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Pesquisa mapeia o perfil do universitário


brasileiro
Postado por: Redação . CN on: dezembro 21, 2016 In: Brasil, Educação & Cultura Sem Comentários

Levantamento feito com 10.300 estudantes


mostra os anseios e desafios enfrentados
ao longo da graduação e qual é a avaliação
que eles fazem de sua realidade

A vida universitária é uma das etapas mais aguardadas pelos jovens. Pensando nessa
importante fase, o Passeidireto.com – rede social acadêmica – realizou um levantamento para
mapear o perfil dos universitários e entender melhor as mudanças, os desafios, dificuldades e
os sonhos deles. A pesquisa inclui o processo de transição do ensino médio, no qual 51% dos
respondentes disseram que não se sentiram devidamente preparados quando entraram na
faculdade.

Confira os principais dados da pesquisa:

– 64% estudaram somente em escola pública no ensino médio

– 51% dizem não ter sido bem preparados pelo ensino médio para a nova etapa

– 56% dos universitários trabalham ou estagiam

– 48% pagam com a própria renda a faculdade

– 18,90% usam programas de financiamento

Dentre os 10.300 estudantes que responderam a pesquisa, a maior parte é do sexo feminino
(62%), brancos ou pardos (83%), sem filhos, não possuem nenhuma deficiência e tem entre 18 e
24 anos. Do total, 64% estudaram somente em escola pública e 82% não entraram na faculdade
por meio de cotas. Quase metade dos respondentes que estuda em universidades privadas
possui bolsa, integral ou parcial.

Um dado interessante é que 51% dos alunos disseram que não se sentiram bem preparados
pelo ensino médio para a vida universitária, sendo que 77% destes estudaram somente em
escolas públicas. Dos 44% que se sentiram preparados, apenas 34,14% fizeram o ensino médio 
em escola particular

No quesito renda, 56% dos universitários trabalham ou estagiam e 48% pagam a própria
faculdade. Dentre os que estão no mercado de trabalho, 55% não estão atuando na área de
formação. Quando separados os dados de quem estagia dos que trabalham, observou-se que
20% dos estagiários não atuam na área de formação. Esse número mais que triplica (65%) se
considerarmos quem tem um ofício regular. O principal motivo para não estarem trabalhando
na área que estudam é a falta de oportunidade de vagas que completem suas necessidades.

Os desafios e dificuldades encontrados pelos alunos ao longo dos cursos são bem 
diversificados, sendo que praticamente metade dos respondentes indicou que teve problemas
financeiros e relacionados à aprendizagem, como não ter o hábito de estudar, falta de
motivação e alta carga de conteúdo. O desafio mais apontado é conciliar a universidade com o
trabalho ou estágio, já que ambos exigem grande dedicação e resultados.

O comportamento dos estudantes quanto a escolha dos cursos e universidade têm se alterado
nos últimos anos e o levantamento comprova que os estudantes têm se sentido mais livres na
hora de optar. “Cerca de 50% escolhem o curso por conta das aptidões e interesses, e uma
minoria considera fundamental a influência dos familiares, a baixa concorrência nos
vestibulares ou o fato da faculdade ser gratuita”, explica o CEO e cofundador do
Passeidireto.com, Rodrigo Salvador.

A maior parte dos estudantes avaliou bem a qualidade de ensino e seus professores. No
entanto, a falta de comunicação online com professores, a infraestrutura e a disponibilidade de
conteúdos pela internet foram as principais críticas feitas pelos alunos.

De acordo com o levantamento, mesmo com dificuldades e mudanças, os estudantes continuam


sonhando e tendo expectativas com suas profissões e a conclusão da etapa universitária. A
maioria (85%) pretende continuar estudando após se formar, sendo que 58% pretendem fazer
pós-graduação (mestrado ou doutorado). Melhores oportunidades de trabalho e salários são as
expectativas mais esperadas por 60% dos respondentes. Sendo que os homens se preocupam
mais com a estabilidade financeira e as mulheres querem abrir o próprio negócio.

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