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Parasitologia

Natália Barth
PARASITISMO

 Parasitismo é toda relação ecológica, desenvolvida entre


indivíduos de espécies diferentes, em que se observa,
além da associação íntima e duradoura, uma dependência
metabólica de grau variável.
Tipos de Associações

 HARMÔNICAS: quando há benefício mútuo ou ausência


de prejuízo mútuo. Ex: comensalismo, mutualismo e
simbiose.
 Comensalismo: Associação entre duas espécies onde uma obtém
vantagens (hóspede) sem prejuízs para o outro (hospedeiro). As
vantagens podem ser: proteção, transporte e nutrição. Ex:
Entamoeba coli (intestino do homem).

 Mutualismo: Quando duas espécies se associam para viver e


ambas são beneficiadas. É uma associação obrigatória. Ex:
protozoários (intestino de cupins)
 Simbiose: Associação entre espécies onde há uma troca de
vantagens tão grande entre elas que as torna incapazes de
viverem isoladamente. Ex: protozoários (produzem enzima que
digere a celulose do rúmem de bovinos).

 ASSOCIAÇÕES DESARMÔNICAS: Quando há prejuízo para


algum dos participantes. Ex: competição, canibalismo e
predatismo.
 Competição: onde exemplares da mesma espécie ou de
espécies diferentes lutam pelo mesmo abrigo ou alimento. Ex:
espécie de mosca que deposita suas larvas em cadáveres (as
mais aptas irão perpetuar a espécie)

 Canibalismo: ato de um animal se alimentar de outro da mesma


espécie ou da mesma família. Ex: algumas espécies de peixes e
escorpiões que devoram seus próprios filhotes.

 Predatismo: ocorre quando uma espécie de animal se alimenta


de outra espécie. Ex: leão que se alimenta de outros mamíferos.
Ação dos parasitos sobre os hospedeiros

 ESPOLIATIVA

 TÓXICA

 MECÂNICA

 TRAUMÁTICA

 IRRITATIVA

 ENZIMÁTICA

 ANÓXIA
Ciclos biológicos

 Parasitos monoxênicos – quando seu ciclo biológico


envolve somente 1 hospedeiro

 Parasitos heteroxênicos – quando seu ciclo biológico


envolve mais de 1 hospedeiro
Tipos de hospedeiro

 Hospedeiro definitivo

 Hospedeiro intermediário

 Vetor – biológico
– mecânico
HELMINTOS Ascaris lumbricoides
 Classe: Nematoda Família: Ascarididae

 Possuem ampla distribuição geográfica e causam grandes danos


ao hospedeiro. Nome popular: lombriga ou bicha.

 Habitat:Vermes adultos = intestino delgado do homem

 Transmissão: ingestão de água ou alimentos contaminados com


a larva infectante (L3).

 Ação tóxica, espoliativa e mecânica. Infecção média = 30 – 40


vermes.
 Adultos: vermes longos e cilindricos com extremidades afiladas
de cor esbranquiçada.

 Ciclo monoxênico: HD: homem

 ovos embrionam em 15 dias no solo > formam L1 > L2 >


homem ingere larva L3 > ovo eclode no intestino > fígado >
coração > pulmão > alvéolos > brônquios > traquéia > faringe
> deglutidas > intestino > tornando-se vermes adultos (ciclo de
Loos).

(Ver filmes)
Toxocara canis

 Classe: Nematoda Família: Ascaridae

 Larva Migrans Visceral (LMC) ou Larva Migrans Ocular (LMO)

 Vermes cilíndricos de coloração amarelada, semelhantes ao A.


lumbicoides porém menores e mais delgados.

 Habitat: Larvas L2: olhos, coração, fígado, pulmões e cérebro,


raramente rins, medula e músculos.
 Ciclo monoxênico: HD:cão (fêmeas e filhotes) HA: homem

 Animais ingerem ovos com larva L2 > larvas se disseminam pelo


organismo e o animal contamina solo com fezes.

 Homem se contamina com solo ou animal infectado e a larva


percorre todo o corpo (LM).

 No ser humano como nos hospedeiros não canídeos, o verme


não se desenvolve além da L2, por isso os ovos não são
encontrados nas fezes.
 LMV: crianças jovens <5 anos ocorre o encistamento das larvas
em tecidos, febre, tosse, infl.o pulmonar, hepatoesplenomegalia,
eosinofilia, miocardite, nefrite e envolvimento do SNC.

 LMO: crianças mais velhas (5 – 10 anos): encistamento de larva no


olho. Visão unilateral reduzida, granuloma de retina, cegueira.
Ancilostomideos
 Classe: Nematoda Família: Ancylostomidae

 Principais ancilostomídeos humanos são Ancylostoma duodenale e


Necator americanus.

 Habitat: vermes adultos intestino delgado do homem.

 Ciclo monoxênico: HD: homem

 Ingestão de água ou alimentos contaminados com larva L3 (ciclo


de Loos) = causa anemia ferropriva por perda de sangue.

 Penetração da L3 através da pele, mucosas ou conjuntiva.


 Adultos: vermes longos e cilindricos, extremidade
posterior recurvada, cor amarelada. Fêmea maior e
robusta, cauda afilada. Macho com bolsa copuladora na
cauda.
Ancilostoma braziliense e Ancylostoma caninum

 Semelhante ao T. canis só conseguem completar o ciclo no


hospedeiro definitivo (animais), no homem ficam no estágio de
larva migrando pelo organismo.

 Ocorre principalmente em crianças e em trabalhadores da


construção.

 Habitat: Vermes adultos – intestino delgado de cães e gatos.

 Ancylostoma braziliense = LMC


 Ancylostoma caninum = dermatite serpiginosa (bicho geográfico)

 Ciclo monoxênico: HD cães e gatos HA: Homem


A. brasiliense A. caninum
Enterobius vermicularis
 Classe: Nematoda Família: Oxyuridae

 Habitat: vermes adultos – no ceco, apêndice


 Fêmeas grávidas: região perianal
 Nas mulheres também pode ser encontrado na vagina, no útero e
bexiga.

 Adultos: vermes esbranquiçados e filiformes. Na porção anterior


do corpo ocorrem expansões chamadas “asas cefálicas”.
 Fêmea: cauda fina/reta. Pode ovipor até 15.000 ovos
 Macho: cauda recurvada.
 Ovos: forma de “D”, membrana dupla e transparente.
 Transmissão:
 Heteroinfecção: quando ovos são veiculados por poeira até
alimentos.
 Autoinfecção externa: quando o indivíduo leva os ovos da
região perianal até a boca.
 Retroinfecção: quando as larvas eclodem na região perianal,
penetram no ânus e migram para o ceco (vermes adultos)

 Ciclo monoxênico: HD: homem (+ comum crianças)

 A noite fêmeas grávidas migram pra região perianal para fazer a


postura dos ovos causando prurido anal.
Trichuris trichiura

 Classe: Nematoda Família: Trichuridae

 Habitat:Vermes adultos – no ceco (intestino grosso do homem)

 Também pode viver no cólon, apêndice e ileo.

 Ciclo monoxênico HD: Homem

 Cada fêmea ovipoe de 3 a 7mil ovos/dia. Embrionam no solo e


são disseminados por poeira.
 Adultos:Vermes de coloração branco/rosada. Porção anterior
do corpo delgada/longa e porção posterior mais volumosa.
Verme tem aspecto de um chicote.

 Geralmente assintomática.

 Parasitismo intenso: úlceras ou abcessos por bactérias nos


pontos de fixação.
 Anemia por ação tóxica, pela excreção de substâncias nos
locais de fixação.
 Prolapso retal geralmente em crianças.
Strongyloides stercoralis

 Classe: Nematoda Família: Strongyloididae

 Distribuição geográfica mundial.


SOLO

 Macho e Fêmea de vida livre


INTESTINO

Fêmea partenogênica: único parasita adulto.


DELGADO


 Corpo cilindrico, filiforme, esbranquiçado, com extremidades
afiladas. Elimina ovos já larvados (ovivíparas).
 Lavas rabditóides: diagnóstico em lâmina

 Larvas filarióides: Larva infectante.

 Ovos: Elípticos e transparentes, idênticos aos dos


ancilostomídeos. Não é possível detecção de ovos nas
fezes, pois eles eclodem antes.
Larva rabditóide (encontrada nas fezes)

Larva filarióide
Ciclo monoxênico HD: homem
 Ciclo direto: fêmea partenogenética ovipoe ovos no
intestino > ovos eclodem liberando larvas rabditóides
que contaminam ambiente.

 No ambiente as larvas evoluem para filarióides, penetram


na pele humana e fazem ciclo de Loos.

 Ciclo indireto: no ambiente larvas rabditóides


transformam-se em fêmea e macho de vida livre. Macho e
fêmea acasalam e fêmea faz postura de ovos larvados.

 Larvas rabditóides transformam-se em filarióides e


penetram na pele humana.
 Auto-infecção interna: larva rabditóide transforma-se em
filarióide ainda na mucosa intestinal, vai para sangue e faz
ciclo de Loos, fêmea partenogenética põe ovos que
origina larvas rabditóides.

 Constipação intestinal: larva rabditóide transforma-se em


filarióide no bolo fecal.

 Auto-infecção interna: larvas rabditóides transformam-se


em filarióides na mucosa anal, vão para sangue e fazem
ciclo de Loos.
FILÁRIAS Wuchereria bancrofti

 Classe: Nematoda Família: Onchocercidae

 Filaríase linfática
 Fase sintomática mais avançada: elefantíase

 Habitat: vermes adultos – vasos e gânglios linfáticos


humanos (região abdominal, pélvica, mamas e braços
raramente).
 Adultos: vermes longos,delgados e translúcids, revestidos
por uma cutícula fina.

 Larvas: L3 infectante

 Periodicidade: microfilárias durante o dia nos capilares


profundos (principalmente pulmões).

 Durante a noite no sangue periférico (pico a partir das


23h)
 Ciclo heteroxênico HI: mosquito HD: homem

 Fêmea do Culex quinquefasciatus pica pessoas infectadas e


ingere microfilárias.

 Larvas mudam para L3 no intestino do inseto.

 Quando inseto se alimento novamente as larvas L3


penetram na pele humana e migram para vasos linfáticos
tornando-se adultas.

 Sintomatologia: elefantíase (10 anos ou mais), obstrução de


vasos linfáticos, fenômenos inflamatórios e alérgicos.
Onchocerca volvulus - Oncocercose

 Conhecida como “cegueira dos rios”.

 Habitat: vermes adultos (casal) – enovelados em nódulos


no tecido subcutâneo.

 Microfilárias: vasos linfáticos superficiais, tecido conjuntivo


(pele) e conjuntiva (olho).

 Não apresenta periodicidade.


 Ciclo heteroxênico
 HI: borrachudo (Simulium) HD:homem

 Ciclo igual ao da Wuchereria bancrofti

 Sintomatologia: Oncocercomas – nódulos subcutâneos, móveis,


indolores e delimitados (casal de vermes).
 Localização: cabeça, pescoço, tórax e abaixo da cintura.

 Dermatite oncocercosa: migração das microfilárias através do


tecido conjuntivo da pele.

 Lesões oculares: invasão das microfiláris no olho.

 Lesões linfáticas: infarto dos linfonodos próximos das lesões


cutâneas.
PLATELMINTOS Schistosoma mansoni

 Classe: Trematoda Família: Schistosomatidae

 Habitat: vermes adultos – sistema porta humano (vivem nos


sinusóides hepáticos e em veias ao redor do TGI – cólon)

 Ciclo heteroxênico HI: moluscos do gênero Biomphalaria


 HD: homem

 Ovos com miracídeos eclodem na água doce > miracídeos


penetram em moluscos > evoluem para cercárias livre-nadantes
que abandonam o molusco > cercárias penetram na pele humana
e se transformam em esquitossômulos que migram até o fígado.
 Quando há grande número de ovos viáveis ocorre
hemorragia, edema e úlceras pela forma do ovo que
possui uma espícula.

 Cercárias causam “coceira do nadador” ou dermatite


cercariana de epiemiologia mundial.

 Esquitossômulos quando no sistema porta provocam


linfadenia, febre, aumento do baço e sintomas
pulmonares.

 Vermes adultos espoliam hospedeiro: consome 2,5mg de


Fe/dia e 1/5 de seu peso seco de glicose.
Fasciola hepática – baratinha do fígado

 Classe: Trematoda Família: Fasciolidae

 Habitat: vermes adultos (HD/ovinos) – vesícula e canais


biliares

 Vermes adultos (homem) – vias biliares e alvéolos


pulmonares (raramente outros órgãos)

 Transmissão: ingestão de água e verduras contaminadas


(especialmente agrião) com as metacercárias.
 Ciclo heteroxênico HP: ovelhas HI: molusco (Lymnaea)
 HD: homem

 Verme adulto elimina ovos na fezes > miracídio emerge do


ovo na água > miracídio nada até encontrar molusco,
penetra na pele ou é ingerido por ele > cada miracídio dá
origem a um esporocisto que originará vária rédias > as
rédias se transformam em cercárias que emergem do
caramujo, nadam, perdem a cauda e fixam-se na superfície
da vegetação aquática onde encistam-se > transformando-
se em metacercárias > adulto ingere metacercária que
penetra na cavidade oral e vai para fígado tornando-se
verme adulto.
 Sintomatologia: febre prolongada, dor abdominal e
indisposição.

 Fígado aumentado e dolorido. Pode migra para cérebro e


provocar anormalidades neurológicas.

 Verme adulto consome grande quantidade de tecido do


fígado causando cirrose e insuficiência hepática.

 Além disso espinhos na cutícula do verme irritam local.


Taenia solium e Taenia saginata

 Classe: Cestoda Família: Taeniiade


 Nome popular: solitária

 Habitat: T. solium e T. saginata – vermes adultos: intestino


delgado humano (2 a 4 metros)

 Cisticercus cellulosae (larvas) – cisticercose no tecido


subcutâneo, muscular, cardíaco, cerebral e no olho de
suínos (acidentalmente homem e cão).

 C. bovis – tecidos bovinos


(Ver filmes)
 Ciclo heteroxênico: homem parasitado elimina com a
fezes as proglotes grávidas > ovos são ingeridos pelo HI:
boi (T. saginata), porco (T. solium) > ovo eclode e passa
para corrente sanguínea onde é transportada por todos
os órgãos até formar cisticerco.

 Homem ingere carne crua ou mal cozida e cisticerco


invagina-se e fixa-se na mucosa intestinal, onde
transforma-se em tênia adulta. T. solium vive 3 anos no
hospedeiro e T. saginata vive 10 anos.

 Pacientes normalmente assintomáticos.


 Ocorre competição com o hospedeiro.
 Cisticercose humana
 Ingestão acidental de ovos viáveis de T. solium

 Auto-infecção externa: homem ingere ovos de sua própria tênia


por mãos contaminadas ou coprofagia.

 Auto-infecção interna: durante vômitos ou movimentos


retroperistálticos do intestino, proglotes vão até o estômago e
voltam ao intestino, liberando as oncosferas.

 Heteroinfecção: alimentos contaminados com ovos de outro


paciente.

 Cisticerco amadurece em 6 meses, morre e calcifica.

 Neurocisticercose; Cirticercose cardíaca


 Cisticercose ocular Cisticercose muscular ou
subcutânea
Hymenolepis nana

 Clase: Cestoda Família: Hymenolepididae

 Nome popular: tênia anã

 Menor e mais comum cestódeo que parasita o homem

 Habitat: vermes adultos – intestino delgado (íleo e jejuno)

 Larvas cisticercóides: vilosidades intestinais


 HI: pulgas e carunchos de cereais

 Ciclo monoxênico: ovos liberados na fezes são ingeridos


por crianças > no estômago/intestino eclodem e penetram
nas vilosidades intestinais e transformam-se em larvas
cisticercóides > larva madura desenvagina-se e fixa-se na
mucosa intestinal, tornando-se vermes adultos. Depois de
14 dias são eliminados.

 Ciclo heteroxênico: ovos na fezes são ingeridos por larvas


de pulgas ou carunchos > no intestino do inseto eclodem e
transformam-se em larvas cisticercóides > homem ingere
um destes insetos > no intestino humano desenvolvem-se,
fixam-se e evoluem pra vermes adultos.
Hymenolepis diminuta

 Nome popular: tênia do rato

 Parasita habitual de ratos e camundongos (cão também


pode ser infectado)

 Ciclo heteroxênico: HD: ratos

 Idêntico ao ciclo heteroxênico da H. nana

 Pacientes normalmente assintomáticos. Verme geralmente


eliminado 2 meses após infecção
Diphyllobothrium latum

 Classe: Cestoda Família: Diphyllobothriidae

 Nome popular: tênia do peixe

 Habitat: vermes adultos – intestino delgado humano

 Parasitismo pode causar anemia megaloblástica devido ao


consumo de B12 pelo verme.

 Cerca de 2% dos pacientes desenvolvem essa anemia.


 Ciclo heteroxênico
 HI1: crustáceos do gênero Cyclops ou Diaptomus
 HI2: peixes de água doce (truta e salmão)
 HD: homem

 Ovos eliminados na fezes > após alguns dias formam


coracídio que nada na água > larva é ingerida pelo
crustáceo e transforma-se em larva procercóide > peixe
ingere crustáceos > larva se aloja no músculo
transformando-se em larva plerocercóide.

 Homem se infecta ingerindo peixe cru ou mal cozido.


PROTOZOÁRIOS Giardia lamblia

 Flagelados

 Subfilo: Mastigophora Família: Hexamitidae

 Habitat: intestino delgado humano

 Trofozoíto: tem formato de pera e simetria bilateral. Apresenta 4


pares de flagelos.

 Cisto: forma oval ou elipsóide, possui 2 ou 4 núcleos e fibrilas


(axonemas ou flagelos) e corpos escuros com forma de meia-lua.
 Ciclo monoxênico HD: homem

 Ingestão de cisto maduro que inicia desencistamento no


estômago e completa no duodeno e jejuno, onde ocorre
colonização dos trofozoítos.

 Trofozoítos se reproduzem por divisão binária. Ciclo se


completa com encistamento do trofozoíta e eliminação nas
fezes.

 cistos maduros podem estar na água ou alimentos


contaminados (verduras e frutas mal lavadas)

 Ou serem veiculados por moscas e baratas, de pessoa a pessoa


(mãos contaminadas) e sexo anal.
 Sintomatologia: diarréia aguda e persistente (verde e odor
fétido).

 Crinças: perda de peso e apetite, fezes esteatorréicas.

 Giardíase crônica: má absorção de gordura e nutrientes.

 Hipersensibilidade local na mucosa, aumento da


motilidade intestinal e atapetamento da mucosa por
grande número de trofozoítos, impede absorção do
alimento.
Trichomonas vaginalis
 Subfilo: Mastigophora Família: Trichomonadidae

 Doença venérea cosmopolita muito mais incidente em


mulheres. Causa corrimento abundante juntamente com um
prurido (coceira) vaginal.

 Habitat: trato genitourinário humano (uretra, próstata e vagina).

 Transmissão: através de relação sexual. Pode sobreviver por


mais de uma semana sob o prepúcio de homem sadio (vetor)
após relação com mulher infectada.

 Sobrevive por períodos mais curtos em assentos de vasos


sanitários, roupas e água de banho.
Entamoeba histolytica/dispar
 Amebas Classe: Lobosea Família: Entamoebidae

 Única espécie patogênica


 Leva ao óbito anualmente cerca de 100.000 pessoas
 2ª causa de morte por parasitoses

 Habitat: intestino grosso

 Transmissão: fecal-oral

 Locomovem-se através de pseudópodes


 Alimentam-se por fagocitose
 Multiplicam-se por divisão binária
 Ciclo monoxênico : homem ingere cistos maduros que
desencistam no intestino grosso, liberando metacistos, que vão
dar origem a 8 trofozoítos, estes irão colonizar o intestino
grosso aderidos a mucosa.Vivem como comensais.

 Quando se desprendem a mucosa, se transformam em pré-


cistos e depois em cistos e liberados nas fezes.

 Desequilibrio parasito-hospedeiro: fígado, pulmões, rins, pele e


raramente cérebro causando amebíase extra-intestinal.

 Assintomáticos = 90%
 Amebíase intestinal, disentérica (diarréia sanguinolenta com
muco), colites não disentéricas, amebomas, apendicite amebiana.
Entamoeba coli

 Ameba comensal do intestino grosso humano

 Possui de 4 a 8 núcleos e é um pouco maior que a


E.histolytica/dispar

 Transmissão via fecal-oral

 Locomovem-se através de pseudópodes


Tripanossoma cruzi
 Flagelado Famíia: Trypanosomatidae

 Carlos Chagas descreveu a doença

 Os principais órgãos atingidos são o coração, tubo


digestivo e plexos nervosos.

 Transfusão de sangue e transplante de órgãos podem


transmitir parasito

 Ciclo heteroxênico:
 HI: Triatoma infestans (barbeiro, chupança)
 Inseto ingere tripomastigotas de pessoas ou animais infectados
> tripomastigotas tornam-se epimastigotas no tubo digestivo >
epimastigotas se reproduzem e chegam ao reto do inseto
voltando à forma tripomastigota > ao picar humano inseto
defeca e ao coçar o parasito vai para corrente sanguínea >
invade monócitos, perde o flagelo (amastigota) e se multiplica
dentro na célula.

 Célula rompe e libera tripomastigotas que invadem outras


células para se multiplicar.

 Fase aguda: muitos parasitos na circulação, com o tempo


anticorpos vão eliminando estes. Começa fase crônica – pode
ter manifestações ou não – coração chagásico, megaesôfago e
megacólon.
Sinal de
Romana
Plamodium spp Malária
 Esporozoários

 Transmissão não ocorre com temperatura menor que 16°C e


altitudes superiores a 2000m

 Maior endemicidade na África = 1,7 milhões de mortes


 Amazônia brasileira = 500 mil casos/ano
 Segundo OMS mata 1 criança africana a cada 30 segundos

 Transmissão: inoculação de esporozoítos pelo mosquito do


gênero Anopheles
 Congênita Transfusão de sangue
 Acidente com seringas
 Ciclo heteroxênico: HI: homem

 O plasmódio desenvolve um ciclo sexuado (esporogonia)


dentro do organismo do mosquito e um assexuado no
organismo humano (esquizogonia).

 Mosquito inocula esporozoítos no humano. Depois de


30 minutos que entrou na circulação sangüínea do
homem, alcança o fígado e vai-se multiplicando dentro das
células hepáticas até que elas arrebentam. Então, eles se
espalham no sangue e invadem as hemácias
(trofozoítos), onde se reproduzem a tal ponto que elas
estouram e os parasitos formam gametócitos que são
ingeridos pelo inseto
 Quando trofozoítos rompem as hemácias ocorrem
acessos de febre no paciente que variam dependendo da
espécie de Plasmodium.

 Plasmodium vivax: ciclo de 48 hs, febre terçã benigna


 Plasmodium falciparum: ciclo irregular de 36 a 48 horas,
febre terçã maligna.
 Plasmodium malarie: ciclo de 72 horas, febre quartã
 Plasmodium ovale: com ciclo de 48 horas, não ocorrente
no Brasil.
Esporozoítos

Reprodução
no fígado

Trofozoítos

Gametócito
Toxoplasma gondii Toxoplasmose
 Esporozoário

 Muito freqüente forma assintomática crônica.

 Ciclo heteroxênico HD: gato HI: homem, boi, porco, galinha,


pombo, rato, etc.

 Oocistos nas fezes > ingeridos formam taquizoítos (infecção


aguda) ou bradizoítos (cistos nas infecção crônica sintomática).

 Transmissão: ingestão de oocistos através de contato com HI.


 Ingestão de carne crua ou mal cozida
 Infecção transplacentária
Cisto no cérebro

Taquizoítos
Cistos no fígado
 Fase aguda: febre, linfoadenopatia, linfocitose e dores
musculares que persistem durante dias a semanas.

 Toxoplasmose neonatal: atravessa a placenta em 40% dos


casos – pode ser assintomática ou fatal dependendo da
idade fetal

 2º trimestre: prematuridade, hidrocefalia, microcefalia,


convulsões e calcificações cerebrais.

 3º trimestre: pneumonia, miocardite, hepatite, anemia.


TC de crânio de bebê com
toxoplasmose congênita
 Dependendo do hospedeiro toxoplasmose pode tornar-
se grave:

 Toxoplasmose ocular - que causa lesões na retina, podendo


levar à cegueira parcial ou total.

 Toxoplasmose cerebral - que causa convulsões, confusão


mental e quadros de epilepsia, confundindo o diagnóstico com
o de um tumor.

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