Sunteți pe pagina 1din 3

Pular para o conteúdo

TST
Acessibilidade

Pesquisar
Agência de Notícias
Agenda da Semana
Busca de Notícias
Matérias Especiais
Radio TST
Sala de Imprensa
Sessões Ao Vivo
TV TST
Notícias do TST Notícias do TST
Voltar
Transportadora é condenada por revistar motorista com contato físico
Imprimir Transportadora é condenada por revistar motorista com contato físico Converter
Transportadora é condenada por revistar motorista com contato físico para PDF

Ele era revistado nos punhos, na cintura e nas canelas.

A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou a Intec – Integração Nacional de


Transporte de Encomendas e Cargas Ltda., empresa de transporte de medicamentos de
Itapevi (SP), a pagar indenização de R$ 10 mil a título de danos morais a um motorista que
era submetido a revistas nos punhos, na cintura e nas canelas. A Turma seguiu a
jurisprudência do TST, que considera ilícito o ato de revistar os empregados mediante
contato físico.

Cueca

Na reclamação trabalhista, o motorista disse que as revistas ocorreram durante todo o


contrato de trabalho. Ele e os colegas eram obrigados a ficar de cueca em frente aos
seguranças da empresa numa sala com câmera e, em seguida, as mochilas também eram
revistadas.

Sorteio
Em sua defesa, a Intec sustentou que, antes da revista, era feito um sorteio e apenas os
empregados sorteados eram revistados. Segundo a empresa, cada um abria seus próprios
pertences quando solicitados pelos seguranças e, em caso de necessidade de tocar o
revistado, o procedimento era feito por pessoa do mesmo gênero.

Apalpação

O juízo da Vara do Trabalho de Itapevi (SP) julgou procedente o pedido de indenização. Na


sentença, destacou que o preposto da empresa havia confessado que todos, sem exceção,
passavam pela revista, que consistia em apalpar os punhos, a cintura e as canelas e em
verificar bolsas e mochilas. Uma das testemunhas relatou que os seguranças "às vezes
mandavam baixar as roupas" e "que era apalpado de cima a baixo".

Direito à saúde

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP), no entanto, excluiu a condenação ao


pagamento da reparação por entender que a revista não excedia os limites do poder de
direção e fiscalização do empregador nem feria a dignidade do empregado. Segundo o
TRT, a medida era necessária para evitar eventual comércio de medicamentos sem
prescrição médica, resguardando, ainda, o direito à saúde da coletividade.

Jurisprudência

No julgamento do recurso de revista do motorista, a Sexta Turma assinalou que a Subseção


I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do TST uniformizou o entendimento de que
a revista pessoal com contato físico caracteriza afronta à intimidade, à dignidade e à honra
do empregado capaz de gerar dano moral passível de reparação.

A decisão foi unânime.

Processo: ARR-1002158-63.2014.5.02.0511

O TST possui oito Turmas, cada uma composta de três ministros, com a atribuição de
analisar recursos de revista, agravos, agravos de instrumento, agravos regimentais e
recursos ordinários em ação cautelar. Das decisões das Turmas, a parte ainda pode, em
alguns casos, recorrer à Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SBDI-1).
Esta matéria tem cunho meramente informativo.
Permitida a reprodução mediante citação da fonte.
Secretaria de Comunicação Social
Tribunal Superior do Trabalho
Tel. (61) 3043-4907
secom@tst.jus.br
Inscrição no Canal Youtube do TST

Média (0 Votos)

11/02/19
1093 Visualizações

Conteúdo de Responsabilidade da SECOM Secretaria de Comunicação Social

Email: secom@tst.jus.br

Telefone: (61) 3043-4907

S-ar putea să vă placă și