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PARTE 1 –
Modelos de Reabilitação física
TERAPIA OCUPACIONAL NAS DISFUNÇÕES • Modelo Biomecânico
NEUROLÓGICAS Abordagens
• Modelo Reabilitador
Modelos de Reabilitação Física e Funções Percepto-motoras • Modelo do controle motor
Abordagens
J U L I AN A VAL É RIA D E M E LO
CARO L IN A RE BE L L ATO
TERAPIA OCUPACIONAL
MODELO BIOMECÂNICO
CINESIOLOGIA LEIS MECÂNICAS
Ocupações
AVDs
Fisiologia Anatomia
AIVDs Objetivo Final Alavanca Força Torque
Neuromuscular Musculoesquelética
Trabalho
Promoção,
Recursos Educação manutenção ou
recuperação do
Lazer Desempenho
Ocupacional
Participação Social
Descanso/Sono
Brincar
Contexto do processo de Reabilitação Física
(AOTA, 2015)
+ CONTEXTO
+ OCUPAÇÕES
• Modelo Biomecânico
Abordagens Áreas de
• Modelo Reabilitador desempenho
• Modelo do controle motor Componentes
Abordagens de
desempenho
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Características
Estágios de recuperação motora após AVE
MODELO DE CONTROLE MOTOR
Estágio
MODELOS DE CONTROLE MOTOR 1
Perna
Flacidez
Braço
Flacidez
Mão
Sem função
Reabilitação de pessoas com disfunções do SNC
Início de espasticidade e Início de espasticidade e
2 Início de preensão ampla
movimentos voluntários sinergias
Aumento da espasticidade,
Foco Recuperação motora e desempenho motor Pico de espasticidade, sinergias de sinergias dos membros ou de Preensão ampla e início de
3
flexão e extensão componentes de forma preensão em gancho
voluntária
Abordagens criadas Décadas de 1950 e 1960 Preensão lateral em
Flexão de joelho além 90 graus ao Diminuição da espasticidade,
desenvolvimentos, pequena
4 sentar, dorsiflexão com o calcanhar combinações de movimentos
extensão dos dedos e movimentos
no chão são possíveis
do polegar
Base teórica Modelo reflexo e hierárquico de controle motor Flexão do joelho com o quadril
Novas combinações de
estendido ao ficar em pé, Preensão palmar, esférica e
5 movimentos sem o uso de
dorsiflexão com quadril e joelho cilíndrica, assim como a liberação
sinergias
Processos gerais estendidos
Motivação, ideação, programação de movimento
para o controle Abdução do quadril sentado ou em
e execução pé, rotação interna e externa
Espasticidade ausente e
Todos os tipos de preensão,
motor 6 movimentos isolados das
recíprocas, inversão e eversão do movimentos seletivos dos dedos
articulações com facilidade
tornozelo sentado
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Abordagem de Brunnstrom
MODELO DE CONTROLE MOTOR
Princípios PNF
Abordagem de Rood
MODELO DE CONTROLE MOTOR
contexto
Tapping
6 O comportamento motor tem tendências cíclicas – dominância de flexão e extensão
Escovação
7 Desenvolvimento motor tem uma sequência organizada, mas não tem qualidade por passos
Sequência Proximal para distal 8 Equilíbrio entre os músculos depende da necessidade de movimento e postura
Limitações Natureza passiva e efeito imprevisível dos estímulos sensoriais 10 Estímulos frequentes e atividades repetitivas para aprendizado motor, força e resistência
Tratamento PNF
Abordagem de Rood
Padrões unilaterais Padrões bilaterais Padrões totais
Estímulo diagonal
Direcionadas aos agonistas (contração repetida e iniciação rítmica)
Direcionadas aos antagonistas (reversão lenta, estabilização rítmica)
Relaxamento (contração-relaxamento, manutenção-relaxamento)
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Conceito Bobath
Alinhamento e simetria
PARTE 2 –
Alinhamento e simetria
do tronco e da pelve
Adequação do tônus, posicionamento
dos membros FUNÇÕES PERCEPTO-MOTORAS
adequado, facilitação de movimentos
lentos e controlados, atividades
bimanuais
FUNCIONALIDADE
MODELO DE CONTROLE MOTOR
Conceito Bobath
CONTROLE MOTOR
APRENDIZADO MOTOR
O controle motor é o estudo da natureza e causa do
É um conjunto de processos ligados a prática e experiência levando a mudanças relativamente
movimento.
permanentes na capacidade de realizar atos seletivos
O termo controle motor inclui processos múltiplos como a
percepção, cognição e o processo motor. A ação acontece em
CONSIDERAR
relação ao ambiente. O sistema sensório perceptual fornece
Outras funções como a percepção, cognição, sensação, planejamento, linguagem e volição
informações ao SNC em relação ao corpo e ambiente. Com os
dados informados o ser pode agir dentro do ambiente de uma
APRENDIZADO E TRANSFERÊNCIA PARA AS ATIVIDADES FUNCIONAIS maneira eficiente.
(Shumway-Cook, 2007)
MODELO DE CONTROLE MOTOR
Conceito Bobath
CONTROLE MOTOR
O processo cognitivo se refere à atenção, motivação,
Plano sagital Plano frontal Plano sagital situações emocionais relacionadas ao ato motor, tendo-se
em mente um objetivo específico para a execução.
O controle motor pode ser alcançado havendo a interação
de percepção, ação e cognição. Não existe somente uma
única razão que faça surgir um movimento. Vários fatores
contribuem e é geralmente difícil determinar a causa exata.
(Shumway-Cook, 2007)
15/03/2018
CONTROLE MOTOR
A percepção, a cognição e a ação podem ser estudadas
isoladamente, mas o quadro verdadeiro de controle motor
surge quando se faz a síntese dos três. O controle motor
estuda a relação indivíduo, objetivo e o ambiente.
O controle motor nos faz entender que uma função requer
a participação de diversas áreas do Sistema Nervoso
Central, compondo assim o movimento.
(Shumway-Cook, 2007)
Funções percepto-motoras
CONTROLE MOTOR o que avaliar?
1. Teoria Reflexa.
oAs áreas de desempenho ocupacional
2. Teoria Hierárquica.
3. Teoria da Retroalimentação. oContextos de desempenho
4. Teorias cognitivas.
5. Teoria dos geradores de padrões motores. oOs componentes de desempenho (sensório-motores,
6. Teoria Sistêmica.
musculoesqueléticos, cognitivos e habilidades psicossociais).
7. Teoria Ecológica
FORÇA MUSCULAR
“Força muscular é a habilidade para demonstrar um grau
de potência muscular quando um movimento é resistido
tanto por objeto como pela gravidade” (TROMBLY, 2013);
B7. FUNÇÕES NEUROMUSCULOESQUELÉTICAS
RELACIONADAS AO MOVIMENTO
B710. Mobilidade das articulações A fraqueza muscular (redução do potencial desse músculo)
B730. Força Muscular deve ser avaliada pois interfere diretamente no
desempenho ocupacional.
B735. Tônus muscular
e antagonistas
Não depende de velocidade
REFERÊNCIAS
HAGEDORN, R. Fundamentos para a prática em terapia ocupacional. 3.ed. São
Paulo: Roca, 2003, cap. 7, p. 91-106.
Shumway-Cook, A., & Woollacott, M. Motor control: Translating research into clinical
practice (3rd ed.). Baltimore: Lippincott, Williams, & Wilkins. 2007