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I
Intervenções terapêuticas
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Objetivos
Tópico s
1) A Gestalt Terapi a
Gestalt é uma palavra alemã que significa forma, configuração, todo. Refere-se à totalidade
– o todo é diferente das somas das partes. Este princípio forma a base da psicologia da
Gestalt.
A psicologia da Gestalt foi fundada na Alemanha no início do século XX. E focalizava
principalmente na percepção e no aprendizado. Entre seus fundadores está Max
Wertheimer.
A Gestalt Terapi a surgiu do trabalho clínico de dois psicoterapeutas alemães: Frederick
Perls (também psiquiatra) e Lore Pearls . Eles estudaram com William Reich e Max
Wertheimer entre outros. Nos anos 60 Fritz e Lore Pearls voltaram-se ao trabalho
psicoterapêutico, principalmente em grupos. A Gestalt Terapia evoluiu nos anos 70,80 e
90, incorporando diferentes perspectivas.
A Gestalt Terapia tem três fontes principais: psicanálise; escritos humanistas, holísticos,
fenomenologia existencial (que focaliza na situação e evita interpretações) e a psicologia
da Gestalt. A Gestalt Terapia também incorporou as mudanças de paradigma da física
moderna, religião oriental e bioenergética.
A Gestalt Terapia tem duas idéias centrais: centrar no momento presente, o aqui e agora e
a percepção do campo de interações, de que estamos em relacionamento com todas as
coisas.
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mais repertório
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Todo o experimento da Gestalt tem um forte componente
experimental.
mais repertório
A natureza do experimento depende do problema do
indivíduo, do que a pessoa experiência no aqui e agora,
assim como do repertório de experiências de vida, que o Fenomenologia :
terapeuta e o cliente trazem para a sessão. doutrina filosófica que
reivindica que o estudo
O experimento pode incluir a verbalização, mover certas
científico da experiência
partes do corpo, ou concentrar em aspectos físicos como
imediata seja a base da
respiração, tensão muscular. Pode convidar o cliente a
psicologia.
dialogar com símbolos da pintura, forças imaginárias dentro
de si mesmo, com imagens, a dançar, cantar, pular, mudar Desenvolvida por
Edmund Husserl, o foco
sua voz, etc.
é em como a pessoa
O experimento convida a pessoa a explorar ativamente a si experiência os eventos,
mesmo. A mudança vem ao tornar-nos totalmente nós acontecimentos, etc. A
mesmos, segundo Beisser (1970:80). A mudança ocorre principal questão é
quando uma pessoa se torna o que realmente é, não quando evitar focalizar na
ela tenta se tornar o que ela não é. Isto só pode acontecer realidade externa e sim
através da consciência, no presente, do que estamos lidar como estes
fazendo e como estamos funcionando. eventos são percebidos
e experienciados. Para
3) Técnicas de facili tação na experimentaçã o co m um fenomenologista, o
imagens de arte significado real deriva-
se do exame do
relacionamento e
a) Como iniciar a sessão
reações do indivíduo
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b) Observe, não interprete.
- Interpretação pode ser uma projeção (o que você sente ao invés do que o cliente sente).
Pode ser prejudicial e invasivo para com o cliente.
Observe fatos incontestáveis. (exemplo: “Eu notei que você apenas pintou o lado esquerdo
do papel” )Declarações ou questões como ‘Onde este caminho leva?’ É uma forma sutil de
interpretação, o caminho pode não levar a nenhum lugar ou ‘fale sobre este gato triste na
pintura’ (o gato pode não estar triste embora pareça triste para você) ao perguntar evite usar
adjetivos.
- Faça perguntas abertas. Não use questões que simplesmente requerem sim ou não.
Correto: O que este cachorro está sentindo?
Incorreto: O cachorro está bravo?
Isto novamente evitará interpretações.
- Identificação
Se o cliente tem claramente bastante energia em volta de um símbolo
Exemplo:
Terapeuta: “Você seria o sol e finalizaria a sentença ‘ Eu sou o sol...’ ‘ O que eu estou
sentindo é...’
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- Dialogando
Isto é muito útil se um ou mais símbolos claramente tem um relacionamento importante de
conflito ou apoio.
Exemplo: na imagem um monstro está com o pé na cabeça de um esquilo. Terapeuta: você
seria o esquilo e falaria para o monstro. Então termine a sentença: ‘ o que eu quero falar
para você monstro é...’. Cliente termina a sentença. Depois terapeuta ajuda o cliente a ser
o monstro e responder para o esquilo. E assim por diante, o cliente dá voz aos dois (monstro
e esquilo) até um insight ser adquirido ou uma resolução.
Simplesmente dizer; ‘ Seja o tigre em sua pintura’ pode ser muito confuso para o cliente,
portanto é importante utilizar a técnica da sentença a ser finalizada, pedindo ao cliente para
preencher o final da sua sentença. ‘ Eu sou o tigre e o que eu estou sentindo é...’
Identificar e dialogar podem ser utilizado com qualquer conceito. Exemplo; ‘Seja seu medo’
‘Seja o vermelho’ e também pode ser utilizada com qualquer forma de arte: música, poesia,
fantoches, drama, etc.
Esta técnica pode ser útil quando o cliente esta em um processo de pensamento destituído
de sentimentos e imprópria quando o cliente já está muito mobilizado emocionalmente.
e) Finalizando a sessão
Algumas vezes o cliente faz importantes coisas no final da sessão, então é uma boa idéia
dar a ele oportunidade.
“Antes de terminar há alguma coisa que você gostaria de fazer ou mudar em seu desenho?”
Depois disso, é importante dar tempo para assimilação.
“ O que você leva desta sessão?”
ou
“O que você aprendeu sobre você e sua vida nesta sessão?”
Se a pessoa trabalhou somente com metáforas durante a sessão você pode perguntar:
“Alguma destas coisas (metáforas) faz sentido sobre sua vida?” ou “Alguma destas coisas
chama sua atenção para algo em sua vida?”
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Texto complementar
A tomada de consciência engloba, por assim dizer, três camadas ou três zonas: a
tomada de consciência de si mesmo, a tomada de consciência do mundo, e a
tomada de consciência do que está na zona intermediária da fantasia, que impede
a pessoa de entrar em contato consigo mesma ou com o mundo. Esta é a grande
descoberta de Freud, de que existe alguma coisa entre você e o mundo. Existem
tantos processos ocorrendo na fantasia de uma pessoa. É o que ele chama de
complexo, ou preconceito. Se vocês tiverem preconceitos, então o seu
relacionamento com o mundo estará muito abalado e destruído. Se você quiser
se aproximar de alguém, e tiver um preconceito, você nunca chegará a esta pessoa.
Você estará sempre em contato apenas com o preconceito, com a idéia fixa.
E o objetivo da terapia, o objetivo do crescimento, é perder cada vez mais sua
“mente” e aproximar-se mais dos seus sentidos. Entrar cada vez mais em cont ato
com o mundo , ao in vés de esta r apenas em contato com fantasias, preconceitos,
s
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apreensões, etc.
a
m Perls,S. Frederick., Gestalt- Terapia Explicada “gestalt theraphy verbatim”.
a São Paulo, Summus editorial (1977)
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Anotações:
bibliografia
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Beisser, A.R. (1970) in J.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Fagan and IL. Shepherd
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ (eds). Gestalt Therapy
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Now. Harmondsworth.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Pinguin.
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__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Perls,S. Frederick.,
Gestalt- Terapia Explicada
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ “gestalt theraphy
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ verbatim”.
São Paulo, Summus
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ editorial( 1977)
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Rhyne, Jenie. Arte e
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Gestalt –padrões que
convergem. São Paulo,
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Summus
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Editorial, s/d
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