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Paróquia São Domingos Sávio

Curso de Violão Básico

Consagrados Por Amor


RESUMO
SUMÁRIO
Apresentação – Pág. 4

APRESENTAÇÃO

A Paróquia São Domingos Sávio juntamente com os Consagrados Por Amor a


Nossa Senhora, oferecem o curso de violão básico a partir do projeto Coralzinho, visando a
iniciação musical de todos os paroquianos interessados, apresentando o curso básico de violão.
Tal curso apresentará os conteúdos de Introdução a música, Componentes do Vio-
lão, Notas no Instrumento, Ritmos e Dedilhados no Violão, Estudo do Sistema 5 (CAGED),
Estudo de Músicas, Estudo da Escala Maior Natural, Formação de Acordes, Estudo do Campo
Harmônico Maior Natural e Introdução a Improvisação de Solos.
Introdução a Música – Pág. 5

INTRODUÇÃO A MÚSICA
O que é música?
É a arte de combinar os sons e forma de expressão.
Da mesma forma que a pintura em telas, a dança e outros tipos de artes, na música
o artista transmiti mensagens e sentimentos através da combinação de sons e palavras, onde
músicas instrumentais podem conter os sentimentos de situações especificas, e hinos que nos
ajudam a meditar e adentrar no momento em que se encontra a liturgia da Santa Missa ou
mesmo um determinado momento no grupo de oração.
A música se divide em três partes:
Melodia: são sons tocados um após o outro, a melodia é que se pode cantar, compõe
a voz principal em uma música. A melodia não se reduz apenas por uma voz, pode conter mais
de uma voz, que pode ser facilmente observado em um coral, onde cada naipe canta uma voz
diferente;
Harmonia: são sons tocados simultaneamente que serve de base para a melodia, a
harmonia é facilmente identificada quando se observa os acordes tocados em um violão, piano,
viola;
Ritmo: é o que dá o andamento da música, da mesma forma que o relógio marca as
horas, o ritmo nos diz como acompanhar a música.

O que é uma nota?


É a representação gráfica de uma determinada frequência de vibração dada em
Hertz (Hz), as notas musicais que utilizamos hoje foram criadas pelo monge italiano Guido
d’Arezzo (992 – 1050 d.C.).
As notas musicais têm a seguinte representação na cifra:
Dó – C Ré – D Mi – E Fá – F Sol – G Lá – A Si – B

O que é acorde?
É o conjunto de três ou mais notas tocadas ao mesmo tempo, os acordes têm a
mesma notação em cifra que as notas, porém a notação na partitura é diferente.

Formas de representação musical


Na música as notas podem ser representadas através da cifra, onde os acordes mai-
ores sem dissonâncias têm a mesma nomenclatura que as notas, podem ser representadas ainda
Introdução a Música – Pág. 6

por tablatura ou partitura. Na música a representação de maior importância e dada pela partitura
ainda que as cifras e as tablaturas sejam muito utilizadas.

Notas musicais nas pautas de partitura


Existem várias claves e várias formas de representação, porém as mais utilizadas
são as claves de Sol e Fá na 4ª linha.
Clave é o símbolo colocado no início da pauta musical (pentagrama), repetido em
tantas pautas quanto as tenha a peça musical, e que determina os nomes das notas, atribuindo o
seu nome à nota que estiver na linha em que ela esteja inscrita.

Figura 1 – Notas musicais na pauta. Acessado em: http://primariaemusica.blogspot.com.br/2016/06/como-ler-


partituras-pentagrama-e-claves.html.

A nota nomeada como dó central é tida como referência para a localização das de-
mais no instrumento, estando localizado como o 3° dó da maioria dos teclados e também como
a nota localizada na corda lá na 3° casa do violão ou guitarra.
A clave de Sol é utilizada para a notação de notas mais agudas, já a clave de Fá
nomeia as notas mais graves. Visto que no pentagrama podem ter tantas linhas complementares
quanto necessário.

Simbologia e valores de tempo


A partir da partitura pode-se definir o tempo em que cada nota deve permanecer
soando, para isso temos o VALOR de cada nota, que de acordo com Med (1996), indica a
Introdução a Música – Pág. 7

duração relativa do som e do silêncio. Desta forma temos as seguintes figuras de tempo e seus
respectivos valores:

Figura 2 – Valores das figuras de tempo. Acessado em: http://essaseoutras.xpg.uol.com.br/figuras-musicais-dura-


cao-do-som-pulsacao-nome-e-valor-das-notas/.

Compasso
De acordo com Med (1996), compasso é a divisão de um trecho musical em tempos
regulares.
O compasso fica entre dois travessões, que é uma barra vertical.

Figura 3 – Separação de Compasso. Acessado em: http://aprendermusicaagora.blogspot.com.br/2015/02/os-com-


passos.html.

A fração observada na pauta logo após a clave é chama fórmula de compasso, onde
se encontra a indicação de quantos tempo se tem em um compasso e a figura que vale um tempo.
2 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜𝑠 𝑑𝑒 1 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑎𝑠𝑠𝑜
=
4 𝐹𝑖𝑔𝑢𝑟𝑎 𝑞𝑢𝑒 𝑣𝑎𝑙𝑒 1 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
Introdução a Música – Pág. 8

Tom, Semitom, Acidentes e Escala Cromática


Semitom ou meio tom, é caracterizado como a distância mais próxima entre duas
notas na música ocidental (sistema temperado), já um tom é a distância equivalente a dois se-
mitons.
Chama-se acidente musical os sinais que modificam a altura sonora de determinada
nota, onde:
# - Sustenido: aumenta a altura da nota em meio tom;
b – Bemol: reduz a altura da nota em meio tom.
Para se observar de uma forma prática a união de tais conceitos temos a escala
cromática, que apresenta a modulação de notas de meio em meio tom:
𝐶# 𝐷# 𝐹# 𝐺# 𝐴#
𝐶 − − 𝐷 − − 𝐸 − 𝐹 − − 𝐺 − − 𝐴 − − 𝐵 − 𝐶
𝐷𝑏 𝐸𝑏 𝐺𝑏 𝐴𝑏 𝐵𝑏

Dessa forma temos que quando se está subindo a escala (C – C# - D ...) são usados
os sustenidos, e quando se está descendo a escala (B – Bb – A ...) são usados os bemóis.
Outra observação importante é que as notas que estão no mesmo lugar na escala
𝐶#
( ), correspondem a mesma frequência, ou seja, são as mesmas notas, porém, podem ter
𝐷𝑏
nomes diferentes, isso se chama ENARMONIA, por tanto são notas ENARMONICAS.
Partes do Violão – Pág. 9

PARTES DO VIOLÃO

Figura 4 - Partes do Violão. Acessado em: http://enovosom.blogspot.com.br/2014/05/partes-do-


violao.html.
Notas no Instrumento – Pág. 10

NOTAS NO INSTRUMENTO

Figura 5 - Notas no Braço do Violão. Acessado em: http://www.descomplicandoamusica.com/notas-violao-no-


tas-teclado/.
Ritmos e Dedilhados – Pág. 11

RITMOS E DEDILHADOS
Dedilhados:
Nomenclatura dos dedos.

Figura 6 - Nomenclatura dos Dedos. Acessado em: http://nucleodeviolaodevotorantim.blogs-


pot.com.br/2010/10/nomes-dos-dedos-das-maos-para-destros.html.

OBS: o polegar deve tocar os bordões, já o I toca a corda G, o M toca a corda B e


o A toca a corda E.
Exercícios de dedilhado:
1° 𝑃𝐼 𝑃𝑀 𝑃𝐴 − 𝑃𝐼 𝑃𝑀 𝑃𝐴 − 𝑃𝐼 𝑃𝑀 𝑃𝐴 …
2° 𝑃𝐼𝑀𝐴 − 𝑃𝐼𝑀𝐴 − 𝑃𝐼𝑀𝐴 …
3° 𝑃 𝐼𝑀𝐴 𝑀𝐼 − 𝑃 𝐼𝑀𝐴 𝑀𝐼 − 𝑃 𝐼𝑀𝐴 𝑀𝐼 …
4° 𝑃 𝐼𝑀𝐴 𝐼𝑀𝐴 𝐼 − 𝑃 𝐼𝑀𝐴 𝐼𝑀𝐴 𝐼 − 𝑃 𝐼𝑀𝐴 𝐼𝑀𝐴 𝐼 …
5° 𝑃 𝐼𝑀𝐼 𝐴 𝐼𝑀𝐼 − 𝑃 𝐼𝑀𝐼 𝐴 𝐼𝑀𝐼 − 𝑃 𝐼𝑀𝐼 𝐴 𝐼𝑀𝐼 …
6° 𝑃 ̅̅̅̅̅̅
𝐼𝑀𝐴 − 𝑃 ̅̅̅̅̅̅
𝐼𝑀𝐴 − 𝑃 ̅̅̅̅̅̅
𝐼𝑀𝐴 …
7° 𝑃 ̅̅̅̅̅̅
𝐼𝑀𝐴 ̅̅̅̅̅̅
𝐼𝑀𝐴 − 𝑃 ̅̅̅̅̅̅
𝐼𝑀𝐴 ̅̅̅̅̅̅
𝐼𝑀𝐴 − 𝑃 ̅̅̅̅̅̅
𝐼𝑀𝐴 ̅̅̅̅̅̅
𝐼𝑀𝐴 …
̅̅̅̅̅ 𝐼 𝑀𝐴
8° 𝑃 𝐼 𝑀𝐴 ̅̅̅̅̅ 𝐼 − 𝑃 𝐼 𝑀𝐴
̅̅̅̅̅ 𝐼 𝑀𝐴
̅̅̅̅̅ 𝐼 − 𝑃 𝐼 𝑀𝐴
̅̅̅̅̅ 𝐼 𝑀𝐴
̅̅̅̅̅ 𝐼 …
9° 𝑃 𝐼𝑀𝐴 𝑀𝐼 ̅̅̅̅̅
𝑀𝐴 𝐼 − 𝑃 𝐼𝑀𝐴 𝑀𝐼 ̅̅̅̅̅
𝑀𝐴 𝐼 − 𝑃 𝐼𝑀𝐴 𝑀𝐼 ̅̅̅̅̅
𝑀𝐴 𝐼 …
OBS: os dedos com o traço em cima devem ser puxados juntos.
Ritmos e Dedilhados – Pág. 12

Ritmos:
1 2 𝑒 3 𝑒 4
↓ ↓ ↑ 𝐸 ↑ ↓
𝑃 𝐷 𝐷 𝐸 𝐷 𝐷

1 2 𝑎 𝑒 3 𝑎 𝑒 4
↓ ↓ 𝑥 ↑ 𝑥 ↑ ↓ ↓
𝑃 𝐷 𝑋 𝐷 𝑋 𝐷 𝑃 𝐷

1 2 𝑎 𝑒
↓ ↓ ↑ ↓
𝑃 𝐷 𝐷 𝑃

1 2 3 𝑒 4
↓ ↓ ↓ ↑ ↓
𝑃 𝐷 𝑃 𝐷 𝐷

1 𝑒 2 𝑒 3
↓ ↓ ↓ ↑ ↓
𝑃 𝐷 𝑃 𝐷 𝐷

1 𝑒 2 𝑒 3 𝑒 4
↓ ↑ ↓× ↑ ↓ ↑ ↓×
𝑃 𝐷 𝐷 𝐷 𝑃 𝐷 𝐷

1 𝑒 2 𝑒 3 𝑒 4 𝑒
𝑥 ↑ 𝑥 ↑ 𝑥 ↑ 𝑥 ↑
𝑋 𝐷 𝑋 𝐷 𝑋 𝐷 𝑋 𝐷
Acordes para Violão – Pág. 13

ACORDES PARA VIOLÃO (CAGED)

Acordes são várias notas tocadas ao mesmo tempo. Os acordes, normalmente, com-
põem a harmonia das músicas, sendo, que quando se procura alguém para realizar um acompa-
nhamento de alguma música utilizando o violão, se deseja que essa pessoa utilize o ritmo, an-
teriormente estudado, juntamente com os acordes, para formar uma base para a melodia, que
pode vir a ser cantada ou executado por outro instrumento.
Para afinação padrão do violão (E – B – G – D – A – E), é tido o sistema 5 ou
CAGED, que são os formatos dos acordes para tal afinação.

Acordes Maiores Naturais:

Acorde Menores Naturais:


Acordes para Violão – Pág. 14

Exercícios:

1° 𝐺 − 𝐷 − 𝐶 − 𝐷 − 𝐺 …
2° 𝐷 − 𝐴 − 𝐺 − 𝐴 − 𝐷 …
3° 𝐴 − 𝐸 − 𝐷 − 𝐸 − 𝐴 …
4° 𝐶 − 𝐺 − 𝐹 − 𝐺 − 𝐶 …
5° 𝐸 − 𝐵 − 𝐴 − 𝐵 − 𝐴 …
6° 𝐴𝑚 − 𝐸𝑚 − 𝐷𝑚 − 𝐸𝑚 − 𝐴𝑚 …
7° 𝐸𝑚 − 𝐵𝑚 − 𝐴𝑚 − 𝐵𝑚 − 𝐸𝑚 …
8° 𝐶𝑚 − 𝐺𝑚 − 𝐹𝑚 − 𝐺𝑚 − 𝐶𝑚 …
9° 𝐴𝑚 − 𝐹 − 𝐶 − 𝐺 …
11° 𝐺 − 𝐶 − 𝐷 − 𝐺 − 𝐸𝑚 − 𝐴𝑚 − 𝐷 − 𝐵𝑚 − 𝐺 …
12° 𝐶 − 𝐴𝑚 − 𝐷𝑚 − 𝐸𝑚 − 𝐺 − 𝐶 − 𝐹 − 𝐺 − 𝐶 …
Estudo de Repertório – Pág. 15

ESTUDO DE REPERTÓRIO

Quem É Esta Que Avança Como Aurora


Padre Marcelo Rossi
Composição: Domingos Savio De Oliveira / Jörgen Elofsson

Tono: C

C G Am
Quem é Esta que avança como Aurora
C G Am
Temível como exército em ordem de batalha
C G Am
Brilhante como o sol e como a lua
C G Am
Mostrando os caminhos aos filhos seus

C G Am
Ah, ah, ah, minha alma glorifica ao Senhor
C G Am
Meu Espírito exulta
C G Am C
Em Deus, meu Salvado
Estudo de Repertório – Pág. 16

Novos Passos
Banda God’s People
Composição: Alci Cardoso

Tono: G

G D C G D C
Oh oh oh oh oh oh oh O impossível ele fará
G D C G D C
Oh oh oh oh oh oh oh Em milagres transformar
G D Em C G D C
Oh oh oh oh oh oh oh oh Foi por mim que ele morreu
G D C G D C
Oh oh oh oh oh oh E me chamou de filho seu

G D C
Fui chamado a caminhar
G D C
Novos passos quero dar
G D C
Não importa onde estou
G D C
Se o mundo rotulou

G D Em C
Deus vai me fazer feliz
G D C
Curado estou em teu amor
G D Em C
Quando eu tropeçar Vai me levantar
G D C
Eu nasci pra te amar
C
Nunca mais vou te deixar

G D C
Oh oh oh oh oh oh oh
G D C
Oh oh oh oh oh oh oh
G D Em C
Oh oh oh oh oh oh oh oh
G D C
Oh oh oh oh oh oh
Estudo de Repertório – Pág. 17

Aleluia, a Minh’alma Abrirei


Católicas

Tono: C

C G Am Em
Aleluia, aleluia,
F Dm G G7
a minh'alma abrirei.
C G Am Em
Aleluia, aleluia,
F G C A7
Cristo é meu Rei..ei!

D A Bm F#m
Aleluia, aleluia,
G Em A A7
a minh'alma abrirei .
D A Bm F#m
Aleluia, aleluia,
G A D G A D
Cristo é meu Rei
Estudo de Escalas – Pág. 18

ESTUDOS DE ESCALAS

Escalas são sequencias ordenadas de notas, que servem para facilitar a improvisa-
ção de solos, a composição de arranjos, a formação de acordes, entre outras coisas. Existem
diversos tipos de escalas, mas por enquanto será aborda apenas a escala maior natural.

Escala maior natural


Essa é escala mais conhecida de todas, onde a maioria das pessoas já ouvi e cantou,
ela composta pelas notas:
𝐶−𝐷−𝐸−𝐹−𝐺−𝐴−𝐵−𝐶
Utilizando a escala cromática como parâmetro temos que para a formação da
mesma utiliza-se as seguintes distancias entre cada nota:

𝑇𝑂𝑀 𝑇𝑂𝑀 𝑆𝐸𝑀𝐼𝑇𝑂𝑀 𝑇𝑂𝑀 𝑇𝑂𝑀 𝑇𝑂𝑀 𝑆𝐸𝑀𝐼𝑇𝑂𝑀


𝐶 𝐷 𝐸 𝐹 𝐺 𝐴 𝐵 𝐶
𝑥 𝑥 𝑥 𝑠 𝑥 𝑥 𝑥

Essa escala tem o nome de escala maior natural de C, pois é composta apenas por
acordes naturais, sem acidentes, e se inicia pela nota dó, com esse formato especifico apresen-
tado. Dessa forma a nota C é a tônica da escala, ou seja, a nota principal, que serve de referência
para todas as outras, desta forma, para cada distância diferente da nota tônica em uma escala se
a atribui um nome especifico, e essa distância é comumente chamada de intervalo.
Aqui está apresenta a maioria dos intervalos obtidos em uma escala:
1: Tônica
2M: Segunda Maior – 1 tom de distância da tônica
2m: Segunda Menor – meio tom de distância da tônica
3M: Terça Maior - 2 tons de distância da tônica
3m: Terça Menor – 1 tom e meio de distância da tônica
4J: Quarta Justa - 2 tons e meio de distância da tônica
5J: Quinta Justa - 3 tons e meio de distância da tônica
6M: Sexta Maior - 4 tons e meio de distância da tônica
7M: Sétima Maior - 5 tons e meio de distância da tônica
7m: Sétima Menor – 5 tons de distância da tônica
8: Oitava - 6 tons de distância da tônica – É a mesma nota que a tônica
Estudo de Escalas – Pág. 19

9: Nona – 6 tons e meio ou 7 tons de distância da tônica – É a mesma nota que a


segunda
Dessa forma temos que a escala Maior Natural de C apresenta os seguintes interva-
los:
1 − 2𝑀 − 3𝑀 − 4𝐽 − 5𝐽 − 6𝑀 − 7𝑀
Partindo desses conceitos de distancias de cada nota da tônica podemos chegar as
demais escalas.
Tom de D:
𝐷 − 𝐸 − 𝐹# − 𝐺 − 𝐴 − 𝐵 − 𝐶#

Exercícios:
Montar a escala maior natural de todas as tonalidades no formato apresentado a
cima.
Tom de E:
𝐷− 𝐸 − 𝐹−𝐺 − 𝐴− 𝐵−𝐶

Tom de G:
𝐷− 𝐸 − 𝐹−𝐺 − 𝐴− 𝐵−𝐶

Tom de A:
𝐷− 𝐸 − 𝐹−𝐺 − 𝐴− 𝐵−𝐶

Tom de B:
𝐷− 𝐸 − 𝐹−𝐺 − 𝐴− 𝐵−𝐶

Tom de F:
𝐷− 𝐸 − 𝐹−𝐺 − 𝐴− 𝐵−𝐶

Tom de Bb:
𝐷− 𝐸 − 𝐹−𝐺 − 𝐴− 𝐵−𝐶

Tom de Eb:
𝐷− 𝐸 − 𝐹−𝐺 − 𝐴− 𝐵−𝐶
Estudo de Escalas – Pág. 20

Tom de C#:
𝐷− 𝐸 − 𝐹−𝐺 − 𝐴− 𝐵−𝐶

Tom de G#:
𝐷− 𝐸 − 𝐹−𝐺 − 𝐴− 𝐵−𝐶
Estudo de Escalas – Pág. 21

Digitação da Escala Maior Natural de D:


Estudo de Escalas – Pág. 22

Essa digitação pode ser utilizada para qualquer tonalidade, só é necessário que suba
ou desça os desenhos a quantidade de tons necessários para se obter o tom desejado.
Formação de Acordes – Pág. 23

FORMAÇÃO DE ACORDES

Acordes são notas de uma mesma escala, tocadas simultaneamente (ao mesmo
tempo), isso podendo ser através de um ritmo ou mesmo dedilhado.
Os acordes, os acordes podem variar a quantidade de notas, apresentando duas, três
ou mais notas.

Denominação dos acordes

Os acordes são denominados de acordo com a quantidade de notas que cada uma
apresenta em sua formação. Os acordes mais comuns e básicos são os que apresentam três notas,
esses acordes são denominados tríades, como exemplos temos o acorde de G (Sol Maior), que
é formado pelas notas: G (Sol), B (Si) e E (Mi).
Acordes que possuem 4 notas em sua formação são denominados tétrades, como
exemplos temos o acorde de A7 (Lá Maior com Sétima Menor), que é formado pelas notas: A
(Lá), C# (Dó sustenido), E (Mi) e G (Sol).
Existem alguns casos em se tem apenas um arranjo de duas notas, porém, por con-
venção esses acordes são chamados de power acordes, ou ainda double stop, como exemplo
temos B5 (Si Maior com Quinta), que é formado pelas notas: B (Si) e F# (Fá sustenido).

Empilhamento de terças

Para a formação de acordes básicos como tríades e tétrades mais comuns se é utili-
zado o método de empilhamento de terças, que consiste basicamente em tomar a nota principal
e a partir desta, pular e “pegar” a próxima, pular outra e “pegar” a próxima e assim por diante.
Segue exemplo desse método a partir da escala maior natural de C (Dó), onde as notas destaca-
das são as notas que formão o acorde de C (Dó Maior):
𝐶−𝐷−𝐸−𝐹−𝐺−𝐴−𝐵
𝐶−𝐸−𝐺

Utilizando esse mesmo método podemos formar o acorde de C7M (Dó com Sétima
Maior):
𝐶−𝐷−𝐸−𝐹−𝐺−𝐴−𝐵
𝐶−𝐸−𝐺−𝐵
Formação de Acordes – Pág. 24

E assim podemos então construir todos os acordes que compõem a tonalidade de C


(Dó Maior):

C (Dó Maior):
𝐶−𝐷−𝐸−𝐹−𝐺−𝐴−𝐵
𝐶−𝐸−𝐺

Dm (Ré Menor):
𝐶−𝐷−𝐸−𝐹−𝐺−𝐴−𝐵
𝐷−𝐹−𝐴

Em (Mi Menor):
𝐶−𝐷−𝐸−𝐹−𝐺−𝐴−𝐵
𝐸−𝐺−𝐵

F (Fá Maior):
𝐶−𝐷−𝐸−𝐹−𝐺−𝐴−𝐵−𝐶
𝐹−𝐴−𝐶

G (Sol Maior):
𝐶−𝐷−𝐸−𝐹−𝐺−𝐴−𝐵−𝐶−𝐷
𝐺−𝐵−𝐷

Am (Lá Menor):
𝐶−𝐷−𝐸−𝐹−𝐺−𝐴−𝐵−𝐶−𝐷−𝐸
𝐴−𝐶−𝐸

B° (Si Diminuto):
𝐶−𝐷−𝐸−𝐹−𝐺−𝐴−𝐵−𝐶−𝐷−𝐸−𝐹
𝐵−𝐷−𝐹
Formação de Acordes – Pág. 25

Exercícios:
Montar a escala da tonalidade pedida, destacar as notas fazendo empilhamento de
terças a partir da nota solicitada e com a quantidade de notas pedida e apresentar as notas sepa-
radamente de cada acorde pedido a baixo:

Tonalidade de G, com a primeira nota em E, formar uma tríade:

Tonalidade de B, com a primeira nota em A#, formar uma tríade:

Tonalidade de F#, com a primeira nota em C#, formar uma tétrade:

Tonalidade de A, com a primeira nota em D, formar uma tétrade:

Tonalidade de Bb, com a primeira nota em G, formar uma tétrade:


Formação de Acordes – Pág. 26

Graus que compõem o acorde

Utilizando o método de empilhamento de terças, porém agora avaliando quais os


graus que compõem cada acorde, como estudado nas escalas, temos, que por exemplo, o acorde
de C é composto por:
𝐶 (1) − 𝐷(2𝑀) − 𝐸(3𝑀) − 𝐹(4𝐽) − 𝐺(5𝐽) − 𝐴(6𝑀) − 𝐵(7𝑀)
Ou seja, Tônica, Terça Maior e Quinta Justa.

E pode ser observado que para formar o acorde de Em, utilizando a escala de C,
porém com a escala começando do E, temos os seguintes graus:
𝐸 (1) − 𝐹(2𝑚) − 𝐺(3𝑚) − 𝐴(4𝐽) − 𝐵(5𝐽) − 𝐶 (6𝑚) − 𝐷(7𝑚)
Ou seja, Tônica, Terça Menor e Quinta Justa.

Da mesma forma, para qualquer acorde maior que se for montar, ele será formado
por Tônica, Ter Maior e Quinta Justa, e também todo acorde menor é formado por Tônica,
Terça Menor e Quinta Justa.

Formação de acordes a partir da cifra

Na cifra é contida todas as informações referente as notas que se deseja obter no


acorde, portanto, quando se escreve a cifra C, se quer dizer que é um acorde, formado por C, E
e G, e que tem a nota dó como a tônica, ou seja, a nota mais grave. Da mesma forma, quando
se escreve a cifra Dm, se está querendo afirmar que o acorde deve ser formado pelas notas D,
F e A, sendo a nota D a tônica.
Nesse sentido, para cada símbolo acrescentado na cifra de um acorde se adiciona
algo a esse acorde, como por exemplo A7 (Lá com Sétima Menor) se quer dizer que o acorde
deve conter as notas pertencentes a tríade de A (A, C# e E) e deve-se acrescentar a nota referente
ao intervalo de Sétima Menor (5 tons de distância da tônica) para com a nota A, ou seja, adici-
ona-se a nota G.
Sendo assim, para qualquer acorde que se deseja montar, basta apenas observar os
intervalos contidos.

Exercícios
Formação de Acordes – Pág. 27

Montar os respectivos acordes cifrados, escrevendo as notas que compõe cada um,
destacando as cordas que devem ser tocadas com uma bolinha e as que não devem ser tocadas
com um X, enumerar as casas, e também sua forma no diagrama apresentado:

G7:

Bm7:

A7(9):
Formação de Acordes – Pág. 28

C7M(9):

E4:
Formação de Acordes – Pág. 29

D7(11):

Em7(9):

Inversão de baixo

Existem também acordes com uma nota mais grave que a tônica, esses são acordes
com inversão de baixo. Para escrever sua cifra, coloca-se a cifra do acorde normal, uma barra,
e depois a nota que será utilizada no baixo:
G/B, E/G#, D9/F#...
Estudo de Campo Harmônico – Pág. 30

ESTUDO DE CAMPO HARMÔNICO

Campo harmônico é o nome dado a um conjunto de acordes que são formadas de


acordo com a escala de um determinado tom. O campo harmônico é muito importante para se
ter um maior aproveitamento na execução e improvisação da harmonia de uma música, de
forma que sabendo em qual tom a música está sendo tocada, pode-se então ter a referência de
quais são os acordes mais prováveis a serem utilizados nesta música.

Estrutura de um campo harmônico

O campo harmônico é muito parecido com a estrutura, já apresentada, das escalas,


onde a principal diferença é que em vez de notas agora são utilizados acordes, sendo eles tríades
ou tétrades, por exemplo:
Escala de C:
𝐶−𝐷−𝐸−𝐹−𝐺−𝐴−𝐵

Campo harmônico de C com tríades:


𝐶 − 𝐷𝑚 − 𝐸𝑚 − 𝐹 − 𝐺 − 𝐴𝑚 − 𝐵°

Campo harmônico de C com tétrades:


𝐶7𝑀 − 𝐷𝑚7 − 𝐸𝑚7 − 𝐹7𝑀 − 𝐺7 − 𝐴𝑚7 − 𝐵𝑚7(𝑏5)

Pode-se obs
Referências – Pág. 31

REFERÊNCIAS

http://www.descomplicandoamusica.com/o-que-e-musica/

https://www.significados.com.br/notas-musicais/

https://www.cifraclub.com/dicionario.acordes

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