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A arte de saber ouvir

Já se disse que o órgão mais sensível do corpo humano é o


bolso. Nessa mesma linha, pode-se dizer que órgão menos
sensível do corpo humano é... o ouvido!

Sim, por não saber ouvir as pessoas deixam de assimilar boas


informações e idéias, tomam decisões erradas, afastam-se de
seus próprios interesses. Aprender a ouvir é o primeiro
mandamento para aprender a aprender.

Abrindo os ouvidos

Uma das melhores maneiras de aprender a resolver problemas é buscando


opiniões. Selecione pessoas de sua confiança e que tenham maior
qualificação - pela cultura, ou idade, ou sabedoria, ou experiência em
situações similares. Procure-as e peça sugestões sobre seus problemas. É
provável que você tenha agradáveis surpresas - como existem soluções.

Muita gente não pensa em usar esse recurso, seja por presunção de saber
tudo, seja por não acreditar na capacidade dos outros. Perde grandes
oportunidades porque na maioria das vezes a solução de um problema pode
estar bem ao lado, na cabeça de um colega, parente ou conhecido.

Inteligência é saber usar bem os outros, saber aprender.

O que o outro está dizendo?

Freqüentemente estamos tão ocupados e ansiosos que somos incapazes de


perceber o que os outros estão dizendo. Pior: fingimos ouvir e nem nos
damos conta de que não ouvimos. Com isso deixamos de perceber coisas de
extrema importância, como o sentimento das pessoas que nos cercam, suas
angústias, seus desejos e problemas.

É importante parar de correr, olhar as pessoas no rosto, perguntar-lhes


coisas... e efetivamente atentar para o que estão dizendo. Esse é o melhor
caminho para orientar nossos passos no mundo social que nos cerca - e que é
o ambiente no qual desenvolvemos nossa carreira.

O que é ouvir bem?

- Esvaziar a cabeça para receber de modo livre tudo o que o outro está
dizendo.

- Estar presente de corpo e alma no momento do diálogo - deixar as


preocupações de lado.
- Não ficar na defensiva, tentando justificar-se ou explicar-se.

- Não levar críticas e sugestões para o plano pessoal.

- Fechar a boca enquanto o outro fala - e abrir os ouvidos.

- Não adivinhar o que o outro tem a dizer - nem os sentimentos dele.

Perguntar é melhor:

- Fazer perguntas pertinentes e interessadas.

- Demonstrar real interesse pela fala do outro.

- Não fazer nada enquanto o outro está dizendo coisas importantes.

Ouvindo "de menos"

O vício mais comum das pessoas costuma ser o ouvir "de menos". Mas,
como é que alguém pode saber se ouve de menos ou não?

Eis alguns pontos para avaliar se você é ou não um bom ouvinte:

- Pergunte ao outros o que eles acham.

- Tente flagrar-se nos diálogos, isto é, observar a si mesmo - e então avalie


seu comportamento naquele instante.

- Veja se você tem sido vítima de problemas e mal-entendidos decorrentes de


falhas de comunicação.

- Avalie quanto tempo em sua vida você dedica a conversar com pessoas
importantes para você.

Ouvindo demais

Nos últimos tempos, com os ares da gerência participativa e da democracia


que se alastrou pelo mundo organizacional, tem surgido um vício que deve
ser combatido: o ouvir demais!

Muitos dirigentes, no afã de criar e manter um clima adequado no trabalho e


aproveitar as boas idéias das pessoas, passaram a ouvir mais do que
deveriam - e a decidir menos do que deveriam por suas próprias idéias.

Como é que alguém pode perceber se está ouvindo demais? Não é fácil, pois
tudo é uma questão de medidas sutis - e ouvir é, em si, positivo. Algumas
perguntas básicas ajudam na avaliação:

- Você tem chamado pessoas de qualificação visivelmente menor que a sua a


colaborarem na solução de problemas que exigem refinado julgamento
intuitivo?

- Você tem tido a nítida sensação de que se discute muito e as idéias nunca
são sensacionais?

- Você tem recebido um número muito grande de idéias inexeqüíveis que


vêm exigindo longas explicações de sua parte para não desmotivar o autor
da sugestão?

Tome cuidado com tudo isso. Ser participativo não é, necessariamente,


chamar os outros a colaborar e ouvir idéias deles.

Acredite na sua capacidade de julgamento, principalmente se houver uma


lacuna significativa de conhecimento e experiência entre você e o pessoal.

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