
24.(Prova: FCC - 2010 - TRT - 12ª Região (SC) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
25.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
a) R$ 160,00.
b) R$ 80,00.
c) R$ 400,00.
d) R$ 200,00.
e) R$ 100,00.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A questão trouxe dois valores:
a. Acordo: R$8.000,00;
b. Valor da causa: R$20.000,00;
Na hipótese da questão, o valor a ser levado em consideração para fins de pagamento de
custas processuais, será o do acordo, conforme art. 789, I, da CLT. Na hipótese, 2% de
R$8.000,00 é R$160,00 (cento e sessenta reais), valor corretamente exposto na letra “A”,
única correta. Não há necessidade, para a questão, do conhecimento do §3º do mesmo artigo,
mas transcreve-se para conhecimento:
26.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário - Área
Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Custas e
emolumentos; )
forma simples, com base no art. 790-A da CLT, que será novamente transcrito, já que tão
importante:
Analisando as assertivas, vislumbra-se que o único ente que está dispensado do pagamento de
custas processuais é o Ministério Público do Trabalho, que consta na assertiva “D”, única
correta. Todos os demais, sindicatos, órgãos de fiscalização de atividades profissionais e
fundação que explora atividade econômica, pagam as custas conforme art. 789 da CLT.
27.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Se não houver recurso, o processo atingirá o seu trânsito em julgado e, após esse, a parte
pagará as custas processuais. Se houver acordo, as custas serão pagas no prazo do recurso,
sob pena de deserção (não recebimento do recurso por falta de preparo).
28.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Apenas a letra “E” trata da redação da Súmula nº 36 do TST. Assim, se “1”, “2”, “3” e “4”,
ajuizarem ação em litisconsórcio ativo, formulando cada um, pedido de R$10.000,00, o valor
global da causa será R$40.000,00, sendo que esse valor será considerado para fins de custas
processuais. Se houver a improcedência dos pedidos, os autores serão condenados ao
pagamento de 2% sobre R$40.000,00.
29.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
A questão quer saber o que ocorre se não houver convenção diferente. A resposta é
simples: cada parte pagará metade, conforme dito na letra “E”, única correta na questão.
I. As custas serão pagas pelo vencido, após o trânsito em julgado da decisão. No caso de
recurso, serão pagas e comprovado o recolhimento dentro do prazo peremptório de cinco dias
após a publicação do respectivo acórdão.
II. A parte vencedora na primeira instância, se vencida na segunda, está obrigada,
independentemente de intimação, a pagar as custas fixadas na sentença originária, das quais
ficará isenta a parte então vencida.
III. As autarquias municipais e as fundações públicas municipais que não explorem atividade
econômica não são isentas do pagamento de custas.
IV. Nos dissídios individuais as custas relativas ao processo de conhecimento incidirão à base
de 2% e serão calculadas, quando houver acordo ou condenação, sobre o respectivo valor.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. Apenas as assertivas II e IV estão corretas, conforme
análise abaixo realizada:
I. Errada, pois o §1º, do art. 789, da CLT diz que, na hipótese de recurso, as custas serão
pagas e comprovado o pagamento no prazo recursal.
II. Correta, pois em conformidade com a Súmula nº 25 do TST.
III. Errada, pois estão isentas de custas, conforme art. 790-A da CLT.
V. Correta, pois em conformidade com o art. 789, I, da CLT.
31. ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
devendo ser recolhidas pela reclamante para que seu recurso seja recebido pelo Poder
Judiciário, conforme art. 789, §1º, da CLT, que será transcrito uma vez mais:
32. ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; Custas e
emolumentos; )
PARTES E PROCURADORES
1. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário -
Oficial de Justiça
Ulisses foi nomeado Procurador-Geral do Trabalho. Durante o seu mandato poderia ser
acusado de desvio de suas atribuições funcionais em caso de
(A) decidir, atendendo a necessidade do serviço, sobre remoção a pedido ou por permuta de
membro do Ministério Público do Trabalho.
(B) decidir processo disciplinar contra membro da carreira ou servidor dos serviços auxiliares,
aplicando as sanções que sejam de sua competência.
(C) nomear o Corregedor-Geral do Ministério Público do Trabalho, segundo lista tríplice
formada pelo Conselho Superior.
(D) elaborar a proposta orçamentária do Ministério Público do Trabalho, submetendo-a, para
aprovação, ao Conselho Superior.
(E) exercer o poder normativo no âmbito do Ministério Público do Trabalho, especialmente
para elaborar e aprovar as normas e as instruções para o concurso de ingresso na carreira.
2. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Técnico Judiciário
(A) nos dissídios individuais os empregados e empregadores somente poderão estar em juízo
se estiverem representados por advogado particular ou de entidade sindical.
(B) nos dissídios coletivos trabalhistas, as partes representadas pelos entes sindicais, deverão
ter a necessária assistência por advogado.
(C) a constituição de procurador com poderes para o foro em geral poderá ser efetivada,
mediante simples registro em ata de audiência, a requerimento verbal do advogado
interessado, com anuência da parte representada.
(D) a reclamação trabalhista do menor de 18 anos somente será acolhida se feita por órgão do
Ministério Público do Trabalho.
(E) os maiores de 18 e menores de 21 anos poderão pleitear perante a Justiça do Trabalho
sem a assistência de seus pais ou tutores, desde que assistidos por advogado.
3. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário
Vênus atuou durante 6 anos como preposta da Cia de Bebidas Fonte de Amor. Por força da
crise econômica foi dispensada sem receber alguns direitos trabalhistas. Em razão de sua
experiência, ingressou com reclamação trabalhista de forma verbal, sem constituir advogado.
Conforme súmula do Tribunal Superior do Trabalho e dispositivo processual trabalhista, a
capacidade postulatória de Vênus em relação a essa reclamatória
4. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário
(A) os Procuradores Regionais do Trabalho poderão atuar tanto nos Tribunais Regionais do
Trabalho quanto nas Varas do Trabalho, de forma residual.
(B) o chefe do Ministério Público do Trabalho é o Procurador-Geral da República indicado em
lista tríplice pelos seus pares e nomeado pelo Congresso Nacional.
(C) dentre os órgãos do Ministério Público do Trabalho estão o Colégio de Procuradores do
Trabalho, a Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho e a
Corregedoria do Ministério Público do Trabalho.
(D) os Subprocuradores-Gerais do Trabalho serão designados para oficiar junto ao Tribunal
Regional do Trabalho da 10a Região – Distrito Federal, com sede em Brasília.
(E) o Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho será composto pelo Procurador-Geral
do Trabalho, o Vice Procurador-Geral do Trabalho, quatro Subprocuradores-Gerais do Trabalho
e quatro procuradores regionais do trabalho, todos eleitos pelos seus pares.
5. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
6. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de São Luiz – MA Prova: Procurador
Municipal
que também trabalha na empresa Q, sem comunicar com antecedência à Justiça do Trabalho.
Neste caso, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho,
a) Camilo fez correto e não terá nenhum prejuízo.
b) o processo será arquivado pela ausência de Camilo, podendo ele ajuizar outra reclamação
trabalhista após 6 meses do arquivamento.
c) o processo será arquivado uma vez que não foi comunicada a referida representação com a
antecedência mínima de 48 horas.
d) o processo será arquivado pela ausência de Camilo, podendo ele ajuizar imediatamente
outra reclamação trabalhista.
e) o processo será arquivado, uma vez que não foi comunicada a referida representação com a
antecedência mínima de 24 horas.
Hermes ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa Olympikus Serviços Gráficos S/A
postulando o pagamento de salários em atraso e 13° salário. Na primeira audiência UNA, a
reclamada compareceu com seu advogado e o reclamante não compareceu por motivo de
doença, mas fez-se representar por colega de trabalho da mesma profissão, acompanhado de
advogado. Não havendo nenhuma proposta de conciliação, o Juiz recebeu a contestação da
reclamada e designou uma audiência de instrução, ficando a reclamada intimada para
comparecimento na audiência em prosseguimento para depor, sob a pena cominada em lei e o
reclamante intimado pessoalmente por via postal com a mesma cominação. Na audiência de
instrução, a reclamada compareceu com seu advogado, mas o reclamante não compareceu e
seu advogado presente não apresentou nenhuma justificativa para a sua ausência. Nessa
situação, conforme dispositivos processuais contidos na Consolidação das Leis do Trabalho e
entendimento sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho, o Juiz
a) não poderia arquivar o processo na primeira audiência e deveria aplicar a pena de confissão
quanto à matéria de fato ao reclamante ausente na segunda audiência, visto que,
expressamente intimado com aquela cominação, não compareceu à audiência de
prosseguimento, na qual deveria depor.
b) deveria ter arquivado o processo já na primeira audiência em face da ausência do
reclamante.
c) não poderia ter recebido a contestação da reclamada por irregularidade de representação do
reclamante.
d) poderia receber a contestação e designar audiência de instrução, mas constatada a ausência
do reclamante na segunda audiência deveria arquivar o processo, aplicando multa por
litigância de má-fé ao reclamante.
e) deveria ter adiado a primeira audiência aplicando multa para o reclamante ausente, mas
não poderia receber a contestação da reclamada e designar audiência de instrução.
8. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista
Judiciário - Área Judiciária
O trabalhador Hércules convidou uma testemunha para depor em audiência UNA designada na
reclamação trabalhista movida em face da empresa Vênus de Millus S/A. No saguão do fórum,
após o pregão das partes, o reclamante resolveu não ingressar na sala de audiências da Vara
do Trabalho porque a sua testemunha não compareceu e a reclamada tinha trazido três
testemunhas. O representante da reclamada, ao verificar que Hércules se evadiu do local,
também não ingressou na sala de audiências. Nesse caso, o Juiz
a) não deverá arquivar nem aplicar a revelia visto que ausentes ambas as partes, julgando o
processo no estado em que se encontra.
b) deverá redesignar a audiência intimando ambas as partes para comparecimento, sob pena
de condução coercitiva e pagamento de multa.
c) deverá marcar nova audiência para que o trabalhador possa trazer suas testemunhas em
razão do devido processo legal.
d) deverá aplicar a revelia e consequente pena de confissão à reclamada ausente.
e) deverá arquivar a ação diante da ausência injustificada do reclamante.
9. TRT/MT – 2016: Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova:
Analista Judiciário. Agatha, empregada doméstica, ingressou com reclamação
trabalhista em face da sua empregadora Isis, de forma verbal sem a
assistência de advogado, postulando o pagamento de férias com 1/3. O pedido
foi julgado procedente e a reclamada sucumbente interpôs recurso ordinário.
A autora foi intimada para apresentar contrarrazões. No caso, conforme
previsão legal e entendimento sumulado do TST,
a) a autora não pode exercer o jus postulandi para contrarrazoar perante o Tribunal Regional.
b) nenhuma das partes pode utilizar o jus postulandi em fase recursal.
c) ambas podem exercer o jus postulandi para recorrer e contrarrazoar o recurso ordinário
perante o Tribunal Regional.
d) apenas por se tratar de reclamação de empregado doméstico as partes podem exercer o jus
postulandiem todas as fases e instâncias do processo.
e) por se tratar de condenação de pessoa física, a reclamada pode exercer o jus
postulandi para o recurso ordinário, o mesmo não ocorrendo à autora que foi vencedora.
10.TRT/MT – 2016: Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova:
Técnico – Administração. Na reclamação trabalhista movida contra a Empresa
“S", Leila está assistida pelo sindicato de sua categoria profissional, alegando
que recebe salário de R$ 1.200,00 mensais e requerendo os benefícios da
justiça gratuita, comprovando sua condição de miserabilidade, não podendo
suportar o ônus da condenação sem prejuízo de seu próprio sustento. Neste
caso, sendo julgada procedente a reclamação,
a) não há direito ao pagamento de honorários advocatícios, pois pela regra do jus postulandi,
Leila poderia se fazer representar sozinha no processo do trabalho, tendo sido sua a escolha
do patrocínio através de sindicato, portanto, arcará com os honorários devidos, abatidos de
seu crédito na condenação.
b) caberá condenação somente em honorários advocatícios, pois no caso de assistência pelo
sindicato, se defere apenas um dos pedidos.
c) caberá somente os benefícios da justiça gratuita, pois a previsão legal é a de que o sindicato
deve patrocinar o empregado sem nada receber.
d) não há direito aos honorários advocatícios, pois Leila recebe mais do que um salário
mínimo.
e) caberá condenação em honorários advocatícios, bem como poderá ser deferido os benefícios
da justiça gratuita pelo Juiz.
11.TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova:
Analista Judiciário - Área Judiciária. Thales, bacharel em Direito não inscrito
nos quadros da OAB, ajuizou reclamação trabalhista em face de sua
empregadora postulando o pagamento de adicional de periculosidade. A ação
foi julgada improcedente. Inconformado, Thales resolveu interpor recurso
ordinário no prazo legal, recolhendo as custas devidas. Para evitar despesas, e
por entender que tinha conhecimentos jurídicos adequado, decidiu atuar sem
advogado. Nessa hipótese, o recurso ordinário
a) não será conhecido porque é indispensável a assistência de advogado.
b) somente será conhecido se, no prazo legal de 10 dias, for subscrito por um advogado.
c) não será conhecido porque o jus postulandi somente pode ser exercido com assistência
sindical.
d) será conhecido somente em caso de a ação tramitar pelo rito sumaríssimo.
e) será conhecido em razão do jus postulandi.
12.TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova:
Técnico Judiciário - Área Administrativa. No tocante as partes e os
procuradores, considere:
I. A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus representantes legais e,
na falta destes, pela Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público
estadual ou curador nomeado em juízo.
II. Nos dissídios coletivos é facultada aos interessados a assistência por advogado.
III. A constituição de procurador com poderes para o foro em geral não poderá ser efetivada,
mediante simples registro em ata de audiência, havendo expressa vedação legal neste sentido.
De acordo com as normas previstas na Consolidação das Leis do Trabalho, está correto o que
se afirma APENAS em:
a) I.
b) I e III.
c) II e III.
d) I e II.
e) II.
14.TRT/SC – 2013: ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e
Procuradores; ) Camila e Carla são irmãs, advogadas e sócias administradoras
do escritório de advocacia criado por ambas. Camila atua na área Trabalhista e
15.TRT/SC – 2013: ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e
Procuradores; ) O jus postulandi das partes previsto no artigo 791 da
Consolidação das Leis do Trabalho alcança
a) o Recurso ordinário interposto ao Tribunal Regional do Trabalho.
b) o Recurso de revista interposto ao Tribunal Superior do Trabalho.
c) o Recurso de embargos interposto ao Tribunal Superior do Trabalho.
d) o mandado de segurança.
e) a ação rescisória.
17.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores;
Reclamação Trabalhista; ) Hermes manteve contrato de trabalho com a
empresa Gama Transportadora de Cargas por três anos, sendo dispensado por
justa causa, sem receber nenhuma verba rescisória. Procurou a Vara do
Trabalho do município para ajuizar reclamação trabalhista. Conforme previsão
contida na Consolidação das Leis do Trabalho e jurisprudência atual e
sumulada pelo TST, Hermes
a) deve necessariamente constituir advogado para a propositura da reclamação trabalhista.
b) pode postular sem a necessidade de advogado em todas as instâncias da Justiça do
Trabalho.
c) pode propor a reclamação trabalhista sem constituir advogado, apenas na primeira
instância.
d) não precisa constituir advogado para atuar em todas instâncias da Justiça do Trabalho,
desde que esteja assistido pelo Sindicato da Categoria Profissional.
e) pode reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho, limitando-se às Varas do
Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho.
18.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) Em relação à representação
processual no processo do trabalho, conforme entendimento jurisprudencial
dominante,
a) a constituição de procurador com poderes para o foro em geral depende de outorga de
procuração escrita.
b) a representação em juízo, ativa e passiva, da União, Estados, Municípios e Distrito Federal,
suas autarquias e fundações públicas, por seus procuradores, deve ser comprovada mediante
a juntada de instrumento de mandato e de comprovação do ato de nomeação.
c) os Estados e os Municípios têm legitimidade para recorrer em nome das autarquias
detentoras de personalidade jurídica própria.
d) é inválido o instrumento de mandato firmado em nome de pessoa jurídica que não
contenha, pelo menos, o nome da entidade outorgante e do signatário da procuração, pois
estes dados constituem elementos que os individualizam.
e) caracteriza a irregularidade de representação a ausência da data da outorga de poderes,
pois, no mandato judicial, tanto quanto no mandato civil, é condição de validade do negócio
jurídico.
20.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) Quanto ao mandato e ao
substabelecimento, de acordo com o entendimento da jurisprudência pacífica
do TST, é INCORRETO afirmar:
a) Configura-se a irregularidade de representação se o substabelecimento é anterior à outorga
passada ao substabelecente.
b) É inválido o substabelecimento de advogado investido de mandato tácito.
c) Diante da existência de previsão, no mandato, fixando termo para sua juntada, o
instrumento de mandato só tem validade se anexado ao processo dentro do aludido prazo.
d) São válidos os atos praticados pelo substabelecido, ainda que não haja, no mandato,
poderes expressos para substabelecer.
e) Inválido é o instrumento de mandato com prazo determinado que contém cláusula
estabelecendo a prevalência dos poderes para atuar até o final da demanda.
21.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; Audiências; Procedimento
ordinário e sumaríssimo; ) De acordo com o entendimento pacífico da
jurisprudência do TST,
a) inexiste previsão legal tolerando atraso no horário de comparecimento da parte à audiência.
b) pessoa jurídica de direito público não sujeita-se à revelia.
c) a reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, salvo se
presente seu advogado munido de procuração específica.
d) diante da gravidade do ato, a revelia da reclamada não pode ser ilidida.
e) a revelia produz confissão na ação rescisória.
22.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 /
Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) De acordo com o
23.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 /
Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; Audiências; ) É
INCORRETO afirmar que
a) o preposto deve ser necessariamente empregado.
b) nas ações plúrimas, os empregados poderão fazer- se representar pelo sindicato da
categoria profissional correspondente.
c) o não comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação.
d) aberta a audiência, o juiz proporá a conciliação.
e) a vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não
afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo.
24.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 /
Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) É INCORRETO
afirmar:
a) Embora não haja previsão expressa na CLT para o litisconsórcio passivo, o mesmo é
possível no processo do trabalho, não havendo qualquer impedimento para o mesmo.
b) Sendo várias as reclamações e havendo identidade de matéria, poderão ser acumuladas
num só processo, se se tratar de empregados de uma mesma empresa ou estabelecimento.
c) O Sindicato, substituto processual e autor da reclamação trabalhista, em cujos autos fora
proferida a decisão rescindenda, possui legitimidade para figurar como réu na ação rescisória,
sendo descabida a exigência de citação de todos os empregados substituídos, porquanto
inexistente litisconsórcio passivo necessário.
25.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; )
Considere as assertivas abaixo a respeito das partes, representação e
procuradores no processo trabalhista.
26.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; )
Quanto às partes e aos procuradores, é correto afirmar:
a) O empregador que não puder comparecer à audiência de instrução e julgamento poderá
fazer-se representar por seu advogado, desde que este esteja munido de procuração com
poderes para tanto.
b) O empregado que não puder comparecer à audiência de instrução e julgamento por motivo
de doença poderá fazer-se representar por sua esposa ou pessoa da família.
27.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) Com
base nas regras do processo do trabalho aplicáveis as partes e procuradores, a
substituição e representação processuais, é correto afirmar:
a) Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do
Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final.
b) Nos dissídios coletivos é obrigatória aos interessados a assistência por advogado.
c) A constituição de procurador com poderes para o foro em geral somente poderá ser
efetivada, mediante instrumento de procuração, não valendo o simples registro em ata de
audiência, a requerimento verbal do advogado interessado, com anuência da parte
representada.
d) Nos dissídios individuais os empregados e empregadores não poderão fazer-se representar
por intermédio do sindicato, valendo tal situação apenas para os dissídios coletivos.
e) A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita apenas pela Procuradoria da
Justiça do Trabalho ou pelo sindicato.
28.QUESTÃO ADAPTADA ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e
Procuradores; ) Mário ajuizou reclamação trabalhista verbal, sem a
constituição de advogado, em face da empresa W. A reclamação trabalhista foi
julgada improcedente e Mário contratou Hortência, advogada, para interpor
Recurso Ordinário. Hortência interpôs o recurso, mas não juntou à peça
processual o referido instrumento de mandato. Neste caso, de acordo com
entendimento Sumulado do TST
a) a parte deverá regularizar a representação processual no prazo de cinco dias, após a
interposição do recurso, independentemente de intimação.
b) será admitido o oferecimento de procuração posteriormente, uma vez que a o instrumento
de mandato poderá ser anexado aos autos a qualquer momento até o julgamento do referido
recurso.
c) só será admitido o oferecimento de procuração após o protocolo de recurso, mediante
protesto por posterior juntada na referida peça processual.
29.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) Murilo
ajuizou reclamação trabalhista em face de sua ex- empregadora a empresa
Azul Ltda; Mateus ajuizou reclamação trabalhista em face de sua ex-
empregadora a multinacional Blue; e Matias ajuizou reclamação trabalhista em
face de sua ex-empregadora a empresa Branca Ltda. Na audiência UNA já
designada nos respectivos processos, todas as empresas pretendem enviar
prepostos. Nestes casos, considerando que Murilo e Mateus possuem mais de
dez anos de contrato de trabalho, de acordo com o entendimento Sumulado do
Tribunal Superior do Trabalho, o preposto deve ser necessariamente
empregado
a) das empresas Azul, Blue e Branca.
b) das empresas Azul e Branca, apenas.
c) da empresa Blue, apenas.
d) das empresas Azul e Blue, apenas.
e) da empresa Branca, apenas.
II. Nas Reclamatórias Plúrimas os empregados não poderão fazer-se representar pelo Sindicato
de sua categoria, tendo em vista que não se trata de dissídio coletivo, mas sim de dissídio
individual com diversos reclamantes.
III. É válido o instrumento de mandato com prazo determinado que contém cláusula
estabelecendo a prevalência dos poderes para atuar até o final da demanda.
31.QUESTÃO ADAPTADA ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Partes e
Procuradores; Custas e emolumentos; ) De acordo com Súmula do Tribunal
Superior do Trabalho, em demanda trabalhista ajuizada por pessoa que
comprove a percepção de salário inferior ao dobro do mínimo legal, a
condenação ao pagamento de honorários advocatícios,
a) arbitrados entre 15 e 30%, não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a
parte estar assistida por sindicato da categoria profissional.
b) nunca superiores a 30%, não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a
parte estar assistida por sindicato da categoria profissional.
c) nunca superiores a 25%, decorre pura e simplesmente da sucumbência, independente da
assistência por sindicato da categoria profissional.
d) arbitrados entre 10 e 20%, não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a
parte estar assistida por sindicato da categoria profissional.
e) nunca superiores a 15%, não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a
parte estar assistida por sindicato da categoria profissional.
32.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) A
procuração apud acta é o mandato
a) com vigência previamente estipulada.
b) passado a advogado dativo para fins específicos e determinados logo após a intimação da
reclamada.
c) passado em audiência perante o Juiz do Trabalho.
d) para fins genéricos com permissão expressa para substabelecer.
e) para fins genéricos que veda expressamente substabelecimento.
33.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) A
União, Estados, Municípios e Distrito Federal, suas autarquias e fundações
públicas, quando representados em juízo, ativa e passivamente, por seus
procuradores,
a) devem juntar aos autos instrumento de mandato, sendo, porém, concedido pela legislação
prazo de quinze dias a contar da prática do primeiro ato processual.
b) devem juntar aos autos instrumento de mandato, sendo, porém, concedido pela legislação
prazo de trinta dias a contar da prática do primeiro ato processual.
c) estão dispensados da juntada de instrumento de mandato.
d) estão dispensados da juntada de instrumento de mandato, se juntarem obrigatoriamente
documento público oficial de comprovação do exercício do cargo público.
e) devem juntar aos autos instrumento de mandato, sendo, porém, concedido pela legislação
prazo de quinze dias a contar da intimação pessoal.
34.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores;
Reclamação Trabalhista; ) Danilo, 19 anos, trabalhava em uma empresa onde
realizava horas extras que nunca lhe foram remuneradas. Por ter recebido
proposta melhor de emprego, Danilo pediu dispensa da referida empresa e
decidiu ajuizar Reclamação Trabalhista em face da mesma para reaver os
valores relativos a tais horas. Diante dessa situação, é correto afirmar:
a) Danilo pode propor a Reclamação Trabalhista, independentemente de assistência de seus
pais ou responsáveis.
b) Por ser menor de 21 anos de idade, Danilo necessita da assistência dos pais ou
responsáveis para propor a Reclamação Trabalhista.
c) Quem deve propor a Reclamação Trabalhista requerendo as horas extras trabalhadas por
Danilo são seus pais ou responsáveis, tendo em vista ser ele menor de 21 anos de idade.
d) Danilo pode propor a Reclamação Trabalhista desde que colacione aos autos autorização de
seus pais ou responsáveis com fins específicos para tal postulação.
e) A Consolidação das Leis do Trabalho autoriza Danilo a propor a Reclamação Trabalhista,
porém, na audiência UNA ou inicial deve estar acompanhado de seus pais ou responsáveis.
35.QUESTÃO ADAPTADA ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista
Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do
Trabalho / Partes e Procuradores; ) Na Justiça do Trabalho, a condenação em
honorários advocatícios, nunca superiores a
a) 10%, são devidos quando a parte estiver assistida por Sindicato da categoria profissional e
apenas se comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do mínimo legal.
b) 10%, são devidos quando a parte estiver assistida por Sindicato da categoria profissional e
comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do mínimo legal, ou encontrar-se em
situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da
respectiva família.
c) 20%, são devidos quando a parte estiver assistida por Sindicato da categoria profissional e
comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do mínimo legal, ou encontrar-se em
situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da
respectiva família.
d) 15%, são devidos quando a parte estiver assistida por Sindicato da categoria profissional e
comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do mínimo legal, ou encontrar-se em
situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da
respectiva família.
e) 20%, são devidos quando a parte estiver assistida por Sindicato da categoria profissional e
apenas se comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do mínimo legal.
36.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista Judiciário - Área
Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Partes e
Procuradores; ) Com relação ao mandato e ao substabelecimento, é correto
afirmar:
a) O advogado sem procuração poderá propor reclamação trabalhista a fim de evitar a
decadência de direitos, devendo, no entanto, exibir o instrumento do mandato no prazo
improrrogável de 90 dias.
b) É inválido o instrumento de mandato com prazo determinado que contém cláusula
estabelecendo a prevalência dos poderes para atuar até o final da demanda.
c) São inválidos os atos praticados pelo substabelecido, se não houver, no mandato, poderes
expressos para substabelecer.
d) Existindo previsão, no mandato, fixando termo para sua juntada, o instrumento de
mandato terá validade, inclusive se anexado ao processo após o aludido prazo.
e) Considera-se irregular a representação se o substabelecimento é anterior à outorga
passada ao substabelecente.
37.( Prova: FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; Custas e
emolumentos; ) O regramento da gratuidade judiciária vigente no processo do
trabalho, segundo prevê a Consolidação das Leis do Trabalho, decorre da
38.( Prova: FCC - 2009 - TRT - 15ª Região - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores;
Audiências; Dissídios Coletivos; ) Considere as seguintes assertivas:
I. O advogado pode ser preposto e advogado ao mesmo tempo, não havendo impedimento
legal neste sentido, mas para ser preposto em audiência deverá se empregado do
representado.
II. Nas ações de cumprimento os empregados poderão fazer-se representar pelo sindicato da
categoria.
III. É vedado ao empregador fazer-se representar em juízo por preposto em dissídio coletivo.
IV. Em regra, o preposto em audiência deve ser necessariamente empregado do reclamado.
39.( Prova: FCC - 2008 - TRT-2R - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) Com relação ao mandato e
ao substabelecimento, é correto afirmar:
a) Existindo previsão, no mandato, fixando termo para sua juntada, o instrumento de mandato
terá validade, inclusive se anexado ao processo após o aludido prazo.
b) Considera-se irregular a representação se o substabelecimento é anterior à outorga
passada ao substabelecente.
40. ( Prova: FCC - 2008 - TRT-2R - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) Considere:
e) pela Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público estadual ou
curador nomeado em juízo.
PRAZOS PROCESSUAIS
1. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário
Na reclamação trabalhista movida pelo empregado Záfiro em face da empresa Olimpo S/A
houve procedência parcial em sentença. A reclamada interpôs recurso, mas por equívoco do
Juízo não houve intimação do reclamante para apresentar contrarrazões. O recurso teve seu
provimento negado. No caso, quanto à teoria das nulidades processuais, conforme previsão
contida no texto consolidado,
(A) caberia arguição pela reclamada da nulidade processual visto que não foi cumprido ato
processual essencial.
(B) deveria ser declarada a nulidade de ofício, que alcançaria todos os atos decisórios.
(C) não poderia ser declarada nulidade de ofício por não ser absoluta, mas caso fosse arguida
por quaisquer das partes seria acolhida com anulação dos atos decisórios.
(D) a nulidade não seria declarada porque não houve prejuízo à parte que não foi intimada
para apresentar contrarrazões do recurso.
(E) deveria ser declarada a nulidade por provocação da reclamada apenas em eventual ação
rescisória a ser movida.
2. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário
Considerando que o processo pode ser entendido como uma sequência ordenada de atos que
devem seguir procedimentos e prazos previstos em lei, no Processo Judiciário do Trabalho,
segundo normas contidas na Consolidação das Leis do Trabalho e entendimentos sumulados do
Tribunal Superior do Trabalho,
(A) intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo se dará no primeiro dia útil
imediato e, a contagem, no subsequente, e os prazos que se vencerem em sábado, domingo
ou feriado, terminarão no primeiro dia útil seguinte.
(B) em qualquer situação a penhora poderá realizar-se em domingo ou dia de feriado, não
havendo necessidade de urgência ou determinação legal expressa.
(C) quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com efeito de intimação for
feita nesse dia, o prazo judicial será contado, a partir deste dia porque se trata de dia útil
forense.
(D) presume-se recebida a notificação vinte e quatro horas depois de sua postagem; o seu não
recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do destinatário.
(E) o prazo decadencial para ajuizamento de ação rescisória quando expira em feriado, final de
semana.
3. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
4. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Técnico
Judiciário - Área Administrativa
Em uma ação que tramita na Justiça do Trabalho em que o reclamante empregado postula o
pagamento de indenização por danos materiais em face da reclamada empregadora, é correto
afirmar:
a) Os atos processuais serão públicos não comportando nenhuma exceção em razão do
interesse social.
b) Os prazos para realização dos atos contam-se com inclusão do dia do começo e do
vencimento, ficando suspensos nos finais de semana.
c) Os prazos processuais que se vencerem na sexta-feira, terminarão na segunda-feira da
semana seguinte.
d) As audiências serão públicas e realizar-se-ão nos dias úteis, somente no horário
compreendido entre as 11 e 19 horas, não podendo ultrapassar 2 horas seguidas.
e) A penhora na fase de execução da sentença poderá ser realizada em domingo ou feriado,
mediante expressa autorização judicial.
5. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista
Judiciário Os prazos processuais previstos no Processo Judiciário do Trabalho contam-
se
a) a partir do dia imediatamente seguinte à data em que foi feita a notificação.
b) 48 horas após a data em que foi feita a publicação do edital no jornal oficial.
c) 10 dias após a data em que foi feita a publicação do edital na sede da Vara ou Tribunal.
d) 48 horas após a data em que foi recebida a notificação por oficial de justiça.
e) com a exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento.
6. Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: Analista Judiciário -
Área Judiciária. Conforme dispositivos legais aplicáveis à matéria, quanto ao
processo trabalhista em geral, é INCORRETO afirmar:
a) Os prazos são contados com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento, e
são considerados apenas os dias úteis, suspendendo-se os dias de sábado, domingo ou
feriado.
b) Os autos dos processos da Justiça do Trabalho não poderão sair dos cartórios ou
secretarias, salvo se solicitados por advogado regularmente constituído por qualquer das
partes, ou quando tiverem de ser remetidos aos órgãos competentes, em caso de recurso ou
requisição.
c) Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá, salvo motivo de força maior,
apresentar-se no prazo de cinco dias, ao cartório ou à secretaria, para reduzi-la a termo, sob a
pena estabelecida em lei.
d) Nos dissídios individuais e coletivos do trabalho, nas ações de competência da Justiça do
Trabalho, as custas relativas ao processo de conhecimento incidirão à base de dois por cento,
observado o mínimo de R$ 10,64.
e) Sempre que houver acordo, se de outra forma não for convencionado, o pagamento das
custas caberá em partes iguais aos litigantes.
7. (TRT – 2ª Região (SP) 2014 FCC) No tocante aos prazos processuais, é correto
afirmar:
(A) Os prazos são contínuos e irreleváveis, razão pela qual os feriados que recaírem no meio
não suspendem seu curso.
(B) Os prazos para razões finais são de 20 minutos para cada parte ou 48 horas, dependendo
do juiz.
(C) Os prazos para a Administração pública são contados em dobro apenas para a
apresentação da defesa, quando esta for reclamada na ação.
(D) O prazo para apresentação da contestação é de 15 dias da data da juntada do aviso de
recebimento dos Correios nos autos trabalhistas.
8. (TRT - 12ª Região (SC) 2013 FCC) Hortência, estudante de direito, possui
dúvidas quanto à contagem do prazo processual no processo do
trabalho.A o questionar sua professora, esta respondeu que se o prazo
processual vencer em sábado, ele terminará no primeiro dia útil:
a) anterior ao término, sendo que os prazos processuais contam-se com a exclusão do
dia do começo e inclusão do dia do vencimento.
b) seguinte, sendo que os prazos processuais contam-se com a exclusão do dia do
começo e inclusão do dia do vencimento.
c) anterior ao término, sendo que os prazos processuais contam-se com a inclusão do dia
do começo e exclusão do dia do vencimento.
d) seguinte, sendo que os prazos processuais contam-se com a inclusão do dia do
começo e exclusão do dia do vencimento.
e) seguinte, sendo que são, em regra, contínuos e releváveis.
9. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
A Teoria Geral do Processo conceitua a nulidade como sendo uma sanção pela qual a lei priva
um ato jurídico dos seus efeitos normais, quando em sua execução não são observadas as
formas ou requisitos para ele prescritas. Entretanto, diante da informalidade do processo do
trabalho, em relação às nulidades é correto que
a) só haverá nulidade quando resultar dos atos inquinados manifesto prejuízo às partes
litigantes.
b) as partes litigantes podem arguir as nulidades a qualquer momento processual, cabendo-
lhes a escolha do momento processual que entendam oportuno.
c) a nulidade será declarada mesmo que for possível suprir-lhe a falta ou repetir o ato, uma
vez que o ato já foi realizado e se consolidou.
d) a nulidade deverá ser pronunciada ainda que tenha sido arguida pela parte litigante que lhe
originou ou lhe deu causa.
e) o juiz que pronunciar a nulidade não precisa declarar os atos a que ela se estende porque a
nulidade de um ato prejudica os atos anteriores a este.
(A) toda nulidade pode ser declarada de oficio pelo juiz ou mediante provocação das
partes, que podem alegá-la em qualquer momento processual.
(B) nos processos sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho, só haverá nulidade
quando resultar dos atos inquinados manifesto prejuízo às partes litigantes.
(C) a nulidade será declarada ainda que seja possível suprir-se a falta ou repetir-se o ato,
bem como quando for arguida por quem lhe tiver dado causa.
(D) apresentada a exceção de incompetência, abrir-se-á vista dos autos ao exceto, por
05 dias, prorrogáveis por igual período, devendo a decisão ser proferida na primeira
audiência ou sessão que se seguir.
(E) o fato de a parte recusante ter praticado algum ato pelo qual haja consentido na
pessoa do juiz, não impede que ela alegue exceção de suspeição, sobrevindo ou não novo
motivo.
11.(TRT - 18ª Região (GO) 2013 FCC) Quanto à publicidade, aos dias e
horários de realização, o processo do trabalho estipula que os atos
processuais serão
a) públicos, salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizados em dias
úteis, das 8 às 18 horas, podendo a penhora ser realizada em domingo ou feriado,
independentemente de autorização judicial.
b) sempre públicos, sem qualquer exceção, e serão realizados em qualquer dia da
semana, das 8 às 18 horas, exceto as penhoras que somente podem ser realizadas em
dias úteis.
c) públicos, salvo quando o juiz o determinar segundo o seu próprio interesse, e
realizados de segunda a sexta-feira, das 6 às 20 horas, podendo a penhora ser realizada
em sábado ou domingo, mediante autorização judicial.
d) sempre públicos, sem qualquer exceção, e realizados nos dias úteis das 9 às 19 horas,
podendo a penhora ser realizada em domingo ou feriado, independentemente de
autorização judicial.
e) públicos, salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizados nos dias
úteis das 6 às 20 horas, podendo a penhora ser realizada em domingo ou feriado,
mediante autorização judicial.
12.Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Técnico -
Administração
Na Justiça do Trabalho, o reclamante incorrerá na perda do direito de reclamar pelo período de
seis meses, quando
13.Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: Analista Judiciário
- Área Administrativa
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, a reclamação verbal será
distribuída antes de sua redução a termo. Após a distribuição da ação, o reclamante
possui o prazo de cinco dias para apresentar-se ao cartório ou à secretaria, para
reduzi-la a termo. Em regra, se o reclamante não comparecer neste prazo
a) incorrerá na penalidade de perda, pelo prazo de sessenta dias, do direito de reclamar
perante a Justiça do Trabalho.
b) será marcado novo dia, com a intimação do reclamante via Correio, não havendo
penalidade.
c) será marcado novo dia, com a intimação pessoal do reclamante através de Oficial de
Justiça, não havendo penalidade.
d) incorrerá na penalidade de perda, pelo prazo de três meses, do direito de reclamar perante
a Justiça do Trabalho.
e) incorrerá na penalidade de perda, pelo prazo de seis meses, do direito de reclamar
perante a Justiça do Trabalho.
15.(TRT Campinas 2013 – FCC) Com relação aos atos processuais, a penhora
(A) deve realizar-se das 6 às 20 horas nos dias úteis, vedada, em qualquer hipótese, a
realização em domingos ou feriados.
(B) pode realizar-se em domingos ou feriados, mediante autorização expressa do juiz.
(C) deve realizar-se das 11:30 às 18 horas nos dias úteis, vedada, em qualquer hipótese,
a realização em domingos ou feriados.
(D) pode realizar-se em domingos ou feriados, independentemente de autorização
judicial, em razão da necessidade da constrição legal.
(E) deve realizar-se das 6 às 20 horas nos dias úteis bem como aos sábados, vedada, em
qualquer hipótese, a realização em domingos ou feriados.
(B) I.
(C) I e II.
(D) II e III.
(E) III.
22. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Atos, Termos e Prazos; ) Em relação aos prazos no
processo do trabalho, é entendimento jurisprudencial dominante:
a) Os prazos contam-se com inclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento.
b) Os prazos que se vencerem em sábado ou domingo, terminarão na segunda-feira
seguinte.
c) Intimada ou notificada a parte no sábado, o início do prazo se dará na segunda-feira
imediata, e a contagem, na terça-feira.
d) O recesso forense e as férias coletivas dos Ministros do Tribunal Superior do Trabalho
suspendem os prazos recursais.
e) Não se aplica o prazo em dobro para a interposição de embargos declaratórios por pessoa
jurídica de direito público.
24. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho - Tipo 5 /
Direito Processual do Trabalho / Atos, Termos e Prazos; ) Os prazos
a) peremptórios decorrem de normas que permitem à parte dele dispor para a prática de
determinado ato.
b) peremptórios, em regra, podem ser objeto de convenção.
c) convencionais, em regra, não são dilatórios.
d) dilatórios podem ter a prorrogação autorizada pelo juiz a qualquer momento.
e) dilatórios decorrem de normas de natureza dispositiva.
25. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho - Tipo 5 /
Direito Processual do Trabalho / Atos, Termos e Prazos; Dissídios Individuais; )
Quanto à forma de reclamação e a notificação no dissídio individual trabalhista
pelo rito ordinário, conforme previsões contidas na CLT e em súmulas da
jurisprudência uniformizada do TST é correto afirmar:
a) Recebida e protocolada a reclamação, dentro de 5 dias será notificado o reclamado
para comparecer em audiência que será a primeira desimpedida, depois de 48 horas.
b) Não é possível a acumulação num só processo de várias reclamações, ainda que se
trate de empregados da mesma empresa, sem a participação da entidade sindical.
c) Diante da complexidade das matérias que podem ser discutidas no processo
trabalhista, com o advento das novas competências, como por exemplo, as indenizações
por danos morais e por acidente do trabalho e as responsabilidades relativas à
terceirização de mão de obra, não mais se admite a reclamação trabalhista verbal.
d) Ao receber a petição inicial, a Secretaria da Vara, conforme expressa previsão legal,
deve enviar os autos imediatamente ao juiz para realização do juízo de admissibilidade.
26. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Atos, Termos e Prazos; )
Maria, advogada da empresa Rural, foi intimada pelo Diário Oficial Eletrônico
para cumprir determinação de magistrado em cinco dias. Porém, Maria está com
dúvidas a respeito da contagem do prazo processual indagando João, seu colega
de trabalho, a respeito da respectiva contagem. João deverá responder que os
prazos processuais
a) são, em qualquer hipótese, contínuos, irreleváveis e improrrogáveis, por expressa
determinação legal.
b) contam-se com a inclusão do dia do começo e exclusão do dia do vencimento, e são
contínuos e releváveis.
c) contam-se com a inclusão do dia do começo e exclusão do dia do vencimento, e são
contínuos e irreleváveis.
d) que terminarem aos sábados ou domingos vencerão antecipadamente na primeira
sexta-feira antecedente.
e) contam-se com a exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento, e são
contínuos e irreleváveis.
27. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Atos, Termos e Prazos; ) De
acordo com a CLT, em regra, os atos processuais praticados no Processo
Trabalhista serão
a) sempre públicos e realizar-se-ão nos dias úteis das 8 às 18 horas.
b) públicos salvo quando as partes estabelecerem o contrário e realizar-se-ão nos dias
úteis das 6 às 20 horas.
c) públicos salvo quando o contrário determinar o juiz e realizar-se-ão nos dias úteis das
6 às 18 horas.
d) públicos salvo quando envolver pessoa pública de notoriedade social e a penhora
poderá realizar-se em domingo ou dia de feriado, independente de autorização expressa
do juiz.
e) públicos salvo quando o contrário determinar o interesse social e realizar-se-ão nos dias
úteis das 6 às 20 horas.
29. ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Atos, Termos e Prazos; ) No
tocante aos atos processuais, o fato impeditivo, destinado a garantir o avanço
progressivo da relação processual e a obstar o seu retorno para fases anteriores
do procedimento é
a) a preclusão.
b) a prescrição.
c) a decadência.
d) a litispendência.
e) o impulso exofficio.
30. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Atos, Termos e Prazos; ) Ana
Maria, representante legal da empresa XUBA, recebeu intimação na reclamação
trabalhista proposta por Ana Joaquina, sua ex-funcionária. Considerando que a
intimação ocorreu no sábado e que segunda-feira é feriado nacional, será
considerada que a intimação foi realizada
a) no próprio sábado e o prazo processual começará a correr na terça-feira.
b) no próprio sábado e o prazo processual começará a correr na segunda-feira.
c) na terça-feira e o prazo processual começará a correr na quarta-feira.
d) na terça-feira e o prazo processual começará a correr da própria terça-feira.
e) na sexta-feira antecedente e o prazo processual começará a correr na terça-feira.
31. ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Nulidades; ) Reconhecendo a importância da forma
dos atos processuais para garantir o bom desenvolvimento do processo até que
se alcance a sua finalidade, o legislador trabalhista adotou um sistema de
nulidades composto de diversas regras, entre as quais destaca-se:
a) a instrumentalidade é a técnica da prevalência da forma na prática dos atos
processuais sobre o fim dos mesmos; o ato processual deve se ater à observância das
formas, sob pena de ser declarado nulo e, consequentemente, não atingir sua finalidade.
b) o desrespeito à forma prevista para a prática do ato implica na sua nulidade, podendo
o mesmo, no entanto, ser aproveitado caso tenha alcançado sua finalidade.
c) a simples desconformidade do ato processual com a forma estabelecida para sua
prática permite ao juiz declarar a nulidade do mesmo, bastando, para tanto, que haja
requerimento expresso da parte interessada.
d) a nulidade de um ato processual pode ser alegada pela parte a qualquer tempo, sendo
certo, porém, que os atos posteriores que não sejam consequência do ato considerado
nulo e que dele não dependam poderão ser aproveitados.
e) a nulidade fundada em incompetência deve ser declarada de ofício, devendo o juiz que
se julgar incompetente determinar a remessa do processo, com urgência, à autoridade
competente, fundamentando sua decisão.
33. ( Prova: FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Recursos; Nulidades; ) No processo do trabalho,
34. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho - Tipo 5 /
Direito Processual do Trabalho / Nulidades; ) Em relação às nulidades no
processo do trabalho, considere:
e) I e IV.
35. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Execução
de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Nulidades; ) Nos processos
sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho, em relação à matéria de nulidades,
é correto afirmar que:
a) As nulidades somente serão declaradas se forem arguidas em recurso de revista ao
TST.
b) A nulidade do ato não prejudicará senão os posteriores que dele dependam ou sejam
consequência.
c) O juiz ou Tribunal que pronunciar a nulidade não precisa declarar os atos a que se
estende.
d) Ainda que seja possível repetir-se o ato, a nulidade será pronunciada.
e) Ainda que dos atos inquinados não resulte manifesto prejuízo às partes, a nulidade
deverá ser declarada de ofício pelo juiz.
36. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Nulidades; ) Nos processos
sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho, a nulidade
a) não poderá ser declarada mediante provocação das partes, mas apenas se
arguida exofficio pelo Juiz.
b) será pronunciada ainda quando arguida por quem lhe tiver dado causa.
c) só será declarada quando resultar dos atos inquinados manifesto prejuízo às partes
litigantes.
d) após declarada não prejudicará senão os atos anteriores ou posteriores que dele
dependam, ou sejam consequência.
e) será sempre pronunciada, mesmo que seja possível suprir-se a falta ou repetir-se o
ato.
37. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho - Tipo 5 /
Direito Processual do Trabalho / Atos, Termos e Prazos; Dissídios Individuais; )
Quanto à forma de reclamação e a notificação no dissídio individual trabalhista
pelo rito ordinário, conforme previsões contidas na CLT e em súmulas da
jurisprudência uniformizada do TST é correto afirmar:
a) Recebida e protocolada a reclamação, dentro de 5 dias será notificado o reclamado
para comparecer em audiência que será a primeira desimpedida, depois de 48 horas.
b) Não é possível a acumulação num só processo de várias reclamações, ainda que se
trate de empregados da mesma empresa, sem a participação da entidade sindical.
a) I.
b) II.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.
42. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho - Tipo 5 /
Direito Processual do Trabalho / Procedimento ordinário e sumaríssimo; ) São
considerados requisitos essenciais da petição inicial do dissídio individual
trabalhista rito ordinário, conforme norma prevista na Consolidação das Leis do
Trabalho:
a) qualificação das partes, quesitos para prova pericial quando for pedida e valor da
causa.
b) qualificação das partes, as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade
dos fatos alegados e rol de testemunhas.
c) designação da Vara a quem for dirigida, qualificação das partes e rol de testemunhas.
d) qualificação das partes, breve exposição dos fatos que resulte o dissídio e pedido.
e) designação da Vara a quem for dirigida, requerimento para a citação do réu e valor da
causa.
43. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores;
Reclamação Trabalhista; ) Hermes manteve contrato de trabalho com a
empresa Gama Transportadora de Cargas por três anos, sendo dispensado por
justa causa, sem receber nenhuma verba rescisória. Procurou a Vara do
Trabalho do município para ajuizar reclamação trabalhista. Conforme previsão
contida na Consolidação das Leis do Trabalho e jurisprudência atual e sumulada
pelo TST, Hermes
a) deve necessariamente constituir advogado para a propositura da reclamação
trabalhista.
b) pode postular sem a necessidade de advogado em todas as instâncias da Justiça do
Trabalho.
c) pode propor a reclamação trabalhista sem constituir advogado, apenas na primeira
instância.
d) não precisa constituir advogado para atuar em todas instâncias da Justiça do Trabalho,
desde que esteja assistido pelo Sindicato da Categoria Profissional.
e) pode reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho, limitando-se às Varas do
Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho.
44. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Juiz do Trabalho - Tipo 5 /
Direito Processual do Trabalho / Reclamação Trabalhista; ) Afrodite ajuizou
reclamatória trabalhista em face de Alfa & Gama Produções Ltda., formulando
pedidos de pagamento de verbas contratuais e rescisórias. Atribuiu à causa o
valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais). Em despacho saneador, o Juiz
competente extinguiu o processo sem resolução do mérito por indeferimento da
petição inicial, por estar desacompanhada de documento indispensável à
propositura da ação. Neste caso, com base na legislação aplicável e
jurisprudência sumulada pelo TST, a decisão judicial está
a) correta, visto que o não atendimento de requisito essencial da petição inicial de ação
trabalhista, relativo ao acompanhamento dos documentos indispensáveis à propositura da
ação, assim como a não indicação do valor correspondente aos pedidos ou indicação
incorreta de endereço do réu, implica o arquivamento da reclamação, que equivale à
extinção do processo sem resolução do mérito.
b) errada, visto que, neste caso, o Juiz deve determinar que o autor emende ou complete
a inicial, no prazo de 15 dias, e caso o autor não cumpra a diligência, indeferir a petição
inicial, extinguindo o processo sem julgamento do mérito.
c) correta, visto que o indeferimento de plano da petição inicial e a consequente extinção
do processo sem resolução do mérito, está inserido nos poderes relativos à ampla
liberdade na direção do processo para o andamento célere das causas.
d) errada, visto que o Juiz deveria aguardar a realização da audiência para, naquele
momento processual, indeferir a petição inicial e extinguir o processo sem julgamento do
mérito.
e) errada, visto que o Juiz não poderia indeferir de plano a petição inicial, mas sim
aguardar a análise de preliminar do réu em contestação e decidir no ato da audiência,
acolhendo a preliminar e extinguindo o processo com julgamento do mérito.
45. ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Reclamação Trabalhista; ) De
acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, a reclamação trabalhista
verbal será distribuída
a) em vinte e quatro horas após a sua redução a termo.
b) em quarenta e oito horas após a sua redução a termo.
c) dentro do prazo de quinze dias após a sua redução a termo.
d) antes de sua redução a termo.
e) dentro do prazo de cinco dias após a sua redução a termo
46. ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores;
Reclamação Trabalhista; ) Danilo, 19 anos, trabalhava em uma empresa onde
realizava horas extras que nunca lhe foram remuneradas. Por ter recebido
proposta melhor de emprego, Danilo pediu dispensa da referida empresa e
decidiu ajuizar Reclamação Trabalhista em face da mesma para reaver os
valores relativos a tais horas. Diante dessa situação, é correto afirmar:
a) Danilo pode propor a Reclamação Trabalhista, independentemente de assistência de
seus pais ou responsáveis.
b) Por ser menor de 21 anos de idade, Danilo necessita da assistência dos pais ou
responsáveis para propor a Reclamação Trabalhista.
c) Quem deve propor a Reclamação Trabalhista requerendo as horas extras trabalhadas
por Danilo são seus pais ou responsáveis, tendo em vista ser ele menor de 21 anos de
idade.
d) Danilo pode propor a Reclamação Trabalhista desde que colacione aos autos
autorização de seus pais ou responsáveis com fins específicos para tal postulação.
e) A Consolidação das Leis do Trabalho autoriza Danilo a propor a Reclamação
Trabalhista, porém, na audiência UNA ou inicial deve estar acompanhado de seus pais ou
responsáveis.
CUSTAS PROCESSUAIS
1. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: Técnico Judiciário
Afrodite, empregada doméstica, ajuizou ação reclamatória trabalhista em face de sua ex-
empregadora Minerva, postulando o pagamento de horas extras, férias e 13o salários não
adimplidos. A ação foi julgada procedente em parte, uma vez que foram acolhidos apenas os
pedidos de férias e 13° salários, sendo rejeitado o pedido de horas extras. No caso proposto, o
valor, bem como a responsabilidade pelo pagamento das custas processuais, será de
(B) 1% sobre o valor de cada pedido acolhido sob a responsabilidade da reclamada e 1% sobre
o pedido não acolhido sob a responsabilidade da reclamante.
(C) 2% sobre o valor dos pedidos acolhidos, com redução proporcional ao pedido não acolhido,
sob a responsabilidade da reclamada.
(D) 2% sobre o valor da causa, pagas pela reclamante, porque não houve procedência total
dos pedidos requeridos.
(E) 1% sobre o valor da causa, a cargo da reclamada, visto que houve procedência apenas
parcial.
2. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista
Judiciário
3. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Técnico -
Administração
Martin ajuizou ação em face de sua ex-empregadora, a empresa “M", sendo que na audiência
as partes se conciliaram amigavelmente, nada sendo convencionado a respeito das custas
processuais. Neste caso, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, considerando
que o Juiz acolheu o pedido de concessão dos benefícios da justiça gratuita formulado na inicial
pelo reclamante,
a) as custas serão pagas em partes iguais sobre o valor do acordo, pelo reclamante e pela
reclamada, sendo Martin dispensado do pagamento.
b) as custas serão pagas em partes iguais sobre o valor dado à causa, pelo reclamante e pela
reclamada, sendo Martin dispensado do pagamento.
c) ficarão as custas a cargo exclusivo da reclamada, sobre o valor do acordo, pois a mesma
não pode ser dispensada do seu pagamento.
d) ficarão as custas a cargo exclusivo da reclamada, sobre o valor dado à causa, pois a mesma
não pode ser dispensada do seu pagamento.
e) serão dispensadas ambas as partes do pagamento das custas processuais, tendo em vista a
conciliação.
4. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
Como o Estado não pode assumir todos os encargos para satisfação dos gastos da
administração da justiça, no processo trabalhista, como regra, as partes estão sujeitas ao
pagamento de custas. Entretanto, por força da lei, estão isentos do pagamento de custas nos
processos que tramitam na Justiça do Trabalho:
5. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
Conforme normas aplicáveis ao tema relativo às custas processuais e aos emolumentos no
Processo Judiciário do Trabalho,
a) apenas a União, dentre os entes federativos, está isenta do pagamento de custas
processuais, ainda que vencida, visto que a Justiça do Trabalho é órgão do Poder Judiciário
Federal.
b) as empresas públicas federais estão isentas de custas processuais, mas não dos
emolumentos na fase executória.
c) o Ministério Público do Trabalho está isento do recolhimento de custas processuais.
d) no processo ou fase de execução não há incidência de custas ou emolumentos por faltas de
previsão legal.
e) as autarquias municipais não estão isentas do recolhimento de custas processuais.
6. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Técnico
Judiciário - Área Administrativa
Em relação às custas e aos emolumentos nos dissídios individuais e coletivos do trabalho e nas
ações e procedimentos de competência da Justiça do Trabalho, é correto afirmar:
Na reclamação trabalhista ajuizada por Diana em face da sua empregadora AMAS − Autarquia
Municipal de Assistência Social do Município de Campo Grande, foram analisados dois pedidos.
A sentença deferiu a pretensão de maior valor e rejeitou a de menor expressão econômica. Na
presente situação, de acordo com as regras da Consolidação das Leis do Trabalho, a
responsabilidade pelas custas processuais será
a) do réu, que deverá arcar com metade do valor, uma vez que sucumbente apenas em um
dos dois pedidos, à base de 1% sobre o valor atribuído à causa.
b) do réu, que deverá arcar com o pagamento integral à base de 2% sobre o valor da causa,
sem isenção, porque tal benefício atinge apenas os órgãos da Administração direta, não
abrangendo entes da Administração indireta como as Autarquias.
c) de ambas as partes, em rateio de 50%, visto que houve sucumbência parcial, ou seja,
foram formulados dois pedidos, um foi acolhido e o outro rejeitado; à base de 2% sobre o
valor de cada pedido.
d) do réu, que arcará com o pagamento integral, visto que foi vencido, ainda que em um
pedido, à base de 2% sobre o valor da condenação, ficando a Autarquia Municipal, todavia,
isenta na forma da lei.
e) de cada uma das partes, na proporção exata de cada pedido, visto que houve sucumbência
recíproca, à base de 1% sobre o valor de cada pedido.
8. Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 6ª Região (PE) Prova: Juiz do trabalho
Nos dissídios individuais e nos dissídios coletivos do trabalho, nas ações e procedimentos de
competência da Justiça do Trabalho, bem como nas demandas propostas perante a Justiça
Estadual, no exercício da jurisdição trabalhista, as custas relativas ao processo de
conhecimento incidirão à base de
9. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Técnico Judiciário / Direito
Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
10.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
11.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Atos, Termos e Prazos;
Custas e emolumentos; )
a) os atos processuais serão sempre públicos e se-rão realizados nos dias úteis, das 8 (oito) às
20 (vinte) horas.
b) sempre que houver acordo em reclamação trabalhista, se de outra forma não for
convencionado, o pagamento das custas caberá em partes iguais aos litigantes.
c) os prazos processuais são contínuos, irreleváveis e são contados com a inclusão do dia do
começo e exclusão do dia do vencimento.
d) a reclamação verbal será distribuída antes da sua redução a termo e o reclamante deverá
apresen-tar-se no prazo de 48 horas para reduzi-la a termo, sob a pena de perda do direito de
reclamar por 6 (seis) meses.
e) a penhora não poderá ser realizada em domingos ou dias de feriado, visto que os atos
processuais devem ser realizados em dias úteis.
12.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
13.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
14.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Juiz do Trabalho - Prova TIPO 4 /
Direito Processual do Trabalho / Recursos; Custas e emolumentos; )
15.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Execução de
Mandados / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Rafus ajuizou reclamação trabalhista em face da sua empregadora a empresa Alfa & Beta
Comunicações, pleiteando o pagamento de verbas rescisórias. Houve a determinação de ser
emendada a petição inicial no prazo de 10 dias. Tal determinação não foi cumprida, razão pela
qual ocorreu a extinção do processo sem resolução ou julgamento do mérito. Nesta situação,
sobre as custas
16. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
17.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
18.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 /
Direito Processual do Trabalho / Execução; Custas e emolumentos; )
19.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
20.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Fernanda ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa "Amiga" que foi julgada
parcialmente procedente. Neste caso, em regra, as custas processuais caberão à
21.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
22.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Manoela, alta executiva, ajuizou reclamação trabalhista em face de sua ex-empregadora. A
mencionada reclamação foi julgada totalmente improcedente. Neste caso, com relação ao
processo de conhecimento, em regra,
a) as custas processuais incidiram na base de 0,5% sobre o valor total dos pedidos, deduzidas
as parcelas que não possuam natureza trabalhista direta.
b) as custas processuais incidiram na base de 1% sobre o valor da causa e serão devidas por
Manoela.
c) as custas processuais incidiram na base de 2% sobre o valor da causa e serão devidas por
Manoela.
d) não haverá condenação ao pagamento de custas tendo em vista que a ação foi julgada
improcedente.
e) as custas processuais incidiram na base de 1% sobre o valor total dos pedidos, deduzidas
as parcelas que não possuam natureza trabalhista direta.
23.( Prova: FCC – 2011 – TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
Para a Consolidação das Leis do Trabalho, NÃO há isenção do pagamento de custas para
24.(Prova: FCC - 2010 - TRT - 12ª Região (SC) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
25.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
a) R$ 160,00.
b) R$ 80,00.
c) R$ 400,00.
d) R$ 200,00.
e) R$ 100,00.
26.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário - Área
Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Custas e
emolumentos; )
27.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
28.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
29.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
I. As custas serão pagas pelo vencido, após o trânsito em julgado da decisão. No caso de
recurso, serão pagas e comprovado o recolhimento dentro do prazo peremptório de cinco dias
após a publicação do respectivo acórdão.
II. A parte vencedora na primeira instância, se vencida na segunda, está obrigada,
independentemente de intimação, a pagar as custas fixadas na sentença originária, das quais
ficara isenta a parte então vencida.
III. As autarquias municipais e as fundações públicas municipais que não explorem atividade
econômica não são isentas do pagamento de custas.
IV. Nos dissídios individuais as custas relativas ao processo de conhecimento incidirão à base
de 2% e serão calculadas, quando houver acordo ou condenação, sobre o respectivo valor.
31. ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Custas e emolumentos; )
32. ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; Custas e
emolumentos; )
PARTES E 41.D
PROCURADORES PRAZOS PROCESSUAIS 42.D
43.E
1. E 44.B
2. C 1. D 45.D
3. C 2. A 46.A
4. C 3. A 47.D
5. E 4. E
6. A 5. E
7. A 6. A CUSTAS PROCESSUAIS
8. E 7. A
9. C 8. B 1. A
10.E 9. A 2. B
11.E 10.B 3. A
12.D 11.E 4. E
13.A 12.C 5. C
14.B 13.E 6. A
15.A 14.C 7. D
16.C 15.B 8. A
17.E 16.A 9. E
18.D 17.E 10.D
19.C 18.B 11.B
20.E 19.D 12.A
21.A 20.E 13.C
22.E 21.A 14.B
23.A 22.D 15.D
24.E 23.B 16.C
25.C 24.E 17.E
26.C 25.E 18.D
27.A 26.E 19.A
28.A 27.E 20.C
29.A 28.B 21.E
30.A 29.A 22.C
31.E 30.C 23.A
32.C 31.B 24.D
33.C 32.E 25.A
34.A 33.D 26.D
35.C 34.A 27.B
36.E 35.B 28.E
37.E 36.C 29.E
38.E 37.E 30. C
39.B 38.A 31. B
40.E 39.E 32. E
41.E 40.E
FECHAMENTO