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I

“A arte não reproduz o invisível, em vez disso, torna visível”.


(Paul Klee)

Intervenções terapêuticas
1
Objetivos

Conhecer como a Gestalt Terapia aborda a intervenção terapêutica no trabalho com as


imagens de arte.

“A arte não reproduz o invisível, em vez disso, torna visível”.


Paul Klee

Tópico s

1) A Gestalt Terapi a

Gestalt é uma palavra alemã que significa forma, configuração, todo. Refere-se à totalidade
– o todo é diferente das somas das partes. Este princípio forma a base da psicologia da
Gestalt.
A psicologia da Gestalt foi fundada na Alemanha no início do século XX. E focalizava
principalmente na percepção e no aprendizado. Entre seus fundadores está Max
Wertheimer.
A Gestalt Terapi a surgiu do trabalho clínico de dois psicoterapeutas alemães: Frederick
Perls (também psiquiatra) e Lore Pearls . Eles estudaram com William Reich e Max
Wertheimer entre outros. Nos anos 60 Fritz e Lore Pearls voltaram-se ao trabalho
psicoterapêutico, principalmente em grupos. A Gestalt Terapia evoluiu nos anos 70,80 e
90, incorporando diferentes perspectivas.
A Gestalt Terapia tem três fontes principais: psicanálise; escritos humanistas, holísticos,
fenomenologia existencial (que focaliza na situação e evita interpretações) e a psicologia
da Gestalt. A Gestalt Terapia também incorporou as mudanças de paradigma da física
moderna, religião oriental e bioenergética.
A Gestalt Terapia tem duas idéias centrais: centrar no momento presente, o aqui e agora e
a percepção do campo de interações, de que estamos em relacionamento com todas as
coisas.

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mais repertório

Gestalt Terapia: termo derivado da teoria da Gestalt (ou teoria da forma)


criado pelo psicanalista norte-americano Frederick Perls para designar uma
forma de psicoterapia de grupo em que o paciente tem que viver seus
conflitos através de uma expressão corporal, a fim de reencontrar a unidade
de sua personalidade.

Max Wertheimer (1880-1943) psicólogo checo, um dos fundadores da


psicologia da Gestalt.
Saiba mais: http://www.geocities.com/HotSprings/8646/biografia.html

Frederick Pearls (1893-1970) psiquiatra e psicanalista norte-americano,


fundador da Gestalt Terapia
Saiba mais: http://www.gestalt.org/fritz.htm

Lora Pearls (1905-1990) psicanalista e co-fundadora da Gestalt Terapia


Saiba mais: http://www.gestalt.org/laura.htm/
http://www.positivehealth.com/permit/Articles/Regular/litt50.htm

William Reich (1897-1957) psiquiatra e psicanalista americano.


Saiba mais:http://www.quackwatch.org/11Ind/reich.html

2) O experi mento na Gestalt T erapia

A Gestalt Terapia é uma versão integrada dafenomenologia e da terapia co mportamenta l .


Sua orientação é similar à fenomenologia porque respeita a experiência interna do indivíduo.

O trabalho terapêutico está enraizado na própria perspectiva do cliente. Ao mesmo tempo,


o comportamento concreto é modificado de uma forma gradual e no seu ritmo apropriado.
Assim, a qualidade única da Gestalt Terapia é sua ênfase em modificar o comportamento
da pessoa dentro do cenário terapêutico. A modificação sistemática do comportamento,
quando surge da experiência do cliente, é chamado de experimento.
O experimento é o fundamento do aprendizado experiencial, transforma falar sobre algo em
fazer, teorização em estar totalmente presente com toda a imaginação e energia. O método
da Gestalt é orientado para a mudança comportamental ao invés do insight intelectual.

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Todo o experimento da Gestalt tem um forte componente
experimental.
mais repertório
A natureza do experimento depende do problema do
indivíduo, do que a pessoa experiência no aqui e agora,
assim como do repertório de experiências de vida, que o Fenomenologia :
terapeuta e o cliente trazem para a sessão. doutrina filosófica que
reivindica que o estudo
O experimento pode incluir a verbalização, mover certas
científico da experiência
partes do corpo, ou concentrar em aspectos físicos como
imediata seja a base da
respiração, tensão muscular. Pode convidar o cliente a
psicologia.
dialogar com símbolos da pintura, forças imaginárias dentro
de si mesmo, com imagens, a dançar, cantar, pular, mudar Desenvolvida por
Edmund Husserl, o foco
sua voz, etc.
é em como a pessoa
O experimento convida a pessoa a explorar ativamente a si experiência os eventos,
mesmo. A mudança vem ao tornar-nos totalmente nós acontecimentos, etc. A
mesmos, segundo Beisser (1970:80). A mudança ocorre principal questão é
quando uma pessoa se torna o que realmente é, não quando evitar focalizar na
ela tenta se tornar o que ela não é. Isto só pode acontecer realidade externa e sim
através da consciência, no presente, do que estamos lidar como estes
fazendo e como estamos funcionando. eventos são percebidos
e experienciados. Para
3) Técnicas de facili tação na experimentaçã o co m um fenomenologista, o
imagens de arte significado real deriva-
se do exame do
relacionamento e
a) Como iniciar a sessão
reações do indivíduo

“Você pode me contar sobre sua pintura?” aos


real. eventos do mundo
Então, ouça sem interromper.
“Então, em todos estes símbolos que você me falou, onde Terapia
está sua energia?” Por qual deles você se sente mais comportamental : este
atraído? Qual(is) o(s) símbolo(s) mais poderoso(s) para tipo de psicoterapia
você? procura mudar padrões
Você pode então escolher ajudar o cliente identificar-se com de comportamento
o símbolo (ver abaixo). anormal ou
desajustado. O foco é
Sempre siga o seu cliente. Se o cliente está fascinado com no próprio
um determinado símbolo e você por outro fique com símbolo comportamento ao
do cliente. É onde está a energia dele. Não importa se ele invés de uma análise
não se referiu ao outro símbolo. Evite a sua própria da base dos conflitos.
curiosidade e necessidade de interromper o que cliente está
querendo fazer.
Isto leva ao próximo ponto:
É impossível e desnecessário prestar atenção em todos os
símbolos em uma sessão. Se outros símbolos forem importantes, irão aparecer em outras
sessões.
mais repertório

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b) Observe, não interprete.
- Interpretação pode ser uma projeção (o que você sente ao invés do que o cliente sente).
Pode ser prejudicial e invasivo para com o cliente.
Observe fatos incontestáveis. (exemplo: “Eu notei que você apenas pintou o lado esquerdo
do papel” )Declarações ou questões como ‘Onde este caminho leva?’ É uma forma sutil de
interpretação, o caminho pode não levar a nenhum lugar ou ‘fale sobre este gato triste na
pintura’ (o gato pode não estar triste embora pareça triste para você) ao perguntar evite usar
adjetivos.

- Faça perguntas abertas. Não use questões que simplesmente requerem sim ou não.
Correto: O que este cachorro está sentindo?
Incorreto: O cachorro está bravo?
Isto novamente evitará interpretações.

c) Apoiando o desejo natural de representar e ensaiar


Às vezes o cliente está a ponto de querer ensaiar um gesto mais potente de ser. Isto pode
aparecer em declarações que iniciam assim:
“Eu sinto vontade...”
Exemplo: “Eu sinto vontade de entrar neste helicóptero e voar ao redor da sala...”.
O facilitador pode simplesmente dizer: “Faça isto”. Ou arranjar as condições para que
permitam a pessoa representar ou ensaiar o comportamento desejado.

d) Representação é mais potente e transformador do que falar sobre algo


Formas de representação
O experimento artístico é a pedra angular do aprendizado experiencial. Transforma o falar
em fazer.

- Identificação
Se o cliente tem claramente bastante energia em volta de um símbolo
Exemplo:
Terapeuta: “Você seria o sol e finalizaria a sentença ‘ Eu sou o sol...’ ‘ O que eu estou
sentindo é...’

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- Dialogando
Isto é muito útil se um ou mais símbolos claramente tem um relacionamento importante de
conflito ou apoio.
Exemplo: na imagem um monstro está com o pé na cabeça de um esquilo. Terapeuta: você
seria o esquilo e falaria para o monstro. Então termine a sentença: ‘ o que eu quero falar
para você monstro é...’. Cliente termina a sentença. Depois terapeuta ajuda o cliente a ser
o monstro e responder para o esquilo. E assim por diante, o cliente dá voz aos dois (monstro
e esquilo) até um insight ser adquirido ou uma resolução.

Dialogar e identificar requer o apoio do cliente.

Simplesmente dizer; ‘ Seja o tigre em sua pintura’ pode ser muito confuso para o cliente,
portanto é importante utilizar a técnica da sentença a ser finalizada, pedindo ao cliente para
preencher o final da sua sentença. ‘ Eu sou o tigre e o que eu estou sentindo é...’
Identificar e dialogar podem ser utilizado com qualquer conceito. Exemplo; ‘Seja seu medo’
‘Seja o vermelho’ e também pode ser utilizada com qualquer forma de arte: música, poesia,
fantoches, drama, etc.
Esta técnica pode ser útil quando o cliente esta em um processo de pensamento destituído
de sentimentos e imprópria quando o cliente já está muito mobilizado emocionalmente.

e) Finalizando a sessão
Algumas vezes o cliente faz importantes coisas no final da sessão, então é uma boa idéia
dar a ele oportunidade.
“Antes de terminar há alguma coisa que você gostaria de fazer ou mudar em seu desenho?”
Depois disso, é importante dar tempo para assimilação.
“ O que você leva desta sessão?”
ou
“O que você aprendeu sobre você e sua vida nesta sessão?”
Se a pessoa trabalhou somente com metáforas durante a sessão você pode perguntar:
“Alguma destas coisas (metáforas) faz sentido sobre sua vida?” ou “Alguma destas coisas
chama sua atenção para algo em sua vida?”

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Texto complementar

A tomada de consciência engloba, por assim dizer, três camadas ou três zonas: a
tomada de consciência de si mesmo, a tomada de consciência do mundo, e a
tomada de consciência do que está na zona intermediária da fantasia, que impede
a pessoa de entrar em contato consigo mesma ou com o mundo. Esta é a grande
descoberta de Freud, de que existe alguma coisa entre você e o mundo. Existem
tantos processos ocorrendo na fantasia de uma pessoa. É o que ele chama de
complexo, ou preconceito. Se vocês tiverem preconceitos, então o seu
relacionamento com o mundo estará muito abalado e destruído. Se você quiser
se aproximar de alguém, e tiver um preconceito, você nunca chegará a esta pessoa.
Você estará sempre em contato apenas com o preconceito, com a idéia fixa.
E o objetivo da terapia, o objetivo do crescimento, é perder cada vez mais sua
“mente” e aproximar-se mais dos seus sentidos. Entrar cada vez mais em cont ato
com o mundo , ao in vés de esta r apenas em contato com fantasias, preconceitos,

s
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apreensões, etc.

a
m Perls,S. Frederick., Gestalt- Terapia Explicada “gestalt theraphy verbatim”.
a São Paulo, Summus editorial (1977)
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Anotações:
bibliografia
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_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Beisser, A.R. (1970) in J.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Fagan and IL. Shepherd
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ (eds). Gestalt Therapy
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Now. Harmondsworth.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Pinguin.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Perls,S. Frederick.,
Gestalt- Terapia Explicada
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ “gestalt theraphy
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ verbatim”.
São Paulo, Summus
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ editorial( 1977)
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Rhyne, Jenie. Arte e
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Gestalt –padrões que
convergem. São Paulo,
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Summus
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Editorial, s/d
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