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UTILIZAÇÃO VAPOR DE ALTA, ESCAPE E VEGETAL

O vapor de alta pressão produzido na caldeira é primeiramente utilizado nas


turbinas de acionamento mecânico dos equipamentos de grande potência,
tais como moendas, facas rotativas, desfibradores, niveladores, bombas,
ventiladores e outros, além do gerador de energia elétrica.

Estas turbinas operam em um ciclo termodinâmico chamado de


contrapressão, pois o vapor sai da turbina após realizar trabalho com uma
pressão ainda expressiva, contendo ainda um potencial energético
considerável. O vapor que sai das turbinas de contrapressão é conduzido por
uma rede de distribuição de vapor de baixa pressão a diferentes
equipamentos, onde realizará trabalho térmico, fornecendo calor para
diversos fins. Assim, o sistema de atendimento energético com ciclo a
vapor, tradicionalmente utilizado em usinas sucroalcooleiras,
esquematicamente representado na Figura 1 (acima), é um ciclo de co-
geração topping a vapor em contrapressão, com bagaço de cana-de-açúcar
como combustível, cuja energia final é de uso mecânico e térmico.

Devido às peculiaridades de desenvolvimento do setor sucro-alcooleiro no


Brasil, bem como à necessidade de se descartar o bagaço de cana-de-
açúcar, subproduto considerado como um resíduo indesejável, o ciclo vapor,
conjunto de equipamentos constituído de caldeira geradora de vapor,
tubulações de vapor, turbinas a vapor e equipamentos de processo da
produção de açúcar e etanol, consumidores de vapor, apresentam concepção
antiga e baixa eficiência energética.

As caldeiras foram por décadas tratadas como incineradores para


eliminação de bagaço e os equipamentos de processo, tanto para
acionamento como de consumo térmico, foram deliberadamente projetados
para auxiliar na eliminação da energia contida no vapor.

Em resumo, o conteúdo energético do bagaço de cana é muitas vezes


superior às necessidades energéticas de uma usina sucro-alcooleira
adequadamente projetada em termos energéticos.

O resultado deste fato, a despeito do emprego de uma tecnologia de alta


racionalidade energética como a co-geração, é que a geração termelétrica
em ciclo de co-geração topping a vapor em contrapressão, nas usinas de
açúcar e etanol, tem como principais características o reduzido
aproveitamento da potencialidade energética do bagaço, baixa eficiência
energética e a baixa capacidade.

Vê-se que o vapor produzido na caldeira, chamado vapor primário ou de alta,


é empregado diretamente em turbinas a vapor, normalmente de simples
estágio e contrapressão, para o acionamento de equipamentos, entre eles as
facas rotativas, os desfibradores, os niveladores, os ternos da moenda, a
bomba de água de alimentação da caldeira, os ventiladores de ar de
combustão e de gases de exaustão das caldeiras, bem como os geradores de
energia elétrica.

O vapor de contrapressão proveniente das turbinas, chamado de vapor de


escape, tem a pressão entre 0,245 MPa e 0,275 MPa e é utilizado no
processo produtivo propriamente dito, fornecendo o calor necessário. Um
outro tipo de vapor, oriundo das etapas de evaporação da água contida no
caldo, chamado vapor vegetal, é também utilizado como insumo energético
no processo de fabricação do açúcar para alimentar o vácuo e centrífugas.

A expansão deste modelo de co-geração para outras usinas é de


significativa importância, especialmente no sentido de atenuar o risco de
blecaute no fornecimento de energia elétrica na região noroeste do Estado
de São Paulo.

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